Não existe na matriz africana a pessoa que não faz um mal. Não existe isso. Não existe mesmo. Não existe mesmo. Não existe isso. Por quê? Porque a matriz africana ela foi ensinada mais o mal do que o bem. A maioria das pessoas que procuram os feiticeiros para fazer o mal e é são membros da família. Aquela pessoa que jamais tu vai dizer que que procurou, mas ela procurou. Ele procurou. E lá tinha um caseiro que a gente pagava, ele morava lá, a gente pagava ele para ter acesso à noite. Então, um dia eu fui fazer
um trabalho lá, foi aonde a única vez que eu tive contato com um crente e ele tava morto. Aí o que que acontece? Eu cheguei, eu fui contratado para fazer um trabalho. contratado para fazer um trabalho. E esse trabalho eu tinha que fazer dentro de um túmulo. Só que para para mim chegar nesse túmulo, ele o nome desse túmulo, o nome de uma pessoa enterrada tinha que ser João. Só que eu tinha que ser o nono túmulo de João. Um exemplo, eu tinha que entrar no cemitério e contar um João, dois João, 3 João, entendeu?
Quando chegasse no nove, era naquele que eu tinha que fazer um trabalho. Aí eu tava com um pessoal junto comigo para me ajudar. Eu ia cavar naquele túmulo, né, para fazer o trabalho lá dentro. Então o que que acontece? Aquele pessoal foi comigo, aí eu fui contando, fui achando com a lanterna, né, a noite achei um João, dois. Quando cheguei no nove era um túmulo assim, não tinha túmulo, era era era cova com terra em cima. Eu falei: "Tá, é aqui mesmo, pode meter a pá." Eu falei para as pessoas que foram comigo quando eles
meteram a papa cavar. Saúdo a todos os internautas, ao irmão, ao evangelista Ronaldo, com a paz do Senhor Jesus. Quero mandar aí um abraço pro meu pastor Alessandro do Espírito Santo, nosso distrito AD Itapuã. Nós nascemos no interior do estado, né, numa cidade chamada São Lourenço do Sul, né, aqui no Rio Grande do Sul. Aqui no Rio Grande do Sul. Nós somos somos gaúcho, né, e somos sulograndenses, né? Uhum. E então nós nós nascemos ali e viemos para a cidade de Porto Alegre para fazer a vida, né? Tentar a vida e negócio, questão de emprego,
essas coisas tod, né? Então nós viemos para cá e fora a nossa vida secular, né? nós, eh, fora nossa vida circular, nós, eu tinha uma vida religiosa. Eu tinha uma vida religiosa. Desde criança, eu sempre vi espíritos. Desde criança, desde que mais ou menos que eu consigo lembrar, desde os meus 6 anos de idade, eu vi, eu vi espíritos. Nós morávamos numa casa muito grande, porque a nossa família era muito grande. Então, o que que acontece? Ah, nossos quartos eles tinham cortinas, né? Então, então a gente via ali o espírito, ele abria a cortina, vinha,
conversava comigo e depois ele ia embora. E aquele espírito ele ia crescendo junto comigo. Ele ia crescendo junto comigo. E ali nós, ele era uma criança, então era um espírito ele em forma de uma criança, assim, possamos dizer. Eu nunca conseguia ver direito o rosto dele. Eu sei que ele era do meu tamanho. Hum. Né? E ali ele me orientava, ele me conversava comigo, ele falava comigo, ele me dizia coisas espirituais. Então eu sempre tive essa coisa. Eu tinha muitos sonhos, né? A a minha alma ela saía do corpo e e e ia pro mundo
espiritual. Eu sempre tive, desde criança, um vínculo muito grande com o mundo espiritual, né? A a a gente visitava à noite o mundo espiritual, ele me pegava pela mão e a gente visitava o mundo espiritual. Então o que que acontece? E ali eu fui crescendo. Quando eu tinha 15 anos, 15 para 16 anos de idade, a minha família religiosa, ah, que que era da religião de matriz africana, né, que aqui no sul do estado chama-se batuque, diferente do estado do norte, nordeste. Por que que ela chama diferente do da Bahia, por exemplo, que é muito
conhecida também, mas o estado do Rio Grande do Sul hoje ele é o estado onde mais tem terreiros, eu acho que no mundo, ó. Acho que no mundo, no último censo do IBGE, eh, no governo Dilma Russef, ela era mais ou menos em torno de 26000 terreiros em Porto Alegre, só em Porto Alegre, e mais de 60 e poucos milio do Sul. Então, nenhum lugar, eu acho que do mundo tem tantos terreiros, né, de de matriz africana como o estado do Rio Grande do Sul. E nenhum nenhum estado ele foi tão entregue, né, a a
aos guias. 26.000 em Porto Alegre e quantos mil no Rio Grande? 68.000 pelo censo do IBG. Só isso aí dá mais de 80. Aí o senhor soma, digamos que em cada terreiro, né, que isso é o é o básico assim, né? Digamos, caso terreiro seja o o eu vou usar o termo que não é esse termo. O termo é babalorixá e alorichá, mas vou usar o termo mais conhecido que é pai e mãe de santo, né? Digamos que num num terreiro tem o pai de santo e a sua família, ele e mais cinco pessoas. Aí
o senhor soma multiplica isso aí vai dar 500.000. Isso. Isso naquela época. Hoje se não deve ter o triplo, tá perto porque cada mês se são formados, né? mais pais e mães santos. Então eles são formados e automaticamente eles não são obrigados, mas a maioria deles queram ter os seus próprios terreiros, né? Então eles se aprontam, eles se formam, né, naquela religião e dali depois de um tempo, ali, depois de um de um ano mais ou menos, eles levam as suas obrigações paraas suas casas e ali iniciam um novo terreiro. Uhum. Vinculado ao terreiro matriz,
né? Aonde ele foi iniciado, né? Então assim, então o estado do Rio Grande do Sul ele desde que ele iniciou, né, ele já iniciou com essa religião ah oculta dentro do estado, né, porque o estado do Rio Grande do Sul foi um dos um dos estados depois do depois de São Paulo, aonde mais trouxe escravizados da África, só perdeu para São Paulo, né? O estado do Rio Grande do Sul, o estado do Rio Grande do Sul, ele quase esvaziou a África. na na época trazendo escravizados para cá. Depois da descoberta do ouro, começaram a trazer
muito escravizados, muitos escravizados. Então, como isso como isso iniciou aqui no estado? Quando o mercador de escravos ia pra África buscar a sequestrar os os escravizados e e porque o escravo, ah, ele era ele era considerado mão de obra animal, entendeu? O negro ele só servia para uma coisa, trabalho de tração animal. Então como é que era a visão da do do escravizador? Era mesmo a visão de um fazendeiro que cria gado, por exemplo. Tem que pegar um pessoal forte, tem que pegar uma matriz, hum, para reproduzir, porque o escravo era muito caro. Um escravo
não era barato. Um escravo custava um preço de um carro popular. Aí vamos dizer aí que seja 60.000, 50.000, preço de um carro popular, entendeu? Não era uma coisa barata. Então o que que ele tinha que fazer? Ele tinha que ir na África buscar uma matriz masculina e feminina, entendeu? E trazer mais uma meia dúzia ali que desse que ele pudesse comprar e trazia para cá e reproduzia aqui. Então ele chegava nas tribos africanas e procurava os reis, as rainhas, os os líderes, entendeu? E a maioria deles eram bruxos e bruxas africanos. Então eles trouxeram
pro Rio Grande do Sul os maiores bruxos e e feiticeiros e feiticeiras da África, as matrizes de lá, as matrizes de lá, entendeu? Porque eles não olhavam por esse lado, eles não pensavam nisso. Eles pensavam em mão de obra escrava, mão de obra gratuita. Eles olhavam lá pro pro líder da tribo e imaginava ele com cabo de inchada na mão. Era isso que ele pensava. E aí o que que acontece? Esses negros, eles não trouxeram nada de lá, que eles vieram escravizados, eles vieram seminus dentro de porãos de navio. Essa é a verdade, né? Então
o que que acontece? Eles trou, só que eles trouxeram o conhecimento, tava tudo na cabeça. Tava tudo na cabeça e dentro da sua espiritualidade. Sim. Porque a espiritualidade quando você faz um assentamento, isso aqui é só um elemento. Uhum. A espiritualidade está em nós. Nós somos os únicos seres que temos ligação com o céu e a terra. Uhum. Ou com o ou com a terra ou o inferno também. Uhum. Entendeu? Por isso que nós somos tão usados tanto por Deus como pelo diabo, porque nós temos esse acesso, né? Então nós somos criaturas a a espirit
90% espiritual. Espir é, nós somos espirituais. 90% espiritual. Totalmente. Nós somos 90. Só 10% é físico, o resto é totalmente espiritual. Por isso que somos tão, a nossa carne é tão sensível, né? Qualquer gripe, gripezinha aí nos atira em cima de uma cama, eh, qualquer coisinha, um machucado que dá, a gente já tem que se se enrolar todo, porque qualquer coisinha que a gente pega, porque nós somos espirituais, nós somos seres espirituais. Então, então eles trouxeram essa essa espiritualidade para cá. E aqui eles encontraram um outro problema que era a Igreja Católica na época, que
não aceitava, chamava-se pagelância, que era, então não aceitava aquilo ali. Se pegasse um um um pai, um pai de santo, uma mãe de santo fazendo trabalho, ele era jogado na fogueira, ali enforcado, esses tipo de coisa. Então eles tiveram que mesclar aquilo ali. Então dentro da censala, o que que eles fizeram? dentro da censar eles fizeram um buraco no chão, tipo uma cova, e ali eles colocavam o assentamento da religião de matriz africana, botavam alguma coisa em cima e em cima botava um santo católico. Hum. Aí quando o padre chegava para para para para para
batizar os negros, coisa parecida, porque isso era uma outra coisa também. Por exemplo, assim, ah, eles não podiam, o que que o negro não podia quando chegasse aqui no quando chegasse na na terra onde ele era escravizado? Ele tinha que esquecer o nome de batismo dele e a sua religião, entendeu? O nome de batismo e a sua religião. Então, aquele era batizado de novo, entendeu? Então, como ele era batizado pelos padres, ele recebia o nome do santo do dia. Que dia é hoje? Ah, hoje é dia de São João. Então tá. Esse escravo vai se
chamar João. Que dia é hoje? Hoje é dia da Santa Maria. Então esse aí vai se chamar Santa Maria. Por isso que tu acha tanto João, tanta Maria, tanto Benedito. Tem esses nomes assim que hoje já tem, hoje as crianças já recebem mais nomes mais americanizados, mas na nossa época já era esses nomes mais simples, tanto José, né? Então já era esses, já são esses nomes mais simples. Por quê? Porque recebeu-se a herança. E como como e como é que era o registro desses negros? Eles eram registrados com o sobrenome dos seus donos, entendeu? Hum.
Por exemplo, o o por exemplo, a pessoa escravizava 30 escravos, trazia para cá e aquele recebia o sobrenome do dono, sem direito à herança, mas recebia. Por isso que tu vê tanto Silva, tanto Souza, tantas pessoas com o mesmo sobrenome por causa disso, por causa dessa herança aí. E aí que acontece? Quando o padre chegava, ele chegava na na cenzala, ele não achava o assentamento da religião de matriz africana, ele achava ali o São Jorge, por exemplo, né? Ele achava uma outra santa católica, um outro santo católico. Por isso desse sincretismo que tem, foi aí
que misturou. Foi aí que misturou. Por quê? Porque os negros poderiam festejar num dia só, que era o dia daquele santo, aonde os fazendeiros iam paraa igreja católica, paraas quermesses, que era aniversário daquele santo, e os negros tinha oportunidade de festejar também dentro da censá, entendeu? Por isso que tem esse sincretismo. Algum é São Jorge, ah, Oxum, né, a Senhora da Conceição, essas coisas todas, entendeu? Então, surgiu esse sincretismo por causa disso. Então, ali se foi-se de orelha a orelha, diferente. Só que aqui no Sul, como a religião de matriz africana, ela foi reproduzida dentro
da cenzala, ela, o sincretismo dela foi apenas, como os antigos diziam para inglês ver, foi apenas figurado. Ele não foi, ele não foi misturado espiritualmente, ele foi apenas figurado, entendeu? Então aqui no Sul é praticado a religião de matriz africana pura, sem mistura, sem influência do catolicismo, sem influência da da do espiritismo, sem nada. O vodu africano aqui ele é feito puro. Por isso tem esse nome batuque, diferente do candomblé baiano. Eu já vou voltar aí na minha vida novamente, tá? E só tô contando um pouco para vocês entender, pros internautas entender por que o
Rio Grande do Sul chegou nesse nesse patamar. eh, de ser considerado o berço da matriz africana, da magia no Brasil, né? Então, o que que acontece? Então, aquilo foi se expandindo, se expandindo e esse pessoal começou a levantar polos, né? Polos em e espirituais em Porto Alegre. Então tem a cidade baixa, tem o mercado público, tem o cruzeirão da Costa Silva, que hoje é feita a maior festa de Exu e Pomba do Brasil lá numa época do ano. Agora esqueci agora o mês que é. Tem um um Babalorichá que faz a festa lá, né, e
reúne sei lá quantas mil pessoas. Sabe o Cruzeirão da Costa Silva ali no Porto Seco. Aham. O Cruzeirão eu conheço mais essa festa. Pois ali tem um assentamento também. Agora pra frente, né? um baba que até ele foi ele foi eleito a vereador de Porto Alegre. Ele fez um assentamento do homem da meia-noite ali, botou uma estátua ali, quem passa ali vê a estátua. Mas aquilo ali já é cultuado há muitos anos. Por quê? Porque ali tem a encruzilhada mais alta de Porto Alegre. Então ali tem ali tem um assentamento ali. Aqui no Campo Novo
também temonde na subida de um Campo Novo, onde tem uma pedra. Uhum. bem no meio, quem vai pro Canto Novo, ali tem uma pedra, ali também tem um assentamento. Vários lugares de Porto Alegre tem assentamentos feito por esses eh esse esse pessoal oriundo, né, da escravatura. Então, o Rio Grande do Sul, ele é tomado pel uma potestade. O Rio Grande do Sul, uma vez o pastor João numa pregação, ele recebeu uma crítica, né, de de de irmãos de outros estados dizendo que aqui no sul era era não era tão evangelizado e tinha crentes frios. E
o pastor João falou: "É que eles não sabem o que tem aqui no sul. Aqui no sul tu caminha até ali, tu já tá cansado. Quem evangeliza aqui no Sul sabe o que ele enfrenta. É um peso. O peso aqui do Sul, o peso que tem aqui no Sul, não tem lugar nenhum do Brasil. E eu e tal, eu não conheço, mas acredito que inclusive no mundo tirando África, porque tudo que é coisa ruim veio do Egito antigo. Tudo que inclusive o carnaval, nós vamos ver se dá tempo nós falar um pouquinho. Tudo que é
de ruim veio do Egito antigo, né? Tudo que é de ruim veio do Egito antigo. O Egito antigo cultuava mais de 2000 demônios. Tinha os 10 principais, que eram os 10 do faraó. Por isso que Deus enviou 10 pragas. para faraó, porque cada praga era para derrubar cada cada praga era para derrubar cada potestade do faraó, que eram as 10 principais, por isso 10 pragas, entendeu? Mas fora isso eram 2000 demônios, 2000 deuses que eles cultuavam, demônios. Então, tudo de ruim, né? Deus Baco, Bafomé, todo esse pessoal aí saiu do Egito antigo. Tudo Egito antigo.
Do Egito antigo foi pra Grécia, pro Alexandre Grande e ali a coisa cresceu. Dali, então, então a África ela tem esse polo porque eles são oriundos da magia do Egito antigo. Tanto que lá na África pouca, eles usam muito pouca oferenda, que nem a gente faz aqui no Brasil. Eles eles oram, eles eles rezam pro vento, eles rezam para eles fazem os feitiços. É feito no rastro das pessoas, no vento, entendeu? Da casa das pessoas. São muita praga jogada. É muita, é muitas coisas assim, entendeu? É muita coisa. Mais feitiço. Aqui no sul também é
feito, mas não tanto como lá. Humum. Não tanto. Muito sacrifício humano também na África, né? muito humano. É, eu não sabia disso. Eu nunca tinha ligado uma coisa. Então, então a África ela tem esse polo porque ela é oriunda, a feitiçaria é oriunda da feitiçaria do Egito antigo. Hum. Por isso. E o carnaval veio de lá também. O carnaval veio de lá também. O carnaval era a festa e e era era a festa que era feita para esses 2000 demônios que era cultuado no Egito antigo. Que a Igreja Católica ela tem muito ocultismo, né? Por
exemplo, a Igreja Católica também culta os mortos, tantos que os bispos são enterrados dentro da igreja. Se tu for aqui na igreja matriz, tu vai ver os túmulo dos bispos ali. É, tem. Entendeu? Tu vai ver os bispos são enterrados ali dentro. É, não sabia. É, fo se tu for ali e é ali na igreja matriz ali, né? Lá em cima ali, tu vai, tu chega lá, tu vai ver bispo fulano de tal, bispo fulano de tal. ali tu vai os túmulos ali dos bispos são enterrados ali. Então existe muito ocultismo, mas vamos continuar na
religião de matriz africana. Então o que que outra coisa que o Egito antigo fazia, que poucas pessoas sabem que eles criaram, a cerveja. A cerveja vem do Egito. Vem do Egito antigo. Eu pensava que era da Alemanha. Não, muita gente acha, mas não é. Só que a cerveja, a cerveja no Egito antigo, ela era ela ela ela era usada para conservar a a tumba dos faraós, dos mor e fazer o contato entre a os vivos e os mortos, aquele estado alfa. Isso. Eh, agora uma curiosidade minha, como se fosse uma oferenda e também para conservar
as múmes, né, os faraós. Agora, uma curiosidade minha, eh, no culto, né, no culto ocultista, precisa sair fora da casinha na Como assim sair fora da casinha? O cara precisa tomar um negócio para ficar zé. Não, não, não. Quem toma não é tu. Ah, não é tu. Quem toma são as entidades. Se tu toma é porque tu gosta de beber mesmo, mas não que então aquele negócio, então quando eles já estão administrando, eles já estão ocupado já, né? Já já. Mas eu vou chegar lá. Então o que que acontece? Então o que que acontece? É
assim que funciona. Então em Porto, então então no Rio Grande do Sul a coisa foi assim, foi mais ou menos assim para para É que é muito, se eu vou falar aqui, nós vamos precisar de um podcast de uma tarde, né? Mas mas a princípio o básico foi isso aí, né? Essas esse pessoal veio oriundo da escravidão do interior paraa cidade de Porto Alegre e aqui montaram as suas bases. E a religião foi ensinada, a religião de matriz africana, ela não tem nada escrito, registrado, até porque os negros não tinham esse direito, né, de de
ser alfabetizado, né? Então é tudo na oralidade. Tudo na oralidade. Os antigos da minha família espiritual proibia tu chegar com um caderno para pegar uma receita, por exemplo. Era proibido. Tu tinha que aprender na oralidade, totalmente na oralidade. Tipo um discipulado. Era um discipulado total de anos. Eu eu me para me tornar babal 21 anos aprendendo. Aprendendo e praticando. 21 anos. 21 anos. Eu comecei com 16 e aí tu soma. Aí depois de 21 anos eu ganhei a minha formatura como babalar chá, entendeu? E e eu sempre e eu sempre na sua família quantos anos
meus? Na minha família religiosa 138 anos. 138. O nosso tetraavô espiritual veio da Nigéria para ser escravo na cidade de Pelotas, né? Na cidade de Pelotas. E e então ele era um dos príncipes lá? Acredito que sim, né? Acredito que sim. O nome dele tá lá na Fazenda São João, que hoje é um museu lá, onde foi filmada aquela minissérie Casa das Sete Mulheres. Aham. Entendeu? Que foi muito famosa. Ela o lá foi lá fazia sabão e shark, como quase todas as as fazendas de pelotas. Não, é do é do a casa então do teu
o local, a região onde foi escravizado o meu tetraavô. Tataravô. Tetraavô. Tetra. Tetra. É acima de tatra? É. Não. Sim. Nós estamos falando da época de escravidão, meu Deus do céu. Entendeu? 1800 e pouco, algum por aí. Então o que que acontece? Então ali a ali iniciou a minha família espiritual, né? E ali foi passando de orelha a orelha orelha orelho e e até chegar em mim. Então o que que acontece? Então, como eu tinha essa sempre tive eh essa ligação com o espiritual, eles acharam em mim um dom para essa espiritualidade. E ali eu
fui iniciado e ali fiz todas as práticas que tem que fazer dentro da religião de matriz, o sacrifício, as obrigações, tudo, né? Eh, que tem que se fazer. Os animais são sacralizados. O nome sacrificar não é não é o politicamente correto. O politicamente correto é sacralizar. é o sacrifício, é o sagrado. Esse é o politicamente correto, entendeu? Então ali é feito e ali é feito os rituais, né? São rituais muito sérios, são pactos, né? Que se faz, né? Com sangue diretamente. Tu é eh é eh eh eh eh eh literalmente tu é banhado com sangue,
né? Durante dias e dias. E ali é feitos todos os rituais até tu te tornar um aquilo é uma é uma hierarquia, né? Tu vai subindo, vai iniciado e vai subindo, subindo até tu te tornar eh um babalorixá, um feiticeiro e tal. E ali tu aprende de tudo, desde de de de desde fazer qualquer tipo de trabalho, né? Qualquer tipo de trabalho e e se tornar um feiticeiro eh eh na conjuntura da palavra, né? se torna um feiticeiro. Um feiticeiro, uma feiticeira. Literalmente não existe ah na matriz africana a pessoa que não faz um mal.
Não existe isso. Não existe mesmo. Não existe mesmo. Não existe isso. Por quê? Porque a matriz africana ela foi ensinada mais o mal do que o bem. Por quê? Porque já na época da escravatura ela usada como defesa. Entender? Ela é usada como defesa. Então o, então era invocado mais vodus maus do que bens, do que do bem. Essa é a verdade. Essa é a verdade. A pessoa diz assim, ó: "Ah, não, mas essa religião não faz o mal, não faz o mal. Pisa no pé deles para você ver uma coisa. Inventa de dizer alguma
coisa que eles não gostam. Tu, o que tu faz de dia é pagado de noite. Não tem nem dúvida disso. Tua família é destruída, tua empresa destruída, tudo destruído. Desculpe, mas a gente tá aqui para falar a verdade. É para isso que Deus nos levanta. Era isso. Era para isso. Tu tá falando do quê? Do do teu testemunho. Era para isso que tu era chamado. Exatamente. Assim, não só como eu, como qualquer pessoa que se forma dentro da matriz aplicana. Não, mas assim, ó, a minha pergunta é quando você foi formado, você era líder, né?
Sim. Aí tu te torna, aí tu te torna um líder, te torna um líder. E aí o o os cultos é é só culto ou eles chamam para fazer trabalho? Não, tu é consultado, né? Tu é consultado. Aí tu aquelas reuniões ali sempre tem consulta, tem alguma coisa para fazer. Então, é que tipo assim, ó. A a religião ela tem as suas datas de festas, aonde o povo do terreiro se reúne para homenagear o o líder espiritual da casa, o orixá da casa. Então é uma época do ano, né? E ali chama todos os filhos
do santo ali e ali é feita uma festa de 32 dias. Aquilo ali não tem feitiço nenhum, é só não tem, tem as oferendas, tem tudo. Aquilo ali é só feitiço. Ah, é? Entendeu? Mas só que são coisas, só que são coisas feitas, não são coisas pro mal, né? Basicamente falando, estão festejando só são só festejando. Ali é feito os presentes, as oferendas, são 32 dias de festa, mas depois é que a essas reuniões que acontecem por semana é gente que vai lá para consultar. Aí são pessoas no dia a dia, são pessoas que vai
consultar, porque aí conforme a tua desenvoltura, né, a tu conforme a tua desenvoltura espiritualmente, tu vai criando fama. Sim. Aí as pessoas vão te procurando. Aí as pessoas vão te procurando. Claro que hoje, na minha época, por exemplo, eu pratico a matriz africana 50, praticava 50 anos, né? Então, mas hoje existe a internet, né? Hoje tu acha a gente aí esse esse pessoal mais moderno. Eh, hoje existe os pai de santos tecnológicos, né? Eh, entendeu? É outra coisa, mas na minha época era de orelha a orelha, a tua fama crescia. Sim, né? Então, então o
que acontece? Então, quando tu faz a fama que você diz é o cara vai lá, faz um trabalho e dá certo e ele fica testemunhando. Fiz. Exatamente. Mandei matar e morreu. Exatamente. Exatamente. Mandei matar e morreu. Mandei destruir e aconteceu. E aí começa a te procurar. Hum. Entendeu? Começa a te procurar. Geralmente as procuras são mais para esse lado. Mais para esse lado. Destruição de lar, né? E para dinheiro também. A ganância, né? A ganância. Só que só mas quando eu quando eu vou para dinheiro é assim, ó. Eu preciso, o meu concorrente tá exatamente
só que a ganância. Eu quero dinheiro, mas o meu concorrente tem que ser destruído. Eu quero dinheiro, mas aquele meu familiar tem que morrer porque eu não quero dividir a herança. É assim que funciona, entendeu? É assim que funciona, entendeu? Nós não tivemos um episódio agora há pouco tempo de uma de uma mulher que venenou a família toda. Esse é o tipo de pessoa que procura os terreiros, entendeu? Quando e assim e uma coisa que eu vou revelar aqui, as maiores feitiçarias pro mal estão dentro das famílias. Dentro das famílias por causa da inveja. A
maioria das pessoas que procuram os feiticeiros para fazer o mal é são membros da família. Aquela pessoa que jamais tu vai dizer que que procurou, mas ela procurou, ele procurou, entendeu? É, os que estão dentro do terreiro. Então, estão dentro do terreiro. São os clientes, os conhecidos. A a a os antigos chamavam de fregueses, né? Hoje chama de clientes, entendeu? Então, é, antigamente era fregueses, eram os fregueses, né? Hoje são clientes. Então, os clientes, a maioria são dentro da família. Por isso que tu vê tanta família destruída. Elas são destruídas pelos próprios familiares. Eles que
trazem as fotos, eles que trazem as roupas, eles que trazem os elementos para poder fazer o vodu, para poder fazer o feitiço, para destruir a família. E quando eles procuram um crente, não dá a zebra. Hã, eu eu particularmente eu só tive contato com um crente só e ele tava morto. Humum. E eh eu eu ia muito fazer trabalho e porque o que acontece a minha área, porque também tem isso, hã, tem pais de santos que tem áreas específicas de trabalho. Por exemplo, a minha mãe espiritual, ela, a área dela era área artística. Muitos famosos,
cantores famosos procuravam. A minha área era área da política. atendia muito deputado, várias vezes viajei a Brasília, muitas muita na Câmara de Vereadores aqui, muito, muito, muito, muito, muito, muito, trabalhava muito na área da política. E um dia eu fui contratado, então, então a meu o meu ponto de trabalho pro mal, fora os assentamentos que tinha em casa, ah, era o cemitério do Belém Velho. Sabe qual é o cemitério do Belém Velho? Hum. Cemitério do Belém Velho, no bairro Belém Velho, tem um cemitério muito antigo ali na esquina tem até uma capela católica, tem uma
figueira ali, tudo faz parte, tudo ali tem um assentamento também, porque é assim, ó, tem o cemitério do Belém Velho, tu sobe a rua, tem uma encruzilhada ali, tem uma esquina ali, uma encruzilhada e tem uma figueira e na esquina tem uma capela católica. No pé daquela figueira tem um assentamento. Hum. Ali e tem aquele cemitério que ele ele ele é bem acessível. Então, muitos, muitos, muitos pai de Santos e mãe de Santos vão fazer trabalho lá. E eu era um deles. Eu chegava a dormir lá de um dia pro outro, passava dois dias fazendo
trabalho lá. E um dia eu fui fazer um trabalho lá e e lá tinha um caseiro que a gente pagava, ele morava lá, a gente pagava ele para ter acesso à noite. Então, um dia eu fui fazer um trabalho lá, foi aonde a única vez que eu tive contato com um crente e ele tava morto. Aí o que que acontece? Eu cheguei, eu fui contratado para fazer um trabalho. Contratado para fazer um trabalho e esse trabalho eu tinha que fazer dentro de um túmulo. Só que para para mim chegar nesse túmulo, ele o nome desse
túmulo, o nome de uma pessoa enterrada tinha que ser João. Só que eu tinha que ser o o nono túmulo de João. Um exemplo, eu tinha que entrar no cemitério e contar um João, dois João, três João, entendeu? Quando chegasse no nove, era naquele que eu tinha que fazer um trabalho. Aí eu tava com um pessoal junto comigo para me ajudar. Eu ia cavar naquele túmulo, né, para fazer o trabalho lá dentro. Então o que que acontece? Aquele pessoal foi comigo, aí eu fui contando, fui achando com a lanterna, né, a noite achei um João,
dois. Quando cheguei no nove era um túmulo assim, não tinha túmulo, era era era cova com terra em cima e ali tinha uma cruz de malta. Senhor conhece cruz de malta? Cruz de malta é aquela cruz que tem tipo uma florzinha na ponta, né? Aquela cruz, quem era enterrado naquela com aquele tipo de cruz eram pessoas importantes. Uhum. ou era um coronel ou era um fazendeiro. Por isso que a cruz era diferente. Uhum. Entendeu? Aquilo é uma cruz portuguesa, era uma cruz de malta. Então a pessoa tinha que ser muito importante para receber aquele símbolo
ali, um maçom. Achava? Eu achava que aquilo ali era maçonaria também. Também. Por quê? Porque os maçons também são coronéis, são pessoas importantes. Por isso que é ligado à maçonaria, entendeu? Devido a o que o o o a posição social que aquela pessoa tinha, entendeu? Como maçom, os maçons têm muitas pessoas de grandes posições sociais, eles também usavam aquela cruz ali, mas não, aquela cruz socialmente é de pessoas importantes. Aí ali tava escrito João e eu não me lembro agora o sobrenome porque já tava até meio apagadinho, era muito antigo, sabe? Era de ferro. Eu
falei: "Tá, é aqui mesmo, pode meter a pá." Eu falei para as pessoas que foram comigo quando eles meteram a papa cavar, irmão evangelista Ronaldo, eu vi uma luz, explodiu nos meus olhos, uma luz como se fosse o sol de hoje de tarde. Nós, nós eram quatro pessoas, nós quatro caímos para trás sentado. Bom, explodiu como se fosse uma bomba. Aquilo, aquilo saiu, aquilo abriu assim uma, uma atmosfera solar ali, aquilo fez, chegou a fazer barulho. Bom, que mistério. Chegou a fazer barulho, aquilo explodiu, nós quatro caímos com pá, picão, com tudo, com vela. Nós
levemos um cabrito, o bicho saiu correndo pelo cemitério. Olha, foi uma coisa de louco ali. Foi uma coisa de louco aquilo que aconteceu. Eu fiquei encafifado. Ué, largamos aquilo de mão. Aham. Porque como a gente não sabia, era uma coisa que eu não tinha aprendido. Sim. Essa aula eu não tinha passado. Vamos passar o barato. Vamos embora para casa. Uhum. Vamos. A gente não sabe o que que é. Não vamos mexer. Vamos embora para casa. Quando eu Quando eu cheguei em casa, eu peguei o telefone e liguei paraa minha avó espiritual, que era a pessoa
mais antiga do terreiro. Vó, aconteceu uma situação assim, assim, assim. Ela pegou e disse: "Não, meu filho, quando for assim, tu não mexe. Isso aí é túmulo de pastor. Eles têm um, eles têm um ser que cuida eles até depois de morto essa gente", pá. E ela me disse, foi o contato que eu tive com cristão. Aí eu fui pro Aí no outro dia, aí isso foi no final de semana. Na segunda eu fui procurar os arquivos do cemitério. Realmente era um pastor batista enterrado ali. Bom, um pastor batista que foi enterrado ali. Ele era
coronel, ele era, ele me parece, ele era alguma coisa da Marinha. Não sei se era um, não sei se era um, um páter brigadeiro. Não conseguiu dormir. Não consegui dormir. Vou ter que ir lá ver porque aquilo era mais forte do que o meu conhecimento. Ah, porque eu era uma pessoa totalmente soberba pelos ensinamentos e pelas pessoas que me ensinaram. Hum. Então, como existe algo mais forte do que do que eu, mais forte do que do que aquilo que me ensinou e daquilo que eu sirvo. Aham. Porque uma coisa vou lhe dizer pro senhor, tem
muita soberba nisso, né? Muita. Ah, o diabo é soberbo, né? Sim. Lembra do que ele disse? É, né? O que condenou ele. Uhum. Né? Eu vou ser Uhum. Mais do que Deus. Do que, né? É. Só que ele se deparou com Miguel, né? É. Então é assim que funciona. Então, mas a minha conversão foi mais ou menos tipo isso também. Aí o que que acontece? Aí eu liguei para para para essa minha voz espiritual e perguntei. Ela disse: "Não, isso aí é túmulo de pastor. Eles têm um, eu já até já vi um dia, um
ela me contou numa história dela, que ela também foi no cemitério fazer um trabalho e quando chegou no túmulo viu o anjo sentado no túmulo e ela teve que ir embora. Bom! E aí ela fez a mesma pesquisa do que eu e descobriu que ali também tinha um pastor inter.Um por isso que ela me ensinou. Quando isso acontecer, tu tu vira as costas e vai te embora. Deixa o trabalho para outro dia. Entendeu? Então assim, ali foi foi o seguimento. Ali eu segui atendendo essas pessoas, fazendo trabalho. Muita maldade, muita, muita, muita maldade. Porque assim,
ó, uma coisa é fato. A pessoa que disser que a religião, que a religião ela, ela engana as pessoas, é mentira. Isso é mentira. Ninguém é enganado para dentro da religião, porque a religião trabalha com oferendas. Então, para te saber a a oferenda, tu tem que saber quem tu tá servindo. Uhum. Entendeu? E e a religião não pode te esconder quem tu tá servindo. Sim. Entendeu? Então, então não não existe isso de tu for ser enganado. Não, não existe isso. Religião serve, serve os anjos caídos. Sim. Por exemplo, eu era enganado porque eu não sabia,
porque eu ir pro inferno para mim era um privilégio. Sim. Sim, imagino. Para mim era um privilégio. Sim. Eles eh imaginam, né? Eh, imaginam o o inferno de uma forma exatamente. Não, mas sabe-se que existe que não tem nada a ver com a realidade, né? Nem todos. É, aqueles que são ensinado raiz sabe. Ele sabe, sabe. Sabe porque existe rituais, existem rituais que os demônios em forma de ancestrais que vêm contam como é que eles estão lá. Hum. E não é nada bom. Existe um ritual chamado eresum, que é o ritual aos mortos, né? Ou
missa chama, né? Ritual aos mortos. Então esse ritual ele é um ritual apenas para os mortos, entendeu? E nesse ritual eh vem o que eles acham que é o espírito dos antepassados contar aonde eles estão e como eles estão. E não é nada bom. Mas é toda mentira, né? É porque a gente sabe que Paulo disse que o homem morre uma só vez, depois disso vem o juiz, né? Tu é tu depois que tu morre, tu é tu é julgado e vai esperar o arrebatamento aonde a os mortos ressuscitarão primeiro aqueles que são salvos. Então
não não existe isso. Mas a a pessoa acha que é aquilo ali. Porque assim, ó, hoje por que que a religião a a a de matriz ela é assim? Por quê? Porque se fala muito, né, e ancestralidade. Não, essa religião não faz o mal. Ela apenas cultua a ancestralidade. Tu saber a tua árvore genealógica é uma coisa. Hum. Tu saber da onde veio os teus avós, teus bisavós, isso é uma coisa. Humum. Agora, tu cultuar a religião deles é outra totalmente diferente. Porque o que que é a palavra cultura? Cultura é o culto a alguma
coisa. oculto a alguém. Isso quer dizer cultura. Cultura não tem nada a ver com com vestuário ou coisa, não. Cultura é oculto a alguém ou culto a alguma coisa. Então, quando nós, por isso que nós cristãos, nós nós temos que cuidar quando nós, quando nós mesclamos alguma cultura a origem daquela cultura. Sim. Mistura, né? A mistura, porque o problema não é o que ela faz, o problema é onde ela começou. Então, o que que acontece? Então, o que uma das coisas assim que eu fico impressionado e eu acho que isso eh eh eu acho que
isso também foi uma falha, né, de nós cristãos, por não ter não ter tentado converter esse pessoal de matriz africana aqui no Sul lá atrás. Pois é, como é que foi como é que foi a tua conversão? A minha conversão porque pelo pelo que eu que eu vejo já de você, quantos anos você tem de fé? Faz três anos que eu me batizei. Mas é um menino ainda e cheio de fé. Um menino. Nunca fiquei em cima do muro. Nunca negociei princípios. Porque eu vejo assim, ó, do do que pentecostal até os ossos, do que
do que foi assim a o teu passado. Eu imagino que tem tem que ter sido uma conversão. Ah, eu vi o quarto homem da fornalha. Ah, eu vi o quarto homem da fornalha. Como é que foi? Conta para nós assim, ó. O que que acontece? Mesmo com toda a fama que eu tinha, com toda a a influência que eu tinha. Mas aquele pastor batista lá te incomodou, né? Ah, aquilo ficou lá dentro, né? É que é que depois a gente esquece, né? É, mas porque o ser humano ele tem ele tem essa herança dâmica do
pessoal do Egito, né? Imagina, eles viram o Mar Vermelho abrir. É isso. Vocês esqueceram? Três dias depois estavam reclamando para Moisés que não tinha cebola no no negócio. Pelo amor de Deus. Entendeu? Então, quer dizer, nós temos essa herança adâmica, né? Nós temos essa herança adâmica. Então, o que que acontece? Eh, a gente acaba, mas claro que me fez pensar, me fez pensar, né? Eu estudei um pouco sobre o cristianismo, me fez pensar, com certeza me fez pensar. Ah, me incomodou. Foi uma sacudida. Ah, foi uma sacudida porque foi um encontro muito forte. É que
a novidade, a novidade ela assusta, né? Claro, porque quando o apóstolo Paulo achava que ele sabia tudo. Daqui a pouco ele se bate com com uma voz que ele nunca viu, caiu tudo. sair fora do do do de tudo que exatamente a gente e foi assim é assim exatamente que a gente se sente porque tu é tão porque assim ó a fé a fé do do da pessoa que eu eu posso dizer isso sem medo de errar a fé e isso é bíblico a fé da pessoa que cultua matriz africana é maior que muitos cristãos
sim muitos cristãos tu quer ver uma coisa se o senhor se o senhor é dirigir gente de uma igreja, tu chega na sua igreja e diz assim para ela assim: "Ó, irmãos, hoje vocês traz os colchões para cá, traz os seus filhos para cá e nós vamos tirar 32 dias com a igreja fechada de oração. O mínimo que vão fazer é um abastecinado contra o senhor", assim lá pro pastor João lá. Tira esse louco, tira esse louco daqui. O pai de santo, ele faz isso rindo. É, ele bota no whats. Hoje eu quero todo mundo
aqui. Chega 4 horas da tarde começa a chegar. Ninguém sai, fecha o terreiro, só macumba e macumba dia e noite, faz isso tranquilamente. E aí, quem é que tem mais fé? Entendeu? Então é assim, é, talvez não tenha mais fé, mas tenha mais eh perseverança, né? Aí a Bíblia diz: "Eu chamo de fé porque porque é é para deuses, né? Então o que que acontece?" E a Bíblia aí vem a Bíblia dizendo que os filhos das trevas tem mais prudência do que os filhos da luz. Quantos irmãos aí não respeitam o seu pastor, xingam o
seu pastor? Falo mal, né? Falo mal do seu pastor. Vê se algum filho de santo fala mal do pai de santo. Xinga o pai de santo. Deus o livre. Chega no terreiro de cabeça agacha. Uhum. Não fala nada. Não senta em lugar sem que ele não possa ser mandado sentar. O respeito é totalmente diferente. Uhum. totalmente diferente. Então, os filhos das trevas realmente têm mais prudência do que os filhos da luz. E aí o que que acontece? Como eu me converti? Eu eu cheguei eh eu mesmo com toda com toda essa soberba que eu tinha,
a influência que eu tinha na sociedade, essa coisa toda, eu era uma pessoa depressiva, totalmente depressiva. Hum. Eu tentei suicídio trê três vezes. Na quarta foi onde Jesus me encontrou. tentei suicídio três vezes, tentava me matar. Eu eu tive internado no espírita durante 30 dias, né, por essas tentativas, né? Eh, eu fui pro hospital, me levaram pro hospital, uma tentativa de suicídio com veneno. Você tinha esse caso na família ou não? Hã? Ah, alguns familiares meus sim tentaram suicídio e tal, né? Mas tinha religião também. Eh, mas eu mas eu eu eu sempre tive essa
coisa de se matar. Só que quando eu era criança eu não podia conversar sobre isso com ninguém, mas eu sempre tive isso. Era um demônio, né? Era um espírito que adquiria isso. Na quarta vez, na quarta vez que eu ia me matar, eu comprei 100 ml de striquilina. Quem conhece o veneno strigilina sabe o o que é a potência desse veneno. Esse veneno, tanto que esse veneno é proibido. Eu consegui ele clandestinamente. Ele é proibido porque ele ele ele mata qualquer coisa que esteja em volta dele. O cheiro dele é capaz de matar. É, ele
tá ele tá no no rio do rato, né? É isso. Ele é proibido, né? O o líquido da estriina é proibido, né? Porque até o cheiro dele é capaz de matar. Então eu comprei 100 ml para me injetar e aí eu projetei o meu velório, fiz uma carta porque velório de pai de santo ele é uma festa, né? Você são vários dias de ritual, entendeu? Então, alguém tem que fazer esse ritual para ti. Então, eu cheguei numa pessoa que eu queria que fizesse, peguei o cartão do banco, dei minha senha, tudo, expliquei para ele como
é que eu queria, escrevi uma carta paraa minha família de punho, tudo. E eu tinha uma namorada. Eu tinha uma namorada aí. E essa namorada ela, a mãe dela frequentava a congregação Coab ali na Monte Cristo. Hum. Na Vila Nova. A tua namorada? É essa namorada que eu tinha. A mãe dela frequentava. Ah, ela não, ela me conheceu no terreiro. Ela me procurou por uma consulta espiritual no terreiro. Foi assim que a gente se conheceu, né? E aí o que que acontece? Mas a mãe dela era membra ali da igreja, conhecida ali dos irmãos. E
aí eu comentei com ela o que eu ia fazer, me despedi dela e ela chegou para mim e disse assim para mim: "Quem sabe tu, já que tu vai te matar mesmo, tu tá convencido de fazer isso?" Eu digo: "Tô, eu vou fazer isso amanhã." E ela assim e aí eu tava na casa dela à noite, eu vim aqui só para me despedir de ti, conversar contigo e falar para ti, me despedir de ti, porque eu gosto muito de ti e eu vim aqui me despedir de ti. E ela e ela chegou e falou assim
para mim: "Vem cá, eu sei que tu é pai de santo, tudo, eu sei que tu é do terreiro, mas quem sabe tu, já que tu vai te matar mesmo, vamos ali na igreja da minha mãe ali, quem sabe tu não conhece o amor de Jesus e faz uma oração." E era uma igreja nossa, né? A congregação Coabili Cristo. Aí eu peguei, pensei comigo assim: "Tá, vamos, já que eu vou me matar mesmo, fazer uma oração, não tenho mais nada a perder, já fiz tudo, nada vai me tirar da cabeça, eu vou ali na igreja".
Aí cheguei, tava o pastor Alessandro, o irmão Osmar testemunho, que eu acho ele uma bção. Outro também se um dia assisti esse podcast, um abraço, irmão Osmar testimunha. Isso aconteceu há tr anos atrás. Isso, exatamente, meu Deus. Aí tava o pastor Alessandro, o pastor do pastor Alessandro que veio do Amapá visitar ele. Pastor Alessandro não é daqui do Amapá, né? Tava a família dele toda, mas outros irmãos. Aí era um culto, um culto de quarta-feira. Aí eu fui no culto, irmãos Martim estava pregando. Aí eu cheguei lá, me sentei e comecei a assistir o culto,
assistir o culto, assisti o culto. No meio da pregação, no meio da pregação, eu comecei a me sentir mal. E só que aquilo passou um tempo tão rápido que eu não senti que já tava no no final do culto. E o irmão Osmar testimunho perguntou: "Quem queria aceitar Jesus?" E aquilo me deu uma coisa assim, me deu uma coisa assim que eu tentei me levantar para ir embora. A verdade eu queria ir embora, mas em vez de eu ir em direção à porta, eu tava indo pra frente da igreja. E aí eu me agarrei no
banco assim, eu digo, eu não vou paraa frente da igreja. Foi quando, foi quando quando eu me liguei que em vez de eu tá indo para fora, eu tava indo em direção ao altar, indo direção pro público, eu me agarrei no banco. Quando eu me agarrei no banco assim, ali foi aonde que aconteceu. Ali eu vi um anjo. Eu tive que eu aprendi agora que eu tô fazendo Ibé, eu aprendi, chama-se Teofania. Eu ali eu vi um anjo, eu vi um anjo que pegava do pé do do os pés dele, pegava na igreja e no
no no chão da igreja e ele subia para cima e e terminava no teto da igreja. E ele tinha quatro asas, duas abertas e duas fechadas. E aí quando as duas fechadas abriu, saiu uma espada de fogo de dentro e disse assim: "Eu te chamei". E ali eu não vi mais nada. Ali eu caí endemoniado, não vi mais nada. Ali o culto acabou. Processo de demônio, legiões de demônio. Ali o culto acabou. Aí dali eu ali. Mas eu não aceitei Jesus. Eu não aceitei Jesus. Mas aquela potestade que ia te matar ali, ali, ali foi
expulso, ali foi quebrado, ali foi quebrado, ali foi quebrado. Todos os pactos que eu fiz, tudo, tudo ali foi quebrado. Ali foi expulso tudo ali. Aí eu fui pra casa, fui pra casa dela, né? Uhum. Fui pra casa dela. E eu sem entender absolutamente nada do que aconteceu. Uhum. Eu só não só não me tirava da cabeça aquilo que eu vi. Sim. Porque foi uma coisa foi uma coisa nítida. Uhum. Nítida. Aos olhos novos. os olhos nu. Eu nunca vou me esquecer disso que eu vi. Nunca vou me esquecer. Foi que nem aquela luz do
cemitério. Uhum. Nunca. São coisas assim, são encontros que a gente tem que a gente nunca, só quem é pentecostal entende, só quem dá de encontro com isso entende. Não tem como. Por isso que eu digo, irmão, assim, ó, o senhor os eu ass eu participei do seu curso de evangelismo, né? Tanto que ganhamos certificado tudo na serraria. E o senhor falou uma coisa que não sai do meu coração, o ensino que o senhor deu. A gente pode pregar, mas a pregação tem que ser com poder. Uhum. Se ela não tiver poder, ela não convence. É.
O senhor acha que uma pessoa como eu, é como eu era, ia ser convencido por uma almofadinha de oclinhos filosofando Bíblia, não? Com palavras persuasivas de palav de filosofia humana? Jamais. Jamais. É importante o estudo da palavra. Com certeza a gente erra por não examinar as escrituras. Sim. É extremamente importante. Agora o Agora a palavra a palavra que cura, a palavra que liberta. Aquela palavra ela tem que curar. Uhum. Aquela palavra ela tem que libertar de demônios. Aquela palavra ela tem que fazer câncer desaparecer. Aquela palavra, ela tem que fazer o a cocaína desaparecer. Essa
é a palavra que tem que ser pregada, não apenas com sabedoria. Uhum. Senão pessoas como eu não se converte. Ah, não. Ah, não se converte. É, não se converte. Entendeu? Por isso que a palavra ela tem que ser pregada, mas ela tem que ser pregada debaixo do fogo. Uhum. Debaixo do poder de Jesus. Uhum. Não apenas com sabedoria, não apenas com conhecimento. Sim. Conhecimento é bom para pessoa que já é cristã se aprofundar mais, ficar mais inteligente dentro da palavra, se formar agora pro mundo poder. O mundo só respeita o poder de Deus. O evangelho
é o poder. O mundo só respeita o evangelho com poder. É conhecimento é bom para nós que estamos nos formando obreiro, aprendendo, já já estamos caminhando com Jesus. Agora, pro mundo, pro ímpio, pro macumbeiro, pro católico, pro drogado, pro marginal, pro bandido, é o poder que transforme. É, é o poder que pode ser duas palavras. É, pode ser uma pessoa chegando lá Jejuo, é, né? Pode ser falando, chamando Jesus Genésio, mas aquela palavra ela indo com poder, não tem demônio que resista. Era isso aí que tinha no nossos pastores antigos, né? Eles poderiam ter pouco
conhecimento, mas eles tinham poder. Tinha poder. Ah, tinha poder. Tinha poder. Poder. Era, foi isso que me foi isso que me converteu. Foi isso que te ganhou aí no outro dia. Só que aí a coisa, né? Quem é esse rapaz? Quem é esse rapaz? Aí começou a comentar, né? Esse rapaz é um pai de santo conhecido aí. É um pai de santo assim, assim, assim. No outro dia tava o pastor Alessandro. Aham. Na lá lá no apartamento. Aham. Lá lá. Aí ele chegou, ele e o pastor dele lá do Amapá foram visitar. Aí eles me
explicaram o que aconteceu. Me falaram, perguntaram quem eu era. Conversamos e tudo ali. Eu aceitei Jesus. Aham. Só que eu era viciado em eu tinha os vícios, né? Eu bebia e fumava. Aí que acontece quando ele foi embora, eu digo, eu vou fumar um cigarro. Que eu fiquei, eu tava muito nervoso, eu tava muito elétrico. Aí quando eu peguei o cigarro ali foi o primeiro milagre. Quando eu peguei a carteira cigarro para fumar, me deu ança de vômito. Nunca mais eu fumei. Boa. Ali foi o primeiro. Foi o primeiro. O primeiro. Eu fumando desde 16
anos. Já aceitou Jesus? Já nasceu de novo? Já nasci de novo. O poder, é isso que eu falo, é o poder. É o poder de Deus. Quando há o poder de Deus, ah, chega, acabou. É, não precisa mais nada. É, não. Tu não fica em cima do muro, não. Tu não, tu não, tu não, tu, tu quer fazer a obra de Deus. É. Tu sai dali um martelo nas mãos do Senhor. Não tem nem dúvida. Não tem nem dúvida. Por isso que eu digo, o que me transformou foi o poder de Deus. Eu vi o
quarto homem da fornalha. Que legal, que legal, que testemunho maravilhoso, né? E claro que não foi fácil. Muita coisa aconteceu. Eu levei meses para me batizar. Uhum. O meu, o meu discipulado foi 9 meses. Uhum. Mes discipulado por causa dos processos que eu passei. Uhum. Entendeu? A coisa batendo, a coisa caindo e e e o diabo batendo de verdade. O diabo só não tocou na minha saúde. Uhum. Mas o resto tudo. Ah, financeiramente destrói tudo. Tudo, tudo, tudo. Psicologicamente, tudo, tudo. É tudo, tudo, tudo. Mas tem que ficar firme e firme com Jesus. Meu sonho
é ser missionário. Fica firme. Ah, eu, claro, né? Como Jesus já me chamou com uma certa idade, isso meio que é um espinhozinho na carne que eu tenho assim, sabe? A idade assim, confesso pros internautas, pros irmãos e e todos nós temos os nossos as nossas fraquezas assim. E uma das coisas é Jesus ter me chamado eh já com uma certa idade, né? Quantos anos Moisés foi chamado este cinema? É baseado nessas coisas assim que eu que eu que eu vou que eu vou em frente. 80 anos. É, porque aí a gente vê na nossa
igreja, né, esses irmãos tão jovens, né, eh, sendo chamado pro ministério, né, esses tempos aí num culto do amigo que nós fizemos, chamei um presbítero ali da São José, um rapazíssimo por Deus. Uma coisa que nós cristãos temos que fazer, porque eu nunca vi, conheci o diabo e fomos amigos. Eu posso dizer isso. Conheci o diabo, fomos amigos. Ele eh eh eu sempre tive uma convivência com o espiritual. Sempre sempre tive, sempre, sabe? Então o que que acontece? Sempre vi o espiritual, sempre tive. E eu nunca vi, eu nunca vi a manifestação demoníaca na terra
como eu estou vendo nos dias de hoje. Eu nunca vi. Eu eu nunca vi o diabo tão tão ao vivo na terra como nos dias de hoje. Ele praticamente saiu do armar, né? Saiu do armário. Saiu do armário em tudo. É, em tudo. Em tudo. Na política, nas redes sociais, na assim, ó. A igreja, nós cristãos, nós temos que decidir o que nós vamos fazer. Hum. Porque a Bíblia diz que nós fomos chamados para uma guerra, não é isso? Hum. Então, nós cristãos, nós temos que decidir o que fazer. Ya. Ou nós guardamos o evangelho
para nós e esperamos, né, a trombeta tocar, pecados. É, que é pecado. Ou nós vamos para cima. Como para cima? Através de jejum e oração. Hum. Porque o diabo ele é espírito. Hum. O diabo ele é espírito e ele só respeita uma coisa. O diabo só respeita uma coisa. Crente cheio do Espírito Santo. É. Ele só respeita isso. Mais nada. Mais nada. Isso aí eu escrevi no meu trabalho. Ele só respeita isso. Ele só respeita a crente cheio do Espírito Santo. Espírito Santo. Mais nada. É, tu pode ter a posição social que tiver, tu pode
ter os anos de crente que tu quiser, tu pode ter nascido no parido no altar. É, porque nós estamos lidando com um ser que tirou o homem do paraíso. Sim. Nós estamos lidando com um ser que fez Abraão pecar. Nós estamos lidando com um ser que derrubou Davi. Nós estamos lidando com um ser que fez que fez Salomão, o homem considerado mais sábio na Bíblia, se ajoelhar perante os ídolos pagãos das suas concubinas. Esse é o cara que nós estamos enfrentando. É, bobo não era não. Totalmente não. Se tu não for com Jesus já era.
Entendeu? Então, a igreja hoje, nós que somos do evangelismo, a igreja hoje ela tem que decidir o que ela quer. Uhum. Porque hoje quem se batiza? Filho de crente, neto de crente, parente de crente. Esse é o povo que se batiza. E criança, né? E criança. Bem, bem adolescentezinho. Que tu já pega ali o ímpio de 20 para cima já tá difícil. Tu não vê ímpio se batizar. É, tu não vê o aquele cachaceiro do boteco, tu não vê se batizar. E é muito difícil, entendeu? Então o que acontece? Falta poder. Falta poder. A igreja
tem que decidir o que ela quer. Eu tava, eu fui no culto de Santa Ceia, nosso, nosso distrito foi escalado para sete e eu vi, eu gosto muito de ver o pastor João pregar. Eu adoro o pastor João pregar. Aquela pregação simples assim, o jeito dele pregar, eu adoro ver ele pregar. E aí eu tava escutando ele pregar, o Espírito Santo tava e eu tava olhando a igreja, né? Era culto de Santa Ceia, nosso distrito estava escalado e eu tava na porta ajudando eu e a minha esposa. Pai, vocês foram de bastante, eu nunca vi.
E tá E foi de última hora. Nosso pastor assim, ó, foi exímio em orquestrar aquilo ali, porque me que ele ele falou para nós que ele foi avisado de mais ou menos em cima da hora e porque porque o nosso distrito aluga ônibus para ir com antecedência. avisa os irmãos, aí aluga o ônibus, aquela coisa toda para fazer a excursão, tudo tranquilo. Só que ele foi avisado meio em cima do laço. E aí o pastor Alessandro começou a ligar quem é que tem carro, quem é que tem carro, um dá carona pro outro. E aquilo
ali foi decidido no final de semana. Ali no tinha um retiro ali, ali que foi decidido o negócio. O fundo da igreja, pra nossa igreja, tá lá, foi decidido assim. Eu fui, o irmão que me levou me buscou no trabalho. Eu tava trabalhando. Uhum. Ele aí foi o irmão, mais um diácono da igreja. foram me buscar no trabalho. Eles passaram lá no meu serviço, eu sou vigilante, eu tirei a fara da firma, botei o terno e fui. Eu junto com minha esposa, já veio, minha esposa veio junto com eles. E ali foi assim, pastor Alessandro
foi exímilio nisso aí. Humum. Né? Foi foi muito bom. E ali eu tava vendo a igreja e o pastor João pregando e eu admirando muito a pregação que ele fez e eu tava e aí o Espírito Santo falando comigo. Então nós temos que decidir o que a gente quer. Uhum. nos dias de hoje, porque o diabo mostrou quem ele é. Uhum. Porque o diabo fazendo, fazendo as coisas que ele faz na terra, ele não tá afrontando só Deus, tá afrontando a nós também. Quando o diabo bota, quando o diabo bota um carro alegórico na avenida
mostrando Deus caos, que nem fez esse ano, ele tá dizendo: "Olha aqui, seus crentes, o que eu sou capaz de fazer." É quando o diabo pega, entendeu, separa famílias de cristãos dentro da nossa igreja que o maior índice de divórcio é dentro dos cristãos, ele tá dizendo: "Olha aqui que eu sou capaz de fazer". Quando ele pega uma irmã do círculo de geração, que nem aconteceu no norte, nordeste, a irmã pega a corda, leva para dentro da igreja e se enforca dentro da igreja. Você ouviu falar disso? Humum. da irmã do círculo de oração, líder
do círculo de oração da nossa igreja no nordeste. Ela pegou a corda, levou para, ela tinha a chave da igreja, que é líder do cío de geração. Ela pegou a corda e se enforcou dentro da igreja. Quando os irmãos chegaram lá, ela tava enforcada dentro da igreja. O diabo tá dizendo: "Olha o que eu sou capaz de fazer". Entendeu? Esse ano, nesse carnaval, e aí falando um pouquinho sobre isso, veio uma ordem do inferno para todas as escolas de samba homenagear o diabo. Isso foi uma ordem do inferno que veio. Todas as escolas, as principais
escolas do Brasil homenagearam o diabo. Todas, todas elas. No Rio de Janeiro são 10 escolas principais, que é o maior carnaval do mundo, né? no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro são 10 escolas principais. Nove homenagearam o diabo. Só uma que homenageou e eh a a o cantor Milton Nascimento, um cantor circular muito conhecido, entendeu? O resto todas homenagearam o diabo. A comissão de frente era Exus e Pombagiras. O inferno, teve uma que fez o deus caos, um Deus que eu nem tinha estudado sobre ele, um Deus do Egito antigo, entendeu? Que caus causava
caos sobre a terra. O carnaval veio do Egito antigo, certo? E ali ele foi se espalhando, foi se espalhando, se espalhando até que ele chegou na Europa. Como ele chegou, tô vou resumir aqui, tá? Como ele chegou no Brasil através dos europeus? O carnaval não era coisa de pobre, coisa de de negão, que nem o pessoal fala. Não era uma cultura popular, que nem é falado agora, não. Carnaval é coisa de rico. O carnaval era feito nos bailes de máscaras, nos castelos, nas na no nos grandes casos, é, nos antigos baires de máscaras. Era ali
que era feito o carnaval. Por que que eles usavam máscaras? Porque como eles faziam orgias dentro daqueles castelos para ninguém se reconhecer, porque como ninguém era de ninguém e eles estavam mascarados, no outro dia ninguém sabia, como diz a gurizada hoje, ninguém sabia quem pegou quem. Compreendeu? Era isso, era assim que começou o carnaval. A mais como aqui no Brasil, isso aí, isso os europeus que trouxeram isso pro Brasil, entendeu? esse tipo de festa. Aí os líderes, os feiticeiros africanos viram ali a possibilidade de de homenagear também os seus cultos dentro daquela festa, compreendeu? E
ali o que que eles fizeram? Eles se reuniram, entendeu? Se reuniram e consultaram o o os orixás, consultaram os demônios para saber como eles iriam fazer montar o carnaval. no Brasil, como eles como como eles iam fazer e o diabo ensinou como é que é feito o carnaval. Tem avenida, certo? Tem avenida. Então essa avenida é feita avenida assim que nem tem aqui no Porto Seco. Tem avenida. Essa avenida ela tem dois portões. Tem as arquibancadas e tem dois portões. Um de entrada e um um de um de entrada e outro de saída no e
avenida no meio. Certo? Aqui tem o primeiro portão, que é onde a escola de samba entra. Aí que acontece é esse portão fica fechado até tocar a sirene que é pra escola entrar, porque como é uma concorrência, né, tudo conta pontos e tal, aquela coisa toda. Então o que acontece? Atrás daquela daquela daquele portão tem uma coisa chamada concentração, aonde aquela escola se concentra. Tem gente que chama de esquenta. Ali começa o negócio, ali começa a magia ali na concentração antes dele entrar, antes dele desfilar. Então ali começa a magia. Ali é invocado todo tudo
que é tipo de Exu, Pombagira, egun, demônios, anjos da solidão, tudo é invocado ali naquele momento. O carnaval, as pessoas estão incorporadas. evangelist, elas estão incorporadas no carnaval. O momento que tu bota a fantasia, tu chega no carnaval, tu está incorporado. Por isso que as pessoas no carnaval fazem as as suas maiores atrocidades que jamais faria fora do carnaval. Largar família, largar emprego. A pessoa perde totalmente a consciência. Por isso que é errado sim crente evangelizar no carnaval. É errado, sim. Não é lugar. Não é lugar porque tu as pessoas não estão na sua sã
consciência. Existe três tipos de incorporação: a consciente, a semiconsciente e a inconsciente. A consciente é aquela que é aquela que a entidade fala no teu ouvido. Tu recebe a mensagem, mas tu está tu transmite a mensagem, mas tu tá totalmente consciente do que tu tá fazendo. Tu apenas recebe a mensagem. A inconsciente. Tu tu ele entra no teu corpo, mas tu sabe que tá incorporado, mas tu não consegue se controlar. Mas a tua mente, eu tô lhe vendo, eu tô vendo aqui o estúdio, mas eu não tô sabendo o que que eu tô dizendo, o
que que eu tô fazendo. Essa é a semiconsciente. E a inconsciente que acontece na matriz africana, que é e é e é e e o o o o demônio. Pode parecer um absurdo que eu tô lhe falando aqui, mas é a mais pura verdade. Ele tira a alma do teu corpo e ele entra. E ele entra. Por isso que nos rituais de matriz africana, tu vê gente tomando mel fervendo, por exemplo, bebendo, pegando o copo de alumínio, tirando de cima do fogão a lenha e ingerindo, tomando na boca, sem se queimar. Sem se queimar. Dançando
em tapete de brasa, brasa viva, braseiro, assim que a gente faz, derrama ali, pega pá, derrama ali e o cara dança em cima. gente voando, como eu já vi, flutuando. Existe um ritual chamado aluj. É um toque de guerra que existe dentro que existe dentro da da matriz africana, que a pessoa tá ocupada com determinado orixá e dança, dança, dança, dança. Eu já vi gente dançando na frente que os pés dele estava dessa altura do chão, literalmente flutuando. Eu vi isso aí. Isso aí acontece muito na África e aqui também. E aqui também, só que
aqui é proibido filmar, né, esses rituais é proibido isso aí. Só quem é sabe. Hum. Só quem tá ali sabe, entendeu? Então, por quê? Porque tu já não tem alma. Quantas vezes eu peguei, encostei a mão assim em pessoas que estavam ocupadas e eles não tinham batimentos cardíacos, entendeu? Porque esses esses orixás eles são eles são eles são mandados embora do corpo sentados. Por exemplo, eles estão ali, né, no corpo das pessoas e tal. Quando eles vão embora, se despedem, vão embora, eles, a gente senta eles numa cadeira e ali é feito um ritual para
eles saírem do corpo das pessoas, entendeu? E quantas vezes eu fui fazer esse ritual para tirar do corpo das pessoas e eu botava a mão assim, a pessoa tava gelada e não tinha pulsação cardíaca, o coração dela tava parado, entendeu? Esse é o inimigo que nós cristãos enfrentamos. Então, por isso que eu digo, a igreja hoje ela tem que decidir, a igreja brasileira, ela tem que evangélica, ela tem que decidir o que ela quer. Ou ela guarda para si a salvação, ela guarda aquilo que ela ganhou de Deus e fica quietinha no cantinho dela, orando,
jejuando e indo no seu culto rotineiro de domingo, ou ela cai para dentro, senão nós não vamos conseguir vencer o inimigo. Mesmo a Bíblia dizendo que somos mais do que vencedores, mesmo a Bíblia dizendo que operando Deus quem impedirá, nós não vamos vencer o inimigo por o simples fato de nós não tomarmos uma posição. Aí nós cristãos temos que tomar um posicionamento espiritual perante o inimigo. É isso. É uma é uma é uma posição, é uma resposta a Deus, né? Exatamente. Porque Deus Deus faz o convite, ele dizide, né? Exatamente. E nós temos que responder.
Exatamente. Ou nós cremos e obedecemos e vamos, né? E vamos. Porque assim como eles receberam uma ordem do inferno para fazer esse tipo de carnaval, agora nós também temos uma ordem que foi feita há 2000 anos atrás por Cristo. Ide por todo mundo, pregar pregar o evangelho. É, então nós também, porque o mundo seguiu a ordem do diabo, a risca. Tanto que o carnaval no Rio de Janeiro sempre a vida inteira foi dois dias, esse ano foi três. Tá crescendo, né? Tá crescendo. Esse ano foi três. Sabe o que que o diabo tá dizendo para
nós? Olha o que eu sou capaz de fazer. Tá dominando, né? Olha o que eu sou capaz de fazer. É. Entendeu? Então, ou nós, isso, isso eu eu não tenho medo de falar isso, ou nós nos p nós temos que decidir, nos conscientizar daquilo que nós somos. Parar de relativizar o pecado, parar de ser um crente domingueiro, parar de chegar na igreja e ficar olhando, ficar olhando sem dar um glória a Deus. Ah, eu tô esperando sentir. Senti o quê, cidadão? Hã? Senti o quê? A fé não tem, não é sentimento. Se nós somos adoradores,
é nós que temos que adorar. Agora vai ser o agora é Deus que tem que adorar nós. É, tem que tocar no tem que tocar na no cidadão pro cidadão. Então que é Deus que tem que te te adorar, tem que te estender um tapete vermelho. Por amor de Deus, cidadão, não faz assim. É, entendeu? Como diz aquele rapaz da internet que eu achando engraçado, que é isso, varão? Não faz assim, entendeu? Então, não faz isso, entendeu? ou nós nos posicionamos, porque assim, eu não quero alimentar a alma dos saudosistas, né, dos irmãos saudosistas que
se ficam lembrando dos tempos passados, mas nós precisamos daqueles crentes de antigamente. Não, nós precisamos nós nós não precisamos nós precisamos deles, mas nós nós precisamos nos tornar como eles. Sim. Sem ter tempo de jejuar, sem ter tempo de orar, sem ter tempo de buscar e ir pra igreja. parar de ir paraa igreja achar que tá vendo num cinema. Ah, quem é que vai pregar hoje? Ah, então eu já sei quem é que ele vai pregar. Eu já vi irmãos chegar na deixar o carro ligado. Cara, tá brincando. Porque a gente que tá envolvido com
os irmãos, a gente vê coisa, eu v deixar o carro ligado, cara. Entendeu? Já vi. Dependendo do camarada, ele vai embora, entendeu? Então o que que acontece? Que é isso? É, então nós temos que decidir o que a gente quer. A igreja tem que se posicionar. Ou nós nos tornamos uns guerreiros de Cristo na terra, porque é para isso que nós temos chamado, ou o diabo vai debochar da nossa cara. Vai debochar da nossa cara. Bonito, bonito. Pode falar o que falar nós. Porque assim, nós temos, nós temos que parar de ser hipócrita. Eh, eh,
irmão Ronaldo, evangelista Ronaldo, temos parar de ser hipócrita, de achar que não não é bem assim, porque a Bíblia, achar argumentos bíblicos não é a a a realidade, a a teoria não condiz com a prática. Uhum. A teoria não condiz com a prática. Então, ou nós praticamos o evangelho genuíno ou a gente guarda a salvação para nós a nossa caixinha e ficamos esperando a trombeta tocar. Um dia eu tava evangelizando num num lugar lá chamado Cantagalo. Sou quente que nem hoje eu e um jovem da igreja. Nós ali caminhando a pezito na poeira. Entrega a
folheta aqui. Eu uma mulher, eu tava numa casa, eu vi uma mulher passar por mim umas 3 horas da tarde, um calorão, um calorão. A mulher passou por mim e ela ficou para lá e para cá na rua. E eu tô evangelizando uma senhora que me deu assunto numa casa. Eu tô conversando, mas eu vi ela passar porque a casa era de esquina. Então a mulher entrava na rua e saía da rua. Terminei de evangelizar a mulher, tá tudo bem, saí por ali e entrei na rua onde a mulher estava, porque nós estava evangelizando. A
gente quando evangeliza não deixa nenhuma casa para trás. Nós estamos aí esse jovem tava mais à frente porque ele entrou na rua e eu fiquei na esquina. Aí e aí ficou assim, esse jovem na frente, a mulher no meio e eu atrás. E aí daqui a pouco ela parou. Quando ela parou na rua, eu fui entregar o foleto para ela. Quando ela entreguei o foleto para ela, caiu possessa de demônio. Nossa, no meio da rua, com sol quente, como tá hoje. Ali eu, ali eu peguei, botei a mão na cabeça dela, orei a Deus, Deus
libertou ela. Quando ela, quando ela acordou do transe da incorporação, ela saiu correndo. E aí eu saí atrás dela assim, quando eu cheguei na esquina, ela não estava mais. Aí surge a pergunta. Eu não sei se ela era uma pessoa endemoniada ou se ela era próprio diabo no meio da rua. Eu tenho essa dúvida. Que mistério. Eu porque eu não vi mais ela. Eu corri atrás dela. Uhum. Eu tentei chamar o jovem para vir comigo, mas ele já tava muito distante, sabe? Mas eu corri atrás dela. Quando eu cheguei na esquina, ela simplesmente desapareceu com
sol quente como tá hoje. Então eu não sei se ela era uma pessoa possuir possessa de demônios ou se era o próprio demônio caminhando na mão. E eu sei que isso é possível. Sim, eu sei que isso é possível. Então lá é assim o nosso trabalho. Então peço oração, né, que ore muito por esse distrito, pelo nosso trabalho, né, pelos irmãos obreiros, pelos irmãos da igreja, né? abençoa nosso pastor Alessandro, sua família e só tenho agradecer por estar aqui hoje. Tô meu coração ardendo de felicidade. Falar de Jesus hoje para mim é um privilégio. Para
mim hoje, para uma pessoa que dormia em cemitérios, que nem o gadareno, uma pessoa pessoa que que que ia que ia jantar, ia almoçar, tinha que botar um prato a mais no prato, na mesa, um copo a mais, onde o diabo comia, bebia junto comigo. uma pessoa que era do carnaval, era uma pessoa boia, uma pessoa que serviu o diabo tantos anos, depressiva, totalmente depressiva, querendo se matar, uma pessoa que achava que tava completamente correto, servindo ao diabo e hoje tá aqui falando de Jesus. Então, é possível sim um ímpio aceitar Jesus, mas tem que
ter gente com poder. Com poder. Tem que ter gente com poder. Tem que ser com poder. Canal Semeando Vida. Deus dá o crescimento à semente que é plantada em terra boa. Deixa aqui o seu comentário, se inscreva no canal e ative as notificações para receber mais conteúdos que irão abençoar a sua vida. Até a próxima e fiquem com Deus. M.