O NERVO ABDUCENTE I EP. 41

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Conexão Neural com Dr. Eduardo Jucá
O Nervo Abducente, sexto nervo craniano, participa da movimentação dos olhos. Usando um termo mais t...
Video Transcript:
um nervo craniano muito importante já é o sexto que nós vemos aqui nesse Episódio mensal de neuroanatomia e nessas Série Especial sobre os nervos cranianos o nervo abducente é relacionado a movimentação ocular Mas ele também é muito importante no exame neurológico quando a gente vai examinar um paciente procurando por doenças que afetam o sistema nervoso esse é o Episódio 41 do conexão neural a gente vai abrindo mais um ciclo mais um mês aqui do nosso canal com esse episódio dedicado a neuroanatomia A neuroanatomia funcional a neurociência que foi como nosso canal começou Inclusive estou muito
feliz porque talvez esteja o primeiro vídeo que a gente grava depois que o nosso canal foi monetizado e para além do retorno financeiro que a gente fica muito satisfeito é de ter essa audiência reconhecida esse trabalho reconhecido que nos dá uma imensa satisfação a conversa sobre neurociência aqui semanal e que agora conta com reconhecimento aí tanto do YouTube quanto da nossa audiência que só cresce Então todo mês a gente reserva uma semana para conversar de neuroanatomia que são as nossas raízes as nossas origens e a gente está justamente fazendo essa de 12 episódios que são
os 12 nervos cranianos um episódio para cada nervo começou parece que faz ontem mas a gente já avançou e hoje a gente vai conversar sobre o sexto o sexto nervo craniano que é o nervo abducente e a gente sempre repete a nossa listinha dos 12 nervos cranianos já passamos pelos cinco primeiros já vamos concluindo aí a primeira metade dessa lista de 12 estruturas tão importantes que ajudam o ser humano a se relacionar com o meio ambiente com os outros seres humanos a conectar o cérebro com o ambiente que nos cerca Então os negros cranianos são
importantes por causa disso Lembrando que eles podem ser motores quando exercem uma ação eferente ou seja que impulso parte do cérebro para executar alguma ação e essa ação Geralmente se Man por meio de uma contração muscular eles podem ser sensitivos quando vem um impulso aferente ou seja um estímulo do meio ambiente que o nervo capta e vem ser processado no cérebro por exemplo a visão a visão estímulo visual estímulo luminoso é captado do ambiente pelas vias óticas que a gente já comentou aqui para essa interpretado no cérebro e o nervo pode também ser misto por
exemplo o nervo trigêmeo do mês passado ele tem uma função motora na musculatura da mastigação e ele tem uma ampla função sensitiva com a sensibilidade da Face então eles podem ser motores sensitivos ou mistos o nervo abducente que é o nosso assunto de hoje ele é um nervo motor e a gente vai ver direitinho Qual é o músculo que ele nerva e qual é a ação que deriva funcionamento desse nervo craniano do sexto nervo do nervo abducente e uma coisa que a gente sempre rememora nos nossos vídeos sobre os nervos cranianos é o esquema geral
da organização funcional dos nervos cranianos então a gente sabe que eles têm um núcleo esse núcleo que está em regra no tronco cerebral então eu tenho dois núcleos de nervos cranianos no mesmo encéfalo do óculos quatro nervos fazem a conexão Central na ponte ou seja o trigêmeo abducente facial e o vestíbulo nuclear e outros quatro no bulbo Gloss faringe vago acessório e hipoglosso o nosso abducente Então faz a sua conexão com o núcleo na ponte o núcleo do abducente depois que as fibras brotam entre aspas do tronco tem a sua origem aparente elas executam um
trajeto que pode ser mais ou menos complexo dentro do crânio elas deixam o crânio essas fibras do nervo por um forame quer dizer orifício quer dizer um buraco no crânio por onde o nervo sai para poder chegar ao seu órgão receptor no caso dos sensitivos ou ao seu órgão efetuador no caso dos motores abducente como é um nervo motor ele vai chegar no seu órgão efetuador que é um músculo que serve para movimentação ocular o músculo reto lateral fica dentro da cavidade do olho que é a órbita Então esse esquema é muito interessante a gente
aplicar para cada um dos nervos que a gente estuda Lembrando que o primeiro e o segundo o olfatório e o ótico são exceção a esse esquema geral a gente pode aproximar mas ele não obedece a esse esquema tão diretamente porque na verdade a gente já sabe que eles nem ne na acepção da palavra eles são prolongamentos do dia encéfalo Mas vamos então detalhar esse esquema geral para o nosso assunto para o nervo abducente sexto nervo craniano o núcleo dele fica na ponte e o nome desse núcleo é núcleo do abducente uma correspondência direta entre o
núcleo e o seu nervo a origem aparente dele é no sulco bulbo continuo aquele suco que divide a ponte do bumbo Então apesar de o núcleo estar inteiramente dentro da ponte as fibras vão migrando dentro do tronco dentro da ponte quando elas brotam elas brotam no sulco bobo pontinho na sua parte mais Medial no aspecto Medial ou seja próximo a linha média no suco bulbo pontinho porque outros nervos também terão origem no suco bulbo continuo como facial e o vestíbulo coclear mas aí eles são mais laterais então em uma sequência de Medial para lateral eu
vou ter a origem do sexto do sétimo do oitavo a gente vai ver isso mais para frente quanto ao trajeto do abducente depois que ele nasce que ele tem a sua origem é parente ali no sul ele vai seguir em uma direção anterior para poder penetrar na órbita porque na órbita que ficam os músculos que fazem a movimentação ocular e a gente lembra do óculos no motor que neva a maioria dos músculos de movimentação do olho a gente lembra do quarto nervo troclear quem leva oblíquo superior e agora o hábito sente vai completar essa trinca
de nervos da movimentação ocular que é o terceiro quarto e o sexto e o aviso sente Então vai nevar somente o reto lateral Então esse trajeto do nível abducente do Sul com bulbo continuo até penetrar na órbita por meio do furame fissura orbitária superior ele vai atravessar essa estrutura importantíssima que eu sei o Cavernoso a gente já falou do seu Cavernoso aqui em outras ocasiões ele é um seio venoso da durmater em número de dois ficando lateralmente a cela túrcica Então tem um seio Cavernoso de cada lado da célula turística existem nervos cranianos em relação
com o seu Cavernoso então o óculos motor unoclear a divisão oftálmica do trigêmeo eles estão ali na parede lateral do seio Cavernoso mas o abducente ele atravessa o seio Cavernoso na sua luz então ele tá dentro do seu Cavernoso ele pode ser afetado por doenças do seio Cavernoso como tumores ou como trombose de seio trombose do seio Cavernoso pode dar um déficit de movimentação ocular o déficit do músculo do reto lateral que é inervado pelo abducente então depois de executar esse trajeto dentro do seu Cavernoso o nervoso sai e vai penetrar na órbita pela fissura
orbitária superior Ah mas eu já ouvi falar da fissura orbitária superior sim porque é através dela que também penetram outros nervos na órbita como o álcool no motor como o croclear e como a divisão oftálmica do trigêmeo e o alvo do nervo abducente é o músculo reto lateral qual é o papel do músculo reto lateral de cada lado de cada olho ele move esse olho para o lado abducente vem do latim abducens que quer dizer abrir então ele abre o olhar ele olha láteralmente ou seja o nervo abducente é um motor somático porque ele nerva
um músculo estriado mesmo que esse seja um pequeno músculo da órbita da movimentação ocular extensa Então vamos detalhar um pouquinho cada um desses aspectos na parte do núcleo do abducente a gente vê esse núcleo aqui na ponte próximo a superfície posterior da ponte lá no assoalho do quarto ventrículo e o curso interessante que a gente já pode perceber aqui inclusive o núcleo do abducente ele é envolvido por fibras do nervo facial Olha que interessante eu tenho na ponte o núcleo da abducente tenho o núcleo do facial e esse fenômeno neuroanatômico de que as fibras que
saem do núcleo do facial elas não se dirigem para frente diretamente para onde ele vai brotar elas vão para trás posteriormente dão essa volta em torno do núcleo do abducente e só então elas seguem o seu trajeto anterior então o núcleo abducente é envolvido por fibras do facial vendo com um pouco mais de detalhe nessa ilustração tá aqui o núcleo do facial suas fibras vão dar essa volta em torno do núcleo do abducente antes de progredir anteriormente e as fibras docente não ela já pegam esse trajeto anterior diretamente esse fato de o núcleo do abducente
estar ali presente sendo circundado por fibras do facial provoca um acidente anatômico no assoalho do quarto ventrículo uma pequena elevação e eu vou chamar essa elevação de folículo facial e tem um de cada lado muita gente pensa é o folículo facial porque aí embaixo deve estar o núcleo do facial não tá o núcleo do abducente circundado por fibras do nervo facial avançando agora para origem aparente do nervo que vai dar início ao seu trajeto depois que ele Brota do tronco a gente vem para o suco bulbo continuo aqui que limita a ponte e o bulbo
e a gente vê que o nervo que surge do Sul com o bulbo continuo mas medialmente é justamente o sexto nervo o nervo abducente Essa é a origem aparente dele é a partir daí que ele vai seguir o seu trajeto e trajeto ele vai penetrar e seguir dentro do seio Cavernoso e seguindo dentro do seio Cavernoso ele tá então sujeito a ficar deficitário apresentar problemas Quando há um tumor no seu Cavernoso ou uma trombose desse seio venoso da dura-mater então ele sai depois do seio Cavernoso segue mais um trajeto anteriormente para penetrar na órbita deixando
o crânio pela fissura orbitária superior em companhia daqueles outros nervos da movimentação ocular como o óculos motor e o troclear e para a gente ter uma ideia bem acurada de como esse fenômeno funciona eu tenho aqui os músculos da movimentação ocular e são com eles que a gente olha para cima e para baixo para dentro para fora a maioria deles é Nevado pelo nervo oculomotor a gente tem o oblíquo superior que é inervado pelo troclear que tem aquela ação de olhar para dentro e para baixo e o reto lateral que é inervado pelo abducente então
o que que o abducente faz ele olha para o lado então quer dizer que se eu olhar para o meu lado né Aí tem aquela expressão quase que literária olhar de esguelha olhar para o lado quer dizer que eu tô usando o hábitocente dos dois olhos não na verdade o reto lateral dos dois olhos levados pela adolescente não eu tô usando o retro lateral daquele olho mais próximo do objeto que eu estou olhando porque imagina bem do outro olho do olho contra lateral eu tô olhando para dentro então eu olho para fora com o olho
e para dentro com o outro então tô usando reto lateral de um lado e o reto medial do outro lado então a ação do hábito sente de um lado e do álcool no motor do outro só que essa ação precisa ser muito coordenada para que o direcione meus dois olhos para o mesmo objetivo que eu tô querendo olhar para que a gente não fique com aquele olhar do camaleão que olha para cada coisa com olho diferente e aí ele tem aquela amplitude de olhar a gente não a gente precisa olhar para um objeto com os
dois olhos ao mesmo tempo então isso precisa ser muito bem coordenado essas informações entre os núcleos dos nervos cranianos e quando a gente vai examinar um paciente a gente vai saber se há algum problema com abducente justamente pedindo para que o paciente Olhe para as laterais a gente pede para ele acompanhar o nosso dedo com o olhar e aqui eu tenho os olhos de uma criança que a gente examinou com uma lesão do reto lateral aqui do lado direito então o óculos motor podia levar o olho para Medial mas ele não tinha ação contraposta do
reto lateral e Nevado pela abducente trazendo o olho para o meio então aí eu tenho uma lesão do abducente Então é assim que a gente pesquisa na semiologia se o paciente consegue olhar para a lateral E se o paciente não tem nenhum desvio ocular pela falta da ação do abducente contrapondo a ação do ou promotor do reto lateral contrapondo a ação do reto Medial e Em que situações clínicas um exemplo aí da Vida Prática isso pode acontecer por exemplo e aqui é uma situação que acontece de maneira muito frequente na minha área específica na neurocirurgia
pediátrica que é como tumor na fossa posterior nessa região mais próxima da nuca aqui sobretudo no quarto ventrículo entre o tronco e o cerebelo a gente viu que o núcleo do abducente fica ali próximo ao Assoalho do quarto ventrículo circundado pelos fibras do facial então alguma lesão afetando ali o Assoalho do quarto ventrículo pode afetar comprimir o núcleo do abducente gerando aí um teste do nervo então em situações como essas eu vou lá na semiologia e conhecendo a neuroanatomia eu posso detectar um déficit Dog docente e a partir daí fazer uma investigação que vai me
levar ao diagnóstico esses eram os principais aspectos anatômicos estruturais e também funcionais do sexto nervo craniano do Neiva docente a gente vai prosseguir a nossa jornada e no mês que vem nós vamos conversar sobre o sétimo nervo o nervo facial se você gostou desse conteúdo se ele foi útil se ele vai lhe ajudar nos seus estudos compartilhe com seus colegas e com mais pessoas que possam se interessar e vamos nos encontrar aqui semana que vem com mais um tema de ne urociência no conexão neural
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