me liga mas aparece eu não comprei repete de novo a Rochelle não bastasse é isso agora você também com essa mania eu vamos lá que esse é o resumo do milho em preste atenção nesse sentido as descrições sobre homossexualidade indígenas devem ser encarados muito mais como a expressão da obsessão colonizadora com a Sexualidade o seu controle com o seu disciplinamento e esse é um ponto que eu vou buscar demonstrar aqui que é parte do projeto Colonial desde o início tá [Música] bom Como você já deve ter visto em algum lugar ao dessa tela o tema
do vídeo de hoje é gênero no Brasil esse vídeo gay Voltamos para os títulos duplas né nos mantemos esse ano Como projeto de vida é moça Bia estou no cenário novo né porque me mudei de casa outra vez estou na Rita se ela é foragida do da Interpol não esse é o Maluf Mas vamos mas eu nem não tenho coisa mesmo da casa própria Se alguém quiser me dar um fator recebidinho hoje vou sardinha a gente continua na nossa série sobre gênero se você acompanhou abertura do vídeo você falou ah então essa obsessão com a
domesticação da sexualidade é um projeto Colonial contamos com os vídeos de colonialidade sim senão a gente deve entender e aí é esse é o terceiro vídeo por isso dessa série é é como um projeto de dominação a gente deve ter gênero como uma estrutura de organização social se projeta uma opressão que propicia uma opressão EA gente deve entender como as dinâmicas coloniais vão levar as dinâmicas de gênero pro resto do mundo para fora da Europa como os países colonizadores são colonizar genere ficar os corpos das populações em hidrogênio o vídeo de hoje ele é resultado
de um processo de reflexão eu vou indicar 5 referências agora no início e eu vou tentar ir usando e desdobrando ao longo de ser nosso bom a primeira referência é a mãe da falha maravilhosa é minha amiga travesti aprender muito com ela aprendeu muito com ela a gente esteve junto no festival feminista de Lisboa numa mesa discutindo gênero identidade e política e nesse nosso em com é Amanda é se remeteu a um texto do Darcy Ribeiro né O importante entre o Polo brasileiro que ali nos anos 90 vai relatar o estudo de uma população indígena
em quando ele se remetem a esse povo ele fala sobre sexualidade sobre a homossexualidade dentro desse povo só que dar se não dormi não o conceito de gênero então ele ele é incapaz de dizer uma coisa que está acontecendo vamos falar sobre isso também tem sido um outro encontro maravilhoso com uma outra amiga minha que a Maira moiras eles devem conhecer ela falou sempre dela aqui e eu e a Mara fomos a um colégio estadual aqui em São Paulo dá uma formação fazer uma roda de conversa junto com os educadores e educadoras e lá e
Amara moira remeteu a uma carta né ainda no Brasil colônia século 16 mil quinhentos e qualquer coisa é quando os colonizadores portugueses só estão explicando como as mulheres indígenas E sem contar que comportam como homens se casam com outras mulheres desempenham funções masculinas e a gente vai tratar disso aqui também por fim o nível que eu começo lendo é de um antropólogo brasileiro que é o Estevam Fernandes né primo da Sabrina Fernandes Filho do florestan Fernandes que é filho da Paula tô brincando só mesmo sobrenome Mas então esse livro A gente vai usar um capítulo
específico tem contra ele em PDF ou deixando tudo também no link da descrição também vou usar um artigo do Luis mott é a homossexualidade dos indígenas no Novo Mundo antes da chegada do homem branco e já estou deixando de recomendação para vocês usarem vocês conhecerem minha professora maravilhosa minha amiga de febre irmã camarada você pode se casar com alguém não era macuxi hoje era ela na Jaqueline Moraes Teixeira tem esse vídeo dela para casa do saber do qual ela narra a história do conceito de gênero como ele vai começar ser usado no final dos anos
60 é na Ciências Médicas pelo Robert stoller psiquiatra é e qual é a primeira vez que se teve um aparece na ciências humanas com alguém um Hub 26 fala dela aqui é de políticas do sexo né no arquivo dela dos anos 70 sobre o tráfico de mulheres onde ela ela usa o conceito gênero para explicar esse sistema de opressão e um termo que eu sempre uso aqui com vocês têm um sistema sexo gênero como se uma genitália fosse capaz de produzir naturalmente o gênero né é periquita dos homens de pesca produz mulher então recomendo que
vocês assistam esse vídeo também e faça os cursos da Jaqueline maravilhosa acompanhe ela nas redes que ela é tudo tem uma forma da gente tiradas agora as referências que eu vou usar uma forma da gente dá início a esta discussão é que a gente fez o seguir é moçadinha o vídeo que eu fiz sobre a professora Rita Segato o ensaio dela ele vai aparecer aqui no Google é naquele vídeo eu conto sobre uma população estudada por antropólo fique acreditava que o homem não tinha parte é no processo de gestação no útero das mulheres era possuído
por espíritos e assim Elas ficavam grávidas eu Trago essa ideia mas eu poderia ir para Margarete comigo né a gente já fez uma mulher sobre ela Dona Margarete em sexo e temperamento para estudar os povos da Papua Nova Guiné hoje e vai tentar entender será que uma genitália Será que o que a gente chama de sexo é capaz de produzir um temperamento crack pin resulta em ciumento briguento violento Será que Teka resulta em fofoqueira emocional não é boa para exatas não é boa para manobrar carro desde que é Bom dia tá trabalhando a gente sabe
que não né esse gênero é de alguma forma um efeito de linguagem né Estou usando desse termo pedra brasileira brasileiro usa muito ele ajuda da minha amiga tamo junto e a Dona Judite quando fala efeito de linguagem Ela tá dizendo olha gênero é uma construção é intelectual através da qual ou a partir da qual a gente apreende o mundo mas o gênero não é apenas um referencial quando ela disse feito de linguagem né A Banca ele fala sobre aquilo ato de fala ela tá falando aqui essa forma de saber se conhecer e falar mundo ela
já é uma pista para a gente entender como esse mundo é formado construído como as pessoas compreendem aquela realidade e de que forma a sala constrói o decifra a régua vou tentar explicar isso com du o w né é eu vou usar corpos se importam saiu aqui no Brasil pela ele - 11 problemas de gênero a primeira frase é uma famosa da Dona Judite tinha quando ela disse que desde que eu tenho 16 anos ser uma lésbica é o que eu tenho eu vou pedir que você pause um segundo se repita essa frase para você
aí e me diga o que que vem na sua cabeça de primeira você pode deixar aqui nos comentários Então Volta quando a Dona Judite está falando desde que eu tinha 16 ter uma lésbica é o que eu tenho tido de uma forma muito inteligente né a Dona Judite tinha tá fazendo com que dois Campos da filosofia se colidam um deles é um tô logia quando a gente pensa a existência das coisas e o outro é agência quando a gente pensa que as coisas são construídas através de ação ser lésbica seria um campo odontológico né é
um dado constituinte é o som né É tem muita gente 2021/22 já que eu tô com dificuldade de entender como que o bolsonaro não tomou impeachment dificuldade de uma obra né e também com Arthur Lira lá ele ficou 2022 a gente ainda tem gente com síndrome de Gabriela porque assim dormir e Gabriela eu nasci assim e eu cresci assim vou ser sempre assim e aí essa galera defende que você nasce hetero você nasce omo né você nasce transa a gente não nasce nada né a experiência de se construir de se constituir uma experiência de vida
quando ajude tinha faz a provocação ser uma lésbica é o que eu tenho sido ela tá falando é através desta performance essa identidade aparece ou seja a Sexualidade não é um dado ontológico mas é um dado de agência o gênero portanto é performativo a gente o desempenha tô chegando na segunda frase que queria dela para explicar e se deve a performance de gênero como gênero a performar a próxima frase que eu queria ler da Dona Judite é a seguir gênero é a repetição estilizada de ações ao longo do tem repetição o que não há nada
de natural aqui né a gente passa uma vida inteira falando senta que nem homem português verbo Homem Não Chora só isso é coisa de bichinho essa coisa a gente ficou tempo todo treinando gênero Vilma ação né então lembra que aquela frase né desde os 16 ser uma lésbica o que eu tenho sintam amanhã Dona Judith butler é beijão rapaz ela deixou de ser lésbica agora ela é bi é então a amanhã você que está me assistindo tem uma experiência sexual contra tá entendendo que a gente para responder essa pergunta vai voltar para aquela ideia a
Sexualidade é uma performance se ela for desempenhado de outra maneira ela muda mas a gente vive no sistema que constitui a prática numa identidade depois eu faço um vídeo só sobre isso então voltando gênero é uma repetição estilizada de ações através do tempo ações porque a gente vê o gênero acontecerem é um documentário vou deixar o link também aqui é da butler chamado filósofa' em todo o género né assistir ele no curso da Helena Vieira minha amiga maravilhosa e nesse documentário a bater conta que problemas de gênero nascido inquietação que ela tem por exemplo a
partir de um caso nos Estados Unidos de um rapaz jovem é que tava andando rebolando e os amigos dele né Desse ambiente onde ele estudava jogam esse rapaz para fora de uma sacada né esse rapaz cai no chão e se fere gravemente etc o atentado contra essa vida é o que faz com que a gente pensa um problema de gênero porque esse corpo a rebolar porque essa repetição estilizada a se você mexer o quadril assim você é olha a cabeleira do zezé lembra da Maria Sapatão Sapatão de dia é Maria de noite egg o que
ela faz e estilizada mostrada porque uma coisa que eu já tô careca de falar aqui para vocês né É cada tempo cada lugar vai constituir a ideia de gênero de uma forma diferente então o que é coisa de moço o que é coisa de moça deste lugar nesse tempo por isso que hoje eu vou fuçar na antropologia né é para mostrar como a descrição de comunidades de culturas e povos diferentes resulta no entendimento de gênero diferente então sobre isso talvez o caso mais conhecido da antropologia aqui no Brasil não sejam os que eu falei que
vou usar no início do vídeo mais sejam do velho francês Branco colonizador estruturalista Olimpia lastro Ai eu adoro eu tô muito do jeito desde que eu comecei a fazer francês Pierre lançam livro e 74 chamado a sociedade contra o estado ele vai estudar especial os povos do Paraguai e ele é contra pô é um mito etnocêntrico é de que a centralização do poder seria um desenvolvimento natural né que desenvolveu o estado Unificado seria natural para os povos e ele vai mostrar como essas populações indigenas elas são contrárias a ideia da unificação de um poder repressor
essa centralização não faz parte do modo de vida desses povos aí na página 36 do livro depois vocês vem aí no capítulo que tá deixando para vocês o Estevam cita o classe quando ele fala sobre o creme Berg o indivíduo uma pessoa e para ele é um [ __ ] então ele tá olhando né é os estudos de Cultura abrigam um pouco antropologia por causa disso porque não tem como você se despindo uma cultura e eu falo isso meu irmão do Williams para vocês e o vocabulário que a gente usa já denota uma posição no
então muitas vezes a Adi e são antropológica ela está contaminada da visão de uma cultura então quando plástica tá falando é sobre esse corpo essa pessoa kleinberg ele achou uma pessoa defender asta de [ __ ] enviado um compreensível ele fala porque era um homem que se portava como uma mulher que convivia com as mulheres que tinha cabelo de mulher jeito de mulher ocupação de mulher que era casada com outro homem como então ele não sabe ele não não entendi que ele tá olhando para um sistema de gênero outro e para esse povo sexo não
necessariamente resulta em gênero e que não é uma formação anatômica da sua genitália que vai definir o seu papel no mundo então para o povo do kleinberg dos guayakí kleinberg não é um homem não é um homossexual porque essa ideia não está composta naquela cu e naquela cultura trem bag é uma pessoa lida com uma mulher ela faz parte da vida social num papel mulher tem outra obra do Pierre clastres aquele fala sobre o kleinberg mais uma vez no capítulo vida e morte de um [ __ ] do livro crônica dos índios guayakí é o
cluster diz arco e flecha é igual ao papel de Caçador que é igual a homem sexta é igual ao papel de coletora que é igual a mulher e que Portanto o que você faz naquela sociedade que designa um papel de novo a gente tá falando sobre gênero enquanto performance só que isso é tão óbvio que para mim me parece até maluco que eu venho aqui contar isso para vocês mas quando a gente se atém ao relato a descrição de outros povos tendo contato com Esses povos a gente percebe firth e como também a medida que
aco a do colonizador muda a forma de relatar a experiência é com os povos originarios vai ser faz transformando radicalmente por exemplo século 16 mil quinhentos é essa galera de Europa que tá chegando no novo mundo tem uma coisa de descrever uma curiosidade eles ficam assombrados chocados em como este outro é óleo vídeo do Rego e como esse outro pode ser tão distinto será que é humano Será que tem alma ser né a partir do 17.600 e tanto começa um as uma ojeriza um Óbvio a essa diferença com a virada Neco 18 é Virada do
18/19 quanto que ficou vai chamar por exemplo de uma sociedade disciplinar que precisa disciplinar esses corpos porque um novo sistema econômico tá aparecendo no mundo e precisa adestrar esse corpo que que vá a mais e corpo em linha de produção em trabalhador é que vai estipular jornada de trabalho que vai configurar a escola aqui né que vai fazer o controle dessas coisas a disciplina dessas coisas como a partir daí você começa a ter relatos e buscam de forma racional encontrar o problema dessa sexualidade problema desse gênero e aí Os relatos vão falar é um gasto
de energia essas populações indígenas morrem de cansaço porque elas ficam transando muito elas utilizam ervas frutas para fazerem [ __ ] durante dias que delícia vou falando e vou ficando triste né menina porque a gente precisa entender é uma cultura é um pouco uma realidade é que não desenvolveu a ideia de trabalhar da forma que a gente então Os relatos falam da preguiça da indolência dos 19 né é de que Esses povos os irmãos netos estão fazendo alguma coisa e depois vai nadar vai brincar vai brincar gracinha sai para comer né acontecendo alguma coisa aí
vai namorar então as ideias que a gente não é basicamente se constrói em cima monogamia não é que só um parceiro amor é uma coisa que eu só tenho que uma pessoa luzes o trabalho de horário está o horário sal você não pode tirar pausa você tem que você passa a vida inteira deu para isso é pecado resta cultura na cultura colonizadora o desconforto a desde estabilidade que essas outras identidades essas outras formas de estar no mundo geram ao colonizador porque irão dele a certeza de que aquela posição né coloca uma minissérie que eu tinha
separado multa de trânsito ele para vocês mas eu tenho medo do vídeo hoje eu vou fazer o seguinte vou pedir para você começar é se você está lendo o que eu tô deixando de material de referência para vocês o seu dedo escolher trechos da Lei aqui com esse vídeo não vou nem triste nem eu vou a pena ser contado para vocês é dele e diga nos comentários foi estratosféricos do é como novidade Muito assanhado silencioso transmite para fazer leitura com vocês ou só apenas vou passando e vou deixando as referências para que vocês Leiam pelo
amor de Jesus Cristo segundo Jesus Cristo Não nós vamos ir para a cama então é isso não sabe até a próxima de 20 vezes se quiser ler antes do vidro ele vai discutir o único texto tá bom que ela consegue Mas é sério a gente vai dizer o parentesco sem criança não sexual dado Record depois a corre atrás da Vai nele fim de semana que vem a gente escutar e vai ter prova Paula Carrossel estude tá Beijinho tchau E aí [Música]