Videoaula7: Trauma em Psicanálise e abuso sexual na Infância e Adolescência

o Olá meu nome é ele não está de maniche Eu Sou psicóloga psicanalista professora de graduação e pós-graduação e eu vi nesse vídeo falar sobre dois temas né tentar tipo lá e dois temas é uma noção de trauma na psicanálise e o outro tema bem delicado mas desconfortável que envolve diversos tabus que é o abuso sexual na infância e na adolescência é um assunto desconfortável mas necessário de acordo com boletim epidemiológico do Ministério de Saúde de junho de 2018 entre 2011/2017 76,5 por cento dos casos notificados de abuso sexual tinham como vítimas crianças e adolescentes

e que o total de registros de abuso sexual contra criança ou adolescente sem 2018 corresponderia estatística alarmante e as crianças ou adolescentes sendo abusados sexualmente no Brasil a cada hora que é claro que a gente tem diversos fatores sociais econômicos culturais discursivos que parecem favorecer que certos grupos sejam mais um graves a esse tipo de violência e um dos complicadores é que dá das violências né sofridas por crianças e adolescentes o abuso sexual ele tende a ser o mais silencioso em geral a experiência do abuso ela é Envolvida Por uma atmosfera de segredo de silêncio

dificultando o auxílio adequado e rápido hoje a gente já sabe que o abuso mais frequente é o intrafamiliar ou seja não é aquele cometido por um estranho mas por pessoas com laço significativos com a vítima sejam esses laços consanguíneos ou afins temos Então são adultos que já tem muito tempo na relação com a criança né Geral com a família inteira e vai obtendo a confiança de todos os membros o que dificulta depois do abuso a revelação por parte da Criança é que tem consciência do quanto essa pessoa respeitada e querida pela família e o quanto

uma revelação dessa poderia a né Quebrar e tem um impacto geral em toda a família muitos autores vão falar como o medo as ameaças a confusão do que se passa para criança em situação de abuso elas acabam tornando para ela os efeitos da Revelação mais perigoso do que o ato em si o que é bastante preocupante tomando a definição tomada pelo Ministério da Saúde é o abuso Ele é todo atuou jogo sexual que passa de um agente o esteja no estágio de desenvolvimento mais adiantado ou demais poder que a criança ou adolescente e tem por

finalidade estimulá-la sexualmente ou utilizá-la para obter prazer sexual e essas práticas eróticas e sexuais águas podem ser impostas ou por indução da vontade da Criança e do Adolescente e vão inclui desde atos em que não existe o contato físico você já alguns comentários exibicionismo elogios aos diferentes tipos de Atos com contato físico que podem ter penetração ou não quando esses atos eles visam ao lucro daí nós temos uma situação de exploração sexual então todo abuso ele acontece em 3 meses né a gente tem o poder eo mais forte sobre o mais fraco a gente tem

a confiança de um menor que é dependente no maior que é o protetor e o uso a delinquente o delituoso da sexualidade então é um assunto complexo né que tem diversos impactos jurídicos emocionais em políticas públicas e aqui vou pensar essencialmente no contexto Clínico no qual Claro a gente também sempre vai levar em conta a singularidade de cada caso e fazer aí apenas uma consideração tomando privilegiadamente é um conceito da psicanálise Freud Anna um conceito clássico mais claro que a gente poderia pensar a partir de outros outras temáticas só porque que escolher a noção de

trauma né talvez pela própria origem da teoria psicanalítica é o trauma é um conceito importante para a psicanálise EA partir dessa ideia ainda noção de abuso sexual que vai surgir a primeira teoria freudiana para explicar e tratar os pacientes neuróticos festejam e beleza e não tá Recreio ele conselho técnico porque senão a configuração do Sul até o recente ainda vai resolver o problema Deles ter aí é grande e vamos acionar ele Alto Longá famílias só que sexo ela e levo ter sexual na Fronte E então um primeiro momento para froid a etiologia dos sintomas histéricos

que era o nome dado para o quadro clínico que ele estudava então a causa do sofrimento dos seus pacientes adultos Eles teriam na sua origem o vestígio psíquico de um trauma vivenciado na infância e de conteúdo sexual Além disso ainda que o Fred tem abandonado essa teoria né A Teoria da sedução isso por volta de 1897 ele nunca deixou de sustentar a existência e a realidade dessas cenas vividas pelas crianças na teoria do trauma o trauma ele acontecer em dois tempos que a gente teria um primeiro momento eu responderia sedução propriamente dita vivida na infância

e É uma sedução que é isso experimentada como o sexual do ponto de vista do adulto mais pré sexual para crianças nesse momento muitas vezes a criança nem se dá conta do que está acontecendo a sem perceber ao seu caráter sexual e isso se manter ia de alguma forma atendido esquecido até a puberdade que daí ser o segundo momento né na puberdade sim com a surgimento da sexualidade haveria e uma associação é um traço associativo entre uma cena atual que não necessariamente teria uma natureza sexual e a primeira cena traumática E aí sim para Floyd

nós teremos propriamente o recalcamento do evento traumático e o seu efeito patogênico que seria o sintoma a ou seja o sintoma e pensado como um representante destas lembranças que for e agora exilados aí nem consciência sintoma nessa perspectiva ele histeria o resultado da forma como o ego se defende dessa situação traumática tentando isolar né neutralizar a ideia patogênica relacionada ao fato traumático mediante o recalcamento Portanto o recalcamento Eles teriam uma defesa eficiente dica é uma forma de resistência a uma ideia ameaçadora e por que que essas idéias geraram resistência então Fróes a e partindo dos

casos ele chega à conclusão de que todas essas idéias elas eram de natureza afetiva a capazes de Despertar emoção de vergonha de autocensura e de intensa dor seca e o problema é que quanto mais se tenta isolar essa representação né quanto mais se separa ela das outras representações organizadas aí da vida psíquica Mas hein e ela se torna trauma ele pode ser pensado como essa angústia que deveria ter surgido no primeiro momento mas faltou na ficou inconsciente acabou tendo outros caminhos atualmente muitos autores e fora são essas idéias eles vão demonstrando aí que a força

e autoridade dos adultos fazem a criança se cala a né e obedecer mecanicamente até vai ter um nome para isso síndrome da adaptação e pra lidar com esse medo intenso com essa angústia nasce a criança não procurou imediatamente ajuda ela vai sobreviver a parte de um processo de cisão né de um processo de clivagem como uma forma de isolar as experiência do resto da sua personalidade ou da sua realidade às vezes até pela conversão de experiência em seu rosto então que alguém vai passar se afirmado como um bom o trauma então ele teria ver com

um excesso de afeto né o trauma ele seria a irrupção de uma estimulação excessiva e continua confrontando o ego com uma espécie de angústia intolerável pena que a gente tem dois lados para pensar o trauma um a intensidade do evento que isso gente sofre né de uma maneira Face você já não é ele quem afeta mas ele sente afetado e a capacidade do Ego em elaborar e assimilar esse evento a vivência do evento traumático depende muito dessa balança você pode ter ventos que em si são muito violentos para o ego uma situação de guerra é

por exemplo então mesmo egos bem estruturados Eles não conseguem assimila esses eventos tamanho Impacto que é está em uma situação de guerra aliado é muito comum a condição de estresse eu sentada por pessoas que passaram por uma situação de guerra e o inverso também um evento que aparentemente não seria de um ponto de vista da experiência comum não teria um caráter traumático ele pode ter dependendo da fragilidade do Ego naquele momento então pode ser uma pessoa passando por um processo de crise mesmo uma crise desenvolvimental e a experiência ela vai tomar proporção de um evento

traumático agora se a gente pega a situação de abuso sexual na infância a adolescência a gente tem um grande descompasso aí porque a gente tem tanto a a criança não é ruim desenvolvimento ainda uma turu e de outro não evento altamente invasivo é importante também a gente esconder a que a gente não pode selar o destino de uma criança é afirmando que toda criança que sofreu abuso tá destinada marcas profundas errei e embora sempre exista o impacto na vítima é o grau desse Impacto Depende muito da vulnerabilidade que a criança está exposta da repetição do

abuso do tipo de abuso e muito importante da rede de apoio que ela recebe nessa é imediata ou não então por mais que seja um tema desconfortável é por mais que suscite afetos intensos diversos em cada um de nós a gente vai ver pesquisas a inclusive outros países que revelam como o efeito de campanhas de sensibilização para o tema gerar um aumento de notificações né Essas pesquisas entendem que isso é o resultado de crianças com mais liberdade de expressão e de adultos que também estão mais dispostos a ouvir essas crianças da importância de se tocar

itens a esse tema claro que aqui foi apenas um recorte né como eu disse uma consideração mas o tema que é para gente pensar né E pra gente também se ocupar dada a gravidade EA frequência com que a gente vem percebendo que ela ocorre a entre crianças e adolescentes se você gostou desse vídeo então eu vou te convidar para se inscrever no canal e compartilhar o vídeo com outras pessoas que você acha que possam se interessar pelo tema e também te convido para me seguir lá no Instagram nesse endereço que tá aparecendo na tela