Unknown

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E aí gente boa Tudo bem começamos mais um podcast um podcast sempre feito para você a partir daquilo de que você educador Educadora precisa eu sou Irene Reis da comunidade reinventando educação e hoje no nosso podcast a gente vai falar de um assunto que te interessa muito com certeza como é que anda a tua saúde mental como é que andam as suas emoções Olha só quando a gente fala sobre a prendizagem a gente diz que cuidar das emoções mobilizar as emoções é o ponto inicial é o ponto base do processo de aprendizagem né quando a
gente mobiliza as emoções a gente prepara esse cérebro para ele receber informações agora como é que a gente cuida das emoções de quem cuida de Despertar as emoções dos outros no caso dos alunos agora falar sobre isso é um assunto da maior importância e eu trouxe aqui para vocês hoje a nossa querida Alcione Marques Alcione tem uma longa jornada aqui conosco é Nossa facilitadora do curso neurociência emoções e saúde mental na escola venham para essa formação uma formação muito importante muito potente porque se você não se cuida fica difícil mesmo de você eh dar conta
de cuidar também dos seus alunos aucione marqu seja muito bem-vinda minha querida obrigada neuroc Connect por mais uma vez estar aqui conosco Boa noite Irene Boa noite a todos um prazer Eu que agradeço o convite pra gente falar desse tema que é tão importante tão caro pra gente para você e para nó e para para nós aqui na neuroc Connect que estudamos sobre isso e tão importante pros professores então te agradeço demais e feliz de est aqui querida eu poderia ler aqui todo o seu currículo mas eu gosto que da gente fazer eu gosto de
usar uma estratégia um pouco diferente quer dizer assim ó qual que é o seu lugar de fala ou seja qual que é o corte da realidade que você traz pra gente a partir de que lugar que você vai falar pra gente conta pra gente o que você acha que é mais relevante nessa tua formação acadêmica tão bonita e também nas suas experiências pessoais conta para cá é hoje a gente faz e aí eu me coloco aqui eh como alguém que tá a à frente disso junto com Adriana Foz né que é diretora comigo na neuroc
Connect uma ponte entre as áreas da educação e da Saúde né então nós eh trabalhamos com formação de professores temos nos dedicado a fazer esta conversa eh Inter e multidisciplinar mas especialmente entre saúde e educação né a educação como você muito bem sabe é uma tarefa complexa e para que a gente dê conta dela a gente precisa da contribuição de diversas ciências né então a gente tem eh feito procurado fazer essa conversa entre educação e saúde é desse lugar que eu falo hoje né na formação de professores Mas qual que é a sua formação acadêmica
acioni conta pra gente um pouquinho o seu percurso sou Claro claro eu sou a minha graduação eu sou pedagoga de graduação né sou psicopedagoga tenho especialização em neurociência do comportamento e aprimoramento em reabilitação cognitiva e tenho mestrado em ciências né que foi justamente a a a formação que me permitiu me aproximar eh uma formação feita pela Unifesp esse mestrado me aproximar da área da saúde e fazer essa conexão entre a saúde e educação perfeito minha querida e qual que é a importância hoje de a gente falar sobre as emoções do educador as emoções do professor
daquela pessoa que tá na sala de aula conta aqui pra gente qual que é o impacto disso então Irene na verdade eh é incrível que a gente ainda tenha que falar desse tema e ele ainda cause estranheza e ainda nós tenhamos né os nossos professores as nossas professoras os nossos educadores muitos deles ainda muito alijados muito afastados desta temática né Eh e com consequências muito negativas consequências pro próprio fazer docente do professor mas paraa saúde pro bem-estar paraa satisfação deste Professor com o seu trabalho então assim nós estamos em 2024 né Eh e a gente
precisa Então lembrar que as emoções se tornaram ou passaram a ser conhecidas como eh essenciais ao processo cognitivo a racionalidade ao bem-estar na década de 90 né quer dizer já passou-se aí 30 anos né onde vieram conceitos como Inteligência Emocional como competências socioemocionais e e a gente lembre e você deve lembrar também Irene quando a gente e a gente conta isso inclusive no nosso curso né neurociência emoções e saúde mental na escola quando nós eh eh quando se começou a falar de Emoções na escola né e a importância de se desenvolver as competências socioemocionais dos
Estudantes eh causou uma estranheza muito grande temos que dizer que muitos professores ainda acham muito difícil eh desenvolver essa tarefa em sala de aula a gente sabe que é desafio porque as formações ainda não dão conta por isso que a gente fez o nosso curso né porque como educador e assim como em outras profissões a gente tem que continuar aprendendo mas a gente entendia essa temática como muito essencial eh mas se falava só da importância da emoção para o estudante né E nós eh eh com a nossa equipe nós começamos a perceber que o professor
estava adoecido que esse professor eh tentava se ensinar para ele uma metodologia para que ele desenvolvesse eh essa dimensão emocional dos Estudantes e ele próprio não conseguia dar conta dos seus conteúdos emocionais ele próprio não entendia a aquilo que ele sentia então eu lembro eu nunca vou esquecer a gente fazendo um trabalho na Rede Pública do Estado de São Paulo com professores com educadores e eu lembro que uma professora virou para mim e falou olha alcioni Eh as pessoas acham que a gente já sabe sobre as emoções que a gente Domina a dimensão emocional e
se a gente não sabe a gente deveria saber né então que tem alguma coisa errada com a gente é uma falha Nossa sendo que nem o professor e nem a maioria de nós adultos passou por um processo de educação emocional de aprendizagem socioemocional ao longo da vida né eu tenho certeza que você Irene Como eu como muito dos nossos ouvintes aqui que conheceram que conhece um pouco mais sobre isso ou porque fizeram uma terapia ou porque se interessaram pelo tema quando adultos né e a maioria da maioria a a formação da maioria dos professores não
dá conta deste tema não inclui esta temática acho que essa é uma é um ponto importante para se dizer a outra questão é que a complexidade assim e a as emoções elas se tornaram relevantes em razão de uma complexidade que a gente vive hoje no contexto atual onde as emoções vem como um recurso fundamental pra gente lidar com um mundo que muda rapidamente cheio de incertezas cheio de imprevisibilidades Então se no passado as nossas emoções podiam ser educadas aleatoriamente né porque a gente vivia num mundo um pouco mais previsível né Hoje não dá mais elas
são um um recurso indispensável e que nós precisamos intencionalmente desenvolver para que elas sejam as nossas aliadas Então é isso que se propõe na escola quando a gente propõe aprendizagem socioemocional mas o professor continua desguarnecido né o professor não conhece as suas emoções e ele sofre também com a complexidade que chega em sala de aula que trazem desafios e que mobilizam as suas próprias emoções com as quais ele não consegue lidar e o professor tá adoecendo né Então essa é uma questão seríssima seríssima né e a gente vai continuar falando a gente vai continuar trazendo
hoje se encontra mais espaço né Você também é do tempo que a gente não podia falar de saúde mental na escola que nós éramos acusados que estávamos medicalizando a educação Isso mudou né mais intensamente dos de 4 anos para cá até com os efeitos da pandemia né a escola entende porque isso tá chegando na escola e a escola não sabe como lidar o professor não sabe como lidar e na esteira destas demandas né Irene que a gente criou esse curso para que a gente possa contribuir de alguma forma né com educador né porque o conhecimento
também é um recurso que nos ajuda a lidar com os desafios né quando a gente fala a a a gente trata no nosso curso sobre o estresse estresse e Emoções estão muito conectados né e é importante da gente a importância da gente reconhecer recursos próprios e recursos do ambiente para lidar com estresse porque aí ele é menos tóxico né então assim o tema é importantíssimo e e a gente vai Temos que falar muito sobre ele porque ele também não é simples tem uma complexidade E no caso do professor envolve também um compromisso com o seu
autoconhecimento né com a a o seu autoconhecimento emocional especificamente com seu autod desenvolvimento né Irene isso mesmo a gente ainda tem visto preconceito Ito com relação a fazer terapia as pessoas dizerem ai eu faço terapia mas não quero comentar com ninguém ai sim eu tô fazendo e eu fui ao psiquiatra mas ai não queria que as pessoas soubessem né então a gente ainda tem que lidar sim com preconceitos em campo a gente tá falando mais sobre isso a gente precisa falar ainda mais sobre isso para que a gente possa ir rompendo as barreiras do preconceito
isso é fundamental importância mas Alcione Você tem dados recentes sobre como anda a saúde tal dos educadores e de onde aonde que a gente pode obter esses dados como é que a gente pode eh eh recomendar que o professor mesmo comece essa pesquisa por conta própria para ele entender que ele não tá sozinho nisso que quando ele sente estess quando ele sente que ele não tá dando conta é porque não tá dando conta mesmo né então não é para ficar tentando dar conta e tentando se fazer forte é porque não tá dando conta e não
tá sozinho nisso de não dar conta quais são os lugares onde a gente pode ter essas respostas esses recursos você tem isso olha só né eu tava inclusive tendo acesso agora a pouco a uma uma pesquisa h de 2017 sobre professores mas nos Estados Unidos né que 70% deles se sentem frustrados oprimidos eh esgotados né e um número em torno de 30% realmente adoecidos né com com adoecimento mental então assim não é pouca coisa né Eh tem eh eh nas bases de dados né científicas E aí evidentemente quem tem um pouco mais eh de traquejo
né de buscar eh artigos né em bases né em eh como pubmed por exemplo pubmed é uma base que trata muito de questões de saúde né E aí você tem você coloca palavraschave você põe filtros né De que ano que você quer ali os estudos e vem os estudos você tem acesso aos estudos mais recentes sobre diversos temas E aí pode se colocar palavraschave né como professor e estresse ou professor e saúde mental tem que ser em inglês mas a base de dados também brasileiras né Eh tem o a o tem a o lilax que
dá paraa gente achar alguns estudos brasileiros que dá para buscar eh eh estudos tem outras bases nacionais eu gosto gosto muito do pubmed porque na verdade com essa minha formação que eu tive que me aproximar mais da área de saúde o pubmed é considerada a maior base de estudos relacionados à saúde do mundo né e e o que vai para esta Base São estudos eh eh estudos confiáveis né E e aí a gente consegue ter acesso e tem lá também estudos do Brasil não são só estudos de fora mas aí a gente consegue começa a
ter dimensão deste problema de um problema que ele é brasileiro que ele tá presente no nosso país né Eh Possivelmente no nosso país ele acaba tendo e a gente sabe que tem os estudos mostram isso eh acaba tendo eh aspectos né que que que que agravam né a a todo o contexto então a a formação pior do professor né deixa esse professor mais sujeito ao estresse porque justamente ele se percebe Não preparado e sem recursos para lidar com os desafios que ele lá na sala de aula né Eh professores do mundo inteiro vivem estresse vivem
esses desafios né mas um preparo melhor e uma aprendizagem uma formação melhor deste Professor eh faz com que ele entenda que opa não pera aí eu conheço disso eu tenho recursos para lidar com isso E aí tem uma série de outras questões que influenci isso né influenciam no quanto esse professor eh se sente amparado ou desamparado frente a esses Desafios que ele lida na sala de aula né então o próprio apoio da gestão e do do grupo né da da equipe da escola né Irene assim em alguns lugares eh a gente percebe a diferença quando
há uma conexão entre os professores quando há um vínculo quando a escola estimula eh esta conexão eh a qualidade do trabalho e a qualidade do clima escolar que esse professor está e a gente sabe que o clima escolar ele é importante pro estudante mas ele é importante pro professor também esse clima é muito mais positivo né quando comparado com uma escola que não valoriza essa conexão ou não dá tempo ou não dá espaço o professor só se reúne para falar de problema de de questões pedagógicas que é importante mas não há um espaço para esse
professor trazer as suas angústias as suas dores as suas vulnerabilidades e compartilhar com seus pares né então há uma potência na escola né desta relação que pode ser construída e o que a gente tem divulgado né é estudos que mostram que também a conexão do professor afetiva maior com estudante é protetiva pro pro professor né então ten tem um estudo feito com 83 professores que mostrou que aqueles que tinham uma relação mais afetuosa não com um outro estudante com os estudantes de um modo geral tinham menores níveis de estresse eh e eram acometidos eh em
menor escala pela pelo Burnout né pelo esgotamento profissional né então o que que e aí o que que o professor faz desavisadamente porque ele desconhece a importância né também das emoções eh áveis né do do afeto na no seu bem-estar ele ele se isola emocionalmente do Estudante para não sofrer para não vivenciar emoções desagradáveis que ele não consegue dar conta ele se isola emocionalmente do Estudante aí ele adoece porque ele perde a conexão com com o trabalho ele passa a ter uma despersonalização e e que são fatores associados ao Burnout né então acho que esse
é um aspecto que a gente tem buscado divulgar a a importância de se fomentar a conexão entre os professores e a importância de se fomentar essa conexão afetuosa eh com os estudantes porque é bom para eles isso é inegável bom para crianças bom para adolescentes Mas é bom para este professor é um protege a sua saúde mental e emocional nós somos seres sociais afinal de contas então a gente precisa dessas conexões para que a gente valide a nossa existência para que a gente experiencie o nosso pertencimento é urgente que a gente consiga perceber o quanto
isso faz falta a gente achava ilusoriamente que a pandemia já havia mostrado suficientemente essa nossa vulnerabilidade necessidade e carência mas parece que ainda não é assim a gente ainda não entendeu que de fato a gente precisa do outro pra gente poder aprender existir e Florescer né então é é é de fundamental importância que a gente promova o aprender a conviver dentro dos nossos espaços educadores muito antes gente disso que eu chamo de conteud aguda a conteud aguda que permeia os nossos espaços escolares faz com que a gente Ignore que tudo começa pelas emoções se a
gente não cuidou das emoções esquece que esse conteúdo não vai chegar e é por isso que menos de 20% doss nossos jovens estão na universidade nós temos hoje mais de 7 milhões de jovens que nem estudam nem trabalham e por isso que nós temos mais de 75% de acordo com uma pesquisa importante da nova escola mais de 75% dos educadores dizendo que em algum momento Já pensaram em desistir da educação e nós temos uma quantidade absurda de jovens que nem passa pela cabeça deles serem professores então a gente tá prestes a ver um apagão da
nossa profissão né Porque de fato a gente não consegue eh eh entender Qual que é o nosso papel Então eu preciso dar com conteúdo ai mas eu tô muito sobrecarregado ai mas eu não tô nem falando oi pro meu aluno direito tanto que eu tô cuspindo conteúdo aqui puxa vamos com calma vamos lembrar primeiro a gente é gente que se encontra com gente e que pratica a nossa amorosidade e se transforma em um ser humano porque ser humano é um negócio não pronto é um negócio que vai se construindo e constituindo na relação com outro
como a gente coloca várias vezes lá na nossa formação neurociência emoções e saúde mental na escola escola a saúde mental na escola é um tema é o tema da mais alta relevância porque tudo começa por aí se eu estou com os principais elementos de dentro da escola quais sejam professores e alunos adoecidos que espaço vai ocupar aprendizagem gente vamos parar com essa doideira né a gente precisa primeiro cuidar desses de que esses elementos estm estejam conectados estejam em um ponto de florescimento para que possa haver aprendizagem né o s nê é o que você trouxe
é importante a gente aborda na na no nosso curso né Irene a a questão da priorização da prioridade que o cérebro dá pro processamento das informações né Eh e esse é um é o funcionamento do seu cérebro do meu dos adultos das crianças não é algo voluntário né É É como nosso cérebro está constituído então ele prioriza as a o processo pensamento de informações que estão relacionadas à sobrevivência né e sobrevivência vamos entender aqui sobrevivência física mas a sobrevivência psíquica também né porque no nosso contexto atual a a a nós nos sentimos ameaçados né Não
só a nossa integridade física mas psíquica então se eu estou ansioso se eu me sinto excluído se eu não me sinto parte daquilo né se eu eh eh Me sinto rejeitado eu estou me sentindo psiquicamente ameaçado e o meu cérebro ele prioriza estas informações no processamento cognitivo e isso precisa de pouco esforço voluntário porque o cérebro ele se desenvolveu nesses milhões de anos né para eh garantir a nossa sobrevivência então e ele continua funcionando desta forma né e e e e e esse processo evolutivo a gente não pode agora contar com ele porque as nossas
mudanças sociais são muito rápidas é por isso que a gente precisa contar com aprendizagem precisa voluntariamente ente aprender a lidar com estas questões em segundo lugar o cérebro prioriza a aqueles eh eventos que estão Associados a alguma emoção agradável né então a a por isso que a gente fala quando a aprendizagem ela mobiliza né emoções como como divertimento como alegria como surpresa né a o cérebro em segundo lugar depois da da sobrevivência prioriza estas informações e não precisa também de tanto esforço voluntário em terceiro lugar o cérebro prioriza novos conhecimentos desconectados das emoções e aí
precisa um esforço voluntário gigante para ele eh processar estas informações né então por isso que quando a gente diz se esse estudante ele tá ansioso se ele está eh triste eh ou se eu não consigo conectá-lo emocionalmente com aquilo que eu tô ensinando né Eh inclusive comigo né Eh esse cérebro vai ter menor disponibilidade cognitiva para este aprendizado então Óbvio o papel da escola é o aprendizado integral né Eh e este aprendizar esta aprendizagem eh cognitiva dos conteúdos ela tem seu lugar e é importante que se diga mas se é isso que a gente quer
se a gente não cuidar da questão das emoções não vai funcionar é o que você falou não vai funcionar porque o cérebro não é porque que porque o estudante não quer o cérebro dele não dá conta porque está sobrecarregado com processamento de outras né de outras informações de outras questões que o cérebro prioriza né então eh eh quando a gente fala de emoções em sala de aula a gente tá falando deste clima escolar né que torna esse espaço mais favorável para aprendizagem para estar junto para se sentir bem e falamos da conexão da emoção com
aquilo que estamos ensinando Então são duas vias pelas quais a emoção entra né ou passa ou ou atua dentro da escola E aí vale a pena a gente voltar né Irene a questão da emoção do professor porque o professor não ele não sente permissão ele não se sente autorizado a sentir né então eu gostaria de perguntar pra nossa audiência se você puder fechar os olhos e se perguntar como é que eu me sinto agora como é que eu estou me sentindo agora E ser honesto com você como é que eu me sinto agora nós não
nos perguntamos nós não fazemos essa pergunta e se a gente tenta fazer a resposta a gente não tem nem vocabulário para isso normalmente as respostas elas são pobre Ah tô bem Ah tô legal ah tô Ok ah a a gente tem gente eu me incluo né o processo da gente de de de desse desenvolvimento destas habilidades desse autoconhecimento emocional ele é pra vida toda a gente percebe como a gente tem dificuldade de notar nuances daquilo que a gente tá sentindo a gente põe tudo no mesmo saco aí tô bem ou tô mal né ah tô
legal ou não tô legal né e uma pobreza de vocabulário o que que eu tô sentindo não eu tô bem mas espera aí tem uma emoção de fundo eu tô numa emoção neutra que sentimento que tá mais que prevalece mais Ah é agradável tá tem dezenas de emoções e de sentimentos agradáveis né vamos falar especificamente a gente diferencia né no no no nosso curso o que que é emoção o que que é sentimento obviamente que essas são são eh fenômenos afetivos eles se interrelacionam Mas eles têm uma especificidade mas o fato é que a gente
não consegue dar nome a gente não consegue perceber o que a gente sente a gente não consegue nomear quanto mais manejar se eu não consigo identificar o que eu tô sentindo perceber o que eu tô sentindo identificar nomear como é que eu vou Amp iar o meu repertório de comportamentos Lembrando que as emoções elas são um impulso para ação né Elas são um fenômeno afetivo de curta duração que nos impulsionam para uma ação né e o que a gente busca nesse nesse processo de de desenvolvimento que podemos chamar de aprendizagem socioemocional de desenvolvimento emocional eh
nós sermos capazes no final das contas de ter um repertório maior de de fazer com que a energia que essas emoções geram eh nos mobilizem para ações mais construtivas e Ação construtiva né gente a gente precisa esclarecer né Irene não é ser bonzinho sempre não é tá sempre uhu tá sempre bem eh as emoções desagradáveis tem um papel fundamental no nosso equilíbrio emocional Elas têm uma utilidade sim e ainda Irene a gente vê as pessoas entendendo que lidar melhor com as emoções é suprimir as emoções chamadas negativas que a gente gosta de chamar de desagradáveis
e suprimir as emoções tem estudos que mostram que aumentam enormemente o nosso nível de estress o que que é suprimir eu finjo inclusive para mim que eu não tô sentindo nada porque quando eu reconheço Para mim Nossa eu tô com raiva eu tô com medo eu tô ansiosa eu mesmo que eu opte paraa um pouquinho deixa eu sair dessa situação porque eu tô ficando com muita raiva eu não eu eu não não não vai dar certo a minha reação eu já sei eu não vou dar conta disso agora mas eu assumo para mim eu percebo
o que eu estou sentindo eu nomeio eu reconheço e eu acolho aquilo que eu estou sentindo só que todos nós aprendemos porque essa é uma estratégia que socialmente ela é muito vamos dizer ela é muito favorável Todos Nós aprendemos a suprimir as nossas emoções e eu suprimo o seg da seguinte forma eu finjo que eu não tô sentindo inclusive para mim né Eh e isso nos cobra veja não significa que em alguns momentos a gente não vai usar essa estratégia o problema é quando ela é muito frequente muito frequentemente eu não assumo eu não acolho
aquilo que eu tô sentindo eu não reconheço e eu finjo que eu não estou sentindo seja raiva seja É como se eu pudesse mudar de canal né como se pudesse mudar de Ah nesse canal aqui tá doendo M deixa mudar de canal né e assim e aí isto é uma conta que depois vem depois ela chega né e a gente também não acolher as nossas emoções positivas faz com que a gente também não entenda com clareza o que que nos traz felicidades que objetivos que a gente quer buscar o que que nós queremos pra nossa
vida quais são os nossos desejos então é fundamental que a gente acolha reconheça perceba no meio as emoções agradáveis as desagradáveis e a gente começa a perceber F Bom essas emoções me mobilizam de que forma ah eu tenho um comportamento que ele é eh ele é padrão ele é sempre o mesmo então eu tenho por exemplo raiva que é uma uma emoção muito mobilizadora né ela ela é muito mobilizadora eh de vez em quando a gente vai precisar falar mais alto sim de vez em quando eu vou ter que me colocar de uma forma enérgica
numa situação sim o problema é quando eu tenho sempre uma mesma reação então É como se eu tivesse uma caixa de ferramento e eu só uso martelo eu martelo a flor eu martelo a cabeça do aluno eu martelo dedão e tem eh eh quando a gente amplia esse repertório emocional a gente faz com que a gente tenha maior variabilidade de comportamento mas para eu poder manejar a minha emoção desta forma eu preciso colher eu preciso reconhecer eu preciso identificar é o Pim que a gente fala lá no nosso curso eu preciso perceber que eu estou
sentindo uma emoção identificada um nome para ela para eu poder manejar direcionar Essa energia de uma forma mais construtiva e de verdade Irene muitos dos nossos professores têm um desconhecimento enorme sobre a sua própria dimensão emocional e aí são instados a lidar né ou a ensinar eh os seus estudantes e não tem condições né e e assim e aí e também acabam não sendo modelos positivos né Irene porque ele ele vivencia uma situação e ele finge que não tá sentindo nada ou ele tem uma uma uma uma definição muito interessante sobre essa questão da maneira
como que foi um estudo feito com professores né como professor porque o professor Veja a gente precisa lembrar que as nossas emoções elas são muito mobilizadas na com outro e por Excelência o nosso trabalho como professor é um trabalho de interação né Irene então é natural que as nossas emoções na interação com os nossos pares com os nossos estudantes com as famílias elas sejam mobilizadas né E aí tem uma uma estratégia que é chamada de ação de superfície né que é o seguinte eu sinto uma emoção mas eu finjo que eu tô sentindo outra coisa
tá só que eu não reconheço para mim que eu tô sentindo aquela emoção eu vou dar um exemplo a gente tá na sala de aula e você tem aquele aluno adolescente que faz uma gozação com você né Professor tira sarro faz uma gracinha você tá no meio da explicação você sente aquela raiva né sente aquela aquela raiva dentro Mas você finge que se diverte com a situação inclusive para você mesmo não é nem para PR PR pr pra turma não é nem pro estudante para você mesmo você finge que aquilo não te afetou isto exige
um esforço imenso isso aumenta enormemente os níveis de estresse aí a gente tem ação profunda que é um passo além eu nessa mesma situação o estudante tir sarro eu senti raiva eu reconheço que eu que que eu f Caramba isso me irritou mas eu R significo a situação caramba é adolescente eu sei que esse menino sofreu bullying ele tá tentando se colocar na frente da turma eu reavalio a situação e eu consigo mudar aquilo que eu tô sentindo né e de uma certa forma refecer eu acolho aquela emoção mas eu reavalio a situação e e
essa emoção ela se modifica e tem expressão genuína né o aluno fez uma gracinha comigo aquilo me irritou eu Expresso genuinamente aquilo que eu estou sentindo mas de uma forma eh adequada ao contexto né eu viro para aquele não falou Poxa isso não foi legal isso me deixou chateado Caramba você você fez essa brincadeira e eu tô aqui falando como é que você se sentiria né se no meio da tua fala eu fizesse essa brincadeira não foi legal não me senti bem será que a gente vamos vamos negociar aqui vamos fazer um combinado que a
hora que eu tiver explicando meu tuas gracinhas eu já me diverti muito com elas né E tem hora que a gente que elas são bem-vindas mas talvez um outro momento né então ele expressa genuinamente eh aquilo que sente mas de uma forma compatível com contexto e isso traz uma uma traz também uma uma relação mais genuína se nós estamos no tempo todo nessa ação de superfície que eu sinto uma coisa eu finjo que eu sinto outra as minhas relações também ficam menos genuínas menos verdadeiras Néo dizer que o aluno o aluno vai tentar se se
conectar com você ele vai tentar se conectar pela dor ou pelo amor né então se ele tá tentando se conectar e você tá ali impassível Fazendo de Conta que não é com você e sem reação então ele vai tentar vários caminhos né vários caminhos então em algum momento a indignação a sua indignação precisa aparecer em campo Claro eh modulada como como você tá dizendo com ferramentas eh de preferência com ferramentas de comunicação não violenta e tal mas justamente aquilo que é um conflito ele é um cimento ele não é uma ruptura ele não é uma
rachadura na relação ele pode servir de cimento se a gente conseguir eh encontrar o momento e as palavras certas para que para que isso se dê mas a gente se colocando como humano né Eu costumo falar de humanos praticantes e humanos não praticantes né o Você já ouviu falar essa gente que dier assim você é católico qual é a tua religião eu sou católico mas eu sou católico não praticante F ass Oi como é que é isso aí eu falei bom já que existe católico não praticante Então vamos instituir que existe humano não praticante humano
não praticante é o que tendo cara e corpo de gente se comporta como se gente não fosse né então gente sente Então se alguém tá te destratando você sente e é teu direito como humano praticante estabelecer ali aquele limite para preservar sua saúde mental e reconfigurar a relação reconfigurar a conexão que você tá estabelecendo com aquele outro humano que espera-se ser também um humano praticante e se não for pelo menos você já diagnostica né e já fica longe também para se proteger né que também é uma coisa bem importante né o Sem dúvida Sem dúvida
né as emoções Elas têm este papel também né de estabelecer as dinâmicas das relações né E é isso que você falou perfeito né se a gente não expressa se a gente não traz aqui Claro de maneira modulada né eh e e entendendo o contexto entendendo o interlocutor né eu preciso entender que um estudante Vai me desafiar eu preciso entender que esse estudante tá querendo achar eh eh tá buscando a sua identidade tá querendo achar um lugar no grupo e desafiar o adulto é um dos caminhos que ele usa para isso né Que isso tem relação
né com esse cérebro adolescente né que tá num momento muito especial tem um funcionamento muito especial onde ele prioriza muito a a relação com os pares né E aí se eu não entendo isso obviamente que a minha indignação pode vir de uma forma eh indevida né então eu preciso entender aquele interlocutor mas eu preciso mostrar para ele e contar para ele Poxa eu não gostei disso isso me deixou chateada né ou me deixou irritada né como é que a gente vai poder lidar com isso né porque isso também ajuda os nossos estudantes a aprenderem a
reconhecer as suas emoções porque nós eu falo que nós somos vítimas de vítimas Nós aprendemos com os adultos eh da nossa infância os nossos familiares os nossos professores modelos e formas de lidar com as emoções Nós aprendemos e nós estamos ensinando então é é é fundamental que a gente faça esse mergulho e e e e assuma esse compromisso com a nossa dimensão emocional pro nosso bem-estar pro nosso crescimento pra nossa saúde pro nosso equilíbrio mas para que a gente possa também ser um modelo positivo pros nossos estudantes que vão e estão enfrentando e vão enfrentar
o mundo onde cada vez mais o recurso da dimensão emocional vai ser essencial para ele lidar com as complexidades com as angústias com as dificuldades com as mudanças ele vai precisar ter esta dimensão bem desenvolvida senão ele vai adoecer como a gente tá vendo acontecer né como a gente tá vendo acontecer vou te trazer alguns comentários aqui Alcione faço parte de um movimento a tâmera Oliveira dizendo faço parte de um movimento a eppa associação de educadores populares de Porto Alegre e eu sempre trago a importância de quem cuida do professor ou quem cuida da professora
Pois é eu acho que é importante a gente a gente fazer essa pergunta mas também é importante a gente falar de autocuidado né como o cuidado ainda não é ah um conceito assimilado Quando se diz respeito quando a gente tá falando de cuidar da gente mesmo E isso também é uma questão de gênero né Nós mulheres entendemos que nós estamos para dar conta de tudo que nós precisamos estar sempre maravilhosas lindas penteadas maquiadas produzidas eh calmas de preferência divertidas né e de preferência também nós colocamos uma carne imensa nas nossas próprias costas né então assim
eh eh enquanto a gente não descobre quem cuida de quem cuida a gente precisa mesmo é descobrir como é que a gente faz para se cuidar como é que a gente faz para adquirir as ferramentas de excelência para a prática do autocuidado a pergunta quem cuida de quem cuida ela precisa ser secundária quando a gente aprende que quem cuida de quem cuida sou eu mesma e portanto o autocuidado vem antes de qualquer outra coisa e não não é egoísmo você se priorizar e dizer e assumir para você mesmo que você é sim a pessoa mais
importante da sua vida né A primeira e a última eh casinha que você habita é o seu corpo é o seu mental então eles precisam est bem arrumadinhos por você mesmo até para que você possa cuidar melhor das pessoas que você ama e não representar inclusive um peso para essas pessoas né alguma coisa pesada que elas têm que carregar né então a gente precisa sim ter e e eh esse autocuidado como Nossa importantíssima ferramenta antes de qualquer coisa muitos elogios aqui eh pra gente olha agradecendo pessoas agradecendo pessoas Ô Camilo saudade de você boa noite
querido muita gente maravilhosa aqui a a a Márcia amelor dizendo que conversa maravilhosa essa de vocês gente se vocês quiserem a gente tá lá no YouTube também tá bem gostosinho aqui no YouTube Vocês deixam também os seus comentários no YouTube a gente vai colocando na tela tá bom eh a jeina dando boa noite muita gente querida se conectando aqui com a gente deixa eu ver tinha uma pergunta aqui que que eu queria fazer para você eh eh aci como é que a gente faz eh para digerir a linguagem científica a gente falou no começo né
sobre as publicações do pubmed sobre outras publicações científicas mas o professor tá tão envolvido com as questões diretamente relacionadas ao cuidar e a sala de aula que ele não tem muita ã familiarização com a linguagem científica então gente eh é importante a gente poder dizer que nesse nosso curso neurociência emoções e saúde mental na escola uma das coisas que a gente primou por fazer foi justamente trazer a linguagem científica digerida né até para você enxergar como é que é isso aqui é Ciência Isso aqui é uma digestão que a gente fez da ciência para você
usando uma gentileza didática para que você consiga entender e aplicar né então assim eh eh esse é um recurso aqui na reinventando educação assim como na neuroc Connect a gente busca criar material a gente busca eh eh mostrar essa ciência de uma maneira bastante pragmática e uma em uma linguagem menos rebuscada do que o acadêmico traz pra gente dentro dos artigos científicos não é isso a sen não com certeza eu Esse foi um cuidado que a gente teve muito grande eh no curso Ele tem todas as referências para quem quer se aprofundar nos estudos mas
o que a gente procura fazer é trazer aquilo eh que a gente entende que cabe a a a discussão que tá sendo proposta né de uma forma mais direta então a gente tomou esse cuidado de uma de uma forma muito carinhosa né nesse curso feito a muitas mãos né Irene estamos você tá o Fernando tá Adriana tô eu e e e eu e eu e é o que a gente busca né filtrar aquelas eh informações e aqueles enfim dados e conhecimentos que são eh eh mais relevantes né e e e relacionando com o dia a
dia do professor com a realidade com o fazer docente né Eh se você me permite né assim tem livros ótimos tem livros muito bons que falam do tema no ano passado Adriana e nós eh lançamos o educação emocional para professores né que é resultado da da da pesquisa de Mestrado dela e minha de um programa de educação emocional para professores na escola pública e onde a gente traz a questão eh a gente faz um convite ao professor para esse desenvolvimento para esse autod desenvolvimento emocional né também trazendo uma série de de conteúdos relevantes eu publiquei
o ano passado né com o psiquiatra da Infância e da adolescência o Gustavo stanislau né o dilemas na educação novas gerações novos desafios com diversos temas na verdade com dilemas que chegam na sala de aula pro professor e onde a gente traz eh do ponto de vista de uma Educadora e de um ponto de vista de um psiquiatra eh como é que a gente enxerga aquela situação e como é que a gente eh eh pode responder aquela situação né então assim essa é nossa vida Irene A tua também que eu sei Aí sempre estudando né
a gente não para de estudar por quê Porque a gente entende que a a assim você sabe que eh talvez nunca a escola eh eh tenha feito tanto sentido quanto ela faz agora né porque ela é um espaço eh de convivência el um espaço de est junto Ela é um espaço protegido onde a gente pode P pros nossos estudantes paraas nossas crianças e adolescentes experimentar certas situações que com o nosso apoio eles vão poder superar né então Eh e para esse para dar conta desse mundo super complexo que se apresenta né E a e e
assim e ser professor eu sei que tem muitos professores e professoras aqui e gestores né que já estiveram na sala de aula como nós duas né Irene que já estivemos né a realização que é quando né você presencia né uma aprendizagem uma transformação né alegria de uma criança de um de um adolescente de um jovem quando aprende alguma coisa né Essa esse é um prazer que eu que eu eu acho que é ele é quase que inigualável né mas para isso a gente precisa est em paz com a gente e aí cabe dizer Irene eu
tenho falado isso muito nas palestras que eu tenho dado em secretarias da educação eh você falou alguns minutos atrás saúde mental sim continua sendo um tabu pessoas que têm transtorno mental ainda sofrem de estigma isso é uma coisa que a gente precisa eh lutar dentro da escola Contra isso mas você que tá aqui nos assistindo que tá nos ouvindo né se você não tá dando conta né se o teu nível de sofrimento tá muito alto se tá muito difícil dar conta das emoções dar conta das demandas do dia a dia procure ajuda busque ajuda né
busque um psicólogo um psiquiatra ou no serviço público no serviço particular Fale com seus amigos que certamente terão alguém para te indicar eh mas é fundamental que a gente saiba como a Irene falou que não estamos sozinhos todos nós passamos momento de sofrimento e dificuldade emocional e psíquica e tem certos momentos né Irene que a gente não consegue dar conta sozinho né e não precisa né não consegue não precisa sim porque a gente sofre faz sofrer quem está conosco né e muitas vezes agrava um quadro quando quando há de fato um transtorno mental então busque
ajuda né E às vezes isso é por um tempo né para que a gente possa viver a vida plena que a gente tem direito a viver né Por nó por nós querida pra gente encerrando a gente tem aqui muito comentário agradável positivo de gratidão gente dizendo que esse tipo de de material que a gente tá produzindo aqui acolha a alma que é muito importante algumas educadoras aqui dizendo que usam o postinho perto da escola onde elas trabalham o posto público mesmo mesmo e lá elas fazem terapias alternativas a gente costuma chamar de Terapias integrativas né
então que bacana a gente ter eh eh esses feedbacks aqui com a gente mas aí alcion eu queria sim ó que você ajudasse os nossos professores com ferramentas práticas Quais são as ferramentas práticas que amanhã lá na minha escola na primeira aula 7 horas da manhã eu já posso aplicar a partir disso que você vai me ensinar eu já entendi que é importante eh eu ter acesso a a publicações científicas já entendi que o curso neurociência emoções e saúde mental na escola é um apoio permanente para mim todos os cursos da reinventando educação gente são
de acesso vitalício você compra uma vez essa formação você investe financeiramente uma vez essa formação e você tem para sempre quero revisar a aula um quero quero entender aquele material que tá lá é para sempre porque Para Sempre você precisa estudar não faria sentido a gente falar de Formação contínua e eu oferecer um curso que depois é descontinuado né não ele para sempre tá lá Prontinho para você acessar a gente tá sempre disponível para vocês e a gente deixa todas as nossas redes sociais sempre para que vocês possam mandar perguntas relacionadas ao que vocês estão
vendo na formação e tudo mais então assim 1 coisas que a gente falou aqui mas eu queria que a gente encerrasse a sioni com ferramentas práticas já entendi que eu tenho que estabelecer limites já entendi que eu preciso aprender a falar não paraas pessoas mesmo para eu me reservar eu preciso buscar autocuidado que mais que eu posso fazer amanhã lá na minha sala até de repente junto com os meus alunos e que possa representar autocuidado e prevenção e das questões relacionadas à saúde mental e experiências de bem-estar conta pra gente olha eh tem algo que
é que a gente faz todo dia e que a gente não se dá conta da importância e eu eu falei acho que até um pouquinho aqui no começo quando você tiver com teu estudante quando você tiver com teu aluno Pergunte para ele Pergunte para eles como é que você está agora como é que a gente encontra as pessoas e aí como é que você tá tudo Ah tudo bem Ah tudo bem tudo bem então a gente precisa fazer essa pergunta para nós como é que eu estou me sentindo agora de verdade né e e e
e passar a fazer esse exercício de identificar como eu me sinto nomear né e me perceber Lembrando que as emoções elas geram Sensações então eu me conectar com as Sensações no corpo me ajuda muito são pistas muito seguras para eu poder identificar o que que eu tô sentindo mas eu de verdade virar pro meu aluno E poder dizer como é que você está as nossas aulas estão começando o nosso ano letivo tá começando eu queria ouvir de vocês como é que você tá se sentindo e querer ouvir porque a gente tem medo da mesma forma
que a gente tem medo de nos ouvir né de fazer essa pergunta pra gente ah não tá tudo bem tá tudo bem Ah não não tá muito bem mas vamos passar por cima a gente não está presente a gente não se abre para que o outro seja autorizado a a sentir Então como é que você está se sentindo né e a gente poder ajudar esse nosso estudante a nomear o que ele Ah tô legal que que é legal conta para mim né O que que é legal qual é a sensação no corpo que você tem
esse legal é uma coisa mais entusiasmada é uma coisa mais calma ó eu tenho aqui às vezes a gente pode trazer né uma série de de emoções que a gente traz lá no nosso no nosso curso emoções agradáveis Ó tem divertimento tem gratidão tem enlevo tem alegria né tem tá mais perto do que isso que você tá sentindo né então a gente autorizar criar um espaço onde se autorize a falar daquilo que se sente isso é fundamental e ah uma uma outra ferramenta que nós podemos fazer conosco e que Podemos propor pros nossos estudantes é
fazer um diário das emoções porque tem uma uma estratégia que ela é muito interessante e ela já e ela tá documentada que é você essa retomada emocional então no final do dia gente eu posso fazer no meu celular eu posso fazer olha Quais foram os eventos que hoje me mobilizaram me geraram emoções mais intensas aí eu identifico eu começo a identificar o que que para mim é gatilho quais são eventos que eu sou mais sensível de ter emoções mais intensas e eu posso ensinar isso pros meus estudantes quais são aquelas situações que pegam no meu
calo né que que eu sou mais vulner a ter emoções mais fortes e eventualmente reações que eu tenho uma dificuldade de manejar né Então faz uma retomada o que que me emocionou hoje né Eh dá um nome para isso o que que eu senti né Qual foi o gatilho o que que eu senti o que que quais foram foram as Sensações no corpo e como é que eu lidei com isso né Essa minha reação foi construtiva contribuiu pra situação ou não agravou a situação como é que eu poderia ter lidado qual seria uma ação eh
alternativa para esse meu comportamento Esse é um trabalho que a gente pode fazer com conosco e que a gente pode ensinar os estudantes e é relativamente simples é relativamente simples né então a gente procurar Abrir também na nossa sala de aula um espaço para que essa dimensão afetiva possa estar presente essa emoção do sentimento essa emoção da emoção e ensinar para nosso estud estudante que ele vai aprender melhor que ele vai ser mais inteiro que ele vai ser mais saudável se ele também começar a ampliar esse autoconhecimento emocional né então eu acho que essa é
uma ferramenta relativamente simples e a gente pode começar com a gente hoje pode começar com a gente hoje e a gente pode compartilhar com os nossos eh estudantes e essa honestidade né Eh Irene sermos honestos com o que nós estamos sentindo nós temos que parar de achar que tem emoção que eu sou proibida de sentir veja eh você toda tudo aquilo que a gente sente é legítimo tudo aquilo que o nosso estudante sente é legítimo nós todos sentimos raiva sentimos inveja sentimos ciúmes né mas tem certas emoções que estão carimbadas como não isso é feio
e eu tenho vergonha muitas vezes de assumir para mim que eu sinto aquilo E aí eu reprimo e aí ela vai ela vai se tornando maior Por quê eu me torno inconsciente das ações que eu tomo a partir daquela emoção então eu posso sentir qualquer coisa e posso ser honesta comigo e posso ensinar isso para os meus estudantes agora o que eu preciso cuidar é o que eu faço com essa emoção negativa Sim destrutiva sim pode ser uma reação ou uma ação a partir de uma emoção a emoção nunca o que eu sinto é meu
é legítimo ninguém Tasca ninguém tira e faz parte do humano né Irene dos humanos praticantes praticantes por favor é isso mesmo Ah é preciso que a gente saia de automatismos também né gente isso que a a oone traz pra gente de a gente ficar muito na superfície das coisas põe a gente num automatismo muito constante de quem tá fazendo aquilo todo dia não quer olhar muito profundamente para aquilo mesmo que traga dor eh é mesmo que prejudica então a gente precisa olhar bom o que do meu dia a dia eu posso fazer para eu melhorar
a minha qualidade de vida e a minha experiência de bem-estar estar vivo é estar vivendo uma experiência de bem-estar Ou pelo menos procurando viver experiência de bem-estar qualquer coisa diferente disso é só e eh tá morto e você nem sabe então a gente precisa já que a gente tá assumindo que a gente tá vivo a gente precisa bem viver né E aí a gente precisa fazer algumas adequações de agenda também há coisas que a gente não tem o maior prazer de fazer na vida mas a gente precisa assumir que é uma necessidade botar na agenda
eu tenho que me levantar cedo eu tenho que contemplar o ciclo do Sol eu tenho que tomar sol eu tenho que fazer atividade física eu tenho que cuidar de uma alimentação desintoxicante e também preciso andar com gente desintoxicante porque não adianta você comer comida orgânica e depois andar com amiguinho que é o próprio veneno em forma de gente né Então tudo isso a gente precisa olhar ao mesmo tempo não é assim ai amanhã eu olho isso aqui e depois de amanhã eu olho outra coisa não é tudo ao mesmo tempo e agora porque isso vai
te ajudar a estar vivo a ter a experiência de bem-estar que também vai te ajudar a ter ali os seus lóbulos pré-frontais tomando as melhores decisões inclusive decisões com quem você vai andar que tipo de trabalho você vai fazer e uma vez que você assume que ser professor foi uma escolha de verdade então agora vamos olhar dentro dessa profissão Quais são as ferramentas práticas que eu tenho para que todo dia eu me sinta cuidado e eu possa cuidar de mim mesmo tem uma ferramenta acione se você me permitir que a gente precisa eh compartilhar que
eu costumo dizer assim ó tá bem debaixo do seu nariz né tá bem debaixo do seu nariz você pode usar todo dia respirar mas eu respiro e não é isso é claro que você respira sen não estava morto mas é o respirar conscientemente é você perceber como esse ar tá entrando no seu corpo tá oxigenando as suas células perceber a temperatura do ar que entra e sai pelas suas narinas ter essa pausa para ter a consciência do seu respirar essa consciência do seu respirar é vida é vida é a experiência prática da gratidão por estar
vivo também né então ali na sala de aula você pode praticar isso com os seus alunos também gente olha nosso momento aqui de respiração consciente Bora lá vem comigo vai gente vamos lá porque ó depois que a gente fizer isso a gente vai fortalecer a nossa atenção a gente vai est muito mais focado a gente vai est muito mais aberto a aprender tá bem debaixo do nosso nariz e a gente faz pouco uso disso então ó é é é é é muito tranquilo as crianças vão te achar meio doida e isso é muito legal que
elas te achem meio doida né porque tá meio doida essa Como assim vamos respirar isso vamos vai olha aqui para mim vamos relaxar esse corpo Vamos tomar consciência desse corpo faz aqui uma respiração comigo que vamos ver como é que a gente se sente no final os resultados sempre são surpreendentes porque você vai fazer uma coisa que você não havia feito antes porque antes você tava só lá gritando tentando chamar atenção das pessoas no grito e aqui não você vai chamar atenção na pausa você vai chamar atenção na respiração na internalização no seu cuidado no
na sua prática de autocuidado que também é um cuidado com todas as pessoas que estão ali no seu entorno né querida eu quero me despedir de você agradecendo pela oportunidade de poder ter aprendido tanto contigo aqui nessa nesse nosso momento nesse nosso podcast gratidão imensa que você possa usar a nossa casa para divulgar os seus livros divulgar os seus outros trabalhos que vocês venham fazer parte dessa formação neurociência emoções e saúde mental na escola uma formação especialmente trabalhada preparada com ferramentas cientificamente validadas e digeridas para que você possa de verdade florecer sendo professor então pra
gente finalizar meu amor eu queria que você deixasse o seu recadinho final que você deixasse a sua mensagem para todo mundo que tá com a gente aqui ao vivo e para as pessoas que vão nos assistir daqui a pouquinho eu que agradeço o espaço agradeço a audiência a participação eh nosso trabalho tem sentido quando a gente compartilha né então estar aqui estar com vocês estar nesse espaço dá sentido pro meu existir dá sentido pro meu fazer vamos lembrar que as emoções são sensores entre nós e a circunstâncias e ela traz uma um refinamento na nossa
experiência quando a gente se conecta e coloca mais atenção às emoções as nossas experiências as nossas vivências se tornam mais eloquentes mais coloridas mais significativas inclusive geram mais memória então Eh quando a gente fala desta busca por esse autodesenvolvimento emocional nós estamos falando de desenvolver habilidades que vão trazer mais colorido mais significado mais amplitude paraa nossa vida né E é isso que eu desejo para cada um de vocês e um prazer enorme Irene super Obrigada espero que a gente possa se rever e certamente todos poderão nos rever lá no no nosso curso neurociência emoções e
saúde mental um beijo carinhoso para todo mundo beijo grande minha querida e até a próxima e que seja breve obrigada por toda a sua contribuição obrigada por tudo que você tem feito para cuidar das nossas emoções e cuidar da nossa saúde mental até a próxima tchau tchau e é isso aí gente olha eu se fosse você eria lá na nossa plataforma reinventando a educação Entra lá vejam todas as formações que a gente tem disponível né veja principalmente essa formação de que eu tô falando neurociência emoções e saúde mental na escola é uma formação de altíssimo
nível tem muito material escrito e material audiovisual eh ela foi feita eh um pouco antes da pandemia a gente terminou na pandemia ali com bastante esforço mas muito entendendo a necessidade e a urgência para eh de de se falar desse tema então assim se você quer excelência no seu fazer essa excelência começa por como você se cuida eh por como como você entende o que você entende sobre as emoções as suas e as dos seus alunos tá tudo indo pra escola a emoção vai junto não tá achando que vai só o cérebro para aprender sem
nenhuma emoção porque a emoção tá lá sendo produzida também por esse cérebro né Então bora lá aprender sobre neurociência emoções e saúde mental na escola vão para lá se conectem com a gente também a partir desse curso tá bom beijo grande e até o nosso próximo podcast um prazer e uma honra est sempre com você professor que S reinventa beijo grande e até mais tchau tchau
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