E aí [Música] [Aplausos] G1 E aí [Música] E aí [Música] E aí oi oi o quê [Aplausos] o bucetar Sunny super se tira grita mais um E aí E aí [Música] Oi [Música] Dani Nei de tomar a Chiara com ar ao iria rir de tudo isso não ela não é isso aqui é o programa feminista [Música] feminismo vamos ver como é que o feminismo é vivido é é atuado nas aldeias e na cultura indígena né você do que a gente conversou um pouquinho antes você já disse que feminismo Não é bem assim então explica para
gente é porque você perguntou né se eu era feminista já assim de primeiro Mas respondendo assim é porque o feminismo eu acho que as parentes vão concordar comigo se a gente e as mulheres vão falar que não existe essa coisa de feminismo [Música] E aí é um pouco e aí eu conhecendo o feminismo é que eu fui pensar um pouco sobre também o que que é isso para gente né e para a gente nem o feminismo não é o que essa questão né que era o fruto e anel não-indígena gosto muito do conceito né conceito
feminista isso não se a DECO dentro da nossa da nossa Cultura a gente fala da luta da mulher a luta da Mulher indígena então a gente não ia isso a gente em vários movimentos em vários encontros de mulheres que a gente fala que a gente defende não é e é isso que nos diferencia talvez desse feminismo do produto Oi Ana é Europeu ocidentalizado é que a nossa luta a gente não fala a luta da mulher ela nunca vai falar dela Oi Ângela fala dela não é sobre a eu quero ser Pajé a eu quero ser
Cacique não é assim claro que essas coisas fluem ao longo né do movimento Mas a nossa luta poder lutar junto pelo nosso bem comum que a terra e aí ela tá junto voltar com os homens poder dar nossa contribuição a nossa visão não tem uma divisão de poder entre homens e mulheres nas tribos não é de poder são coisas diferentes e aí ela possa até compartilhar uma experiência que uma vez tive na minha graduação eu conheci entrei na universidade comecei a conhecer o feminismo E aí comecei a pensar tanto da minha cultura quando outras culturas
diferentes que eu vi eu pensava a gente nossas culturas são muito machistas muito machista porque o homem não pode uma indígenas quando era mais jovem pensava assim e aí eu fui fazer minha pesquisa com os parentes lá do Xingu nessa kamaiurá E aí quando eu tava lá no kuarup ele tem um ritual é Mas podem ficar do lado de fora da né na aldeia porque ele tem um momento de reza e as mulheres têm ficar trancada dentro de casa e aí quando isso aconteceu né alto que fala assim avó que tava que me acolheu na
casa dela ou tu ou tu não é música maior alto que me acolheu na casa dela ela me procurou na aldeia para me encontrar para botar dentro de casa e ficar trancada E aí dentro de casa e eu escutando os homens cantando gritando e eu doida para sair curiosa a gente que que tá acontecendo lá fora e aí as mulheres todas dentro de casa tranquila desenho de como se nada tivesse acontecendo agentes estão curiosas para saber o que que tá acontecendo lá fora assim ao que quer só dos homens nunca tiveram curiosidade aí a outra
falou para mim ela virou para mim ela falou ela mas tem curiosidade que não cabe a gente aí ela falou eu não tenho curiosidade para saber o que os homens tão fazendo porque só coisa dos homens Assim como nós mulheres temos coisas do nosso universo e as mulheres não é dos homens Aí vai então da mesma forma que eu não quero que usar uma mensagem umas coisas do nosso universo os homens também tem as coisas dele a gente tem que respeitar mulher de novo servem aos homens não não é eu diria que é mais uma
relação de parceria de complementaridade os homens têm uma função que as mulheres Concordo eu duvido das mulheres mas aí a gente pode entrar no outro ponto que é um processo histórico que pode falar mais com essa questão de idade porque porque a gente vai falar né Mas fala que os nossos eu tenho machismo na aldeia aí a gente teria ser a cultura indígena ela é são dois universos sabe são dois universos o indígena indígena então eu não posso querer que o universo indígena é cerveja e do universo região e e é como ela disse é
a como ela disse não existe o feminismo existe ela 70 é o feminino na luta a luta da Mulher indígena tudo tanto você falar você feministas não eu sou guerreira então a uma uma identidade da mulher guerreira aquela que vai aquela que faz então quê que ocupa o seu espaço na verdade o feminismo tem um outro uma outra conotação para a população aliada [Música] e a população aldeadávila exatamente como elas estão colocando né que a coisa que é mais importante é a demarcação da terra tanto é que agora nós estivemos em Brasília na marcha primeira
marcha de mulheres indígenas do nosso país gente duas mil mulheres indígenas do Brasil inteiro Estavam estavam lá e as suas mulheres vieram das Aldeias ou ela não tá então desde das cidades cidades exatamente de todas as minhas aí o nome do coleiro o nome da Marcha território nosso corpo nas espírito porque exatamente isso território ele garante a gerações futuras a cultura a língua porque a primeira coisa que a gente perde todas as mulheres que precisam entender o que que tá acontecendo e nós estamos aqui em Brasília justamente para dizer que nós somos parte desse país
e e [Música] quando vocês vem para a cidade tá Oi como é que vocês viram com os homens trazendo é muito diferentes não indígenas ou mesmo os indígenas nas cidades tem uma diferença grande na cidade até fala é porque daí é uma as problemáticas né resposta falar das que você tá falando que na cidade não é bem assim né na cidade a gente tem eu acho que o principal problema que aquela você comentou né a gente sabe pouco dos indígenas mas o que a gente sabe né o que que esse material que as pessoas sabem
né E aí uma destas questões é o que que pesa para as mulheres principalmente a questão principalmente daí pensa hipersexualização da mulher indígena né É isso sim então quando uma mulher indígenas chegando à cidade Os homens vão tem aquela indígenas que já estão aqui não indígenas e não-indígenas principalmente os homens indígenas e não tem isso não tem essa imagem é porque eles não tem nenhuma outra tem uma outra relação agora os não-indígenas que você pensa que as vezes não tiveram nenhum contato sobre cultura indígena nem sabe nada de cultura indígena e o que te vi
foi na escola falando da época da colonização venha olhar indígena eles ficam com ele como que põe Imaginário deles né Letícia tish ficaria o fetiche da mulher indígena então quero molhar indígena a é Selvagem o pouca roupa vai andar desnuda vai mexer 12 vai me levar para rede dela então são vários tabus não é feito isso não estereótipos que você crê em cima da mulher indígena então quando a gente chega na cidade em uma cidade grande além da gente ter isso né tem que também a questão do preconceito né porque Qual o papel a gente
falou da invisibilidade Mas qual que é o papel da mulher indígena tem na cidade grande Quem é a mulher indígena na cidade grande que lugar que a gente ocupa aqui existe um lugar para gente aqui só que o conceito de poder não nos é dado o direito de ser quem somos na cidade né na cidade a gente tem que se adaptar ao que o branco quer que a gente seja então quando a gente coloca os nossos artesanatos ela tem uma forma de enfrentar um pouco esse esse esse mundo assim certa forma de nos fortalecer também
na verdade eu também essa hipersexualização da mulher indígena também vem muito do Imaginário social que coloca aquela a minha família é eu tenho uma bisavó uma tataravó pega no laço o que que é você pega no laço que não é você ser sequestrada e estuprada na e você pare os filhos do homem que te esquecer que sequestrou né Então essa questão que é uma consequência Now de nascida na aldeia na cidade na cidade de não existe o isto não é com o estupro não existe o homem o homem diz não tá estuprando quer tá fazendo
isso pra e aqui invadir exatamente para te dar no início vídeo que estupre não que eu saiba ser não tô idealizamos não acho que a gente pode falar que de vez eu não deve é porque aí também a gente não é para alimentar uma imagem de um bom selvagem né Mas falar assim Ah deve existir deve Mas se a gente se conhecer não é a cultura não é modelar outra estatística perfeitamente natural não é um não é casa que a gente fique sabendo que não pode negar que que tem né só que tempo conta de
várias influências por conta de pessoas de fora e aí a gente eu falo isso por conta da Juventude né como as mulheres indígenas Qual a perspectiva da da jovem mulheres que eu tô falando de indígena com indígena não é de uma tô falando na Perspectiva da Aldeia ipods usados né na aldeia você tem que tipo de violência violência externa que são desses prestam invadindo mas EA violência também que é porque por exemplo na nossa região tem muitas o exemplo da alcoolismo né então o que acontece é a essa violência cidade duas formas né tanto na
nossa cultura que aí você envenena o nosso povo né você torna os homens dependente de um álcool como você também destrói aquela família indígena né porque o alcoolismo ele não pode negar que existe o alcoolismo indígena nas comunidades né E aí nesse nessa questão a mulher ela acaba sofrendo porque a mulher como ela tem esse cuidado com a família ela vai ter essa preocupação né com o seu homem com seu com seus filhos né o que que vai acontecer o que que acontece quando eles vão para cidade né então acho que isso é importante a
gente fala também que a mulher indígena ela tá ali na vulnerável a vários tipos de violência à violência externa a violência do do seu próprio às vezes companheiro por conta né de um problema da da colonização que chega na nossas aldeias e perde uma estrutura e o tipo de violência que a violência ambiental que aí a gente também não tinha comentado né que a violência do seu território a violência na funcionando direito a ter uma água limpa a violência da gente não tem uma terra para plantar então a mulher indígena ela tá cercada por vários
tipos de violências assim que eu acho que o importante a gente entender que são diversos né experiência de vocês três na universidade como é nossa é a porque o conhecimento e eu ouvi falar mesmo da minha orientadora que meu conhecimento é recipiente para eu estar naquele nível de Mestrado né troquei de orientação nunca falei estou falando isso agora troquei de orientação eu ia conseguir fazer Tive que fazer tudo de novo que eu não fiz um ano tipo que tive fazendo um ano foi quando eu conheci Amélia Regina Professora Doutora em Geografia cultural e a gente
seja tudo de novo e eu fiz o e eu fui fazer a pesquisa que foi reta territorialização e identidade do Povo mago Cambeba na aldeia turno carioca que me odeia que fica próximo à Manaus do Povo Cambeba E aí eu fui fazer e a gente a gente conseguiu digo a gente porque a gente nunca faz só né o olho tá gostei de tá junto a gente conseguiu 10 da banca um trabalho que foi feito em Londres mas até nisso eu tive muita enfrentamento porque a gente vem com uma base para explica né porque você vai
ser muito antropologia tem um vídeo no canal você tá vendo Claro na cabeça é o seu orientador deve ser outro ponto pico então e essa relacionado fala marido não é por exemplo eu não nascia na aldeia bom então quando eu fui para o para para Universidade fazer o mestrado meu mestrado em educação escolar indígena no estado do Rio de Janeiro políticas públicas e racismo institucional então quando eu levei isso para dentro do mestrado na Rural A professora falou nossa eu quero muito ver a sua dissertação terminada porque isso é um tema que Me interessou muito
eu fui no banheiro quando eu fui ao banheiro veio uma professora que também era aluna do mestrado virou para mim perguntou assim você entra de verdade aí eu olhei para ela sorrir e perguntei a ela que o que que era para ela ser índio de verdade Aí ela disse não aqui não é dependente a quem nasceu na aldeia Eu perguntei a ela o que que você se alto declara e ela assim da minha cor com cabelo assim cara coladinho cor Castanha e olhos cor de mel ela disse eu Me declaro Negra eu disse mais você
não nasceu na África portanto você também é descendente então eu quero te perguntar porque você tem o direito de se autodeclarar Negra e a mim você dá o direito do não-lugar porque cê Pardo é um lugar é muita das vezes as pessoas falam que quando a gente sai da Aldeia a gente perde a nossa a nossa cultura perde dentro desse índio né muitas vezes a gente chamada na rua de and Paraguay em né então isso é uma é uma afronta praticamente para gente porque o indígena quando ele sai da sua odeia ele vem busca de
algo para retornar a pessoa Aldeia levando conhecimento foi o que eu fiz né A minha vinda para cá para o Rio de Janeiro foi em busca de conhecimento para levar para o meu povo para as mulheres da minha tia para as mulheres na minha Aldeia e o sangue o sangue o nosso sangue o que corre não é para verem sempre grita mais alta e a discriminação na cidade grande para gente eu vou falta de conhecimento uma ignorância a gente não liga para isso não é interessante para gente a gente se 15 que a gente é
é praticar aquilo que a gente veio fazer é conseguir aquele objetivo que a gente vem atrás então é a minha vida para o Rio de Janeiro foi buscar tudo isso e levar para o meu povo de novo é e a pergunta desse programa é Afinal o que querem as mulheres para de falar dos homens quero saber o que que é ai que mulheres indígenas e não me enrole em que o que que acha querem ajuda a já pergunta do Frozen vende lá de longe o mesmo do céu tá lutando ao lado dos homens e elas
querem protagonismo também elas querem é poder ser o que elas quiserem agonia de não tem então tenho que estão conquistando mais protagonismo fazer na cidade eu não tô falando eu tô falando das duas coisas porque é que é o seguinte quando você tinha cultura sem a interferência do homem branco nas aldeias essa mulher ela tinha pelo menos isso que elas muitas me disseram elas eram iguais elas eram tratadas com o mesmo importante elas saíram juntos do os homens da para a cidade para lutar para defender para falar quando isso começou a ser levado o tipo
de pensamento da igreja católica para dentro das Aldeias Isso mudou e Isso mudou porque igreja católica ela leva valores completamente antagônico europeu vivendo você faz dizendo que o povo indígena não conseguiu preservar 100% por quê que já católica vê já tem uma aculturação dentro da própria Aldeia assim também tem mas também hoje tem uma resistência e uma consciência de que é um movimento confirmar para trás e volta para frente não eu penso assim com relação que na minha dos meus escritos sobre mulher indígena eu digo que Abrace o novo um novo cenário para essa mulher
indígena onde ela é a nova mulher indígena do Século 21 quem é a nova mulher indígena do Século 21 é justamente essa mulher que é desbrava esses novos territórios que são os territórios da da educação outra que vai para Universidade que estuda que vai volta lá com seu povo que faz a diferença essa mulher que é a Disneylândia e da Aldeia dentro da Aldeia ela ela sai da Aldeia para cidade para estudar mas ela ela volta para ela ela fica fazendo o caminho da volta logo abandonou de boa ou não ela vai para a cidade
Ela estuda e quando ela volta né que a gente volta diferente a gente volta com novos conhecimentos novas repertório que a gente pode dizer aqui onde pode fazer dessa forma bora fazer essa Como se organizar em associações para que o nosso artesanato tenha um valor diferenciado lá fora eu sei como fazer isso daqui chegar ali não ser tão vamos nos organizar Mulherada vamos fazer diferente olha você tem que fazer uma antologia eu aprendi na universidade que a escrita é a é a nossa flecha hoje nosso arco e flecha ou suar completa de lugar nenhum dele
tá Sábado é o lugar caneleira e internet essas coisas a internet também a gente descobre que a internet é um ver é uma eu veículo de divulgação você não vai escapar da minha p o que não quer calar não que querem as mulheres indígenas bom É acho que essa resposta não é apenas para as mulheres indígenas não acho que procuram perguntando por um judeu alemão Mas é claro que a gente quer que os nossos filhos possam viver né isso fazendo aquela posição do viver e sobreviver tem você já são os nossos filhos mas os filhos
dos outros né que na aldeia né mas pra gente vai concordar a gente não tem só um filho assim né se não cuida diamante toda criançada criançada tá solta assim e você tem uma criança perto de você você vai cuidar dessa criança né Então essa relação que nossos filhos as nossas futuras gerações elas possam sobreviver elas possam viver na maneira como diz a filosofia indígena dos parente o Bem Viver e o Bem Viver a ideia que a gente entra em equilíbrio em relação a isso qual que é equilíbrio que a gente gera e quando a
gente fala por exemplo da da fica sendo Feminina ou Bem Viver onde que e na questão do feminino tá no equilíbrio das funções dos homens das mulheres de Respeitar o espaço do homem e da mulher né de respeitar o universo do homem da mulher aí tá o Bem Viver também mas e que você quiser escrever isso existe de uma forma já desenvolvida na nossa filosofia isso é a filosofia indígena claro que os parentes aí Mary Kay at a digamos assim que deram fama digamos assim pressa essa esse termo mas todos os povos tem a sua
forma de Bem Viver né que aí a gente traduz como o nosso modo de ser uma coisa assim na cidade vista de na semana não né então assim aqui porque para mim isso é representação do seu lugar de fala em dia a gente pode tem um empoderamento nossa mente traz uma curiosa desde você chegar o vermelho para nós é o momento é representa a luta o né e na rua vocês não mandou assim é mas quando a gente está numa mesa a gente sempre vou sair daqui eu vou andar na rua né eu tiro uma
nova você vai para o Museu Nacional assim ter aula não pintada Mas é porque também a pintura para gente é Sagrada né Então essa daqui específica para mim tem um significado para o meu povo né filha Então essa é a pintura das mulheres porque o nosso povo terena a gente como tá na fronteira de perto do Paraguai na época que teve a guerra do Paraguai a gente lutou na guerra né temos Terenas tanto que foram para a guerra do Paraguai Quando possível foram enviados para a segunda guerra mundial escrever tirar os parentes do nosso território
para mandar uma guerra que nem enfim mas é que nem era nossa e é na guerra do Paraguai aí foi para a gente momento muito emblemático na nossa história porque era na fronteira era nosso território e as mulheres foram ser e é isso aqui foi depois da guerra então isso daqui é uma pintura Depois da Guerra por o que ganhou né é o Brasil território brasileiro ganhou e a gente tanto é que as nossas as nossas digam se referências da nossa cultura são da Guerra a nossa música nossa dança Como dança no mato e aí
a pintura aqui é para honrar esses ancestrais que foram então vermelho é para representar o sangue deles o preto é para representar o luto e o branco por fora para representar aqui um novo vai vir então né você ou nosso sangue que foi derramado você respeita o que morreu né momento de luto e você começa de novo e eu sozinha sabe porque a pintura da mulher isso aqui a pintura da mulher o homem deixou nem aquela tá ela tá usando que une os olhos e olha para cá o Cambeba usa também a mulher que tem
grafismos que eles são por isso União dos povos esse gráfico aqui chama união dos povos Então esse aqui na frente você vai ver com vários povos não sei se conta Arena Aí eu pergunto aparelhos ou com Guarani e essa esse universo Nossa ele tá tá um grito no nosso artesanato na nossa pintura né é essa questão das Gerações do tempo que a gente tem na nossa filosofia tá no nosso artesanato também né pensar a cultura indígena como o tempo o tempo da cultura indígena tempo circular é o tempo da espiritualidade também nossa né então por
isso colocar ele faz essa referência da identidade da ancestralidade da cultura da forma de representatividade que aquela liderança tem naquele momento então isso aqui não é fantasia colocar não é fantasia colocar é elemento espiritual elemento de identidade de representatividade e usando a linguagem mais própria daqui de empoderamento gente eu não vou tirar o seu tambor nunca vou acabar aqui não tem mais perguntas e e as prioridades do feminismo indígena me surpreendem o protagonismo em lutas com a demarcação das terras EA denúncia de genocídio dos seus povos eram até pouco tempo nos tradicionalmente masculinas hoje ao
contrário vejo que são as jovens que defendem o valor da centralidade da cultura indígena elas batalha sobretudo pela importância feminina dentro da Aldeia e pela visibilidade no contexto Urbano eu venho de uma geração de antropólogos e sertanistas Mas assim mesmo tudo isso é novo para mim E aí [Música] Oi e aí ele nasce cartão é o Grande Otelo né mas o pai é a mãe dele não a mãe é mãe mas é um homem é simbologia não Parece coisa de cavalo marinho simbologia G1