Estudos sobre o livro de APOCALIPSE - Parte 1

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Primeira Igreja Presbiteriana do Recife
Rev. Leandro Lima Introdução Apocalipse capítulos 1 a 4 SEMANA TEOLÓGICA - A PIPR estará promovendo ...
Video Transcript:
Boa noite, nós irmãs! A graça e a paz. O prazer está em estar com vocês outra vez. Já estivemos em outros momentos aqui, compartilhando a Palavra de Deus, e hoje especificamente estamos aqui para falar sobre o Apocalipse, sobre escatologia. E eu já percebo que temos um problema aqui nessa igreja, que às vezes acontece em muitos lugares: a falta de interesse por esses assuntos, né? Assuntos escatológicos, assuntos apocalípticos. Muitas pessoas às vezes falam assim: "Ah, que estudar essas coisas é tão difícil, tão complicadas. Por que ficar pensando no futuro se o que importa é o
presente? Vamos falar apenas sobre a salvação e não vamos dar-lhes assuntos tão complicados." Ora, não dá para falar de salvação sem falar de escatologia, hondas, por uma razão muito simples: a salvação, o grande objetivo, o grande significado da salvação, é escatológico. Desde o início, com a formação da Igreja e com os primeiros escritos do Novo Testamento, esse tema escatologia, esse tema sobre a segunda vinda de Jesus já era importante demais. Então, pode esquecer algo que às vezes as pessoas pensam: que o Apocalipse e a escatologia são coisas só do final da Bíblia. Claro, nós vamos
nessa semana falar mais sobre o final da Bíblia, o livro mesmo de Apocalipse, mas a mensagem apocalíptica, a escatologia, é algo que vai de Gênesis ao Apocalipse. Toda a Bíblia é totalmente escatológica porque ela está sempre falando do futuro, do futuro do povo de Deus, das grandes coisas que Deus, que o Senhor Jesus, conquistou para o Seu povo. Não dá para falar de salvação sem falar de escatologia. Um dia, aquele grande profeta do Novo Testamento — e é o último do Antigo Testamento, mas já inaugurando o Novo Testamento —, João Batista teve uma dúvida com
respeito ao próprio ministério de Cristo. João Batista estava preso, estava lá no cárcere, e então ele mandou seus discípulos fazer uma pergunta para Jesus, que então já estava, digamos assim, deslanchando Seu ministério. Ele mandou perguntar o seguinte: "É o Senhor mesmo, aquele que haveria de vir, ou nós devemos esperar outro?" Já pensou? Por que ele teve essa dúvida? Estava na prisão, no cárcere. Ele anunciou que Jesus viria, e que Jesus faria grandes coisas, e que ele era preciso não era digno de desatá-lo as correntes das suas sandálias. E, falando isso de Jesus, de repente ele
manda perguntar: "É o Senhor mesmo? É mesmo o Messias? Será mesmo Cristo, ou é melhor nós esperarmos outra pessoa?" Quem poderia ter essa dúvida? Por um problema escatológico, por um problema que tem a ver com o entendimento correto do que é a primeira vinda de Jesus e do que é a segunda vinda de Jesus. João Batista, como um profeta, ele viu o futuro, mas ele não viu o futuro exatamente como seguir em etapas. Ele enxergou a vinda de Jesus, a primeira, como sendo assim: ele diz que Ele vem, que vai recolher o trigo no Seu
celeiro e que vai queimar a palha em fogo inextinguível. Em outras palavras, ele vai separar o justo dos perversos, ele vai abençoar o povo. Nem vai instruir os índios, basicamente, João Batista enxergou desta maneira na sua perspectiva profética. Então, Jesus vem e não faz todas estas coisas. Faz algumas coisas que João Batista anunciou, mas não todas. Aí surgiu a dúvida de João Batista: "Peraí, o Senhor é mesmo aquele que viria pra recolher o trigo no celeiro e queimar a palha em fogo inextinguível? O Senhor é mesmo esse?" E a resposta que Jesus mandou dizer a
João Batista foi: "Dizer a João, os cegos vêem, os coxos andam, os surdos ouvem e aos pobres é anunciado o evangelho do reino." E parou. E parou nesse ponto. Ele não disse sobre a destruição dos ímpios, sobre o esmagar dos perversos e sobre o estabelecer a justiça de Deus. Não, esse não é o momento. Noutra ocasião, o próprio Senhor Jesus, quando está lendo Isaías 61 na sinagoga, na Sua terra, Ele lê: "O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados." Ele vai falando sobre aquilo que é
a missão d’Ele e para. Ele para no ponto em que diz: "Anunciar o ano aceitável do Senhor." Parou. Mas o que vinha em seguida, "e o dia da vingança do nosso Deus," essa parte Ele não diz. Em outras palavras, você está entendendo o que quero dizer com tudo isso? Se você não entender a diferença entre a primeira vinda e a segunda vinda de Jesus e a importância que os assuntos escatológicos têm, você vai ter uma mensagem salvadora pela metade. Você vai compreender apenas parcialmente o evangelho, como João Batista naquele momento não entendeu porque achava que
tudo precisava se cumprir lá no primeiro século. É evidente que muitas coisas se cumpriram no primeiro século, mas outras coisas não. Estudar escatologia é olhar para o passado, para o que já aconteceu, especialmente para o primeiro século, aquele período lá do nascimento de Jesus até aproximadamente o ano 100, que é quando fecha o Novo Testamento, com justamente o último livro sendo escrito, que é o Apocalipse. E também olhar para a história de Deus, a história do povo de Deus, nesses dois mil anos que o cristianismo tem existido; também é olhar para o futuro e pensar
em algumas coisas, mas aí com mais cuidado, sim. Aí é um terreno que temos que andar com muito cuidado, porque nós não temos condições de saber nos mínimos detalhes o que vai acontecer. Nós podemos analisar bem o que já foi, mas o que ainda vai acontecer, precisamos ter muita humildade e pé no chão. Por isso, aqui vai o primeiro alerta para esse estudo desta semana: nós precisamos ser muito humildes e não muito dogmáticos. Porque todo mundo já tem o seu esquema pronto na cabeça, vai funcionar assim: primeiro isso, depois aqui, depois daquilo outro. Nós precisamos
ser humildes e sempre dizer o seguinte: é possível que seja assim, talvez seja desta maneira, mas nós não somos inspirados por Deus para poder dizer "é assim" ou "será desta maneira". Então, não espere de mim, aqui nesses dias, posições muito dogmáticas. Eu tenho minhas posições, eu creio em certas coisas, acredito firmemente, mas nós precisamos sempre estar abertos ao diálogo. Afinal de contas, a Bíblia é infalível, nós queremos isso, mas as nossas interpretações da Bíblia não são. Às vezes, nós confundimos as nossas interpretações favoritas com a própria Bíblia; são coisas diferentes. Uma coisa é a Bíblia,
e outra coisa é a minha leitura, minha interpretação. Mas é um prazer, é uma alegria estar com vocês aqui, nesses dias, começando hoje, até sexta-feira. O que nós faremos? Nós vamos estudar o livro inteiro, claro; vamos ver todo o livro com a ajuda de vocês. Vocês, em casa, todo dia, vão ter que ler alguns capítulos e chegar aqui com a leitura prontinha, porque se não, vamos perder muito tempo. A ideia é que a gente possa, até sexta-feira, estudar todo o livro e também, quando o livro fizer referências a outros assuntos escatológicos que vão depender de
outras análises de mais passagens bíblicas, também o faremos. Mas a nossa concentração principal vai ser no livro do Apocalipse. Nós vamos ter que negar bastante disso. Todo mundo está aí com a pequena apostila, e esse material é, na verdade, o pequeno extrato, um pedacinho, digamos assim, da minha tese. É uma tese de doutorado que eu escrevi há pouco; ainda estou fazendo a conclusão dela, já está pronta a tese, mas falta fazer algumas coisinhas, uma tela maior, e é claro. Aqui eu tentei simplificar o máximo possível, tirei muitas coisas que não seriam muito relevantes para os
nossos estudos, mas basicamente, é o nosso roteiro, é o que nós vamos estudar aqui. Não vamos ficar lendo, obviamente, com tequileiros também em casa; algumas coisas apenas nós vamos fazer para dar mais atenção em alguns momentos. A premissa básica dos nossos estudos é que o livro do Apocalipse não é um livro para ser lido de maneira linear e cronológica; acho que a maioria já ouviu falar sobre isso, não é nenhuma novidade. Mas existem duas maneiras de ler o Apocalipse. Uma delas é ler como se, assim, do capítulo 1 até o capítulo 22, fosse uma sequência
de eventos cronológicos, ou seja, sempre o que é escrito três vem depois do dois, e sempre que era quatro, vem depois do três. Sempre quer 15, e depois do 4, a leitura cronológica entra linear, digamos assim. É assim que a maioria das pessoas lê o Apocalipse, e eu entendo que essa é a razão pela qual, na maior parte das vezes, não conseguem entender, porque o Apocalipse não é um livro linear e cronológico; ele é um livro cíclico, como se fosse uma espiral. Está vendo essa linha que está ligando aqui o caderno? Foi voltinha, só que
essas voltinhas são isso mesmo: vai lá na frente, volta atrás, vai lá na frente, volta lá atrás. Ele faz esses ciclos ou seções que nós dizemos que são seções paralelas; sete vezes—o número sete é um número impressionante na estrutura do Apocalipse. Vários números são importantes, como o 4, o 3, o 6, mas o sete é o principal dos números aqui. Sete vezes nós entendemos que João, o apóstolo, que estava na ilha de Patmos, aproximadamente em 96 d.C., existe uma teoria que defende que ele escreveu antes, talvez até um pouquinho depois, porque os anos 70 alguns
defendem, no período de Nero, mas hoje os estudos são muito mais concordantes em dizer que ele escreveu por volta de 96. Várias razões históricas, citações de alguns homens que foram discípulos de discípulos de João, pessoas que viveram como um pai dele chamado Irineu, que viveu pouco mais de cem anos depois de João. Ele é uma das pessoas que diz que João, o apóstolo, escreveu o Apocalipse no reinado de Domiciano. Domiciano então era o imperador romano nos dias, ou seja, aproximadamente 96. Então, são cerca de 60 anos depois de Jesus Cristo, do ministério de Jesus Cristo.
Ele escreve, então, também é dito já por alguns desses pais da igreja que ele escreveu um livro cíclico, um livro com muitas repetições, repetições, repetições, estruturadas por esse número, o número 7. Então, dê uma olhadinha aí na página número 4. Na página número 4, nós temos aí, eu coloco aqui um quadro geral de uma proposição, uma proposta de divisão do livro. Isso é uma proposta minha, teoria minha, tese. Eu proponho essa divisão aqui. Muitos estudiosos propõem visões parecidas, semelhantes; não inventei nada do zero, obviamente, mas os detalhes são meus. A divisão que eu proponho é
essa: quatro divisões maiores e sete divisões menores que estão nesse quadrado da página 4, em que eu digo que é o quadro 12 do entrelaçamento do macroenredo e do microenredo. Então, as partes maiores das quatro divisões são: primeira divisão, capítulos 1 a 3; segunda divisão, capítulos 4 a 11; terceira, capítulos 12 a 19; e a quarta e última, capítulos 20 a 22. Aqui são as divisões maiores, mas o que realmente interessa, o que realmente percebemos assim, a arte de João ao escrever este livro, utilizou técnicas e elementos artísticos. Ele divide nessas sete menores aqui, que
é a seção única no capítulo 3, intitulada "Cristo e os sete candidatos". Então, naquele primeiro momento da aparição de... Cristo na ilha de Patmos para João, e então Ele manda escrever sete cartas. Aí aparece um número 7 nessa primeira divisão. Então, Cristo e 17 candeeiros. A segunda, os capítulos 4 a 7, a divisão dos 76 anos, quando Jesus Cristo pega um livro na mão de entre Deus e começa a desatar, a abrir os 76 anos. Não formam uma unidade literária e são aqui há alguns capítulos, o evento quatro aos sete, que formam a seção 2,
os sete sinos; a seção três, capítulos 8 a 11, aquilo que acontece depois que abriu o sétimo selo, que abre nova contagem. São as trombetas, essas sete trombetas. Note bem a sede da ONG Metas, já tentando entender esse sentido cíclico do livro. As sete trombetas não são coisas que vêm depois dos sete selos, mas simultaneamente aos 700, contando a mesma história. Tanto é que, como se assim, ao abrir o sétimo selo, começa a tocar as sete trombetas. Então, Ele vai contar outra vez a mesma história, porém com novos enfoques, novos focos, mas é a mesma,
o mesmo período de tempo. Depois, nós temos aqui a segunda divisão, o teste de visão maior. O leque começa na quarta seção, dos capítulos 12 a 14, o dragão e as sete vozes. Aqui é longo; não morde. Não sei, o objetivo maior de pesquisa que eu mais tenho pesquisado é o capítulo 12. O 13 é um de concentrei uma carta, minha análise. Os capítulos 12, 13, 14 entram juntos aqui na quarta seção do dragão e as sete vozes. Os capítulos 15 e 16 são a quinta seção, as sete taças. Observe que as sete taças não
vêm depois das sete trombetas, não vêm depois dos 700, simultaneamente. É a mesma, está recontando a história, está recontando a mesma história. Então, Ele vai contar a mesma história sete vezes, por isso que você vai ver ao longo do livro muitas repetições. Chega até a ser engraçado se você quiser ler o negócio de forma linear, cronológica, porque uma das quase sempre, na zona da quinta ou na sexta parte de cada sessão, morre todo mundo. Nesse tempo, morre todo mundo. Aí Ele começa a contar, morre todo mundo de novo. É quantas vezes vocês vão morrer? Mundos
destruídos levando tudo isto e outra vez. Não daria, não tem como ser linear, não tem como ser cronológico, é cíclico. Você vai ver isso com detalhes quando nós levamos essas passagens. Finalmente, as duas últimas sessões, dos capítulos 17 a 19, as sete semanas de julgamento, e os capítulos 20 a 22, as últimas revisões das sete visões finais. Então, observe que em todas as sessões há uma preponderância do número 7. Esse número mostra ele, dá unidade ao livro e mostra a intenção do autor. Não escreveu isto assim por acaso; as coisas não aconteceram. Ele planejou isso,
ele foi inspirado por Deus, os sete espíritos de Deus que estão ao redor do trono, diz, foram quem inspirou para que ele pudesse registrar isso. É um livro absolutamente fantástico. Os detalhes da literatura, os detalhes literários neste livro são extraordinários. Quase sempre nós lemos assim, à correria, na debilidade; a gente perde muita coisa, né? Quando a gente consegue olhar com mais detalhes, nós vamos ver coisas extraordinárias. Pra começar, alguma dúvida? Alguma pergunta? Alguém quer fazer uma observação? Seguida, vamos então entrar no livro e gostaria de fazer alguma... Tem alguma dúvida metodológica? Nosso grupo é um
pouco grande aqui, não sei se vou conseguir ouvir as perguntas, mas talvez a gente possa fazer assim: vou expor até o período e aí depois eu pare e libero todo mundo para perguntar. Talvez seja uma boa maneira. Eu prefiro a outra fábrica assim: perguntou na hora, é o jeito que eu mais gosto de conversar mesmo, mas não sei se vai ser possível fazer isso aqui com esse número grande de pessoas. Mas se você tiver uma daquelas perguntas que você não pode deixar para depois, pode levantar a mão. Isso, não deve fazer de conta que não
vi, pode levantar, louca, e aí a gente dá oportunidade. Mas no finalzinho da primeira metade, no finalzinho da segunda metade, eu libero o tempo aí pra vocês fazerem as perguntas, se tiverem, evidentemente. Vamos lá, então, os irmãos, abrir a Bíblia no livro do Apocalipse, o capítulo primeiro. Muito bem, o livro começa com essa palavra: é revelação. Na língua grega, aqui está a palavra apocalipse. Certo? Então, por isso que ficou esse nome. João, escrevendo, ficou ou apocalipse. Não deu esse título pro livro, não deu título ao livro. Ele escreveu: revelação de Jesus Cristo, que Deus me
deu para mostrar. Então, como a primeira palavra grega, que é apocalypse, e ficou o nome, ficou o título. Note que a palavra apocalipse significa revelação. É a pouca, tirar o véu. Aliás, a palavra revelar, sentido também em português, é tirar o véu. Então, ao contrário do que se supõe, né? Porque a concepção popular da palavra apocalipse é o quê? O mistério, o mistério, enigma, cataclismos, coisas extraordinárias. Diz: não, não é isso. O sentido da palavra é revelação, revelar. Deus está trazendo a verdade à luz, tirando a capa sobre a verdade. Esse é o sentido da
palavra apocalipse, revelação de Jesus Cristo. Então, Ele é o revelador, Ele é o que está trazendo essa mensagem para os olhos. Mas quem deu isso para Jesus foi o próprio Deus. Fala que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos. O livro não foi encomendado, encaminhado para o mundo, mas para os seus servos. Quem pode entender o Apocalipse? Quem é discípulo de Jesus? Quem conhece a palavra de Deus? Quem não tiver muita comunhão com Jesus Cristo vai ter nada que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Então,
Ele não estava falando de coisas futuras, não. Já pensava. Aqui está o texto com a pontuação corrigida: Coisas para os dias dele, inclusive. Muitas coisas se cumprem nos dias de João. Veremos isso. É que ele, Jesus Cristo, é enviado por intermédio do seu anjo. Então, aqui está o instrumento, que é um anjo, e seu uso, que vai acompanhar João 1 em boa parte da história. Hoje, vai levar para lá e para cá, mostrar algumas coisas. No final, João vai ficar um pouco desnorteado e vai querer se prostrar diante desse anjo. Fala, por aí, já é
demais. Eu sou só um servos, eu adoro a Deus. Esse anjo aí foi o instrumento, Jesus Cristo, para trazer a revelação. Então, esse anjo notificou o seu cérebro. João aqui está o homem que recebeu a revelação, o apóstolo João. Não dá título, diz "apóstolo", dá sobrenome, só João. Só João só pode ser um. Não há outro João tão famoso assim na antiguidade que pudesse ser identificado só com esse nome. João não é o discípulo amado, aquele que escreveu não só a pouco depois, mas também o quarto evangelho e as três epístolas que levam o nome
dele, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo quanto a tudo o que viu. Então, já diziam: "Atesto que eu vi", "testemunha que eu vou falar pra vocês". O que eu vou relatar pra vocês são coisas que eu vi. E aí vem aqui a primeira bem-aventurança do livro. Serão sete, olha que novidade, né? Sete, setenta e sete, no "biblodurans", e sete vezes ele vai dizer "bem-aventurados". Alguém ou alguma coisa, de alguma maneira. E a primeira está dita aqui. Veja, o texto fala assim: "Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem
as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas". Só um detalhezinho aqui que às vezes passa despercebido: na verdade, João, na língua grega, não fala "bem-aventurados os que lêem", mas "bem-aventurado o que lê" e "aqueles que ouvem". Por quê? Porque ele mandou escrever o livro e enviar para as sete igrejas. É assim que se fazia: a igreja recebia o livro, certo? E fazia xerox pra todo mundo ver. Não, não tinha máquina copiadora naquela época pra fazer cópia. Todo mundo queria ouvir. Então projetavam um datashow? Todo mundo lendo? Também não dá, porque não tinham essas
coisas naquela época, impressão, nada. O seguinte: o rolo era para uma pessoa ir na frente da igreja e ler. E todo mundo ficava sentadinho, assim, ouvindo, prestando atenção em tudo. Silêncio para poder pegar todas as palavras, porque eles não tinham outra maneira. Não dava, pois no final, o presbítero apóstolo, eu, por favor, prestem atenção, levem pra casa, dá uma lida, porque depois tinha que levar pra Laodiceia, Smirna, pra outra igreja. Então, a oportunidade que eles tinham de ouvir o Apocalipse era aquela, ouvindo ali naquele momento. Por isso ele diz: "Bem-aventurados". Primeira das sete bem-aventuranças do
livro inteiro diz: "Bem-aventurados aquele que lê, o leitor, o homem que lê na frente da igreja". Claro que gera uma igreja, assim como a nossa hoje, tal confortável. Bancos estavam em um lugar um pouco menos confortável naqueles dias, né? Mas estavam lá, ouvindo. Bem, atrás do que aquele que lê e daqueles que ouvem. Não note uma coisa importante aqui: esse livro funciona melhor quando é ouvido. Ele foi feito e foi escrito para ser lido por alguém e para outros ouvirem. Ele vai criando quadros mentais a partir da audição. É um dos recursos literários utilizados no
livro, porque era essa a maneira que as pessoas tomavam conhecimento, através da audição. E é por isso também que ele utiliza esse sistema exaustivo de repetição. É claro, porque se você está falando de uma coisa puramente oral, quanto mais você repete, mais as pessoas fixam. Agora, você pode levar pra casa, não é? Você vai ler, ler, ler, ler e estudar. Mas quando você só tem essa oportunidade de ouvir, então, quanto mais repetir, mais facilita o aprendizado. Portanto, bem-aventurado aquele que lê, aquele que ouve. É o seguinte: pode ser que nós, estamos vendo vocês aqui, assim,
entender, "não entendi nada", mas já fui abençoado porque ouvi. Então, já estou satisfeito. Se você, na sexta-feira, sentir abençoado por ter lido e ouvido o livro todo do Apocalipse, que é o nosso poder. Faremos aqui, muito bem, verso quatro dias assim. João, então, é o destinatário. As sete igrejas que são as receptoras se encontram na Ásia. Ásia, aquela região é onde hoje é a Turquia, que é a Ásia Menor. "Graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir". Aqui, uma tríplice repetição divina se apresentando com aquele
que é. Querem que advirtam as três expressões aqui os anos ao número 3, para a Trindade. "Da parte de Jesus Cristo, a fiel testemunha". Pulamos aí, "da parte dos sete espíritos que se acham diante do seu trono", usando o número 7. Não é que existem sete espíritos santos, o Espírito Santo é um só. Mas João, de forma certa, planejou isso, porque o número certo é importante pra ele, porque ele está querendo fixar a importância e necessidade de prestar atenção a esse número, o significado que ele atribui a esse número em todo o seu livro. E
até ser a pessoa que, no caso, é a segunda, né? A Jesus Cristo, a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o soberano dos reis da terra. Aí vem a primeira doxologia que está começando, está louvando a Deus, né? Aquele que nos ama e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados e nos constituiu sacerdotes para o seu Deus. Pai, a Ele, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Nem a Verso 7 tem a primeira das 727 anúncios de que Jesus está voltando rápido. Eis que vem com as nuvens, e todo olho verá
até quantos O transpassaram; e todas as tribos da terra lamentarão sobre Ele. Certamente, amém! Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, Aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso. Então, aqui está uma saudação extremamente trinitária. Observe: nós estamos lá porque estamos aprofundando... 96 já se passaram! 60 anos desde o ministério de Jesus, a morte de Jesus, a ressurreição de Jesus, Sua ascensão aos céus. Não é verdade que a doutrina da Trindade só foi formulada lá no século IV? Não é verdade! Estamos aqui no primeiro século, e isso
aqui é extremamente trinitário. Está sempre falando da Trindade: do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sempre os colocando em pé de igualdade e atribuindo a essas três pessoas louvor, glória e poder da unidade. Então, embora a palavra "Trindade" não esteja, quem está? Mesmo essa palavra foi cunhada mais tarde, formulada mais tarde, mas o conceito está claro aqui. No finalzinho do primeiro século, isso já é... e o Apocalipse inteiro faz menção à Trindade, sempre mostrando, então, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Muito bem, a partir do versículo 9, nós temos o começo propriamente
dito da visão. É Ele, eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino da perseverança em Jesus, que estava na ilha chamada Pátmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Não estava preso, como diz a tradição, numa ilha prisão, na ilha rochosa, um local bastante ermo, bastante vazio, extremamente difícil de se viver. Imagine: Ele está com quase 100 anos de idade, muito velhinho. Aliás, Ele é o único apóstolo que está vivo nesse período; todos os demais já foram mortos. Ele é o único que não foi executado; o único que morreu,
digamos assim, de velhice. O próprio Cristo havia dito isso pra ele, pra Pedro, lá na despedida, no fim da praia, lá no mar da Galiléia, onde disse a Pedro: “Se eu quiser que ele fique até que eu venha, que importa?” Isso já deixou claro para Pedro que João viveria muito tempo; mas não é que viria pra sempre. Procuram explicar, mas Ele não quis dizer com isso que João não ia morrer. Ele só quis dizer com isso que Ele podia fazer João ficar até quando quisesse. São João é também um mártir, mas não um que foi
morto. A sua vida foi um martírio por Cristo. Veja que Ele diz que se achou na ilha de Pátmos. Por que razão? "Por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus." Por essas duas coisas são as razões da prisão dele na ilha de Pátmos. Aí vem a explicação de como ele recebeu a visão. Diz assim: "Achei-me em espírito no dia do Senhor." Então, como e quando? No dia. O dia que ele recebeu a mensagem, o domingo, o dia do Senhor já tem, e no final do primeiro século, essa palavra. Veja que domingo significa
exatamente isso: dia do Senhor. Então, o primeiro dia da semana, no final do primeiro século, já é o dia do cristão. Não há mais qualquer referência ao sábado; o sábado passou e o dia do Senhor é o dia do domingo. Nesse dia, ele disse: "Achei-me em espírito." Então, o que ele recebeu foi isso: uma visão espiritual. Ele foi chamado para fazer uma viagem em desvantagem cósmica. Ele foi até o céu, ele foi até os confins da terra, mas ele não foi fisicamente a esses lugares porque nada dessa visão que ele recebeu é física ou é
literal, mas é algo em espírito. Podemos dizer, portanto, que ele não saiu de sua prisão, de sua cela lá na ilha de Pátmos fisicamente; não saiu de lá, mas espiritualmente ele recebeu a revelação de Jesus Cristo e foi levado a ver coisas em outros lugares. E coisas que não são físicas, são coisas espirituais: visões não literais, visões simbólicas de realidades, de verdades literais. Mais pra frente, nós vamos tentar deixar isso mais claro. Muito bem, ele se achou no Espírito do Senhor e aí começa pra valer. Houve, por detrás de mim, tão atrás dele, uma grande
voz que monitorou: "Beta!" dizendo: "O que você escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Izmir, na Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia." Então, aqui estão as sete igrejas literais; essas igrejas existiam lá na Ásia Menor, inclusive famosa porque Paulo passou por lá, o próprio apóstolo Pedro, Timóteo, Apolo, Priscila, aquelas que têm o rol de pastores importantes que passaram por ali. As demais igrejas também eram como eram conhecidas as igrejas que existiram. Nenhuma delas existe mais, mas existem os sons, estão as ruínas que se acha que sejam de alguma dessas igrejas. Certeza, prova, ninguém
tem; talvez sim, talvez não, mas é importante entender que em cada uma dessas igrejas existia lá um grupo de cristãos que se reuniam, adoravam, estudavam a palavra de Deus, adoravam o Senhor, e estavam na palavra de Deus. Faziam isso e isso; a igreja não eram as paredes, não era o templo. Eles não tinham muito acesso a isso naqueles dias, mas era o grupo, as pessoas; a igreja, o povo. Havia um grupo de crentes em cada uma dessas cidades e ele manda escrever para cada um desses grupos uma mensagem inteira, e uma mensagem para cada uma,
como se fosse um cabeçalho para cada uma dessas igrejas. O livro inteiro é uma mensagem igual pra cada uma dessas igrejas. Muito bem, ele disse que então, quando nenhum viu essa voz atrás dele... Ele, diverso, 12 voltei-me para ver quem falava comigo. Em voltado, primeiro de tudo, que ele enxerga são sete candidatos de ouro, sete candeeiros de ouro. Tudo aqui é importante: sete, só sete igrejas, evidentemente, pois ele que vai dizer que os sete candeeiros de ouro são as sete igrejas da Ásia. Candeeiro, candelabro, com a função do candeeiro iluminar, espargir luz, é só função
do que é feito esse candeeiro de ouro. Então, isso é sua dignidade e valor. Veja a descrição inicial da igreja. O que a igreja? A igreja é um candeeiro, é algo precioso, além de toda imaginação, extremamente precioso para Deus. É o seu instrumento para iluminar o mundo e é um instrumento que, ele olha e enxerga, então esses sete candeeiros de ouro que simbolizam as sete igrejas. Mas olha o que chama a atenção no versículo 3: "Bem diz, e no meio dos candeeiros." Então, se você está ouvindo, você está imaginando o quanto eu sinto que ele
se virou e enxergou atrás os sete candeeiros, os sete candeeiros de ouro, e aí, no meio desses candeeiros, andando por entre eles, ele viu este ser, aquele diz: "Um semelhante ao Filho do Homem." Uma descrição é de um ser celeste, alguém semelhante ao Filho do Homem, com vestes talares, dessa ser totais, né, e cingido à altura do peito com uma cinta de ouro. E aí começa a escrever: "A sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha;
a voz, como voz de muitas águas." Tinha na mão direita sete estrelas e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força. Não é à toa que a reação dele, quando ele vê esse ser, né, diz o verso 17: "Quando o vi, caí aos seus pés como morto." Até eu acho que eu sairia correndo se eu estivesse lá e visse esse ser descrito com esses detalhes. Observe: cabelos brancos como a lã, olhos como chama de fogo, pés com bronze polido. A voz dele é como a
voz de muitas águas, como algumas ondas batendo nas rochas. Tinha na mão a incerteza, bocas, e uma espada de dois gumes. Já pensou você se encontrar com Cristo dessa maneira? Está esperando enxergar aquele homem, né, bondoso, pacato, tal? Cabelos castanhos, barba? Não é assim que nós imaginamos. Assim que as ilustrações o descrevem. Você imagina nada daquilo que você enxerga. É um ser aterrorizante, aterrorizante ao ponto que João V. A. desmaia, cai aos seus pés como morto. Há algumas observações importantes aqui sobre essa primeira imagem, da primeira descrição, queridos. Jesus Cristo é assim mesmo, ele é
dessa maneira mesmo. Isso aqui é uma descrição literal de Jesus Cristo, uma descrição física e literal. Jesus Cristo, anos atrás, irmãos, é uma descrição simbólica. Os símbolos são importantes, claro, João viu isso, mas ele está vendo em espírito, ele está vendo símbolos, coisas que Deus quer mostrar para ele, porque ele quer trazer um sentido para essas coisas. Eu não preciso imaginar que Jesus tenha cabelos brancos como a lã, que ele tenha isso mesmo, literalmente, mas eu sei o que significa dizer que ele tem cabelos brancos como a lã. Significa que sua eternidade, ele é um
ser sem idade, não ser eterno. É um dos mais, duas figuras da Bíblia, escrever e se anunciam com cabelos brancos longos, como um ser atemporal, como um ser eterno. Veja, é o texto diz que ele tem olhos como chama de fogo. Então, na verdade, não tem olhos; eu tenho duas bolas de fogo. Já pensou você encontrar de noite e sai correndo? Mas eu não preciso imaginar que Jesus tenha mesmo dois olhos que são duas bolas de fogo, mas eu posso entender o que significa dizer que ele tem dois olhos como chama de fogo, porque os
olhos, pra quê servem? Pra ver, pra enxergar, mas ele tem uma capacidade extraordinária de fazer isso. Então, ele enxerga tudo, ele vê todas as coisas. Estamos, portanto, falando de sua onisciência. Se podemos descrever na sua eternidade, também podemos saber que ele é onisciente. Veja que ele continua dizendo que ele tem os pés semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha. João pode ver os pés de Jesus também; eles eram bronze polido, bronze brilhantes, aquele bronze bem vivo. O bronze é um símbolo de juízo na palavra de Deus. O Senhor Jesus é aquele que esmaga
os seus adversários. Ele tem o poder de julgar e de esmagar os seus inimigos e está pintando um quadro do poder e da grandeza de Jesus Cristo. Interpretar isso literalmente é perder o verdadeiro significado e imaginar um bicho de sete cabeças. Você percebe que o Apocalipse não é um livro escrito para ser interpretado literalmente, mas para se entender o sentido de cada expressão, o que cada frase, o que cada palavra transmite para os ouvintes ou para os leitores. A voz diz, como de muitas águas, são João está ouvindo o tempo daquelas ondas batendo nas rochas,
aquele barulho enorme. Essa é a voz, e já poder, autoridade tinha na mão direita, sete estrelas. E depois levar dizer que esses são os sete anjos das sete igrejas, se for uma referência aos líderes das igrejas. Também mostra que, na verdade, o líder da igreja não são os líderes, mas é Jesus Cristo que tem na mão os lídimos. Mas vou falar um pouco mais sobre isso quando chegar a hora. A essa próxima aqui, assustadora, da boca saía uma afiada espada de dois gumes. Então, olha, ele não tem língua; a língua tem uma espada que saiu
da boca com dois gumes. Corta dos dois lados. Já pensou em encontrar alguém assim, assustador? É, eu não preciso pensar que Jesus seja desta maneira literalmente. Agora, eu sei o que significa dizer que Ele tem uma espada de dois gumes que sai da Sua boca, porque o que ama, o que significa a espada de dois gumes, é a própria palavra de Deus; ou seja, o que Ele fala acontece, o que Ele diz se torna realidade, é invencível. Aliás, os empregos dizem que a palavra de Deus é como uma espada de dois gumes, apta para entrar,
dividir, separar, fazer a obra do Senhor no ser humano. Não é o poder da Sua palavra? E, finalmente, me diz aí, o Seu rosto brilhava como sol na Sua força. Então, ó glória, no esplendor e majestade celeste de Jesus Cristo! Não é apenas um carpinteiro de Nazaré, Ele é o Todo-Poderoso! Ele escreveu aqui em Sua eternidade, só me reuni em ciências, onipotência, Ele como o juiz, Ele como rei do mundo, como aquele que fala, acontece. Levemente deu aqui diversos dos Seus atributos, mas observe, João viu isso, mesmo! Ele viu esse ser extraordinário, dentro de uma
visão em espírito, e o texto diz: quando vi, pimba! E caiu aos Seus pés como morto. Geralmente, quem teve na Bíblia o encontro com Deus, na Sua glória, no Seu esplendor, não aguentou ficar em pé. Normalmente, há essa sensação de temor íntimo, muito parecido com Daniel, que também teve algo parecido quando viu o Filho do Homem. Lá, com Isaías, capítulo seis, clubes, assim: "No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre o alto e sublime trono". E descreve os serafins voando ao redor do trono, com duas asas cobrindo os pés, com
duas, cobrindo os olhos, com duas. Mando e aí eles assim: "Ai de mim! Ai de mim!" E o pecador, um homem de lábios impuros: "Os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!" Os serafins não olham para Ele! Eu olhei, eles que são anjos de fogo, eles que são anjos santíssimos, não olham para Ele! Eu olhei, "O que vai acontecer comigo? Eu vou morrer! Ai de mim!" Essa expressão, "Ai de mim!", em Paraíso, mas Ele já era morri, kaboul, eu vou bater cássio letra, eu vou cair aqui mesmo, vou morrer com a já! E
essa sensação de João também, quando viu, caiu aos Seus pés como morto. Sabiá, a diferença, a distância, é da grandeza desse Deus Todo-Poderoso, Todo Santo, Ano Perfeito, Justo! Pra esse homem todo pecador, tudo limitado, tudo falho, é tão grande que nessa hora não rola, sabiá! Jesus, vizinho amado, não quer, por favor, sentar aqui do meu lado, bater um papo comigo? É essa maneira, entende? Que as pessoas se aproximam desse Deus! Na palavra de Deus, é por aí, camarada, combater um leve dessa maneira que os homens se encontram com Deus. Na palavra de Deus, não é
com essas formas, geralmente é sentindo mesmo o peso dos seus pecados, né? Então, a justiça, a santidade de Deus me leva a perceber que eu vou morrer. Mas aí, e só então, e só depois, vem a graça, misericórdia daquele que voa! E disparou, Serafim pega uma brasa do altar, vai lá e toca nos lábios dele e purifica do seu pecado; e também diz aqui: "Porém Ele pôs sobre minha mão direita, dizendo: Não temas, eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e
tenho as chaves da morte e do inferno". Ou seja, primeiro, cai; depois, eu te levanto! Primeiro, se despem; primeiro, entenda quanto você é pecador! Primeiro, entender o quanto você é indigno. Então, você vai entender o que é a minha justiça, o que é a minha graça, o que é a minha misericórdia. E o que significa eu colocar a mão no seu, ou dizer: "Agora não precisa mais temer". Antes, tinha que temer, mas agora não precisa mais, eu resolvi seu problema, eu resolvi a sua situação! O Deus da Bíblia se revela sempre dessa maneira: ninguém chega
até Ele; Ele vai até a pessoa que branda. Essa pessoa mostra sua fraqueza, mostra sua insignificância, mostra o quanto é nada. Então, esse Deus levanta e diz: "Não temas, eu sou o primeiro e o último e posso fazer coisas que você nem imagina na sua vida". E esse João, então, recebeu a incumbência de escrever. Diz o versículo 19: "Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que há de acontecer depois destas". A primeira interpretação do versículo 20, quando Ele diz: "Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita
e aos sete candeeiros de ouro". As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Observe que o próprio Cristo já explica que, número, Ele terá. Pensa no significado, diz: "Pensando que isso significa que isso representa". Não entrar pelo caminho da literalidade, senão você não vai entender nada! As sete estrelas são os sete anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. Pronto, tá aí o significado! Mas as imagens não são liberadas, há um significado por trás delas. Aqui um pequeno problema de interpretação é justamente
essa questão dos sete anjos, né? Nós temos a tendência de pensar que eram os sete pastores, ou o presbítero. José, o tema utilizado, o termo usado no primeiro século era "presidente", como até hoje nós usamos. As igrejas presbiterianas e outras denominações também utilizam. Que fosse, então, aquele presbítero responsável, ele, presbítero principal, lá daquela igreja local. É possível que seja, mas nós nunca vamos saber com certeza, porque nenhum outro lugar na Bíblia chama esse homem de anjo. Em outro lugar, chama esse líder de anjo, né? Então, embora veja, com a gente entra aqui no assunto delicado,
difícil, a... eu acredito que possam ser mesmo. Os líderes homens daquelas igrejas provavelmente, quando é possível, que fossem também algum tipo de anjo que Deus designa para ajudar uma igreja local. É impossível que fosse isso um anjo designado por Deus para acompanhar cada uma daquelas igrejas. Isso é só lembrar que o livro do Apocalipse é muito baseado em dois livros do Antigo Testamento: Gênesis (não é o caso aqui nesse momento) e Daniel, e a visão é muito parecida com a de Daniel. Nesse ponto, Daniel teve uma mesma visão parecida, e em Daniel existem anjos que
são responsáveis por ajudar esse ou aquele povo ou trabalhar em certos momentos. Daniel se refere a duas entidades espirituais chamadas Príncipe da Pérsia e Príncipe da Grécia, que eram as duas nações inimigas de Israel. Acriticamente, os principais inimigos, mas fala do Miguel, do anjo Miguel, que no Novo Testamento é chamado de Arcanjo, e que este Miguel é o defensor do povo de Israel. E que só saiu em socorro, inclusive, do Gabriel, outro anjo, que os dois têm nome na Bíblia: Gabriel e Miguel. O Gabriel veio trazer uma mensagem para o profeta, mas foi barrado por
esses dois principados, digamos assim, os dois seres, Príncipe da Pérsia e Príncipe da Grécia. Então vem Miguel em socorro. Não é estranha a ideia de que um anjo seja designado por Deus para ajudar uma igreja local, uma comunidade local, para defendê-la, para fazer alguma coisa. Não é impossível, mas também não é provável. Não dá para provar isso com esse texto; apenas deixo as duas interpretações para que a gente saiba que existem duas possibilidades, a mais provável que seja realmente uma referência ao líder homem lá daquela igreja. A dificuldade é que eu não tenho outra passagem
bíblica comprovando isso para mim, então permanece aí essa pequena dúvida inicial, e que eu sinceramente não sei resolver. Com muitas coisas no livro do Apocalipse eu vou sempre dizer: "pode ser assim" ou "pode ser assado". Nós não temos certeza absoluta do que seja. Muito bem, são oito e quinze; nós temos mais quinze minutos do nosso coffee break. É isso mesmo. Continuando então, que ele disse: "Eu não vou ler as cartas das sete igrejas, pois isso deve-se ao Japão, é careca de tanto ler essas cartas”. Eu não vou estudar isso aqui, vou passar por cima porque
vocês já ouviram 452 sermões, né, sobre cada uma dessas sete igrejas. Têm coisas interessantíssimas aqui; a maioria dos estudos são feitos, por assim dizer, software capaz mesmo, então eu não vou estudar sobre isso. A equipe não terá tempo até sexta-feira devido ao que precisa. O que é importante destacar é a questão das sete, a legal, claro, porque de vídeo, que a primeira seção é a das sete. Os sete candeeiros de ouro, as sete igrejas. Lá no meu texto você vê aí o quadrado novamente; veja que está aqui na página 8, se não me engano. Isso.
Veja na página 8 que tem um quadro comparativo dessas sete igrejas. É porque o seguinte: é muito bonito de ver que Jesus Cristo, nessas pequenas cartinhas que ele mandou, que já não escrevesse para todas as igrejas, ele segue um padrão bem parecido para todas elas. Então, ele fala ou do elogio ou de uma crítica, uma recomendação, uma ameaça de castigo, uma promessa de recompensa. Algumas recebem as sete coisas, outras faltam uma ou outra. Por exemplo, para Éfeso ele faz um elogio, uma crítica, uma recomendação, uma advertência e uma promessa de recompensa; é uma das mais
completas. Para outras, como no caso de Esmirna, ele faz o elogio, não tem crítica, faz uma recomendação, não tem ameaça de castigo porque não tem crítica e anuncia, aí, uma recompensa para eles. Éfeso recebe as sete, a cinco palavras que Atira também. Veja que as piores, as mais complicadas são as de Tiatira e Filadélfia. Casual de seia, que a última não tem nenhum elogio, muita crítica, uma recomendação forte de arrependimento, uma ameaça severa de disciplina e uma recompensa se houver mudança. E Filadélfia só tem elogios; os de Filadélfia não têm nenhuma crítica, têm muitos elogios.
É só você poder entender que a estrutura das sete cartas, de caso pensado, não escritas aleatoriamente, já está utilizando a sua arte literária em cada ponto. Outra maneira da página 9 é observar que ele divide em sete partes a estrutura das cartas. Primeiro, então, uma destinação; em segundo lugar, ele descreve algum aspecto da aparência de Jesus que dirige a João. Em terceiro, uma avaliação da saúde espiritual de cada igreja. Em quarto, palavras de elogio à aprovação; em quinto, palavras de exortação das situações incestuosas, ao todo, para que ouça o que o Espírito diz. Sétimo, promessas
aos vencedores nas dificuldades. Muitos temas, frases temáticas que utiliza nessas cartas ele vai desenvolver em todas as outras seis sessões. Por isso a gente chama essa primeira, um a três, capítulos um a três de introdução, uma seção introdutória. O que há é a que lhe dá conta da multa, a história, de uma forma que fica mais claro para frente. Ele, em cela, coisas. Em cela, o sete está ali bem marcante, sete igrejas, é bem marcante; porém, a história está bastante misturada. Não dá para ter uma noção do que ele pretende narrar, mas já coloca muitos
dos temas que ele vai retomar depois à frente e que ele vai fechar até chegar ao capítulo 22. No capítulo 22, ele vai retomar todos os temas que utilizou nessas primeiras sete cartas; por isso elas são uma introdução do livro inteiro. Também, andou pra vocês, podem dar uma lida aí nessa parte para pegar alguma coisa a respeito das cartas das sete igrejas. Eu realmente não vou me deter mais aqui nos capítulos 2 e 3; quero ir para o capítulo 4, onde a visão propriamente dita acontece. Os capítulos 4 em diante, ele diz aí depois... Destas
coisas, olhei, e eles não só tiveram uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que houve, como de trombeta, ao falar comigo, dizendo: "Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas." Então, visualizem na sua mente nem a cena até ele receber as pequenas palavras destinadas para cada uma das sete igrejas. Note uma coisa importante: é cada igreja. É a ler não só a sua recomendação, mas a dos outros também. Então, era uma informação para que todos pudessem aprender uns com os erros dos outros. Não ficassem criticando, se acusando,
mas para poder aprender com os erros e acertos uns das outras. Depois, ele deve receber essa palavra e encaminhá-la para as sete igrejas. Ele diz que viu, então, no céu, em Patmos, uma porta aberta. Então, aparece lá em cima, lá no céu. E aí, aquela primeira voz que falou atrás dele, no início, falou de novo, dizendo: "Olha só, caso venha pra cá, suba, e eu vou te mostrar o que deve acontecer depois destas coisas." E aí, o verso 2 diz: "Imediatamente", que significa teletransporte, "eu me achei em espírito." É esse o modo: "Eu me achei
em espírito." E eis que, armado no céu, um trono, e no trono, alguém sentado. Observa: é a primeira visão. Ele sobe para esse lugar chamado céu, e a primeira obra, o primeiro objeto que aparece para ele é um trono. Parecia sair a voz do rei, onde eu vi o Senhor assentado no alto e sublime trono. A visão desse trono é muito simbólica, especialmente porque você tem que imaginar o contexto de João: ele está preso na ilha de Patmos por ordem de um trono. Certo, o trono, uma autoridade imperial, o aprisionou na ilha de Patmos. Quem
era esse trono? Quem era que estava sentado nesse trono? O imperador romano. Nesse período, Domiciano era quem estava sentado no trono que dominava o mundo e que oprimia a igreja, e que fazia a igreja se sentir insignificante. Diante desse poder avassalador de Roma, a igreja parecia prestes a ser esmagada, a sucumbir. Qual é o sentido de enxergar outro trono? É de fazer o de César encolher, de fazer o trono do imperador romano ficar opaco, ficar pálido, porque ele vê um trono muito maior, muito mais esplendoroso. A ideia é transmitir essa mensagem: não é esse trono
que governa, mas é aquele. Não é o trono aqui de baixo que está matando cristãos, que está correndo o sangue nas arenas. Esse trono aqui embaixo tem autoridade, tem poder, mas não é ele que governa. Existe um controle acima, e esse é o grande trunfo de Deus: um trono e alguém sentado nesse trono. Ele não descreve aquele que está no trono porque é indescritível, e por que ele está utilizando símbolos para transmitir uma realidade, uma verdade. Mas ele disse que esse que estava no trono é semelhante no aspecto à pedra de jaspe. O mais provável
aqui é que seja aquela pedra muito semelhante ao diamante, uma pedra branca, praticamente transparente. É isso que ele enxerga em Deus. Não é uma pedra de diamante em cima do trono. Vamos pensar em Deus dessa maneira: por que ele vê Deus como jaspe e Deus como uma pedra transparente, como um diamante? Que é, novamente, uma descrição simbólica da sua pureza, da sua santidade. Ele acrescenta mais uma cor; veja, as cores são importantes, e diz: "É semelhante no aspecto ao sardônio." Que cor tem o sardônio? Fácil: é vermelho. Vermelho é a cor do sardônio. Será que
já há um simbolismo aqui? Primeiro, o primeiro círculo, digamos assim, diz que a visão do trono são também círculos do centro para as laterais. Círculos de objetos e de criaturas vão se sobrepondo, e são sete para variar os círculos que se sobrepõem ao redor do trono. Então, você tem o jaspe, depois você tem o sardônio e, finalmente, tem o arco-íris, semelhante no aspecto à esmeralda. Um arco-íris brilhante como esmeralda. O arco-íris nos lembra do quê? De onde vem a simbologia bíblica do arco-íris? Nos dias atuais, isso não vai complicar. O arco-íris apareceu, assim, muito importante,
no Antigo Testamento, depois do dilúvio com Noé, e simbolizava o quê? A promessa de Deus de que não mais destruiria a terra com o dilúvio. Era a marca da aliança. Noé diz: "Meu arco nas nuvens é a garantia de que eu não vou mais destruir o mundo com o dilúvio." Então, você vê o branco do jaspe, o vermelho do sardônio e o arco-íris na sequência. Se você só pensar na simbologia dessas coisas, já tem uma noção de que a santidade de Deus precisa do sangue do Cordeiro para que haja paz, para que haja aliança. Sem
isso, não funciona. Não tem como se relacionar com esse Deus. Ele se revela dessa maneira. Para chegar até Ele, tem que passar por essas etapas. E depois, os próximos círculos ao redor do trono, que é, depois do círculo de esmeralda, são 24 tronos, e assentados neles 24 anciãos, vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. 24, como é que a gente chega a esse número à luz da numerologia bíblica? 24 tronos falam do quê? Quantos patriarcas nós temos no Antigo Testamento? E quantos apóstolos nós temos no Novo Testamento? E você percebe que não
é literal, novamente, porque nós não temos 12 apóstolos. Temos uns 14, pelo menos, se incluirmos Matias, Paulo e Barnabé, que também são incluídos nesse colégio apostólico. As 12 tribos também eram... Não tinha... 6... 31 na... É, não limpam. E literal, o que importa é a simbologia: 12 com 12 das 24, ou seja, com a igreja do Antigo Testamento, a igreja do Novo Testamento. A plenitude da igreja nos dois tempos de Deus, nas duas grandes épocas de Deus, estão representadas ao redor do trono, após o círculo do arco-íris que separa o vermelho e o branco. Ali
estão os 24 anciãos; ali está a igreja representada nos céus. É uma outra maneira de João descrever aquilo que Paulo disse em Efésios 2:6, em que juntamente com Cristo nos ressuscitou e nos fez assentar à direita de Deus, acima de todo principado e potestade. A igreja está assentada nos céus, a igreja triunfante, lá nos céus, que na terra é luta. Essa é a visão do lado de cá, mas essa não é a única visão. É isso que João quer dizer; é isso que Deus quer dizer através de João. Essa não é a única realidade. A
única realidade da igreja não é crentes morrendo nos anfiteatros romanos, a única realidade não é pessoas pelos seus bens e sendo vendidas como escravas. Isso é uma realidade permitida, autorizada por Deus, por propósitos divinos, mas você tem que olhar o outro lado, tem que ver a outra parte. Existe um clamor ao redor do trono de um Deus que se revela em justiça e santidade, mas também através da sua aliança, também através do sacrifício do Cordeiro. E lá a igreja se assenta em 24 tronos. Ele continua dizendo: do trono saem relâmpagos, vozes e trovões; e diante
do trono ardem 7 tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. Novamente, uma descrição simbólica do Espírito Santo, mostrando a onipresença do Espírito Santo em toda a terra. A superfície do trono era como um mar de vidro, semelhante ao cristal. Então, esse mar aqui é no tabernáculo. Havia essa grande bacia que os sacerdotes usavam para até fazer purificação após os sacrifícios; é uma simbologia de purificação. E lá, nesse trono celeste, instala-se essa imagem. Lembre-se de que, quando Moisés recebeu de Deus a orientação para construir o tabernáculo, disse: "é a planta do céu, você
vai fazer algo parecido com o que tem lá em cima." Então, talvez haja uma reminiscência aqui dessa ideia: o mesmo mar de cristal, mar de vidro. E, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes, cheios de olhos por diante e por detrás. Então, aqui uma descrição; é provável que sejam seres angélicos, criaturas celestiais, mas que representam a natureza, a criação. Pelo número 4, são quatro seres viventes; e 4 é o número da criação. Sempre vai aparecer assim: raças, tribos, línguas e nações. Sempre 4 para descrever os quatro ventos da terra, os
quatro cantos da terra, os quatro anos de que estou amarrado, inscrições da natureza. Esses quatro seres celestiais representam também a criação redimida, a criação aperfeiçoada na presença de Deus, porque a criação é importante para Deus; também não é descartável, desprezível. É importante estar representada lá nesses seres celestiais, que também estão dando honra, glória e louvor ao Senhor. E, após o intervalo, a gente continua a descrição dessas partes aqui até o final do capítulo 5, que mostra, então, essa é a grande festa no céu pela interiorização do Cordeiro. Toda essa cena está preparando o momento em
que Jesus Cristo vai entrar nesse grande salão celeste e vai pegar o livro da mão direita de Deus. É aí que a coisa vai se explodir em adoração dos céus. Por fim, para aqueles que chegaram depois, que nós avisamos, nós vamos ter um pequeno intervalo; vai ser servido um pequeno lanche.
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