mulher contrata morador de rua para ser seu motorista mas tudo dá errado quando ele joga o carro em uma ribanceira Taís estava andando pela rua de uma Avenida Nobre de sua cidade ela queria comprar uma bolsa nova o céu estava claro e o sol brilhava intensamente refletindo nas vitrines das lojas de luxo as pessoas ao redor seguiam seus caminhos apressadas carregando sacolas de compras e conversando em tom baixo enquanto andava Taís notou uma cena incomum sua frente dois seguranças estavam levando quase arrastando um homem pelo braço ele parecia desesperado Resistindo como podia enquanto seguranças o
conduziam para longe da entrada da loja o homem exclamava com a voz trêmula eu não fiz nada Taís parou por um instante e ficou observando o homem era claramente um morador de rua seus cabelos estavam longos e desalinhados e a barba grande e mal feita escondia boa parte de seu rosto suas roupas velhas e manchadas eram de um cinza desbotado quase se confundindo com a pueira da calçada ela mal conseguia ver seus olhos que estavam semicerrados talvez por conta do Sol intenso sentindo-se Incomodada com a cena thaí se aproximou de uma senhora que também observava
a situação com uma expressão de reprovação no rosto ela resolveu perguntar o que aconteceu a senora suspirando em descontentamento explicou ele estava apenas parado ali se protegendo do sol não estava incomodando ninguém mas sabe como é algumas pessoas se incomodam com a presença de quem não tem onde ficar só por estar parado ali Os seguranças já vieram e o tiraram sem sequer perguntar nada Taí olhou novamente para o homem que ainda tentava argumentar sua voz ficando cada vez mais baixa notou que ele estava descalço e seus pés sujos e castigados faziam pressão contra o chão
quente da calçada ele apertava o rosto claramente sentindo dor ao tocar o piso aquecido pelo sol sentindo-se desconfortável com a situação thí entrou na loja Os seguranças já haviam levado o homem para longe mas a imagem dele descalço e vulnerável ficou em sua mente ela tentou focar nas prateleiras elegantes cheias de bolsas mas se pegou distraída imaginando o homem e o que ele estaria ia passando depois de algum tempo escolheu uma bolsa e foi ao caixa enquanto esperava algo simples na sessão de acessórios chamou sua atenção uma chinela ela olhou para o par barato e
discreto mas que com certeza serviria para proteger os pés daquele homem sem pensar duas vezes pegou o par de chinelos e pagou junto com a bolsa ao sair da loja ela olhou ao redor tentando encontrá-lo thí observou a calçada o entorno da loja e até as outras vitrines mas não o viu Já estava quase desistindo quando ao longe avistou a figura dele Sob a Sombra de Uma Árvore ele estava sentado de olhos fechados parecendo descansar após o desconforto de mais cedo thaí se aproximou devagar tentando não o assustar quando chegou perto ele abriu os olhos
surpreso Oi disse ela um pouco hesitante estendendo-lhe os chinelos vi que você estava de calço achei que isso pudesse ajudar o homem olhou para o par de chinelos em sua mão incrédulo seus olhos estavam marejados como se não acreditasse no que via obrigado senhora eu eu não sei como agradecer ele disse pegando os chinelos com cuidado ela riu suavemente tentando quebrar o clima formal não me chame de senhora não sou tão velha assim disse ela com um sorriso sou Taís ele retribuiu sorriso um pouco sem graça e respondeu sou Mário Obrigado de novo Taís você
não imagina o quanto isso significa para mim Taís ficou em silêncio por um momento observando-o com mais atenção algo naquele nome Mário lhe soava familiar e o rosto dele apesar da barba e dos Cabelos Longos Parecia ter traços que ela já havia visto antes ela Ficou pensativa tentando entender de onde o conhecia mas sem conseguir se se lembrar de imediato Você você morou por aqui Mário arriscou tentando puxar assunto e ver se ele compartilhava algo que lhe desse uma pista ele deu de ombros olhando para os chinelos novos em seus pés como se estivesse tentando
se acostumar com a sensação morei sim mas faz tempo as coisas mudaram muito desde então sabe respondeu ele com um ar distante ela ass sentiu ainda intrigada mas preferiu não insistir eles se despediram e Mário seguiu seu caminho caminhando devagar pela calçada ao voltar para casa thí ainda pensava nele naquela sensação estranha de familiaridade ao entrar deixou a bolsa nova de lado e foi até uma das estantes onde mantinha um álbum de fotos antigas sentou-se no sofá e começou a foliar até que parou numa foto de sua formatura do ensino médio quando viu a imagem
seu coração parou lá estava ele Mário com um sorriso juvenil e cheio de vida abraçado ao grupo de amigos de turma ela se lembrava agora ele era aquele colega Alegre e sempre rodeado de pessoas o tipo de pessoa que parecia destinada a ter sucesso Taís Ficou ali encarando a foto sem conseguir acreditar que aquele rapaz sorridente havia se tornado o homem vulnerável e desamparado que ela havia encontrado na rua thí viu seu marido chegar e sentiu um nervosismo se instalar o dia tinha sido longo e o clima entre eles ultimamente parecia tenso com a recente
demissão da empregada doméstica e agora do motorista vor parecia estar sempre no limite e com a ausência de funcionários ele passou a esper que Taí assumisse algumas responsabilidades da casa algo que ela ocupada com suas próprias atividades e acostumada com o apoio da equipe achava desafiador Vitor entrou pela porta e logo franziu a testa ao ver a cozinha vazia e sem o cheiro de comida Taís você não fez o jantar ele perguntou cruzando os braços ela tentou suavizar o clima com um sorriso hesitante mas seu Tom refletia a apreensão eu acabei esquecendo Vitor me Distraí
com outras coisas a resposta fez com que ele soltasse um suspiro pesado sua expressão endurecendo taí Você sabe que está cada vez mais difícil encontrar gente confiável para trabalhar aqui agora além da empregada o motorista também se demitiu e eu preciso que ao menos você colabore ela baixou os olhos sentindo o peso das palavras dele sabia que Vittor tinha uma personalidade difícil e que muitos dos funcionários acabavam saindo pela maneira brusca como ele tratava todos ao redor mas ela nunca dizia nada talvez por medo de discutir ou talvez por não saber exatamente como lidar com
o temperamento dele vou pedir comida pelo aplicativo e também farei um anúncio para procurar um motorista novo pode ser ele assentiu ainda sério mas com um suspiro mais leve Obrigado thí disse e depois em um tom quase murmurante completou Desculpe acho que estou estressado é muita coisa ao mesmo tempo ela apenas assentiu tentando não deixar transparecer o canço que também sentia era sempre assim ele se irritava dizia o que queria e depois pedia desculpas o ciclo nunca Parecia ter fim na manhã seguinte thaí sentiu a necessidade de sair de casa pegou sua bolsa e foi
até o lugar onde tinha encontrado Mário o antigo colega de escola que agora vivia em situação de rua ela ainda se lembrava da surpresa que sentiu ao vê-lo e do impulso Que a levou a oferecer ajuda a naquele reencontro despertou Memórias de tempos mais simples e ela se perguntava como Mário reagiria à proposta que tinha em mente ao chegar na Avenida olhou ao redor até vê-lo mais uma vez na sombra da árvore onde o encontrara anteriormente Mário estava tentando subir no tronco baixo seus pés descalços pressionando a casca enquanto ele esticava a mão para pegar
uma fruta que balançava no galho mais alto ela sorriu ao ver a cena e quando ele finalmente anotou acenou máo chamou dando um passo para frente ele desceu da árvore com um sorriso tímido e limpou as mãos no jeans surrado parecendo um pouco envergonhado Taí Olá não esperava te ver hoje ela riu tentando deixá-lo mais à vontade queria conversar com você começou ela fazendo um gesto para que ele se sentasse ao seu lado no banco mais próximo eu acho que você deve se lembrar de mim do ensino médio não Mário olhou para o chão envergonhado
e assentiu lentamente claro que me lembro só fiquei surpreso você é tão diferente agora quero dizer você é uma pessoa rica e eu bem Olha só para mim eu lembrei de você no momento que lhe vi mas fiquei com vergonha de dizer Taí estendeu a mão e tocou no braço dele com um gesto Gentil Mário isso não importa sabe eu estava me lembrando de várias coisas de quando adolescentes você era sempre tão prestativo sempre ajudava nas tarefas e uma vez até me defendeu de um garoto que estava me importunando ele sorriu um pouco mais relaxado
É verdade lembro daquele dia ele desviou o olhar balançando a cabeça como se estivesse revisitando As Memórias Eu também tive meus dias bons thí mas a vida foi dura comigo enfim Nem vale a pena contar todos os detalhes sentiu um aperto no coração ao vê-lo tão abatido um contraste enorme com o jovem cheio de vida que conhecera Anos Atrás a oportunidade de ajudá-lo agora parecia se encaixar perfeitamente com a situação em casa sabe eu soube por alguns amigos há alguns anos que você estava trabalhando como taxista é verdade ele assentiu sim mas já faz tempo
perdi o emprego e as coisas foram piorando desde então tentei outro trabalhos mas nada fixo a cidade é cruel e depois de um tempo parece que as portas se fecham Taí respirou fundo Tentando escolher as palavras certas Mário eu tenho uma proposta para você ela hesitou observando a reação dele ele a encarou O Curioso meu marido e eu bem Estamos procurando um motorista particular e eu gostaria de oferecer o trabalho para você arregalou os olhos uma mistura de surpresa e desça tampada em seu rosto um motorista particular para você e seu marido taí assentiu sim
é um trabalho estável e você receberia Um bom salário e tem mais nós temos uma casa de hóspedes na mansão você poderia ficar lá com conforto e segurança O que acha a palavra mansão pareceu quase surreal para ele ele Balançou a cabeça rindo um pouco como se estivesse tentando absorver a oferta uma mansão thí Você tem certeza disso eu sou sou só um bom você sabe ela tocou no braço dele novamente dessa vez com mais firmeza Mário você é uma pessoa honesta eu confio em você e todos T uma segunda chance não acha eu lembro
da pessoa incrível que você foi e acho que podemos ajudá-lo a retomar sua vida ele respirou fundo ainda assimilando a ideia thí observava seus olhos se iluminarem com uma mistura de esperança e gratidão algo que ele parecia não sentir há muito tempo finalmente ele sorriu e com um brilho no olhar que ela não via há anos respondeu Taís eu aceito não sei nem como agradecer mas sim eu aceito ela sorriu sentindo-se leve e satisfeita por poder fazer algo de real significado para alguém que já havia sido parte de sua vida ótimo podemos resolver tudo para
que você comece na semana que vem Vou preparar a casa para sua chegada e deixar tudo pronto para você vai dar tudo certo Mário ele sorriu um pouco mais confiante e apertou a mão dela com um aperto firme Taís muito obrigado eu prometo que não vou te decepcionar Taísa sentiu sentindo que de alguma forma aquilo também era um novo começo para ela Mário foi ao cabeleireiro com o dinheiro que thí havia lhe dado para se arrumar ao cortar o cabelo ele se viu completamente diferente no espelho a pessoa que olhava de volta quase não se
parecia com ele mesmo seu rosto parecia mais jovem menos cansado como se aquela mudança tivesse retirado uma camada de peso que ele carregava com o que restava do dinheiro Mário comprou uma blusa básica uma calça jeans e um par de tênis simples embora nada daquilo fosse de grife ou mesmo de alta qualidade a roupa limpa e o corte de cabelo o fizeram se sentir renovado ele chegou ao endereço que havia lhe passado uma mansão de aparência imponente em um bairro nobre quando Mário se aproximou do portão sentiu uma mistura de nervosismo e empolgação Sabia que
aquela era uma chance de Recomeço um passo que nunca imaginou que estaria dando Taí apareceu na porta assim que ele tocou a campainha ao vê-lo ela parou por um instante surpresa com a transformação máo meu Deus está irreconhecível Parece outra disse ela sorrindo com admiração ele sorriu um pouco sem jeito mas também satisfeito com a reação Obrigado thí realmente faz tempo que não me sentia assim respondeu passando a mão pelo cabelo recém cortado ela assentiu e o convidou a entrar Taí começou a mostrar a mansão guiando-o por um corredor amplo com piso de mármore e
decorado com quadros e esculturas que transmitiam a imponência da casa ao lado da mansão havia uma casa de hspedes peena mas bem estruturada e foi para lá que o levou Aqui é onde você vai ficar máo raramente recebemos visitas Então esse espaço normalmente fica vazio mas alguns empregados descansam por aqui de vez em quando ele olhou em volta admirado era maior do que qualquer lugar em que ele já havia morado em anos muito obrigado por isso eu não sei como V poder retribuir um com a mão dispensando a gratidão exagerada Não precisa agradecer eu sei
que você precisa desse tempo para se estabilizar vou dizer ao Vittor que você veio de outra cidade Assim fica mais fácil de explicar sua estadia por aqui ele só precisa saber que estou te ajudando a se organizar para o trabalho Mário assentiu compreendendo ele sabia que Vittor Não Era exatamente um homem fácil de lidar e preferia evitar complicações claro thí eu entendo Assim que conseguir juntar dinheiro suficiente planejo alugar meu próprio lugar não quero dar trabalho disse ele com seriedade ela sorriu contente com a resposta taí o deixou explorar a casa de hóspedes e Mário
começou a observar cada detalhe do espaço a casa tinha uma sala de estar aconchegante uma cozinha espaçosa e bem equipada e até mesmo alguns quartos para ele era um luxo inimaginável ao abrir a geladeira encontrou uma variedade de ing entes frescos era algo que ele não via há muito tempo tomado por uma sensação de normalidade que quase havia esquecido Mário preparou um lanche simples e enquanto comia sorriu para si mesmo apreciando cada mordida depois de um cochilo revigorante no quarto arejado ele foi chamado por thí para ser apresentado ao marido dela Vittor o encontro foi
direto e um tanto formal Vitor o cumprimentou com um aperto de mão firme e avaliou o de cima a baixo Espero um bom serviço Mário disse ele com um tom sério Mário respondeu com um olhar decidido Farei o meu melhor senr Vitor o primeiro teste de Mário no trabalho foi a direção ele guiou o carro da Família com precisão mostrando-se cuidadoso e profissional thí e Vittor ambos no banco de trás observaram a condução atenta e segura dele e ao fim do trajeto Vittor assentiu com aprovação muito bom dirige muito bem comentou Vitor Mário agradeceu com
um aceno respeitoso sentindo-se aliviado e satisfeito com o elogio sabia que uma primeira boa impressão era importante especialmente com alguém como Vitor nos dias seguintes Mário se habituou à rotina quando estava livre passava tempo na cozinha da casa de hóspedes onde fazia suas próprias refeições cozinhar para si mesmo era uma atividade que ele gostava e que o fazia se sentir mais independente em pouco tempo o aroma das suas comidas começou a se espalhar escapando pelas janelas e invadindo a mansão principal certo dia enquanto preparava uma refeição o cheiro da comida chamou a atenção de Taí
e Vittor esse motorista que você contratou parece cozinhar bem comentou Vittor com o nariz levemente empinado enquanto sentia o aroma thaí sorriu tentando disfarçar a curiosidade que também É parece que ele gosta de cozinhar nas horas vagas Vitor pensou por um instante e então falou com uma certa impaciência peça para ele preparar uma refeição para nós dois Estou curioso para saber se ele cozinha tão bem quanto parece Taí hesitou notando que já era tarde e que o pedido poderia suar inapropriado Vitor não seria educado pedir isso agora ele foi contratado como motorista não como cozinheiro
Além disso já é bem tarde ela argumentou suavemente Vittor a interrompeu com um tom de impaciência Ele está na minha casa então ele tem que me obedecer Só estou pedindo uma refeição Taí sem ter muita escolha dirigiu-se à casa de hóspedes e bateu na porta da cozinha Mário a recebeu com um sorriso amigável thí precisa de algo ela suspirou um pouco desconcertada Olha máo eu sinto muito mas vor quer que você prepare algo para ele e para mim Eu entendo se você não quiser é tarde e sei que isso não faz parte do seu trabalho
Mário no entanto deu um sorriso compreensivo Não se preocupe Taís farei isso com prazer já estou com a comida pronta só preciso fazer alguns ajustes ela sorriu aliviada muito obrigada Mário de verdade Mário retornou à cozinha e ajustou o prato com capricho preparou uma massa com molho caseiro vegetais frescos salteados e uma carne suculenta em pouco tempo levou os pratos à sala de jantar onde thí e Vittor já esperavam quando ele colocou os pratos à mesa Vittor olhou para a comida com uma sobrancelha erguida curioso Mário se afastou com um aceno e retornou à casa
de hóspedes deixando-os aproveitar a refeição em paz depois das primeiras garfadas thí e Vitor trocaram um olhar surpreso isso está incrível umorista que cozinha melhor do que muitos profissionais que já contratamos para ISO sentindo uma certa admiração por e lembrando-se do caminho que el percorreu até ali ao término dai foi até casa de hsp vez por ter preparado Isso tão de última hora Mário sorriu satisfeito foi um prazer thí fico feliz que tenham gostado ela olhou para ele com gratidão e compreensão vendo que Mário não só era bom em seu trabalho mas também possuí um
talento que trazia um toque de acolhimento àquela casa naquela noite enquanto voltava para a mansão Taí pensava sobre como Mário estava se encaixando ali de maneira surpreendente dias passaram em uma manhã ensolarada dirigia pela cidade levando thí ao escritório de contabilidade onde ela era gerente enquanto guiava pelas ruas tranquilas aproveitando o silêncio confortável entre eles Mário parecia pensar em algo importante ele olhava fixamente para a estrada à frente mas thí percebia que havia algo a mais em seu semblante Depois de alguns minutos ele finalmente quebrou o silêncio comeou ele hesitante preciso contar uma coisa thí
olhou para ele surpresa a seriedade no tom dele indicava que o assunto era delicado Claro Mário pode falar respondeu ela tentando encorajá-lo com um sorriso Gentil Mário respirou fundo os dedos apertando o volante é algo que eu nunca contei para ninguém aqui porque bom porque eu tinha medo de perder o emprego mas eu não gosto de esconder nada e sinto que você tem o direito de saber disse ele a voz um pouco thí continuava atenta esperando que ele encontrasse as palavras há alguns anos quando eu ainda trabalhava como taxista aconteceu um acidente eu estava dirigindo
na rodovia dentro do limite de velocidade mas aconteceu algo que mudou tudo ele fez uma pausa como se estivesse reunindo forças para continuar um homem bêbado vinha de bicicleta na contramão ele apareceu de repente e eu eu não consegui desviar Foi tudo tão rápido que não tive nem tempo de pensar Mário engoliu em seco a voz quebrando um pouco ele faleceu na hora Taí respirou fundo absorvendo o que ele acabara de revelar Mário continuou lutando para manter a calma eu fiquei desesperado fui considerado inocente Claro o homem estava bêbado e foi um acidente mas ele
parou de falar por um momento seu olhar distante eu vi a esposa dele os três filhos Eles olhavam a mim com ódio como se eu fosse o único culpado sei que não foi minha culpa mas aquela cena aquela dor me perseguiu thí estendeu a mão e tocou o braço de Mário numa tentativa de confortá-lo Mário sinto muito por tudo isso deve ter sido terrível mas saiba que não foi culpa sua você fez tudo o que podia infelizmente coisas assim acontecem ele a sentiu mas a dor ainda era Evidente em seus olhos mesmo sabendo de disso
thí Aquilo me destruiu meu psicológico não aguentou a empresa de táxi me demitiu acho que não queriam alguém marcado por uma tragédia eu entrei numa tristeza tão profunda Que bom não conseguia nem levantar da cama quando percebi já não tinha mais dinheiro para pagar o aluguel e acabei indo parar na rua thí Balançou a cabeça triste ao ouvir a história máo isso só me faz admirar Ainda mais você só alguém muito bom carregaria essa culpa por algo que não teve como evitar ele respirou fundo olhando para ela com gratidão Obrigado thí Fico aliviado por ter
contado tem me feito bem estar aqui ter uma nova chance de seguir em frente ao chegarem ao destino thí desceu do carro e lhe dirigiu um sorriso caloroso você merece essa chance Mário e sei que fará um ótimo trabalho aqui Mário retribuiu o sorriso e acenou antes de partir a revelação Parecia ter retirado um peso de seus ombros aquele dia ele decidiu que faria algo especial para agradecer por todo o apoio de Taí à noite depois de terminar seu trabalho ele foi até a cozinha da casa de hóspedes e começou a preparar uma refeição escolheu
ingredientes com cuidado preparando um prato saboroso e digno de ser servido na mansão quando tudo estava pronto ele colocou a refi em uma travessa cobriu-a e foi até a mansão onde tocou a campainha thí atendeu surpresa ao vê-lo ali com a comida Maro O que é isso perguntou ela sorrindo preparei algo para você e o Senor Vitor como uma forma de agradecer sei que não seria nada do que normalmente servem aqui mas fiz com muito carinho Taí parecia comovida com o gesto Mário isso é muito gentil mas Vítor ainda não chegou disse ela olhando para
o relógio sem problema quando ele chegar posso trazer a comida de volta respondeu máo com tranquilidade Claro Obrigada máo agradeceu ela sorrindo a noite avançou e para a surpresa de thí Vitor ainda não havia retornado Ela olhava o relógio inquieta enquanto o aroma da comida de Mário ainda pairava pelo ar depois de algum tempo sentindo a fome aumentar Decidiu ir até a casa de hóspedes Ela bateu levemente na porta e Mário logo apareceu surpreso ao vê-la ali Taís tudo bem perguntou ele com um sorriso amigável sim está tudo bem é que eu pensei em aceitar
seu convite e experimentar a refeição Agora mesmo estou morrendo de fome ela disse rindo Mário deu um passo para o lado convidando-a a entrar a cozinha da casa de hóspedes era simples mas aconchegante e thaí sentiu-se estranhamente confortável naquele ambiente Modesto ela se sentou na pequena mesa enqu enquanto Mário servia a comida com todo o cuidado espero que goste disse ele colocando o prato na frente dela thí deu a primeira garfada e fechou os olhos saboreando cada detalhe Está delicioso Mário Realmente você tem um talento incrível para a cozinha ele sorriu visivelmente satisfeito com o
elogio Obrigado Taís eu sempre gostei de cozinhar é como se fosse uma terapia para mim eles continuaram conversando durante a refeição trocando histórias e lembranças que vinham à tona Taís notou que sob a simplicidade de Mário havia uma riqueza de experiências e uma bondade que ela não encontrava com frequência ela se pegou rindo de algumas de suas histórias e Mário também relaxou aproveitando a companhia dela quando terminaram de comer Taís colocou os talheres no prato e suspirou satisfeita Mário foi uma das melhores refeições que já tive muito obrigada mesmo Ele olhou para ela com gratidão
Eu que agradeço thí você me deu uma segunda chance quando Ninguém mais acreditava em mim ela sorriu levantando-se da cadeira vou voltar para casa agora obrigada mais uma vez por tudo foi um prazer Taí e se precisar de mais alguma coisa é só chamar disse ele acompanhando-a até a porta ela deu um último sorriso antes de sair sentindo que naquela noite uma nova amizade havia nascido foi dormir naquela noite mas o pensamento de que Vítor ainda não havia retornado o incomodava geralmente Vítor mandava uma mensagem instruindo-o a buscá-lo no trabalho mas naquele dia ele não
mandara nada era um comportamento Fora do Comum Mário tentou afastar a preocupação e adormeceu porém no meio da madrugada foi acordado por uma discussão eram vozes altas ríspidas que vinham da mansão Ele olhou o relógio quase 3 da manhã reconheceu as vozes de Vítor e thí que brigavam de maneira intensa quase desesperada Mário se levantou e foi até a janela mas hesitou os gritos ecoavam pela casa carregados de ressentimento ele não conseguia entender as palavras exatas mas percebia que era uma briga séria de repente o som de algo se quebrando fez o coração dele acelerar
ouviu um prato estilhaçar seguido de mais vozes exaltadas por um momento ele pensou em ir até lá para ver se thí estava bem no entanto era apenas um funcionário quem era ele para intervir na vida pessoal dos patrões Mário ficou parado com a mão na maçaneta mas recuou lutando contra o impulso de se intrometer voltou para a cama tentando bloquear o som da discussão mas levou horas para adormecer novamente só conseguiu cochilar quando o silêncio enfim se restabeleceu na manhã seguinte Vitor entrou no carro para que Mário o levasse ao trabalho durante toda a viagem
ele permaneceu em silêncio os olhos fixos na estrada à frente com um semblante Sombrio e fechado Mário também não disse nada respeitando o ambiente tenso assim que Vítor saiu Mário suspirou e retornou à mansão para buscar thí quando thí entrou no carro Mário a cumprimentou com um bom dia tentando manter a normalidade taí retribuiu com um sorriso Fraco mas ao virar-se para ele Mário percebeu algo que o fez congelar por um instante o olho dela estava levemente roxo um hematoma que ela tentava cobrir com maquiagem a visão deixou Mário sério o coração acelerando de preocupação
thí percebendo o olhar dele riu de forma nervosa Ah isso aqui disse ela e apontando para o olho machucado foi culpa de uma garrafa de vinho ela estava na prateleira mais alta e caiu bem no meu olho quando tentei pegar que azar não é ela forçou um sorriso mas Mário apenas assentiu percebendo que a expressão dela dizia outra coisa tudo bem Taí respondeu ele com uma Calma que tentava esconder sua apreensão durante o trajeto até o trabalho thaí se Manteve calada os olhos voltados para o lado de fora da janela parecia pensativa e triste um
comportamento que não era comum nela pois geralmente era Alegre e simpática enquanto dirigia Mário observava pelo retrovisor enquanto ela aplicava mais maquiagem Na tentativa de cobrir a mancha roxa passou várias camadas de base mas o excesso de maquiagem tornou seu rosto pesado e pálido ao chegarem ao escritório Mário se despediu dela com um sorriso mas Taís respondeu com um aceno distraído ainda imersa em seus próprios pensamentos ele prometeu a si mesmo que voltaria para buscá-la no final do dia como sempre fazia e tentou ignorar a inquietação que sentia no entanto o restante do dia foi
dominado por um peso difícil de ignorar a cena do olho roxo de Taí não saía de sua cabeça a história da garrafa de vinho não parecia convincente era quase impossível que uma garrafa causasse um hematoma tão específico a dúvida ooc corroía e Mário passou a tarde inteira questionando-se seria possível que Vitor tivesse feito aquilo nos dias que se seguiram o clima na mansão ficou cada vez mais estranho e silencioso thí e Vittor falavam menos entre si e mesmo quando estavam juntos havia uma tensão visível no ar Mário percebeu O desconforto crescente mas se Manteve à
distância cumprindo suas funções sem questioná-los diretamente porém em uma manhã Taí apareceu com um novo machucado dessa vez no braço o hematoma tinha o formato inconf í de uma mão como se alguém tivesse apertado seu braço com força Mário sentiu o sangue ferver mas se conteve quando Taís entrou no carro ele não conseguiu mais conter sua preocupação Taís você precisa precisa denunciar isso a voz dele era baixa mas carregada de seriedade e preocupação Taís tentou sorrir mas seus olhos logo se encheram de Lágrimas ela olhou para o chão do carro parecendo frágil e envergonhada eu
eu não posso Mário não posso fazer isso ele a observou a voz Tremendo com a frustração que segurava Taís Você merece respeito ninguém tem o direito de fazer isso com você você não está sozinha ela Balançou a cabeça as lágrimas caindo silenciosamente enquanto olhava para ele com um misto de desespero e tristeza por favor Mário eu não quero mais falar sobre isso disse ela saindo do carro assim que chegaram ao escritório ainda limpando o rosto Mário a observou enquanto ela entrava no prédio seu coração cheio de dor e impotência o que mais podia fazer não
queria interferir na vida pessoal dela mas era impossível assistir a tudo aquilo e não se preocupar a sensação de impotência o acompanhou de volta à mansão nas horas seguintes Mário tentou se ocupar com tarefas triviais mas a imagem de thí chorando e o hematoma em seu não saíam de sua mente ele se perguntava se haveria uma forma de ajudá-la sem invadir sua privacidade sem violar os limites que ela mesma parecia impor ao final do dia quando voltou para buscá-la thí parecia ainda mais Abatida o olhar perdido Mário sabia que ela precisava de alguém que a
ouvisse que a ajudasse a enfrentar aquele problema ele ensaiou algumas palavras para dizer mas a expressão dela o fez desistir talvez não fosse o momento durante o trajeto de volta eles ficaram em silêncio mas antes de thaí sair do carro Mário respirou fundo e decidiu tentar mais uma vez Taís Se precisar de qualquer coisa qualquer coisa mesmo estarei aqui ela olhou para ele com os olhos ainda tristes mas deu um leve aceno Obrigada Mário Eu sei que você está aqui isso já ajuda ela saiu do carro e Mário Ficou ali assistindo a caminhar de volta
para a mansão sabia que algo Precisava mudar mas respeitaria o tempo dela dias passaram e novamente Mário foi acordado no meio da madrugada pelos sons de uma discussão que vinham da mansão dessa vez os gritos de Taís eram desesperados e ecoavam na noite silenciosa ele se levantou de supetão sentindo o sangue ferver já não importava mais se seria demitido ele sabia que não podia ficar parado enquanto thaí sofria sem pensar duas vezes Mário correu até a mansão e em um impulso abriu uma das janelas laterais e entrou silenciosamente os gritos continuavam e ele se guiou
pelo som até encontrar o quarto onde thí e Vítor estavam thaí estava encolhida lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto Vítor visivelmente bêbado gesticulava com raiva uma das mãos erguida no ar como se prestes a agredi-la Mário não hesitou em um movimento rápido ele segurou o braço de Vittor impedindo-o de qualquer agressão o que pensa que está fazendo Mário gritou sua voz grave e firme covarde Por que não enfrenta alguém do seu tamanho Vitor surpreso e assustado pela interrupção recuou seus olhos arregalados em medo ele cambaleou para trás tentando recompor-se mas o estado de embriaguez deixava-o confuso
e inst seu olhar desviava para a porta claramente buscando uma saída você você está demitido entendeu Vittor gritou com a voz trêmula tentando disfarçar o medo saia da minha casa agora ele fechou a porta do quarto com um baque isolando-se ali enquanto Mário o observava com desdém covarde Mário murmurou controlando a raiva que ainda pulsava dentro de si ele se virou para thí que estava sentada na beira da cama Ainda tentando recuperar o fôlego os olhos dela estavam vermelhos e assustados mas também havia um misto de alívio e gratidão em seu rosto Taís você está
bem perguntou ele com a voz baixa quase num sussurro tentando transmitir a segurança que ela precisava ela assentiu ainda enxugando as lágrimas sim mas não posso mais ficar aqui eu preciso sair daqui Mário agora então vamos ele segurou a mão e ajudou a se levantar Taí Pegou sua bolsa e os dois saíram da mansão às pressas ela entregou as chaves do carro a Mário e sem olhar para trás deixou que ele dirigisse a mente ainda processando tudo o que havia acontecido enquanto cruzavam as ruas desertas da cidade Mário quebrou o silêncio o que você vai
fazer agora suspirou tentando organizar seus pensamentos eu eu não posso mais viver com ele toda vez que ele bebe ele se transforma eu achava que isso mudaria sabe no começo era diferente mas agora ela fez uma pausa olhando para as próprias mãos vou pedir o divórcio Mário assentiu com um olhar sério e firme Taís você precisa denunciá-lo por agressão ele não pode ficar impune ela hesitou mas assentiu com os olhos fixos na estrada à frente sim Mário Eu sei eu tenho medo do que ele possa fazer mas dessa vez não vou me calar após um
longo silêncio chegaram a um hotel thí ainda abalada foi até a recepção e reservou dois quartos separados ao terminar o chequim ela entregou a chave do quarto a Mário obrigada por tudo murmurou o olhar cheio de gratidão Não precisa agradecer thí vou estar sempre aqui para o que precisar nos dias que se seguiram thí ficou no hotel buscando um novo lugar para morar Mário manteve-se próximo oferecendo apoio e conselho sempre que podia durante esse período thí revelou que havia uma vaga simples no escritório onde ela trabalhava e perguntou se ele teria interesse Mário não é
uma posição de destaque mas é algo estável e eu ficaria muito mais tranquila com você por perto disse ela esperançosa Mário aceitou o emprego com um sorriso grato aquela oportunidade Ava mais que um novo começo era uma chance de seguir em frente perto de alguém que ele respeitava profundamente pouco depois thí encontrou um apartamento confortável e se mudou com a proximidade que ela e Mário já tinham ele conseguiu alugar um apartamento no mesmo prédio a poucos metros de distância aquela nova realidade embora humilde comparada à Vida na mansão era um alívio para ambos a paz
que eles não sentiam H tempos finalmente parecia presente thí e Vítor se divorciaram mas por causa do regime de separação de bens ela não recebeu nada do patrimônio de Vittor no entanto isso parecia ser o último dos problemas para ela com o apoio constante de Mário Taí também tomou coragem para denunciá-lo por agressão a medida protetiva foi concedida garantindo que Vittor não poderia mais se aproximar dela algo que a fez respirar aliviada agora além de serem vizinhos thí e Mário trabalhavam juntos no escritório onde compartilhavam as pausas para o café e conversas sobre a vida
a amizade entre os dois se fortalecia a cada dia criando um laço de confiança e respeito que ambos valorizavam em um fim de tarde enquanto terminavam o expediente Taí olhou para Mário com um sorriso discreto sabe Mário quando nos reencontramos naquela Avenida Eu nunca imaginei que nossa amizade tomaria esse rumo ela riu lembrando de todos os acontecimentos que os haviam unido Mário sorriu de volta concordando a vida tem dessas não é acho que a gente nunca sabe o que vai acontecer mas de alguma forma as coisas parecem fazer sentido Taí sentiu os olhos brilhando sim
Acho que no final encontramos as pessoas certas quando mais precisamos E você tem sido uma dessas pessoas para mim marrio obrigada por tudo ele Balançou a cabeça sem conseguir esconder o sorriso Eu que agradeço Taís é bom poder contar com alguém de verdade os dois ficaram em silêncio compartilhando um momento de tranquilidade e gratidão a jornada havia sido difícil cheia de obstáculos e desafios que haviam testado suas forças mas naquele momento tudo parecia estar no lugar certo meses passaram a amizade entre thí e Mário floresceu de maneira Tão natural que logo os dois perceberam que
algo mais profundo os unia Mário estava perdidamente apaixonado por thí mas a insegurança sempre o atormentava ele via Taí com um bom emprego uma mulher que já havia sido Milionária ao lado de Vittor e se perguntava como poderia competir com isso em comparação ele ganhava pouco e para alguém que já tivera o mundo nas mãos como ele poderia oferecer qualquer coisa que a encantasse ainda assim os sentimentos que ele guardava começaram a crescer a cada dia eles compartilhavam almoços risadas e os momentos mais simples se tornavam preciosos mesmo assim Mário hesitava em confessar sentia-se indigno
como se o amor que ele pudesse oferecer não fosse suficiente mas algo dentro dele o impulsionava e em uma tarde enquanto Taís preparava uma refeição na cozinha ele finalmente criou coragem ele respirou fundo apoiando-se na mesa enquanto a observava cortar vegetais com um sorriso suave no rosto o coração dele disparou Taí eu preciso dizer algo começou a voz baixa mas firme ela olhou para ele parando o que fazia intrigada Claro Mário O que foi ele passou a mão pela nuca claramente nervoso eu bem eu gosto muito de você e não só como amigo eu acho
que estou apaixonado por você disse ele sentio coração bater mais rápido mas eu também sei que não tenho nada para te oferecer além de uma vida simples não posso te dar o mundo só momentos modestos como esses Taí ficou em silêncio por um momento absorvendo As palavras dele e então seus olhos se encheram de emoção ela colocou a faca de lado e se aproximou dele segurando suas mãos Mário você não entende esses momentos simples são os mais especiais que eu já tive na minha vida as coisas que você acha que não podem me Dar felicidade
são exatamente o que me faz feliz antes que ele pudesse responder thí inclinou-se e o beijou o beijo foi suave e cheio de ternura selando uma promessa que palavras nunca poderiam expressar a partir daquele dia os dois começaram um relacionamento construindo uma vida juntos com o passar dos meses eles formaram uma rotina aconchegante moravam juntos no pequeno apartamento e apesar de não terem luos encontravam felicidade nos pequenos gestos preparar jantares juntos assistir a filmes passear pela vizinhança Paraí era uma vida nova sem o peso das aparências e sem o medo que acerca no passado contudo
enquanto Taí e Mário viviam felizes alguém acompanhava à distância cada um de seus passos remoendo o que considerava uma traição Vítor o ex-marido de Taí não conseguia aceitar o fim do casamento tampouco o fato de que ela havia encontrado paz e amor ao lado deentre àb eumo por ciúme possessiva vez mais da vida soci e dos negócios sua fortuna escoando emos fúteis e noites regcool vor frequ o carro em frente ao prédio onde thí e Mário moravam assistindo à entrada e saída deles alimentava um rancor cada vez mais intenso que misturava tristeza raiva e uma
Possessão doentia uma noite ele os viu rindo e acenando um para o outro e o ciúme pareceu dominá-lo de uma vez por todas Vittor socou o volante com o rosto contorcido de ódio se ela não vai ser minha então não vai ser de mais ninguém murmurou com um olhar insano Em uma manhã ensolarada Vittor estacionou o carro na frente do prédio de Taís e máo novamente esperando por qualquer oportunidade de se aproximar dela thaí saiu do prédio acenando para Mário que estava no carro se preparando para ir trabalhar o sorriso no rosto dela e o
aceno Alegre foram como gasolina no fogo da raiva de Vitor ele fixou o olhar nela e em um impulso irracional ligou o motor e acelerou em sua direção isso acaba agora murmurou para si mesmo com o coração cheio de ciúmes e ressentimento Mário percebeu o carro de Vitor avançando em direção aí em alta velocidade num instante ele entendeu o que estava prestes a acontecer sem pensar duas vezes acelerou o próprio carro e posicionou entre Taís e o veículo de Vitor o impacto foi violento os dois carros colidindo com força ambos os veículos deslizaram pela calçada
caindo em uma ribanceira nas proximidades thí gritou desesperada correndo até a beira da Ribanceira Mário saiu do carro ileso ele se levantou com dificuldade e olhou para o carro de Vitor que estava parcialmente destruído e preso em algumas árvores no barranco Taí correu até ele o abraçando as lágrimas escorrendo pelo rosto máo você está bem perguntou ela tentando manter a calma estou thí estou bem mas precisamos chamar ajuda para tirar Vitor dali enquanto thí ligava para os serviços de emergência olhava para o carro de V que estava preso entre as árvores com Vittor ainda no
volante desacordado e preso nas ferragens quando os bombeiros chegaram levaram várias horas para cortar o metal e retirá-lo do veículo mais tarde quando a polícia revisou as câmeras de segurança próximas as imagens capturaram a tentativa de Vittor de atropelar thí e a intervenção de Mário para protegê-la com as provas em mãos Vitor foi detido e acusado de tentativa de homicídio resultando em uma condenação de alguns anos na prisão quando Vitor Foi finalmente levado pela polícia thí e Mário respiraram aliviados sabiam que ao menos por um tempo estariam livres do perigo que ele representava a ameaça
que pairava sobre eles havia finalmente se dissipado e agora podiam viver em paz com o tempo Taí e Mário voltaram à sua rotina simples cheia de pequenas alegrias os momentos que antes poderiam parecer banais como jantar juntos ou assistir a um filme no sofá agora tinham um peso ainda maior cada instante era uma celebração da liberdade e do amor que conquistaram em uma noite enquanto assistiam a um filme antigo na sala thaí segurou a mão de Mário e olhou para ele com um sorriso nunca imaginei que uma vida simples como essa poderia me fazer tão
feliz disse ela com os olhos brilhando Mário apertou sua mão sorrindo de volta e eu nunca imaginei que poderia encontrar alguém como você thí você trouxe luz para minha vida eles continuaram juntos Aproveitando os dias sem pressa valorizando cada pequeno detalhe da vida que construíram a paz e o amor que encontraram juntos eram o suficiente e assim continuaram de mãos dadas para o que viesse a seguir n