Curso de Introdução à Fenomenologia_Parte 1

125.15k views1268 WordsCopy TextShare
nichan dichtchekenian
Curso de Introdução à Fenomenologia Autoria: Nichan Dichtchekenian. Contato: 99500 4790 | Facebook: ...
Video Transcript:
[Música] a fenomenologia bom ao iniciarmos um curso de enologia esperamos clarear a xvii o que é filologia e como se pratica se pratica em nossa vida em nosso trabalho são solicitações bastante simples e óbvias mas importantes por que emergem em cada um de nós quase automaticamente quase espontaneamente e que caso tocaremos receber as respostas permanece em nós como acompanhantes silenciosos de nossa opção então peço a todos nós que sejamos fiéis e pacientes com nossa ingenuidade e acompanhamos o que vai se mostrar enquanto fenomenologia com repito simplicidade e portanto com genuína sofisticação nessa afirmação que eu
faço aqui eu já começo a de alguma maneira a dizer do que se trata quando falamos do assunto fenomenologia porque é uma associação de simplicidade com genuína à sofisticação em geral nós é sempre nos valemos de uma noção superficialmente né é percebida pensada de sofisticação com complexidade e aqui o que eu estou colocando aqui a fenologia propõe que a sofisticação vai ser encontrada na simplicidade mas também o que quer dizer simplicidade nessa intensidade quer dizer a presença de algo na sua simples presença como tal e aí este algo ele é algo muito sofisticado mas não
vê isso no decorrer das nossas colocações tá então vamos iniciar nosso curso nos fixando na palavra fenomenologia porque afinal ela que antes de tudo no chama nos atrai a palavra curso nos é familiar e não vale a pena perdermos tempo com ela assim nos fixando na fenomenologia mais um momento fazer o que fizemos com a palavra curso considerando a óbvia e talvez esgotada nas suas significações é uma atitude tipicamente não fenomenológica é uma atitude segundo é de mundo russel natural pouco rigorosa uma atitude de senso comum e pior um conhecimento que se pretenda rigoroso não
de senso comum não pode adotar a mesma postura natural sem reflexão é isso mesmo que russell é do mundo russell encontrou no fazer ciência em sua época pra falar a verdade isso é em todas as épocas é possível de acontecer não só na época dele mas então é do mundo russell encontrou não fazer ciência em sua época dois pontos o cientista adotar uma noção uma definição vigente em sua época de uma maneira não critica não reflexiva considerando-a já esgotada em seu sentido ea partir daí seguir com o seu trabalho de pesquisa e mais o seu
constatou o que a ciência de se definir a segunda uma referência dos acontecimentos naturais isto é o critério geral adotado pela ciência enquanto ciência era o de proceder com todos os acontecimentos humanos ou não humanos do mesmo modo utilizando o procedimento dos acontecimentos naturais esta atitude que russell chama de atitude natural presente na vida do dia a dia no senso comum de uma época histórica do homem e presente na ciência por uma postura pouco crítica deve ser posta em suspenso não para eliminá la ou negá lá mas para através da reflexão isto é através do
aprofundamento das implicações de uma da definição chegarmos a perceber seu sentido e seu alcance a este movimento do verdadeiro cientista e do filósofo que procuram se apropriar do sentido e portanto necessariamente dos limites de uma definição da especificidade de uma definição curso chama de redução fenomenológica redução fenomenológica é uma expressão cunhada por russell se que indica pelas palavras que a compõem ela pretende mostrar trazer à luz aquilo que está implícito no senso comum aquilo que é dado como sabido no estudo científico mas que necessita do afastamento daqui e tude e da reflexão para chegar a
um ponto de definição e redutível a qualquer outra definição para alcançarmos para reduzirmos ao último termo possível de definição reduzir fenomenologicamente é obter o termo que define que caracteriza um sentido e que acompanha e sustenta todas as outras definições parciais e pouco rigorosas sendo assim para não negar uns aquilo mesmo que afirmamos vamos nos fixar na palavra curso e realizar o que denominamos de redução fenomenológica então vamos fazer um rapidíssimo exercício de redução fenomenológica para a palavra curso é e vão ver aqui chegamos curso pode querer dizer um acontecimento em que pessoas aprendem alguma coisa
sobre determinado assunto é verdade pode querer dizer também que se tornem aptos a manejar algo sim pode indicar o desenvolvimento nas pessoas de habilidades para pensar para perceber novos aspectos de etc etc é verdade pode também ser curso um acontecimento que seja tema de estudos científicos em que se procura conhecer como as pessoas vivem fazendo este ou aquele curso quais são as diferenças e peculiaridades implicados em cada tipo de curso vivido o cetro também é verdade então perguntamos para o que servirá uma reedição fenomenológica tudo está claramente aparecendo para mostrar nos mostrar que é curso
todas as possibilidades de sentido estão indicadas em cada modo de curso ser entendido e praticado basta procurar o termo em comum o acontecimento que se mantém na imensa infinita variedade dos fatos curso para encontrarmos o sentido de curso esse é um procedimento do modo de conhecimento chamado imperialismo acredita que os fatos neles mesmos vão indicando o sentido deles e o sujeito do conhecimento é passivo quanto a este sentido o imperialismo é cego no que diz respeito à participação ativa e essencial do sujeito cognoscente não percebe o imperialismo que a ordenação a estruturação que os fatos
vão adquirindo não está nos fatos e os fatos digamos dizem alguma coisa o seu sentido para alguém que houve e que possui a possibilidade de compreender o sentido dos fatos é isto exatamente isto que russell aponta vamos ver o que o seu aponta que a compreensão da palavra curso pelos acontecimentos nos quais ela a palavra está implicada é realizada por um sujeito cognoscente por uma consciência que é consciência justamente porque ela é como um modo próprio de ela ser a apreensão de um sentido consciência é a apreensão de um sentindo os fatos não vi em
um sentidos eles se dão como tal ou qual o fato com sentido para uma consciência que é este pólo de apreensão do sentido de estruturação de um sentido que está lá nos fatos mas é guardado apreendido e guardado pela consciência aí vai então uma nova expressão utilizada por russel consciência intencional e objeto intencionado uma outra colocação de um céu que a compreensão de curso que emerge aí na consciência que aviv no silêncio tumultuado de sua reflexão sim no silêncio tumultuado de sua reflexão é a de que curso implica num modo de ser e de viver
de viver também em que uma pessoa está sempre solicitada a participar e que cursa então não é apenas um resíduo um precipitado de conteúdos que descansam na pessoa é um caminhar um modo de viver que vai se estabelecendo conforme o curso vai acontecendo e portanto implica numa transformação num florescimento de novas possibilidades de ser das pessoas ao alcançarmos esse momento de nossa apresentar são necessário darmos uma pausa e fazermos uma retomada do caminho que percorremos até aqui para inclusive e coerentemente tomarmos o cuidado de podermos auxiliar aqueles que possam ter ficado a meio do caminho
se retornarmos a um determinado ponto de nossa reflexão perceberemos talvez entre outras percepções que a da maneira disco de ser de russel um gesto um modo dele se situar em relação aquilo que ele com tata enquanto conhecimento que não é o da pura aceitação inicial é a de se deixar levar por aquilo que parece estar consagrado em na época e no mundo em que vive
Related Videos
Curso de Introdução à Fenomenologia_Parte 2
14:58
Curso de Introdução à Fenomenologia_Parte 2
nichan dichtchekenian
31,517 views
A PRESENÇA DA FENOMENOLOGIA NA PSICOTERAPIA
1:19:01
A PRESENÇA DA FENOMENOLOGIA NA PSICOTERAPIA
nichan dichtchekenian
31,648 views
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Ontologia
14:49
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Ont...
nichan dichtchekenian
40,533 views
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Existência_Parte 1 | 3
14:37
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Exi...
nichan dichtchekenian
70,782 views
Abordagem Fenomenológica dos Sonhos
41:33
Abordagem Fenomenológica dos Sonhos
nichan dichtchekenian
10,120 views
Videoaula 01 - Fenomenologia e Psicologia
11:01
Videoaula 01 - Fenomenologia e Psicologia
Nosso Gabinete
56,047 views
PARTE V - Introdução à Fenomenologia e a Psicologia Fenomenológica
37:23
PARTE V - Introdução à Fenomenologia e a P...
Prof. Tommy Goto - Psicologia Fenomenológica
12,793 views
PARTE IV - Introdução à Fenomenologia e a Psicologia Fenomenológica
52:20
PARTE IV - Introdução à Fenomenologia e a ...
Prof. Tommy Goto - Psicologia Fenomenológica
24,028 views
Diálogos de Bachelard com a clínica
1:12:02
Diálogos de Bachelard com a clínica
nichan dichtchekenian
5,227 views
PARTE VI - Introdução à Fenomenologia e a Psicologia Fenomenológica
52:19
PARTE VI - Introdução à Fenomenologia e a ...
Prof. Tommy Goto - Psicologia Fenomenológica
10,217 views
Instante: eclosão do tempo no encontro
14:41
Instante: eclosão do tempo no encontro
nichan dichtchekenian
1,823 views
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Existência. Parte 3 | 3
14:43
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Exi...
nichan dichtchekenian
15,083 views
A peculiaridade de ser do ser humano implica necessariamente um outro
1:04:20
A peculiaridade de ser do ser humano impli...
nichan dichtchekenian
7,276 views
PARTE III - Introdução à Fenomenologia e a Psicologia Fenomenológica
37:56
PARTE III - Introdução à Fenomenologia e a...
Prof. Tommy Goto - Psicologia Fenomenológica
35,323 views
Por Heidegger, por Bachelard: Reflexões Apaixonadas - Parte 1 | 4
14:09
Por Heidegger, por Bachelard: Reflexões Ap...
nichan dichtchekenian
4,651 views
MERLEAU-PONTY: FILOSOFIA E PERCEPÇÃO | FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA
6:17
MERLEAU-PONTY: FILOSOFIA E PERCEPÇÃO | FRA...
Casa do Saber
113,207 views
O que é Fenomenologia?
4:37
O que é Fenomenologia?
ex-isto
124,149 views
História da Fenomenologia na PUC | SP
1:46:42
História da Fenomenologia na PUC | SP
nichan dichtchekenian
10,136 views
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Existência_Parte 2 | 3
13:58
A Fenomenologia em Martin Heidegger: A Exi...
nichan dichtchekenian
19,554 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com