PSICOPATIA - O guia com melhores explicações da - Dr. Ana beatriz barbosa

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Neuro Informação
Conteúdos complementares junto ao victrab: -Teste de psicopatia, veja se vc tem traços: https://...
Video Transcript:
Cuidado com pessoas que entram na sua vida de maneira muito maravilhosa, porque elas estudaram, porque as pessoas não entram na tua vida sabendo qual é o seu cantor predileto, qual a sua flor predileta. Sabe essas pessoas que entram, você fala assim: "Nossa, mas é minha alma gêmea, cuidado, alma gêmea é coisa rara". Tipo assim, sabe aquelas pessoas que você nunca viu explodir, que você provoca, a pessoa não tem, não tem uma reação? ou então em situações muito caóticas, por exemplo, um assalto. Eu uma vez descobri um conhecido, conhecido não, um cara que trabalhava comigo como
psicopata, que a gente foi assaltado, a reação dele era zero, acabou o assalto, todo mundo e ele assim, que ridículo. Foi e cuidado com as pessoas que tratam mal quem elas não dependem. psicopata, ele ele necessariamente apresenta esses traços ou ele pode ser um psicopata inóco? Não. Aí vamos lá, Igor. Psicopata não é doente mental. A palavra é ingrata, porque psico vem da mente, pata doente, né? Então seria doente mental, mas não é. O psicopata é bem diferente do de todo o resto. O psicopata é aquela pessoa que nasce com sistema límpico desconectado. O que
que significa isso? Ele não tem emoção, ele não tem empatia, ele não tem sentimento de culpa. É como se fosse, parecia uma combinação explosiva assim, principalmente o a falta do sentimento de culpa, né? É, porque imagina, você não tem eh o o deitar no travesseiro e falar: "Putz, eu acho que o que eu fiz não foi legal". Não vai sair para comer um hambúrguer. Exatamente. Aconteceu agora, agora. Agora aquele rapaz que matou o o cara do juigitso Ah, sim. Descobriu se você soube o que aconteceu? Descobriu que ele deu um tiro no cara, foi para
uma outra casa noturna, ficou lá horas, gastou um pau e meio, R$.00, R$ 500, arrumou uma menina lá, foi para motel, transou com a menina a noite inteira e depois foi para casa, como se nada tivesse acontecido. Eles são assim, é como se fosse uma inteligência artificial. O outro não representa nada para ele. O outro é um objeto de uso que ele sempre vai usar para ter status, poder ou diversão. E se puder juntar isso tudo, melhor ainda. Não necessariamente os três de uma vez, mas ele vai querer isso. Então, psicopatia, se você for resumir,
é incapacidade de amar, tá? É de se importar com o outro total. Mas esse cara, ele pode só ser um cara que fica no quarto a vida dele inteira. Ele não necessariamente se torna um assassino, não. O psicopata, ele tem leve, moderado e grave, tá? Por exemplo, estonatário do Tinder, vamos lá. O estionatário qualquer, você acha que ele não é, não é um psicopata? Não sei. O golpista do Tinder, você chegou a ver? Golpista? Não vi que ele usava as moças e não, eu sei qual é da história e tudo mais. Então o que que
acontece? Que que ele faz com todas as mulheres? Ele usa, abusa e joga fora. É isso aí. E uma bancando outra. Isso é psicopatia. Exatamente. Um bancando outro. Conta as histórias tristes, porque todo psicopata conta uma história triste, né? Tipo assim, ele foi abandonado, a ex-mulher roubou e tá tá tá tudo mentira. E que que a gente faz quando a gente sente pena de alguém? Fica vulnerável. Quando você abre a porta da pena, você já fica, ai coitado, vou dar uma ajuda, vou fazer isso, vou fazer aquilo. Então, a pena que você tem por com
pessoas assim é como se fosse um cheque em branco. Nem cheque pix, né? O psico, assim, a falta de amor do psicopata, ela atinge a ele também. Tipo, ele não tem amor próprio, será? Não, ele tem muito amor próprio. Ele ele tem a sensação de que quem não é psicopata é uma é um pessoal medíocre, burro e cheio de mimimi. Então o psicopata, por exemplo, uma pessoa que chora, vê um filho nascer, ele acha, fala que palhaçado, porque ele não tem esse sentimento, ele literalmente não tem, tá? E e não é assim, é, não tem
por mãe, não tem por pai, não tem por filhos. Ele em geral monta uma família para ter um álibe social, para ele galgar estruturas sociais mais sofisticadas. Então, por exemplo, médicos, a gente sabe de médicos, eu tô falando porque no meu livro eu fiz questão de botar, não é porque é médico que é bonzinho, não é porque pastor que é bonzinho, não é porque nada, é juiz, é juiz. A gente tem psicopatia em todos os lugares. Em todos os lugares, em todas as as profissões. 4% é coisa para [ __ ] Bia. Mas veja bem,
4% entre leves, moderados e graves. Grave que aí a gente vai para aquele que mata ou aquele mais grave ainda que mata ritualizado, que é o serial killer. O serial killer, ele é necessariamente psicopata. Com certeza. Existem crimes que somente um psicopata pode cometer. Isso é uma uns crimes muito cruéis. Você tá falando total. Existem tem não tem aqueles crimes que você fala assim: "Caramba, quem faz isso?" Um psicopata. Porque ele não tem sentimento. Foi o que ele falou. Você falou desse desse que assassinou o Leandro. Eh, a Suzane, né, Von Stofl? A Suzane acabou
de de ela que programou toda a morte dos pais, ela que orquestrou como queria que fosse, ela ficou assistindo, quase que dirigindo, né, o assassinado do pai e da mãe. Ela logo depois foi para um motel comemorar, é, com o namorado, né? E dois dias depois ou no dia seguinte do enterro deu um churrasco. Então é tipo assim, eles não, eles não têm el eles não têm essa o eh o semancol, né? tá lá nos altos o policial que o primeiro policial que chega na casa, ele fala assim: "Olha, com todo tato, todo jeito, ol
para não deixar ela ela traumatizada, olha, seus pais estão mortos". Ela falou: "E agora o que a gente faz? Vamos pra delegacia?" É, chama, você entendeu? Tipo, ela depois ela já queria saber da herança. É, então, tipo, ela não e pior que eles eles dão muita brecha, porque como ele não é que ele finge, ele não sabe, ele pensa assim, é, ele nasceu assim, então ele não é não é um fingimento e como não é um fingimento, ele não percebe muitas vezes essas falhas. Porque para ele não é absurdo, não precisa, não precisa. O assassino
da Daniela Peres, ele ele encenando, né, porque ele criou várias narrativas na época e ele testava com a imprensa, né? Então aconteceu isso, aconteceu aquilo. Ele tava numa entrevista da Glória Maria pro Fantástico e ele falou assim: "Não, mas teve uma hora que eu olhei, eu tive pena". Aí a a Glória de quem? Não, da Paula, da mulher dele. Ela ali frágil com aquela faca depois de ter apunha outra. Aí a Glória Maria fez assim: "Mas você não teve pena da Dani?" Aí ele falou: "Ela já tava morta". Olha isso, Bia, te fazer uma pergunta.
Você tem essa entrevista, você for lá, Glória, Maria. Tá, tá, tá. É isso. É assim que eles pensam. Car, a gente tava falando aqui dos psicopatas que eles são 100% razão e 0% emoção. Mas então eles são muito burro, né? Porque, pô, eh, tem algumas esse tipo de atitude, por mais que ela seja pensada, não sei o que e tal, ela é meio imbecil, não é? Não sei. Pelo seguinte, racionalmente eles são muito estrategistas. Por exemplo, o psicopata no sistema eh penitenciário, ele é aquele que vai estudar, vai pedir livro e vai ter a pena
diminuída e vai se comportar muito bem. Ele vai ficar bem no sistema penitenciário, ele fica bem. Ele ali começa a coordenar tudo, ele estuda, ele diz ao advogado o que deve fazer, o que não deve fazer. Agora ele tem uma fraqueza que é a memória. Você concorda que a nossa memória tem um componente afetivo muito grande? Com certeza, né? Por isso que a gente tem trauma, né? É porque gruda ali. Muito bem. O psicopata ele não tem essa esse detector. A memória dele não detecta como aquilo é uma coisa desagradável, porque para ele não é.
Então o que que acontece? Ele se repete. Entendi. Por isso do do vereadorzinho, né, lá do Rio, que que matou o menino, o o Henri Henri Henri Borel. Eh, por isso que quando assim que estourou, foi dia 8 de março, eu me lembro, eh, eu tava fazendo uma live na segunda-feira seguinte, aí entraram e perguntaram. Falei: "Gente, eu ainda não sei, mas olha só, se foi ele, eu digo o seguinte, se foi ele, com esse nível de perversidade, estamos diante de um psicopata." É que ele matou o garoto de porrada, não é? Coisa de porrada.
Exatamente. Que é a coisa do prazer. O psicopata tem prazer de ver o outro sofrer, de subjulgar. Ele tem prazer mesmo. Não é prazer sexual. O prazer é é você ter ali o a a criança, ou seja lá, o que foi florando, é vida e morte na mão. E aí eu falei assim, é muito simples, se ele é, é só procurar o regresso. O eu te chamo de HPP, história patológica para regresso. Todo psicopata tem um HPP. Olha que interessante. Sempre sempre. E quanto mais grave, mais ritualizado e mais você vai achar. E aí foi
pipocando, né? Quando eu fiz análise, eu fiz ali no dia seguinte e eu me assustei porque de novo ele se colocou dentro da cena sem perceber, porque teve um momento que ele fala assim: "Mas como é que a gente ia saber que ele tinha todos os hematomas?" E olhou na lembrança como tivesse olhando o menino ali na hora. Eu gelei, eu falei: "Caraca, como é que ele lembra de uma cena que ele não tava lá? E aí eu tive essa mesma percepção, eu falei assim: "Busca o passado desse cara, porque ninguém parte do zero para
um para uma para um nível de de morte dessa, de perversidade dessa." Ele pode ter treinado porque tem o requinte, né? Refinar a a psicopatia, né? O o prazer dele e ele vai refinando e escalando, né? Refinando e escalando. Exatamente. O que que acontece com o psicopata? Ele vai, quando, quanto mais grave isso acontece, ele vai vendo que aquilo vai ficando mais ousado. Aí ele quer mais dificuldade, ele quer mais o risco, ele tem um prazer com isso. Então ele vai sofisticando a maldade, vai aumentando. Caraca, você deu para entender como psicopata não tem nada
a ver com doente mental. Deu, deu. Vamos, vamos respeitar os doentes mentais. Isso né? Porque assim, um esquizofrênico que é um p um psicótico, aquela pessoa que sai da realidade, esse cara, o ít de homicídio dele é muito baixo e quando ele comete um crime, ele comete porque ele tem medo absoluto que na cabeça dele você faz parte de uma de uma psicose, né? Não, ele imagina uma realidade onde você tá planejando matá-lo. Ele mata você por desespero para não ser morto. Então é aquele cara que ouve vozes, não estão falando de mim na televisão.
Aí se você tá na televisão, ele fala: "É ele que começou essa trama toda?" Se ele chegar a fazer alguma coisa, ele faz por medo absoluto. O psicopata não, ele faz planejadinho. Por exemplo, tem gente que fala para mim: "Ah, mas os pedófilos não são psicopatas". O pedófilo quanto mais não tem a dúvida. Sim, não tem a dúvida. Ele vai ritualizando aquilo e sempre ele faz da mesma maneira. Sim. Ritualizando. Você for ver o ritualização é uma das características, né, doutora, da gravidade. Da gravidade. Igual, por exemplo, Ted Band, né? Porque ele vai, ele vai
e cada vez mais calado e e sempre do mesmo jeitinho. Ele ficava mancandinho ali. Aí quem ajudava fingindo, fingindo. Olha a pena. É, Band foi o maior serial killer da história. Ele ele botava uma um gesso, um gesso farjuto, né? E ia mancando. Aí ele vinha uma menina passando, aí ele ele abria a coisa do carro, é a mala, aí a pessoa, ah, vou deixava os livros cair, não vou lhe ajudar. Ali ele já davam paulada na com martelo, né? Com taco de be. Agora, ol, e olha, olha a perversidade agora. É tipo assim, quem
era altruísta, ou seja, quem era bonzinho morria. Sim. As pessoas que não eram boazinhas, tipo, ah, tô com pressa, não tô nem aí, sobreviviam. Ou seja, ele pegavam as pessoas mais legais, as pessoas mais caridosas, essas que mereciam morrer. E o mais interessante que o psicopata quando se refere a isso, filha da [ __ ] né? Você não E o pior que eh quando eles vão escolher a vítima, eles escolhem uma vítima ao contrário, que sente muito. Entendi. Então, qual é a parceria mais comum um psicopata com uma borderline? Se você for no presídio masculino,
é isso que eu te perguntar, doutora, você não acha que no caso lá do assassino a a a Paula não tem traço de borderline? Você acha que ela não não estourou naquele momento de não era para ser daquele jeito? E não pela frieza que ela manteve depois que a Borden não seguraria. Ela explodi ela não segura a onda. Ela explodia um outro momento. Ela explodi várias vezes. Não explodiu nenhuma. Então não explodiu nenhuma. Dá para dizer que eu entendi o que você tá raciocinando, mas a frieza dela é maior do que qualquer outro traço. Não
entendi. Entendeu? E a gente sabe que tem tem alterações de mulheres assim que eh eh você vai escolher pela frieza, porque os quadros às vezes se confundem, se confundem, mas a frieza ou a capacidade de fazer maldade, só um psicopata consegue fazer. E e e a gente consegue dizer também que eh existe o psicopata organizado, desorganizado, aquele que é, por exemplo, muito inteligente, que nem o Roger ou pessoas que passaram na medicina e pessoas completamente beirando ali a a o analfabetismo. Por exemplo, o maníaco do parque. Você vê um cara completamente, não consegue nem falar,
não consegue se expressar, mas tinha uma inteligência, picadinho, né? E tinha uma inteligência e relacional muito forte. Chico Picadinho. Chico Picadinho. [ __ ] não quero nem saber a história desse cara. Eles literalmente quartejava as mulheres. Mas tem isso aí, tem essa essa situação, porque existe um mito que todo psicopata é muito inteligente. Não, tem os que são Não, tem é ele é sempre racional, não necessariamente super inteligente, porque a maior burrice é essa coisa de não detectar o erro. Isso. Por isso que ele se repete. Eu digo, o tempo todo eu digo isso. Se
o nosso sistema de polícia fosse interconectado, não acontecia a segunda vítima de um seral killer. Acenderia uma bandeira vermelha ali. Claro. Uma aparece uma pessoa numa área, um um tipo de ritual esquisitíssimo. Aquele cara vai se repetir. Mas o que que acontece? A nossa polícia não é integrada. Por exemplo, você é daqui de São Paulo, aí você comete um crime no Rio, meu filho até te achar, né? E aí quando achar vão mandar o processo para cá, pro Ministério Público de cá, mandar para lá para você reconhecer, para alguém reconhecer que é você que é
de São Paulo, mas tá lá no Rio, estava lá no Rio. E a coisa roda, é uma coisa absurda quando isso podia ser interagido só para identificar mais rápido. A Elise, a Elise Matsona, você acha que ela é borderline? Não, psicopata. Totalmente, totalmente aquele discurso da Elisa de tipo assim, ah, o empoderamento, né? Ela quase virou a feminista que detonou o marido, né? Sim. Sim. Na cadeia, na saída dela, as pessoas batem, as mulheres batem palma para ela. Gente, isso é um absurdo. Um absurdo. Eu acho que nós temos que valorizar as mulheres. Tudo bem,
mas a gente não pode distorcer a história. Vamos lá. Eh, ela trabalhava onde? É enfermagem. Não sabia. Depois antes menina foi uma casa de programa. Isso aí ela era. É isso aí. Ela era fazia muitos programas desde o desde o Paraná. Isso aí. Ela começou como men. Aí você chegava lá, ela tava nua, com outras peças sendo servido o seu combinado. Muito bem. Quando ela conheceu aquele cara, eh, ele já saía com uma amiga dela. Sim. Aí você vê, ela mirou ali, ela roubou da amiga e aí depois ela fez todo o planejamento, porque vamos
combinar, gente, a mulher, a mulher foi de uma frieza, o border não consegue. Entendi. O border explodiria, quebraria a casa inteira, chamaria. E é o contrário. Eu tive uma vez uma paciente borda que ela pegou uma traição do marido e ele era um cara muito poderoso, então ela sabia que não ia ter como. Sabe o que ela fez? pegou o armário de casa, jogou nela e foi paraa polícia denunciar que tinha apanhado. Tamanha é a raiva, porque o problema é prejudicar o outro, entendeu? Ela ali, imagina aquela mulher passou, botou a filha para dormir, matou
o marido, quartej depois da pizza, né? Comeu a pizza. É, deixou o sangue coagular para nãoar para não sangrar, que você sabe disso, né? O sangue tem que coagular, senão. E aí ela ficou a noite inteira descartejando. Descortejando. Imagina o grau de frieza que tem que ter uma pessoa dessa para sair com as malinhas de manhã. Eu comecei a achar uma coisa muito estranha quando ela dizia assim: "Ah, eu apresentei o mundo para ele, eu ensinei ele a tomar vinhos e ir pros restaurantes." Eu falei: "Amor, isso não existe, né? Você vindo de Chopezinho, ensina
um cara que é multimilionário, que já nasceu num num berço. Eu que ensinei ele a tomar vinho. Falei: "Nossa, a mina tá surtando. Não, para você ver que muda a narrativa, né? Ele me deve". É. É. Não, você falar com o maníaco do parque, fala assim: "Mas como é que você é um cara feio, pobre, motoboy na época? Como é que você levava essas mulheres lá pro parque e fazia tudo isso? É, elas que queriam, elas que escolhiam. A ambição é delas. Isso quer dizer, ele não tem problema nenhum. Isso. Cuidado com pessoas que entram
na sua vida de maneira muito maravilhosa, porque elas estudaram, porque as pessoas não entram na tua vida sabendo qual é o seu cantor predileto, qual a sua flor predileta. Sabe essas pessoas que entram, você fala assim: "Nossa, mas é minha alma gêmea, cuidado, alma gêmea é coisa rara, muito rara. Não tô dizendo que não existe, mas talvez ela tenha mudado a personalidade dela para se adequar. Tanto que no Exatamente. Tanto que eh na Espanha chamam psicopata de quê? Camaleão. Ah, é camaleão. Que doido. Fulano é um camaleão. Tá falando que é um psicopat. Vai se
adaptando a cada pessoa. Cada p o psicopata é para cada um que você quer que ele seja. Então você pode aqui fingir que é uma pessoa e pro outro você é a outra pessoa e a gente tá falando da mesma pessoa. Uhum. Então ele tem essa capacidade de se transformar no que você quer. Cuidado com pessoas que de disso aí eu já tô achando que a Ana do inventando Ana é psicopata, porque tem uma coisa lá que eu não vou falar porque seria spoiler, mas disso aí você já me Porque assim, chorar, o psicopata chora
artisticamente, crocodilo chora de comer a presa. É verdade. Por que que crocodilo chora? A glândula lacrimal do crocodilo fica aqui atrás onde ele abre a boca. Então na hora que ele vai comer ele chora. Lágrima de crocodilo. Lágrima falsa. Exatamente. Boa. O psicopata sabe simular uma uma lágrima. Então pessoas que simular não sentir. Então muito encontros muito maravilhosos. encontros muito maravilhosos, pessoas muito assim, sabe aquelas pessoas que você nunca viu explodir, que você provoca, a pessoa não tem, não tem uma reação? ou então em situações muito caóticas, por exemplo, um assalto. Eu uma vez descobri
um conhecido, conhecido não, um cara que trabalhava comigo como psicopata, que a gente foi assaltado, a reação dele era zero, acabou o assalto, todo mundo e ele assim, que ridículo, foi. É, não ridículo. Vocês daram tudo que absurdo. que não sei que, mas assim parecido, tava analisando um jogo de futebol, sabe que assim que nós jogamos mal, os nervosos jogaram mal. E cuidado com as pessoas que tratam mal quem elas não dependem. Incrível. Ah, isso é bom. Observa como as pessoas tratam as pessoas que elas não ganham nada, porque o psicopata ele sabe exatamente para
quem ele aparece. Eu digo que o fantasma sabe para quem aparece. Hum. Por exemplo, eu vou numa festa, eu acho que os psicopatas acham que eu sei identificá-los de cara assim e não sei porando raio X pro psicopata. Porque psicopatia é uma história de vida, né? A psicopatia, o psicopata, ele se repete os medos. Mas por que que você acha que eles acham que você sabe identificar? Eles procuram você, eles chegam. Não, pelo contrário, se tiver alguém que que tá devendo alguma coisa, minha filha, eu vou pegar um salgadinho ali. A pessoa rapidinho sai pelo
outro lado. Para onde eu vou? identifica assim. Então ela mesmo assim identifica de cara, ou seja, a pessoa querendo fugir se entrega, mas muito muito suavemente, né? Muito suavemente. Cuidado com pessoas que falam muito e fazem muito pouco. Eu não acredito em nada que as pessoas me falam. Eu quero ver se aquilo corresponde à verdade. Com certeza. Porque assim, se você prestar atenção no que as pessoas fazem, você nunca mais se ilude com pessoas. Porque tem gente tem um discurso bonito. Discurso mais bonito que político, gente, pelo amor de Deus. Por sinal, o índice de
psicopatia em política é muito alto. As profissões mais, né, políticos entre os médicos são os cirurgiões. A gente até entende porque assim, cirurgião é uma coisa que se você chega ali, abre aquela pessoa, você tem que ter um grauzinho de friza. Não tô dizendo que todos são, né? Pelo amor de Deus, né? Pelo amor de Deus, que as pessoas falam tenho no ranking advogados. Isso tem a ver com o fato de terem mais cirurgiões homens. Essa frieza talvez. Olha, se você menos emocional e mais razão assim, pode ser. Não tem nenhum estudo para eu te
citar sobre isso. Você mais do que eu deve deve achar fascinante a mente, porque a gente tá num numa numa época muito maravilhosa de descobertas e avanços, né? Eu acho que a parte mental ainda tá muito limitada, Vilan. Eu acho o corpo humano, eu acho que a gente tem avançado horrores. Mas 20 anos atrás, 20 anos atrás, a gente avançou, mas ainda temos que avançar muito. Estamos, tipo, do que pode chegar é 1%, 2%, é isso. Eu diria que a gente tá em 10%, tem 90, antes era 1%. Porque por hoje eu acho que a
grande revolução no estudo da mente foi a tal da neuroimagem. Que que é a neuroimagem? A gente, você não faz ressonância para ver o fígado, para ver o coração? Quando a gente começou a fazer a ressonância do cérebro, no início você falou assim: "Sim, você tá ali o órgão cérebro". Depois começou a se descobrir que você podia fazer ressonância estimulando o cérebro a funcionar. E aí você tem a tal da ressonância funcional. É aquilo que o pessoal fala, acendeu essa parte, acendeu essa parte. Isso. E aí o que que você faz? Você põe uma pessoa
nesse exame e aí você começa a projetar milhões de imagens. Então você vê a hora que você aciona áreas ligadas a afeto, áreas ligadas à raiva, a nojo, a repulsa e aí vai mapeando. E aí você vai mapeando. Mas mais do que isso, perceberam que isso era igual a outros humanos. Exatamente. E perceberam, olha que coisa interessantíssima, que os psicopatas eles têm o cérebro não funcionante na área do afeto. Caramba. Mas, mas fisicamente é é física. Não, a a diferença não é física, é funcional. Ah, funcional. São ligações. Exatamente. Como se fosse uma fiação que
ali não funciona. Se a gente fizesse essa metáfora da fiação, que eu acho boa, é como se alguns fios eles eles não se encontram. Como se alguns circuitos tivessem desativados. Exatamente. Caramba. Então, por exemplo, quando E olha quem fez isso, mas tem umas umas outras que a gente não tem que estão ligadas ou não. O resto é igual. O resto é igual. Ah, tá. Então, o que que acontece? Quem descobriu isso foram dois cientistas brasileiros. O quê? Em 2001, que é o Ricardo Oliveira e o Jorge Mol Neto. Que que eles fizeram? Eles fizeram um
estudo exatamente a ressonância magnética funcional em psicopatas e não psicopatas. Que eles fizeram? Pegaram um grupo, tá, de 20 psicopatas de sistema penitenciário, fizeram isso nos Estados Unidos, que aqui eles não podiam fazer. Eh, e fizeram não psicopatas, pessoas comuns, o mesmo teste. Então eles botaram no, ligaram o cérebro a um grande computador, botaram dentro de uma máquina de ressonância e eles começaram a botar assim um pô de sol no arpoador com uma música do Tom Jobim. Que que despertava nas pessoas? uma coisa de paz, de harmonia, o sistema límbo ficava relaxado, Zen, aquilo e
botava assim, iam sucedendo cenas, uma pessoa, uma criança sendo estuprada, depois voltava com uma cena de guerra, alguém explodindo. O que que acontecia? As pessoas que não eram psicopatas, elas reagiam, o sistema límbico, sistema emocional reagia com extrema repulsa aquelas cenas de violência contra uma criança, violência contra alguém, com animais. Eh, e no psicopata, a mesma reação do sol se pondo no arpoador com Tom Jobinho era a mesma pro resto. Não mudava. Não mudava. Pelo contrário, quanto mais dantescas as coisas, acendia uma uma uma área que lembrava o prazer para as pessoas, quase um orgasmo.
Porcentagem de psicopatas na população entre leves, moderados e graves, é tudo é bastante alta. De 100%, de 100% a gente botaria aí eh quase 25%. que a gente tá considerando leves, moderados e graves. Sim. Vamos agora então agora vamos definir o que é um leve, moderado e grave. O grave por o leve estereonatário. Quantos estonatários você conhece? Não veio aqui a história do do Ricardo Ma contou a história que ele tomou aquele golpe do filho do cara que falou que era o filho da É dono da dono da dono da Gol. Da Gol da Gol,
né? Foi clássico isso. E da Gol foi da Gol, não foi? Foi da Gol. É. E e você acredita que aquele cara, e vamos combinar, todo psicopata, porque tem gente que fala assim: "Ah, mas caiu nesse papo, todos tem uma inteligência racional imensa. Ele sabe te ler direitinho, ele sabe o que você quer ouvir, ele te pesquisa, muita gente. Sim, os golpes, esse golpista do Tinder que tá agora super em alta. Você viu aqui, meu? Dá um desespero, cara. O cara, o cara é bom no que faz. Ele sabe o que falar, sabe a hora
certa, sabe como fazer. Você não pode achar, ah, as mulheres foram boas, não. Esse cara é muito bom. É muito bom. Se a gente não entender que o cérebro deles é uma máquina de te estudar e se apresentar para você com aquilo que você deseja, você esquece. Você nunca vai conseguir se livrar disso. Por exemplo, eh mês que vem eu vou fazer, eu trouxe até um voucher aqui para você, um curso online que é o manual de sobrevivência, mentes perigosas. Por quê? Você só tem como se livrar ou não ser vítima de um psicopata se
você entender como ele funciona. Se não, se você vai esperar, ele não tem cara de mal. É nunca. Ele não é desagradável nunca. Você só vai ver desagradável na hora que você já foi a vítima. Aí você vai ver. Então, por exemplo, é quando as pessoas chegam e falam: "Ah, porque essas mulheres não acreditar". Gente, eles estudam, eles fazem a coisa perfeita. Ele também estuda a vítima. Ele não vai tentar em qualquer pessoa. Ele sabe a vítima que pelas postagens, pelo que tudo tudo com rede social. Então se tornou uma praça de de, vamos dizer
assim, eh uma selva na qual os psicopatas são os animais selvagens prontos para são os predadores. Predador. É na Espanha se chama psicopata de camaleões sociais. Que que significa isso? Ele se apresenta para você do jeitinho que você quer. Nossa. E tem uma coisa, eh, os estelionatários, muitos, muitos, é o grau leve, em geral, é o grau leve. O modelo estelionatário, por exemplo, ele não mata. É, nunca vai matar. Que nem esse cara do Tinder, ele não matou não. Mas ele ele teve uma frieza, sabia que a mulher falando: "Eu não tenho mais dinheiro para
dar, pina dinheiro para mim". Sabendo que ela tá em dificuldade e não tem patia nenhuma. Nenhuma. Mas é isso que eu tô falando. Se você falar assim, então define o que que é psicopatia. incapacidade de amar, falta de empatia, porque você não considera o outro outro objeto com carro, com mulheres e com E você viu que ele foi fazendo um uma uma pirâmide ao contrário. Ele ele acionava 10 mulheres ao mesmo tempo. Aí ele pegava esse dinheiro com essa, aí ele ia pro o hotel de luxo para pegar outra que tem mais. Aí ele ia
se pagando. Sabe quanto tempo ele pegou de cadeia? Não. 5 meses. Por quê? O golpista do Tinder? Porque não na teoria no mundo inteiro, no mundo inteiro, inclusive no Brasil, estelionatário não dá nada. No Brasil dá cesta básica. É mesmo? É porque eles não consideram, eles consideram o seguinte: "Ah, mas não matou, [ __ ] E quanta gente! E e e matam o quê? Sonhos, esperanças, deixou pessoas falidas, pagando até agora. Exatamente. Não, não matou. É, não matou que eu tô dizendo a carne. Claro. Mas e a vida da pessoa destruída? Nossa, então assim, o
nível dos telonatários é muito grande. E por exemplo hoje em rede social e eu eu olho determinadas redes sociais e falo: "Isso é um estelionatório". O cara começa a posar, o cara começa a posar do nada do lado de uma Ferrari. Aí daqui a pouco ele começa assim, porque você pode aplicar seu dinheiro, você pode não sei o quê, você pode fazer que nem eu. Olha, eu era um garçom, eu hoje sou isso aqui, olha a minha casa. 40 milhões, não sei. Tudo é golpe, tudo. Nossa, porque não tem coisa muito fácil, Vilela? Por quê?
Porque a o ser humano ele tem uma mania de querer acreditar que tem um caminho muito fácil. Exato. Exato. Entendeu? E não tem. Tá todo mundo se ferrando, mas eu descobri uma coisa aqui que me falaram, né? Não é isso? Tem um negocinho aqui. É incrível, né? Exatamente. E aí, que que ele faz? Por exemplo, esses golpes de pirâmide, isso desde que eu sou criança, isso acontecia. Eh, não tá dando 10% ao mês, cara. Como é que uma coisa tá 10% ao mês se se não tá rendendo 5% ao ano, tirando a inflação? Aí você
vê que o cara, aí eles vão, pegam numa cidade um cara que é bem visto, ah, o fulano, né, o que é conhecido por ser honesto. Aí o que que eles fazem? botam esse cara no esquema porque aí o cara vira álibe para que todos o resto confie. Aí eles vão porque quem entra primeiro na pirâmide recebe. Aí eles vão dão para aquele que é o cara que chama todo mundo e todo mundo confia nele. Chama aí ele começa a receber. Ele falou: "Não, gente, olha, pode ir que vai lá". Só que tem que chegar
uma hora que a bolha explode, não tem jeito. Car e tem tido muito, né? É muito. Então esse primeiro seria o estelonatário. Estonatário, que é muito muito o grau leve. O grau leve que eu acho que de leve não tem nada. Tem nada. Mas assim, causa causa muito dano. Eh, na visão da justiça é um grau leve, entendeu? E e num relacionamento seria um cara que estonatário afetivo. É, olha, tem casos muito clássicos. Teve um cara, eh, entre vários, né? Eh, talvez um dia eu escreva um livro só sobre isso. Especial. É, minha pergunta é
se sempre é o ganho é de dinheiro ou ele tá buscando outro ganho também às vezes. Ganho poder, porque também é o poder. Olha só, eles sempre vão buscar status, poder ou diversão. E fazer o outro se dar mal para eles é diversão. É um game. É um game. Um foco interessante é na administração da agressão. Uhum. Sublimar, você entendeu? Aprender a regular essas coisas práticas. Eu não tenho que ficar achando que eu vou reestruturar a personalidade da pessoa. Isso não vai acontecer. Não vai, não vai. Isso não vai acontecer. A pessoa não vai aprender
empatia afetiva e essas coisas não vão acontecer. Até antissocial a gente tá atraindo antissocial. Você acredita uma coisa dessa? Mas deixa eu só deixar claro em que condições que a gente atrai, tá? Obviamente uma pessoa no espectro da psicopatia não vai chegar na terapia falar: "Ai, reflete". Primeiro que tem que ser leve. É exatamente porque esquece que o moderado e o grave pronto não vai gente. Só Jesus. Exatamente. Se ele vier às vezes nem Jesus nem Jesus. Então, né, para deixar tudo muito claro para as pessoas não ficarem. E quando pessoas nesse espectro a buscam
terapia, é para coisas práticas, não é para coisas tipo empáticas, entendeu? É tipo, cara, eu não aguento mais perder emprego. Uhum. Toda santa vez tem um problema com meu chefe. Então a pessoa é para coisa prática, né? E tudo bem. Que que eu tô fazendo de errado que eu não consigo me manter? Isso. Perfeito. Então as pessoas no no no espectro antissocial da psicopatia, eh, e pessoas elas chegam nesse nesse nesse jeito assim. Em vez da gente falar: "Pô, cara, não tem como te ensinar a empatia tanto faz. Você te ferra aí". A gente foi
foi tão esclarecedor eu conversar com pessoas no espectro da psicopatia, trazer pro canal, porque eu entendi onde que um foco pode ser interessante. Um foco interessante é na administração da agressão. Uhum. Sublimar, você entendeu? Aprender a regular essas coisas práticas. Eu não tenho que ficar achando que eu vou reestruturar a personalidade da pessoa. Isso não vai acontecer. Não vai. Não vai. Isso não vai acontecer. A pessoa não vai aprender a empatia afetiva. Essas coisas não vão acontecer. Mas como que não é útil para ela e pra sociedade ela parar de extravazar a agressão de qualquer
jeito? Você tá falando uma coisa sensacional, eh, que durante muito tempo o serviço secreto americano eh selecionava pessoas com perfil, faz sentido, né? Psicopático para ser um agente, óbvio, né? Você ele continuava fazendo aquilo, só que tem que agora tinha um foco. Exatamente, né? Exatamente. Como muitas vezes também eram selecionados eh pessoas para ter algum tipo de esporte mais eh intenso, mais agressivo nesse sentido, porque tando ali aquilo não vazava para fora. Ideia. É mais ou menos isso. Ideia. Essa ideia. O que a gente quer é que a pessoa entenda o comportamento, isso é um
gatilho para esse comportamento que gera essa consequência e depois gera essa consequência que essa isso. A pessoa continua sendo o que ela é. Sim. Ela não vai virar uma um anjo, né, uma pessoa empática, mas ela vai ser mais adequada ao ambiente. Em vez de antisocial, prósocial. Uhum. Em alguns aspectos. Em alguns aspectos, gente, em alguns aspectos vai continuar sendo um desafio que lida com a pessoa intimamente, mas ela também vai conseguir, se ela focar nisso, sublimar a agressão. É sublimar. Ela continua tendo os pensamentos escuros, ela continua tendo a dinâmica interna. Falando uma coisa
tão interessante, eh, tari, que eu lembrei de um paciente, eh, há muito tempo, tá? Ele era um psicopata, né, jovem e ele tinha uma uma agressividade absurda e uma indiferença absurda. Ele ele estuprou eh uma irmã mais nova, ele estuprou a babá, essa irmã mais nova. Ele ia para para saunas, fechava as saunas e mandava a conta pra família. A mãe e o pai passavam por constrangimentos horrorosos, pessoas, uau, pessoas maravilhosas, os pais. E chegou um ponto que o pai foi morar com ele num lugar para salvagardar o restante da família em outro. Eh, ele
chegou a invadiu o trabalho da mãe entrando com carro dentro para pedir dinheiro para pagar as contas as contas das termas. E aí chegou um ponto que realmente a coisa degringolou. Eles levaram o menino para fora do país, onde se faz a aquela aquela cirurgia que você corta a conexão do frontal para chegar o nível, porque ele ele começou a estuprar todas as funcionárias. Depois que estuprou irmã era uma coisa violenta e um menino que você falasse com ele parecia um lord a suspeito assim. E aí eles me pediram opinião. Falei: "Olha, aqui no Brasil
é proibido, não sei nem o que dizer, não saberia dizer se tivesse no lugar de vocês. Compreendo assim essa tentativa, não sei se vai funcionar. Tá, tá, tá." E eles foram, fizeram e quando eles voltaram, eles trouxeram o menino. Eu comecei a conversar com ele, foi muito interessante porque ele perdeu o filtro. Então ele falava assim, eu falava assim: "Você não tem mais vontade de fazer aquilo que você fazia?" Ele falou assim: "Claro que tem. Eu tenho vontade. Eu tenho vontade eh de de bater no ato sexual. Tenho vontade de ver o sangue escorrendo ele
falava tudo. Só que tem que ele não executava mais. Ele perdeu o lobby frontal. Au! E aí foi tão interessante que ele me falava as barbaridades que ele fingia para mim antigamente, agora tava ali aberto. E eu falava assim: "Mas e aí, você conseguiu? O que que você fez essa semana?" "Não, eu fiz isso tem um tempo, há um ano atrás. Ele não executava". Então ele ficava, o pensamento era o mesmo, mas não tinha execução. Isso. Isso. Que interessante, cara. Mas ele pensava a mesma coisa. É, eles pensam a mesma coisa. Não. E e ali
ele não tinha mais o filtro, né, de querer fingir para mim. Ele falava: "Menina, eu só sei que as prostitutas mandaram agradecer, porque as prostitutas não aguentavam mais ele mesmo recebendo dinheiro, porque ele era muito violento, literalmente muito violento, né? Então eu eu fiquei pensando isso porque não muda. Você vê mesmo uma cirurgia não mudou a índole dele. Ele pensava, ele ali passou a ser um um um paciente, um filho que ia ser dependente daqueles pais o resto da vida. Sim. Eu achei tão bonito que o pai, a mãe falou assim: "Eu agora olho para
ele e vejo que ele é um é como se fosse um filho que tivesse nascido com uma deficiência e que vai ser minha responsabilidade." Só que tem que agora eu posso olhar com ele com compaixão. É, eu não monstro solto. Então começou a ficar tão assim porque ele falava aquelas coisas, ninguém acreditava. Ele tava na sala de espera falando para para uma senhorinha, não, mas isso aí, ah, isso aí a gente faz num disturbro coletivo, numa coisa. A Belinha rinha falava: "Você é tão engraçado, muito bobo, né?" Porque a falei: "Ele não faz isso, Agal
isso". E ele falava assim: "A senhora tá pensando é assim mesmo". E elas gostam. E ele fala, a velinha falava assim: "Você é muito engraçado". Porque ele não executava mais, entendeu? É. E assim isso você adecou. Claro que no caso deles foi uma coisa fora muito extrema, né? Muito ex. Nem um psicopata desse ia buscar a gente espontaneamente, entendeu? Isso não ia acontecer nunca. Nunca deixar claro, né? Então as pessoas que nos buscam são pessoas num grau menor, são pessoas às vezes num num perfil que querem algo prático para viver melhor. Isso. Exatamente. E a
gente percebe e tem, né, a psicopatia fator um, a psicopatia fator dois. a gente sabe esse cara provavelmente é psicopatia fator um aí se deve ter nascido, né? Sim, com certeza. E mas tem a psicopatia fator dois que tá tá diretamente associada a eh eventos traumáticos de infância, né? E a gente percebe pessoas mais o o ver, né? O ver as coisas ali. Isso. Isso. A gente percebe um pessoal mais pro lado da psicopatia fator do, né? Que que tá buscando. Sim. E e como eu falei, sempre coisas práticas e tudo bem. Eu acho válido.
Uhum. Eu acho que é um pensamento que não funciona, querer reestruturar a personalidade, ninguém tem que ficar ensinando empatia, não vai, a pessoa não vai aprender mesmo, mas é válido lá. A gente não pode dizer no Brasil, pelo menos, que nasce psicopata. A gente só pode dar o diagnóstico psicopatia a partir de 18 anos por uma convenção, tá? Mas a gente sabe que o funcionamento cerebral do psicopata é uma coisa que já vem de fábrica, como também a nossa empatia já vem de fábrica, ou seja, o senso moral, tirando os psicopatas, vem de fábrica. Por
isso que um bebê de 8 meses olha para uma criancinha que cai ou um bichinho que se machuca, ele faz assim e ele quase chora. Você já pegou sua filha fazendo isso? Tipo assim, olhar para alguém, não entender nada, ainda é bebê e alguém tá chorando, ela faz a carinha de empatia de um cérebro que lê o outro. O psicopata não tem isso. Então, a criança que tem essa predisposição para firmar esse diagnóstico, ele não tem essa empatia. Então, desde muito cedo, o que ocorre em volta dele, que causaria um certo mal-estar na gente, não
causa nele. Eu não sei se vocês viram aquele filme, Precisamos falar sobre Kevin. Sim, eu vi, né? Então ali tá tá bem explicado isso. Então essa criança manipula os pais, joga um pai contra a mãe. Eu atendi. Ah, tem aquele do Macalical que não tem do anjo anjo ma. É isso. Tem. Exatamente. Tem também. Ele é uma criança psicopata. Psopata. Isso. Ele é uma criança que certamente vai virar um psicopata, que a gente diz, porque característica, maltrata irmãos, mal tem prazer com isso, maltrata animais. O Dexter, aquele seria Dexter, o pai chega para ele e
fala: "Por que que você matou o cachorro da vizinha?" Porque o cachorro da vizinha parece morto. Aí ele chega: "Foi você, né, De?" Não, não foi não. Por fim ele falou: "Foi você?" Aí ele fala assim: "Não, porque a mamãe falava que ele latia demais". Aí fal, mas por que que você fiz? Porque eu queria ver ele sofrendo. Porque quando a criança até 6 anos, ela não mente, ela fala do prazer. Depois, na verdade, depois ele aprende a a mentir, porque ele sabe que não pode mais falar, mas no início a criança que tem essa
essa predisposição, ela fala disso com muita naturalidade. É, na verdade ali até ó até os os 8 anos que a gente vai inserindo a criança no certo ou errado. Então aí dessa fase ele ele entende que é errado. Então não posso fazer, então eu vou mentir se eu fizer. Ainda que ele vai deixar esconder, eu vou manipular para poder fazer escondido. Sim. Entendeu? Nesse sentido. Então o que que acontece? Tudo vai depender do grau de psicopatia. Você tem psicopatia leve, moderado, grave. no grave não tem o que se faça. Então, deixa, deixa eu eh completar
a pergunta dele, então, porque você, inclusive, o pessoal não entendeu o áudio porque saiu meio baixo na TV, o pessoal não conseguiu entender. Já, já vamos reforçar a pergunta que ele fez sobre eh como que os pais que identificam esses sinais de psicopatia na criança podem criar essa criança e se bem criada ela vai se tornar um adulto com responsabilidade afetiva ali com os outros adultos ou se isso vai sempre se sobrepor. Exato. Então, eh, eu queria então completar a pergunta dele, porque você falou que, eh, tem-se por convenção dizer isso só depois dos 18
anos. Sim. Eh, seria melhor, no teu entender, que pudesse fazer esse diagnóstico antes ou eh porque assim, qual é qual é o motivo para que isso não se faça antes e se você acredita que seria melhor? É, o motivo para não se fazer antes é o motivo que a gente bota tal da maior idade, né? Por quê? A idade mínima para você responsabilizar uma pessoa. Porque o cérebro passa por dois momentos de amadurecimento. Um mais ou menos ali entre 6 e 8 anos e outro entre 16 e 20. E nos homens lá pelo 50 de
novo. Eu acho que involui no 50 lá pelo 50 por aí. Uma recaída, né? Exatamente. Então eu acho assim que realmente existe isso, mas isso vale pra grande maioria das pessoas, não muito pro psicopata. Se for leve e moderado, uma educação onde você não deixa ele manipular, porque é uma criança muito inteligente, racionalmente falando, ele sabe que, por exemplo, com o pai ele consegue umas coisas, com a mãe consegue outras. Já é camaleão desde pequeno. Já é camaleão de pequeno. Então, por exemplo, acontece alguma coisa, a culpa é da empregada. Uhum. Né? Tipo assim, ele
ele sabe jogar, ele sabe eh fazer uma coisa de indução de pensamento nos outros. O que o Kevin fazia muito no filme, eh jogava mãe contra o pai, eh fazia uma coisa ali terrível. Então o que que acontece? A única coisa que o a gente sabe é que uma educação não cria um psicopata, ele já vem com aquela tendência. A gente tem que rezar para que venha com uma tendência para não ser o mais grave, porque uma boa educação você modula a intensidade. Por quê? Porque se eu Ele sabe o que é certo, o que
é errado, mas ele faz porque dá prazer. Ele sabe distinguir o que é certo, é errado. Por isso que nos países onde você eh, por exemplo, na Inglaterra não se não se determina o crime pela idade. Que que eles fazem? A, teve um crime na Inglaterra que foram dois meninos, um de seis, um de oito, roubaram um bebê de uma mãe que tava numa sorveteria, foi pegar sorvete pro filho mais novo, deixou o bebê com filho mais novo. Olá a todos. Decidi retirar a fala dela sobre esse crime, das duas crianças por ser muito pesado.
Espero que entenda, né? Chegou o juiz quer saber se eles entendem que o que eles foram, o que eles fizeram era uma coisa ruim, errada. Uhum. E eles ainda estavam naquela fase de não saber mentir com tanta maestria. Por que que vocês fizeram isso? Porque a gente queria ver de um bebê. Foi essa a resposta. Então o no na Inglaterra é determinado isso pelo grau da da da compreensão da compreensão e pela gravidade do crime, tipo crimes deiondos inimagináveis. É possível imaginar duas crianças assim: "Ah, vamos pegar um bebezinho que a gente quer ver uma
cena". É tão inimaginável que para o juiz isso é uma coisa assim, é uma perversidade que só um psicopata pode fazer. Sim. Sim. E se ele sabe dizer se é certo ou errado, é porque ele tem condições, não tem discernimento, não tem discernimento. Então ele pode ser classificado como psicopata. Eu pessoalmente assim, com crimes edos, eu sou a favor da emancipação compulsória para crimes ediondos. Uhum. Porque eu acho que não não é é outra coisa, sabe? Não é o o robão chocolate, não é o, sabe? É quando chega nesse nível, certeza certos certos crimes só
um psicopata pode fazer. É, e também porque assim, ó, eh, se tem muito essa questão da idade, só que a gente esquece que a aqui nesse sofá já sentaram pessoas que disseram pra gente assim: "Ah, eu morava não sei onde, a minha infância foi muito diferente quando eu cheguei na cidade, as pessoas viviam outro, as pessoas com a minha idade tinham outro tipo de infância". Então, eh, a gente entende que uma pessoa de 12 anos que mora aqui é diferente de uma pessoa de 12 anos que mora ali, que é diferente de uma pessoa de
12 anos que mora numa aldeia indígena. É diferente de uma criança de 12 anos que mora em grandes centros urbanos. é diferente. Então não adianta você pegar, ah, não, uma criança com 12 anos não entende. Depende. Tudo tem o contexto cultural e também dentro daquela cultura o que é certo e que é errado. Sim. Sim. Por exemplo, existem crianças que moram em comunidades, né, que vem eh o traficante queimar, botar no microondas alguém, como fizeram com T Lopes, com com o repórter, né? Ele foi pro queimar o corpo no pneu. O microondas é queimar o
corpo no pneu para não deixar vestígio de nada. conseguir identificar, né? O que que acontece? Eh, existem crianças que não são psicopatas, mas ao ver aquilo eles começam aquilo ser uma coisa normal, natural. Não sei nem se normal, natural. Aqueles que podem sair saem, quem não pode passa a ser obrigado a fazer. Sim. Alguns têm sentimentos. Eu já vi eh crianças em comunidades que que não tinham como sair, continuaram naquele ambiente, mas surtaram quando tiveram que fazer esse tipo de perversidade, o cérebro não suportou. Então assim, existem maldades que só um psicopata é capaz de
fazer com esse grau de tranquilidade. Uma educação de limites botando o que é tolerado, o que não é tolerado. É óbvio que a criança não sabendo jogar, ela vai ficar quieta. Aquilo que eu falei, ninguém nunca viu um pedófilo pegar uma criança em praça pública. Uhum. Então, se ele souber pego, ele segura. Ele se segura, né? Tanto que a o índice de psicopatia é igual no mundo inteiro. Mas por que que em alguns lugares eles se manifestam menos? Porque a impunidade não é como é aqui. Então, por exemplo, na Índia teve uma vez que um
taxista estuprou uma uma turista sueca ou dinamarquesa. Ele foi morto em praça pública. Não tivemos mais nenhum caso de taxistas estuprando turistas. Uhum. Então assim, eh, a legislação criminal tinha que ser bem diferente pro pros psicopatas e não psicopatas. Se você for no sistema penitenciário, os psicopatas corresponde a 15%. 7, 85% que tá lá dentro são recuperáveis. Agora quando você junta tudo, o que que acontece? Esses 15% fazem dos dos outros 85 seus soldadinhos. Nenhuma selvageria, perversidade pode ser justificável. Eu tinha uma ideia ou eu tinha essa certeza que ser killer era uma coisa exclusiva
de homens. E você estava dizendo que não, né? Não. Olha que interessante. Há muito pouco tempo atrás, vamos botar 20 anos, é pouquíssimo tempo atrás, você achava que psicopata era só homem também. Também, porque associava que a mulher era uma coisa suave. Eu digo o seguinte, a proporção que se diz hoje é três homens psicopatas para uma mulher. Para mim é um para um. Ah, é? Eu acho é que a gente não se habituou a identificar a psicopatia feminina, que é bem mais sutil, do homem é mais escancarada, por exemplo. Do homem é mais escancarada.
A gente tem que lembrar que nós somos animais e o animal, homem tem testosterona. Vocês t uma coisa que a maldade ela tem uma uma coisa mais forte, tem uma força física nessa maldade. As mulheres são mais simuladas. Lembra o seguinte? Você lembra aqueles filmes da idade média? Como é que as mulheres matavam seus maridos? Com aqueles aneizinhos, né? Que elas botaavam o venenozinho. Isso é psicopatia, gente. É o um quarte, apesar que a a outra esquartejou o o Yok, né? Aí já é também um grau de violência física, né? Esquartejar. Olha ali tinha que
ter técnica. É, eu não sei que curso ela fez de instrumentadora. Eles eles faziam isso com animais, né? Eles desoossavam animais. Exatamente. Tinha que ter prática para fazer aquilo. Eu eu primeiro que eu não faria, mas se eu eu fosse obrigada a fazer, eu ia dizer assim: "Olha, me mata porque eu não vou conseguir". E teve outra coisa que falaram que ela não cortou o pescoço, que é o normalmente é o que pra pessoa não ficar te olhando é a primeira coisa que corta. Não, ela começou pela pelos membros inferiores. Não. E aí eu fico
muito preocupada, Vilela, da gente não tá glamorizando eh uma perversidade que é injustificável. Claro, não tem justificativa porque ah, mas eu era traída. OK, isso vai embora. Você é traída é tem importância. Eu não quero mais procurar seus direitos. É que nem homem que, tipo assim, mata a mulher, ah, porque ela me traía. Te traí não dá mais. Vira a página, vai embora. É, sabe? Resolve as coisas. Então assim, nenhuma selvageria, perversidade pode ser justificável. Você conversa com com pedófilo, ele fala assim: "Não, mas aquela criança tava com uma roupinha, né? Tava de biquíni. Ela
podia tá nua, ninguém tem o direito de abusar de uma criança. O que que é isso? Entendeu? E essa esse discurso de justificar o o injustificável tá colando na nossa sociedade, no mundo. Outro dia eu vi um troço que eh alguém falou tipo assim: "Ah, mas o ladrão aí disse que alguém falou assim: "Não, mas o o ladrão também é o trabalho dele". Ah, eu vias fame. Eu vi isso daí, sabe? Então assim, vale tudo. A gente tá invertendo as coisas. É, eu não tô falando. Eu acho que tem gente que rouba por necessidade. Claro.
Vem cá. Você não pode prender uma pessoa porque roubou a margarina, que a gente já viu acontecer isso no nosso país, né? Agora ter direito não existe isso, gente. Então assim, roubar. É, a gente não pode mais filmar pessoas sendo algemadas. Agora, alguém é algemado por nada? tirando os erros de preconceito, de claro, tem que tem que fazer agora o e o mesmo erro que a gente eh eh o rigor com que se faz um erro tem que ser punido com o rigor que se faz um crime. Exato. A gente senão a gente a gente
não precisa de justiça. Aí é justiça com as próprias mãos. A gente vai voltar a barbárie, né? É barbário. Exatamente. Mas então, homens e mulheres estão sujeitos a psicopatia. Com certeza serial killer. E aqui no Brasil a gente tem poucos casos relatados, você acha, em eh dentro do do que realmente acontece? Porque nos Estados Unidos parece que é muito mais eh como fala? Tem muito mais dados, muito mais estudos, né? É, muito mais dados. E tem uma coisa, eh, nos Estados Unidos eles lidam com isso há muito mais tempo. Eles têm códigos para específicos para
quem é psicopata. Quer dizer, são criminosos considerados mais perigosos, tem penas mais eh bem mais elevadas, né? É aquele papo que o ser killer, no fundo, ele quer ser pego. É verdade? Ele quer é um embate, é um embate e intelectual com com as Ele não quer ser pego, ele quer brincar de te mostrar quanto você é idiota. Entendi. E ele é grandioso. Ele vai se arriscando um pouquinho mais às vezes para mostrar o quanto ele tá acima. Porque você vê isso nos filmes, né? Exatamente. O tesão, por exemplo, às vezes tá na cena do
crime vendo as pessoas lá e e ele lá. Exatamente. Exatamente. Do tipo que medíocres, tô aqui, ó. É, eles têm essa sensação. O coringa é uma representação talvez exagerada, mas de um psicopata, né? Não, porque ali bater em psicopata para ele confirmar alguma coisa, esquece a sensação de dor dele. Ele olha pra tua cara e fala assim: "Não senti nada". Bate mais forte, bate mais forte. Ele vai levando o cara ao desespero. Eu me lembro que eu conversei com esse policial na época e ele falou assim: "Cara, eu bati muito". Aí ele falou assim: "A
tua mão já tá doendo". E eu não tô sentindo nada. E falava assim pro para esse policial: "Você é um [ __ ] É isso que você bate, caramba. É esse nível de frieza e o controle. Ele quer controlar o outro, né? Exatamente. Eu estou no controle. Você tá me batendo, mas eu tô contando. Exatamente. Eu não sei se você já viu esses programas e que tem que entrevistam psicopatas. Ele eles jantam, geralmente eles jantam o o repórter, né? Porque eles vão fazer assim: "Não, não, pera aí, calma. É, calma. Eles vão, ele controla a
o ritmo da história que ele tá contando. É ou então ele fala: "Não, então eu vou levantar, vou parar a entrevista". Aí o o repó Não, não, pera aí, então calma. Ele e e ele faz marionete. Exato. Entendeu? Mas quando você me você me relatou isso de espancar e não sentir dor, veio na minha cabeça, não sei se na sua também, Len, o Coringa, né? Aquela cena famosa do do Batma batendo e ele rindo. O Coringa é uma representação talvez exagerada, mas de um psicopata, né? De uma uma psicopatia. Você tá falando do filme ou
da série? Do filme. Do filme, do filme. É. Não, porque ali você falando desse último filme. É. Ah, não. Eu eu falei daquele Coringa lá do do da série Batman, é dos três filmes lá do Nolan, né? Mas a gente pode falar do desse desse esse último filme do Coringa. Não, ali não. Ali é engraçado, eu não vejo o Coringa no último filme, né? O The Joke mesmo, né? Não, ali eu vi ele tinha aquela aquela doença de não conseguir controlar, né? né? Aquele sorriso que nas horas descontrolado, ali tinha uma coisa meio de psicose
mesmo. A psicose é diferente. É diferente. É, a psicose é totalmente diferente da psicopatia. Olha que coisa interessante. Vamos, vamos botar os conceitos. Eh, psicopatia, o nome é infeliz porque psicamente, relativamente, patia seria doença mental. E tudo que um psicopata não é doente mental. Ah, não. Não. A doença é o quê? Porque assim, ele não é é um transtorno de personalidade. O que que significa? Ele nasceu assim, ele tem um funcionamento cerebral assim. Hum. No qual ele não tem afeto, não é um problema mental, alguma coisa que falta, não é uma lesão. Ah, não é
uma lesão, é uma desconexão do sistema afetivo. Entendi. Então, o que que acontece? é a forma dele ser, é a forma dele ver o mundo. Então, por exemplo, já o psicótico, a psicose, por que que a gente chama de psicopatia? Porque os maiores estudiosos deram esse nome e homenagem a isso você mantém psicopatia. Mas psicopatia não é a doença mental, é uma pessoa que tem um funcionamento cerebral no qual ele não considera o outro, tá? Ele não tem empatia, ele não tem remo, ele não sente culpa nenhuma. Nenhuma. Ele fala de das maiores. Primeiro que
ele justifica o injustificável. Você fala para ele: "Por que por que que você matou?" Matei porque aquela pessoa tava me chateando. O carro dele tava na frente, na frente da minha casa. E ele fala com uma tranquilidade que ele realmente acha que aquilo justifica. Entendi. Ele na cabeça dele justifica. Por que que você esquartejou o seu marido? Porque ele me traiu. Aí você vai falar assim: "Tá, mas se todo marido que trai a mulher foi esquartejar, a gente não saia na rua e a gente ia ter, né, tipo assim, órgãos e órgãos na rua espalhados,
né? No conurb não ia dar conta de tirar. Mas o o o o psicótico, o psicótico não não, o psicótico ele tem uma doença mental no qual ele rompe a realidade e ele começa a ter o que a gente chama de delírio. Delírio. Eu começo a acreditar numa realidade que só eu acredito. Ah, parece mais o filme do Coringa mesmo, né? Exatamente. Que aí ele começa a acreditar que as pessoas estavam tramando contra ele ou então aquelas coisas que teve um caso, se eu não me engano, do médico de um colega chamado Rocco lá no
Rio, um gastroenterologista. Teve um rapaz que ele tava em surto psicótico, ele entrou na clínica do Roco, né, eh, e falou assim: "Eu quero fazer uma endoscopia". Aí o Rocco: "Mas o que que você tá sentindo? Eu tenho que fazer uma endoscopia. por favor, faça uma endoscopia em mim. Aí ele falou: "Não, mas não tem hora, você não tá entendendo. Botaram um chip dentro de mim e você tem que tirar porque eles estão me localizando em qualquer lugar e vão me matar." Nossa! O que que o Roco fez? Um gastro chegou, falou assim: "Olha, marca,
você vem aqui amanhã". Assim, numa lógica, ele não sacou que o cara tava psicótico. Entendi. E aí que que aconteceu? Ele foi lá e matou o Roco. Nossa. E não matou por maldade. Ele matou porque de fato ele acreditou que se o Roco não estava tirando o tal chip localizador, ele estava dentro do sistema. Então a psicose não tem nada a ver com a psicopatia.
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