[Música] [Aplausos] a realidade virtual ela realmente é uma realidade ou não da realidade virtual existe ou não existe uma coisa é a gente pensar é a tecnologia para organizar as coisas outra coisa eu depositar nessa sociedade da tecnologia a capacidade humana de fazer uma sociedade e outra em que a gente consiga se conectar sem inventar e se recriar tecnologia possibilidade pra quê e para quem como lidamos com o progresso tecnológico computador o celular passar a fazer parte do nosso cotidiano facilitando e apressando a comunicação com o mundo virtual criou novas formas de relacionamento pela internet
acompanhamos as notícias em tempo real o programa de hoje o cientista da informação silveira ea filósofa viviane mosé curadora desta série do café filosófico falam sobre o impacto da tecnologia em nossas vidas quando a gente fala de tecnologia para botar contexto aqui a gente está falando de possibilidade tecnologia a possibilidade de resolver problemas e eu farei se a possibilidade existir mesmo que eu não saiba como funciona e mesmo não funciona direito e não seja esteticamente belo ou resolvido que seja e mesmo que as pessoas não entendam e mesmo que não seja aceitável para algumas pessoas
ainda assim se pudesse ser feito de alguma forma a tecnologia fará a tecnologia não é ciência a nasa não tem cientistas da nasa tem engenheiros faz um foguete é um engenheiro que está um cara que desenvolvem teorias que tem que entender o mundo que nesta formalizar o sistematizar o entendimento do mundo ao nosso redor daí a história da procura da verdade os engenheiros os tecnólogos eles criam possibilidades isso é totalmente diferente da verdade e em particular o contexto dessa discussão sobre tecnologia em particular a tecnologia da informação dentro disso ainda mais particular no particular envolve
uma discussão de mais de meio século que foi iniciada pelo sipri ensinou que colocou a no ar a necessidade das culturas não separarem ele identificava na época dele duas culturas uma era a cultura da ciência a idéia de que eu tinha um mundo a partir da década de 40 na segunda guerra mundial um mundo cada vez mais científico onde eu começava a equacionar os problemas ao meu redor e procurar a verdade sobre as coisas de uma forma muito intensa e do outro lado nesse mesmo mundo tem arte eugénie analisaria a arte e as humanidades artes
e humanidades elas tentam fazer outras duas coisas têm de entender o mundo por isso elas então andando atrás da ciência é em particular a artes não está atrás de verdade nenhum ataque da beleza uma grande busca que estava na área da estética e estando em busca da estética eu estou preocupado com a verdade que eu crio meus mundos virtuais ou semi virtuais ou reais e dentro delas eu me entrego uma coerência próprio quer vocês gostem ou eu goste ou não eu acho que a história da informação começa com dna mesmo um princípio da vida uma
máquina da vida um dos mecanismos de geração de corpos vivos têm embutido de dna isso aqui tem três e meio bilhões de anos no planeta uma história bastante longo a segunda coisa relevante que acontece nessa história de informação no planeta são cérebros né nós somos completamente diferente de minhocas por exemplo porque temos cérebros pelo menos a maioria de nós guardar nossa totalidade essa fala na audiência deste programa mas certamente a gente não pode ler se na vasta maioria dos seres humanos os cérebros são processadores de informação extremamente sofisticados 100 bilhões de neurônios a serviço de
captar informação processar e produzir significados cérebros são máquinas de produzir significados né a terceira coisa importante nessa história da informação são ferramentas que você começa a entender o mundo ao seu redor usando essa máquina de entendimento e produção de significados que é o cérebro e imediatamente depois eu quero estender as possibilidades do meu corpo as primeiras ferramentas foram encontradas em gona na etiópia a dois e meio milhões de anos atrás são ferramentas de pedra básicas para aumentar a capacidade das unhas cortarem ou de abater o animal à distância é aumentar o tamanho do meu braço
basicamente a gente fizer um corte de 2 6 milhões de anos atrás e sair procurando coisa não acontece muita coisa relevante na história da informação mas há cinco mil anos atrás a gente sistematiza a escrita entre sistematiza as formas de escrever a gente queria isso aqui e começa a escrever pedra em mármore papel isso aqui podia ser de ferro podia ser auxiliado por um martelo mas essa ferramenta daqui junto com essa hora que estou usando aqui tem cinco mil anos do ponto de vista conceitual e há 50 anos atrás a gente começa a construir um
tipo particular de texto chamado software que tem a peculiaridade de poder ser executado em computadores e criarmos virtuais então quando eu uso o banco a internet eu estou usando um banco virtual construir por software que simula o banco real para onde eu ia quando eu ia ao banco não é quando eu faço quando eu compro uma passagem na internet faça o check in eu estou usando do ponto de vista virtual construído por software todos os processos e mecanismos concretos físicos que envolviam pessoas envolvendo transações humanas que eu usava na década de 70 só que agora
tudo virtual efeito em software a gente existe tem dna nós somos cérebros nós criamos ferramentas há milhões de anos nós escrevemos coisas há milhares de anos e há 50 anos atrás e nós fazemos software isso leva tempo para chegar na sociedade leva tempo pra penetrar em todos os lugares já ter passado até vazio mas o fato é que a maioria dessas coisas está aí desapercebida algumas há milhões de anos algumas há décadas e nós estamos começando uma pá software por exemplo na sociedade de uma maneira intensa agora é um mundo virtual segundo pv é construído
através de três habitações básicas a primeira e talvez a mais poderosa de todas é a linguagem a linguagem é abstrair o presente né formigas só tem presente geneticamente elas olham o futuro estocando coisas mas ela só tem presente comigo não fazem planos nem contam histórias pela via da linguagem é uma tecnologia desenvolvida por nós humanos na sua forma mais sofisticada no planeta nós nos tornamos capazes de contar histórias e fazer planos isso faz uma mega diferença a gente pode falar sobre o aquecimento global daqui a 200 anos e fazer um planejamento todinho como é que
a gente não vai chegar lá a segunda virtualização é a virtualização das técnicas as técnicas virtualizam ações aqui está o fundamento da tecnologia a noção do projeto de uma roda é uma virtualização do movimento da noção o da ação de movimento então quando o projeto roda costuma hora de botar um carro o uso como uma polia para puxar coisas assim por diante o que estou fazendo é virtualizar a ações que estão no universo ao meu redor e finalmente os contratos abstraem ou virtualização a violência quando a gente escreve contratos sociais contatos entre pessoas e empresas
a gente faz isso a gente evitar sair no tapa quando a gente tiver alguma dúvida então chama o advogado chama se a gente não precisa brigar certo esse debate aqui por exemplo tem um contrato feijão está vivendo a cara tem que a gente vai sair na bola neste mundo virtual a gente a faz algumas coisas que a gente podia chamar das grandes buscas o que a gente está fazendo hoje e desde que a gente começou a entender ou tentar entender o mundo ao nosso redor por falta de um melhor os seus nomes em inglês mas
eles são facilmente inteligíveis as três grandes busca da humanidade pode ser sintetizadas maneira muito simples com um entendimento do landscape o entendimento do mundo físico ao nosso redor esse é o mundo dos planetas do sistema solar das coisas dos átomos o cern na europa criar um um acelerador de partículas que obrigou as pessoas a fazer uma discussão que será feito o negócio pode acabar o mundo né então quando a gente chega no limite de entendimento landis que aparecem as perguntas do fim do mundo hoje em dia a gente está discutindo inclusive no supremo a gente
escuta endereço borges que como é a vida funciona o que ela é exatamente quando ela começa com ela acaba se ela pode ser acabada a propósito ou não se eu deixo as pessoas acabaram com a própria vida é possível construir vida em laboratório os eu devia quer dizer para diminuir o aquecimento global será que eu não devia ao invés de criar gado na amazônia não devia criar bife laboratório é um sintetizador automático de bichos são a fábrica de picanha será que a gente diz lori coisas vivas será que até onde vou mexer nisso então essa
coisa a gente ainda está nos primórdios do entendimento disso essa ciência é muito básico ainda né e finalmente a mais básica ainda que é o mais carente a busca do mais que o que são as mente porque quem está realmente discutindo aquilo que fica que sobra o que o entendimento de cada um mente tem o que a ver com cérebros tenha que ver com o que a ver com corpos são extensões do ambiente nós vivemos onde nós vivemos sintetizadas pela nossa capacidade de processar informação e produzir significados existe um mega ultra gigantesco debate no planeta
sobre o que é a nossa mente se a gente fosse fosse resumir o sentido da vida é um conjunto de grandes buscas no mundo virtual imerso a história da informação [Música] [Aplausos] [Música] desde os primeiros computadores na década de 40 até recente popularização da internet a informática veio ganhando espaço e se integrando ao nosso cotidiano pouco a pouco máquinas tornaram-se extensões do nosso corpo com um meio de comunicação fonte de informação instrumento de trabalho e diversão em informática mudou os nossos hábitos mas será que mudou também a nossa maneira de ver o mundo se a
gente tá vivendo na era da informação o que a informática na informática são as tecnologias que a gente usa pra tratar a informação o tratamento de informação em todas as suas formas desde a captura até a terminação passando de processamento distribuição apresentação seja lá o fogo e isso é uma coisa que tem um impacto gigantesco nas nossas vidas e precisa de um pouquinho mais de contexto para colocar esse contexto no nosso cenário eu vou falar sobre as gerações da informática é uma coisa que a maioria de 9 nós aqui a maioria de todo mundo no
planeta viveu nas últimas décadas tem explicação teve alta geração dos computadores por exemplo engenheiros como eu costumo andar eu sei que os meus computadores é uma válvula sua primeira relação é a segunda geração do transistor a terceira geração a relação era circuito integrado aí alguém pergunta vocês exatamente o que é um circuito integrado aí você fica sem ter uma boa resposta para dar uma pessoa que não precisa entender de eletrônica para saber o que é um computador então pra sair completamente do pensamento cartesiano dos engenheiros eu criei uma sucessão de significados sociais para geração de
informática usando três referenciais e perspectivas diferentes e um deles é muito simples da gente perceber existe nas nossas vidas do dia-a-dia é usar o balcão como referencial para entender três possíveis gerações da informática a primeira geração dos computadores se a gente olhar o balcão como referencial que os computadores antes do balcão não sei no banco não tinha aquele o caixa com um computador você preenche um formulário ele tem uma listagem todo mundo fazer uma transação virtual ali sim todo em cima de papel e dinheiro pra lá e pra cá e você acreditava que tudo que
ele botou no papel depois de botar no computador para produzir uma nova listagem então você falava com um cara que falava com um cara que usava o computador então o computador não estava em cima do balcão essa é a primeira geração estava antes a segunda geração dos computadores da informática está aí até hoje você vai ao supermercado tem uma pessoa lá que pega se correr na esteira olha onde está o pote de barro mostra um scanner a laser afp ela passa a falar isso é o tipo da profissão vai ser substituída por informática pura né
então vocês podem sair por aí se o técnico em informática no balcão todo lugar que tem formato é um cara operando e não me deixam usar e depois você vai pra informar que depois do balcão bota um lap top na minha casa a internet vai acontecer pra onde tem o caixa automático que você vai lá e você faz o papel de caixa opera tira o dinheiro depositado faz tudo então essa informática depois do balcão essas três antes no e depois do balcão usa o balcão e consequentemente as empresas como referencial a segunda forma de explicar
e de e que é complementar a primeira é usar você eu nós como referencial e se envolve em informática com você esse laptop anda comigo os nossos celulares andam conosco ele não só depois de balcão e são espécies uma segunda natureza [Música] então isso é a informática é com você né ea segunda forma informática em você né esse óculos aqui em informática em mim ele anda comigo é um processador elementar da informação têm a noção de óculos marlos de 800 anos basicamente ele pega informação de fora dar uma modificada nela pra eu que tenho dois
graus de miopia consegui ver alguma coisa e não simplesmente uma pintura de van gogh movimento na minha fé mas você pode imaginar que por exemplo você podia ter ao invés de um óculos um olho artificial laboratórios variados no mundo estão construindo olhos artificiais de várias formas e tipos você pode imaginar que você eventualmente ao invés de usar óculos ou lentes de contato é substituir seu olho todo então isso vira informado que em você é isso é isso é um dos limites possíveis de informática em você e o terceiro é diferencial são as coisas né as
coisas estão sendo contornada todos nós estamos vendo informatizado então você olha uma lata de ervilha supermercado ela tem um código de barra aquilo é um pedacinho muito relevante insignificante elementar de informática para as coisas em particular ali colado numa coisa impresso numa coisa e finalmente as coisas podem ser informática elas próprias robôs por exemplo pequenos processadores distribuídos por aí sistemas autônomos de fazer qualquer coisa aspiradores de pó andam sozinhos por dentro da casa procurando sujeito cachorros roubo todas essas coisas que a gente está construindo aí porque como é possível fazer o que estamos fazendo e
isso funciona em rede todas essas coisas elas mudam completamente informática muda completamente um sentido quando você conecta tem uma coisa de informação paradas outono a desconectada das outras têm um x de valor quando você conecta ela muda completamente o próprio nexus significado dela porque ela passa a existir em ele ela passa a ser parte de uma articulação muito maior tanto que nós todos e eu tenho observado esse comportamento em todas as classes sociais tanto do ponto de vista de renda como de de educação você chega na frente de um computador e ele não está conectado
à internet ele não vale nada zero absoluto não você não tem o que fazer com o computador conectado à internet mas em breve só acontece com o celular e essa noção de rede é ainda mais poderosa porque é uma só rede ea internet é uma rede que conecta todas as vezes a renda do nome internet ele próprio quer dizer entre eles o inter rede uma rede que conecta todas as redes networks para criar um ambiente único e esse mundo fica todo conectado e começa a se conectar de verdade agora nós temos pela última pesquisa divulgada
há cerca de 40 milhões de brasileiros na internet dos quais 20 milhões usam a internet de casa têm algum tipo de acesso à internet em casa diz cadu banda larga e tecnologias que estão começando a se tornar mais ou menos padrão só que essa idéia é boa e velha com muitas outras de tecnologia ela leva muito tempo a ser implementada a própria mente no preço que cabe no bolso todo mundo e com grau de entendimento que pode ser transformado em uma tecnologia social que todo mundo de uma forma ou de outra sabe usar em algum
grau de competência os princípios da internet completam este ano daí talvez até a importância da gente está aqui falando isso hoje 40 anos aí tem cinco princípios elementares primeiro as tecnologias da internet vão estar em todo lugar e ele as bases tecnológicas delas vão acontecer em todo canto no planeta terra o acesso à rede será permanente porque a rede estará sempre ligada a qualquer um vai poder se conectar à rede a partir de qualquer lugar em qualquer dispositivo ea qualquer hora e finalmente a rede será invisível significa que ela vai ser mais ou menos transparente
que a gente vai conseguir usá la sem ter que lidar com call center não consegue fazer hoje ou seja 40 anos depois a rede cai você liga com center aí a pessoa diz o seu tem certeza que seu computador está ligado mas errada quando essa pergunta é feita de volta do call center para a gente mas ruim em todo lugar de acesso permanente sempre ligada a qualquer lugar dispositivo tempo e invisível esta rede deu certo por causa de uma coisa extremamente trivial na verdade a maioria das tecnologias que dá certo dá certo razões extremamente simples
ela é um mecanismo de comunicação barato fácil rápido e amplo entre seres humanos não são as máquinas vão funcionar em laptops de negócio acontece alguma coisa eu pego um chato qualquer eu falo com outras pessoas do outro lado não com cara do correio que pega minha mensagem intermédia põe uma fita cela no envelope põe um pombo e ele vai pra não sei pra onde e mais ainda essa coisa é feita com um tipo de um conjunto de protocolos um conjunto de serviços na internet ele existe uma fórmula chamada bést funk melhor esforço eu não garanto
nada né nós todos audiência inteira está acostumado a fazer assim você clica no negócio não funciona a gente fica de novo é melhor você clicar em alguém explica de novo que funciona você clica funciona a idéia grande idéia da internet é que ela é imperfeito é imperfeita ninguém estava a busca da perfeição de alguma coisa não é fazer a última máquina o último sistema de processamento de informação é fazer um sistema que a gente chama no modo beta não é um esforço beta existam nossas centrais a maioria dos sites da internet que há por aí
hoje você vai ver lá está escrito tal coisa beta em cima e significa que não está pronto tem site que estou usando que estão em modo beta 56 anos eles nunca vão estar pronto e essa é a grande idéia você não vê e exige coisas que eu não posso entregar garantidamente ou seja se e quando funcionar é espetacular caso contrário é só uma possibilidade os protocolos da internet o mecanismo que cursam o conceito desenhos projetos entendem fundamentalmente que tecnologia é o domínio da possibilidade as coisas funcionaram se tudo correr bem [Aplausos] [Música] a internet criou
novas formas de relacionamento mas essas relações virtuais aproxima o distanciam as pessoas pela internet também podemos acessar uma biblioteca de dados que parece infinita depois internet como ficou nossa relação com o conhecimento a internet criou um novo tempo espaço um novo mundo cheio de possibilidades estamos numa fase ré entendimento muito sério do mundo ao redor porque os nossos espaços isolados calmos e tranquilos que ficavam no recôndito das nossas instituições foram penetrados por um que se conecta ou por empresas que se abriram e estão expondo as nossas fraquezas que nós temos que transformar em vantagens de
uma forma ou de outra isso mudou a forma da gente entender o mundo ao nosso redor tem um bocado de certeza que a gente tinha que não tem mais né então você está numa sala de aula você é teoricamente a autoridade daquela sala de aula e tem um conjunto de alunos que estão naquela sala de aula com você 50 alunos por exemplo meu caso tem vários com laptops ligado a alguns com celular na internet qualquer besteira que eu disser ele ataca de volta com o google equipe e sei lá mais o que em última análise
nos projetores que eu uso para projetar o que estou vendo aqui eles deviam poder seqüestrar o projetou para projetar a conta parte é o que eu estou dizendo isso aí a aula ficar realmente muito interessante que a gente poder refletir a gente poder fazer perguntas a gente podia tentar reintegrar um do nosso redor e isso faz o quê isso elimina a noção de últimas notícias publicadas no jornal impresso a maioria dos jornais impressos essa idéia não é minha é de todo new york times está a caminho de não se viu manent para embrulhar peixe porque
a tinta tóxica porque certamente ele não dançou com as notícias e não servirem como um ambiente de reflexão ea gente tem que tocar o nome nem o nome inglês jornal é newspaper papel de novidades não tem nenhuma novidade mas nenhum jornal novidades chegam pela internet dentro da internet mais rápida no telefone celular machado já se discute essa evolução veículos de informação e em meados de 1800 quando o jornal ainda era uma novidade o jornal matará o livro o livro observer ao jornal a humanidade desde os primeiros tempos tem caminhada em busca de meio propagar e
perpetuar a ideia o jornal é mais que um livro isto é está mais nas condições do espírito humano a humanidade em busca de uma forma mais conforme os seus instintos descobriu o jornal parece clara a possibilidade de aniquilamento do livro em face do jornal mas estará bem definidas ou criatividade do jornal o espírito humano olha é sempre de face um sol que o atrai e para o qual ele caminha sem cessar e agora quem faz a gente está de mudança para o que a gente podia chamar dos modos de produção em rede os modos de
poluição habilitados pela rede onde a minha empresa o meu negócio é minha escola os meus valores são necessariamente conectados por uma tecnologia que é mera possibilidade a gente discutiu se a ele é bom uma cela é bela ou não se a interface do site só que não ela existe ela é um fato é como uma caneta existe uma caneta tem limite para escrever e escrever com canetas e tem alguns dos mais abjetos escritores que cada um de nós conhece onde deviam ter proibido a caneta por cada muitos países china é o mais notório deles por
ser o maior tem mecanismos de filtragem de internet eu estabeleci que sites eu vou deixar passar pelas minhas fronteiras eletrônicas o brasil felizmente não é um desses países a gente pode ver qualquer site de qualquer tipo em qualquer lugar do mundo o governo brasileiro nunca pensou em ter e não tem no momento nenhum ingerência sobre o que nós podemos fazer com a internet mas em muitos países essa essa ingerência existe e aí o que você faz você reprogramam a rede com um pouquinho de aplicação e dedicação tecnológico é possível se redesenha ao seu redor e
paz ao redor do governo esse conhecimento sempre movimento significa também que o modo de produção do conhecimento propriamente dito está mudando ele está se reze ando michael ímãs algum tempo atrás ele fez um estudo muita gente participou dia seguinte a gente tem dois modos de produção de conhecimento o modo clássico ele é chamado de milton e andré chamou de modo um ano conhecimento existe no contexto acadêmico com barreiras disciplinares com mecanismos de gerar de validação interna é bom se meu professor achar que é bom e assim por diante no módulo 2 que o modo de
produção em rede o contexto da aplicação de fim o conhecimento ou a necessidade do conhecimento da multidisciplinaridade ea regra assim como é ter agilidade para de percepções a qualidade ea relevância definidas e delimitadas externamente organizações haddock estruturas planas como parte do processo de criação e disseminação do conhecimento responsabilidade dada externa mente a esse processo e com usuários e clientes definindo os interesses ea agenda isso é o que faz com que uma parte significativa dos alunos das universidades hoje acho muito mais interessante estudar na internet do que assistir seus professores repetindo os livros na sala de
aula é que hoje numa rede de que estabelecemos de comunicação na internet não tem princípio fim não tem uma cabeça não tem uma origem não tem um fim não tenho trilho por onde aquilo vai vai continuar vai existir os trilhos são constituídos na medida em que vão se fazendo quando a gente tem uma criança desse um ano que eu falei que entrou nesse modelo racional ela obviamente vai pensar por causalidade mas quando uma criança aos 45 anos de idade já se conecta com várias pessoas ao mesmo tempo e em tempos variados é que a mudança
do tempo também é impressionante como é que eu posso falar com alguém do japão agora se esse horário ainda não chegou no japão então essa mudança de espaço e de tempo essa mudança do atual e do virtual isso trouxe para o nosso pensamento para a constituição do nosso pensamento mudanças impressionantes impressionantes nós estamos passando de uma subjetividade linear para uma subjetividade complexa e isto é um presente a humanidade está recebendo e que eu espero que ela tenha condição de dar conta disso esse regime do conhecimento em contexto de esse time na hora que eu preciso
é um modo de execução em perfeita do desconhecido são a frase de kevin kelly o escritor foi editor da wired e o que ele diz o seguinte nós estamos numa época de uma evolução tão rápida instrumentado por uma tecnologia que ela própria evoluir tão rapidamente que você não tem tempo para aperfeiçoar ou melhorar alguma coisa que você já estava fazendo e daí a história do modo beta modo beta vem diretamente dessa frase de kelly eu vou tentar fazer o mais rapidamente possível alguma coisa para ser criticado pelo contexto ao meu redor de uma forma quase
chuva teriam ana que destrói constrói o que estou fazendo ao mesmo tempo ao fazer seu hábito todo mundo a discutir o que eu estou fazendo reconstruir comigo a maior parte das redes sociais e que vê que teve sucesso dependeu dessa dessa capacidade criativa destrutiva de uma forma quase vital para o seu processo de evolução crescimento e sobrevivência o termo week é usado na internet para nomear sistemas que permitem a criação coletiva de conteúdo o exemplo mais conhecido week é o wikipédia uma enciclopédia virtual grátis e livre a ser editada por qualquer pessoa criado em 2001
tem hoje cerca de 13 milhões de artigos escritos por voluntários do mundo todo pesquisas demonstram que a porcentagem de erros da wikipédia é comparável à de enciclopédias tradicionais a wikipedia o modelo do potencial de participação colaborativa na internet isso tem que ser feito em regime de colaboração a rede conecta pessoas e não máquinas para colaborar a gente precisa ser de várias formas solitário a gente precisa ter conceitos nossos próprios a gente precisa ter uma certa identidade uma capacidade única de dizer olha eu acho isso eu posso até estar errado mas há aqui alguma interface informacional
minha com o mundo eu tenho que ter um conjunto de capacidade de pegar o que eu acho que fazer e eu tenho que ter conexões no certo conjunto de pessoas de agentes e instituições aí eis a mim as minhas conexões somente serão úteis ou me serão tão mais úteis quanto mais o conceito e capacidade eu tenha individualmente conceito capacidade individual é uma espécie de solidão para esse efeito particular mas eu topo disse eu tenho que ter curiosidade eu tenho que eu tenho que olhar o mundo ao redor como uma coisa que eu posso entender que
eu posso modificar com qual possa interagir que tem pessoas nas quais eu posso confiar num mapa colaborar se a gente não confia então esse mundo novo envolve coisas do tipo você ter amigos que você nunca viu porque você tem conceitos e capacidades que conecta com curiosidade com fianças que criam um ambiente de colaboração para fazer coisas que você talvez não tenha pensado então no fundo esse mundo da solidão é muito mais conectado do que a maioria dos mundos reais de carne e osso da maioria das pessoas a maioria das pessoas têm uma visão muito contrária
que é a tecnologia vai nos vai nos fazer perder a humanidade a tecnologia vai nos fazer distantes frios egoístas né ou isolados uns dos outros porque cada um vai ficar no seu computador o primeiro ponto é sobre isso que eu queria falar com vocês com o problema de ficar isolado porque temos que estar nas sociedades entupidas de pessoas do mundo inteiro essa aglomeração que a gente vive nos tira uma das características fundamentais pra mim e pro nit meu amigo íntimo o que é a solidão a solidão é um presente a solidão é uma alegria a
solidão é o fundamento da existência é a solidão que produz dignidade sem solidão não somos dignos nós podemos estar diante de um computador o dia inteiro e ninguém vai ficar isolado frio nós temos a potência nós podemos viver é completamente apaixonado pelo pela virtualidade isso não vai nos diminuírem vai nos enfraquecer inovar é uma coisa muito difícil a maioria de nós seres humanos não é se a gente fosse à escola para aprender a inovar a escola não tinha grade curricular né a escola tinha grau de liberdade então a gente vai lá ea gente amestrado pra
aceitar as coisas como elas são e não para entender como as coisas como elas estão e entender se estar com a possibilidade de mudar e para inovar é essencialmente a gente precisa estar preparado para criar para recriar o nosso redor ea melhor definição de criatividade em rede que eu conheço essa aqui criar ou ter criatividade é ser capaz de combinar e reorganizar informação e conceitos para criar novos entendimentos e sistemas conceituais hora mas isso devia ser inato aos seres humanos porque afinal de contas cérebros são sistemas de processamento de informação e criação de significados a
coisa mais estranha como é que a gente perdeu isso na construção das sociedades das culturas em boa parte devido ao processo educacional isso hoje obviamente é feito em rede e em modo beta porque a rede é uma rede menor esforço porque os sistemas que estão na rede não estão prontos a gente tem que aceitar também o fato que nós e as nossas sociedades e os nossos dogmas os nossos paradigmas não estão prontos que são passíveis de modificação e que essa de mais de uma forma é a nossa missão ea gente podia dizer que à medida
que a gente informatiza a sociedade inteira tudo é software tudo passa está em modo beta e ser passível de novas significações entendimentos e sínteses e isso no meu entender é muito bom que a gente leva por princípio dos tempos quando a gente estava olhando o mundo a ser descoberto coisa que de alguma forma a gente parece dp [Música] [Aplausos] [Música] por mais que eu tente o time otimista quando eu vejo tecnologia eu vejo ainda muitos muitos desafios a tecnologia pra mim não é neutra e eu fiquei com medo dessa coisa da internet que me parecia
um novo lugar um novo galã ano no futuro nesse lugar em que está tudo conectado pelas redes esse lugar vai ser bacana nesse lugar a gente vai ser feliz nesse lugar eu vou poder dar risada a gente morre de vento tudo que é novo então é uma primeira reação é de que tudo é amor mas será que isso não produz na sociedade um retrocesso trocamos a vida real pela vida virtual queremos a privacidade com a exposição da nossa vida na internet a nossa identidade virtual é diferente do que somos longe dos computadores onde seremos superados
pelas máquinas que criamos são muitas as inquietações diante de um mundo cada vez mais tecnológico o cientista da informação silvio meira ea filósofa viviane mosé nos ajuda a entender essa nova realidade tecnológica agora no café filosófico vamos imaginar nos lugares das pessoas que foram atacadas em suas casas o seu trabalho nas suas escolas e energia elétrica iluminação quando isso começou a acontecer de forma estava na década de fi no mundo será que não tinha um debate nessa época são quais são as consequências da energia elétrica e da luz artificial na vida humana anunciou-se em são
paulo que é ter bom dizer elétricos como seriam os novos bondes que andavam magicamente sem o exterior o fato público mexerá com opinião havia os favoráveis os que previam um grande progresso na capital com aquisição de energia elétrica mas havia também os que cheiravam negociado na vida de capitais estrangeiros para cá o mistério esse negócio de eletricidade ninguém sabia o que era o caso é que funcionava para isso as ruas da pequena são paulo de 1920 chance de fios de postes em coisas negativas energia elétrica tem medo dele na tomada e você vai sentir um
assunto nenhum deles agradou e tem obras em todos os problemas que vieram com isso qual foi a quantidade de dívida de natureza que a gente não discute no brasil construindo barragens a construir hidrelétricas para gerar energia não é quais são as críticas que nós temos para centrais nucleares tudo isso que a gente está falando aqui tem problemas nosso maior problema hoje olhando para uma tecnologia tão importante quanto o conjunto de tecnologia da informação para a sociedade como eletricidade e iluminação foram há 100 anos atrás há cem anos exatos quase atrás essa coisa começou realmente a
pegar nós ainda estamos como sociedades país a país entendendo os impactos desse negócio ainda não está em paz com iluminação não mas não tem jeito nenhum eu acho que o debate mundial sobre energia no momento do ponto de vista de sobrevivência da espécie humana é mais importante do que o debate sobre o impacto das tecnologias de informação até porque estas não estão no momento pelo menos no momento correto ameaçam nada de forma muito significativa e as tecnologias associadas ao fornecimento de energia elétrica e estão eo que eu dizia no começo do ano seguinte a gente
não precisa estar em paz com isso não a tecnologia vai sair na frente no domínio das possibilidades e todo o resto da sociedade vai sair atrás nos domínios da absorção e do entendimento e eventualmente da estética isso foi assim para todas as tecnologias e vai continuar sendo assim para todas as tecnologias com essa vigilância que a tecnologia termina constituindo eu acho que nós ficamos todos muito impactadas pela nossa big brother não da tv original né de oro não havia gente de determinar se um dado momento o cidadão estava sendo vigiado ou não é possível saber
com que freqüência ou periodicidade a polícia do pensamento ligava pra casa deste ou daquele indivíduo era concebível mesmo que observasse todo mundo ao mesmo tempo tinha-se que viver vivia-se por hábito transformado em um extinto nessa posição de cada som era ouvido que cada momento sem nada salvo quando feito o disco vai ter alguém que está supervisionando que têm um interesse profundo em absolutamente tudo que a gente está fazendo não necessariamente têm água ou gás nas coisas que a gente está fazendo é absolutamente relevante não é então foi o passo 34 de navegando na rede agora
vamos imaginar que num desses dias específicos de bom eu vou roubar um banco recentemente um delegado da polícia federal muito corretamente o sinal disse que daqui a alguns anos a maioria dos crimes será cometido através da internet porque os ladrões acham mais seguro os ladrões está se organizando para não correr riscos e saiba você pode levar um tempo final de k1 e tal eu tô aqui eu vou entrar no computador e bom agora vamos tirar o dinheiro da conta viviane vai alguém tem que se preocupar com isso não tem não isso vale para todas as
outras coisas se você pensar na quantidade de dinheiro que é desviado hoje por exemplo num país como o brasil a do setor público por falta de vigilância imagine você informar das você informatiza se reputa assim ele todos os projetos do setor público imagina se eu fizer seguinte que vocês pusesse de uma forma absolutamente radical toda a informação que deveria ser de domínio público que na realidade é de domínio público mas que por falta de ferramentas de acesso a essa informação eu não consigo chegar lá se formou no portal da transparência e isso é uma coisa
brasileira e um dos melhores do mundo no momento você pode descobrir lá quantos reais foram repassados pelo governo à instituição tal você pode estar aqui projeto são repassados e pode fazer isso mas isso acontece post morte depois que foi então eu disse logo depois que o erro aconteceu eu tenho que literalmente correr atrás do prejuízo mas imagine que começar a fazer isso em tempo real e agora eu estou interessado nas instituições xyz pingo dinheiro pra esses caras é dinheiro porque eu quero saber chega no meu celular e duzentos mil reais vai fazer o quê vão
dar uma festa aí eu não fui convidado pois sou contra ou então que festa é essa mulher está acontecendo então eu acho que primeiro a informação que tem que ser necessariamente pública não exatamente onde é que eu tô in mas se houver uma quantidade razoável dentro da lei que nós próprios e queremos tem um contrato social que rege o que é que nós estamos fazendo aqui se houver indícios suficientes para um procurador requisitou um juiz e da autorização para alguém me seguir eu acho que deve ser feito eu não estou propondo nem eu acho que
ninguém tecnologia está propondo uma utopia utopia tecnológica que resolve todas as coisas nesse espaço não existe nós nós estamos num mar muito tempo num continuum tecnológico e eu eu localiza o ponto de partida de se continuar milhões de anos atrás não há dezenas de anos atrás e eu sou dos que acham que não existe nenhuma contra a posição ou incoerência entre humanidade e tecnologia eu já deixei claro que na minha opinião todas as coisas com as quais já falei aqui obviamente concorda é a humanidade ela é técnica por excelência ela é técnica com excelência desde
o princípio do que a gente entende por humanidade nós estamos criando técnicas uma após a outra tudo o que está ao nosso redor e tecnologia de calçado e vestir de falar o nosso maior problema não tem nada a ver com tecnologia no orçamento nada que eu crio como instrumento para fazer coisas têm a ver com que o tempo que eu venho fazendo nada mas quando se olha para trás tomei dois anos com isso como é que eu fiquei dez anos naquela pessoa como é que o serviço é o tempo até por causa desse grupo que
a gente tem né tem nascimento morta no meio tem tempo a gente gasta um tempo imenso se preocupando com coisa que não tem nada a ver a coisa mais inapropriada que tem na vida humana pra mim é o tempo que as pessoas iam inclusive perdemos com coisas absolutamente relevante não existe uma posição natural entre nós e tecnologia existe sim uma diferença no espaço tempo de nós entendermos sociedade como um todo e pessoalmente nos apropriarmos essa tecnologia e fazer o que a gente chama do melhor uso dela nós nunca faremos um ótimo de nada nem das
nossas vidas [Música] o café filosófico termina por aqui para assistir às palestras na íntegra e participar das transmissões ao vivo acesse o site cpfl cultura ponto com.br acompanhe também a nossa programação através do twitter.com barra cpfl cultura até o próximo café filosófico [Música]