O sentido do passado - Eric Hobsbawm

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Leandro Nassoza
Especialização em História do Brasil - UNIFIP-Olinda - Turma 2 Fundamentos Epistemológicos da Histór...
Video Transcript:
E aí o Olá turma vamos lá nef pianos pianos analisar o texto de qual o sentido do passado bem tá aqui um livro né sobre história é um livro esse livro na verdade vamos falar do livro O primeiro falar de roubos balão né quem é uma bola com era uma história do muito conhecido né Ele é muito trabalhado Na academia isso é pelos professores alinhados ao pensamento do materialismo histórico né é muito textos são trabalhados deles principalmente para compreender o século 19 e o século 20 né hobsbawn ele na verdade ele nasceu no Egito né
e mas ele de pai britânico né mãe África ele faz o Dudu grande império tanto na época né na década de 10 aí no finalzinho daqui 10 e passa um tempo é na Áustria na Alemanha pessoalmente na Ascensão do nazismo né então acaba fugindo para a Inglaterra enfim esse foco sua formação acadêmica na Inglaterra é em qual tem a defesa do seu doutorado em 1950 né Então quais são as influências dele né ele era Partido Comunista em inglês não acredite tinha Partido Comunista em inglês primeira Partido Comunista em inglês onde ele conheceu vários intelectuais né
e formaram o que posso dizer a Escola Social inglesa né É um grupo de historiadores Ingleses do Partido Comunista em inglês ou formar uma escola e muito parecido com o que acontece com as escolas análise que vai ser formada através de uma revista né não é mas de história só se for sócio cultural Economy é os historiadores marxistas britânicos né eles vão é criar uma revista também que a paz tempo presente passado e presente tão grande parte dos textos dessa escola baseado nessa revista era mostrando justamente os acontecimentos do passado e suas relações com o
presente então o pessoal ele a partir da década de 50 vai começar a escrever produzir e vão ser muitos livros né dessa escola também podemos falar do Historiador Eduardo Palmer Thompson ah e tem livros fantásticos né o a aquela coleção da formação da classe operária inglesa o título do livro tá errado né quando foi traduzido não é o fazer-se da classe operária inglesa como a classe operária se fez classe operária inglesa né então não é a formação é comer se fizeram Operários Ingleses nem também isso aí tem vários livros tão maravilhosos e costumes em comum
sem os caçadores enfim a miséria da teoria vários outros mas roubaram né pronto só tem também o rio aquele livro O Mundo de ponta-cabeça né e vários outros né o próprio Ryan dos na Bela dessa escola atrasada divergências várias depois Enfim então só um historiadores que tiveram um momento importante na Inglaterra é que eu vou trazer essa questão do material e o histórico para a compreensão dos fatos históricos adaptados à realidade o século 20 cada um com a sua experiência pessoal né caso hobsbawn ele participou o século 20 que ele chamou de era dos extremos
é o que ele participou ele viu ele viu contexto da Segunda Guerra Não é presenciou os acontecimentos do século 20 grande parte deles Água Clara é uma perspectiva e beleza é uma perspectiva de inglês intelectual inglês olhando os acontecimentos do mundo né a gente vê muito isso fica muito claro isso nos exemplos que ele dá o nome do texto né é enfim agora ele era um Historiador específico do século 19 a específica de conhecimento aos dele era o século 19 a maioria dos livros aquela era na era dos impérios era das revoluções A Era dos
Perez revoluções era capital cadastrei na século 19 é Nações nacionalismo várias outros livros né os trabalhadores não têm e é uma vez um aluno chegou para mim fez que eu sou eu já li tudo de hobsbawn eu eu fiquei Nossa até mais de 30 livros é igual você leva todos os 30 ele 30 eu li quatro né que é que tá tranquilo do capital do Império da irmãos sonhos e ir extremas né que foi um ensaio na verdade a era dos extremos foi mais assim uma pressão daquele falar se inscrever sobre o século 20 não
é que ele falava muito nas palestras eu vou escrever um livro do século então é um livro meio que despretensioso né você vez não ver não tem um molde muito acadêmico do livro né Às vezes tem mais os outros do século dizendo que ele fala século 19 também dentro do método académico mesmo então enfim é tem muito muitos livros mesmo é interessante estão sobre esse aqui não é o sobre história e se fala de que a teoria não é da história social inglesa está presente no livro né Eu não acho dessa forma né Eu acho
que o meu ponto de vista É que na verdade esse livro ele é uma é um conjunto de textos artigos e palestras que o hobsbawn deu e fizeram essa coletânea e ele e foi publicado aí vida ainda ele faleceu em 2012 na época era professor da funesa 2012 e não falecimento hobsbawn a gente resolveu homenagear né e colocamos o nome do auditório lá do da área de história que era principal sala essa a sala maior a gente colocou de sala auditório né Eric vamos bons bichinho foi vocês pessoal da funesa aqui lembrando mas enfim é
esse livro Essa coleção eu te falei sendo 2012 O livro é lançado né e antes dele morrer ainda vida também da da palestra bonita linda 97 tamanho novo né É para época então a coleção que depois de ler o livro todo aí tem aqui que vem é um livro que demonstra ou faz a gente refletir né o Ofício do Historiador de uma forma geral seja como não é quais são os fundamentos né ou seja qual é a finalidade e as consequências do Historiador ou do ofício de historiador com relação a história né então eu acho
que o livro todo é mostrando nesse trabalho do Historiador quanto ele é importante e o quanto é esse trabalho ele pode ser podem ter consequências complicadas né para determinados grupos né então ele mostra que o Na verdade o livro é é a grande preocupação de roupa de Barro é com a ética profissional do Historiador tão lindo todo ele comenta nossa história duas fizer isso pode comprometer isso então você tem que estar esperto essas questões não pode ser desonesta tão lindo todo aí ele comentando essa ética do profissional né as consequências que um mau Historiador pode
o historiador mal-intencionado Talvez o melhor seja estão as consequências do Historiador mal-intencionado Para o Futuro ou para a própria sociedade do presente né então ele vem trazendo esses debates tempo todo mundo né e o capítulo que eu separei para vocês é um capítulo é dois que é o sentido do do passando sentido do passado Qual o sentido do passado para hobsbawm história do tão importante é considerado por muitos em termos de produção dos maiores historiadores do século 20 né quando eu falo que ele tem uma visão em inglês a europeia isso é muito Evidente nos
textos dos exemplos que ele dá mas ele sempre fez questão de dizer isso tá Episódio Olá eu sou fruto da minha experiência seu tô colocando aqui o que eu fiz né então cabe a vocês adaptar tudo isso que eu falei para as suas realidades ele diz isso né E algo que o próprio Karl Marx falou no século 19 né quando ele no livro lá e ideologia alemã que ele fez com ele diz olha tudo que eu tô fazendo aqui é para realidade que eu estou vendo que é a sociedade capitalista do século 19 na Europa
então cabe vocês os historiadores do Futuro os intelectuais do Futuro adaptarem tudo isso para as novas realidades que vão surgir em Max falou isso do século 19 né e é o principal também comenta isso nos textos e Noel na realidade o que eu tô falando que eu ver né e isso é normal né a gente falou Falei agora no vídeo anterior né Nós somos frutos de nossas experiências o historiador e não é imparcial Ele carrega uma bagagem ideológica através das suas experiências a gente não pode ser desonesto é isso a preocupação de roupas Boys nesse
Limpo tempo todo ele vem alertando sobre isso tá então o que aparece os principais pontos que eu solo e mais nessa viu o outro áudio lá deu uma hora quase nem queria falar isso tudo mas vai falando aqui olha que não tem nenhum aluno puxando assunto para eu desenvolver ou outras questões difícil mas a gente faz isso no nas postagens tá eu separei aqui alguns pontos que eu não posso deixar de falar então quando tiver falando uma coisa eu voltar para aqui para o meu rascunho tá para eu tô falando demais não voltar para cá
para eu não deixar de falar disso então o capítulo 2 é o que a gente analisar aqui só o Capítulo dois eu vou levantar aqui principais pontos tá e depois vocês vão ampliando o debate o concordando ou não e o principal de tudo gente é de exemplos vamos dar exemplos das nossas realidades tudo isso que o hobsbawn tá falando aqui tá e pode ser realidade do presente ou acontecimento do nosso passado ou da nossa história do Brasil tá é bem de uma forma geral ele disse que o passado né é inevitável o passado ela é
inevitável de uma forma de outra né é ele disse que faz parte da Consciência Humana né e é essa consciência humana é determinada pelas circunstâncias sociais ao qual elas estão inseridas e isso é o ponto chave para compreender tudo né então E é isso que faz a gente compreender muito do que está acontecendo no Brasil hoje compreender porque uma pessoa tem um pensamento porque eu a pessoa é favor a favor de um tipo de pensamento ou de um tipo de ação de atitude né é fruto de uma consciência que ela tem nessa consciência que ela
tem foi construída né dentro de um contexto social que ela estava inserida o que ela pode ter criado para se né aí entra muita coisa da Psicologia dando os pessoal a gente é complicado história né Aí tem da primeira geração dos annales é que se fala a interdisciplinaridade eu conheço muitos amigos mesmo né que eu também por exemplo na minha na minha tese de doutorado eu tive que ir para outros Campos não é de conhecimento eu fico muito na antropologia ele muitos muitos não mas pelo menos uns três não trocou logo e de forma bem
aprofundada eu tive que ler bem compreender bem para compreender melhor o que eu tava querendo ir até demonstrar aí você já as relações ali nas fronteiras né do que seria a África centro-ocidental alpeia e dos grupos né bantos né que seriam os bakongos os ouvidos e um um dos né então melhor tá já tô desviando vou voltar aqui para logo rodeio nessa texto né Então assim Então é essas consciências que a gente tem que ter oito um Historiador ele tem que estar atento a isso se uma pessoa está agindo dessa forma essa consciência dele sofreu
que influências ao longo da vida dele porque que ele se posicionou dessa forma Então isso que a gente tem que compreender né porque é se vai buscar a história ou se pensa história de acordo com essa consciência né que passou por essas experiências né então por isso que peço e ninguém não gosta de história talvez não goste de parte da história que sempre tem uma parte da história que convém que é uma da gente vai resgatar que convém para um indivíduo ou para um grupo ou para um Estado né uma nação ou prostituição então a
história é ela é cheia de evidências e em cobertas né Como sempre se tenta evidenciar a algo e 170 coberta algo uma história vai sofrendo isso ao longo da sua construção né é Enfim então A grande questão de hobsbawn que ele vai mostrar esse sentido é que o sentido do passado ele se dá da forma mais diferente de acordo com o interesse ou a consciência do indivíduo do grupo da instituição da sociedade ou da nação é muito relativo né esse sentimento é onde ele vai mostrar ao longo do texto né vários exemplos em quando isso
pode acontecer e aonde a gente tem que ficar atento a essas reflexões tá ele divide o texto em quatro partes né ao texto curto tá gente então só vou falar algumas coisas principais aqui né A primeira parte é que ele disse que o passado ele se torna um padrão para o presente né então e esse padrão ele pode ser potencializado ou flexibilizado de acordo com a sociedade e seu momento então quando convém né se dá mais flexibilidade esse padrão quando não convém né é esse padrão ele é reforsado então que Quem determina quando convém ou
não e o grupo dominante daquela sociedade o grupo dominante daquela sociedade é que vai determinar o que pode ser mudado ou não e isso é determinado porque para que esse grupo não perca o seu poder ou no caso do Brasil ao Bem Mais Simples né não perca seus privilégios vamos analisar né Aí é um dentre os exemplos né é Enfim então ele fala né é que apesar de se tentar fazer isso o presente ele não é uma cópia do passado porque o passado ele vai mudando continuadamente só que a representação desse passado no presente é
que passa por essas alterações ou que para mais ou para menos ou seja a representação do passado é uma construção de grupos de interesses no presente né Então aí é onde é que vai determinar é de padrão vai se tentar colocar para espaçado ou melhor uso do mês passado no presente né Aí ele disse que é E essas essa cópia do passado no presente é impede as inovações aí ainda bota a interrogação e pede mesmo né porque as inovações elas vão surgindo né E essas inovações né apesar de surgir e começarem a mudar a sociedade
vai ter grupos que vão colocar Barreiras para essas inovações e uma das grandes justificativas para Essas barreiras sejam impostas ele também tem passado né só nosso passado é assim é visões tradicionalista se por exemplo né agora o que é interessante que ele deixa bem claro que isso é muito relativo e às vezes por exemplo a gente demonstrar nossa preocupação em não permitir que esses grupos conservadores façam com que as inovações não sejam colocadas mas ao mesmo tempo a gente faz isso com outros grupos quando a gente vai falar os indígenas Comunidades Quilombolas comunidades aldeamentos indígenas
a gente ah não pode mudar Então veja que dentro da historiografia às vezes há um paradoxo né e as ideias meu que se choco porque às vezes a gente né por isso que o historiador ele é no seu ofício ele tem que compreender sempre analisar sempre não quando a gente perde aquele julgar acaba dando errado né primeiro porque a gente vai ser desonesto porque a gente julga o avanço né ou Progresso de um de uma forma e quando a gente pega essa massa o progresso para analisar o de outro grupo a gente análise toda forma
então a enfim é isso que a gente tem que ter cuidado essas relativizações né então assim eu essa de Barreiras para essas inovações esses grupos vão buscar no passado né a visão tradicionalista não é para que aquele e mudou nós continuamos uma cópia daquele passado para tentar barrar porque essas mudanças vão fazer com que esses grupos pegam né é seus privilégios seus poderes Essa é a questão aí que grupos Em que momento como se dá isso aí é uma gente vai analisar caso a caso nós histórias do mundo né esse momento da história do Brasil
é aí coloca que em alguns momentos essas mudanças elas são disfarçadas maquiadas né dentro de uma roupagem tradicionalista não isso aqui é atração às vezes não é né O que é tradição é isso aqui veio do passado mas já foi muito transformado é quando a gente vai analisar né o as transformações na nossa sociedade que insiste em interesse laço como passado mas que não tem mais nada a ver com ele e por que eles fazem isso para que essa transformação que seja maquiada que seja aceita de forma melhor pela sociedade sem criar muitas barreiras Então
existe todas esses mecanismos né vamos dar exemplos eu quero os exemplos aí de você está aí entra a questão de um princípio anti-histórico né desses grupos né quando muito desse grupo se sente ameaçado né por essas inovações sociais então começam a usar um método anti-histórico Ou seja criar uma história que ia até certo ponto não aconteceu para justificar a não transformação social por essas inovações né é uma vez enquanto está interligado para uma sociedade atual e com a construção de um passado que não aconteceu né isso a gente vai ver a tarde nos outros textos
quando ainda falar do negacionismo vai tá tudo pelado esse texto aqui de hobsbawn tá aí ele fala de que tudo isso tem que ter diálogos esses diálogos tem que ter acordo para que haja sempre o equilíbrio nessas mudanças nessas transformações o equilíbrio que ao mesmo tempo tenha mudanças e ao mesmo tempo tem esse vínculo com o passado né eu dele aí por isso que se coloca muito essas essas maquiagens né do das inovações dentro de roubar a gente tradicionalista presidente e é tudo porque na maioria das vezes aí ele não pode perder o poder né
o a classe dominante não pode perder o poder um grupo não pode perder Talvez o pequeno poder que ele possa ter perante o outro né então a gente aí a gente para poder saber que ele tá aqui é um pensamento de roupas bom né como ele falou vamos aplicar isso a nossa sociedade ver se encaixa né Faz Sentido esse sentido do passado que as pessoas não vamos ver e tem dois o item dois ele é mais pesado tem muitas explicações né Aí ele fala que é e em algumas sociedades as inovações Elas são tão rápidas
que não dá tempo nem de se produzir um padrão diz que o padrão Deixa de ser padrão para ser um modelo a um modelo que tem que ser seguido não podem muito alterar esse modelo aí a questão da flexibilidade que modelo é esse do passado na nossa sociedade esse modelo não pode ser alterado Então você vir para o Brasil e parando para pensar o Brasil ele passou por um processo uma construção histórica que foi muito reforçada no século 19 com aquele padrão europeu ocidental questão e que tudo que fugisse esse padrão e é que ser
perseguido que era selvagem era civilizado e ao longo do século 20 e nos movimentos sociais eles lutaram para que esse padrão e se ele fosse um filho o Brasil ele se encaixa muito nesses pensamento de Hobbes Barros claro nós né colocar nos exemplos para compreender melhor então nós temos a t os conceitos que faz com que a gente compreenda melhor essas práticas sociais na nossa sociedade né Vamos lá vocês vem muito isso e vamos lá e comenta de que sempre que há uma mudança A ideia é de alguns grupos ou de algumas pessoas que perdem
espaço daquelas mudanças é desqualificar o presente esse presente ele não serve para a sociedade o que tá acontecendo não serve porque no meu tempo era melhor não é no meu tempo era melhor no meu tempo não era assim no meu tempo não havia corrupção não é então essa desqualificação do presente está desqualificando as inovações sociais fazendo com que haja uma preocupação em resgatar modelo de passado ideal para aquela sociedade é mas a gente sabe que isso é apenas uma forma de barrar esses avanços para que esses grupos aí não percam poder agora isso a gente
fala na forma geral temos que analisar a casa caso grupo por grupo é aspecto social por aspecto social Tá bom então desqualificar o presente restar ao passado aí é um dentro também a questão de identidade e resistência não é só a questão de poder público né econômico às vezes é uma questão de identidade e sobrevivência identitária determinados grupos por isso que eu falei ói a gente analisa o que a gente conhece mas tem outra sociedade que nós não temos contato que Talvez possa usar esses mesmos artifícios como forma de sobreviver né Então aí onde a
gente tem que fazer uma conexão geral é isso o analisa a casa caso não fala nada na casa da casa e conexão geral é a e de como isso se dar em diferentes situações e ao mesmo tempo fazer uma conexão entre elas para compreender o conceito e ver que esse conceito é relativo não é aí ele fala que passado como linguagem conservadora do presente né Tom é o passado Chega o momento que ele se torna uma linguagem né conservadora então alguns termos que são utilizados que remotam a questões pejorativa do presente sempre enaltecendo isso é
nem uma questão só que com outro termo no passado né É E ele ainda cita que de última hora de última instância aí não tentam resgatar um passado sem relevância para aquela situação isso surgiu de um passado no inexpressivo de um passado em relevante né seja que eu tô falando aqui tudo que uma geral tô deixando os exemplos para vocês colocarem aqui no nas postagens tá é e assim ainda nesse tem dois o roupa e o passado nessas circunstâncias ele se torna é uma matéria-prima e um caso um elemento essencial né para as as ideologias
nacionalistas étnicas ou fundamentalistas né também tem essa toda essa esse voto conservador que ele vai usar aí para esses usos né é e é muito importante isso senão a um passado satisfatório Vamos criar um então para gente se fortalecer aqui quanto o grupo que estamos perdendo espaço e a gente não tem um passado tão forte que possamos no nos colocar no presente como forte Vamos criar passado mais forte a gente se mostrar mais forte agora né então é isso né ele veja só ele escreveu isso aqui gente não existe 80 o e veja o quanto
isso atual não é verdade para na sociedade brasileira né e normal né a gente vê isso né vimos isso agora você vê Gente o que aconteceu agora essa semana com as eleições norte-americanas né A Invasão congresso né você vê pessoas mais diversas e fizeram aquilo se utilizando de representações mais sem sentido possível para nós entrar actuais mas que para eles têm um grande sentido é o sentido do passado deles é aquilo ali você vê pessoas com a camisa ali Auschwitz representando né o holocausto e achando que aquilo ali foi correto né na Perspectiva deles né
então Imaginem só que tipo de consciência Eles têm e como essa consciência foi construída né Na Busca dessa reconstrução de uma verdade é aleatória o imaginativo aquele E ai reforçar como se fosse um fato na verdade aí vai dizer né que é senão a um passado satisfatórios sempre é possível inventar um então enfim é aí A grande questão é essa Ele disse que há uma artimanha social que é confundir a sociedade você construí uma história fictícia você entrar na ficção e tentar transformar essa ficção um fato na realidade então quanto mais é que eu estou
de uma mentira contada muitas vezes se torna a verdade né então ele diz isso aqui de outra forma Clara né de que você vai construir essa ficção e tentar transformar o transformar essa ficção no fato para confundir a sociedade para que essa em o ano passado que você vai construir para se mostrar importante no presente seja real né então ele vai mostrar isso aqui né E aí ele diz olha isso confunda a sociedade cabe ao Historiador né mostrar essa distinção que trabalho né Para nós enfim mas é a nossa missão enquanto profissionais de história né
cada vez mais mostrar demonstrar dialogar vou fazer a sociedade refletir sobre essas ficções a respeito de uma construção imaginar ativa e um passado que nunca aconteceu né então vamos lá é item 3 né e é como ele começa o item 3 perguntando né como a Inovação é em si é uma identidade né e começa a identidade É legitimada né e qual a sua derivação Então tá dentro de tudo isso que a gente falou né Essas construções né Aí ele disse que o medo da mudança faz com que as pessoas se apeguem né a determinados conceitos
ou construções históricas né justamente para que isso não seja alterado ou as inovações não possam surgir né é a gente viu os também né nossa sociedade né o reforço de um discurso do medo que esse discurso do Medo gerou um discurso de ódio e esse discurso de óleo fez com que muitas barreiras fossem impostas e discurso retrógrado né de resgate de um passado que até então não existia ele fez contigo a senhora brasileira eleger-se Presidente 10 como a gente tem agora com tipo de ideia e discurso que ele tem não É então isso é importante
a gente ter em mente né é eu disse que todo esse discurso veja só isso foi escrito início da década de 80 todo esse discurso que possa surgir contra a tecnologia e contra a ciência é um disfarce porque esses grupos ele não são contra a tecnologia ou contra a ciência pelo contrário eles são a favores dela só que eles fazendo com que a sociedade fique Contra isso é uma forma dele se apropriarem ou tiver o ter mais força do que a tecnologia do que a ciência Para poderem dominar a tecnologia assistir bom então A ideia
é essa né dominar a tecnologia a ciência para que o nosso grupo seja detentora disso mas para que isso possa acontecer a gente tem que ter um apoio Popular para que realmente essa Ciência Tecnologia seja enfraquecida para gente Para que a gente consiga conquistar ao Ou melhor dominá-la o melhor controlar lá então é mais ou menos por aí né que o hobsbawn coloco é ele disse que é o controle se tornaria uma condição para que ela possa existir né enfim aí ele vai falando os limites e fronteiras do que aceitável né Com relação as inovações
tão que determinam esses limites aí a busca pelo equilíbrio então toda a renovação é permitida desde que aquele grupo que pretende ser continuar sendo dominante não perca seu poder ou privilégios né então você vê que no Brasil a gente tem que usar até mais termos do que o próprio vamos oi né ainda que este não retrovisão né como é que começa as mudanças os conservadores buscam no passado formas de evitar a inovações que faça com que eles percam seus privilégios seu poder né e é a grande questão é que ele coloca as consequências dessas inovações
nas sociedades futuras como Observar isso né Ele disse que as consequências dessas inovações a gente pode ter a grande dica disso na história uma das formas que a história pode ser rir ou que o historiador possível justamente isso né fazer com que qualquer inovação que seja imposta na sociedade o historiador e possa compreender que tipo de consequências isso pode gerar no futuro né claro que ele mostra Olha é Historiador não tem bola de cristal né por conta das grandes imprevisibilidades que a sociedade pode ter eu mesmo Eu muitas previsões as possibilidades que eu apontei em
2018 foram por água abaixo que eu não esperava que é enfim eu ainda acreditava na sociedade não esperava que né as eleições ficariam na mão de alguém ou de um grupo como esse que está agora enfim errei e feio né então assim as imprevisibilidades próximo Historiador e pode apontar possibilidades mas ele não é o senhor da Verdade porque o futuro é um futuro não historiadores têm essa capacidade de ver possibilidades indo buscar no passado isso não é o passado enfim é talvez eu já são como é né Eu em 2018 eu só confirmei E talvez
o que eu já sabia mas que eu não queria aceitar né porque eu durante um tempo né Eu li muito o materialismo histórico né Depois deixei um pouco de lado a necessidade acadêmica fui pesquisar muito micro-história antropologia né e tô voltando hotel e hobsbawn relevo é o principal né agora mas eu lia muito história livro histórico né e a gente sempre em mente aquilo né que Max falou né ou seja regra colocou de que a história sempre se repete e mais colocou na primeira vez como tragédia a segunda como farsa né e a gente vê
na história do Brasil isso sempre se repetiram né talvez haja uma dúvida no que é tragédia e não que é fácil mas se refere nem filho é isso né gente e enfim a ele coloca de que essas imprevisibilidades trazem uma dessas orientação do próprio entre os próprios grupos de intelectuais eu acho que aconteceu isso né Essa desorientação aconteceu no Brasil depois 2018 né Demorou um pouco para se reorganizar seu pensamento intelectual sobretudo dos grupos né que não admitiria não né o eu não quero polarizar essa questão mais nesse sentido Talvez os grupos mais voltados para
um um ação política mais social enfim ou seja mais que a gente pode levar os tudo aqui nós não somos exatos a história não é a ciência exata né Muito menos historiadores né mas não há dúvida de que podemos dar a possibilidade sim que a história é talvez é e ele tenha dentro conhecimento histórico e sua ação social a demonstração do quanto essa história se repete É talvez ela se repete tanto porque a sociedade não compreende ainda besta obra talvez porque a gente não sirva bem a sociedade ou talvez porque ainda não estamos tão bem
intencionadas como deveríamos lá nossa própria sociedade não é Enfim então o último item aqui do texto meu tem 4 usos sociais do passado e deixe que os usos sociais do passado são diferentes né então aquilo que a gente a minha comentando o sentido do passado para quem né esse passado ele faz essa construção do passado faz sentido Para quem para esse grupo para ele se ele e se construiu esse passado que faz sentido para ele aí ele entra muito né em duas fatores que é genealogia EA cronologia na busca é importante para cima tem importante
no presente ou no seu meio social A grande questão é o seu meio social valoriza o que então se aquele seu meio social valoriza aquilo você tem que ter um passado importante na aqui tem aquela história do mentiroso todo o grupo de amigos tem um mentiroso né aquele que chega contando vantagem aí eu fiz isso eu fiz aquilo mas ele só conta aquelas histórias porque ele sabe que aquilo é leva valorizado pela aquele grupo então ele tem que mostrar um passado importante para ser importante naquele grupo então isso serve para mim devido a um grupo
social para um partido político para uma instituição para um Estado para uma nação não é Então temos que seguir ver essas questões né você é importante a questão da identidade e da autoestima do indivíduo ou de um grupo de estado da sociedade tudo isso faz com que esse passado essa busca pelo passado faça sentido para eles né é aquela questão passado o que que você vai buscar no passado eu vou buscar o que é importante para mim mas o que você não considera importante deixa lá deixa lá no passado não vale a pena trazer Então
é isso que o historiador tem que dar tempo nas construções históricas é o que é importante ou não porque para o historiador tudo é importante não é é isso que a gente tem que tar atento aí ele fala dos mitos mitos de criação e dá vários exemplos né todo o mito de criação tem que ter uma grande importância porque se você nasceu de contexto importante você é importante no presente né então por isso que ele fala né sociedade que vão criar seus mitos para se mostrar cada vez mais importante para outras sociedades não para si
mesmos para legitimar um poder o legitimam a identidade né ou legitimar uma não mudança nem fim uma mudança que faz com que aquilo não seja afetado que eles o mais importante o seu passado então tem dessas coisas né aí mostra né Vamos procurar procedência daqui nesses precedentes a gente vai dizer o que vai ser ir ele so vai esconder aí é isso que vai ser conveniente para um determinado grupo ou não né Aí ele coloca as diferentes circunstâncias sociais que o passado ele é aplicado aí onde vem um sentido é isso aí ele estava dizendo
que análise e o discurso Só através da análise de tudo isso e discursos debates mostrando várias realidades o vários exemplos é que você vai compreender melhor esse sentido do passado para a sociedade né então o historiador nesse caso ele tem que compreender isso né então talvez né aí reforça ainda mais o que vem sendo colocado que o historiador ele não pode ser desonesto e para ele não ser o resto ele tem compreender mais do que julgar tá é a gente aprende Na graduação que ele não pode julgar mas a gente faz esse tempo todo até
mesmo porque estamos inseridos dentro de uma sociedade julgadora mas a gente tem que se policiar teu mesmo tempo todo Por que às vezes os nossos julgamento faz com que a gente fique cego para outras questões que possam passar e para a gente não tem sentido mas para outros possam ter Tá certo pessoal então é isso eu levantei aqui as principais questões do texto espero que vocês tenham lido é vamos comentar o texto aqui no nas postagens né bem exemplo de tudo isso o exemplo do que vocês acharam mais relevante pra gente continuar a discussão tá
bom e a tarde a gente volta a discutir agora o texto a outros textos né mas que estão relacionados com todos esses assuntos que a gente viu pela manhã e bom então é isso valeu vamos discutir vamos debater
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