fala pessoal tudo bem bem-vindos mais uma visão multicanal hoje a gente continua com a nossa série de vídeos de imunologia aplicada hoje a gente vai conversar um pouco mais sobre a auto imunidade é depois da vinheta que a gente começa uma das principais características do nosso sistema imune é a capacidade que ele tem de discriminar aquilo que é próprio daquilo que é estranho e aí o nosso organismo tolera aquilo que é próprio a gente vai ver mais à frente através de mecanismos de tolerância central e de tolerância periférica que são mecanismos que fazem com que
o nosso sistema imune não responda a antígenos próprios né a moléculas que fazem parte da nossa constituição a gente lembra que os diferentes linfócitos eles são formados por uma combinação ao acaso e você deve estar se perguntando então o que garante que estes linfócitos já que eles são formados ao acaso é que eles não reajam contra antígenos próprios e eu te respondo nada não há garantia de que linfócitos que reagem antígenos próprios não sejam formados eles de fato são formados por em nosso organismo vai ter mecanismos para destruir ou inativá estes linfócitos que eventualmente respondam
a um antígeno os próprios então quando eu falo intolerância eu tô falando em uma não responsividade do meu sistema imune a determinados antigos que vão ser por isso chamado de tolerar o genus ao contrário de outros antígenos que geram uma resposta imune e por isso mesmo são chamados de antígenos imunogênico e qualquer diferença entre santino próprio que portanto é um tolo erógeno e o antígeno estranho que é imunogênico primeiro é a persistência né o antígeno próprio ele existe no nosso organismo sempre enquanto que o antígeno estranho ele vai ter uma presença eventual no nosso organismo
além disso os antígenos próprios eles vão estar presentes lá nos órgãos geradores aqueles órgãos que vão estar formando os novos linfócitos e ali mesmo a gente já tem um mecanismo de controle que vai impedir que aquele linfócito que reage ao antígeno próprio seja liberado e mesmo que esse linfócito chamado alto é a gente ele seja liberado ele do órgão gerador ainda assim ele não vai ter um corpo estimulador que dê a ele o segundo sinal de ativação lepra que ele possa então combater o antígeno prova o que acontece é o seguinte a gente vai ter
uma célula que é um precursor limpo fonte que é uma célula que vai dar origem aos linfócitos esse precursor em fonte ele está lá na medula óssea e ele vai dar origem aos linfócitos imaturos enquanto em foto bem ele vai amadurecer ali mesmo na medula óssea unifor tu te ele vai amadurecer lá no timo e o primeiro teste o teste de tolerância central vai ser feita ali nesse local dia amadurecimento sim ainda assim houve uma falha nessa tolerância central a gente ainda vai ter uma segunda chance né um segundo teste lá nos órgãos linfóides periféricos
que é chamada tolerância periférica então o que acontece lá onde o linfócito vai amadurecer ele vai ser apresentada uma grande quantidade de antígeno os próprios e aí o linfócito que reconhecem o antígeno próprio com grande afinidade ele vai receber um sinal e vão poder acontecer com ele três coisas primeiro ele vai poder sofrer apoptose ou seja vai ser destruído vai passar por um processo de deleção de forma que ele nem saia dali do órgão gerado por outro lado ele pode mudar os seus receptores de superfície isso vai acontecer e especificamente com os linfócitos b aí
ele vai mudar o seu receptor superfície de forma que ele não mais reconheçam antes no próprio mas reconheça-se antígenos estranhos e aí ele pode ser liberado do álbum gerador ele deixa de ser um linfócito alto reagente por fim ele pode se transformar em um linfócito t regulador e isso vai acontecer somente com células t do tipo cd4 apesar desse mecanismo de tolerância central ainda assim alguns impostos autorreativos vão ser capazes de amadurecer e de ir para os tecidos periféricos porém como eu disse lá eles serão testados novamente e aí esse nem foto reconheceu antes no
próprio ele pode sofrer a energia que é um estado de inativação e isso vai acontecer porque ele não vai ter um co estímulo pra ser ativado mas ele pode também sofrer apoptose ali no órgão periférico e ele pode ainda sofrer supressão por uma célula reguladora antes da gente falar sobre as doenças autoimunes sobre os problemas que acontecem nesses mecanismos de tolerância é que acabam gerando uma resposta à antígenos próprios vão entender como funciona essa nossa tolerância tanto central quanto periférica de linfócitos t e de linfócitos b começando pelos linfócitos t então lá na medula óssea
a gente tem a formação dos pró e forster que são os linfócitos t imaturos essa célula tem imatura ela vai lá por último que é o órgão responsável pela maturação do linfócito t então o que acontece normalmente é que um linfócito ter que não é alto reativo não vai reagir a um antígeno próprio esse linfócito ele não vai sofrer nenhum tipo de seleção ali no último ele vai simplesmente amadurecer que ele vai então cair nos tecidos periféricos e aí quando este lhe foto foi exposto aquele antígeno ao qual ele reconhece ele vai então ser ativado
neve vai sofrer sua expansão colonial e cumprir suas ações porém quando um linfócito t lá no último ele é reconhecido como um linfócito t alto reativo aí ele pode sofrer por mecanismos de tolerância central uma apoptose ele vai sofrer uma seleção negativo porém esse mesmo linfócito em vez de sofrer apoptose ele pode se transformar em uma célula t regulatória e aí ele pode cair nos tecidos periféricos porque vai ser um linfócito ter que não vai mais provocar uma resposta imune mas sim uma resposta regulatória uma resposta supressor porém pode acontecer de um linfócito t alto
reativo acabar não sendo selecionado nem ali no timbu não sendo reconhecido como um linfócito alto reativo e acabar caindo nos tecidos periféricos mas aí a gente vai ter um segundo mecanismo que é o mecanismo de tolerância periférica o que acontece é que esse linfócito t alto reativo ele pode até encontrar na célula tecidual aquele antígeno próprio é que ele está apto a reconhecer porém como não vai haver o com o estímulo como a célula tecidual não vai estar expressando aquela molécula de besset né que se liga ao cd 28 né formando ali ocorreu estímulo segundo
sinal pra ativação do imposto não vai existir sinal não vai haver a ativação desse imposto e este lhe foto então em a energia aquele estado de não responsabilidade na tolerância periférica a 5 na tolerância central esse linfócito auto/re ativo pode ainda sofrer uma apoteose então veja que lá no tecido periférico a gente pode ter uma célula dendrítica apresentando um antígeno próprio para aquele linfócito t virgem alto reativo porém veja que eu não tenho aqui um sinal do corpo estimula a dor dando aquele segundo sinal para a ativação desse imposto e aí vai ver então um
bloqueio de sinalização que leva essa célula t a ser uma célula ter não responsiva uma célula t a médica uma outra hipótese é que toda célula apresentadora com uma célula dendrítica ela vai expressar níveis mínimos de khost mulá dor é que é o de 71 e ao mesmo tempo as células não ativadas elas expressam em níveis mínimos um ct la-4 ea gente lembra que o ctl a 4 um receptor inibitório é que quando é estimulado gera um sinal inibitório para aquelas células e aí como sctl a 4 ele atrai muito o corpo estimula a dor
ele acaba se ligando a ele aqui gerando então essa resposta em vitória levando a célula t ao estado de emergência agora falando sobre os linfócitos b é mais especificamente sobre a tolerância central e a yuny foto dele vai ser criado e amadurecido lá na medula óssea e em uma célula b imatura que reconheçam antígeno próprio ela pode sofrer uma edição de receptor ou seja ela recebe um sinal que faz ela expressar um novo receptor receptor é esse que não vai mais reconhecer antes no próprio e aí ele pode cair nos tecidos periféricos porque ele não
é mais uma célula b autorreativos essa célula b autorreativos ela pode também passar por um processo de deleção por apoptose assim como a célula t i da mesma forma que a célula t esse linfócito ao reconhecer um antígeno pode também virar uma célula b aner jica e aí mesmo que o linfócito b alto reativo ele consiga escapar dos mecanismos de seleção né lá no órgão central a gente vai ter mecanismos de tolerância periférica ea gente lembra que o linfócito b ele precisa de dois sinais pra se ativar se ele reconhece o antígeno pronto mas ele
não tem o sinal de uma célula t auxiliar por exemplo ele vai entrar em energia ou ainda ele pode sofrer deleção por apoptose ea gente lembra que para que o segundo sinal existisse para esse linfócito b a gente teria que ter além do linfócito b que reconhece o antígeno próprio agente deveria ter ainda um linfócito t que tivesse escapado da tolerância central reconhecendo esse mesmo antígeno próprio e isso é algo muito difícil de acontecer existe ainda uma outra forma de selecionar o linfócito b que se chama exclusão dos folículos que acontece a gente lembra que
lá nos linfonodos a gente vai ter regiões que são próprias para células b que são os chamados folículos nessa região aqui mais cortical do linfonodo ea gente tem também uma zona reservada para a presença das células t ea gente vê nessa imagem aqui que essa região em verde é a região de células b e em vermelho a zona das células t então normalmente o que acontece é que o linfócito b virgem é que ainda não foi apresentado um antígeno ele fica ali no folículo e ele é atraído para esse local porque me oficinas no folículo
são produzidas citocinas que garantem a sobrevivência desse imposto mesmo que ele não receba nenhum tipo de sinalização ea imagine agora que esse linfócito b no folículo ele reconhece um antígeno próprio e aí quando ele recebe esse primeiro sinal ele vai sofrer algumas modificações entre elas deixar de expressar o receptor que atrai ele ali pro foi limpo e aí ele sai do folículo e fica aqui na zona que não pertence à ii só que como ele é um linfócito alto reativo ele vai chegar ali ele não vai receber o segundo sinal e aí ele não vai
reativar mas ele também não vai conseguir voltar pro folículo é como se ele fosse o bebê sair se de um determinado local e quando ele resolve voltar para esse local ele não consegue mais entrar e ele dá então com a porta na cara e aí agora esse linfócito b ele não consegue voltar pro folículo e ao mesmo tempo ele não está ativado e ele está num lugar que não é o lugar onde ele deveria estar e aí o que acontece é que esse linfócito b sofre então um processo de apoptose agora que a gente entendeu
com se da tolerância central e periférica aos impostos a gente pode começar a falar um pouco sobre a auto imunidade a autoimunidade vai acontecer quando a gente tiver uma falha expressiva desses mecanismos de tolerância e uma doença auto-imune é uma doença caracterizada por um dano tecidual ou uma alteração funcional ocasionada por essa reação autoimune por essa reação do nosso sistema imune antígenos próprios mas uma doença auto-imune ela não acontece assim do nada a gente precisa de alguns fatores pra que uma doença auto-imune aconteça sendo que o primeiro deles é a susceptibilidade genética a gente vai
ter um fator genético que vai garantir a produção de linfócitos autorreativos em maior quantidade além disso a gente tem que ter uma falha dos mecanismos de auto tolerância porque mesmo que eu tenho uma susceptibilidade genética garantindo a produção de linfócitos autoimunes eu teria as tolerâncias central e periféricas né que vão segurar esses reforços autorreativos e impedir que eles gerem uma resposta ao temor mas ainda que eu tenha a susceptibilidade genética ea falha da alta tolerância garantindo a geração de linfócitos autorreativos eu ainda preciso ter um componente ambiental que vai ser um trauma uma infecção um
dano tecidual que vai ser o gatilho que falta para que uma doença auto-imune se instale isso porque normalmente este nem foto reativo ele não vai ter aquele segundo sinal né que vá ativá lo fazendo com que ele cumpra as suas ações ali no o sistema imune e aí esse fator ambiental ele vai garantir justamente um segundo sinal que leva então a ativação desse linfócito autorreativos um dos principais fatores ambientais relacionados aí a ativação de impostos autorreativos levando a uma doença auto-imune são justamente as infecções normalmente um linfócito t auto/re ativo ele é apresentado ao antígeno
unma pc uma célula dendrítica por exemplo vai haver o reconhecimento mas não ao segundo sinal do cost um lado e esse em foto entra em energia porém imagine agora que eu tenho uma infecção e aí essa célula dendrítica que está apresentando aqui o alto antígeno ela também vai falar gols itá e esse microorganismo que está causando a infecção e aí essa célula quando fagocita e apresenta esse antígeno agora sim um antígeno estranho ela passa a expressar o col estimulado com o estimulador que é expressa por estímulo do antigo estranho porém essa serra tá apresentando antes
no próprio e agora ela tem um core estimulador e aí quando o linfócito t reativo reconhece e se antes no próprio ele acaba reconhecendo também o costinha não há dor embora esse corte no a dor não esteja sendo expresso por causa do antígeno próprio mas por causa do antígeno daquele agente infeccioso que tá ali no ambiente e agora esse costume lador dá o sinal que o linfócito tem alto reativo precisava para se ativar e aí ativado ele vai combater o tecido próprio que contém aquele antígeno gerando então uma reação de auto imunidade uma outra forma
de auto humanidade é quando a gente tem micro organismos que têm antígenos que são muito semelhantes antígenos próprios e aí a gente vai ter um linfócito t que reconhece esse antígeno microbiano nem na presença de um continuador e aí ele posso te é ativado porém como eu disse esse antígeno do microrganismo esse antígeno estranho ele é muito parecido com um antígeno próprio e esse linfócito t agora ativado ele passa a ser um falso te auto/re ativo porque ele vai reagir com o tecido próprio com um antígeno próprio que é o antígeno muito parecido com aquele
antígeno estranho que o timbu e ele reconhece também e se antes no próprio e aí ele ataca o tecido próprio gerando também com uma reação de auto imunidade a gente vai ter uma situação muito particular que é o caso dos chamados antígenos seqüestrados você lembra que eu falei que lá na frança central o nosso linfócito que está sendo formado e apresentado há uma série de antígenos próprios e se ele reagir a esses antígenos ele vai então sofrer aquele processo de tolerância 60 agora imagine que eu tenho um linfócito que é relativo a um determinado antígeno
próprio que sejam antígeno que não está presente ali no álbum gerador desse linfócito isso vai acontecer em alguns órgãos que são conhecidos como sítios imunologicamente privilegiados são locais onde a resposta imune é diferenciada existem vários exemplos como os olhos os testículos o cérebro o útero é que são órgãos onde existem barreiras que normalmente impedem a chegada de linfócitos na ii além disso nesses locais bom existe antígenos que não existem em nenhum outro local do corpo que são os chamados antígenos seqüestrados como eles não existem em nenhum outro local eles não serão testados na tolerância central
porque eles não existem nos órgãos linfóides onde acontece a tolerância central e por isso podem existir linfócitos que reconheçam esses antígenos porém não vai existir resposta porque porque o linfócito na live o linfócito virgem ele não consegue chegar nesses locais agora imagine uma situação de trauma ea gente tem aqui por exemplo com trauma ocular a gente teve um trauma linense olho e esse trauma acabou provocando a liberação desses antígenos que estavam sequestrados aqui e aí esse antígeno ele é liberado e ele acaba chegando ali num órgão linfóide secundário e agora ali ele acaba encontrando um
linfócito alto reativo e esse linfócito é ativado né e em uma célula teve e setor agora a célula tem ativado ela não é mais barrada ali nesse local é agora esse linfócito t autorreativos ativado consegue acessar aquele sítio e imunologicamente privilegiada e aí ele vai gerar uma resposta naquele local e aí ele vai gerar uma resposta não só no olho que foi lesado mas também no outro olho porque agora ele passa a ter acesso a esse sítio e isso é o que a gente chama de liberação de antígenos seqüestrados e aí quando a gente está
falando em doenças autoimunes a gente está falando de respostas que tendem a ser crônicas isso porque o antígeno próprio está presente em grande quantidade além disso quando se monta uma resposta com o próprio a gente vai te lesão tecidual o que vai causar a liberação de mais antígenos próprios gerando então uma reação em cadeia que vai cronificar e tornar mais grave essa doença auto imune às doenças autoimunes elas podem ser órgão específicas é quando elas vão estar combatendo atingir nos próprios que são específicos de um determinado órgão ou elas podem ser sistêmicas como alguns exemplos
de doenças autoimunes gente pode citar por exemplo a anemia hemolítica é que quando a gente tem anticorpos que se ligam à é massas destruindo essas e marchas isso aí vai ser uma hipersensibilidade do tipo 2 a gente viu no vídeo anterior a diabetes tipo 1 também é uma doença auto imune a uma hipersensibilidade do tipo 4 com a gente vai ter um link fotos autorreativos que vão atacar as células beta do pâncreas e aí com a destruição dessas células beta gente não vai ter mais a produção de insulina e aí a gente tem então a
instalação do diabetes tipo 1 para terminar como exemplo de doenças autoimunes tem também a tireoidite de hashimoto na tireoidite de hashimoto a gente vai ter altos de corpos que vão reconhecer as células da tireóide e aí vai haver a produção de uma são inflamatória ali naquele local levando essas células a morte e perdendo a função de produção hormonal da tireóide com isso a gente vai ter um hipotireoidismo causado pela tireoidite de hashimoto que pode ser causada tanto por autor de copos quanto por linfócitos t cd8 autorreativos que vão provocar a apoptose dessas células tireoidianas essa
é uma reação de hipersensibilidade do tipo 2 e só para lembrar a e comparar né a gente falou no último vídeo de hipersensibilidade sobre uma doença em que a gente tem a produção de alto tietê copos contra receptores das células tireoidianos receptores de tsh e esse salto de copos vão se ligar esses receptores mas não vão provocar a destruição dessas células pelo contrário esses anticorpos vão se ligar aos receptores e ativar esses receptores e aí quando ele ativa esse receptor a gente vai ter o estímulo à produção de hormônios pela célula tireóide ano e ao
contrário da tireoidite de hashimoto essa doença que é a doença de graves vai levar a um hipertiroidismo pela super produção de hormônio tireoidiano através do estímulo do alto anticorpo e aí com esses exemplos a gente termina a nossa explanação sobre a autoimunidade espero que vocês tenham gostado que tenham conseguido aproveitar esse vídeo e que seja útil para você se você gostou deste vídeo de um jovem aqui em baixo e isso ajuda muito a divulgar o canal se inscreva no mesmo canal se você ainda não é inscrito e deixe seu comentário com a sua dúvida com
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