Por que adoecemos? Jejum intermitente faz bem pra saúde? com a palavra Dr. Lair Ribeiro

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Leda Nagle
Esta é a primeira entrevista de uma série de três entrevistas que gravei com o Dr. Lair Ribeiro. Ne...
Video Transcript:
E por que todo mundo toma remédios para baixar o colesterol? Porque eles aprenderam a baixar o colesterol, só isso. E quem começou lá atrás começou errado. Você deve parar o que está te prejudicando, manter o que te beneficia e introduzir as novidades que os últimos estudos da ciência vêm mostrando. O organismo a vida inteira vai se autocorrigindo. Você não pode patentear nada que a natureza fabrique. Ômega-3 é outro problema sério. Por que muitos dos ômegas-3 vendidos no mercado estão oxidados? Oi, pessoal! Estamos começando uma série de três entrevistas com o cardiologista, nutrólogo e professor
Lair Ribeiro. Lair Ribeiro tem duas especialidades, porque não pode ter três, né? No CRM, não pode ter três. Não, se eu quiser mais uma, tenho que desistir de uma. Não, aí não vamos desistir de nada! Que gostoso, estamos para isso, né? É verdade! Cardiologista formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestrado no Rio de Janeiro, professor em Maringá, de pós-graduação na Universidade de Maringá, no Paraná. Sim, você sempre quis ser cardiologista? Não, nem sempre. Eu pensei em ser cardiologista. Quando comecei minha carreira médica, a primeira fascinação que eu tive foi para ser professor de
neuroanatomia e neurofisiologia. Eu fui monitor e ajudei o tempo todo. Depois, eu estava indo um dia pra faculdade e, lá na Rio Branco, no ponto do ônibus, tinha um meu professor esperando o ônibus. Eu parei o carro e falei: “Você não tem carro?” Ele falou: “Tenho sim, mas não está na garagem.” Eu falei: “Quer uma carona?” Aí ele entrou e eu perguntei: “Mas por que seu carro está na garagem?” Ele falou: “Porque eu não sei dirigir, não consigo aprender a dirigir.” Aí eu falei para ele: “Você quer fazer uma permuta comigo?” Ele perguntou: “O quê?”
Eu disse: “Eu te ensino a dirigir, você me ensina Psiquiatria.” Ele era diretor de um hospital, São Marcos, ali na Padaria Café. Você lembra? 240 mulheres loucas! E aí eu comecei a trabalhar com ele. No terceiro ano de medicina, eu já ia lá aplicar os testes Rochard nas pacientes. Já dava, e eu aprendi. Então, quando me formei em medicina, eu já era praticamente um psiquiatra formado, já tinha uma experiência nessa área. Mas, no quarto pro quinto ano, comecei a trabalhar também no hospital do centro cirúrgico que tinha ali na Rio Branco. E aí eu virei
um plantonista do centro cirúrgico e fiquei lá o resto do tempo. Quando saí, já saí cardiologista. Aí não tinha mestrado em São Paulo, todo mundo vinha pro Rio de Janeiro. Eu fui o primeiro mineiro e o terceiro brasileiro a ser mestre em cardiologia. Então, fiz o curso de mestrado em cardiologia, e isso me permite hoje dar curso de pós-graduação. Porque, para coordenar um curso de pós-graduação, você tem que ter ou mestrado ou doutorado. Quer dizer, me serviu para muita coisa, porque hoje sou coordenador do curso. O curso é da faculdade, mas eu sou coordenador do
curso porque tenho o título de mestrado. E você faz cursos fora da Universidade de Maringá também? Não, a pós-graduação ocorre em São Paulo. Em São Paulo, é… Muitos médicos. Você já formou quantos? Você tem noção? Eu já treinei, eu diria, mais ou menos uns 5.000. Não é só na pós-graduação. Durante muito tempo, eu viajei pelo Brasil afora, indo com farmácias, as farmácias. Enchia a sala, eu ia lá dar curso. Fiz isso durante muito tempo. Antes de me propor a dar curso de pós-graduação, já treinei mais de 5.000 médicos. Oi, pessoal! Olha só, estou aqui cercada
de produtos da Nação Verde. A Nação Verde é quem está viabilizando, na verdade, essa série de entrevistas com o cardiologista, nutrólogo e professor Lair Ribeiro. Para mim, é um prazer muito grande falar da Nação Verde, porque a história do Ricardo, que é o criador da Nação Verde, é muito interessante. Ele tinha lojas de motos, várias motos, só vendia moto, só pensava nisso. E a mãe dele ficou muito doente. Em nome da doença da mãe, ele ficou muito abalado e foi, aos poucos, se desligando da moto e investindo na fabricação de produtos de qualidade, produtos naturais
e produtos que se preocupavam com a saúde. Então, tirar você da farmácia e levar você para comer produtos naturais na loja dele naturalmente é um dos objetivos dele. Ele mandou esses presentes pro Lair conhecer o trabalho dele, mas tem uma coisa que eu destaco, porque somos dois mineiros conversando. E ele faz uma coisa ótima: ele transformou o oronovis em pó. Então, você tem acesso ao oronovis aqui pra você misturar na sua alimentação, uma fonte de aminoácidos. A Nação Verde é uma empresa jovem, preocupada com a saúde, com a dinâmica do processo. Ó, gengibre em pó,
semente de linhaça. Você tem vários produtos bacanas e vai ter uma série de três entrevistas com esse homem que domina esse assunto saúde e que vai dar show aqui. Eu tenho certeza absoluta! Valeu! Hoje nós vamos falar de doenças, saúde e de vários assuntos ligados a isso. Eu vou começar te perguntando: por que nós adoecemos, Dr. Lair Ribeiro? É uma combinação de coisas. Uma andorinha só não faz verão. Nós chamamos de efeito comitiva. A doença chega na forma de um efeito comitiva. Se o Presidente da República for te visitar e ninguém ficar sabendo, ele chega
lá sozinho, bate na sua porta, não vai ter muito impacto. Mas se trouxer os ministros todos juntos, o bairro vai saber, o mundo vai saber. Então a doença, ela é criada por... Multifatores e ela tem que ser tratada por multifatores. Não tem uma doença que só uma coisa resolva; é uma combinação. Hoje, uma das principais causas da gente ficar doente é a desnutrição. Quer dizer, por quê? Porque o alimento já chega doente na sua mesa; o solo está doente. Escuta essa: o solo está doente! Então, o solo doente e aí o uso do glifosato, do
agrotóxico, mata uma coisa chamada micorriza. O que é micorriza? A planta, para absorver os minerais do solo, absorver as vitaminas, ela precisa ter uma parceria com o fungo. O fungo trabalha junto com a raiz da planta como se o fungo digerisse aquele mineral, aquela vitamina, para que a planta absorvesse. Quando você usa o agrotóxico, o agrotóxico mata essa micorriza, que é essa fusão do fungo com a raiz da planta. A planta nasce doente e o animal herbívoro que come a planta fica doente; o animal carnívoro que come o herbívoro também está doente. E o ser
humano que come a planta, come o herbívoro, come o carnívoro, também está doente. Então, hoje você pode ter no papel algo muito bonito na sua mesa: "Eu tenho isso, eu tenho aquilo, eu tenho tomate que tem licopeno", isso está no livro. Porque se a plantação de tomate veio de um lugar onde o sujeito planta por 20 anos tomate no mesmo lugar, o selênio que tinha naquele solo acabou. Você entendeu? Isso é monocultura, adoeceu tudo! Então, para curar doenças no mundo hoje, você teria que curar a agricultura. A agricultura está doente! Caramba! E aí é um
fenômeno em cascata. E o solo do país importa, importa muito, porque eu digo que o solo brasileiro não tem magnésio, por exemplo; não tem magnésio. Então, importa! Por isso que praticamente 90, 95% dos brasileiros são deficientes em magnésio. Entendeu? Porque o magnésio só existe onde tem água magnesiana. Para ter água magnesiana, tem que ter vulcão. Ah, graças a Deus nós não temos, mas nós pagamos um preço por isso: não temos vulcão, mas também não temos água rica em magnésio. Então, o magnésio está ligado a mais de 300 reações no corpo; ele é muito importante! Então,
voltando lá, não é só ter uma alimentação correta, pois o alimento já chega doente. Hoje, para você ter saúde perfeita, requer que, além de fazer a nutrição, faça a suplementação. Entendeu? Hoje, não tem ninguém 100% saudável sem suplementação, porque a gente compensa, é pobre em magnésio. Aí eu tomo suplemento de magnésio, você entendeu? Então, isso é muito importante. Quais, assim, seriam os sinais mais simples para a gente diferenciar uma pessoa saudável de uma pessoa que vai adoecer ali na frente? É muito simples, é pelas fezes. A Universidade de Bristol, na Inglaterra, classificou o cocô em
sete tipos. É verdade! O 1, 2, 3 é o indivíduo constipado; cocô sai em bolinha, etc. E tal. O 4 e o 5 é o perfeito; é o que sai na forma de salsicha, lisa, etc. e tal, boa aparência e sem precisar limpar muito com papel higiênico; ele sai perfeito. E o 6 e o 7 é a diarreia. Então, quando você tem uma fese que não é do tipo quatro, que não é do tipo banana, isso significa que a sua microbiota intestinal está comprometida. E a microbiota intestinal é tão importante que a Organização Mundial de
Saúde chama ela hoje de um órgão. Não, o ser humano tem um órgão a mais; chegou a esse ponto! É, chegou a esse ponto! Tão importante que ela é. E aí tem as assinaturas. Por exemplo: existe uma assinatura para as fezes de um esquizofrênico. Você consegue detectar que ele é esquizofrênico pelas fezes. Entendeu? Meu Deus! Então, você mexendo na microbiota, você mexe na esquizofrenia da pessoa. O intestino é nosso segundo cérebro, não? É o nosso segundo cérebro! Exatamente! Dr. Eli Povo escreveu esse livro; eu entrevistei ele algumas vezes. Ele é brilhantíssimo, né? Brilhante! É ele
que trouxe esses conceitos todos pro Brasil. É verdade, morava no Rio, né? Morava no Rio, em Botafogo. Uma pessoa bipolar você pode identificar também pelo cocô. Hoje, cada doença tem a sua assinatura microbiótica. Bonito! Então, melhorar a nossa microbiota ou recuperá-la é a base de tudo. A base de tudo! Isso, claro, depende. E quando oscila, por exemplo, um dia o cocô é banana, um dia o cocô é diarreia, um dia o cocô é bolinha. Então, mas aí eu pensava que era ligado à ingestão, que era assim: um dia você comeu fibra, um dia comeu açúcar.
Não, não é tanto! Depende muito da microbiota. E o que enriquece a microbiota são os alimentos fermentados. Todos os lugares no mundo que têm longevos, que têm pessoas com mais de 100 anos andando de bicicleta, lutando judô, e isso 105, 106, 108 anos, todos esses lugares que têm gente passando dos 100 anos, existe a fermentação na alimentação. Entendeu? Se tem algum tipo de fermento, por exemplo, no meu café da manhã eu uso chucrute. Você conhece chucrute? Conheço! No café da manhã, sauerkraut. Eu ponho junto com os ovos, eu como com chucrute. O chucrute tem a
fibra e ele já tem os bacilos, então ele é muito saudável! Muito! Você faz na sua casa o chucrute, não? Comprei pronto, importado. Santa Luzia, você compra tudo importado, tem tudo certinho. É importante a qualidade. Quer dizer, quanto melhor a qualidade das coisas, mais orgânico é; é melhor do que o menos orgânico, sim. Embora não seja muito democrático, né? Às vezes é mais caro. É, mas, infelizmente, nem todo mundo pode; mas quem pode, tem que se dedicar a isso. A maioria que pode não faz, né? É impressionante como a maioria que pode não faz. Eu
fico impressionada com isso. Eu conheço pessoas que têm muitos recursos e, inclusive, uma qualidade do alimento... Inclusive, até o Alzheimer já tem um padrão de assinatura de microbiota. Toda doença tem a sua assinatura microbiótica, que a gente chama. E hoje, a tendência é chamar de Alzheimer. Qual seria a marca? A marcação? Ah, eu não tenho especificamente isso. O que eu posso dizer para você sobre o Alzheimer é que tem uma parte do Alzheimer que é hereditária. Nós temos uma proteína chamada ApoE. Você tem a ApoE2, a ApoE3 e a ApoE4. Quem tem ApoE2, o risco
de ter Alzheimer é quase nulo. Quem tem ApoE2 pode abusar bastante que provavelmente não vai ter. O ApoE3, que é o mais comum, 78% da população tem a ApoE3. O ApoE3 está em cima do muro; dependendo da sua alimentação, das toxinas, do expossoma... Eu vou explicar daqui a pouco o que é o expossoma. Nós podemos vir a ter ou não. Agora, existe o ApoE4, que pode ser homozigoto ou heterozigoto. Um ApoE4 homozigoto, se na sua família você tem gente que desenvolveu Alzheimer antes dos 55 anos, você tem que fazer o teste de sangue ou mesmo
teste do genoma para ver se você tem a ApoE4. Se você tem a ApoE4, você tem que ter um cuidado muito especial, uma dieta muito especial para não desenvolver Alzheimer antes dos 55. Então, existe um componente hereditário. Fora isso, é o estilo de... deixa eu explicar o que é o expossoma, que é uma palavra que veio para ficar. Expossoma é o seguinte: qual é a carga que você recebeu na vida? A carga física, a carga emocional, a carga de toxinas... Você junta tudo: o estresse que você enfrentou, as dificuldades que você enfrentou. Se você somar
tudo isso, qual é o seu expossoma? Porque uma pessoa pode ter a mesma resistência da outra, mas o expossoma dela é 10 vezes maior. Claro que ela vai adoecer mais cedo, entendeu? Então, é muito importante o paciente saber o expossoma que ele passou. Ele perdeu vários entes queridos durante a vida, não sei o que... ele teve um acidente de carro feio. Você vai somando o expossoma e, às vezes, uma pessoa tem tanto que, mesmo tendo uma saúde de ferro, acaba minando, sim, entendeu? O Alzheimer hoje é um dos maiores medos. É uma das doenças que
mais cresce hoje. O Dr. Dale Bredesen, que é um professor de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e que foi professor em São Francisco e em San Diego, é um neurologista famoso e a esposa dele era muito ligada à suplementação. A vida inteira, ele ficou perturbando-o que, ao invés de usar remédio, usasse suplementação. Até que ele começou a escutar a esposa dele e ele começou a curar os pacientes com Alzheimer. Existe um livro em português que eu recomendo, se chama "O Fim do Alzheimer", do Dr. Bredesen. Esse cara... o livro está traduzido, mas
ele mostra, no "Fim do Alzheimer", os 100 primeiros casos que ele reverteu do Alzheimer. É aquele indivíduo que não dirigia mais, passou a voltar a dirigir; e aquele que era contador e não fazia mais contabilidade de ninguém, voltou a fazer a contabilidade. Vários casos interessantes, entendeu? Que voltou. E a suplementação era... o principal? O principal é o óleo de coco. O óleo de coco, sim, o óleo de coco para a prevenção do Alzheimer é um espetáculo. Não é o Lair Ribeiro falando, hoje está publicado. Eu sei que é uma coisa tão simples que a pessoa
fala: é assustador de simples. É, pois é. Aí, aqueles remédios sofisticados, eles não resolvem, não? Sofisticados e caros. Ah, deixa eu falar um pouquinho sobre a patente farmacêutica. Acho que isso aí vai ajudar você e seu telespectador a entender muito. Hoje, a patente farmacêutica tem durabilidade de 20 anos. Se eu patentear uma molécula, ela é minha por 20 anos; eu faço o que eu quiser com ela, eu tenho exclusividade sobre essa molécula. Só que, para eu ganhar a patente de uma molécula, eu tenho que provar para as autoridades que essa molécula não existe no planeta
Terra. Você não pode patentear nada que a natureza fabrique. Você não pode patentear oxigênio, você não pode patentear selênio, você não pode patentear magnésio... Nada que tenha na natureza você pode patentear. Eu tenho que provar para as autoridades que essa molécula não existe no planeta Terra. Uma molécula que não existe no planeta Terra nós chamamos de ET, é um extraterrestre, sim. Então, o seu corpo, o meu corpo, o corpo de todo mundo nunca deparou com aquela molécula, porque ela não existe no planeta Terra. Aí, ela vem na forma de remédio pela primeira vez, quando eu
coloco ela na minha boca, o meu organismo fala assim: "Que porcaria é essa? O que eu vou fazer com isso?" E começa um processo de eliminação. Então, por isso, que é difícil você ter um remédio que não faça mal. Você abre as orientações que o... Remédio, quando você vê os efeitos colaterais, se as indicações são uma página e os efeitos colaterais cinco páginas, é que a gente não é obrigado a colocar. Aí o médico fala assim: "Ah, não lê a bula não, porque se você lê, você não toma". Porque pela lei, eu sou obrigado a
colocar lá, entendeu? É também os advogados que querem colocar tudo para o laboratório não ser processado. Então tá lá na bula. Eu acho que todo mundo, antes de tomar um remédio patenteado, tinha que ler a bula para ver se realmente é isso que quer. Entendeu? Tá lá, tá explicando. Não precisa ninguém indicar. Você recebe dentro da caixinha do remédio, tem a bula, lê a bula. E qual seria o suplemento que, bam bam bam? Assim, o magnésio é o maestro. Eu digo que é um trio. O básico, básico, básico é um trio: é o ômega-3, é
o D3 e é o magnésio. Vamos começar pelo D3. Hum, que é a vitamina D. A vitamina D, na pandemia, ficou muito evidente, né? Ninguém ligava. O brasileiro tinha uma vitamina D, inclusive, muito baixa. Quase todo mundo, mesmo nós vivendo num país tropical, 96% dos brasileiros tinham deficiência de vitamina D. Eu enfatizo que é a D3, porque existe vitamina D1, existe vitamina D2, existe vitamina D3. Então, muitas pessoas não sabem disso. Você pode comprar um leite enriquecido com vitamina D, mas não é a vitamina D que você tá pensando. É a vitamina D vegetal, porque
ela é cinco vezes mais barata. Se você vende leite enriquecido, você vai procurar o menor custo e não sabe a diferença. Tá muito interessado na diferença entre D2 e D3. Então, sempre que eu converso sobre vitamina D, eu falo D3. E a vitamina D3, se ela fosse inventada hoje, descoberta hoje, desculpe, ela seria um hormônio, ela não seria uma vitamina, porque a vitamina é aquilo que o nosso corpo não fabrica. Vitamina C, ou você tem ou você toma; você não a tem, você não consegue produzir vitamina C. Agora, a vitamina D, quem produz é o
seu corpo. Você toma sol, o sol bate na pele, forma o 7-hidroxicolesterol, forma a vitamina D3, vai pro fígado, forma o calcidiol, vai pros rins, forma o calcitriol. Isso agora é um hormônio, caramba! Tá sendo fabricado dentro, entendeu? Uhum, mas é melhor que continue chamando de vitamina. Então, a vitamina D, o ômega-3. O ômega-3 é outro problema sério, porque a relação qualidade do ômega-3 é a qualidade. Porque muitos dos ômegas-3 vendidos no mercado estão oxidados e, às vezes, fazem mais mal do que bem. Então, é uma coisa que você não pode economizar. Se você quer
tomar ômega-3, procura o melhor que você pode pagar, entendeu? E aí, quem é que precisa mais de ômega-3? De tudo, a retina. À medida que você envelhece, você vai ficando cego. A pessoa de 110 anos, ela não enxerga; ela vai perdendo a vista, vai perdendo a visão. E por quê? Há uma degeneração macular da idade. O único, aí, quando você toma um ômega-3, você protege isso. E a retina é uma extensão do cérebro, entendeu? Quer dizer, aquilo que beneficia a retina, beneficia o cérebro. Então ajuda muito até para Alzheimer, na prevenção de Alzheimer, tratamento de
Alzheimer, o ômega-3. E a terceira seria o magnésio. Terceira seria o magnésio. Hoje tem 14 tipos diferentes de magnésio. Meu Deus! Tem magnésio que você toma só para o sistema nervoso central. Por exemplo, magnésio treonato, ele ajuda lá dentro do cérebro. O magnésio de malato ajuda o coração. Tem um terceiro, tem vários, tem o glicinato, entendeu? Mas tem uns três que merecem mais destaque, pelo menos nas fórmulas, nos suplementos: é o diomag, o dimalato. Eu não esqueci o glicinato, o cloreto de magnésio. Ah, então funciona aquele cloreto que bota na água, mistura e vai tomando
o dia inteiro? Funciona, não é tão bom quanto os outros, mas também é muito barato, né? É muito barato. Tem pessoas que tomam, então, então, então. E aquilo ali é o cloreto de magnésio. Ele até tem boas absorções; ele é bom para tudo, mas ele tem um efeito menor porque ele é pouco absorvido. Um jeito de você absorver melhor é usar a forma transdérmica. Ah, existe cloreto de magnésio transdérmico assim? Ele vem na forma de um gel e aí você passa, esfrega 20 vezes, ele é absorvido muito bem. Olha, não sabia disso! E mães, é
muito interessante: as mães compram cloreto de magnésio transdérmico das farmácias de manipulação e, quando uma criança tá com febre, porque você sabe que a febre vem para curar. A natureza usa a febre para cura, sabia? Não. Achava que era denúncia de que você estava doente. Vem, ela vem para matar o vírus. Ela esquenta. Na verdade, é uma defensora; ela vem te defender. Claro, claro. E aí as mães começaram a ficar cismadas e liga pro psiquiatra ou pro pediatra e o pediatra manda dar um remédio para baixar a febre. É aí que você não mata o
vírus. Aí fica crônico. Ao invés de durar três dias, dura duas semanas. Olha aí. Você dá banho, dá remédio para baixar a febre e dá banho na criança para passar. É porque elas têm perturbações, elas estão preocupadas com a epilepsia, com a convulsão, porque quando passa de 39, 40, 39,5, ah, tem crise de convulsão ou não, né? Depende da criança. Então, para prevenir isso, quando a criança tá com febre, a mãe passa. E o magnésio... É anticonvulsivante, ele não deixa vir a convulsão e também é um pouquinho antitérmico. Ele não deixa passar de 39,5; tu
deixa no 39,5. No dia seguinte, tá, vai pra escola. Muito bom! Cloreto de magnésio transdérmico, que é o mais barato de todos. Então, uma dica que não pode faltar: imperdível essa dica, né? Ele não é bom da absorção oral, mas é bom da absorção transdérmica local. É o que as farmácias de manipulação fazem na forma de gel. Olha só, muito bom! Isso não tem na farmácia comum para comprar como gel, né? Não, você tem que pedir, mandar manipular, né? Pedir. Quais são as doenças responsáveis por 75% das mortes? Por exemplo: a doença cardíaca é a
número um, o câncer é a número dois, que vai passar logo, logo, a doença cardíaca; e a doença pulmonar é a número três, por causa dos fumantes, né? E o quarto é a diabetes, e o quinto é o acidente vascular cerebral, que em 2018 eles resolveram mudar o nome para, em vez de ser AVC, AVC, porque é de encéfalo. Então, não era acidente vascular encefálico, mas não pegou. Acabou voltando. Então, é o acidente vascular cerebral. Essas são as cinco doenças que são responsáveis por mais de 75% das mortes, todas elas preveníveis. Você pode prevenir, pois
era a pergunta seguinte que eu ia te fazer. E agora, José? Para onde? Pois é, porque com essa bula, eu me lembrei de um mineiro, que é o Guimarães Rosa, que dizia que viver é muito perigoso. Ler bula é muito perigoso. Viver faz mal pra saúde, porque a gente olha que ao ler uma bula fica apavorado. Então, confirma a afirmativa do Guimarães Rosa de que viver é muito perigoso. E se 75% das pessoas morrem por conta de cinco doenças, né, basicamente? Então, como é que nós, como é que a gente pelo menos pode evitar, né,
ou postergar isso? O efeito comitiva, aquela história: uma andorinha não faz verão. Eu tenho uma combinação para discutir com você. Primeiro é a dieta. Então, você já aprendeu, por exemplo, que a dieta não é o que está lá na mesa; é aquilo mais o suplemento, porque os alimentos que chegam à nossa mesa estão doentes. Hoje, os supermercados vendem mais produtos alimentícios do que alimentos. É impressionante! O rótulo, hoje em dia, é decisivo, né, para beber. É verdade. A segunda coisa: como nós vivemos num mundo tóxico, a água está contaminada, o solo está contaminado, o ar
está contaminado, o alimento está contaminado. Então, o que precisamos? Precisamos de um detox. Na minha opinião, o melhor detox que existe chama-se sauna seca. Você pode perguntar à minha mulher ali; eu faço todo dia. Olha, todo dia! Sagrado! Tem que ser seca, não pode ser úmida, porque a sauna úmida, a água que vai pra sauna não é filtrada, é a água da rua. Ninguém lembra de filtrar água. Além disso, tem cloro, e quando esquenta, o cloro vira um vapor. Aquele vapor, quando é absorvido, quando é respirado, ataca a tireoide. Então, quem faz sauna úmida todo
dia termina obeso, porque vai prejudicar o funcionamento da tireoide. O cloro é um halógeno; ele empurra o iodo e fica no lugar do iodo. A sauna seca, então, é a grande parceira da saúde. Eu posso te falar várias coisas, mas por quê? Porque as propriedades que ela tem... Quero saber por que nunca ninguém me disse isso. A sauna seca é... Não tem lugar onde mais se tem sauna no mundo do que na Finlândia. É onde as pessoas são mais longevas também. Na Finlândia, tem mais sauna do que finlandês. Você sabe disso, né? Sei que na
Finlândia tem mais sauna do que finlandês. Fizeram um estudo de quem faz sauna duas vezes por semana, quem faz três, quem faz quatro, quem faz cinco, e mostraram que vai aumentar. Quanto mais você faz, menor é o seu risco de morrer do coração. Com 20.000 pessoas durante 8 anos de follow-up, esse é um dos estudos; tem vários. Mostrou-se que você tem que fazer 19 minutos de sauna, que é o que eu faço, né? E, claro, durante esse período, você tem que tomar água, porque senão se desidrata. E você tem que tomar a água com sal.
Quando você está suando, você perde muitos eletrólitos: você perde magnésio, você perde potássio, você perde sódio. E se você for fazer isso todo dia sem tomar água com sal, você acaba tendo problema de falta de minerais. Mas a sauna, primeiro, vou falar para você: ela estimula... Vou começar a falar nome feio aqui, tá bom? Tá com a sua permissão? Ela estimula o FOXO3. O que é o FOXO3? O FOXO3 é um gene que produz uma proteína que tem ação de tumor supressor. Quem faz sauna todo dia dificilmente tem câncer, porque o FOXO3 é aumentado. Segundo,
outro nome feio: ela estimula chaperonas. O que são as chaperonas? Meu Deus! Chaperonas? Se você for no dicionário, "chaperona" quer dizer dama de companhia. As proteínas do choque térmico, quando você esquenta o seu corpo demais ou você esfria o seu corpo demais... Quando esfria chama-se crioterapia, é aquele pessoal que entra na banheira de gelo. Isso dá o mesmo efeito da sauna. Tanto frio quanto calor, um dá o mesmo efeito. Aumenta as chaperonas. Vou explicar o que são as chaperonas: são proteínas de choque térmico. As proteínas estão sendo produzidas o tempo todo e elas podem vir
com defeito, e aí a chaperona, na hora que a proteína nasce... Tá lá olhando se nasceu com deitado. Ela faz controle de qualidade. É controle de qualidade! Ela pega ela pela mão e leva para o proteossoma para ser destruída. Então, ela não deixa formar câncer, por exemplo: as proteínas cancerígenas estão quebrando tudo. A sauna faz a sauna, estimula o fator neurotrófico derivado do cérebro, chamado Brain Derived Neurotrophic Factor, que é a parte do cérebro que é estimulada para ficar jovem. Opa! Então, um jeito de você manter seu cérebro jovem é estimulando o fator neurotrófico derivado
do cérebro. Agora, falei três, né? Sim! Além disso, a sauna diminui a resistência insulínica. Olha, além disso, ela estimula o sistema imunológico. Além disso, vem um outro nome feio: ela estimula a autofagia. Sabe o que é autofagia? É você detonar sua própria gordura, não comer sua própria célula. Quem descobriu isso foi um japonês, Yoshinori Ohsumi, que ganhou o prêmio Nobel de Medicina em 2016 e mostrou que, quando a célula está velha, uma organela que a gente chama, o corpo se autocorrige. Ele pega uma mitocôndria que está doente e a consome, usando as peças dela para
fazer outras coisas, recicladas no corpo. E uma das coisas que a sauna faz é estimular a autofagia. Olha quanta coisa bonita! Nossa, nunca pensei que a sauna fosse tão... E hoje você compra uma sauna portátil por 250 ou 300 na Amazon. Você põe debaixo da sua cama. Coisa simples! Traz dentro do avião, aí você entra nela, a sua cabeça fica de fora, seus braços ficam de fora, você pode trabalhar e tá suando. Olha que barato! Precisa fabricar na sua casa, não precisa ir em um clube, fazer nada disso todo dia! Você imagina, tivesse um clube?
Pô! Eu queria, inclusive, fazer uma comparação pela importância que você dá à sauna. Eu queria saber de você se ela é tão importante quanto o exercício físico. Eu não sei, eu não tenho comparação, mas eu diria que se equivalem. Porque, agora, você já me perguntou: o exercício físico também faz várias coisas. Primeiro, ele também estimula o sistema imune, ele diminui a resistência insulínica. Aí ele produz uma coisa chamada óxido nítrico. Já ouviu falar? Não! É o único nutriente que é gás no corpo inteiro. Só tem um nutriente que é gás: é o óxido nítrico. Ele
é veneno fora do corpo e é nutriente dentro do corpo, e ele faz a vasodilatação. Por que o paciente que tem gota tem ácido úrico elevado, tem pressão alta? Porque o ácido úrico inibe a produção do óxido nítrico. O exercício estimula a produção do óxido nítrico. Uma pessoa que está ligeiramente hipertensa começa a fazer uma atividade física e vai normalizando a pressão dela porque ela vai produzindo mais óxido nítrico. Entendeu? Então, ela tem muitas propriedades. O perfil lipídico melhora com atividade física, entendeu? Aumenta o MK... outro nome feio, né? Aumenta o MK! Estimula a produção
de mitocôndrias. A mitocôndria... tem histórias, né? Tem toda a história da mitocôndria. É linda! Você quer escutar? Quero! Há 2,5 bilhões de anos atrás, tinha uma bactéria que trabalhava dentro da célula. Ela fazia trabalho pra célula. Aí, um dia, a célula sentou para conversar com ela e disse assim: “Você vem trabalhar aqui comigo todo dia? Por que você não vira uma das nossas? Por que você não muda aqui para dentro da gente e vira uma organela?”. Aí ela falou assim: “Só venho com uma condição. Qual é? Eu vou trazer meu DNA comigo”. Aí nós temos
dois tipos diferentes de DNA. A maioria das pessoas não sabe disso: nós temos o DNA nuclear, que é metade do seu pai, metade da sua mãe, e nós temos o DNA mitocondrial, que você herdou da sua mãe, que herdou da sua avó, que herdou da sua bisavó. Podemos chegar a Eva! Caramba! Só a mulher passa por filho o DNA mitocondrial. O seu pai não teve nada a ver com isso. A culpa é toda da mãe! Ou o mérito! Você vem de uma família que é saudável? Mesmo que seu pai venha de uma família doente, você
vai ser uma pessoa saudável, porque você tem duas mitocôndrias. Agora, se você herda de quem tem mitocondriopatia — a mãe tem mitocondriopatia, a avó... —, você vai ter problema. Então, a gente consegue especificar, por exemplo, o que é mitocondriopatia? Sim, consegue! A mitocôndria perde a habilidade de utilizar o oxigênio. Tem o oxigênio lá, mas ela não sabe utilizar, perdeu a habilidade. Ela está lá presente, mas aí chama-se hipóxia funcional. Outro nome feio! Entendeu? Ah, e ela tem sinais mais claros. Por exemplo, para eu avaliar se eu herdei da minha mãe isso ou não... não tenho.
Eu e todo mundo está vendo a gente tem pelo seguinte: você pode fazer o seu DNA mitocondrial, que é muito mais fácil de fazer do que o DNA nuclear, que você tem metade do seu pai, metade da sua mãe. Ele foi publicado em 2003; o mitocondrial foi publicado em 1981! Já sabiam disso! Então, mas aí eu faço a seguinte analogia... Vamos ver se... Você gosta? Hã, você imagina que no Aeroporto de Guarulhos (Cumbica) chegam três viajantes: um vindo da Argentina, carregando no bolso pesos argentinos; o outro, vindo de Londres, carregando libra esterlina; e o outro
vem de Nova York, carregando dólar americano. Só que no Brasil nós trabalhamos com real. Se eles quiserem gastar esse dinheiro no Brasil, vão ter que ir a uma casa de câmbio e fazer a permuta, fazer a troca. É verdade. Bom, você come carboidrato, você come proteína, você come gordura, só que o organismo usa ATP. Tem que ir na casa de câmbio, que é a mitocôndria, para trocar isso em ATP. Então, no fim, tudo aquilo que a gente come vai virar energia, vai virar CO2, vai virar água, entendeu? E vai ser queimado pelo oxigênio e vai
gerar calor e gerar energia, calor, energia e energia para mobilidade. Certo? Então é assim que é gasto. A coisa, nós somos animais endotérmicos, nós somos animais de sangue quente. A temperatura pode estar o que for aqui com ar-condicionado, mas você tem a sua temperatura constante, que é de 36,7. Entendeu? Um peixe, ele tá lá no norte, vai ficando lá no Polo Norte e vai esfriando. Ele vai esfriando junto, ele é um animal de sangue frio. Nós somos um animal de sangue quente. Então, nós precisamos manter um calor constante. Quando a pessoa morre, ela resfria, né?
Então, quem cuida da vida e quem cuida da morte é a mitocôndria. A mitocôndria é a senhora da vida, a mitocôndria é a senhora da morte. Nosso 15% dos nossos músculos é mitocôndria e 20% do nosso cérebro é mitocôndria; 30% do nosso coração é mitocôndria. Entendeu? Se você põe o coração que pesa 1,5 kg, 30% daquilo é mitocôndria. A mitocôndria diz a hora de nascer, a hora de morrer, a hora que você vai ter apoptose, porque você sabe que tem vários modos de você morrer. Você pode morrer por apoptose, você pode morrer por necrose. A
célula morre por implosão ou por explosão. Se você explodir um prédio, a vizinhança inteira vai receber caco do prédio. Se você implode um prédio, ele cai para dentro. Já viu implosão? Já. Só no vizinho não atinge nada no vizinho. A natureza é sábia. A célula, quando tem de morrer, morre por implosão; ela morre por suicídio, a chamada apoptose. Esse é o modo natural da célula morrer e quem comanda a apoptose é a mitocôndria. A mitocôndria libera o citocromo c de dentro dela para o citoplasma, desencadeando a caspase. No que desencadeia a caspase TR, faz para
a célula: "Ó, chegou a hora, pode morrer." E ela tem que cometer suicídio. Toda célula morre por suicídio. Claro que existem acidentes de percurso. Eu posso levar uma martelada no dedo, vai necrosar, vai cair a ponta do dedo. Isso é por necrose, isso é necrose. Mas uma morte natural das células, todo dia, é por apoptose, é pelo suicídio. E aí quem manda é a mitocôndria. A mitocôndria manda na vida e a mitocôndria manda na morte. E toda doença crônica está conectada com a mitocôndria. Se eu trato a mitocôndria, mesmo sem saber o nome da doença,
eu melhoro o paciente. E como é que a gente trata a mitocôndria? Eu tenho uma série de suplementos que são específicos. Um deles eu conheci: MAQ 10. O outro é a L-carnitina. Tem também o D-ribose. Tem uma série de suplementos que tratam a mitocôndria. Então, você imagina, você já deve ter visto casos de amigas suas, colegas, ou mães que o filho nasceu com uma doença congênita, tem um problema congênito que está deteriorando, parando de andar, essa história toda. Faz um exame, né? Um exame. Aí chega o diagnóstico: síndrome de não sei o quê. Aí eu
pergunto para o médico: "O que tem para fazer?" E ele diz: "Nada." Eu falo: "Sempre tem que fazer. Eu vou tratar a mitocôndria desse paciente. Eu não vou curá-lo, mas eu vou melhorá-lo. Vou dar para ele mais qualidade de vida." Qualidade de vida, que hoje em dia, é uma das coisas que a gente mais luta, né? Mas tem uma coisa que você está falando em muitos nomes que eu não conheço. Tem um que você fala: "é a navalha de Okham." Como é que chama? De Okham? Okham? Guilherme... Guilherme de Okham é o nome dele. O
que é isso? Você fala tanto. Tá bom, vou falar. Ah, o Guilherme de Okham era um filósofo escocês que é conhecido como a navalha de Okham, porque ele era um indivíduo que sempre procurava fazer o mais simples, sem ser simplista. Ele disse o seguinte, ele tem uma frase muito forte que você vai gostar: "Nunca corte com a faca aquilo que você pode cortar com a colher." Entendeu? Quer dizer, não ponha esforço demais, não precisa. É importante, né? Nunca corte com a faca aquilo que você pode cortar com a colher. Aí, baseado nessa história de Okham,
vem o seguinte: se eu aprender a curar a célula, eu aprendo a curar o tecido, eu aprendo a curar o órgão, eu aprendo a curar o organismo. O organismo é complexo, mas eu vou estudar a célula. Se eu entender como é que a célula se recupera, eu vou entender como é que o organismo se recupera. O organismo é nada mais, nada menos do que 37,9 trilhões de células. Aí a gente arredonda para 38. 38 trilhões de células. Caramba! Hoje é provado isso. Não é porque você vai... Uma hora fala que é 100, outra hora que
é 60. Hoje nós sabemos que é 37,9 trilhões. Então, se eu posso curar uma célula... Eu posso curar um organismo porque o organismo é formado de 37,9 trilhões de células. Vai dar trabalho, né? É baseado na filosofia do Guilherme, de que surgiram os algoritmos. Então, por exemplo, eu quero ensinar para uma pessoa a pensar melhor; ela está em um cargo que precisa resolver problemas. Aí, eu ensino para ela quatro perguntas: qual é o problema? Quais as causas do problema? Quais as possíveis soluções? Na sua opinião, qual é a melhor solução? Problema definido, 50% resolvido. Conhece
esse ditado? Não? Mas faz todo sentido. Agora, se você está em uma reunião com 10 pessoas lá, tem 10 problemas diferentes que você não vai encontrar uma solução para os 10 problemas diferentes. Então, problema definido, 50% resolvido. Se o meu carro está gastando o pneu dianteiro e eu vou lá no borracheiro e troco o pneu, ele continua gastando. O problema não está no pneu, mas sim no alinhamento de rodas. Se eu quero parar de gastar pneu, eu vou ter que alinhar as rodas. Quer dizer, onde que eu fui na causa? Qual é a causa? Existem
causa primária, causa secundária e causa terciária. Eu tenho que ir na causa primária; enquanto eu não descobrir qual é a causa primária, eu não resolvo o problema, porque tem gente que para na causa secundária ou na causa terciária. Descobrir a causa é importante, mas ela deve ser a causa primária. Em inglês, a gente chama isso de root cause. Se não for, o problema vai continuar perpetuando. Então, é muito interessante você estudar o Guilherme de Ouakman. É muito bom, e ele te ensina a ser simples, sem ser simplista, que é um segredo fantástico, né? É uma
lição de vida. Vamos falar um pouco sobre comer, sobre alimentar-se. O que devemos comer? O que não devemos comer? Você deve parar o que está te prejudicando, manter o que te beneficia e introduzir as novidades que a ciência vem mostrando. Um dos segredos é a diversidade. Se você comer arroz, feijão e carne todo dia, igualzinho, você vai encher de suplementos de nutrientes que aqueles três têm e vai ficar faltando o resto. Porque eu tenho que ter uma fruta, eu tenho que ter um vegetal para constituir todos os nutrientes. Não adianta eu ter 31 dentes na
boca e faltar o meu incisivo central direito. Não tenho sorriso; você entendeu? Posso ter 30, mas se está faltando o incisivo central direito, meu sorriso acabou. Concorda? Então, a pessoa pensa que está comendo bem; ela come todo dia a mesma coisa e precisa de diversidade. Por isso, ela tem que ter vegetal, tem que ter fruta, tem que ter proteína, tem que ter carboidrato, e tem que ter gordura. Aqui tem um problema muito sério, porque o povo em geral pensa que gordura engorda, porque tem o mesmo nome, gordura. Não! O que engorda é carboidrato, não é
gordura que engorda. É carboidrato que engorda. Mas o carboidrato eu acho que é o alimento mais consumido, porque também não é só culpa da falta de informação ou do prazer de comer. É porque também é o mais barato, né? Quando você pensa que o macarrão e o biscoito são mais baratos que o brócolis... E o povo não tem essa cultura. Era preciso fazer uma cultura, uma aula de alimentação desde o colégio. Mas, mesmo entre os profissionais, não existe um consenso. Tem muito cardiologista que fala que colesterol é muito ruim. A maioria acha que eu sou
o único a pensar assim; o colesterol é mocinho, colesterol não é bandido. Colesterol é um importante nutriente. Todos os hormônios esteroidais vêm do colesterol; a vitamina D3 vem do colesterol. As 37,9 trilhões de células têm colesterol na membrana. Entendeu? O cérebro é 2% do peso do corpo e armazena 25% do colesterol do corpo. Você acha que o Criador, Deus, vai fazer uma sacanagem cósmica e colocar um veneno concentrado lá no cérebro? Não faz sentido. E por que que todo mundo toma remédio para baixar o colesterol? Porque eles aprenderam a baixar o colesterol, só isso. Eles
aprenderam a baixar, e quem começou lá atrás começou errado. Eles deram colesterol para coelho e o coelho desenvolveu arteriosclerose. Mas o coelho é herbívoro; o coelho não pode comer coisa animal, e colesterol é coisa animal. Você lembra da vaca louca? A doença da vaca louca. Então, sabe por que surgiu a doença da vaca louca? Não? Você imagina, eles aproveitam tudo do boi, né? Quando o boi berra, até o berro dele eles usam para buzina; tudo é aproveitável. Então, o cara teve uma ideia brilhante: nós vamos aproveitar o esqueleto. Sabe o que nós vamos fazer? Nós
vamos moer o esqueleto do boi e dar como farelo de osso para as vacas comerem. Quer dizer, a vaca virou carnívora, porque ela está comendo da irmã dela que morreu, foi triturada. E aí, como as vacas começaram a comer farelo de osso, isso no corpo forma um prion, e o prion causou a doença da vaca louca. Que loucura! Isso teve que matar todo o gado da Inglaterra na época, porque quiseram fazer a vaca comer farelo de osso. Para comer farelo de osso, a vaca tinha que ser carnívora, e ela é herbívora. Da mesma forma, se
der colesterol para coelho, eu estou procurando problema, mesmo, porque ele não sabe lidar com colesterol. Nós sabemos, mas a gente tem que respeitar o tal do limite. "Os que os americanos dizem até 200, né? Não, quando eu comecei a praticar medicina, há 51 anos, o normal era 320, e só vem diminuindo. Só diminui. Você não vai ver diminuir mais ainda. Só diminui. Agora tá em quanto? 199, 200, não é isso? 200 é. E a gente toma remédio para baixar o colesterol, para mantê-lo em 200. Então, tá errado isso, tá errado. Sob seu ponto de vista,
do meu ponto de vista, tá errado. Eu já escrevi livros sobre isso, tá? Tá errado. Falando nisso, quantos livros você tem lá? Aí que eu já... 42! Caramba! O que então? Então, a gente deve evitar na alimentação. A gente tem que comer carboidrato, proteína, vegetais, legumes, frutas. Deixa eu te dar só... te dar de tudo um pouco. É isso. Mas, assim, ó, já ouviu falar em Harah Ribu? Escreve aí: Harah H-a-r-a-h. Harah Ribu. Harah Ribu. Já ouviu falar disso? Não? Harah Ribu é uma técnica que começou no Japão, onde você senta à mesa e não
come. Come só 80% do que você queria comer. Ou seja, você mata a fome, mas sai ainda com lugar para mais comida. Então, lá na... onde tem mais gente longeva do mundo, que é na Okina, eles praticam com o Harah Ribu. Isso se espalhou pelo mundo. Você não pode comer até parar. Você tem que sair dali com vontade, um pouquinho ainda de fome. Você entendeu? E como lá nos ancestrais. Quanto mais longe for uma refeição da outra, melhor. Você deve ter ouvido falar no jejum intermitente, sim, tá? Hoje tem mais de 1500 livros no Amazon.com
sobre jejum intermitente. Quer dizer, se alguém tiver alguma dúvida, é só procurar. Ah, que é uma técnica de sobrevivência. Eu já entrevistei um médico cuja mulher teve câncer, e ele receitou para ela fazer jejum durante, sei lá, 30 dias. E ela ficou fazendo isso. E ele acha que houve uma remissão. É verdade. Jesus, Maomé, Moisés, os três concordavam no jejum. A única coisa que eles concordavam. Quer dizer, que você é um defensor do jejum. Defensor de jejuns de 12, 14, 16, 18, 24 horas. Lá em casa a gente come... tem um lanche às 4 horas
da tarde. Depois eu como uma pera portuguesa, lá pelas 7, 7:30. Nós não jantamos, né? Não faz parte. Você só vai comer no dia seguinte. Então, seu jejum é de mais de 12, deve ser de mais de 14. É em torno de 14, sempre isso, diariamente. Eu não como pão, né? Eu raramente como macarrão, uma vez ou outra. Mas pão eu não como. Eu tirei o pão todinho. O pão vicia. Pedir a uma pessoa para parar com pão é difícil. Ela tem uma... quando para, é um problema. É porque o hábito é muito difícil. Não
só o hábito. Não mudar hábitos. O glúten vicia, né? Glúten vicia. É porque o sem glúten não tem menor graça, né? Raramente você acha uma coisa sem glúten que tenha graça. É, mas tem que... você tem que tirar o glúten da sua vida. Você tem que tirar o glúten da vida. Ele tem que... vou te explicar por quê. O pão que você come hoje não é o pão que Jesus comia. Houve uma modificação genética muito grande no trigo durante esse período, e nos últimos 40, 50 anos, a produtividade do trigo aumentou 400%. E praticamente tudo
isso, aumentando o glúten. Então não existe organismo humano que vai se dar bem com glúten, mesmo que você não tenha problema. Você paga um preço por isso. E o glúten tem uma proteína chamada... vai um monte de nome feio... chamada gliadina. Essa gliadina é uma proteína de muito difícil digestão. E essa gliadina, quando ela cai no intestino, ela estimula a zonulina. A zonulina é a proteína que abre as portas para entrar coisas do intestino no sangue. Passar direto. Aí passa a gliadina. Ela estimula a zonulina porque quer passar, ela quer entrar no sangue. Ela cai
no sangue. Quando a gliadina cai no sangue sem ser digerida, ela é considerada pelo organismo como um corpo estranho. E aí é feito um anticorpo contra ela, um anticorpo antigliadina. Por azar nosso, na cadeia peptídica da gliadina, tem uma cadeia de aminoácidos que, por azar nosso, a nossa tireoide também tem. Parecida. Então, quando eu crio um anticorpo antigliadina, na realidade, eu acabei de criar um corpo antitireoide. Isso tem um nome feio também, chama mimetismo molecular, também chamado homologia estrutural. Eu crio um anticorpo antitireoide. Aí o que acontece? Agora, aquele anticorpo começa a atacar a minha
tireoide. Aí eu desenvolvo uma tiroidite de Hashimoto, que foi causada pelo glúten. Não é a única causa, mas esse foi um caso. Mas o glúten teve uma participação importante, digamos assim, fundamental. Então tirar o glúten é essencial, é essencial. Você tem que... como tirar o açúcar do café. Fundamental. É fundamental. Eu tirei por sua causa. Você me explicou os males dos adoçantes, né? Uma base de carvão, uma base de não sei o quê. Eu fiquei tão horrorizada que eu passei uma semana sofrendo, porque a gente sofre um pouco para tirar adoçante do café. Mas tirei
para sempre. Entre o açúcar e o adoçante, eu prefiro o açúcar. Prefiro. Açúcar tem um... açúcar melhor que o outro. Tem o demerara e o mascavo. Branco..." Nenhum vale a pena que está no Brasil está contaminado com fungo; tem micotoxina. Ah, é mascavo, por exemplo, está contaminado porque o armazenamento no Brasil é muito pobre. Então, acaba que tudo que é armazenado acaba sendo contaminado pelo fungo, e o fungo gera um produto chamado micotoxina. A micotoxina não é destruída com nada: você pode cozinhar, fazer o que você quiser; não destrói a micotoxina. É o mesmo caso
do amendoim, que tem fungo; o fungo do amendoim chama aflatoxina, e é fungo também. E o fungo também produz micotoxina, que é a aflatoxina. Entendeu? Então, na verdade, a gente tem que comer variado, que nem a gente comia antigamente, né? Porque antigamente a gente comia todos os legumes, todas as verduras, todas as carnes, partes diferentes do boi. Hoje, por exemplo, peixe é quase impossível você poder comer, né? Porque peixe de rio eu recomendo não comer por causa da poluição, por causa do mercúrio. Os rios estão todos contaminados, inclusive o Amazonas, que está contaminado com mercúrio
por causa de todos os garimpos ilegais. Entendeu? Nossa, e o melhor peixe do Brasil, eu acho, é o filhote que é lá do Pará e da Amazônia. Quer dizer, então deve... Hoje, o segredo é você comer peixe do mar e, de preferência, de tamanho pequeno. Quanto maior é o peixe, mais ele vive. O peixe vive pelo tamanho, sabe? Se ele for um peixinho, ele vive pouco tempo; se ele é um peixe grande, ele vive muito tempo. Se ele for uma baleia, então ele vai viver quase... Então, a sardinha ganhou de todos, né? Então, mas hoje
o mar também está contaminado. Estima-se, escuta essa, estima-se que no ano 2050, em termos de peso, vai ter mais plástico no mar do que peixe. O que deve se comer? Porque, pelo visto, nada pode. Então, o que é que pode? Eu como dois ovos, tiro com chucrute; não tiro a clara, não. Como só a gema. Você paga um preço por comer clara, primeiro que a constituição que tem lá não é a constituição dos aminoácidos; as vitaminas estão tudo na gema, o filé mignon do ovo está na gema, entendeu? A clara é de difícil digestão, então
nós testamos e não dá; é muito difícil. Eu até hoje não encontrei ninguém que se desse bem com clara. Então, eu como dois ovos na parte da manhã com chucrute. Eu estou usando agora para fazer um iogurte com caseína A2. Eu não sei se você conhece o leite A2. Eu faço com caseína A2, entendeu? Aliás, nós discutimos isso uma vez aqui já, né? Foi porque tem a caseína A1, ela traz consequências que não são benéficas. Se você fizer muita ingestão de leite com caseína A1, você tem problemas; a literatura mostra. Muita gente fala que não
é verdade, mas tem vários trabalhos publicados de que ela pode causar, pelo menos, contribuir para o câncer de mama, para o câncer de próstata. Agora, o A2 não. O A2, que é outro, por exemplo, o leite de búfalo é A2, etc. E tal, tem vacas que têm mais A2. Aí eu faço com iogurte, tá? E que mais eu como? Um avocado. Parou! Aí acabou o café da manhã. E na hora do almoço e do jantar? Porque o jantar você não janta; jantar não janta. Então, você tem que ter um almoço mais sustante. Temos um almoço,
mas é muito simples. Eu não como arroz, por duas razões: primeiro, eu como um saladão, saladinha; não é muita coisa, não. Pergunta, Itana, como eu como muito pouco. O negócio é comer pouco, então eu como para viver; eu não vivo para comer, né? Mas no café da tarde, mais dois ovos, entendeu? E o café e um pedacinho de bolo, praticamente sem açúcar, feito de mandioca. É o bolo do La Ribeiro. Olha só, esse bolo! Quero essa receita! É, todo mundo que vai lá em casa quer a receita. Ah, é! Eu quero essa receita! Você falou
em vários alimentos; todos os alimentos, cada um tem o seu sabor, né? Qual é a relação dos sabores com a saúde? Existe uma relação? Existe uma grande relação, bem complexa. Deixa eu explicar: a língua tem as papilas gustativas, tá? As papilas gustativas para cinco sabores: o sabor doce, o sabor amargo, o sabor salgado, o sabor azido e agora vem outro nome feio, o sabor umami. Já ouviu falar? U-M-A-M-I? Não? O sabor umami se localiza no centro da língua e quem estimula o sabor umami é o glutamato monossódico, que é péssimo, que é péssimo! Eu sei
que é péssimo. Então, o glutamato monossódico estimula o umami. Esse umami estimulado, ele tem uma conexão com o cérebro. Ele libera a dopamina, e a dopamina é um neurotransmissor que coloca você como dono do mundo. Você pergunta para um viciado em cocaína: "Por que ele larga a cocaína?" Ele vai te dizer que quando ele está sob o efeito da cocaína, ele se sente assim, que ele se expressa, ele se sente o dono do mundo, que ele manda em tudo, apesar de não ter nada. Então, o umami leva isso. É permitido por lei, não só no
Brasil, mas como no exterior, que você coloque o monossódio. Glutamato, ou como um aditivo alimentar, então ele é colocado na sopa enlatada, ele é colocado nas batatas fritas. Faz parte, faz parte. Então, a pessoa, a criança, vicia na batata frita; não é na batata frita, ela está viciada no monossódio glutamato que está na batata frita, que vai dar estímulo de dopamina no cérebro dela, entendeu? Então, agora vamos falar mais. Por exemplo, eu venho falando isso deve ter uns 10 anos. Inclusive, tive que separar estudos de 2005, de 2006 e de 2012 no "Cell Metabolism" e
no "Nature". É, no "Cell Metabolism", trabalhos publicados no que eu vou falar agora, que é o seguinte: se você puser uma coisa na boca que tenha sabor doce, como um chiclete que não tem açúcar, mas tem adoçante artificial, a papila gustativa da língua capta aquela sensação, aquele sabor doce; ela manda um ímã pro cérebro. Uma ordem: o cérebro emite pro pâncreas. O pâncreas começa a produzir insulina porque está chegando açúcar. Para eles, está chegando açúcar, mas não está chegando nada. Você não vai deglutir nada, você não vai engolir nada, entendeu? Mas faz... quer dizer, o
fato de você mascar um chiclete pode, inclusive, te fazer ficar diabética se você fizer isso todos os dias por 10 anos, estimulando o pâncreas a produzir insulina. A resistência insulínica vai aumentando, vai aumentando, vai aumentando; uma hora você fica diabética. Então, você tem que tomar cuidado. O sabor doce na boca, só o fato de colocar o sabor doce já é suficiente para desencadear alguma coisa. E, no caso aqui do "mon", que é viciante, por exemplo, você, aquela sopa que você adora, eu não como. Pois é, mas quem gosta, aquilo ali, ele está gostando na sopa,
ele está gostando do "mon". É permitido por lei; se eu fabrico sopa, você fabrica sopa, eu coloco na minha sopa, você vai colocar na sua, claro! Entendeu que é permitido por lei? O sabor salgado é melhor do que o sabor doce, que, para a saúde, deve ser melhor, porque não desencadeia nada. Se quiser, nós podemos falar um pouquinho sobre o sal. O sal, eu acho fundamental falar sobre o sal e falar sobre o açúcar. O açúcar, você já falou que é nenhum, mas de vez em quando a gente fica louco e come um doce. Mas
aí é uma contravenção que você faz; eu chamo de contravenção uma vez por mês, né? Não pode todo dia. A contravenção não é verdade? Mas então, deixa eu falar do sal. Fale do sal. Primeira coisa: faz bem ou faz mal pra saúde? Depende de que tipo de sal e a quantidade que você ingere. Vou explicar. Existe o sal de cozinha, que é o cloreto de sódio, que veio de um sal integral. Todo sal, nenhum sal nasce cloreto de sódio; o sal nasce um sal integral. Surgiu na natureza como sal integral, só que, para fazer ele
ficar branquinho, limpinho, bonitinho, você tem que trazer ele para cloreto de sódio. Nesse processo de trazer para cloreto de sódio, de 82 minerais, você elimina 80, só deixa dois: o sódio e o cloreto. E, só para fazer isso, você usa um detergente; o resíduo fica lá. Então, teoricamente, cloreto de sódio não faz bem para ninguém. Por outro lado, dieta sem sal faz muito mal; tá? Todo médico que receita dieta sem sal está errado porque hoje descobriu-se que a dieta sem sal pode levar ao diabetes. Que coisa doida! É... eu vou te explicar, você vai entender.
Ó, o sódio é muito importante; se não tivesse sódio, você não teria a bomba sódio-potássio. Como é que ela ia funcionar? Existe uma bomba em cada célula do corpo chamada bomba sódio-potássio. Se não tiver o potássio, se não tiver o sódio, o potássio não funciona direito, o cálcio não funciona direito, o magnésio não funciona direito. Segundo, o cloreto, que está no cloreto de sódio do sal de cozinha, é necessário porque vai ajudar a produzir o ácido clorídrico estomacal, que vai fazer a digestão dos alimentos. Se eu coloco você numa dieta sem sal, eu tiro o
sódio de você, tiro o cloreto de você... Você está entendendo? Então, é mil vezes preferível deixar que meu mesmo que o sal de cozinha não faça tão bem, é preferível do que a dieta sem sal. E essa história do sal rosa, sal do Malaiá... Vamos falar, vamos falar. Eu não sou a favor do sal rosa especificamente; eu sou a favor do sal integral. Pode ser sal rosa, pode ser sal de Celta, pode ser sal de lá do Rio Grande do Norte. Dizem que esse do Rio Grande do Norte é melhor, chama "sal com você", sim.
Sal, acho que esse é o melhor. Chama "flor de sal", que é o que eu recomendo. Nem conheço o nome da empresa, não sei de nada, tá? Bom, tá, tem um óleo melhor para cozinhar. Você tem que levar em consideração o ponto de fumaça. Já ouviu falar nisso? Não. Ponto de fumaça é o momento do aquecimento onde o óleo começa a queimar e começa a liberar substâncias tóxicas. Por exemplo, o azeite de oliva, o ponto de fumaça dele é 210 graus. O óleo de coco, o ponto de fumaça dele é 240º. Então, eu vou poder
trabalhar muito mais com óleo de coco do que com azeite de oliva. Eu posso cozinhar com azeite de oliva? Posso. Posso fritar? Não, porque a temperatura na frigideira vai a 200º. Ele já começa a competir, como é 240, o do óleo de coco. Se você quiser fazer uma fritura com óleo de coco, não tem problema, mas... Esses outros óleos, mas o refogado pode ser com azeite. O refogado, como do dia a dia, pode ser com azeite; é melhor com azeite do que óleo de soja, de palma, de girassol, de canola, de não sei o quê.
Não é óleo de canola; é óleo de canola. Óleo canola não tem "o de sab". Não, não tem a menor ideia. Vou te explicar: eu não uso nenhum desses óleos, inclusive. Então a pessoa chama de óleo de canola. Não, canola é uma sigla: Canadian Oil, low acid. É um óleo canadense com baixa concentração de um veneno chamado ácido erúcico. O canola, antes de ser óleo de cozinhar, ele era lubrificante de motor. Ah, que beleza! Eles mudaram ele geneticamente porque a planta chama "cousa", entendeu? Não existe planta canola; canola é uma sigla. A planta chama cousa.
E aí eles modificaram a cousa geneticamente, levaram 11 anos para ser aprovada nos Estados Unidos, pagaram 50 milhões de dólares; foi o maior, maior, maior fiasco que teve na história, maior corrupção. E aí, depois que foi aprovada nos Estados Unidos, acabou sendo aprovada ano inteiro, mas é um problema sério porque ele tem o áster úso. O áster úso causa doença cardíaca, por exemplo. Na plantação da cousa, o dono da plantação não deixa o cavalo nem o boi passar perto; é tudo cercado. Se ele comer, ele morre do coração. Tá, meu Deus! E a água? Em
lei, que todo mundo fala: "tome não sei quantos litros de água, calcule pelo seu peso". Tem gente que anda com garrafa de L na mão, assim, no dia a dia. É isso mesmo? Tem que tomar essa quantidade? Ah, exagerar tanto, né? É assim: é 30 mL por kg de peso. Se eu peso 70 kg, eu multiplico por 30; eu tenho que tomar 2.100, 2.100 mL de água por dia. Agora, essa água tem uma série de complexidades nela. Então, você quer restringi-la. Hum, primeiro, ela tem que ser pura, e isso não existe mais na água de
São Paulo. Não tem filtro que consiga filtrar a água; é complicado, a não ser que você invista bastante dinheiro. A água não é pura. Então, a gente, sei lá, comprando água mineral, a gente faz algum bem pra gente? Não, não faz. Pelo seguinte: porque a água mineral que você compra vem no plástico. Ah, e você compra, e ela não nasceu em São Paulo; ela nasceu, vamos supor, no Paraná. Ela vai vir de caminhão; ela não vem de avião, e vai ter uma hora que é meio-dia, e o sol vai estar batendo quente na carroceria do
caminhão, e tá batendo no plástico, e o plástico libera bisfenol A e falato, que engordam e causam celulite. Então, a água já chega doente na sua mesa. A água engarrafada, então, a água engarrafada não é a solução. Você toma água todo dia; tem que voltar pra água do filtro, água da Sab, é o que você tem que montar. Então, é uma filtragem especial para isso acontecer. Então, o filtro de barro não serve? Não, o filtro de barro também não serve. Não de louça! Calma, deixa eu explicar para você as qualidades da água, primeiro que são
necessárias. Primeiro, é a pureza. Segundo, é o pH da água. Porque o pH do sangue é 7.4, 7.35, 7.45. Quando você toma uma água com pH abaixo de 7.35, 7.45, você vai ter que correr atrás do prejuízo. Você vê, refrigerante tem pH de 2.5, e pH é logarítmico. É impressionante! Entra um copo de refrigerante; você toma um copo de refrigerante pH 2.5, e você precisa tomar 32 copos de água com pH 10 só para correr atrás do prejuízo. E o pH é muito importante; por exemplo, as doenças vivem no pH baixo. Câncer vive no pH
baixo. Você tem que ter o seu corpo ligeiramente alcalino, né? É o pH. Terceiro, o RP, que quer dizer se a água é oxidante ou antioxidante. Você pode beber uma água oxidante, e isso vai te fazer mal; você pode beber uma água antioxidante, que vai te fazer bem. Quarta, a condutividade da água é importante; ela tem que conduzir bem a eletricidade, porque o nosso corpo é elétrico. Eu dou um sinal aqui: "levanta a minha mão". Comando! Então, isso aí é condutividade, que é importante na água. Também tem outra coisa que é importante na água, que
é o PR. O PR tem que ser negativo. Tem outra coisa... meu Deus, mas a gente não vai achar essa água? Já que a gente vai achar essa... ah, é complicado! Eu sei que é complicado, é complicado sim. E tem umas coisas que vendem na internet, uma coisa assim de metal que colocam dentro da água que dizem que melhora a qualidade da água, mas será que é verdade? Eu diria que melhora um pouquinho, sim. É, é melhor; a tensão superficial, que é outra qualidade, diminui a tensão superficial. Porque eu só pensava quando eu olhava: eu
tomava água engarrafada, desse veneno que você tá falando aí, diariamente. E aí eu olho o rótulo para comprar quando o magnésio é alto, eu falo: "ó, tá boa". É só isso? É o suficiente, né? Você tem que olhar o pH. Está lá, tá? O pH; você tem que procurar uma água com pH pelo menos 7.4. Tá? 7.4 é a melhor água. E aí, quanto mais perto de 7.4, melhor a água. E aí você faz, você tem que ver o seguinte: vai determinar o quanto que você precisa. Você pode monitorar pelo vaso sanitário; se você faz
xixi, mudou a cor da água do vaso sanitário, você tá desidratada. Você pois não tá sentindo boca seca, né? Precisa ficar esperando? Você não pode esperar ter sede para tomar água, tá? E o xixi pode ser amarelão, que é sinal de que você está mal de água. Então, você tem que monitorar: tem que estar bem clarinho, bem quase da cor da água. Esse é o ideal! Esse é o xixi ideal. Então, aí a quantidade de água está equilibrada. A gente fala muito nessas coisas, muito na água, no sal, no açúcar, na comida, mas a gente
vive estressado, agoniado, aflito, correndo, né? Come correndo, come na frente da televisão, ou na frente do computador. Hum, então você tem o estresse. Qual o papel do estresse na saúde ou na doença? Tem que falar que tem dois tipos de estresse: tem o eu-estresse e tem o destresse. O eu-estresse é o estresse que te faz bem; se tirar você da entrevista, você vai sentir falta. Pode ser até um dia meio estressante, que você tem que fazer maquiagem, tem que tal, mas você quer, então. Esse é um estresse que faz bem. Nós chamamos ele de eu-estresse.
"Eu", em grego, quer dizer bom; é o estresse bom. Eu quero, eu não quero tirar esse estresse da pessoa, se tirar, ela adoece. Você entendeu? Tá? Tem o destresse, que é aquele que é tão, tão estressante que você não gosta, você não quer; esse faz mal. Esse vai fazer você perder sono, esse vai fazer talvez você comer demais, entendeu? Esse é o distress, e esse está correlacionado com a maioria das doenças. A Organização Mundial de Saúde diz que 90% das doenças crônicas têm um componente importante de destresse, desse estresse ruim. Meditar ajuda muito, muito! Meditar
é uma boa técnica, ainda mais hoje que tem tecnologias de escutar músicas especiais para poder levar a meditação mais rápida. Tem meditação guiada, tem vários tipos de meditação. Você acha que a meditação pode ser um bom parceiro até para desestressar? Pois é! Até para desestressar, como tem hoje coisas que você joga dentro do seu cérebro direto, sem passar pelo seu ouvido. São aparelhos que você liga e põe, por exemplo, 11 horas de música com frequência 528 para curar, etc. O meu tá lá funcionando, o tempo todo trabalhando, e tô recebendo aquela frequência de música. Mas
você escuta aquilo? Não, não escuta, não escuta; vai direto pro cérebro! Gostei disso! Pô, sua vida, isso é bom! Porque a gente passa o dia inteiro - eu passo o dia inteiro - no computador. E eu queria falar disso, da poluição eletromagnética, a poluição dos equipamentos modernos. Isso é cada vez mais complexo, principalmente com 5G, que traz muito benefício pra gente. A tecnologia facilita muito a nossa vida, mas nós pagamos um preço alto por isso. Inclusive, tem estudos mais recentes mostrando que onde está o 5G predominando, eles já começam a ter pessoas que têm implante
de titânio, que começa a esquentar o titânio 1, 2 graus e incomoda pessoas que têm 8, 10 implantes na boca. E aí começa, entendeu? 5G vai trazer tecnologia; não é nunca de graça, sempre tem um preço. Não é de graça, tudo a gente paga um preço. Dormir mal também paga um preço muito alto, né? É alto! Dormir com luz acesa? Pode? Não, de jeito nenhum. Nós somos feitos para dormir no escuro absoluto. Se você dorme com a luz acesa, a luz no corredor para ir no banheiro, o seu sistema imune é deprimido! Ah, facilita você
engordar. A gente engorda porque dorme com a luz acesa! Ou você tem que sentar na cama para dormir? Pô, a mão na frente... Se você conseguir enxergar sua mão, não tá bom. Tem que ser absoluto! Não pode ter luzinha. Então, não pode ter o celular carregando. Não vai carregar lá no banheiro; você não pode ter o celular carregando no seu quarto, aquelas luzinhas do aparelho de não sei o que. Se elas forem vermelhas, não incomodam muito o cérebro; não, mas se não for, se for azul, não. Azul, não. Tem que tampar! Porque ela não é
só que ela bate no seu olho, ela bate na sua pele, e o cérebro interpreta como se o dia estivesse amanhecendo, aí ele para de produzir melatonina. A melatonina é boa! É uma estratégia boa! Lá em casa, tanto eu quanto a italiana fazemos; vale a pena. A melatonina cada vez mais tá sendo mostrada não só como cuidado do sono, tá sendo tratado muitos casos de câncer. Hoje, são tratados com altas doses de melatonina: 30, 40, 50, 60 mg por dia! Tem estudos mostrando. Interessante! E você acredita também nos tratamentos que dão altas doses de vitamina
D? Sim, acredito! Tem muita aplicabilidade, muita coisa. E todo paciente com câncer geralmente tem vitamina D baixa, né? A vitamina D é uma coisa impressionante: ela fortalece a imunidade! Sim! Muito! Fortalece muito! É a que mais fortalece a imunidade. E como nós estamos falando, no Brasil, 96% dos brasileiros têm deficiência de vitamina D porque nós fugimos do sol. É porque os dermatologistas todos falaram: "Ah, vai dar câncer de pele." É, mas deixa eu falar para você uma coisa: em 1900, quer dizer, não estou também culpabilizando os dermatologistas; a gente também... Eles também dizem para tomar
sol nas horas certas! É que a gente quer tomar sol ao meio-dia, meia hora, certo? A praia pra ficar moreno, meio-dia, meio-dia é a hora certa, entre eles falam que não! Que é 9 da manhã... Manhã, 8 da manhã, entre 10 da manhã e 2 da tarde é a hora de tomar sol pra saúde. A radiação ultravioleta A tem o dia inteiro; o ultravioleta B, que é o que traz a vitamina D, só tem das 10 da manhã às duas da tarde, e o pico é meio-dia. Então, o negócio é ficar pouco tempo nesse pico.
Se você toma 20 minutos de sol, o uso inteligente do sol chama-se helioterapia. Eu não estou falando para ninguém ir para lá e ficar o dia inteiro no sol, não! Eu estou dizendo que, dependendo da sua cor da pele, 20 minutos a meia hora é o suficiente para você concentrar a vitamina D que você precisa. Entendeu? Essa é a verdade. Tem uma coisa que eu quero falar com você, que eu sei da sua opinião, mas eu acho importantíssimo, porque é um dos remédios. O brasileiro toma muito remédio, né? Automedicação é muito comum aqui, não? E
também por medicação de médico. Porque um indivíduo de 65 anos de idade, hoje, toma uma média de cinco a seis remédios diferentes por dia: pra pressão, pra reumatismo, entendeu? Pra diabetes, pra dor articular, pra isso, pra aquilo. E a gente toma remédio pra dormir, toma remédio pra acordar, toma remédio pra azia, toma remédios, porque não sei o quê. E tem os tais "zis", sim, que eu não vou nem falar nome de nenhum, pra não arranjar confusão. Muito bem, mas são os "sols". Tudo é sol, né? Não sei o que é sol, no outro "sol". "Sols",
"sol", "sol" faz mal, claro que faz mal! Deixa eu te falar: com o passar da idade, a produção de ácido clorídrico vai diminuindo. Desculpe, vai diminuindo. Com o passar da idade, o refluxo esofágico vai aumentando. Se é o ácido clorídrico que é responsável por isso, quanto mais idoso você é, mais propenso você está a refluxo esofágico. Não faz sentido? Faz. Então, não deveria. Então, tem dois tipos de azia; é muito importante você distinguir isso. A pessoa chega e fala assim: "eu tenho azia". Engraçado, você tem azia em jejum ou você tem azia depois da comida?
Aí, de cada 10.000, um vai responder que é em jejum, e 9.999 vão responder "depois da comida". Quando você tem azia depois da comida, na realidade, o que você tem não é excesso de ácido clorídrico, é déficit de ácido clorídrico. Tanto é que, na digestão, não está correndo. Se fosse ácido clorídrico, porque o ácido clorídrico ia produzir o refluxo esofágico? E não fazia! Quem reclama de azia depois da comida é alguém que não está digerindo a comida direito. Então, está faltando ácido clorídrico, entende? Então, o tratamento é o oposto. Infelizmente, quando você toma os "olis"
da vida, eles anestesiam o esôfago, a sintomatologia diminui, mas a doença continua. Quando você não tem ácido clorídrico suficiente para estimular as enzimas digestivas no estômago, você não absorve minerais, você não absorve vitaminas. Você não absorve vitamina B12, por exemplo, que pode causar até demência. Então, você tem um problema muito sério, porque aí você começa a eliminar coisas pelas fezes. Você não pode digerir uma proteína, você elimina ela nas fezes, e a proteína do estômago até o ânus passa a se chamar cadaverina. É o nome dela, porque ela vai putrefazendo, vai virando uma cadaverina. Então,
você viu as pessoas que tomam os "olis" da vida? Tem um cocô que, quando ela vai no banheiro, o vizinho lá fica sabendo que ela está lá no banheiro. Entendeu? De tão mal que cheira! Olha só, mas isso aí é um problema. Porque, no Brasil, a pessoa vai no SUS, recebe todo o medicamento, e aí o "zol" na frente. Para que você não tenha um estômago que aguenta aquela quantidade de remédio. E para a gente tirar o "zol"? Porque eu me lembro que eu sofri para tirar o açúcar quando você me explicou que os adoçantes
eram maléficos. Tem que fazer um desmame. É um desmame. Não dá para explicar muito aqui, mas é assim: toma de assim de não, começa de assim de não, depois, dia assim dois não, mais uma semana depois, dia assim três não e toma enzima digestiva. Toma enzima digestiva. A enzima digestiva é uma parceira muito importante. Depois dos 40 anos de idade, todo mundo tem uma atrofia gástrica assintomática com deficiência de produção de ácido clorídrico. Todo mundo se beneficiaria de tomar enzimas digestivas a partir dos 40 anos. É após a refeição, na realidade, é no meio da
refeição; no meio da refeição é o ideal. É o ideal, na verdade. Envelhecer é muito difícil, né? Porque falta isso, falta aquilo, falta aquilo. E, ao mesmo tempo, é um presente, né? Porque envelhecer significa que estamos vivos. Envelhecer é engraçado. Todo mundo quer ir pro céu, né? Você pergunta e ninguém quer ir pro inferno, todo mundo quer ir pro paraíso. Mas pode esperar, né? Ninguém quer ir. É, mas não precisa ser agora. Então, eu cheguei à conclusão que aqui é o paraíso. Por que eles não querem ir pro paraíso? Querem ficar aqui. Você, se você
tivesse, pra gente terminar, se você dissesse assim, três ou cinco coisas que as pessoas devem procurar, quem está fazendo errado deve procurar fazer certo, não? O primeiro, que pra envelhecer sem adoecer, tem que ter muita disciplina. Não é pra qualquer um, não. A pessoa tem que ser disciplinada, cuidadosa, diária. A Organização Mundial de Saúde está certa, diz que você tem que dar 10.000 passos por dia. Se você der menos de 10.000, e hoje tem... Um aparelho chamado pedômetro ou tem relógios ou tem celulares que fazem isso. Parece que tem um aparelhinho que só custa R$
35,00 a R$ 40,00, chamado pedômetro, que você coloca de manhã e vê quantos passos você dá por dia. Se você dá menos de 10.000 passos, você está sedentário; se você é sedentário, você está predisposto a todas as doenças crônicas, mais do que qualquer outra coisa. Então, você tem que se movimentar. A canização da saúde mostra que, se você vai fazer uma atividade moderada, tem que ser pelo menos 150 minutos por semana; se for uma atividade intensa, pelo menos 75 minutos por semana, entendeu? Então, o exercício físico é fundamental, fundamental! O melhor remédio que tem é
o exercício físico. Tem que se ligar a ele pelo resto da vida, praticar o "rare ribu", ou seja, não precisa comer tudo que cabe no seu estômago. Saia da mesa com um pouquinho de fome, né? Evite o glúten; isso é um problema sério no mundo inteiro. O pão de hoje não é o pão que Jesus comia, é muito diferente, muito diferente. E nem adianta tentar substituir, né? Para comer um pão sem glúten, aí você vai comer outras farinhas, e a coisa é industrializada. Então, tem corante, acidulante, não sei que mais. Outra coisa importante é o
propósito de vida. Estar em exercício, abolir o glúten, comer menos e ter propósito na vida, isso é muito importante. Qual é a sua finalidade na vida? Porque, se você não tem propósito na vida, segunda-feira é o pior dia da semana; se você tem propósito de vida, segunda-feira é o melhor dia da semana. Começa tudo de novo! Então, é muito importante ter propósito. E o propósito, você tem que perguntar para você mesmo. Durante muito tempo, eu levei muito tempo para descobrir meu propósito: é transformar as pessoas de uma forma alegre e poderosa, com amor e sabedoria.
Quando estou fazendo isso, eu tenho energia, entendeu? É como se tivesse uma energia extra que vem para ajudar. Eu tenho resiliência e tudo mais. Então, viver uma vida sem propósito é muito sem graça. A fé é importante, claro que é importante, muito importante. Eu não posso garantir para você que tem um céu, mas vai que tenha, né? Vai ter o inferno também, não vai? Então, é melhor trabalhar. Eu penso assim: como não tem garantia, vou usar, vou trabalhar com a fé. Vou me dedicar a isso, tá certo? Com disciplina e fé. Isso é propósito, disciplina,
fé e propósito. Muito obrigada! Eu já tô esperando pelo nosso segundo papo, que eu sei que vai ser sensacional também. Desculpa aí pela garganta. Imagina, faz parte da vida, né? Tem que ter um perrenguezinho, né? Mas a gente supera! É isso aí, não é como você superou na entrevista? Muito obrigado! Agradeço a vocês pela atenção e até o segundo episódio da nossa série com Lair Ribeiro. [Música] Valeu!
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