olá pessoal nome é lucas nápoles o psicólogo e psicanalista nos últimos dias eu estava reunindo o texto análise terminar viveu interminável do velho frank é o texto da maturidade do freud já no final da vida deles gritou em 1937 é que é um texto em que fred discute se é possível abreviar o tempo da psicanálise em geral o tratamento psicanalítico é é corre aí vários anos em geral e alguns teóricos tem tentado desde a época do fred fazer a com algumas adaptações para tornar a psicanálise um processo um pouco mais rápido é infantil discutir isso
neste textos curtos também sobre a se existiria um sinal de análise e se a psicanálise realmente entregaria aquilo que ela promete enquanto o mesmo enquanto método terapêutico é um texto até um pouco pessimista do frango mas é ele traz alguns insights muito interessantes pra gente pensar clínica atualmente é especialmente o trecho que o que eu estava relendo nesses últimos dias eu gostaria de compartilhar que as inflexões é que esse trecho a me fez me fez pensar para o trecho seguinte para quem está aqui bem a edição standard das obras do fred o texto analisa interminável
indeterminado está no volume 23 que o último volume das obras completas do fred está na página 254 esse trecho só e diz o seguinte o ego do adulto com a sua força aumentada continua a se defender contra perigos que não mais existem na realidade essa é a descrição da experiência do neurótico né o neurótico é aquele que está se defendendo com seus sintomas é de perigos que não mais existem de perigo presentes lá na infância pensamentos experiências fantasias é que não eram compatíveis com o ego como vem falando em vídeos anteriores por isso representava um
perigo do neurótico continua se defendendo desses perigos da infância agora ainda na vida adulta na verdade e se compelido a buscar na realidade as situações que possam servir como substituto aproximado ao perigo original de moda poder justificar em relação àquelas aquelas situações anteriores da infância o fato de ele manter suas modalidades habituais de reação foi esse ponto do trecho que mais me chamou a atenção é quando eu estava lendo o que fred está querendo dizer quando ele diz que o neurótico se vê compelido a buscar na realidade situações que possam servir como substituto aproximado ao
perigo original quem está dizendo aqui é que o neurótico não apenas está não apenas se defende de perigos da infância é de conteúdos de elementos de experiências de obra infantil mas também que nós onde estamos emocionalmente doentes é a gente buscar ativamente na realidade situações de ameaça de perigo situações que vão nos prejudicar é e que justificariam a manutenção das nossas defesas quer dizer em tese a gente poderia se perguntar a si mesmos perigos seus traumas se as situações ameaçadoras estavam lá na infância porque a gente continuar e se defendendo delas é se elas não
mais estão presentes agora na vida adulta é a não haveria nenhuma justificativa para a manutenção dessas defesas a não ser a presença de um consciente dessas esses elementos lá na infância ou nós é a marca desses elementos em nós mas para reforçar a justificativa de nós mantemos as nossas defesas na vida adulta a gente acaba encontrando coisas do presente para as quais a gente vai ter que adotar as mesmas defesas que nós utilizamos lá na infância em outras palavras na falta do inimigo real na falta do adversário real na vida presente a gente acaba buscando
adversários inimigos no presente pra continuar se defendendo da mesma forma para não ter que mudar para não ter que abandonar as nossas defesas habituais os nossos mecanismos de defesa habituais sobre os quais eu falei no vídeo anterior a gente acaba usando sarna para se coçar a gente poderia dizer com base no que fred está escrevendo aqui no canal determinado interminável que a experiência da neurose do adoecimento emocional basicamente a busca de sarna para se coçar né o neurótico é não precisaria continuar se defendendo contra as experiências lado a infância porque elas já passaram mas para
justificar a necessidade de se manter armado de se manter em estado de defesa o neurótico acaba encontrando situações do presente contra as quais ele vai ter que lutar contra as quais ele vai ter quer continuar adotando as mesmas defesas é quando a gente vai para análise é o que acontece é justamente de consciência disso do quanto nós estamos na vida buscando situações para manter as nossas defesas buscando situações é que vão nos prejudicar situações que podem nos ameaçar situações que podem nos gerar conflitos desnecessários para manter o nosso ego um contacto com todas as defesas
que nós construímos desde a infância é que lá na infância eram de fato úteis os mecanismos de defesa que fique bem claro isso no complemento até província anterior os mecanismos de defesa não são é em si mesmo os doentias são uma tentativa de nós nos defenderemos efetivamente nós protegemos com o surgimento da angústia então lá na infância quando eles são colocados em ação pela primeira vez eles visam justamente a proteção da integridade egóica da do equilíbrio é da personalidade no entanto se ele se mantém apesar do desaparecimento dos perigos é é aí a gente tem
um estado atuante e o que fred está dizendo aqui é que eles a gente acaba é contribuindo para que esses mecanismos se mantenho o que a gente procura sarna para se coçar a gente vai atrás do problema a gente procura situações que que vamos ameaçar então é isso e aproveitar e se este sábado para fazer essa reflexão com vocês sobre esse trecho da da obra de freud o outro momento eu volto um grande abraço e até a próxima