Fala galera como já sabem meu nome é Diego Barros Esse é o medicina resumida e Hoje finalmente vamos começar a semiologia respiratória hoje vamos ainda do básico fazer aquela introdução entender como é dividido o tórax a gente precisa saber ter esse conhecimento para poder identificar e localizar bem os achados na semiologia então a gente vê a divisão do Tex e vê também a expressão nesse vídeo nos outros aí a gente vê com percussão palação ausculta Tranquilo então bora logo começar e solta pra gente poder começar a semiologia respiratória seria bom você revisar um pouco de
anatomia para poder saber o que encontrar no tórax e principalmente as delimitações das regiões isso porque se você não tiver isso bem determinada em sua cabeça não saberá descrever corretamente a localização dos por exemplo uma cicatriz que você encontre lá no tórax Como registrar a localização dela para que outra pessoa saiba onde procurar depois que ler e para isso temos que saber certinho Quais são as referências anatômicas e as linhas traçadas a partir delas e por isso vou tentar falar disso rapidinho agora beleza como é toda coordenada a gente precisa de pelo menos uma referência
horizontal e uma referência vertical para que linhas sejam traçadas e assim com seus cruzamentos delimitamos regiões e assim como nas coordenadas nos achados semiológicos faremos muitas referências também às próprias linhas até mais do que as próprias regiões agora no tórax Então vamos dar uma revisada em quais são essas linhas a nível de tórax começando pelas linhas verticais e acompanhe pela imagem acompanhando o plano mediano cortando o externo ao meio temos a primeira linha que é a linha médio external o nome é meio Óbvio como você vai ver que as outras também são a partir dela
seguiremos lateralmente para as seguintes linhas a próxima linha principal é a linha H clavicular como o nome de diz se origina do meio da clavícula como você pode ver na imagem porém em algumas referências você pode encontrar mais duas linhas entre essas duas que acabei de falar agora uma linha seguindo a borda do externo que é a linha externa lateral e uma linha bem no meio dessa e da M clavicular que seria a linha par external eu não sou de usar essas outras duas mas se você for usar fica mais ou menos nessa ordem linha
média external depois linha externa lateral depois linha par external e por fim a linha hemiclavicular na face anterior do TX já na fronteira da face anterior e da face lateral do tórax temos a linha a axilar anterior que se origina da prega anterior da axila enquanto que da prega posterior se origina a linha axilar posterior e para terminar a face lateral temos equidistantes dessas a linha axilar média Como pode ver como eu disse os nomes são bem intuitivos então fica difícil você esquecer falta agora só a face posterior do TX onde temos mais duas linhas
a linha vertebral que semelhante a linha external Segue o plano mediano só que na região dorsal e a linha escapular que inicia do ângulo inferior da escápula pronto agora só precisamos das referências horizontais que são ainda mais fáceis porque basicamente Você vai precisar seguir os espaços intercostais e a única dica que posso dar agora é a de encontrar o ângulo external que divide o manúbrio do corpo do externo e dele você vai poder seguir lateralmente vai encontrar o segundo espaço intercostal isso acaba sendo interessante para você não confundir aonde é o primeiro espaço e ficar
na dúvida Então você encontra primeiro ângulo E aí já garante que você lateralmente vai est no segundo espaço ou seja coloque o dedo no início do manúbrio Onde fica incisura Supra external e vá descendo o dedo deslizando pelo manúbrio até encontrar uma pequena crista óssea que será o ângulo external se você agora agora deslizar o dedo para qualquer um dos lados você vai encontrar o segundo espaço intercostal e a partir daí é só descer contando segundo terceiro quarto quinto espaço intercostal apenas se afasta um pouco do externo onde as costelas ficam muito próximas e dificulta
você identificar corretamente esses espaços Beleza e com essas informações agora em mãos como no exemplo que eu falei da cicatriz você pode registrar perfeitamente na annese sei lá PR presença de cicatriz na linha axilar anterior no segundo espaço intercostal e quem lê isso saberá onde procurar Além disso Como eu disse essas linhas formam algumas regiões que também são úteis para registro como você pode ver na imagem a região infraclavicular a região mamária a região external e os hipocôndrio que falaremos mais no abdômen por aí vai tem outras Mas eu acredito que nessa parte do TX
é mais interessante as linhas e depois quando a gente for ver no abdômen por exemplo vai ser mais interessante as regiões Mas uma coisa cada vez agora enfim vamos começar a semiologia respiratória propriamente dita que teremos a seguinte ordem inspeção palpação percussão E ausculta lembre que nessa altura você já possui Dados importantes que já pode te guiar melhor nesse exame pois além de toda a anamnese que vai ser muito importante você já avaliou a frequência respiratória nos sinais vitais e avaliou também a cianose e bacento digital no exame de pele faneros Então se houve alguma
alteração isso já lhe chama atenção para o exame mais minucioso na semiologia respiratória quanto a posição do paciente a melhor forma é com o paciente sentado pois você irá precisar avaliar a região anterior e posterior do tórax Mas claro que isso apenas se for possível Então bora lá com a inspeção a inspeção do aparelho respiratório pode ser dividida em duas partes a inspeção estática e a inspeção dinâmica que elas vão ter objetivos totalmente diferentes enquanto que na estática avaliaremos a estrutura na dinâmica avaliaremos o funcionamento dessa estrutura ou seja na exeção estática você irá por
um momento desconsiderar a ventilação em si e irá focar na e nas anomalias do TX e começando pelas anomalias que é mais rápido por causa dos outros vídeos você precisa avaliar se há presença de lesões cicatrizes abaulamentos retrações e se há uma assimetria nesse tórax já quanto a forma do TX temos alguns padrões pré-determinados que peçam que você acompanhe Pelas imagens que vai ficar mais fácil de você fixar temos o tórax normal que não tem muito o que descrever ele tem um aspecto oval com o diâmetro lateral maior do que o ântero posterior que é
o que você costuma ver não se preocupe que você notará a diferença a partir do momento que eu forou mostrando os outros por exemplo o tórax globoso que você também pode ouvir chamar de tórax em barrio ou tórax em Tonel no qual o paciente tem um diâmetro Antero posterior aumentado ele é muito comum na DPOC como vimos no vídeo sobre isso quando é abordado o paciente ezem Matoso temos também o tórax escavado que tem também outros nomes pectus escavato ou tórax em funil ou tórax em fud deiforme ou até tórax de sapateiro no qual paciente
tem uma depressão na região inferior do externo normalmente de origem congênita e se ficou curioso por do tórax de sapateiro é justamente porque a depressão é bem no local onde os sapateiros apoiavam o pé do cliente para lustrar então acaba sendo apenas alusão como se a pressão do sapato causasse a deformação interessante mas bora seguir com o próximo que é justamente um inverso que é o tórax cariniforme ou pectus carinato ou en quilha ou peito de pombo no qual paciente tem um externo proeminente ou seja deslocado pra frente dando a semelhança com tórax de aves
que é a origem do nomes e já a origem da deformação pode ser também congênita ou também adquirida como no raquitismo na infância assim como temos também as alterações da coluna quando há a curvatura anter posterior formamos o tórax cifótico formando a gibosidade o tórax escoliótico em que há um deslocamento lateral e também podemos unir as duas deformidades caracterizando o tórax cifo escoliótico lembre do C de cifótico como o formato da gibosidade e o s da escoliose para deformação lateral acho que facilita lembrar no início para Quem se atrapalha e pronto Esses são os mais
comuns que você vai encontrar na literatura e também no dia a dia agora vamos a inspeção dinâmica que nela agora sim vamos avaliar a ventilação do paciente e para isso iremos avaliar Qual é o padrão respiratório se o paciente está utilizando musculatura acessória se há alguma tiragem e determinar o ritmo respiratório mas bora com calma falar sobre cada um desses pontos primeiro quanto ao padrão respiratório é algo bem simples você apenas precisa tentar identificar a origem do esforço ventilatório do paciente ou seja Verifique o que está se movimentando mais com a ventilação se é o
TX se é o abdômen ou se são os dois e vai uma observação o padrão predominante é torácico caso o paciente estiver em pé ou sentado porém se o paciente estiver inde decúbito dorsal o padrão tem de ser mais abdominal beleza isso acho que vai te ajudar na hora de você pesquisar direitinho caso você tenha alguma dúvida Outro ponto a se analisar na mecânica ventilatória é o nível de esforço do paciente e isso será avaliado através da musculatura acessória que caso você não lembre é formado principalmente pelos músculos esternocleidomastoideos e escalenos na inspiração e os
intercostais internos e abdominais na expiração mas desses o que você realmente vai acabar analisando são os da Inspiração ou seja o esternocleido e os escalenos pois o paciente em uso de musculatura acessória estará provavelmente deine com uma maior demanda de a e por isso a tentativa de distender a ainda mais o TX na inspiração e só para adicionar nessa situação de pineia o paciente pode apresentar uma estratégia chamada ponto de ancoragem em que o paciente se apoia sentado na borda do leito apoiando nas mãos e inclinando paraa frente isso libera mais os músculos acessórios e
eles conseguem uma pressão negativa ainda maior O que traz um pouco mais de conforto respiratório Beleza agora vamos falar da tiragem que você pode nem saber o que é Ou pode ter dificuldade de entender quando qu realizamos a expansão pulmonar lembre que além da descida do diafragma ocorre o levantamento dos Arcos costais pelos músculos intercostais externos em um movimento de alça de balde e devido a pressão negativa interpleural a pleura parietal que é aderida à parede do tórax puxa a pleura visceral que é aderida aos pulmões realizando assim a expansão pulmonar que fará com que
o adentre o aparelho respiratório Porém quando há uma obstrução nos brônquios que provoque um colapso do parênquima pulmonar na região a pressão negativa é muito maior e a pleur parietal não terá o mesmo êxito em puxar os pulmões fazendo com que ela e todo o tecido a ela aderido não acompanhe tão bem a expansão óssea consequentemente naquela região ocorre uma depressão intercostal pois os arcos sobem e os demais tecidos nem tanto o que chamamos de tiragem e v ressaltar que ela se apresenta na respiração normal do paciente vou repetir normal ou seja não é para
pedir para o paciente realizar uma inspiração Profunda o objetivo é ver o esforço dele para respirar em seu estado natural deu PR entender né eso que sim vamos seguir falta apenas avaliar o ritmo respiratório que o normal é ter uma proporção de tempos bem semelhantes entre a inspiração e a expiração com uma leve pausa entre elas em um indivídu saudável e calmo e isso você pode perceber pela sua própria respiração se você não estiver vendo esse vídeo enquanto corre ou desesperado antes de avaliação porém existe alguns ritmos que são patológicos que são caracter por alterarem
um ou mais das seguintes características frequência profundidade e regularidade da respiração agora eu vou precisar que você acompanhe pelos gráficos e como você pode ver no gráfico do ritmo normal temos um tempo de inspiração semelhante ao de inspiração uma amplitude de onda que é o que define a profundidade da respiração regular e ondas equ distantes sem grandes PA agora com base nisso vamos analisar os demais ritmos começando pelas BR de pinea e Tac pinea Verifique que na Brade pinea temos a respiração mais profunda e com pausas maiores algo assim ó enquanto que ataque pinea temos
a situação contrária uma respiração rápida e superficial já a respiração suspirosa mantém as características da respiração normal porém Em alguns momentos ocorre uma respiração mais profunda outro padrão é o ritmo obstrutivo que citamos também no vídeo de DPOC o paciente aprende a expirar mais devagar o que não provoca a redução brusca do lumem brônquico Trazendo assim um maior conforto respiratório então ele tende a expirar pela boca com os lábios semicerrados controlando a inspiração prolongada t perceber agora vamos à respiração de Shiny stokes nela ocorre um aumento gradativo da profundidade até um certo limite e depois
se segue com o período de apneia vou tentar imitar Seria algo assim o penúltimo padrão respiratório é a respiração de cusm na qual ocorre um ataque pnea profunda e a situação que você fica por exemplo depois de exercício físico essa é uma respiração muito comum na resposta a uma acidose metabólica pois o corpo tende a equilibrar a acidose colocando o dióxido de carbono para fora então o paciente respira mais ou menos assim e por fim temos a respiração de biot que seu padrão é no ter padrão e o motivo é simples a respiração de biot
é característica em pacientes que tiver alguma lesão no controle do centro respiratório no bubo então não há mais quem Dite a regularidade então pode ser algo mais ou menos assim e pronto chega de imitação nesse vídeo a gente fica por aqui no próximo a gente continua a semiologia respiratória mas se eu já te ajudei já sabe clica em gostei para me dar aquele retorno e eu sa ver que serviu para algo se inscreve no canal para também não perder os próximos vídeos e se puder dá aquela força e compartilhe os vídeos com os amigos nas
redes sociais crente que sugestões como sempre nos comentários do YouTube no Facebook ou no Instagram do canal que está logo abaixo na descrição e também não deixa de seguir também os canais dos parceiros que é o professor Rogério go do anatomia fácil e o Professor Fernando Mafra da escola de ciências da vida Beleza então Até a próxima e o