Palavra da verdade com Hernandes Dias Lopes. Meus amados, nós vamos então abrir a palavra de Deus no livro de Eclesiastes. Elesiastes, capítulo primeiro, e faremos a leitura do verso 1 ao verso 11.
Ellastes capítulo primeiro, versos de 1 a 11. Lida o texto, por favor. Mantenha sua Bíblia aberta nesta passagem, por favor.
Está escrito assim: Palavra do pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador. Vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho com que se afadiga debaixo do sol? Geração vai, geração vem, mas a terra permanece para sempre. Levanta-se o sol e põe-se o sol e volta ao seu lugar, onde nasce de novo.
O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte. Volve e revolve-se na sua carreira e retorna aos seus circuitos. Todos os rios correm para o mar e o mar não se enche.
Ao lugar para onde correm os rios para lá tornam eles a correr. Todas as coisas são caniras tais que ninguém as pode exprimir. Os olhos não se fartam de ver, nem se enche os ouvidos de ouvir.
O que foi é o que há de ser. E o que se fez, isso se tornará a fazer. Nada, pois novo debaixo do sol.
Alguma coisa de que se possa dizer, vê, isto é novo? Não. Já foi nos séculos que foram antes de nós.
Já não há lembrança das coisas que precederam e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas. Eu gostaria de meditar à luz desse texto sobre o tema em busca do sentido da vida. Em busca do sentido da vida.
Há um consenso e esse consenso é eloquente de que o livro de Eclesiastes é o livro mais complicado da Bíblia. é o livro mais difícil de ser interpretado da Bíblia. Salomão escreveu três obras.
Ele escreveu Cântico dos Cânticos na sua juventude, escreveu Provérbios na sua maturidade e escreveu Eclesiastes na sua velice. Escreveu muita mais, muito mais coisa. Por exemplo, a Bíblia diz que ele escreveu 3.
000 provérbios, escreveu 100 cânticos. Um cientista, um especialista em plantas, em animais, um homem, diríamos nós hoje, de cultura enciclopédica. Aqui nesse livro ele retrata as crises da alma, as dores da alma, a busca do sentido da vida.
Ele escancara o seu coração, revela suas próprias lutas interiores. Muitas vezes o livro parece um livro pessimista, quase que sem esperança, mas ao fim da obra ele vai concluir que a sua tudo é temer a Deus e guardar os seus mandamentos. Eu gostaria então que você com a Bíblia aberta comigo observássemos esta passagem.
E ele começa a palavra do pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém. Notem que ele não se apresenta. Eu sou Salomão.
É um livro de certa forma anônimo. Por outro lado, esse verso primeiro não deixa dúvida de quem ele é, porque ele se apresenta como filho de Davi, embora Davi tivesse outros filhos, mas nenhum filho de Davi foi rei de Jerusalém. Então, dos muitos filhos de Davi, quem foi rei de Jerusalém?
foi Salomão. Então, não há possibilidade de alguém atribuir este livro a outro autor. Somente Salomão se encaixa dentro desta apresentação.
A palavra pregadora aqui no hebraico é a palavra coeler. E coeler é mestre, é professor. E é curioso que o livro Eclesiastes está ligado ou vinculado à ideia de eclésia.
E eclésia é a palavra pra assembleia, pra igreja. Então eu não estou falando de um professor ou de um pregador diante de uma classe acadêmica. Eu estou falando diante de um pregador ou de um pastor diante da igreja.
Ele está ensinando o seu povo. Mas me permita, antes de entrar na exposição do texto propriamente dito, ainda na apresentação de quem está se dirigindo a nós. E Salomão foi escolhido por Deus para ser rei de Jerusalém antes de ser concebido.
Além disso, o próprio Deus o escolhe e Davi promete a Batseba de que ele seria rei, seu sucessor. Vocês bem lembram do fato que quando Davi já estava velho, doente, acamado, com problema de hipotermia, eh um dos seus filhos, Adonias, resolve conspirar, usurpar o trono e se autodeclarar rei. E Davi tem pulso ainda para reverter esse quadro e coroar Salomão ainda em vida, depondo desta forma o rei usurpador Adonias.
Salomão começa o seu reinado, reina 40 anos e no começo ele tem a oportunidade dada por Deus de pedir o que quisesse. E ele sabiamente pede para Deus discernimento, sabedoria para governar. Se agradou o coração de Deus e Deus diz: "Eu vou lhe dar sabedoria e vou lhe dar riquezas".
E Salomão veio a ser o homem mais sábio. Salomão veio a ser o homem mais rico da sua geração. Salomão teve o privilégio de realizar o sonho do seu pai.
O sonho do seu pai Davi era construir um templo ao Senhor. Conseguiu arranjar todo o material, todos os recursos necessários, mas Deus não o permitiu construir o templo. Ele era um homem de guerra.
suas mãos tinham sangue das batalhas. Então, Salomão é o homem que vai cumprir o sonho do pai e construir o templo, construir palácios. Mas Salomão tem um grande problema.
Se você ler Deuteronômio 17, na época de Moisés, 500 anos Salomão, sabendo Deus que o povo de Israel pediria um rei, deu o job description, Deus deu a a o papel que um rei deveria desempenhar ao assumir o trono de Israel. E dentro desses preceitos divinos, algumas coisas um rei podia fazer. Primeiro, ele não podia acumular para ser cavalos.
Por quê? Porque não podia confiar no exército, não podia multiplicar para si ouro, não pro reino, para ele ouro, para não confiar no poder econômico. Não podia multiplicar para si mulheres.
O aspecto aqui não é tanto por devastidão moral. O problema aqui que as muitas mulheres, procedente diversas nações, com seus muitos deuses, poderia corromper o coração do rei e tirá-lo dos caminhos de Deus para um caminho de idolatria. Salomão quebra todos esses preceitos.
Salomão multiplicou para si cavalos, voltando ao Egito para comprar os cavalos. Salomão multiplicou para si ouro. Salomão multiplicou para si mulheres a ponto de ter no seu arém 1000 mulheres.
700 mulheres, 300 concubinas. Mas não foi só isso. Salomão resolve manter um luxo extremo, exagerado, incomum, e estabeleceu províncias para que cada uma delas sustentasse o palácio com toda a sua pompa, com todo o seu luxo, com todo o seu conforto durante um mês.
Ou seja, o rei rico, o povo pobre. Mas ele fez mais. Ele estabeleceu o trabalho escravo, feitores de escravos.
Enquanto o rei nadava em luxo, em ouro, em prata, em requinte, o povo estava gemendo para pagar a conta do palácio. Mas ele pesou a mão sobre o povo em tributos e impostos, a ponto do povo sentir-se com o pescoço esfolado pelos tributos pesados. Mas ele fez mais.
Já no final da vida, diz a Bíblia que além de viver no luxo e o povo viver na miséria, além de manter todo o luxo da corte, a custa do povo, porque não tem almoço de graça, se alguém tá luxando, alguém tá pagando a conta, ele acabou, ele acabou eh construindo capelas pros deuses das suas mulheres. e templos pagãos de fronte ao templo de Jerusalém. Mas tem mais.
Ele acabou adorando os deuses pagãos dessas muitas mulheres. Mas tem mais. Quando a Bíblia retrata o desgosto de Deus com essa postura dele, dizendo que entregar o rein mãos de outro e Deus deu o CPF da pessoa, vai ser Jeroboão, que era um feitor de escravo de Salomão.
Ele persegue cidadão para matá-lo e esse cidadão tem que fugir para o Egito. Mas finalmente Salomão não faz corretamente o seu sucessor. Só tem três filhos de Salomão mencionados na Bíblia.
Roboão era um deles, o sucessor de Salomão. Começou a governar com 41 anos. Portanto, o menino nasceu um ano, nosso pai assumiu o governo.
Ou seja, o menino cresceu no luxo, cresceu no palácio com seus coleguinhas acostumados com luxo. Quando ele assume o governo depois da morte de seu pai, no ano 931, o povo veio sobre a liderança desse indivíduo Jerubom I para pedir para ele alivi os impostos. E nós vamos servir você, vamos ser leais a você.
Ele insensatamente, não. O meu dedo mínimo vai ser mais grosso do que o braço do meu pai. Eu vou castigar vocês ainda mais.
Vou pesar ainda mais a mão. E das 12 tribos, então, 10 delas segue a liderança sismática de Jerobom primeiro. E ficando apenas as duas tribos Benjamim e Judá sobre a dinastia de Davi.
Nós estamos falando de um homem, portanto, que teve esses desvios, essas quedas, esses deslizes. E o livro de Eclesiastes, de certa forma, retrata toda essa angústia da alma desse homem que se desvia de Deus por tanto tempo e só vai se voltar pro Senhor no final da sua vida. E possivelmente, e eu entendo assim que o livro de Eclesiastes é um livro testemunhal e tá aqui na velice já no final da vida, depois que ela se volta pro Senhor, a suuma de tudo é temer a Deus, guardar os seus mandamentos e vai contando para nós as lutas que viveu, as angústias que viveu, as dores que viveu, as decepções que colheu, as frustrações que experimentou numa vida sem Deus.
Então, com esse pano de fundo, vamos continuar a leitura do texto que nós lemos. Versículo 2. Veja você comigo o conceito secularista da vida.
Leia o verso dois comigo, por favor. Vamos juntos. Vaidade de vaidades, diz o pregador.
Vaidade de vaidades. Tudo é vaidade. Ele tá olhando pra vida apenas no ponto horizontal, apenas numa linguagem humana, terrena, temporal.
Ele não coloca Deus nessa avaliação. Ele tá olhando pra vida debaixo do sol, numa perspectiva puramente humana. E ele vai reduzir tudo ao quê?
A vaidade, quando diz vaidade, vaidade, isso é ênfase no hebraico, cântico dos cânticos, né? ênfase. Então, é isso que ele tá falando.
Eh, e a palavra vaidade, rebel no hebraico é sopro, é vento, é vapor, é vaidade. Ou seja, os projetos humanos fora de Deus são castelo de nuvens de rante de de uma tempestade de vento. É menos do que castelo de areia.
É castelhoos de nuvens, não tem consistência. O homem bota a mão e e ele ele tenta palpar e não encontra sentido na vida, no dinheiro, no sucesso, na fama, nos prazeres, nas conquistas. Tudo isso não dá sentido para ele viver.
Agora notem, ele vai colocar ainda um conceito secularista do trabalho. Leia o verso três comigo. Todos, todos nós.
Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho? Com que se afadiga? De bar do sol.
Então, veja bem, debaixo do sol. Ele tá dizendo que trabalho produz o quê? fadiga.
Aliás, é consequência do pecado. Deus disse para Adão, olha da suor do teu rosto, comerás o teu pão. Vai ter fadiga.
A terra vai produzir cardos, abrolhos, espinhos. E você vai ganhar o pão, mas com muita luta, com muita fadiga. Agora a pergunta é que proveito?
Que proveito? Isso é um termo comercial, a palavra proveito. Aí a vida não paga dividendos.
Que que ele tá querendo dizer com isso, irmãos? é que o homem trabalha, trabalha, trabalha, trabalha, economiza, ajunta um dinheirinho, compra uma casa, compra um carrinho. Eh, se tiver mais um pouquinho de dinheiro, compra uma casa melhor.
E se tiver mais dinheiro, compra mais duas casas, mais três casas, compra uma fazenda, compra um avião, compra um iate, compra isso, compra aquilo e compra aquilo outro, compra aquilo tudo. Ele não consegue usufruir tudo e no dia que morrer, quanto vai levar disso? Nada.
Trabalhou, trabalhou, trabalhou, trabalhou. Sabe quem vai usufruir? Quem não ralou?
Quem não ralou? Já perceberam isso? Filhos criado em berço de ouro.
Via de regra não pega no pesado. Quem trabalhou foram os avós, quem trabalhou foram os pais. Ele vai usufruir.
Não custou nada para ele. Ele não sabe quanto custou mesmo. Não sabe quanto custa mesmo.
E ele vai gastar e vai gastar. Aí Salomão tá dizendo o seguinte: "Olha, é vaidade, porque eu me empenhei, eu me eu ralei, eu eu esforcei e daí que que surgiu? Que que que sobrou?
Sobrou nada. Sobrou um caixão de cedro e mais nada. E mais nada na perspectiva humana de Bartol.
Isso me lembra, isso me lembra de um banqueiro brasileiro riquíssimo que morreu na pandemia, a Covid-19. E a filha chorando no funeral disse uma frase lapidar. O mais terrível de tudo, meu pai, sendo um homem bilionário, morreu por falta daquilo que é de graça, o ar nos seus pulmões.
Que que o homem? Nada. Bom, mas agora ele vai fazer uma outra análise da a mesmice das gerações andando em círculo.
Olha o verso quatro comigo. Leia o quatro. Toda a igreja.
Geração vai. Geração vem. Mas a terra permanece para sempre.
Então, para com geração vai, geração vem. Geração lá do Egito, dos faraós, geração da Síria, do sargão II do Senaquiribe, geração lá da Babilônia, do Nabuco do Nozor, a geração lá da Pérsia, do Dario Grande, a geração dos gregos com Alexandre, geração dos imperadores romanos, os césares, as gerações e as gerações e as gerações vão passando geração e geração. Mas o que que tá acontecendo?
As mesmas lutas, os mesmos problemas, as mesmas angústias, as mesmos dramas, os mesmos pecados, os mesmos anseios, as mesmas guerras. Nós estamos estudando aqui na escola dominical livro de Amós. Você lê Amóis hoje, você tá fazendo uma radiografia da sociedade brasileira, da sociedade americana, da sociedade europeia.
Os homens, irmãos, mudou a tecnologia. Nós somos a geração da internet, nós somos geração da propulsão a jato. Nós somos geração que explora o espaço.
Nós somos a geração da cirurgia robótica. Nós somos a geração que empacota na cabeça de um alfinete a os dados genéticos mais de 8 milhões de habitantes. Mas nós somos gerações com os mesmos problemas de 2000 anos.
Geração vai, geração vem, a terra tá aqui. Os problemas são os mesmos. Os mesmos.
É uma mesmice só. Mudou nada. Agora vai dizer que essa mesmice não é só no ser humano, não.
Essa mesmice tá aí na natureza. E ele vai explicar. Olha comigo o verso cinco.
Leia o cinco comigo. Levanta-se o sol e põe-se o sol e volta ao seu lugar onde nasce de novo. Ele tá falando, não cientificamente, ele tá falando aquilo que nós falamos todo dia.
O sol nasce, o sol se põe. Não é a linguagem nossa. Embora a gente sabe que a Terra que gira, mas na nossa cabeça, na nossa linguagem, é o Sol que tá andando.
E o Sol vai de onde para onde? Vai do leste pro oeste, nasce no leste, se põe no oeste. Amanhã vai fazer o quê?
Vai nascer no leste, vai se pôr no oeste. E depois de amanhã vai fazer o quê? Vai nascer no leste, vai se pô.
E na semana que vem fazer o quê? Nascer no leste, se pôr no oeste. E no mês que vem fazer o quê?
A mesma coisa. E na próxima década a mesma coisa. E no próximo século a mesma coisa.
No próximo a mesma coisa. Não tem progresso, não tem avanço. Senhor tá fazendo sempre, desde o dia que foi criada a mesma coisa.
Nunca mudou a sua rota. Que que Salomão tá vendo? Mesmice.
Mesmice. Mas não é só no sol, não. Olha agora essa rotina no vento.
Olha o verso seis. Leia o seis comigo. O vento vai para o sul, faz o seu juro pro norte, volve-se, revolve-se na sua carreira, retorna aos meus circuitos.
Olha aí o vento a mesma o mesmo círculo. No mesmo círculo, ele vai pro sul, faz seu giro no norte, ele envolve, revólve-se, volta pro mesmo circuito. Desde quando?
Desde o começo da criação. Não tem progresso, não tem avanço, é a mesmice de sempre. Ele tá olhando para uma visão tão pessimista da criação que a crise dele ecoa na natureza e a mesmice da natureza reverbera dentro dele.
Reverbera dentro dele. Mas não é só também o sol e o vento, não. Ele vai dizer que os rios estão na mesma situação.
Leia o verso sete comigo, por favor. Todos nós, todos os rios correm para o mar. O mar não se enche.
Há o lugar para onde correm os rios, para lá tornam eles a correr. Então, olha aí. Todo o rio vai para onde?
Pro mar. O mar se enche? Não se enche.
Tem evaporação. A água sopra as nuvens. A chuva desce pra terra.
A terra pega a enchurrada, leva pro rio. O rio deságua no mar. Vem a evaporação.
A água sopra as nuvens, a chuva desce. Isso tá acontecendo ontem. Acontece.
acontece hoje, vai acontecer amanhã até Jesus voltar, até a restação todas as coisas. Tudo isso vai acontecer do mesmo jeito. Do mesmo jeito.
Se nós tirarmos Deus da criação, da natureza, você entra em pânico, porque a mesmice é crônica. O que nós cremos e nós acreditamos e pregamos e confessamos é que o nosso Deus intervém. Ele intervém no sol e manda o sol parar, o sol para.
Ele intervém e dá uma ordem às estrelas, elas aparecem. Ele intervém e faz o mar abrir, o mar abre. Ele intervém e faz chover ou faz cestar a chuva e ele faz a coisa acontecer.
Agora, se você tira Deus da natureza, da história, você entra em pânico. Parece que a vida perdeu o sentido. É uma mesmice crônica.
Mas notem agora que essa procura pelo ser prossegue em Salomão numa insatisfação absoluta. Nada consegue satisfazer a vida dele. Olha o versículo oito comigo e leia comigo o verso 8ito.
Todos nós, todas as coisas são caniras tais que ninguém pode as exprimir. Os olhos não se fartam de ver, nem se enche os ouvidos de ouvir. Então vamos entender aqui.
Olha a crise desse homem, olha o desespero desse homem. Eu tô falando do homem mais sábio, do homem mais rico, do homem mais poderoso, do homem que tem a mesa mais farta, do homem que tem as roupas mais caras, do homem que tem as camas mais visitadas pelas mulheres mais belas do mundo. E ele tem uma grande insatisfação.
E ele tá dizendo para nós aqui que todas as coisas, não há algumas coisas, todas as coisas são caniras tais. que não dá nem para descrever. E aí ele começa a detalhar a insatisfação dos olhos.
Nós olhamos e voltamos a olhar e nunca nos fartamos de ver. Nunca chegará o dia que você vai dizer assim: "Eu já vi tudo, não quero ver mais nada. Agora eu quero que apague a minha visão.
Eu quero continuar vendo" porque os olhos são insaciáveis. Você ouviu e continuou ouvindo e amanhã vai ouvir de novo. E jamais você vai dizer: "Eu não quero ouvir mais nada.
Eu quero cessar esse sentido que eu tenho da audição. Os ouvidos são insaciáveis. Há uma busca que não se encontra.
Essa é a angústia desse homem. " Mas mais do que isso, ele começa a perceber que há uma repetição da história e nada é novo na história ao redor dele. Está encurralado pela falta de sentido da vida.
Se olha a vida apenas debaixo do sol, na perspectiva horizontal, humana, terrena, temporal. Confira comigo o verso 9 10. Leia o 910 comigo, por favor.
Vamos juntos. O que foi é o que há de ser e o que se fez se tornará a fazer. Nada, pois novo debaixo do sol.
Verso 10. Alguma coisa de que se possa dizer, vê, isto é novo? Não, já foi nos séculos que foram antes de nós.
Então, vamos entender isso aqui. Ele tá dizendo que não há novidade. Que que tá acontecendo hoje?
O que aconteceu na época dele, 1000 anos antes de Crist. Então, que que acontece? Nascimento e morte.
Que que acontece? Celebração e choro. Que que acontece?
conquista e perda. O que que acontece? Pais e guerra.
O que que acontece? Acordos e conflitos. O que que acontece?
Esperança e desespero. Não é isso que você tá vendo? É isso que existia há 3000 anos.
Tem nada novo. Você tem novas tecnologias, mas o problema do homem é o mesmo. As crises são as mesmas, os pecados são os mesmos.
A cobiça é a mesma, a vaidade é a mesma, os sonhos são os mesmos. E aí ele vai dizer uma coisa assim interessantíssima no verso 11, não há lembrança. O que que ele tá querendo dizer com isso?
Tá querendo dizer com isso que pessoas e acontecimentos passam pela nossa vida e passam e ficam lá atrás. Por exemplo, por exemplo, se eu fizer uma pergunta aqui no auditório honesta e simples, quem aqui nesse auditório me cita o nome do seu tataravô e da sua tataravó? Quem sabe?
Mas foram pessoas importantes da sua família. Você não se lembra? Sabe o que significa isso?
O seu tetraneto não vai saber que você existiu. Desculpa me dar essa notícia para você. Você nem vai ser lembrado.
As pessoas passam e não há lembrança. Vocês se lembram da fala do John Lennon dos Beatles de Liverpool? Ele afirmou na década de 70, depois de 10 anos que estavam no auge, nós somos tão conhecidos, nós somos tão relevantes, nós somos tão amados que nós somos mais famosos do que Jesus Cristo.
Bom, John Leno foi assassinado em 1980 por Mark David Chapman e só os mais apreciadores dos Beatles sabe de qual o nome dos quatro componentes da banda. Você sabe bom? John Lennon, Paul McCartney, George Harrison, Ring Star, eu sei porque eu tomei nota também não [Risadas] sabia.
Percebe isso? Sinto muito dizer que sua fama de uma geração, duas, na quarta ninguém vai lembrar mais. Ele tá desesperado com essa realidade.
Bom, me permita agora fazer uma aplicação. Se eu parasse aqui, falei: "Puxa vida, então é uma é é desesperador, é não você numa segunda-feira sair de casa, pegar o trânsito de São [Risadas] Paulo, nem ter passado em casa para tomar uma sopinha de [Risadas] feijão para escutar isso quer dizer que não tem sentido mesmo. A vida não faz sentido mesmo.
esse vazio mesmo, essa vaidade toda mesmo. E eu quero dizer para você que o segredo para interpretar esse texto está no versículo três. Que proveito tem um homem de todo o seu trabalho que se afadiga debaixo do sol.
Ele tá olhando a vida debaixo do sol. Sabe por que tem tanta gente hoje pulando do prédio, se esborrachando no asfalto, tendo muito dinheiro? tendo sucesso e fama, tendo beleza física, porque eles estão olhando a vida só debaixo do sol.
E olhar a vida só debaixo do sol não traz esperança. Pode ter dinheiro. Salomão, no capítulo 2 desse livro vai dizer que ele teve riqueza.
que ele teve prazer, que ele teve fama como ninguém. E olhando a vida só de bar do sol, o que ele encontrou foi bolha de sabão, foi vaidade. Nada exprimia e não seia nada.
Agora você e eu que viemos aqui, olhamos a vida acima do sol. você olhamos a vida na perspectiva de Deus, da eternidade e nós afirmamos com toda a força da nossa alma que nós não olhamos a natureza com essa visão pessimista. O Salmo 19 diz que o sol agora percorre como noivo, com a sua beleza, com seu garbo, com seu encanto.
E você olha pro sol e não adora o sol, você olha pro sol e glorifica o criador do sol, porque ele traz vida, calor, saúde, esperança. Agora você olha o amanhecer, não como um ciclo da natureza que se repete, se repete, se repete. Você olha paraa amanhã e diz: "As misericórdias de Deus se renovaram sobre mim a cada manhã".
Você começa o vida, o dia entusiasmado. A vida faz sentido. Você agora olha pra vida e a vida não é uma bolha de sabão, não é um vapor.
Agora a vida tem sentido. Você diz: "Para mim, o viver é Cristo. Porque Jesus veio para me dar vida de vida em abundância.
E eu agora tenho nele vida eterna. Eu celebro a vida. Eu desfruto da vida, eu estou encantado com a vida.
A vida é um dom de Deus. A vida é um presente de Deus. E eu quero cuidar do meu corpo.
Eu quero cuidar da minha mente. Eu quero cuidar das minhas emoções. Eu quero cuidar da minha alma.
Porque toda a minha vida foi projeto de Deus, é obra de Deus paraa glória de Deus. E a minha vida vai ser colocada no altar de Deus para viver na vontade dele e pra glória dele. Faz sentido viver.
Você olha pro trabalho. Ah, não é esse enfado todo. Nada.
Não é mesmo? Você acha o seguinte, trabalhar é uma bção. Trabalhar é uma bênção.
Levantar de manhã para ir pro trabalho. Não é aquela canseira que falou: "Puxa, vi mais um dia, mais um dia, outra. " Não, você vai com prazer, porque o seu trabalho abençoa outras pessoas, porque o trabalho, seu trabalho constrói futuro.
O seu trabalho é resultado. Daí você tira o seu sustento, o seu pão e você sustenta a sua família e você estende a mão necessitado e você contribui para a obra missionária e você vai dizer assim: "No Senhor, o meu trabalho não é vão". Glória a Deus.
Tudo faz sentido. Tudo faz sentido. Agora não é mesmo esse não.
Tem um novo coração, tem uma nova mente, tem uma nova vida, tem uma nova aliança, tem um novo céu, uma nova terra. Tudo se faz novo. E você encontra então o sabor da vida, o privilégio da vida.
Porque você não está olhando a vida só debaixo do sol. Você está olhando a vida acima do sol e contemplando aquele que é a razão da existência do próprio universo. Em busca de sentido da vida.
Não encontra esse sentido nas coisas. Você encontra o sentido da vida no Deus criador de todas as coisas. Eu quero concluir dizendo que eu estava de férias certa feita.
E quando posso, eu gosto muito de caminhar na praia. Esse é o meu hobby principal nas férias, levantado de madrugadinha para ver o sol nascer caminhando na areia. E percebi que quando eu saía pra caminhada, tinha uma moça que ficava no pátio do hotel, como que numa espécie de yoga.
com os pernas cruzadas, olhando pro sol, pro céu. Aí quando eu voltei, o sol já tinha nascido, já tava brilhando e ela estava lá numa liturgia adorando o sol. E eu curioso me aproximo dela e hora que ela deu uma pausazinha, eu perguntei: "O que você está fazendo?
" Ela me disse: "Eu estou adorando o sol. O sol é maravilhoso, o sol é encantador, o sol é belo, o sol enriquece, o sol ilumina, o sol aquece, o sol fertiliza, o sol dá saúde e foi fazendo alogios ao sol. Eu fiquei até animado com ela de tanta coisa linda que ela falou do sol.
E eu disse: "Eu também adoro. " É mesmo? Você adora?
Falei: "Adoro. A quem você adora? " Eu respondi: "Eu adoro o criador do sol".
Aleluia. é maior do que o sol, é mais lindo que o sol, é mais poderoso do que o sol. Ele pode preencher o vazio do meu coração que o sol não consegue.
Esse é o criador que eu quero apresentar a você. E falei para ela de Jesus. Hoje você pode sair daqui não apenas contemplando a beleza da criação, mas encantado com o criador, porque só ele em Jesus, o seu filho, pode dar sentido à sua vida.
Que Deus abençoe. [Música] Palavra da verdade com Hernandes Dias Lopes.