o gnt conta histórias de pessoas para entreter gerar conversa inspiração reflexão transformação comunicar o ato comum a todos os seres humanos totalmente cotidiano no mundo contemporâneo nós nos desentendemos cada vez mais por isso nós do gnt ea empresa de curadoria de conhecimento inexplorado nos juntamos para estudar a forma como a gente se comunica e o impacto disso nas nossas relações e na maneira como enxergamos esse mundo e esse estudo meia palavra gerou uma série de sete vídeos que abordam diferentes aspectos do processo de comunicação a gente falou nos últimos seis encontros de algumas ilusões de
comunicação em resumo quando a gente acha que estava andando superbem sendo super claros na verdade a gente esquece que os desentendimentos fazem total parte do processo pois pra mim não não é agora que estamos tendo para isso hoje a gente vai falar sobre como podemos aprender com essas ilusões para praticar mais o caldo de diálogo [Música] se você perdeu algum dos nossos seis vídeos anteriores não se desespere vamos fazer agora uma rápida revisão para você não ficar viajando que para entender como a gente chegou até aqui é necessário saber quais ilusões acontecem e como ela
se relaciona aproveite se inscreve para assistir esses vídeos primeiro a ilusão de compreensão a gente acha que tudo que está sendo dito a gente entende a gente acha que todas as palavras as frases etc da forma como são colocadas a gente está recebendo enfim a gente coloca tal mas não é bem isso que acontece cada pessoa está vindo com sua bagagem vizinha de coisas que quer falar que quer ser colocada no fundo ninguém está aberto pra entender o que o outro está colocando isso nos leva a uma outra ilusão que a ilusão da escuta a
idéia de que todo mundo está ouvindo mas ninguém tá escutando escutar é renunciar telepatia é da possibilidade para que o outro se coloque de hoje você é despiciendo essas possibilidades é o espírito de quem você é todo aquele bagagens em que você chega espero que o outro conta para você isso nos leva a outra ilusão que a ilusão de contexto e muitas vezes a gente acha que tudo que a gente está falando está dado nem esquece que contexto é fundamental pensar que a gente está falando qual é o assunto que a gente está tratando um
dia isso está acontecendo essa conversa acontece fisicamente com a distância nossa interruptor a gente esquece que por exemplo as tecnologias hoje em várias pessoas nos momentos mais diferente que elas estão vivendo um exemplo às vezes ao banheiro recebe aquele meio bombástico do trabalho e aí a pessoa fica esperando que você responda logo você tá no banheiro nem a gente faz isso todo momento na vida das pessoas então outra ilusão que a gente tem é ilusão de isenção né porque ao mesmo tempo que a gente nem sempre compreendida nem gente escuta e nem sempre teremos o
contexto que está colocado a gente acha que as palavras que nós usamos elas são distintas elas têm um valor neutro e não é verdade a gente sabe que palavras têm história palavras têm valores e os valores eles são os mais diferentes possíveis de acordo com as culturas e experiências que as pessoas carregam né então muitas vezes uma pessoa usa uma palavra que houve de forma descontextualizada ouvido de uma maneira que enfim pode afetá la mas você atrapalha a comunicação o que você resolve é a ilusão de tributar vez ela é uma das mais emblemáticas né
porque quando a gente pensa no mundo de hoje as dificuldades de comunicação invariavelmente a gente vai falar sobre polarizações né ao mundo de hoje está muito polarizada as pessoas não conseguem escutar as pessoas não conseguem mais se reconhecer e se juntar a elas onde tribo exatamente isso a idéia de com a gente constrói aquele paredão um de um lado fica nós de um lado ficam eles a constante produção do outro esse outro que eu não conheço esse é outro que não me relaciono esse outro que com certeza carrega alguma coisa negativa e que eu preciso
ou não escutá lo ou pior ainda aniquilá lo e se no ar só acabar com esse outro no nosso dia a dia quando conversamos acreditamos que a comunicação é 100% eficiente o que a gente esquece é que tem sempre algo a lhe atrapalhando o ruído entendendo as ilusões em separado agora é juntar as peças para perceber como elas atuam no nosso cotidiano para isso vamos voltar uns 300 anos antes de cristo e entender como a gente chegou até aqui a passagem da tradição oral para a escrita é um marco para a comunicação humana no entanto
um dos maiores pensadores que já tivemos platão não era fã da palavra escrita ainda que utilizar esse recurso platão não confiava na capacidade da escrita ele dizia que a escrita era uma descoberta que não aumentaria a sabedoria das pessoas e sim a sua aparência de sabedoria platão viveu no mundo em que a oralidade era até a escrita o grande meio de comunicação e acompanhou a troca de posições das duas formas no ranking de importância e freqüência comunicacional o filósofo se preocupava com o declínio da conversa cara a cara que ajuda a equilibrar diferentes pontos de
vista o diálogo presencial no ponto de vista dele é a arte na condução das almas platão via no diálogo a forma mais sublime de comunicação isso não cabia na escrita pulando para os tempos de hoje professor sociólogo e jornalista ciro marcondes o diálogo é um encontro feliz entre duas intencionalidades ele vem da criança onde um ambiente comum em que os dois lados participam e extrair de sua participação algo novo inesperado que não estava em nenhum deles a partir dessa definição o diálogo é o caminho para a compreensão e precisa de escuta contexto e contato para
que possa criar vínculos reais impactar as pessoas da forma mais positiva possível foi esse tema e como como conversar é um tema que está sendo muito estudado no mundo todo inclusive dizem que têm línguas que são mais apropriadas para conversar do que outras então essa essa possibilidade de abarcar opiniões diferentes posicionamentos diferentes e esse é um objetivo grande no diálogo porque não é que todo mundo tem que pensar igual e ea gente saber a diferença como diferente a pessoa está pensando isso pode enriquecer a nossa própria o nosso próprio pensamento agora imagina muitas pessoas conversando
a respeito de uma uma realidade que está todo mundo observando e eu posso dizer o outro pode dizer o outro pode dizer o outro pode dizer então conhecer que a gente tem uma possibilidade de olhar para a mesma realidade de uma maneira muito mais ampla e entender da onde a pessoa tá vendo aquela realidade então é um é muito rico a gente poder dialogar e conversar o diálogo reconhece que o outro é sempre o outro e por isso na troca sempre existirá mais de uma intenção nesse sentido a autoridade é o componente fundamental o diálogo
por alteridade entendemos a natureza ou condição do que é do outro do que é distinto de nós para que encontra entre as partes presentes num diálogo seja feliz é preciso criar um ambiente comum em que se encontra e invenções espaço de intercessão e de acolhimento do diálogo na sempre algo novo esperado há alguma coisa que não estava em nenhuma das partes o diálogo é um meio para a evolução conjunta ea criação de uma nova perspectiva e nós somos seres no tempo e nossa experiência com a linguagem está atravessada pelo tempo então nãó é velocidade aceleração
interrupção e pausas são elementos que compõem a experiência do diálogo a avaliar quando o momento de passar a palavra quando o momento de tomar a palavra quando o momento de fazer com que a palavra se a dance ou que ela se dê lua é isso faz parte do laço com o outro então a gente pode dizer assim que a qualidade do nosso lado com o outro depende de como a gente e cuida da conversa de como a gente cuida do diálogo em geral a gente olha pra pra assim a linguagem para o diálogo ea gente
pensa assim todo mundo já sabe ou não sabe falar é e e por isso também é gente acaba indo pra pra ir pra ideia de que não dá pra aprender não dá pra melhorar não dá pra se aperfeiçoar como é que há gente como é que a gente entenda melhor o diálogo observando escutando outros diálogos né já os mais ricos de alunos mais intrincados mais complexos isso tudo vai faria parte assim de uma de uma de um modelo ideal de uma formação para escuta é que a gente tem isso infelizmente nossas escolas são lugares de
silêncio eu tenho uma camada que sempre disse que tá certa ou ser feliz você já parou para pensar como é que você entra numa conversa pensando em platão que tinha um pezinho atrás com escrita imagina se ele visse o clima de 1000 trutas 1000 tretas que a nossa comunicação viu hatzaki facebook é importante termos em mente que a escrita não é boa nem ruim nem tão pouco a tecnologia que ele dá outro alcance o que nos falta na verdade equilíbrio no uso de cada meio assumimos que a comunicação não é fácil exige empenho já disseram
que a atenção é a forma mais rara generosidade é sempre bom lembrar que a comunicação começa com atenção é você está genuinamente disposto e consciente a participar do diálogo com outra pessoa e quando a gente se dedica à aprendizagem contínua da vida porque a gente não aprende para brilhar nos salões a gente aprende para a vida para que a gente possa enfrentar a vida que nunca é fácil a vida que o leobaldo fala no grande sertão veredas viver é perigoso viver é perigoso porque é que nós amamos nós desejamos a vida é frágil nós nascemos
em estado o ser humano nasce pronto o cavalinho nasce jazz ainda ser humano é único animal do planeta que não nasce pronto ele nasce em estado de absoluta vulnerabilidade total de dependência depende do cuidado que o outro lhe dar é só com dois anos de idade que o be fisiologicamente o cérebro está desenvolve então é todo um processo enquanto os outros animais já estão prontos para aí pro mundo o ser humano fica nesse estado de dependência o grande problema é que quando nós enfrentamos dificuldades solidão perdas esse estado original de vulnerabilidade retorna e nós precisamos
do outro só o outro pode nos dar acolhido e o símbolo disso é o abraço dois corpos se a graça isso significa acolhida macio e mais importante de tudo o diálogo é a forma mais elevado e transformadora de comunicação e não um monólogo agora que você sabe de tudo isso será que meia palavra basta sim não não sei pensa que não enfim o problema é bom entendedor é difícil você encontrar esses bons dos empreendedores será que aquele que escuta o que ele quer escutar ou será que é aquele que entendeu o que eu quis dizer
a partir da minha bebê minha palavra a palavra é só um sinal é uma flecha apontando pra alguma coisa eu acho que não existe minha palavra uma palavra é uma unidade de significado e para eu entender isso por completo eu preciso usar essa palavra por inteira meia é uma parte a parte não é o todo minha palavra só faria sentido se a gente tivesse o todo bom entendedor pra mim é o cara que está conectado decoração comigo um bom entendedor sabe acolher meia palavra para o bom entendedor um olhar mas eu acho que esse é
um desafio do nosso time e saber como o que a quem falar acho que para bom entendedor meia palavra basta e para mal entendedor meia palavra basta a gente meia palavra basta quando ela encontra a sua outra metade no chute agora shahril doença réus a docente