e por que freud que não era nem pedagogo nem professor acabou influenciando a educação neste vídeo no próximo vamos abordar alguns dos principais conceitos da psicanálise e suas contribuições para essa área é a prática clínica inventada por freud chamada psicanálise provou que algumas doenças graves como paralisias desmaios e outros sintomas físicos sem causa orgânica definida poderiam ser tratados a partir da fala freud que era médico neurologista tomou como objeto de estudos a histeria no começo pensava-se que esta doença acomete apenas mulheres por isso histeria já que espera quer dizer útero em grego na era vitoriana
que conhecido com o reinado da rainha vitória na inglaterra a europa inteira atravessou o grandes transformações no seu modo de vida a partir das revoluções industrial e francesa mas ainda havia uma moral puritana muito severa a liberdade e o prazer eram exaltados mas ainda imperavam o recado ea austeridade especialmente olá mulheres essa dupla mensagem provocava sofrimento a elas que passaram a circular por outros espaços que não apenas o da casa mas ainda tinham seus corpos e desejos vigiados no estudo da histeria freud desenvolveu uma perspectiva sobre a experiência psíquica na qual forças inconciliáveis estão em
luta a psicanálise produziu assim um conjunto de ideias acerca de como nos tornamos o que somos ou de como nos constituirmos como sujeitos que agem se expressam se relacionam toma decisões e pensam sobre o mundo nesse sentido a psicanálise pode ser entendida como uma teoria do desenvolvimento pois apresenta a tese sobre o nosso percurso desde recém-nascidos até a fase adulta da mesma forma que outros teóricos como piaget e vigotski e pode também deu destaque a fragilidade dos recém-nascidos humanos e as consequências dessa singularidade para o nosso desenvolvimento para piaget essa fragilidade justificaria a construção de
esquemas cognitivos para vygotsky a mediação cultural já para freud é a dinâmica afetiva que nos permite sobreviver a fragilidade com que viemos ao mundo em outras palavras só porque os pais ou a quem couber os primeiros cuidados amam recém-nascido é que ele consegue sobreviver essa condição nos coloca precocemente numa espécie de jogo de satisfação de desejos ou do que freud chama de pulsões que são a expressão física e subjetiva dos desejos nesse processo vamos estruturando nossa subjetividade ou nosso eu de acordo com fantasia sobre sermos amados ou desejados sobre as nossas necessidades funcionais satisfeitas ou
sermos punidos recriminados ou abandonados mas não estamos inteiramente no comando somos também movidos por forças que desconhecemos e que freud denomina como forças inconscientes essas forças seriam tão mais abundantes do que as conscientes que ele as exemplifica segundo a metáfora do iceberg em que é uma porção sempre oculta seguida de uma porção que flutua entre oculta e exposta e uma porção permanentemente à vista na estruturação da nossa subjetividade segundo freud haveria uma constante tentativa de síntese entre a necessidade de amor pleno ea satisfação completa e por outro lado as exigências morais e o medo da
recriminação social quando a balança pende para o lado da satisfação e desconhece as exigências sociais e gostaríamos atuando de acordo com o que freud chamava de processo primário quando ao invés disso submetemos nossos desejos ao crivo da moralidade e da adequação social estamos agindo pelo processo secundário no percurso entre um princípio e outro a criança passaria por diferentes fases que freud chamou de fases psicossexuais e que estão relacionadas ao processo de erogenização do corpo e de estruturação da nossa personalidade na primeira delas a fase oral o bebê concentra sua satisfação a partir da boca principalmente
com o efeito da amamentação por encontrar satisfação através da sucção o bebê tendera e estimular essa região mesmo quando não está se alimentando a segunda fase é a nau quando a criança pequena começa a controlar os esfíncteres uretral e o e desenvolve o sentido do autocontrole e da relação entre palavra e ação é também a fase em que a criança se inicia na fala a terceira fase é a fábrica quando a criança descobre o órgão genital e costuma tocá-lo com frequência é também quando começa a perceber que existem padrões de moralidade social que tornam certos
gestos inadequados em certas ocasiões nessa fase a criança se torna curiosa sobre a sexualidade e o nascimento dos bebês interrogando e desenvolvendo teorias a respeito desse tema na sequência desse período as figuras materna e paterna serão investidos de expectativas afetivas em geral a mãe representa a expectativa de amor e de satisfação e o pai a de proibição punição ou recriminação este momento frade chama de complexo de édipo fazer a crença ao mito grego em que inadvertidamente édipo esposa a mãe e mata o pai em outras palavras seria esta a mitologia que impera no nosso inconsciente
viver no mundo em que possamos receber amor tão pleno como materno e ficarmos tão satisfeitos como um bebê no colo da mãe sem ter que enfrentar as exigências e leis sociais todas as nossas fantasias ou ideias conscientes sobre nós mesmos seriam modificações desse mito primordial no intuito de deixar os socialmente mais aceitável por fim como consequência do complexo de édipo entraríamos numa fase de latência quando as questões sexuais foram tão empurrados para o inconsciente que seriam esquecidas por um tempo este costuma ser o período em que a criança entra na escola e vai encontrar satisfação
a partir de jó e brincadeiras que através dos mecanismos de defesa do ego perdem seu caráter sexual e vão simbolizar a regras e padrões de condutas sociais não imediatamente reconhecidos como sexuais só a partir da puberdade e da adolescência então nosso desenvolvimento sexual estaria completo e entraríamos na fase genital quando seríamos capazes de compatibilizar a nossa condição de seres sexuais com as exigências morais e quando a percepção de sermos amados se amplifica e passa a significar também o reconhecimento estudantil profissional econômico cultural etc no próximo vídeo vamos falar sobre a influência da teoria de freud
para pensarmos a educação