Homilia. Quero dizer que têm lugares vazios aqui na frente; alguns lugares. .
. quem está em pé, por favor, pode se acomodar. Estamos comentando a carta aos [Música] Hebreus.
Hoje lemos a perfeita sequência da primeira leitura de ontem. Diz-nos o apóstolo: "Vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado. " De fato, nós ainda não chegamos ao [Música] martírio, e talvez nunca chegaremos.
Mas isso não significa que não devamos passar por esses pequenos Martírios, dia após dia, que nos fazem renunciar a nós mesmos, ao nosso próprio eu, às nossas preferências. Ele diz: "Vós ainda não resististes até o sangue na vossa luta contra o pecado," e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: "Meu filho, não desprezes a educação do Senhor. Não desanimes quando Ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem Ele ama e castiga a quem aceita como filho.
" De vez em quando, alguma pessoa diz por aí que Deus não castiga. É exatamente o oposto do que está escrito aqui na carta aos Hebreus. Deus castiga, mas Ele castiga por amor, e isso significa muito para nós.
Porque um cristão que peca impunemente, que não é advertido pelo Espírito Santo, que não é colocado numa posição de arrependimento, que não sofre pelo seu pecado, um cristão que peca e que tudo lhe corre exatamente como sempre andou, deveria se preocupar. Porque isso pode significar que a alma dele está abandonada. Queridos, existe um ponto de pecado na nossa vida em que nós ultrapassamos a medida, em que dali já não há mais volta.
Vejam o faraó: quando repetidas vezes negou ao povo o direito de sair do Egito, foi sendo testado pelo Senhor. Quando chegou na quarta praga, os próprios feiticeiros do Egito disseram: "Aqui tem o dedo de Deus," e, ao invés de ele ceder, ele não cedeu. A Escritura diz: "E Deus endureceu o coração do faraó," até que, recebendo castigo, ao invés do seu coração se encher de temor, o seu coração foi ficando pior, mais revoltado, mais obstinado, mais cego, até o momento em que ele foi precipitado no meio do mar Vermelho, com seus cavalos e cavaleiros.
Ou seja, graças a Deus, nós somos advertidos pelo Espírito Santo quando nós fazemos algo que entristece o coração de Deus. Há um incômodo no nosso coração. No Salmo, nós rezamos: "O amor do Senhor por quem o respeita, porque o teme, é de sempre e para sempre.
" Como é bom receber a advertência do Senhor! Mas o apóstolo diz: "É para vossa educação que sofreis. É como filhos que Deus vos trata.
" Pois, qual é o filho a quem o pai não corrige? No momento, nenhuma correção parece alegrar; mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados.
Vejam, essa é uma experiência que todos nós temos. Por exemplo, quando seu filho vai à casa de alguém, faz uma malcriação, você é duro com ele; precisa ser. Mas se for o filho dos outros, você não faz nada.
Ou seja, nós somos mais duros, mais exigentes, mais firmes com os nossos filhos do que com os filhos dos outros. Aqui houve um salto. O versículo 8, 9 e 10, esses três versículos são omitidos, mas é justamente quando o apóstolo diz que ainda bem que Deus nos trata com rigor, porque isso significa que nós somos filhos d'Ele.
Se fosse o contrário, nós seríamos bastardos; é o que o texto diz. É por isso que, para o cristão, as coisas são mais difíceis. Deus não nos poupa; Ele sabe que pode jogar o peso da cruz sobre os nossos ombros.
Ele não nos dá nenhuma colher de chá. Nós dizemos: "Senhor, mas será que não vai ter que passar por isso? O Senhor não pode abreviar?
" "Não, não posso abreviar; vai ser o que tem que ser. " Deus nos trata com rigor porque nós somos filhos. Mas quantos filhos querem ser tratados como bastardos?
Sabe, seu filho, quando é pequeno, diz assim: "Ai, mas o fulaninho faz isso, faz aquilo, e eu não faço. Mas a outra fulana faz assim, faz assado, e eu não faço. Todo mundo faz isso, e eu não faço.
" Aí você diz: "Você não é todo mundo; você é o meu filho. " Quantos cristãos estão querendo ser tratados como bastardos, não como filhos legítimos? Eu já vi cristãos muito sinceros sofrendo até a morte de uma maneira quase inacreditável.
As pessoas, com um pensamento carnal, pensam: "Poxa, ele servia tanto a Deus, ia à igreja e morreu assim? Como é possível? " Pois é!
É que Deus nos trata com rigor, com rigor próprio de um pai que trata o seu filho. Ele quer que nós vamos pro céu, queridos irmãos. Ele quer nos levar para a vida eterna.
Ele não quer que nós nos acostumemos com esse mundo e achemos que aqui é o lugar melhor que existe no universo. Ele não quer que nós fiquemos apegados a pessoas, a coisas, ao nosso bem-estar. Ele não quer nos ver escravizados ao nosso próprio conforto.
Ele nos trata com vigor porque Ele quer que nós nos salvemos. E um grande sinal da predileção de Deus é justamente a cruz. No Salmo 73, Asa se pergunta como é possível que o ímpio tenha uma vida tão boa e o justo padeça.
Aí ele diz: "Entrei no templo do Senhor," e a ficha caiu. Na hora que eu entrei no templo, o Senhor. .
. eles estão engordando como o boi para o dia do abate. Eles já foram abandonados, eles renegaram o Senhor, eles renegaram a sua paternidade, e por isso o coração deles já se endureceu.
Isso é muito sério. Ele diz: "No momento, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça.
. . " Aqueles que nela foram exercitados.
A palavra aqui é a mesma palavra que se utiliza para os atletas. Para aqueles que foram treinados, Deus está nos submetendo a uma disciplina de treinador. Hoje me mostraram um vídeo de uma mulher que era muito forte, muito body beauty, e parecia assim, né?
Aqueles brinquedos antigos: você coloca uma cabeça de mulher no corpo do rímel, é mais ou menos isso. E aí o treinador dela dizia: "Não, ela só pode comer tantas gramas disso aqui, ela só pode fazer assim, ela tem que fazer desse jeito" e tal, e tal, e tal, e tal, e tal. Tudo medidinha, tudo certinho, etc.
Pois é, com esse rigor que o Senhor nos trata, porque Ele nos quer santos. Portanto, firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; acertai os passos dos vossos pés para que não se desvie o que é manco, mas antes seja curado. Procurai a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor.
Sem santidade, você pode tocar na igreja, você pode pregar, você pode participar de um círculo, você pode atuar numa equipe, você pode cantar, você pode fazer muitas coisas, mas ver a Deus, não. Sem a santidade, ninguém verá o Senhor. Isso é muito sério, porque a santidade significa viver uma vida dedicada a Deus e todos nós que estamos trabalhando para Ele precisamos nos examinar.
Será que a minha vida é dedicada a Deus apenas durante o tempo que eu estou preparando um encontro de jovens, ou a minha vida é dedicada a Deus todos os dias do ano, todas as horas de cada dia? Eu preciso me examinar e olhar para meu compromisso com Ele, porque senão nós nos tornamos apenas um grupo de pessoas que gostam de estar juntas e não filhos de um pai que quer morar conosco eternamente. Cuidai para que ninguém abandone a graça de Deus.
Quantos encontristas, ao longo desses 10 anos, abandonaram a graça de Deus? Se você está aqui, isso já é um bom sinal, um excelente sinal, aliás. Mas nós temos que conservar o nosso coração vigilante.
Ele diz que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de vós, tumultuando e contaminando a comunidade. Meus queridos, raiz venenosa aqui é uma citação quase literal do livro do Deuteronômio, no Capítulo 29, Versículo 18. Raiz venenosa é considerado todo aquele que não nasceu de novo, que não se converteu de verdade, cujo coração não pertence ao Senhor, que quer continuamente servir a Deus e servir a Baal, que vive uma vida dupla, que não tem no seu coração um real compromisso interior com Jesus Cristo.
Nós não podemos deixar que nenhuma raiz venenosa cresça no meio de nós, porque senão podemos correr o risco de nos perder. Todos nós sabemos o quanto uma má companhia é capaz de corromper os costumes. Você começa a andar com alguém que não presta e, daqui a pouco, você está pior do que ele.
Estejamos atentos: nós não podemos permitir que nenhuma raiz contaminada perverta a nossa fé. A nossa fé é o maior tesouro que nós temos. Mais uma vez: quantos se perderam no caminho e hoje já não conseguem sequer enxergar o caminho de volta porque já foram longe, já se sujaram tanto?
Todos somos pecadores, mas há uma grande diferença entre aquele que peca e se arrepende, porque aquele que peca e se arrepende tem compromisso com Deus e Deus tem compromisso com ele. Ao contrário, quem escolheu o pecado como estilo de vida não precisa de nenhum demônio que o leve para o inferno; ele está caminhando a passos largos, livremente, deliberadamente, simplesmente porque quer para o inferno. Que tudo isso nos ajude, queridos irmãos, a nos firmarmos no temor do Senhor, no respeito pelo Senhor, na reverência; e que nos faça nos examinarmos.
Nós estamos fazendo um encontro, pedindo a Deus que toque o coração de muitos jovens para que se convertam, para que se entreguem a Deus e para que se encontrem com Cristo. Mas qual é a qualidade da nossa conversão? Sem a santidade, ninguém pode ver o Senhor.
Que Ele nos guarde, nos defenda e nos conserve sempre em sua graça até o fim dos nossos dias. Agora temos o Ofertório, e as equipes vão entrar apresentando os seus símbolos. [Música] Vem, Senhor, me ofertar a minha vida.
[Música] Consagrar, quero renovar o meu sim. Que tua vontade se fará. Renova, Senhor, minha [Música] vocação.
Senhor, e oferta a minha vida. Consagrar, quero renovar o meu sim. Que tua vontade se faça em mim.
Renova, Senhor, minha [Música] vocação. Vem, o Senhor, me ofertar a minha vida. Consagrar, quero renovar o meu sim.
Que tua vontade se faça em mim. Renova, Senhor, minha [Música] vocação. Tenho, Senhor, minha vida, a minha vida consagrada.
Quero te louvar, o meu Senhor. Que tua vontade se faça em mim. Louva, Senhor, minha boca.
[Música] Consagrado para amar, um consagrado para se doar, um amor que tudo suporta, um amor que não dá para encisar. Consagrado para amar, consagrado para se doar, o amor que não busca interesses seus.