Como é o envelhecimento de pessoas LGBTQIA ? | Milton Crenitte

13.08k views3871 WordsCopy TextShare
Drauzio Varella
A população LGBTQIA não dispõe dos mesmos acessos médicos que outras parcelas da população e isso a...
Video Transcript:
o Olá meus amigos do YouTube Hoje nós vamos falar sobre envelhecimento é um tema aqui pouco se discutir e que vai causando hoje a preocupação maior porque todos nós estamos vivendo muito mais o que é uma coisa muito boa mas a expectativa de vida quando eu nasci era de 44 anos a expectativa de vida média do brasileiro hoje é de 76 anos de mudamos completamente essa realidade na verdade envelhecimento não é igual ao adoecimento Isso foi uma das dos conceitos que a medicina moderna modificou hoje nós temos pessoas dos jovens ainda relativamente com 40 50
anos em péssimas condições de saúde cheio de doenças crônicas e tem uns mulheres e homens de 80 anos sem nenhum problema de saúde sem precisar tomar nenhuma medicação essa ação é um aspecto particular do envelhecimento que é o investimento da população LGBT que e a mais que tem algumas especificidades mesmo e para falar sobre isso não está se trouxemos aqui o Doutor Milton crenitte Que médico gerontologia e coordenador do ambulatório de sexualidade da pessoa idosa muito obrigado por participar Muito obrigado pastor fico muito feliz está aqui com você a começado mais básico meu tô falando
qual é o que que é envelhecimento saudável Amanhã a gente vê isso em todos os lugares mas o que é realmente bom então graus acho que a primeira coisa a gente definir o que é saúde né porque algumas pessoas podem acreditar que saúde é ausência de doença mas na verdade saúde é um estado de bem-estar viu psíquico e social e a gente pensa envelhecimento com saúde o envelhecimento saudável é isso a gente pensar em projetos de vida em participação social Independência e autonomia e seriam envelhecimento dessa maneira o envelhecimento com menor carga de doença mas
se as mesmas seus doenças existirem o envelhecimento com as pessoas idosas participando na comunidade elas ativas elas com Independência e elas autonomia Eu acho que isso fosse resumir envelhecimento saudável seria isso hoje brasileiro geralmente envelhecem mal não é nós temos acima dos 60 anos mais da metade da população brasileira mulheres e homens são e pertences diabetes é uma doença cuja prevalência só aumenta não ninguém sabe exatamente quantas me responde diabetes mas certamente ultrapassa aí 16 milhões que é um cálculo que faz a Sociedade Brasileira de endocrinologia é a importância de levar as pessoas mais velhas
na considerar as pessoas mais velhas nessa discussão geral da saúde pública então é fundamental a gente falar disso das pessoas idosas e do Acesso Saúde e da saúde pública porque são as pessoas como você mencionou que mais vão demandar é cuidados de saúde e São nesses Serviços de Saúde nas ubss nas clínicas no centro de convivência entre a gente pode lançar projetos para promover a saúde né atividade física alimentação saudável controle do stress um sono adequado Então são esses passos que também a gente comprou a pressão controla diabetes e que se a gente excluir as
pessoas idosas ou cria Barreiras para elas acessarem esses locais a gente não vai estar criando um envelhecimento Digno para essas pessoas é fácil acesso à saúde para que essas pessoas possam envelhecer melhor essas características que tornam a população LGBT que ia mais específica em relação ao envelhecimento que características têm essa população de especial então eu poderia falar primeiro na barreira de acesso né então por conta seja da organização da relação no contexto de toda a discriminação e violência que essas pessoas viveram uma barreira de acesso à saúde Então se essas pessoas têm Barreiras existem desigualdades
no acesso a gente vai promover o envelhecimento com desigualdade outras coisas que a gente pode pensar para o envelhecimento mais vulnerável para quem é da comunidade LGBT que ia mais é envelhecimento com maior adoecimento mental maior ideação suicida maior abuso de substâncias pior controle de algumas doenças crônicas e alguns piores desfechos incluindo na questão da solidão e do isolamento social e para a área da geriatria gerontologia uma coisa fundamental para gente cuidar das pessoas é suporte social ou seja se quem tá ouvindo a gente ficar de cama Quem que vai estar do lado dessa pessoa
para ajudar quem LGBT tem uma chance muito maior do que quem não é que às vezes não ter casado de não ter filho e já não tem ninguém para chamar em caso de emergência então numa velhice talvez mais vulnerável mais solitária a gente vai encontrar mais vulnerabilidade também primeiro eu peguei o começo da epidemia de AIDS no Brasil da geração que linha de frente mesmo na epidemia e uma coisa que me deixou na época me deixou muito perturbado foi com os pacientes homossexuais que moravam no centro de São Paulo não verdadeiro Gueto e quando eles
ficavam nas fases finais da Aids enfraqueciam não tinha mais condição nos Oi tá ficava pequenos apartamentos família distante porque muitos deles vinham do interior já saiu da cidade de interior por causa do preconceito contra redes e eram sozinhos na cidade eu e eu fiquei muito surpreso com aquilo porque é uma coisa que a gente não pensa né em geral hoje não é só que não tem uma esposa e filhos não é isso só não é na verdade não tenho nenhum suporte familiar e essa realidade é nega é um problema muito sério quando as pessoas adoecem
não exatamente e uma coisa que você comentou da família não é muitas dessas pessoas Ainda mais nessa geração vão imaginar quem é lésbica gay bissexual trança com 70 80 anos hoje muitos essas pessoas tiveram que romper com as suas famílias biológicas para serem quem são bom e você viu isso então a para a comunidade LGBT que ia mais principalmente a população de idosos LGBT existe o conceito da família de escolha porque muitas vezes a família biológica se se rompeu se afastou tiveram que se afastar para viver em sua vida com dignidade e a gente também
nós da área da saúde a gente tem que respeitar essas relações da família escolha seja um vizinho amigo um companheiro alguém que vai ser essa pessoa que às vezes vai cuidar no momento de maior vulnerabilidade a diferença que eu tive era a própria comunidade gay era os amigos ex-namorados equipe mas não tem dedicação impressionante mesmo acho que um dos maiores exemplos de solidariedade humana que eu vi foi nessa época você que diferença você nota entre esse o relaxa o envelhecimento do homossexual masculino Tu tá onde os sexual feminina então tem algumas umas pesquisas Drauzio que
vão fazer algumas comparações então uma por exemplo eu acho que se a gente fosse falar de um homem idoso gay Claro são várias heterogeneidades né também a gente vai falar de marcadores como raça classe social mas eu poderia falar uma questão aqui principalmente para comunidade de homens desde que a questão da autoimagem corporal e no corpo eu vou te dar um dado que por exemplo nos Estados Unidos que eles têm mais dados computados os melhores que a gente a taxa de câncer de pele em homens gays é maior não tem homens heterossexuais muito possível pela
a sessão de bronzeamento artificial de querer ter a pele em praças perfeita o bronzeado o corpo perfeito então um homem gay eu vejo uma questão de adoecimento mental por conta da questão corporal no quanto que tá envelhecendo das rugas que estão Oi e da busca quase desenfreada para ter o corpo que tinha na juventude e para mulher idosa lésbica eu acho e claro uma pagamento em algumas identidades um preconceito muito grande um preconceito nas unidades de saúde mas a gente vê também algumas questões como ao mesmo tempo que são mulheres que seja por não terem
tido filhos ou por não fazerem exames a gente ver alguns tipos de câncer mais comuns nelas como câncer de mama ou até algumas pesquisas como câncer de endométrio mas ao mesmo tempo São mulheres que têm maior dificuldade de fazer exame eu fiz uma pesquisa aqui no Brasil perguntando para as mulheres de 50 anos ou mais ela já tinha feito alguma mamografia na vida oitenta por cento de heterossexuais já tinham feito uma mamografia na vida contra quarenta por cento das lésbicas e bissexuais tô mostrando mais uma vulnerabilidade de acesso à saúde Nossa mas se surpreendente esse
dado não que isso e até então eu acho que se for a minha pesquisa não não consigo a justificar tudo má uma coisa que a gente pode pensar é primeira falta de acesso Então não é a maneira como o usuário percebe a disponibilidade daquele serviço já vai interferir na decisão dele de sair de casa ou não para para ir procurar ajuda Então isso é uma questão a falta de confiança a a falta de as experiências prévias negativas nesses locais e eu acho que como indicador indireto aí de de falta de preparo encontrei numa proporção semelhante
por exemplo o papanicolau também 79 a 38 por cento de realização de Papanicolau e de novo acho que a gente pensar numa realidade de uma mulher lésbica chegar numa unidade se sentiu discriminada às vezes ela vai pensar duas vezes antes de sair de casa por causa ver se discute mais a Sexualidade das pessoas mais velhas dizendo que a Sexualidade uma coisa a nossa vida é que a idade não deve não deve acabar com sexualidade porque isso não força da natureza entanto eu vejo assim outros homens gays a questão da aparência física é muito importante é
entre os casais gays mas sempre senti o que a brawn existe uma exigência uma cobrança pela pela condição do corpo entre as mulheres gays menos você vê mulheres gays que casais jeans prezão uma magrinha a outra cheinha parece que estas mulheres aceitam as disparidades da condição física de uma forma melhor do que a dos homens como esses homens é se relacionam sexualmente amiga que vão ficando mais velhos com jogos e o rosto com as características do envelhecimento Então eu acho que você tocou num ponto fundamental da gente faz a sanidade né porque a pessoa ficou
velha que ela perdeu a Sexualidade eu ficou assexuada ou como algumas pessoas são virou um anjo né então a gente falar que sexualidade faz parte da nossa vida e a gente entender que primeiro sexualidade é mais do que certo e sexo mais e penetração ao contrário do que muitas pessoas querem ensinar para gente então sexualidade é uma questão muito Ampla mas eu acho que você falou Às vezes a questão corporal trazendo sofrimento é adoecimento mental por mangusa por diversas falta de resiliência com processo de envelhecimento que vai trazer para uma população que tá mais marginalizada
mais vulnerável vai trazer inclusive esse apagamento e entre aspas ostracismo dentro da própria comunidade então dos idosos gays por exemplo serem apagados ou apartados de uma comunidade LGBT como se entre aspas perderam o valor sexual ou sensual para essa comunidade Oi gente fala aqui as pessoas idosas LGBT elas sofrem já um louco preconceito preconceito por ser LGBT mas também não preconceito por serem mais velhos nessa sociedade gerontofóbica então até a própria comunidade LGBT às vezes não acolhe as pessoas idosas LGBT a minha então ele é um amigo parceiro Desde o tempo do antigo Carandiru uma
vez ele tem exatamente a mesma idade do que eu uma vez ele tava arrumando as coisas dele ali eu vou te perguntou impressionante estou precisando tomar fuga no rosto nós temos a mesma idade eu estou cheio de ruga Você não tem nenhuma ele falou é doutor não fica com inveja não porque eu chorei a sair prejudicada e falei Como assim eu ia sair prejudicado porque o preconceito contra esse tipo de pele não compensa o fato de não ter esse pro hoje eu percebo no olhar das pessoas pelos que me dado conta disso Lógico que nós
sabemos que este preconceito racial no Brasil que é forte e etc mas eu entendi que ele percebia esse preconceito do jeito que a pessoa olhava para ele um desconhecido o jeito que eu olhava ele já não estava já sabia quando essa pessoa ia ser preconceituosa Você acha que a população LGBT que ia mais percebe isso nos nossos colegas percebem no olhar dos nossos colegas médicos percebe infelizmente é então a gente sabe que eu tenho uma uma expressão entre as pessoas trans fica é a síndrome da dor de cotovelo é uma mulher transa uma pessoa um
homem transa entra numa unidade de saúde ele percebe os outros situ velando o olhar feio olhar esquisito ou isso já é uma barreira de acesso à saúde e essa pessoa já não teve uma experiência tu não vai querer voltar lá né então eu acho que a maneira como a gente percebe e Que bom que a gente tá falando sobre isso porque a gente esquece o quanto que nós Eu você todos nossos colegas da Medicina e da saúde a gente está dentro dessa cultura essa cultura que é racista essa cultura LGBT fóbica e que os nossos
preconceitos as nossas discriminações elas são da estrutura da sociedade e se a gente não reconhecer o com preconceituoso como discriminatória a gente é a gente nunca vai avançar sobre isso e a Faculdade de Medicina aborta Setembro quando os estudantes eu acho que tem mudado mãe então acho que atualmente tem alguns currículos médicos alguns currículos da Saúde incorporando seja conceito discussão de gênero discussão racial e também discussão sobre orientação sexual e identidade de gênero nas escolas médicas Eu acho que isso as escolas que estão fazendo isso a gente tem que parabenizar mas já temos algumas instituições
que acolhem as pessoas LGBT queria mais e nós temos infelizmente poucas graus eu acho que eu poderia citar aqui Associação eternamente sou que é uma associação aqui de São Paulo voltada para pensar em acolhimento em espaços em políticas públicas para pessoas idosas LGBT queria mais mas eu acho que a gente ainda tem muito ainda por vir só para citar por exemplo caso de instituições de longa permanência para idosos que é popularmente chamada de casa de repouso infelizmente a gente não tem nenhuma expressão seja pública ou privada ao mês privado alguns poucos casos de ar cone
melhor a diversidade mas não existem esses espaços de acolhimento o principal medo de uma pessoa e deixa obter que envelhece te perde autonomia ou fica dependente aí tem que ir para uma dessas instituições e tem que voltar para o armário é tem que ser violentado numa dessas instituições então existem muito poucas instituições para a gente pensar diversidade hoje e fala a importância desse acolhimento e eu acho que a importância a gente entender que a nossa sexualidade a nossa vivência com pessoas religião bebezão persiste ao longo da vida então mesmo até o final da vida essa
pessoa vai continuar sendo uma pessoa LGBT E se a gente não criar espaços não criar políticas não mudar urgente que a gente olha para o envelhecimento ir para a questão de diversidade a gente não vai construir uma sociedade digna uma sociedade com Equidade que é um dos nossos grandes princípios do SUS que a gente quer até a extremidade e acabar com as desigualdades eu acho que as coisas melhoraram um pouquinho um pouquinho lembro que eu anos atrás muitos anos atrás já estamos 2015 20 anos atrás escrever na minha coluna na Folha de São Paulo essa
questão da saúde das travestis basicamente que eu sempre procurar é um grupo que eu sempre me interessei por eles desde o tempo da cadeia de um trabalho com travestis presas e tudo Oi e eu escrevi dizendo que a travesti que tinha um problema de saúde não passava nem na portaria do hospital porque já enfrentava o preconceito o porteiro do Hospital já não consegui atendimento nenhum isso eu vou ler um pouco São Paulo por exemplo tem alguma alguns ambulatórios hoje para travestis especificamente Quais são as características do envelhecimento de acordo com a diversidade sexual desses grupos
que são heterogêneos na verdade e que a gente chama genericamente de LGBT que a mais Então acho que isso que você comentou das travestis e das pessoas trans é uma realidade muito cruel né Porque alguns dados a gente busca mas infelizmente muitas pessoas trans morrem antes de chegar na Venice né muitas são assassinadas muitas não tem nada desse acesso como você falou então nem o seguro é feio na porta da unidade com ela não vai entrar ela não vai cuidar da sua saúde Então se a gente for pensar até nas pessoas trans não é incomum
também pessoas trans se descobrirem ou transicionar depois da velhice não é o na velhice ou seja numa aposentadoria ou quando um filho sai de casa descobriu e uma coisa que eu comento com o pessoal é não existe baseado somente na idade contra indicação por exemplo para alguma organização Claro a gente vai buscar uma rota né uma via mais segura um remédio mais seguro Mas se a gente só queria Barreiras de acesso né falar e você não pode porque você já tá velha o tal coisa essa pessoa vai usar por conta própria e você deve ter
visto né muitas experiências delas usando por conta própria hormônio ou usando e silicone Industrial que é gravíssimo e só vai trazer mais quente para a saúde dela então a gente é melhorar o acesso trazer essas pessoas para as unidades a atividade física alimentação saudável controlar as doenças crônicas E se for desejo dela receber algum Tratamento hormonal e bom que a gente passa junto o profissional da Medicina que vai diminuir os riscos pela posse da terra você imagina é essa trabalho que eu fiz aqui lá no antigo Carandiru nos anos 80 ainda não eu não entendia
nada disso Passei a maior vergonha porque elas vinham dizendo Olha parei de tomar hormônio tô ficando horrível meus seios estão diminuindo eu voltei até pelos no corpo e eu preciso continuar tomando em uma cadeia de homens vai Como era a antiga casa de atenção Max receitar hormônios femininos na impossível eu me dei conta da minha ignorância eu não sabia absolutamente nada disso nunca ninguém me disse que dosagem você usava de estrogénio e de que maneira Por quanto tempo etc Ah mas você é entra em contato com essa coisa da da da travesti pobre você falou
do silicone Silicone Industrial já estavam silicone no rosto silicone industrial e penetra pelos músculos e vai descendo e desaba o rosto fica com uma forma completamente bizarra eu vi algumas que injetar mão nas nádegas e e silicone lentamente descia para as pernas e ficava com elefantíase com as pernas enormes e com muita dor Se aqui da doses altas de corticoide para aliviar um pouco esse processo inflamatório né se você acha que o nós temos condições de oferecer saúde pública pelo SUS para essas travestis pobres que vão usar esses meios mais primitivos para melhorar aparência eu
o que a gente está melhorando isso que você falou nossos profissionais também para citar eu sou de uma geração posterior à sua inclusive na formação da Medicina e também na minha formação com o médico médico clínico geral e depois com geriatra não tiver nenhuma aula sobre como usar hormônio que hormônios a isso é uma barreira de acesso também porque nós não estamos formados para isso para saber abusar qual estrogenic dose como eu vou ajudar essa travesti mas hoje a gente já tem grau de algumas iniciativas inclusive aqui na prefeitura de São Paulo é alguns projetos
distribuição gratuita de algum algumas medicações e até reforçar aqui em 2011 foi lançado a política nacional de saúde integral da população LGBT em Mares então o Ministério da Saúde não sou uma portaria falando que o processo entre "transexualizador ou seja os hormonal ou uma necessidade algum outro ajuste é para ser gratuito pelo SUS Então é isso 10 Jawa há dez anos isso tá em portaria do Ministério da Saúde A grande questão aí agora barreira é esbarrar nessa questão de organização seja de federal e estadual em município para essa política ser traduzida em efetividade praça sair
da macropolítica lá dos corredores do Congresso dos corredores do ministério para chegar na UBS aqui do lado da nossas casas Esse é o problema né você acha que o estado de São Paulo tá mais avançado nessa área ou você tem lugares em que existe mal cuidados do que o nosso aqui eu desconheço outras realidades de estado Mas eu conheço a realidade da cidade de São Paulo que tem esse programa Então até lançou para quem tiver interesse uma diretriz sobre a saúde das pessoas trans então é muito legal tão grande Line dá um algoritmo é um
da Prefeitura de São Paulo lançado em Dois Vizinhos então ele é gratuito para download ele é muito legal eu faço um pouco outras realidades mais uma realidade que a gente pode atrás também é da violência porque a gente sabe tem um grupo gay da Bahia ele combina todas as mortes violentas LGBT sofreram no Brasil a cada ano e ele vai elencando os estados agora de cabeça não lembro qual é o estado campeão mas São Paulo talvez pelo número populacional está entre os campeões também de morte violenta como você vê a saúde psicológica da população LGBT
que queira mais à medida que envelhece eu acho que a gente pode pensar em maior adoecimento mental maior ideação suicida e talvez maior consumo de algumas substâncias Então se a gente for pegar lá no começo da década de 2000 o estudioso ele fez um modelo de estreia de minoria que era para tentar justificar o fato de que alguma minoria étnico racial ou de identidade de gênero e orientação sexual é só vai os gatilhos ao longo da vida violência discriminação não aceitação marginalização e tudo isso ao longo da vida vai causar pior desfecho em Saúde Mental
um suicídio e ideação suicida e hoje a gente vê isso infelizmente então a gente vê prevalência né então uma porcentagem maior de depressão em pessoas idosas LGBT que ia mais em relação outras pessoas idosas e também de ideação suicida inclusive de suicídio também minha tua muito obrigado por esses esclarecimentos todos eu queria agradecer especialmente viu eu fico muito feliz pelo convite muito honrada de estar aqui com você Muito obrigado o preconceito é fruto da ignorância O que é ignorar a diversidade sexual a mesma coisa do que é ignorar diversidade racial ou qualquer outro tipo de
preconceito social é fundamental que as pessoas que pertencem a população LGBT e aqui a mais formem grupos grupos de apoio e cultivem as relações pessoais porque quando você é vítima de preconceito A única solução para enfrentar esse tipo de problema é a união e através da União tentar combater o preconceito individualmente a força de cada um de nós é sempre pequena comparada com o grupo Muito obrigado a
Related Videos
Mitos e verdades sobre a varíola dos macacos | Rico Vasconcelos
29:47
Mitos e verdades sobre a varíola dos macac...
Drauzio Varella
15,359 views
Webdocumentário Poptrans - versão ampliada
40:38
Webdocumentário Poptrans - versão ampliada
Departamento de Doenças Crônicas e IST
39,718 views
Envelhecimento saudável – Como acrescentar vida aos dias.  | Dr Italo Rachid
57:49
Envelhecimento saudável – Como acrescentar...
Dr. Ítalo Rachid
18,550 views
LGBT+60: Luiza Gasparelly
11:51
LGBT+60: Luiza Gasparelly
Colabora - Jornalismo Sustentável
17,072 views
A vida gay aos 60 ANOS: o que muda? O que fica igual? Como se preparar?
1:43:55
A vida gay aos 60 ANOS: o que muda? O que ...
Gay Nerd
44,169 views
Sexo após os 60: comentando comentários | Théo Lerner
27:22
Sexo após os 60: comentando comentários | ...
Drauzio Varella
1,709,127 views
LGBT+60: Ana Carolina Apocalypse
11:19
LGBT+60: Ana Carolina Apocalypse
Colabora - Jornalismo Sustentável
24,298 views
Alzheimer e envelhecimento | Podcast Saúde sem Tabu
33:34
Alzheimer e envelhecimento | Podcast Saúde...
Drauzio Varella
10,844 views
Velhice LGBT: "Nem todo velho é o tiozão da lancha"
5:52
Velhice LGBT: "Nem todo velho é o tiozão d...
Terra Brasil
28,774 views
DR KALACHE: PILARES DO ENVELHECIMENTO: SAÚDE,AMIGOS,CONHECIMENTO E DINHEIRO. E MOTIVAÇÃO PRA VIVER.
49:45
DR KALACHE: PILARES DO ENVELHECIMENTO: SAÚ...
Leda Nagle
112,001 views
Mitos e verdades da Cannabis Medicinal | Carolina Nocetti
32:24
Mitos e verdades da Cannabis Medicinal | C...
Drauzio Varella
281,063 views
Reabilitação pós-AVC | DrauzioCast
1:13:01
Reabilitação pós-AVC | DrauzioCast
Drauzio Varella
7,262 views
Caminhos da Reportagem | Homofobia, até quando?
52:57
Caminhos da Reportagem | Homofobia, até qu...
TV Brasil
64,127 views
AGING
14:50
AGING
Maíra Lemos
233,542 views
DRAUZIO VARELLA - Podpah #436
1:58:17
DRAUZIO VARELLA - Podpah #436
Podpah
1,825,103 views
‘Very distinguished’: Internet erupts as Barron Trump speaks for the first time on camera
2:26
‘Very distinguished’: Internet erupts as B...
Sky News Australia
371,004 views
II SEMINÁRIO VELHICES LGBT - Envelhecer Trans - Profª Me. Leticia Lanz
27:47
II SEMINÁRIO VELHICES LGBT - Envelhecer Tr...
EternamenteSOU Oficial
9,766 views
Terapia hormonal | DrauzioCast
44:00
Terapia hormonal | DrauzioCast
Drauzio Varella
22,709 views
No.1 Toxicologist: These Products Were Making Me Infertile And Are Harming Your Future Kids!
1:59:40
No.1 Toxicologist: These Products Were Mak...
The Diary Of A CEO
2,361,502 views
Boost Your Bone Density with These 6 Life-Changing Tips
17:18
Boost Your Bone Density with These 6 Life-...
Talking With Docs
510,853 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com