Eu quero mostrar para vocês agora a história emocionante de uma policial militar que amamentou e salvou a vida de um recém-nascido que foi abandonado pela mãe. Depois dessa atitude de solidariedade, a policial nunca mais tinha encontrado o bebezinho. Mas nós demos um jeitinho nisso e preparamos uma série de surpresas que emocionaram tanto essa policial quanto a família do pequeno bebezinho Micael.
Deus. Um gesto de solidariedade surpreendente registrado em uma foto. Uma policial militar amamenta um bebê faminto que havia acabado de ser abandonado pela própria mãe.
caso que virou notícia e chamou a atenção de todo o país. E eu ouvi no rádio sendo empenhado um setor para verificar uma ocorrência de um abandono de um bebê. Ao chegar ao local, encontrou a mãe do bebezinho bastante alterada e prestes a abandonar o filho.
Qual era o estado daquela mãe? Ela tava alterada. Ana Paula precisou ser firme, decidida e delicada, tudo ao mesmo tempo para proteger o garotinho.
Poderia ter chegado e tomado o bebê dela, mas eu achei que não seria o ideal naquele momento. Com o menino nos braços, ela percebeu que ele chorava de fome e por estar amamentando o próprio filho, em seu peito havia leite que ela deu para o bebê desconhecido. Foi quando a policial fez a foto e enviou para seu [Música] superior.
A mãe da criança foi embora e deixou apenas um número de telefone, o da avó paterna do pequeno Micael. A capitã levou a criança até uma delegacia, ligou para a avó do menino e acionou o Conselho Tutelar. Ela não conheceu a avó de Micael e nunca mais se encontrou com o garotinho.
Você tem noção do que que você significa para essa família? Não, não conversei com ele. E é aí que Gugu Liberato entra em ação para promover este reencontro emocionante.
Tá todo mundo vindo para cá, mas eles não sabem que eu estou aqui. Serão vários momentos de surpresa. [Música] Primeiro, Gugu surgirá para a avó do pequeno Micael, que luta para cuidar do [Música] netinho.
Depois é a vez da capitana Paula ser surpreendida dentro do quartel da polícia. pelos próprios colegas. [Música] A policial solidária nem imagina que está a poucos metros de Gugu disfarçado entre os PMs.
E quando o Gugu se revela, [Música] o momento mais emocionante. A capitã que comoveu o Brasil vai reencontrar o garotinho de quem ela salvou a vida. [Música] O que ela disse quando pegou o pequeno em seus braços novamente?
Agora no programa do Gugu, [Música] como que foi essa noite Jaque para você? Vem dormir. É como que você imagina que vai ser a reação da capitana Paula?
Vai ser uma surpresa, né? Então não vou est esperando depois de ver tempo todo ver ele, rever ele, né? Ela vai, ela vai gostar, vai gostar.
Qual a primeira coisa que você gostaria de falar para ela? agradecer, dar um abraço muito apertado nela e agradecer ela por tudo. Ela não só amamentou, como ela matou uma fome de uma criança.
Eu já estou aqui no quartel general da Polícia Militar do Rio de Janeiro para fazer a grande surpresa tanto pra capitã Ana Paula quanto pra família do pequeno Micael. Tá todo mundo vindo para cá, mas eles não sabem que eu estou aqui. O pequeno Micael tá sendo trazido pela vovó Jaqueline.
Já a capitã Paula nem imagina que vai poder reencontrar o bebê que ela amamentou. Agora, como foi para convencer a capitã a vir para cá? Bom, os cúmplices foram os colegas aqui do do batalhão.
Vou conversar agora com o coroneli, que é do departamento de comunicação da Polícia Militar. Que será que ela não tá desconfiada? Não, coronel não.
Ela está apreensiva, ela foi convocada a comparecer no quartel general da Polícia Militar e não sabe o real motivo. Bom, só nos resta agora aguardar porque daqui a pouco ela vai est chegando aqui. Enquanto isso, a Tatiana Brasil vai contar pra gente os detalhes dessa incrível história que aconteceu aqui no Rio de Janeiro.
Uma história, Gugu, que começou neste batalhão da Polícia Militar na zona oeste do Rio de Janeiro. Bem próximo daqui, a capitã Paula recebeu um chamado que mudaria para sempre a vida do pequeno Micael, um bebê de apenas 28 dias que seria abandonado pela própria mãe. Tudo aconteceu no dia 6 de outubro, por volta das 10 horas da noite.
Ana Paula estava numa viatura como essa, né? E como foi que você recebeu o chamado? É, na verdade eu tava em patrulhamento normal na supervisão de operações aqui da Barra e eu ouvi no rádio sendo empenhado um setor para verificar uma ocorrência de um abandono de um bebê.
Como eu tava mais próximo e por ser uma ocorrência que poderia ter um desdobramento maior e para dar celeridade no caso de ser um bebê, precisar de algum algum recurso mais que fosse necessário, eu fui antes do setor. Vamos refazer esse trajeto até o local? Vamos sim.
Você leva a gente lá também com a gente. Então, tá, eu tava mais ou menos por aqui, assim, era mais ou menos umas 10 horas por quase isso. Aí eu escutei no rádio e falou dessa ocorrência.
A gente tá uns 5 minutos local, mais ou menos, não mais do que isso. Então, quer dizer, você chegou muito rápido. Cheguei bem rápido.
Exatamente nessa rua, né? Sim, local da igreja. Mais ali na frente você recebeu o chamado 10 horas, como você tava muito próxima.
Isso tava mais ou menos naquele ponto não te mostrei. 5 minutos daqui. Demorou no máximo 10 minutos.
Isso não mais que isso não. O endereço funcionava uma igreja. Isso acontecia um culto naquele momento.
É, tava em final de culto. Ela chegou já no terço final do culto, então tinham muitas pessoas, né? Ah, devia ter umas 10, 12 pessoas.
Quando você chegou, essas pessoas já estavam do lado de fora da igreja. Estava dentro. Só quem tava do lado de fora era o solicitante, o pastor.
Aí quando você chegou, o pastor tava do lado de fora. Sim. As pessoas lá dentro com ela.
Tava sentada, foi que eu te falei, com ele no na coxa e meio que discutindo com as mulheres, porque ela queria que as mulheres pegassem a criança de qualquer forma. Ela achava que simplesmente ela decidiu entregar o bebê e que alguém tinha que ficar. Qual foi a primeira visão que você teve da mãe?
Qual era o estado daquela mãe? Me pareceu não estar alterada com a situação em si do bebê, mas pelo fato de não ter conseguido se livrar logo, porque as pessoas ficaram enrolando, segurando, chamou a gente. Então ela tava assim indignada com essa situação.
E quanto tempo você ficou aqui? Você lembra, Ana Paula? Há umas duas horas, mais ou menos.
E naquele momento começou a chover muito. É, na hora que ela saiu começou a chover bastante. E foi aqui dentro que você deu de mamar pro Micael.
Nesse momento, a policial preocupada em resolver toda a situação e precisando dar satisfações ao seu superior, decide tirar uma foto e enviá-la ao comandante. A fotografia que mostra na Paula amamentando Micael virou notícia e chamou a atenção de todo o país. [Música] [Aplausos] Foi a primeira vez que você amamentou uma criança que não era seu filho?
Primeira vez. Hoje passado tudo isso, você faria tudo de novo? Faria.
Assim, eu não vejo, como eu falei com você antes, eu não vejo o porquê de tanto porque é muito fácil você se colocar no lugar do outro. Para mim foi muito fácil, foi muito natural. Eu nem imaginei que ia ter esse problema todo.
Mas por que, Cel? Você acha que que a reação das pessoas foi uma reação negativa? Você sofreu algum tipo de preconceito por conta disso?
Não, não, não, não negativa, mas achei, eu achei estranho as pessoas ficarem espantadas por você ter tratado um ser humano como seu, mesmo ele sendo eh estranho para você. Eu achei essa comoção, assim que eu achei estranho, porque eu achei tão natural, eu faria isso em qualquer situação, fardada ou não fardada. E eu depois que eu percebi que as pessoas não fariam isso, a capitã então levou a criança para uma delegacia, acionou o Conselho Tutelar e entrou em contato com a avó paterna do menino.
Depois disso, ela nunca mais viu o bebezinho a quem salvou. Você tem vontade de reencontrá-lo? Ah, eu sempre tenho, né?
Não fosse ruim nem para ele, nem para mim, eu acho que seria legal sim. é saber que aquela criança tá ali amparada, que vai ter um, porque assim, na verdade, não me importa se o Micael tem um lar humilde ou se o o Micael tá num lar rico. O que me importa é que o Micael tá sendo cuidado, que ele tá sendo amado, que ele tá sendo acompanhado.
Então, onde quer que ele esteja, se ele tiver bem, para mim tá ótimo. Para mim já valeu a pena. Que que você diria para essa avó?
Cuida dele, cuida dele. Ah, é muito complicado você não amar uma criança, mas sendo sua. É uma coisa absurda.
Uma família que não, uma criança que não tem uma família, para mim é muito difícil, muito difícil. Acho que o que eu ia falar para ela é isso. Cuida dele, ama ele do jeito que for, pobre, rico, numa casa boa, numa casa pequena, mas ama ele porque a gente vai se adaptando.
Um dia tem para um, outro dia não tem. Mas fica ali, cuida dele, pega para você, porque se pudesse eu pegava para mim. Mas eu falaria isso para ela, cuida dele para sempre e para ele seja feliz.
É que ele tem uma vida boa, longa, que ele seja feliz, que ele seja um homem de bem. Isso faz des coisas. O que eu desejo por meu filho, eu desejaria para ele.
Você tem noção do que que você significa para essa família? Não, não conversei com ele. Por trás da policial militar que sempre procura esconder as emoções, está uma mãe batalhadora.
Ela cuida e sustenta o filho sozinha. A chegada do garotinho foi muito festejada, porque antes a policial já havia sofrido quatro abortos espontâneos. Daqui alguns anos, o Breno vai crescer.
Essa história vai chegar no ouvido dele, a história de que a mãe dele salvou um bebê, amamentou esse bebê, deu a esse bebê a chance de crescer numa família. Que que você acha que o seu filho vai sentir? Eu queria que ele encarasse do mesmo jeito que eu.
Eu quero que ele pense que é natural, que ele se coloque sempre no lugar do outro, que que seja espontâneo dele ajudar o próximo. Não quero que ele pense assim: "Caraca, minha mãe fez". Não, eu quero que ele pense: "Nossa, minha mãe fez o que a sua deveria fazer.
Eu quero que ele seja muito dele isso. Eu quero tentar que ele seja uma pessoa boa e que essas pequenas coisas façam parte da vida dele, que ele não precisa se espantar quando ele perceber um ato de [Música] amor. Vamos ver como está hoje o pequeno Micael, que já completou trs meses de vida.
Ele vive com a avó paterna porque foi deixado tanto pelo pai quanto pela mãe que se envolveram com drogas. Dona Jaqueline conta que foi receber o telefonema da capitana Paula com a notícia de que o netinho recém-nascido tinha sido abandonado pela própria mãe. O que que você sentiu naquele momento?
Nossa, senti um desespero. Mas você não viu a policial amamentando o Micael? Não vi.
Quando eu cheguei lá, acho que ela já tinha terminado o plantão dela, né? Aham. Tinha terminado.
Então, quer dizer, na verdade, você não teve oportunidade de agradecer, agradecer, nem de falar com ela. Você gostaria, você tem esse desejo de falar com ela? Com certeza.
De agradecer por tudo que ela fez, de ter me ligado, né? Porque assim, nossa, ele para abrigo, não sei nem o que acontecer comigo. Você descobriu ali que ela tinha amamentado ele ou você viu na hora?
Ela, vi. É, eu vi depois. Eu soube depois.
E aí, o que que você gesto maravilhoso? Não tem palavras, né? Esse gesto que ela teve só de alimentar uma criança.
Nossa, se você tivesse a chance de estar frente à frente com ela, [Risadas] eu agradeceria ela e pedir a Deus que que continue sendo assim uma mãe, que ela até acho que eu descobri que ela tem um bebezinho, né? que ela possa estar assim ajudando como me ajudou, ajudou Micael, ajudar outras crianças também, que tem muita criança que eu vejo na reportagem que acontece isso quase todos os dias, né? E ela amamentou, né, seu neto.
Então, Jaque, você vai ter essa oportunidade porque a gente veio até aqui justamente para te fazer um convite em nome do programa do Gugu. A gente vai fazer uma surpresa pra Ana Paula e pr você e promover esse encontro tão esperado para esse abraço que você quer dar nela e você poder olhar nos olhos dela e dizer tudo que você tá sentindo e agradecê-la. Uhum.
Aceito. Você é top com a gente. Que que esse dia vai significar na sua vida?
Tudo loucos. Já preparei já um caderninho que tá tudo anotado, a vidinha do Micael e vou anotar lá esse dia. Vai ser mais um dia que vai ficar registrado ali.
Então vamos lá. É chegada a hora do emocionante reencontro entre a policial militar e o bebê de quem ela salvou a vida, dando o próprio leite materno. No dia seguinte, ela se dirige ao quartel general, onde a surpresa está preparada.
Ana Paula, claro, não sabe de nada. Ela apenas foi convocada pelos chefes sem saber o motivo. Por outro lado, também sigo para o mesmo lugar com a família do pequeno Micael.
Já tô escondido aqui numa sala do comando geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. A Jaqueline já chegou com o pequeno Micael e daqui a pouco ela vai ganhar aquele montão de presentes. Agora disseram para ela que antes de se encontrar com a capitana a Paula, ela tem que falar com o major e o major vai est aqui nessa sala que sou eu.
Vamos ver qual vai ser a reação dela quando ela abrir essa porta. Então pessoal da produção, tá OK? Pode trazer.
Agora é o seguinte, aqui dentro tá o Major Antônio. Você vai falar com ele, a gente vai aguardar um pouquinho, tá bom? Pode virar.
Vem cá, [Música] Jaque. Pode entrar, por favor. A próxima surpresa pode entrar.
[Música] Você é que tudo bem? [Música] Major teve que sair. Eu fiquei no lugar dele para te atender.
Tá, fica calmo, fica calmo, fica tranquilo, tá? Queria saber de você, que você me contasse o que que aconteceu naquele dia quando você soube que teu neto Micael tava nas mãos da polícia porque a mãe tinha abandonado ele. Ah, eu entrei no desespero.
Eu arrumei dinheiro emprestado com a minha cunhada, minha excunhada. Fui lá bater na casa dela com as 11 hor da noite e foi aquela coisa, vamos lá, vamos lá, porque vi, vão levar ele para abrigo. Nossa, foi ruim.
Quando ele nasceu, você imaginou algum dia que você ia ter que acabar cuidando dele, Zacquelina? Não, não é ajudar, né? Tá de presente, mas assim, criá-lo não.
É o seu primeiro neto? É o meu primeiro neto. Como é que tá sendo essa experiência assim de avó e mãe ao mesmo tempo?
Que você é muito jovem. Nossa, tá assim reboliço, né? Aprendendo tudo de novo, que minha minha pequena tem 11 anos.
Quer dizer, ter voltar tudo de novo, acordar de madrugada, mamadeira, olinha certinha, banho. Mas tá sendo prazeroso. Lim, você trabalha?
Trabalho. Você faz o quê? Eu sou cozinheira de uma pequena ali mesmo na região de uma um projeto que cuida de crianças.
E e enquanto você vai trabalhar, ele fica com quem? Fica com a bisavó. Fica com a bisavó.
Tá sendo bem cuidadinha? Bem. E quando você ficar frente à frente com a capitã daqui a pouco, Ana Paula.
Ela que amamentou, salvou Micael, que que você vai dizer para ela? Ai, vou agradecer muito, vou dar um abraço muito apertado nela e agradecer, pedir a Deus que ela continue essa pessoa maravilhosa que ela é, que ela Deus continue guardando a vida dela, né, e da toda a família. E cadê o Micael que você não trouxe ali?
Tá ali, tá ali. Vai lá [Música] buscar tia do tia. Mas olha aqui, meu Deus.
Olha como tá dormindo. Bonito. Ele é bonitinho demais, né?
O negócio é o seguinte, a capitã não sabe também que eu tô aqui. E hoje nós vamos fazer essa surpresa para uma homenagem pra capitana Paula, porque a atitude dela realmente foi maravilhosa, né? Que que nós vamos fazer?
Nós vamos esconder vocês ali na no salão. Quando ela chegar, eh, nós vamos ter a banda da Polícia Militar que vai tocar para ela. E eu também, ela não sabe que eu tô aqui.
Eu vou me vestir daqui a pouco de policial militar para fazer uma surpresa para ela, né? Que que você acha que ela vai? Ela vai ficar surpresa de me ver aqui?
Vai. Você ficou surpresa? Ó, nós vamos fazer surpresa juntos, tá?
Uhum. lá no salão. E aí você dá aquele abraço de agradecimento que você tá com tanta vontade de dar.
Tá bom. Tá bom. Então vai, vai se esconder.
Enquanto você vai se esconder, eu vou me trocar, colocar a farda, tá? Bom, até já. Até já.
Oi, Tati. Olha, tá melhor mesmo, hein? Nossa, ficou ótimo.
E aí, meninas, tá preparado? Tô preparado. Vou mostrar para vocês onde é que vai ser a homenagem pra capteira, tá bom?
Nós montamos aqui um salão bonito. Eu acho que ela vai gostar. Olha, Jaqueline, dá uma olhada.
Essa é a banda da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Eles vão tocar uma música que eles prepararam especialmente para essa ocasião, tá, Tati? Você fica com as duas, com os três, né?
Ol, ele acordou agora, ó. Lá lá. Olha.
Olha aberto que bonitinho. Nossa, quanta gente diferente, gente. Vocês vão ficar escondidas ali atrás daquela porta, tá?
Que a hora que a capitã chegar, eu também vou estar escondido aqui junto com a banda. Vamos ver qual vai ser a reação dela quando ela chegar aqui e encontrar essa bonita homenagem para ela. Tá legal?
Pode deixar. Vamos esconder então. Vou ajudar a tomar conta lá.
O Micael por aqui, ó. Vocês vêm comigo essa porta aqui. Enquanto isso, eu vou aqui para trás e aguardar a chegada da capitana Paula.
Vou ficar aqui, ó. [Música] [Música] Por favor, capitão. Queria se posicionar aqui à minha direita, por favor.
[Música] A capitão Ana Paula está recebendo essa singela homenagem da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro pela ocorrência em que ela se ouve muito bem quando ela salvou um bebê que estava para ser abandonado. Mais do que isso, além dela ter procedido de forma muito correta nessa ocorrência, ela também fez um gesto de grande humanidade, amamentando aquele pequeno bebê que estava muito faminto. Capitão Ana Paula, por favor, se posicione ao centro aqui do salão no para receber uma singela homenagem do Major Antônio.
Só um minuto, por favor. [Música] Prazer te conhecer. Igualmente aqui em nome em nome do meu programa da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em nome de todos os brasileiros que ficaram sensibilizados com a sua atitude e até uma, cadê minhas flores para Paula?
Faz para mim. Essa super lição para você que eu pedi pro pessoal guardar. Tá bom.
Obrigada. Tá surpresa. Nossa, obrigado.
Nem sei como agir. Não esperava, né? Não, só que eu queria saber o motivo que fez você naquele momento da da naquele instante que você viu um bebezinho eh chorar de fome.
Você que é mãe tem um garotinho de um ano de idade. Naquele momento, o que que fez você partir pra amamentação naquele momento? Eu não pensei, até me perguntaram isso.
Eu não separei. Eu acho que não tem como separar muito o policial do ser humano. Foi uma opção, foi, acho que fluiu.
Eu não parei para pensar isso é coisa de polícia, isso é coisa de de mãe. Eu queria o melhor para ele ali naquele momento. Eu não parei para pensar nessa divisão assim na hora não.
Por que que você achou que tinha que dado de mamar para ele ali naquele instante? É, agora sua mãe, né? E aquela criança ali chorando, chorando, você já começa a identificar.
Não sei se é porque eu tenho um bebê agora, então já sei que ele tá com fome, que ele tá com sono e tava me incomodando. Que eu falei: "Esa criança vai estar hipoglicemia, vai muito tempo deve estar sem comer. E a mãe independente química, eu falei: "Pô, ele deve mamar aí substâncias não muito adequadas ali.
" E eu tava preocupada realmente com o que tava acontecendo ali. Mas o que eu te falei, eu não pensei em separar. Ah, não é coisa de polícia não.
Eu só amamentei porque era o que eu tinha que fazer no momento. Uhum. Não tinha o que falta coisa.
Quando você deu peito para mamar, na hora ele parou de chorar. Parou naquele instante. Naquele instante.
Na verdade, ele ficou agarrado ali até chegado do Conselho Tutelar. Demorou um pouco. Claro que ele ficou o tempo todo, mas ele dormia, mas quando eu separava ele chorava.
Teve notícias do do bebezinho depois? Alguma coisa muito por alto, mas o principal era saber que ele tava bem, né? Bom, eh, seus colegas aqui da banda da Polícia Militar gentilmente prepararam uma música para você, capitã.
[Música] [Aplausos] Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gama. sempre trazer a próxima surpresa. Pode entrar, por favor, a próxima surpresa.
Pode entrar.