oi e aí pessoal tudo bem com vocês como vocês estão tudo legal vamos então continuar nossos estudos em teoria da comunicação hoje eu acho que vai ser tem um pouquinho mais curto porque a gente começa a falar da parte mais legal que eu acho uma das fases mais legais que a segunda fase nos estudos de teoria da comunicação que são resolvendo frutos na verdade né da evolução dos estudos de macrilan a partir dos anos 60 a gente vai falar hoje sobre teoria culturológica e principalmente o grande idealizador dessa teoria que é o antropólogo francês edgar
morin hum e é interessante a gente analisar como que às vezes atendendo comunicação fala com a gente e a gente de um maneiro dos estudantes de comunicação geral a gente sente exatamente os efeitos da comunicação e da cultura e da teoria da comunicação ao nosso redor mas passa um pouco batido eu vou citar alguns pontos para vocês aqui que vocês vão começar a entender ah e tem alguns exemplos bem práticos para a gente conseguir fazer uma conexão em relação ao que está sendo trabalhar na tv odontológica e o que a gente vai falar daqui para
frente bom contexto rapidamente histórico tá depois da hecatombe que foi uma coluna depois tudo aquilo que o marcelo vão contribuiu para os estudos de comunicação ele montando o meio que um diagnóstico futurista do que viria a seus estudos em comunicação dali em diante fazendo exatamente aquela junção entre o meio ea mensagem focando mais não somente no receptor mais sim nos meios de comunicação como um todo abriu uma grande discussão principalmente e aí nós estamos falando de faculdades de comunicação pelo mundo afora principalmente a faculdade de comunicação localizadas na europa e lembrando nós tivemos a teoria
crítica que era os oriundos da escola de frankfurt e são lembrados a gente tem vídeo enrolando anteriormente os alemães que fizer a atribuição para isso mas estavam todos exilados nos estados unidos após e durante a segunda guerra mundial você tem agora uma volta desses estudiosos para os pais de origem principalmente alemanha e frança e nesse cenário como um todo sujo então esse surgem né populares né esses estudos que vão tentar explicar o que estava acontecendo no cenário comunicacional até então uma vez que você tem já a televisão como grande veículo de comunicação de massa instituído
de forma cabal sendo um sumido por banda sociedade e determinando as relações humanas e sociais que estava acontecendo até então você tem uma queda do rádio o rádio não é mais o grande o motor gerador de informação ele já é um fator de propagação de práticas culturais música e entretenimento você tem os jornais ea fotografia sendo englobado o quanto mais você tem um jornal de vanguarda as revistas de vanguarda ou seja a todo uma mudança do paradigma cultural guardem isso principalmente na frança estamos lidando com frança final dos anos 60 final dos anos 60 na
frança principalmente mais de 68 na frança foram um arco exatamente para uma série de revoluções sociais históricas e hoje inclusive nós temos efeito e sentimos esses efeitos em movimentos sociais em um mês culturais por aí afora você tem então uma grande efervescência cultural acontecendo naquele momento e uma grande crítica aos meios de comunicação principalmente a televisão o cinema nem se fala mas você também está numa época em que o cinema numa época de produção de vanguarda muito grande só tem nouvelle vague você tem o cinema novo realismo italiano você tem o realismo o realismo brasileiro
o cinema de realismo brasileiro você tem uma produção muito grande nos meios de o despertar mas eu também que alguns estudos de comunicação e cultura aliados ao mesmo tempo e o que que eu morra edgar morran entra nesse contexto fazendo até mostrar para vocês tem uma ligar no esse gordinho simpático que inclusive está vivo com 98 anos de idade todos indo inclusive em recentemente não tanto mas até alguns alguns anos atrás produzindo participando palestras escrevendo livros ele é um dos grandes pilares também possam aquilo nos estudos de comunicação o que que então a gente tinha
naquele cenário você tinha que o grande conflito funcionalistas e clientes dos defendiam a inevitabilidade do poder dos meios de comunicação sobre a sociedade se ela fato o freio de comunicação dominava o controle social até então ponto lembrando os funcionalistas vizinha o que que a comunicação era uma função uma função social uma função dos meios uma função do centro de poder do outro lado você tinha os críticos deste tipo de teoria um cutuque a comunicação deveria servir a população deveria servir para criação de insumos sociais e não serviram aos instrumentos como o governo como igreja como
a polícia como a sei lá instituições que eu não tô bom o que que então analisar o portão tá analisar o fenômeno da comunicação na perspectiva do antes e do depois da comunicação como forma de destacar os efeitos dessas a grande preocupação naquela época era saber uma desse a comunicação já está no instalada o que que a gente poderia que fazer um comparativo bom que poderia fazer comparativo de como a sociedade era antes e como que ela era depois daquele monte de informação nova que estava surgindo curiosamente a maior revolução tecnológica naquela época era atual
a televisão e nós tivemos uma nova revolução tecnológica e cultural a lógica no final dos anos 90 começou nos anos 2000 com que com isso que nós estamos utilizando nesse momento a internet bom então veja uma história cíclica como que aquele de comunicação era terminando esses momentos históricos como todo o que que eu morra então dizia ele dizia o seguinte a cultura de uma sociedade é muito mais amplo do que aquela imposta pela mídia a valores e instituições culturais muito importante na vida das pessoas que não são totalmente obscurecidos pela atuação da mídia e dizia
que haviam alguns certos pilares culturais na sociedade tipo mães que a comunicação tentasse pasteurizar lembram dos conceitos de indústria cultural para teoría crítica dizia lembram o que que eles estavam considerando até então alguns alguns pilares culturais da sociedade eram imutáveis e não iriam conseguir ser abaladas por simplesmente uma produção em massa ou seja por mais que eu tivesse o objetivo de criar ou seja mecanismos culturais mecanismos de comunicação para criar cultura nas o informe industrial algumas coisas deviam ser imutáveis algumas coisas não iam ser mudando mutantes e olha onde encontra reflexo na teledramaturgia nesse aspecto
uma aquilo não vai falar que tu mesmo então é a mensagem concorda você são lembrados pois bem ciuminho é a mensagem os meios então estavam transferindo para si próprio a produção de cultura para as pessoas os meios acabaram sendo eles as ferramentas de cultura da sociedade e eu me digam hum vai pensar nisso e vai discutir isso a cultura midiática não encontra a sociedade destituído de referências culturais antes de parasse com outros fatores transcendentais presentes a cultura religião folclore tradições etc a mente a participar da construção da cultura mas não tem poder absoluto e dá
um pouco é inevitável não é a única forma de cultura na sociedade contemporânea é que eu fiz uma brincadeirinha aí o folclore nacional e se cores do folclore nacional que foram trabalhados pelo monteiro lobato nós temos inclusive a eu sítio do picapau amarelo muito de vocês devem ter assistido que falavam dava uma nova roupagem para esses instrumentos folclóricos esses atos folclóricos brasileiros mas colocando na televisão produzido livros com eles fazendo música deles fazer um cinema dele então veja a mídia se aproveita desses fenômenos culturais mas ela não consegue ter o poder de criar um fenômeno
cultural ela pode gerar a propagação dos meios dos fenômenos mas eu não pode criar um novo curupira o novo saci-pererê olha que coisa doida ou seja a uma produção cultural a uma produção cultural os meios de comunicação servem para isso serve para isso mas eles não conseguem suplantar aquilo que é inato que inerente a uma sociedade como um todo e mais a uma improvisação em alguns aspectos a miscigenação de pautas assim que ele vai dizer exatamente agora na questão da incorporação cultural que inclusive é muito presente hoje em dia em culturas diferentes veja bem realidade
multiculturais culturais presentes na cultura de massa não são autônomos não são independentes vão sozinhas ao contrário pode impregnar da cultura nacional religiosa é humanista causas gerais do planeta acabam se incorporando ao as causas culturais as razões culturais de um povo de uma determinada região em contrapartida podem também ser incorporadas à cultura nacional religiosa humana considera a cultura de massa como o sistema de símbolos valores mitos e imagens relacionados tanto à vida cotidiana quando o imaginário coletivo ele vai trabalhar exatamente a cultura de massa geração de indústria cultural a geração de insumos culturais por conta dos
meus eu acabo de uma maneira ou de outra criando uma série de outros subir produtos para vender eu tenho por exemplo vamos imaginar né eu tenho a maçazinha da turma da mônica turma da mônica já acabou quase virando um objeto cultural mas é um produto que foi criado por uma empresa de um desenhista por trás males de souza então ele desenhou aqui mas ele cria uma franquia em cima daquilo então vai somente vender desenho animado ele vai também colocar maçã dele vai colocar o hamburguerzinho da turma da mônica ele vai gerar uma série de produtos
em torno daquilo papo ruim pode correr e desagregar outras culturas podem ser pelo pode ser julgado por exemplo você pode determinar uma uma presença cultural pode os índios por exemplo sofrem ação nem com isso com o tempo algumas tradições culturais é são deixando resistir ou seja onde vai morrer dizia que não era possível que os meios comunicação criação cultura mas era possível se difundissem cultura e também era possível que eles terminassem culturas vou dar um exemplo folia de reis as folhas de leis que são tipicamente do interior do brasil principalmente aqui estado de são paulo
minas gerais e norte do paraná estão cada vez mais morrendo porque é uma era uma cultura oral e aquilo que o próprio uso não falava né quando a oralidade foi substituída pela imprensa escrita lembro ou seja você tinha você tem esses esses atos culturais morrendo que não são tão divulgados por que não vendem porque não é um produto cultural por trás dele não existe exatamente isso um sistema de símbolos valores livros relacionados à vida cotidiana eu preciso gerar e em contrapartida eu posso pegar ícones dos do heroísmo norte-americano e colocar eles aqui na nossa cultura
nacional capitão américa o super-homem e eu vendo produtos eu coloco as crianças que ele não comprar aquilo por mais que sejam produtos industriais super-heróis mas que às vezes a gente vai falar agora daqui a pouco representa o uma espécie de sonho de ideia norte-americana que é muito presente desde aí só do dedo de croquete e o tem outros exploradores norte-americanos que é uma pena é um ato cultural deles que acaba de uma certa forma vindo para os quadrinhos americanos isso pode até no mundo de hoje todo mundo consome vingadores aí a toda a direita não
é ou seja a sim esta criação vamos colocar em larga escala mas o grande ponto da teoria cultural lógica que é um marco para nós estudarmos e importante você saber eu acabei de falar é a criação de arquétipos em estereótipos dentro da produção cultural veja bem a partir do momento em que eu não consigo criar novas nova serrana em novos insumos culturais o que que você entende eu posso criar eu como órgão de comunicação por meio e como veículo 15 de comunicação por exemplo eu posso criar uma simulação eu posso criar uma utopia eu posso
criar o vi seja algo somente mais ou menos plastificado algo que seja marcado um formato e eu dentro desse formato cria uma realidade alternativa eu crio uma ferramenta uma fórmula para tentar padronizar estes princípios culturais crise então que uma pa tonalização dos conteúdos através de qual esses e quais quais são as principais ferramentas a criação dos arquétipos e dos estereótipos então pizzaria o esses arquétipos estereótipos o arquétipo aquele modelo o arquétipo é aquela ideia que eu quero que sempre esteja conosco são os princípios morais que permeiam aquilo que eu gostaria de falar com as pessoas
quando eu vejo super-homem eu vejo o valor o capitão américa eu vejo valores nele mas eu não estou indiretamente associando que o vermelho o azul eo branco são da bandeira norte-americana entenderam mas ao arquétipo o homem perfeito o herói aquela aquele carro dos sonhos ou aquele padrão visual em que todo mundo vai seguir já o estereótipo olha só é o lugar-comum sem originalidade é padrão é um conteúdo homogenizado é aquela coisa nem que não atada onde eu vou colocar o arquétipo dentro ou seja eu tenho como estereótipo aquela família margarina coloca dois em para vocês
aquela família que propaganda todo mundo feliz as pessoas acordando de manhã sem remela o olho né aquele casal maravilhoso que faz dois três meses que não nem se beija direito mas sempre quando o café da manhã na cabeça maravilhosa com os filhos para tomar café da manhã com duas horas de duração isso acontece atentado brasileiro cresço na realidade da e-mail um dos lares do mundo mas é um estereótipo que os americanos gostariam de passar para o resto do mundo a que coisa né e dentro desses estereótipos existe os arquétipos o arquétipo da mulher gosta de
casa subjugada pelo marido o marido machista conservador outra mente culto religioso as crianças como sendo criancinhas dan dóceis e marialice com o chapeuzinho de hélice na na terra na cabeça e não com sua mochilinha na escola esperando o ônibus no ponto isto é um padrão exatamente o estereótipo que eu uso para vender um produto porque a família marina ver a família feliz a margarina é da impressão que é um mundo lúdico eu gostaria de estar naquele comercial eu gostaria que na vida fosse aquilo então vou tentar simular a minha vida naquilo aonde eu quero chegar
vocês têm reparado por e como que a música brasileira acabou de entrar num ciclo até entrada dos últimos anos um ciclo quase que repetitivo se você pegar ouvir as músicas por exemplo sertanejo universitário timamente quando você ouve uma música sertanejo universitário era quase o mesmo padrão as notas musicais são praticamente as mesmas as mesmas músicas têm no máximo três minutos 320 às vezes vamos algumas menos ela tem uma estrutura lá começa com uma frase ela vem um refrão vem eu dou uma frase no refrão termina as músicas hoje aí produzidos pelos estúdios de funk de
hip-hop mas principalmente o funk é sempre a mesma batida melódica e sempre a mesma utilização poucas notas musicais sempre muito hit magras criando exatamente o que um arquétipo eu crio o estrutura aonde eu vou colocar o estereótipo o estereótipo por exemplo dessa dupla universitária que são sempre duplas né nomes e sobrenomes quais que é gritos mais vídeos de as vidas e sempre uma música de dor de corna uma música de uma pessoa com sofrência eu vou beber até cair cachorrada dele é boa tem certa vou fazer olha que ponto estamos chegando isso é feito em
larga escala o funk a questão da ostentação da exacerbação dos corpos veja tudo isso é criado e produzido pela própria indústria porque é uma fórmula que as pessoas aceitam de consumir em centros culturais serve a gente pode chamar de cultura agora quando eu tenho algum tipo de produção fora da escala logo fora dessa curva isso chama atenção determinado público abre você e pode ser que eventualmente criciúma nova tendência manual valinha como isso vai mudando dos anos 80 eu tinha um outro tipo de sertanejo dos anos 80 aqui um outro o funk não existe um direito
do brasil e colocar esse exemplo de música que fica mais fácil para vocês entenderem são coisas que vocês estão lidando todos os dias mas veja como os arquétipos estereótipos então vive oi vocês estão os dois de comunicação o arquétipo de garoto-propaganda de uma propaganda de carro é sempre aquele cara empoderado sempre aquele cara muito fogão andando com o seu estilo ele é muito jovem você nunca pegou um senhor aposentado de 70 anos de idade não carro esporte porque porque não é um ar quente do que se espera para o tipo de propaganda por exemplo de
carros esporte carros de alta velocidade dentro do estereótipos carros estão sempre andando em paisagens em alta velocidade pode usar esse dicas rodovias longuíssimas os carros sempre mostrando muita tecnologia é sempre o mesmo arquétipo ficou claro para vocês entenderem como essa coisa às vezes é meio e pasteurizada e a gente vive exatamente o isso como uma espécie de produção cultural infindável por vim aqui eu fiz um quadro resumo para vocês o poder dos vinde a consiste em adequar seus conteúdos as necessidades e aspirações audiência ou seja e acaba estabelecendo quais são esses arquétipos estereótipos utilizados para
comunicação não era muito novo a história do herói a narrativa do heróis está presente na mitologia humana desde a criação dos tempos se você for analisar cultura mesopotâmica cultura egípcia você vai sempre encontrar esses mesmos princípios o herói que combate sozinho contra algum lugar ele é sempre uma figura indica uma figura muito forte que conseguiu superar todos os problemas mas virou um estereótipo um arquétipo que dentro de um estereótipo social ele vai passar os valores ou seja há sempre uma inspiração as pessoas querem isso mas não tem como criar isso do nada eu posso reinventar
histórias é isso que eu tiver morrendo tá dizendo depois a cultura de massagem duas eleições os personagens vivem por nós nos diziam nossa vida e console nos pela vida que temos o homem consome essas informações porque a vida dele acaba se tornando um pouco medíocre de um pouco tem este às vezes então ele vai consumir esses produtos infinitamente e crie um exemplo serem seguidos apolo caminhos para a felicidade de ângulo essas utopias esses fenômenos culturais todos provocados pela mídia acabam fazendo com que nós vivamos dentro de um universo existente mas mas encontra exatamente essa barreira
não é possível criar novas culturas somente pasteurizar novas culturas e às vezes posso ter a nossa cultura pasteurizar custo culturas pegar insumos que são inerentes a uma unidade inerentes às pessoas que refazer eles a roupagem através de uma música através de um filme através de uma série através de alguma coisa do novo livro mas nunca criar um novo só se perder e nunca criar um novo lobisomem são coisas que já existem e estão dentro da nossa raíz cultural é muito legal quando você faz o comparativo e faz exatamente essa ponte no tempo entre aquilo que
foi falar dos anos 60 e que nós estamos vivendo hoje quem são os nossos heróis são os youtubers da vida são os influenciadores digitais felipe neto da vida que coma que acaba arrastando multidões em cima de uma de uma cultura que ele tenta criar mas na verdade não tá querendo nada ele tava inventando alguns princípios você tem a anitta da vida que estabelecem padrões de beleza ou as modelos culturais que criam através dos seus estereótipos né os seus arquétipos os estereótipos de uma vida perfeita de uma vida de glamour em que todo mundo quer seguir
esse é o principal legado que o digam hoje aos 98 anos de idade ainda deixa para nós é importante a gente estudar tá legal espero que tenham gostado tenha ficado claro dúvidas acompanha o material e vamos perguntando sempre que eu tô disposição tá então grande abraço a gente se ver semana que vem valeu