Madrugada Na Estrada. Vi Coisas que não deveriam ser vistas

E aí Olá meu nome é Ademar tenho 64 anos e só natural do município de Barreiras na Bahia hoje eu tenho um pequeno comércio na cidade mas durante muitos anos foi caminhoneiro e rodei por esse Brasil todo e cheguei aí até Paraguai Argentina e Venezuela de vez em quando E durante minhas viagens eu vi muita coisa estranha do tipo que deixaria qualquer valentão tremendo na base mas uma delas me fez abandonar de vez a boleia e abrir o mercadinho que hoje eu tenho E durante muito tempo me senti desconfortável contar essa história mesmo hoje depois

de mais 20 anos do acontecido eu sinto um nó na garganta e um arrepio quando recordo mas acho importante que as pessoas saibam que existe muito mais coisas nessas estradas que não se pode explicar é muito terror antigo criaturas tenebrosas e obscuras muito perigo eu Sobrenatural caminha pelos acostamentos de formas tão estranhas que nem a mente do escritor mais criativo poderia imaginar e tudo começou no final dos anos 90 em 1998 para ser mais exato era uma época difícil mas cheia de esperanças eu tinha recebido uma carga de boi que deveria levar até o frigorífico

como era uma carga viva tinha que ser levado com todo cuidado o plano era sair na madrugada de quinta-feira do interior do Mato Grosso e vou dar até o destino sem parar chegando no sábado pela manhã a pausa só para abastecer e descansar algumas horas ao meio-dia horário em que devia parar numa sombra E refrescar os animais já que o sol é muito quente é havia o risco de poder perder alguma carga para o calor e tudo ocorreu bem no começo o valor acertado a rota traçada e com caminhão carregado eu peguei os animais e

seguir viagem para quem não conhece no interior do Mato Grosso tudo é distante as cidades vizinhas mais próximas ficam a 100 200 300 km de distância uma das outras e as estradas até hoje são precárias então Imagine na época era picada no meio da Mata cercado de Floresta ponte de madeira improvisada e caminho cortado por dentro de aldeias e fazendas sem contar as balsas que a gente pegava para passar pelo meio do rio e chegar na outra margem para seguir caminho e é importante dizer que ninguém queria rodar aqueles dias por causa da Quaresma e

principalmente naquela data já que cairia numa sexta-feira treze Eu mesmo não aceitarem o serviço mas o valor era alto bem mais do que o frete normal e isso encheu meus olhos mas sabia que eu passaria por uma das piores experiências que o ser humano poderia passar i na data e horário combinado ou em treino bruto Liguei meu rádio coloquei um modão e parte atento mas não sem antes rezar pedindo proteção para Deus sempre fui muito devoto de Nossa Senhora vinha de família católica e sei que isso me ajudou pois foram muitos livramentos durante meus muitos

anos de estrada eu escapei de assalto de acidente de animal que aparece do nada na pista tudo que vocês puderem imaginar eu já fui livrado e tenho certeza que foi a graças à proteção da Nossa Senhora e do menino Jesus tinha até imagem deles no porta-luvas imagem que ainda guardo no meu mercadinho e eu ia viajar sozinho de companhia só um papagaio chamado parreco um bicho de boca suja que sempre me fazia rir quando dava para começar a xingar quando alguém entrava na cabine ele sempre recebi a pessoa com um bora viajar bicho feio eu

tinha ensinado a ela como forma de fazer troça com meus colegas de viagem já que nas fotos mais longas era comum em dupla a madrugada estava meio fria uma neblina deve cobrir o caminho e fazendo redobrar atenção mas à medida que o sol foi tomando conta de tudo a temperatura foi subindo e o dia clareando levando a né vou embora na quinta-feira tudo correu bem era um dia 12 e eu como sempre fui muito supersticioso e a sente aqui no dia seguinte ia precisar de o sobrado Por isso parei uma igreja numa dessa cidadezinha no

caminho e peguei um pouco de água benta já que a sexta-feira Treze tudo pode acontecer no seguro morreu de velho e o dia correu bem tudo normal a temperatura estava agradável e decidir nem parar o meio-dia apenas seguir meu caminho calculando que se rodasse direto poderia chegar ainda na madrugada ao invés do sábado de manhã estava bem descansado e alimentado não teria risco de dormir no volante já tinha feito esse tipo de maratona antes estava tranquilo contou isso e foi aí que tudo começou era madrugada de quinta para sexta por volta das três da manhã

o tempo antes da menu esfriou de repente e meu rádio parou do nada só pegava estática em todos os canais achei estranho pois já havia passado por ali isso nunca aconteceu mas me apeguei a Deus e seguir orando Oi para o meu desgosto A neblina tinha voltado o que me fez reduzir a velocidade e redobrar atenção ia pegar mais ou menos uns 200 km de linha reta uma parte onde pode acontecer acidentes porque quando aquela estrada é reta é fácil cair no sono e isso quase sempre causa problemas é normal você dormir sem perceber está

de olhos abertos e do nada o relógio e já viu que já se passaram 15 20 minutos dentro uma piscada e outra a gente chamava Esse sono que vende repetindo de pescar já vi companheiro do meu lado que quase bateu e nem eu percebi que ele estava dormindo até que eu vi o ronco o coitado Dormiu mesmo estamos Diogo aberto e deixou o caminhão aí para contramão na hora eu sei o volante e ele se assustou acordando mas graças a Deus o susto não causou nenhum acidente é uma coisa aterrorizante de se ver um monstro

de Aço de 20 toneladas sem controle é a receita mais certa da tragédia eu comecei a rezar em voz alta para que não acontecesse comigo e os bois atrás que até agora estava em silêncio começaram a surgir como você como acompanhasse na oração era um giro estranho quase um lamento um choro algo que nunca tinha ouvido antes e que me deixou tudo arrepiado tirei do porta-luvas a imagem de Nossa Senhora do Menino Jesus e coloquei no painel pedindo o proteção e foi aí que o alguém o acostamento e vi uma mulher caminhando na direção oposta

Ela estava toda de branco e apontava para o lado como se quisesse me mostrar alguma coisa não parei apenas tentei ignorar mulher de branco na madrugada uma pera de estrada com certeza não é algo desse mundo ainda mais ali onde só tinha mato e pista seguir rezando e o a ver o relógio eram três e três da madrugada dizem que essa é a hora das Assombrações e eu depois do que passei não duvido e continua na estrada mais alguns minutos quando de repente para mim surpresa e terror a mesma mulher aparece Caminhando não era outra

mulher de branco era a mesma e fazendo o mesmo gesto tentei ignorar Mas a sensação de terror começou a crescer dentro de mim o rei mais uma vez o relógio ainda eram três e três o que era impossível e aqui entre a primeira EA segunda aparição dela se passaram vários minutos continuei meu caminho e mais uma vez a mulher apareceu acelerei um pouco e ainda assim havia umas três vezes EA cada vez que eu olhava o relógio no painel dizia Três e três Foi aí que houve algo atrás de mim era o parreco eu vou

apagar you que dizia e bora viajar bicho feio uma coisa que sempre falava quando alguém trava na por Gaia eu me arrepiei inteiro mas não virei nem olhei no retrovisor Sabe aquela sensação que tem alguém atrás de você era isso que eu sentia um medo era tanto quase me paralisava Mas alguma coisa dizia que eu não devia me virar acontecesse o que acontecesse parreco continuava falando sua voz não era aquela voz animada que os papagaios tem mais uma voz sinistra como se ele mesmo estivesse com medo do que via voltei a rezar dessa vez mais

alta ainda minha fé era meu escudo e Seja lá o que estivesse aqui comigo não ia me fazer mal se eu continuar sua oração E o frio aumentou EA neblina ficou ainda mais densa mesmo com os faróis ligados mal conseguia ver poucos metros à frente uma respiração lenta e cansada se aproximou do meu ouvido Eu cheiro de carniça e morte em peixe ou a cabine inteira podia sentir a coisa bem perto da minha nuca com seu bafo Demoníaco e gelado bicho feio repetiu parré como você Me avisasse do que me esperava o relógio ainda marcava

o mesmo horário eu comecei entrar em Pânico o que piorou quando eu vi a coisa sussurrar no meu ouvido o figo não vai se virar para mim perguntou e era a voz da minha mãe Eu reconheci na hora o problema é que minha mãe havia falecido há mais de 15 anos reduzir mais a velocidade quando a neblina ficou mais espessa e já Tremendo com lágrimas nos olhos EA boca seca de medo eu fui parando no acostamento e deixando o pisca alerta ligado devagar abrir a porta do caminhão e desse pisando no barro seco da estrada

tirei um cigarro do bolso e acende com dificuldade já que minhas mãos não paravam de tremer e o gay a mata ao lado da pista e vi vários olhos vermelhos escondidos na escuridão era ficar ali com eles ou lá dento com aquela coisa eu rezava baixinho agora pedindo a Deus força para passar por essa provação e ao longe caminhando pelo acostamento eu vi a mesma mulher vindo em minha direção o seu vestido branco consegui ver bem o rosto o alvo dela e os longos cabelos escorridos caindo pelos ombros pensei em correr Mas para onde não

tinha como sair dali a pé e nem como dirigir com aquela coisa vai dentro do caminhão e a mulher de branco se aproximava devagar e apontava na direção do mato enquanto caminhava ela deslizava como se não tocasse o chão mas o seu imenso vestido não permitia que eu vi isso seus pés e bora viajar bicho feio repetir o papagaio Olá tudo bem com a mãe dizia coisa na boleia e os órgãos da Mata Ainda mais brilhantes me observavam os Nando dessa vez decidiu olhar em direção que a mulher apontava e vi pequenos brincos brancos que

tremiam eram inúmeros como chama de velas e uma procissão aos poucos o Vilma na tainha é incompreensível e do meio da Neblina apareceu uma procissão a mulher que agora estava um poucos metros de mim favor quando passou o meu lado que deite embaixo do caminhão e se esconda é free Agora quase insuportável e eu sem pensar duas vezes obedeceu que apareçam ordenou em três baixo do caminhão e fiquei observando quando pés esqueléticos passaram pelo meu lado e pararam cercando o caminhão o Canadá nha cada vez mais alto incompreensível algumas daquelas coisas abrir uma porta e

Entraram na cabine outras bulgarão na caçamba para o desespero dos Bois que mugiam aterrorizados meu papagaio repetia bora viajar bicho feio bora viajar bicho feio bora viajar bicho feio um sentiment até que do nada parou como se engasgasse no meio da frase o gado agora gritava como se fosse vozes humanas saíssem de suas bocas vozes cheias de dor Epa vou nunca vou esquecer aquele som mesmo que eu viva com mais de mil anos Espero nunca mais eu vi coisa parecida eu fiquei ali deitado com a cabeça praticamente ferrada na poeira por pelo menos meia hora

até que tudo ficou em silêncio A neblina aos poucos foi se Pando e os olhos na mata foram sumindo como num truque macabro de mágica não sair logo do meu esconderijo esperei um tempo ainda e quando o carro passou pela estrada Tomei coragem para levantar me vi sozinho sujo e tremendo no acostamento escuro da estrada fui até a caçamba conferir a carga e ver se os bois ainda estavam lá estavam mais com couro todo marcado e arranhado umas feridas que pareciam ter sido feito por garra e o sangue pingava dos cortes e eles agora em

silêncio tinha os olhos vazios como se olhassem para o nada Tá decidido embora eu entrei na boléia encontrei meu papagaio morto o relógio marcava três e 14 e o rádio de repente ligou sozinho tocando uma moda de viola no último volume o que quase me fez grudar no teto com susto liguei o caminhão e seguir ainda rezando pedindo a Deus para que a jornada maldita terminasse logo e que tudo ficasse bem no final quando cheguei no meu destino ainda tive que ouvir muita reclamação do dono da carga pelo estado dos animais Eu não disse nada

Afinal quem acreditaria apenas aceitei o desconto do pagamento e voltei para casa Agradecido a Deus a nossa senhora eo Menino Jesus por ter me livrado de mais essa situação e depois disso me desilude com a profissão vendi meu caminhão e abrir um mercadinho nunca mais voltei a trabalhar e durante a quaresma hoje eu sempre fecho o negócio do férias para os meus empregados e vou para o litoral da Bahia Até hoje me pergunto o que aconteceu aquela noite mas prefiro ficar sem saber certas coisas é melhor não mexer de tudo isso o que eu mais

lamento é a morte do meu companheiro o papagaio parreco que força terrível é capaz de matar um animal de medo não sabemos e a ignorância muitas vezes é a maior bênção que uma pessoa pode ter E obrigado por contar o meu relato uma boa noite