Preconceitos #1: Você tem medo de quem? | Leandro Karnal

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Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal
No primeiro vídeo da série, "Preconceitos: você tem medo de quem?", o professor Leandro Karnal anal...
Video Transcript:
todos nós fomos educados a temer a diferença todos nós aprendemos com piadas músicas atitudes na rua na escola a estabelecer separação a estabelecer que o outro pode ser perigoso se não pensar for ou parecer comigo preconceitos você tem medo de quem [Música] prazer carnal iniciamos uma nova série que o foco será sobre os preconceitos aquilo que estabelece a diferença aquilo que estabelece que o outro que o comportamento que a estética que a atitude de orientação possa ser o risco aquilo que estabelece a minha identidade em oposição à autoridade ou seja a diferença nessa nova série
preconceitos você tem medo de quem começamos agora uma definição do campo do preconceito depois em um segundo momento falaremos do mais antigo do mais estrutural do mais tradicional de todos os preconceitos a misoginia o preconceito contra as mulheres quanto feminino logo em seguida teremos uma análise dos racismos onde veremos a extensão e também a violência do discurso e das práticas racistas no quarto episódio no quarto programa teremos uma análise da homofobia e da transfobia preconceitos que dizem respeito à gênero ea orientação sexual encerrando tudo teremos uma live no qual você poderá interagir comigo mandando suas
perguntas e seus questionamentos você já ouviu a palavra preconceito vamos separar lá para entender melhor um pré conceito é algo que você imagina afirma entende antes de conhecer alguma coisa ou seja é algo que não precisou da experiência é algo que não precisou do contato real com diferença apenas uma ideia prévia por isso preconceito aqui está a primeira crítica qualquer preconceito ele não é científico toda a ciência se baseia na experiência e na conclusão após ter examinado todos os elementos o preconceito é algo anterior é algo que eu imagino antes de ter tido contato por
isso o preconceito em primeiro lugar uma ofensa a razão uma ofensa à racionalidade vamos pensar nos tipos de preconceito o conjunto geral preconceito tem sul unidade tem fatias quando eu por exemplo tem um preconceito com o feminino com as mulheres considera as mulheres inferiores ou indignas de alguma coisa eu estou cometendo eu estou afirmando um dos mais antigos preconceitos que serão tratados esse preconceito logo em seguida a misoginia quando eu acredito que a raça a identidade étnica a quantidade de melanina aparência o fenótipo de alguém afeta seu comportamento e o torna por exemplo inferior a
um outro tipo de dito raça eu estou falando de racismo quando eu falo que por exemplo que vêm de classes baixas quando eu falo por exemplo que pobres não têm a mesma capacidade quando eu imagino que a pobreza seja um obstáculo moral em primeiro lugar ou de capacidade eu estou entrando no campo da de mobília de um livre pô posso também imaginar que o risco venha de quem não pertence a um grupo do meu passaporte das pessoas que venham de fora do país nesse caso do grego shenoy xênius o estrangeiro o estranho aquele que vem
de fora é a xenofobia se eu defendo que esse estrangeiro tenha que ser expulso para que o restaure a ordem do país nós temos a chinena zia ou seja a vontade de expulsar a diferença considero que a orientação sexual ou a opção sexual ou orientação de gênero de alguém é um obstáculo à família a ordem eu posso estar incorrendo no preconceito da como fobia ou então da transfobia ou seja eu estabeleço existe um risco na diferença há três formas de eu me comportar em relação à diferença a primeira delas a intolerância eu quero afastar eu
quero excluir eu quero dizer que não devo me aproximar daquilo que não for igual ao que eu suponho que eu seja o que o meu grupo seja neste caso estamos no campo da intolerância eu não quero a convivência na diferença étnica sexual e assim por diante eu posso chegar a um estágio que foi muito comum alguns anos existe até hoje ao lado da intolerância existe a chamada tolerância passivo são aquelas pessoas que dizem eu não tenho problema nenhum com a diferença desde que não haja proximidade você pode ser lésbica mas não senti o meu lado
você pode ser qualquer coisa desde que não se aproxime a tolerância dita passiva é aquela que estabelece guetos completamente afastados em que cada um reconheceriam seu lugar no mundo e não haveria convivência não haveria proximidade é uma forma culpada disfarçada e envergonhada de ser intolerante o que nós falamos hoje é a tolerância ativa tolerância ativa quando eu exatamente afirmou que a sua diferença você ser gay você ser hétero vocês ercis ou transexual é unicamente um dado da diversidade que nos torna melhores mais ricos possíveis de darmos respostas totalmente diferentes na mesma forma que nós temos
gerações baby boomer x y z alfa ea convivência dessas gerações com diferentes posturas em relação à tecnologia em relação à visão de mundo e de tempo não torna as pessoas melhores ou piores apenas distintas da mesma forma a diferença sobre qualquer campo que não infrinja ética que não infrinja a lei baseada na ética e na justiça ela não só é algo bom como deve ser incentivado é muito bom que no mundo existam diferentes pessoas com diferentes orientações elas não agridem a minha orientação e não devem ser agredidas pela identidade orientação do outro é isso que
nós chamamos de tolerância ativa que bom que haja no planeta terra e meio a mais de 7 bilhões de pessoas distintas concepções sobre o que é a sexualidade qual a identidade étnica quais são os seus locais de fala de origem qual é o seu gênero qual é a sua identidade de gênero porque isso fará do mundo um lugar com respostas distintas mais ricas muito mais complexas do que fôssemos o mesmo ser a mesma unidade sem nenhuma diferença dizendo a mesma coisa para todas as situações qual o limite da tolerância ativa eu já falei aqui há
pouco é a lei é a ética ou seja não posso defender a tolerância para aquilo que infringe o direito o outro para aquilo que enfrente a liberdade alheia para aquilo que enfrente a capacidade do outro existir vamos tomar então o velho discurso que já foi usada por preconceito aos que distinguia entre civilização e bárbaro antigamente nós dizemos que civilizado era quem falava a língua vive em grandes centros tinham acesso a obras literárias de renome falava bem e o bárbaro excluído deste padrão cultural e deste padrão de identidade urbana hoje nós dizemos de forma distinta bárbaro
é todo aquele que exclui a possibilidade de convivência com as diferenças bárbaro é todo aquele que diz que você não pode existir porque é diferente de mim e eu sou certo eo normal civilizado é todo aquele que independente de falar ou não línguas ler ou não muito viver em um grande centro urbano ou viver em outro local disse que bom que exista civilização porque a civilização é a convivência da diversidade ea barbary é a exclusão da diversidade muito importante quando eu estabeleço a diferença com alguém estão estabelecendo acima de tudo a zona de conforto que
está sendo desafiado ou seja eu tenho medo da diferença pense bem se você se sente identificado por exemplo como heterossexual vive um namoro heterossexual vive dentro de uma identidade considerada a grosso modo é true em que lhe afeta em que lhe perturba em que lhe retira algo existir por exemplo ali naquele prédio que você mora outra pessoa sem a mesma identidade exatamente quando eu esbarram no preconceito eu esbarrou no meu medo no medo do limite do meu mundo no medo de que eu sinto desafio vindo debaixo de lado de cima sem muita origem e estabeleça
um nome para esse desafio é o outro o outro carrega o mal o outro carrega toda a destruição o outro carrega ligação do meu ser e eu inseguro começo a achar de fato que o mundo seria bom que o mundo seria melhor que o mundo seria muito mais tranqüilo se todos fossem como eu [Música] o preconceito é filho de uma covardia muito específico de uma ansiedade de uma insegurança de saber quem eu sou o que eu de fato penso sobre mim o que eu de fato tenho certeza que o preconceito se estende para um discurso
que não é exatamente racional mas foi sendo traduzido por outras pessoas que tiveram medo antes de mim que foram criando frases mulher não sabe dirigir os negros da áfrica são inferiores os gays são promíscuos os estrangeiros trazem doenças e vão retirar o meu emprego e tudo isso vai formando um caldo cultural que gera piadas que gera imagens que gera discursos que eu vou ouvindo desde a infância aqueles discursos que eu fui através de músicas de falas de textos de conversas de bar aceitando como se fossem naturais não submetendo a regra do rigor a regra da
razão veja um exemplo claro e nós voltaremos ao tema no próximo encontro as mulheres matam muito menos no trânsito do que os homens esse é um dado objetivo esse dado faz com que as seguradoras dêem descontos nas mulheres porque as mulheres não causa o pior dano que pode surgir no trânsito que a destruição de um ser humano o caldo cultural do preconceito tem recurso recursos de fala recursos retóricos vamos falar do primeiro quando eu vejo um homem dirigindo o mal eo atacou aquele homem aquele indivíduo e digo que ele é um motorista em um barbeiro
é um representante ruim que dirige mão do sexo masculino quando eu encontro uma mulher cometendo uma infração ou cometendo um deslize no trânsito eu estendo a todas as mulheres então ela é assim porque ela é mulher não é porque aquela motorista foi ruim é porque ela é símbolo de todas as mulheres quando eu peço dinheiro emprestado a um amigo dolly com ele me cobra eu digo você é avarento você é uma pessoa que só pensa em dinheiro se eu peço de um amigo judeu existe o pré-conceito eu digo tinha que ser judeu os judeus todos
são assim quando eu faço algo que estende a todos os representantes de um grupo de uma religião de uma dita raça de uma orientação sexual exatamente funciona assim o preconceito toda vez que existe uma violência de um indivíduo sobre o qual eu não tenho preconceito eu digo que o problema é individual todas as violências cometidas por uma pessoa sobre a qual não existe o discurso do preconceito é representante de um só ser que tomou um caminho errado e que eu vou atacar por ele ser assim quando este ser pertence a um grupo que seja maior
que um grupo que sobre o qual incide o preconceito eu vou comentar tinha que ser desse grupo ou seja o preconceito é uma tentativa de generalização e aí duplamente não científico não científico que o primeiro lugar falou de alguma antes de conhecer e não científico que cometeu um desvio do método científico que a generalização de um caso então vimos duas estratégias não científicas presentes no preconceito outra questão muito importante é que o preconceito estabelece unidade de um grupo com funcionais um grupo tem naturalmente interesses diversos uma nação é formada de indivíduos muito distintos eu preciso
constituir por exemplo nacional eu preciso construir o regional como eu faço isso estabelecendo a minha diferença contra alguém que seja conhecido de todos e provavelmente alvo do preconceito de todos assim foi na alemanha nazista sobre os judeus assim foram feitos diversos discursos nos quais eu estabeleço que sim eu sou diferente de você mas ambos somos brasileiros logo nós não seríamos argentinos porque os argentinos constituem nesse caso o outro contra o qual eu e você que sons diferentes podemos estabelecer um discurso de raiva de preconceito ou de onde eu e você somos muito diferentes e vocês
pensamos de forma distintas mas não somos um imigrante venezuelano não somos um imigrante doente não somos um trabalhador da bolívia ou não somos negros ou não somos gays ou não somos qualquer grupo que eu e você reconhecemos como externo a nós e é por isso que a queda preconceituosa ela funciona porque ela estabelece um terceiro não sou eu não é você esse terceiro pode ser algo ridículo porque quando rimos de um terceiro de uma característica estereotipada de uma característica clichê de uma característica que você imagina que aquele terceiro tenha e que eu imagino que aquele
terceiro tenha eu e você estabelecemos um ponto em comum e nós rimos porque naquele mesmo momento eu e você criamos entre nós um vínculo inclusive um vínculo de identidade uma das grandes funções do preconceito e por isso ele foi tão instrumentalizado por instituições por organismos culturais por estados e por partidos e por religiões é que ele agrupa as pessoas o que seria de deus se não houvesse o medo do diabo o que seria do orgulho de alguns do sudeste se não houvesse o nordeste o que seria de toda a explicação que o do sul no
brasil se eu não pudesse culpa a pessoas cuja identidade regional étnica religiosa e assim por diante fosse extinta da minha porque assim tudo que for sucesso no brasil tudo o que fizer o brasil dar certo pertence a mim e ao meu grupo a minha identidade étnica minha orientação sexual ea minha religião e ao meu local de nascimento tudo que faz o brasil dar errado tudo o que atrás esse país pertence ao outro partido político pertence a outra origem regional pertence a outra pessoa com distinta quantidade de melanina e o preconceito então isenta do mal me
isenta da responsabilidade comete aquilo que em filosofia chamamos de má fé quando você transfere para alguém um discurso uma responsabilidade e uma prática o brasil é um grande país o brasil é maravilhoso se todos fossem como eu ou se todos pudessem ser como eu essa é a base do preconceito é uma extensão do meu narciso um grande grupo [Música] uma criança não nasce preconceituosa uma criança é uma folha de papel em branco uma tábula rasa o preconceito tem que ser ensinado e ele vai ser ensinado muito cedo ele vai ser ensinado em casa quando um
menino ouvi pela primeira vez aos 456 anos de idade o homem não chora ao ouvir que homem não chora ele vai começar a ser convencido de uma ideia artificial fantasiosa de que a racionalidade pertence ao masculino emotividade pertence ao feminino lentamente este menino vai interpretar que sufocar as emoções seu choro seu medo e sua angústia será lido pelas pessoas como um sinal de superioridade então ele vai receber a vacina vai receber uma injeção e o argumento utilizado é seja homem ou seja um menino corajoso e como tal ele vai identificar com o masculino a coragem
então ele vai aprender uma lição importante para constituir o futuro misógino os homens são equilibrados as mulheres são histéricas os homens são racionais as mulheres seriam dadas a crises apetite há momentos de perda de controle é assim que se ensina o preconceito chegamos à escola e lentamente ele vai ver que entre o grupo de rapazes ocorre o mesmo preconceito a escola é um grande centro formador de preconceito não deveria ser logicamente não deveria ser isso que nós possamos trazer da escola a escola deveria ser pelo contrário o local de barreira do preconceito mas ele vê
que imediatamente algumas pessoas são mais elogiados do que outras ele vai identificar que é possível afastar um do grupo porque existe alguma coisa naquela pessoa que o diferencia e graças a essa diferença é uma questão física específica eu posso então construir o meu grupo meu grupo é aquele que não tem por exemplo um problema de acessibilidade um problema de questão física qualquer então eu grupo seria superior àquela pessoa e isso vai solidificar o meu grupo o preconceito funciona na escola comum uma espécie de cola social do grupo e ele vai perceber que muitas vezes infelizmente
nós professores pelo simples fato de fazermos a chamada e sorrimos ao ler um nome que o grupo não considera sofisticado ou adequado ou fazer alguma questão que mostra que o professor tem preferência por um grupo ou reproduziu alguma piada com o preconceito ele vai encontrar o reforço para aquele preconceito e lentamente com piadas escola com músicas eu vou construindo ser preconceituoso que passa a entender que aquilo não só é natural como é desejável como é próprio de tudo que sempre foi assim naturalizar é uma grande estratégia do pensamento preconceituoso não não é preconceito diz o
preconceituoso que é assim ou então eu torna histórico sempre foi assim ou então retorna sociológico todos pensam da mesma maneira eo preconceito vai estabelecendo como se fossem gavinhas de uma era na parede vai estabelecendo suas garras sobre a minha própria identidade todos vocês que me escutam todos vocês que me vêem iam mesmo fomos criados ouvindo preconceitos fomos dançar no carnaval cantando o teu cabelo não nega o mato logo em seguida uma marchinha homofóbica olha a cabeleira do zezé será que ele é será que ele é e acharmos aquilo divertido e bon ouvimos a expressão cabelo
ruim para um cabelo que não fosse liso elogiamos alguém quando tem olhos bonitos no brasil olhos bonitos sempre significa olho claro ou seja fomos ouvindo isso de forma natural que olho lindo fulano que olho lindo tem sicrano fomos criando preconceitos dentro do preconceito muito cedo especialmente no ensino fundamental e médio nós aprendemos a criar grupos grupos que vão criar discursos de exclusão toda identidade tudo o que me torna um torna também a outro halter ou seja alteridade e para isso surgem discursos de lipofobia bem conhecida com o gordon fobia estabelecendo que a quantidade de gordura
de uma pessoa mostra ela seja por exemplo focada ética ou não e dessa forma vou criando discursos sobre pessoas com deficiência sobre pessoas diferentes sobre pessoas que não se enquadram um determinado padrão que provavelmente esse padrão seja a idealização de tudo aquilo que eu gostaria de ser então o preconceito também mostra o meu medo de ser onde está próximo de ser como o outro nós dizíamos antigamente por exemplo alguns anos que os aristocratas tratavam melhor aos pobres do que os novos ricos não sei se é uma pesquisa que embase tal afirmação mas tradicionalmente quem pertence
a um grupo de ascendência aristocrática é uma pessoa que talvez não tenha o mesmo medo de se dissolver na pobreza ou ser desafiado pela pobreza ou pela cultura popular alguém que veio dessa cultura e tem mais medo da sua própria origem rejeita sua própria origem então provavelmente pode ter um comportamento mais agressivo mas eu estou trazendo à tona é que aquilo que me faz que me incomoda que mexe comigo é provavelmente uma revelação que todos os meus medos por isso que nós intitulamos a essa série preconceitos você tem medo de quem o que o outro
que é diferente desafia no seu universo nos caminhos mais ricos para o conhecimento é eu perceber exata de que o bullying essa instituição de exclusão e de violência nas escolas e na sociedade é uma instituição que revela muito do alvo mas muito mais daquele que provoca violência revela muito mais daquele que tenha iniciativa da exclusão do que em si do alvo então o preconceito é um dia rico para o saber dos meus medos e das minhas ansiedade porque convenhamos se você estiver bem se você souber minimamente quem você do que você gosta se você tiver
perspectivas laços afetivos se você não tiver graves problemas em relação à sua própria estima é pouco provável que você estabeleça um grupo de exclusão é pouco provável que você crie um inimigo porque você está bem em relação a você mesmo o preconceito é um sinal claro de um tipo específico de deficiência da sua estima o preconceito é um sinal claro que você recebe a criticamente ou seja sem julgar de fato quem você com as coisas e os valores que o cercam o preconceito revela muito da insegurança de cada um não é apenas porque o preconceito
não tem base científica e isso tornaria apenas uma mentira como todo preconceito é uma mentira não apenas que ele revela a você como deficiente em alguma convicção sobre si ou com baixa autoestima existe o terceiro caso que o mais grave de todos o preconceito humano rua são mortas por serem mulheres pessoas são mortas por serem negras pessoas perdem emprego por terem alguma deficiência física pessoas são espancadas por serem homossexuais pessoas são torturadas mundo inteiro porque não se comportam de acordo com o que se considera normal geral e assim por diante há países com leis preconceituosas
com leis que exclui em pessoas da chamada normalidade então o preconceito não é apenas uma questão de uma deficiência psíquica ou de uma limitação científica ele é um discurso que gera violência real morte exclusão e pobreza ele é um discurso que gera um padrão estético um padrão moral um padrão sexual um padrão de comportamento é um padrão de rendimento ao qual provavelmente ninguém atende mas aqueles que menos atendem são o alvo mais direto do preconceito então são exatamente estes os riscos do preconceito o preconceito deve ser combatido não porque é piada seja politicamente incorreta nós
não devemos evitar uma piada racista porque ela seja ilegal ou politicamente incorreta nós devemos evitar a piada machista etnocêntricas racista porque ela estabelece uma justificativa e uma base ela cria um tipo que será o primeiro passo para que um dia se agredida na rua exemplo a uma travesti na piada estabelece dessa forma uma licença se dizia antes que os portões de aos pits foram abertos pelo humor se dizia na grécia clássica que as comédias de aristófanes sobre a filosofia justificaram o processo que levou à morte de sócrates porque é possível que num mor que estabelece
um inimigo um alvo em comum por mais engraçado possivelmente engraçado que ele seja ele cria a possibilidade da violência então o grande convite para que você possa fazer humor é ria junto com alguém e no rio de alguém rias alguma situação revise viu ia sobre seus próprios defeitos todos somos tão incrível ridículos que as piadas podem começar conosco todos temos manias todos temos limites todos somos deficientes em um ou vários campos e talvez por isso a gente tema tanto a deficiência de outra pessoa todos temos limites drásticos ninguém é perfeito não existisse liberman smithiano esse
homem além do homem este homem acima de todos os homens existimos nós você e eu com questões físicas específicas com orientações específicas com diferenças e essas diferenças nos tornam cada vez mais ricos e exercitam que nós possamos controlar em nós a vaidade de impor ao mundo de impor a todos de trazer para todos aquilo que eu suponho que seja correto que sempre será o meu eu melhorado o meu idealizando o meu grupo idealizado e assim por diante preconceito mostra que você não pensou preconceito mostra que você não é científico preconceito mostra que você tem medo
preconceito mostra que você é inseguro e o pior de tudo é preconceito causador causa lágrima causa sofrimento e preconceito manto tudo isso bastaria para você identificar como eu procuro identificar em mim todos os nossos preconceitos confessarmos para trazer à tona e trazendo à tona olhar esse monstro do porão cara a cara e poder dizer essa parte minha e eu tenho que trabalhar porque mostra o meu problema não mostra o problema do outro mostra quem não gostaria de ser e tenho medo de não ser mostra minha covardia mostra o meu limite mostra minha irresolução sexual mostra
tudo aquilo que eu no fundo temo profundamente mostra o meu retrato dolorido foi um prazer [Música] o momento estando distante do lento o canal prazer casal esse quadro nos 39 anos é agora o avião misturado com um é provável e é pouco provável que você crie
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