Estudos do Gênesis Legendados Hoje nós estamos retomando o estudo do Gênesis, depois de um longo recesso de fim e início de ano. A gente volta ao texto do Genesis. Mas, a gente gostaria, inicialmente, antes de fazer uma abordagem mais direta aos versículos, que tratam do quinto dia, de retomar alguns pontos, dentre eles, o porquê de nós estarmos estudando o livro Gênesis, o porquê deste estudo do Velho Testamento.
Nós sabemos através do capítulo 1 do Evangelho Segundo o Espiritismo, que há um processo de continuidade entre as revelações. E, não poderia ser diferente, porque se as empresas modernas, se as empresas atuais, os gestores, estão sempre buscando destacar-se pelo planejamento, estão sempre em busca de uma planificação das suas ações, nós não poderíamos imaginar que o Criador, na sua inteligência suprema, na sua sabedoria infinita, agisse sem planejamento. Outra coisa que nós não podemos supor, porque é incompatível com a perfeição divina, é que Deus comece uma obra e depois a destrua completamente para refazê-la do zero.
Isso não faz sentido porque trai um dos princípios mais importantes da lei divina que é o espírito de sequência de natureza, bem destacado por Emmanuel. A natureza é uma lição permanente do espírito de sequência: da semente surge a flor, da flor o broto, do broto o fruto e novamente se inicia um ciclo. E, com as revelações espirituais que dizem respeito ao processo educativo-moral-espiritual das criaturas em evolução não poderia ser diferente, porque a lei divina é una, já que Deus é um.
Elas, então, observam, no que diz respeito aos aspectos físicos e no que diz respeito aos aspectos espirituais, os mesmos princípios. Há também um espírito de sequência que diz respeito à revelação espiritual. Isso nos parece lógico, pensar ao contrário, entraria em contradição com os atributos da divindade que estão na questão nº 13 de O Livro dos Espíritos.
O Criador, como grande educador das almas, como pai amoroso, que atrai os seus filhos para o seu seio de sabedoria e amor infinitos, age com pedagogia, age com propósitos definidos e como a natureza não dá saltos, nem pode dar, há sempre degraus na evolução e o conhecimento sera revelado e é revelado gradativamente ao aperfeiçoamento das criaturas que vao recebê-lo, geralmente, como nos ensinam os Espíritos, através do progresso intelectual que acaba refinando o campo mental das criaturas e sendo seguido pelo progresso moral, porque a criatura com os horizontes da mente mais ampliados passa a sentir um certo incômodo com determinados comportamentos, com certo estilo de vida, com valores e condutas que começam a ficar incompatíveis com o seu grau de percepção da vida e da própria evolução. Por isso o progresso moral sempre acompanha o progresso intelectual, embora não o acompanhe imediatamente, como ressaltam os Espíritos. Por que nós estamos dizendo isto?
Porque é preciso compreender que Deus está constantemente se revelando. constantemente se revelando. Por mais superior que nós imaginemos uma criatura de Deus, um ser criado por Deus, nós jamais poderemos imaginar esse ser criado atingindo o patamar da divindade.
Pelo contrário, há uma distância infinita separando a criatura do Criador em termos de perfeição. Portanto, nós somos seres perfectíveis. Nós estamos em um contínuo e ininterrupto processo de aperfeiçoamento que vai durar a eternidade.
Pensar ao contrário, seria admitir que nós – criaturas – poderíamos nos tornar iguais a Deus e, aí, não haveria um Deus, mas dois, três, quatro etc. E, isto é impensável! Então, o Criador é sempre absoluto e, nós, na condição de criaturas, somos relativos.
Nós temos sempre uma condição limitada, por mais ampla que ela seja. Então aqui Apenas pra facilitar o nosso entendimento desta questão, nós nos recordamos de um livro de Herculano Pires, em que ele entrevista Chico Xavier, “O Espírito e o Tempo”, e ele passa a tratar com o Chico do assunto dos Cristos, deste assunto instigante. Em um determinado momento, o Chico espontaneamente diz para Herculano Pires que, embora todo o respeito que nós temos e devemos ter ao nosso senhor Jesus Cristo, ele não era o Cristo do sistema solar.
Jesus é o Cristo do planeta, o governador espiritual do orbe. O Cristo que governa o sistema seria um Cristo de um maior poder criador. E por analogia, nós vamos ampliando de um Cristo do planeta, a um Cristo do sistema, a um Cristo de uma constelação, a um Cristo de uma galáxia etc etc até atingir classificações que escapam à nossa observação, tendo em vista que o Universo é infinito.
Portanto, Deus sempre está acima e nós só conhecemos de Deus aquilo que Ele revela. Este foi um pensamento que sempre inspirou os sábios da primeira revelação. Eles sempre disseram: há uma parte oculta que é a parte imanifesta de Deus, aquilo que Ele não manifestou.
E, aquilo que Ele não manifesta é inabordável. É preciso pensar nisto: há algo de Deus inabordável que diz respeito apenas a Ele e, nós, no estado de criaturas, só temos acesso àquilo que Ele revela. Por isso, o texto de Deuteronômio diz assim: “as coisas ocultas são para Deus, mas as reveladas são para os pais e para os filhos”, aquilo que Deus manifesta.
Há até um pensamento filosófico para isto, a fenomenologia (não a fenomenologia enquanto estatuto filosófico) que trata disto. Nós só temos acesso a fenômeno, àquilo que foi manifestado, àquilo que se revelou, àquilo que se apresentou e, aqui, vale para a revelação espiritual. A revelação espiritual é gradativa e ela se desenrola na proporção do nosso grau e do nosso estágio evolutivo.
Portanto, em determinado período evolutivo da Terra, os fundamentos da moral espiritual, os fundamentos da espiritualidade, os fundamentos da revelação divina, foram dados naquilo que se convencionou chamar de Velho Testamento. Porque nós não podemos nos esquecer quando falamos de Velho Testamento, estamos falando em mais de sessenta livros, alguns distantes dos outros mais de mil anos. Então, é um processo é um processo que nós podemos centralizar, para efeito didático, para efeito didático, isso é importante ser dito para efeito didático nos podemos centralizar A chamada a primeira revelação na figura de Moisés.
Mas, não podemos esquecer que antes de Moisés há Jacó, Isaque, Abraão, tantos outros patriarcas, tantos outros missionários e profetas, anteriores e posteriores, e incluindo os anônimos, aqueles que não constam na literatura, porque o Velho Testamento é uma obra coletiva. E, tem um aspecto que é relevante também: parte da revelação foi escrita com testemunho pessoal. Não podemos nos esquecer disto, porque senão nós vamos cometer um equívoco que é muito comum, sobretudo no movimento espírita: quando nós falamos em primeira revelação, a pessoa imagina, simplifica que nós estamos nos referindo apenas ao texto da coletânea que se convencionou chamar de Velho Testamento.
Qual o problema deste raciocínio? Os problemas são vários. Mas, os principais são os seguintes: Primeiro, há livros que não compõem o Velho Testamento.
Não entraram naquilo que nós chamamos de cânon do Velho Testamento e são livros importantes. Por exemplo, toda a literatura apocalíptica que inspirou João Evangelhista – que está no período depois do último profeta até o surgimento no Novo Testamento – Essa literatura não entrou na coletânea chamada de Velho Testamento e, no entanto, tem um impacto profundo nos escritores do Novo Testamento. Segundo, se nós imaginarmos que a primeira revelação se resume a textos escritos, nós estamos deixando de considerar, por exemplo, a vida de um Abraão: um Espírito que vem em missão, encarna, recebe um chamado interior, abdica da sua terra natal, sai confiando em uma inspiração espiritual, inicia uma grande saga de espiritualidade com inúmeros tropeços, quedas e levantamentos, soerguimentos, sofrimentos, testemunhos, experiências, em que o texto reproduziu em parte isto.
E, este patriarca só foi seguido, só gerou um movimento, por conta da vida dele. da vida dele. E aí nós perguntamos: quantas vidas foram necessárias para compor este tecido que nós chamamos de Velho Testamento?
Será que só a vida de quem escreveu? Porque quem escreveu nem aparece! Nós sequer sabemos o nome dos escribas, de quem realmente escreveu.
Alguns livros, você percebe, por exemplo, que há várias mãos: uma parte foi escrita em um período, outra foi escrita em outro período. Será que a revelação só é feita de quem senta, pega um papiro ou um pergaminho e grafa? A revelação não é também vida?
Quem testemunhou, quem criou o movimento, quem orientou, quem educou pessoas, quem formou gerações, quem inspirou gerações. . .
sobretudo naquela época em que a oralidade, o ensino oral era a regra, porque a maioria das pessoas não liam e nem escreviam. O ensino oral era a maneira de se perpetuar um ensinamento. Então, nós devemos tomar cuidado com este tipo de raciocínio.
A primeira revelação é feita de missionários que encarnaram, deram o seu testemunho, viveram uma convicção, viveram um valor, alguns com testemunhos ásperos. Não tem um profeta que não tenha sido trucidado, que não tenha sido perseguido, alguns até assassinados. assassinados.
E, mesmo aqueles que, aparentemente, passaram por situações que nós consideramos favoráveis, como o rei Davi e o rei Salomão, que eram reis, eles tiveram também grandes testemunhos, tiveram momentos de altos e baixos, passaram o seu momento de ter que viver aquilo que falavam, de ter que mostrar na própria vida aquilo em que eles acreditavam. Quando nós olhamos para os textos do Velho Testamento, é preciso se dar conta que por trás deles tem vida. Centenas de vidas, quiçá, milhares.
Moisés é uma delas. uma delas Mas, não foi o único. Teve continuadores, a obra deu sequência e as pessoas tiveram que levar adiante o ideal de viver aquilo que foi revelado.
Então, quando nós falamos em primeira revelação nós estamos nos referindo a este conjunto de seres que construíram uma tradição: uma tradição oral, uma tradição de vida, uma tradição de testemunho, uma tradição de comportamento. Para quem não está conseguindo captar isto, eu sugiro a leitura no capítulo 11 de Hebreus. Na Carta aos Hebreus, conhecida como Poema da fé, em que Paulo faz uma visita panorâmica ao Velho Testamento, ele vai citando esses heróis da fé, essas pessoas que representaram marcos definidores da primeira revelação.
E são dezenas! Ele não só cita nominalmente, como ele dá a característica principal daquela encarnação, daquela missão, qual foi o propósito daquele ser, por que ele veio, qual a marca que ele deixou. Nós vemos que é um conjunto um conjunto de seres que deram sequência.
A ideia que me agrada muito nisto é a ideia de uma corrida de tocha. Você tem vários corredores: um corre cem metros, duzentos metros, ele corre um trecho , e entrega a tocha a outro, que corre mais um trecho e entrega a tocha para outro, que corre mais um trecho e entrega a tocha para outro. Lembrando que, aqui, não é apenas um indivíduo entregando a tocha para outro, mas uma geração de indivíduos entregando para uma nova geração.
Uma geração de pessoas mantendo uma luz de um ideal espiritual acesa e, depois, em função da velhice, em função da necessidade de se desvincular da vida material, entregando estas luzes para uma nova geração que vai dar a sequência. E, isto perdurou por mais de dois mil anos. Então, quando nós falamos de primeira revelação, é disto que nós estamos dizendo.
Nós não estamos, aqui, apenas estudando o texto de Gênesis. Apenas É importante que se diga isto. Nós estamos, aqui, mergulhando em missões e em missionários, seus contributos, aquilo que eles deixaram, aquilo que eles choraram, aquilo que eles sangraram, aquilo que eles testemunharam.
Então e importante dizer isso. E, como a revelação é gradativa, após esta geração de criaturas que gravitaram gravitaram em torno de um patamar da revelação, vem o Novo Testamento com o sol da imortalidade, que é o Cristo e passam a gravitar todos, inclusive Espíritos que estiveram encarnados na época da primeira revelação e que voltam à reencarnação na figura de apóstolos, de discípulos, de trabalhadores anônimos, vêm, agora, para gravitarem em torno da figura do Cristo, dando sequência ao processo da revelação divina. Depois, mais tarde, o mesmo fenômeno se repete com a vinda do missionário Kardec e de uma plêiade de Espíritos que também reencarnaram para dar um suporte para criar aquele aquele clima de geração, aquele conjunto de pessoas que iriam receber esta herança espiritual E agora trabalhá-la em novas bases.
Então, este é o propósito aqui, embora nós sejamos obrigados a reconhecer que é impossível trabalhar o texto do Evangelho sem a moldura dos textos que o antecederam. Então, eu não gosto de dizer “Velho Testamento”, porque senão a pessoa fica com esta visão limitada de algumas dezenas de livros. Estou dizendo textos que precederam o Novo Testamento Não existe texto solitário.
Todo texto, todo livro está em diálogo. Ele sempre retoma algo que foi escrito, traz nova ideias ou mesmo quando não traz novas ideias, resume ideias que já foram ditas com palavras diferentes. Esta é a ideia: de que os textos também estão em diálogo.
Portanto, os textos do Novo Testamento eles estão, em permanente diálogo com os textos que os antecederam. Nós poderíamos dar vários exemplos. Por Exemplo Vou dar alguns poucos para ilustrar.
Quando pediram para Jesus um sinal De - nos um sinal um sinal de que ele era o Messias, um sinal de que o que ele ensinava era verdade, um sinal de que ele tinha credibilidade, de que ele tinha legitimidade, o que ele faz? Ele diz assim: a esta geração adúltera e perversa, não será dado nenhum outro sinal senão o sinal do profeta Jonas. E pronto!
Agora, se você jogou os livros do Velho Testamento fora, E agora? Como entender o quê Jesus disse? Se você acha que os textos que antecederam não são importantes, você não vai saber qual a história de Jonas.
Você não vai saber nem que Jonas existe. Aliás, vamos imaginar que em um processo de fanatismo, todos os livros que existem do Velho Testamento sejam queimados. Como as gerações futuras vão entender este ensino de Jesus, Quando ele diz: nenhum sinal será dado senão o sinal do profeta Jonas?
Mas, quem foi este profeta Jonas? “Ah, não dá para saber porque teve um pessoal fundamentalista que achava que o Velho Testamento não era importante e mandaram queimar todos os livros, não sobrou um”. Vai entender como as palavras de Jesus?
Então, nós temos que tomar cuidado com isto porque o Reino dos Céus está no meio e nós temos que evitar estas posições extremistas e simplórias, porque o assunto é vasto, complexo e delicado. O assunto demanda de nós, primeiro, seriedade e, em segundo, ausência de paixão. Se nós estivermos apaixonados pelas nossas ideias, fica difícil raciocinar.
Mas, o assunto exige, sobretudo discernimento espírito de discernimento. O nosso objetivo, aqui, ao estudar estes textos é clarear a mensagem é clarear a mensagem do Novo Testamento e clarear a mensagem da Doutrina Espírita. Nós lembramos que, para dar um outro exemplo, agora evocando o ensino da Doutrina Espírita, na mensagem inaugural de O Evangelho segundo o Espiritismo, assinada pelo Espírito de Verdade, está dito que “Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta às ordens do seu comandante, caem na Terra como estrelas cadentes.
. . ” Isto está fazendo referência a quê?
Deus, nos textos que antecederam o Novo Testamento, que nós chamamos de Velho Testamento, é chamado de Senhor dos Exércitos ou das Estrelas, porque sabaoth pode ser “exército” ou “estrela”. Quando Abraão é chamado, a alegoria, na linguagem simbólica do Velho Testamento, A alegoria que é feita para ele, é para ele olhasse para o céu do deserto e contasse as estrelas, e é dito para ele que a posteridade de Abraão seria mais numerosa do que as estrelas do céu. Fazendo referencia á essas estrelas Mas, especialmente, no profeta Isaías, há um texto belíssimo que chamam os filhos de Israel, os detentores da revelação, como as estrelas que Deus chama pelo nome, porque conhece cada uma delas.
E, aí, chega em O Evangelho segundo o Espiritismo e esta mesma linguagem das estrelas cadentes, esta ideia desses seres iluminados que se transformam em estrelas-guias e descem à Terra representando aquela posteridade prometida à Abraão. Então, é bonito! Nós só conseguimos fazer esta intersecção, este entrelaçamento, se nós abrirmos a mente e lermos os textos.
E, é o que nós estamos fazendo aqui, sobretudo, neste capítulo 1 do Gênesis, porque este capítulo é a moldura da moldura. moldura da moldura. Tudo mais de texto bíblico repousa sobre este alicerce.
Qual alicerce? Que há um Deus há um Deus que não é simplesmente um rei que chegou e encontrou a casa pronta. É um Deus criador.
Não havia nada, Ele criou tudo. tudo ele criou Se Ele criou, Ele pode descriar. Como diz la na Alto da Compadecida comer e descomer Então, se Ele gera, Ele pode cessar fazer cessar, porque Ele é o senhor da criação.
Ele é o senhor da criação. Tirando Deus, tudo o mais é criação divina. O único “incriado” é Ele, que não tem princípio, nem meio, nem fim, que é eterno, que existe de todo sempre.
Tudo mais é obra das Suas mãos, falando, aqui, poeticamente. Esta é a mensagem central do texto: há um Deus criador! Mas, Ele não é um Deus criador que está afastado.
Ele é um Deus criador, porque ele criou Se Ele gerou tudo, por que Ele não pode interferir, por que Ele não pode atuar? Então, todo o capítulo 1 de Gênesis tem um propósito: incutir em quem lê a ideia de que há um Deus criador que, uma vez tendo criado, pode recriar, intervir, refazer, atuar. Esta é a mensagem maravilhosa!
Ele pode recriar a nossa vida, Ele pode desfazer e refazer, Ele pode consertar o que foi atrapalhado, Ele pode trazer quem foi ou Ele pode levar quem está sendo retido. Ele pode tudo porque Ele é o criador. Ele é o criador.
E, neste processo de criação há uma escala, uma gradação. Tudo criado serve aos seres que passam a exercer ao lado de Deus a função de co-criadores: co-criadores em plano maior. Quando Deus fala: “façamos o homem à nossa imagem e semelhança”, sugere o diálogo do Criador com os co-criadores em plano maior, que são os seus Cristos e co-criadores em plano menor, que é o homem, o qual domina sobre todos os elementos que foram criados.
Então, primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto dia é tudo que foi criado, até que se cria a espécie humana que vai receber aquele ser espiritual em condições de assumir o seu papel de co-criador, de co-participante, de co-responsável, que tem o dever de ser imagem e semelhança de Deus e que divide com Deus a responsabilidade de administrar o cosmos e, portanto, é responsável responsável e tem que dar conta da sua administração. tem que dar conta da sua administração. Esta mensagem é profunda, sobretudo, no momento, agora, de transição em que estamos vivendo.
Eu recordo que estava pensando na preparação deste texto de Gênesis, eu estava lendo uma frase do Gustave Flaubert (1821-1880) em que ele diz assim (eu acho que esta frase se aplica muito à utopia dos tempos atuais): Ele diz assim Para você ser feliz você precisa de “Três coisas a primeira dela e ser imbecil a´segunda é ser um egoísta A terceira é ter saúde mas de todas elas á mais imprescindível é a primeira ser imbecil É claro que é um grande escritor francês e, aqui, tem rios de ironia por trás desta inteligentíssima frase. Mas, isto nos leva para o paradigma do tempo atual, que é: você precisa ser feliz! Tem que ser feliz a qualquer preço, esquecendo desta posição de co-responsabilidade na criação.
Nós somos co-responsáveis, nós somos co-gestores com Deus e esta posição de co-responsáveis de co-gestores ela impõe limitações, porque seria muito bom ser sem limite para você, mas é impossível ser sem limite para todo o mundo. A questão do limite é permitir a convivência de todos, porque não dá para ser sem limites para todos. É só pensar no trânsito: se no trânsito você puder fazer tudo o que quiser, parece ótimo.
Mas, você tem que imaginar que todos os motoristas também poderão fazê-lo e, aí, o trânsito se torna inviável, porque as regras são medidas protetivas do todo, elas fazem com que tudo funcione em harmonia e que tenha vez para todos. Então, ela organiza o exercício da liberdade. Isto é importante: a lei divina organiza o exercício da liberdade.
Não é que você não seja livre, mas é que há o momento oportuno de exercer a liberdade: isto é responsabilidade! Esta também é uma lição fundamental do primeiro capítulo do livro Gênesis que é na criação do sexto dia, quando o homem é criado à imagem e semelhança de Deus e é dado a ele o poder de dominar sobre toda a criação, dominar no sentido de coordenar, de organizar. Então, Deus divide.
O Todo-poderoso que não precisa de ninguém, o Todo-poderoso que é autossuficiente divide o poder delega poder e o processo se torna de co-gestão. Por isso, somos co-criadores, evidentemente, em diversos patamares: da co-criação desde a condição humana humana desde a co-criação humana até a co-criação em patamares de elevação espiritual que nós sequer somos capazes de apreender a abrangência do poder co-criativo que estes Espíritos têm, o grau de liberdade que é conferido a eles, tamanha a responsabilidade que eles já amealharam, tamanho o grau de consciência que eles têm da lei divina, da harmonia divina. Este é o resumo do capítulo 1.
O capítulo 1 de Gênesis é esta grande moldura. É para que nós entendamos que tudo que existe está alinhado, converge para um núcleo. Este núcleo é o Deus uno e o Deus único.
É Deus uno, e o deus unico porque é só um, porque tem um desígnio e como Ele é imutável, o desígnio dele é imutável. E, Ele é constante, embora infinitamente variável na sua apresentação. Nós vemos uma infinitude de planetas, uma infinitude de sóis, cada um com seu tamanho, com suas características, mas um senso de unidade, um senso de propósito uno.
Por quê? Porque tem uma inteligência suprema coordenando e, não, duas. Então, Deus não tem que fazer reunião de diretoria, não tem que fazer reunião de condomínio para deliberar.
Deus delibera e delega a execução dos seus desígnios àqueles seres que já atingiram patamares que nós sequer somos capazes de apreender. Então, esta é a história de Gênesis, é isto que estamos estudando. E, aqui, nós vamos fazendo algo que é assim: uma vez estudado o capítulo 1 de Gênesis, tudo mais que você for ler na Bíblia vai fazer referência esse capítulo.
Se você for lá para o Apocalipse, o final do apocalipse no último capítulo de apocalipse fala do que ? Novos céus e novas terras retomando o filme inicial do livro Gênesis. Se não existisse o livro Gênesis, como se entenderia o Apocalipse?
Quando Jesus diz sobre a “nova geração”, a nova geração por que “nova geração”, onde surgiu esta ideia de “nova geração”? Está aqui no capítulo 1 de Gênesis: quando o homem é criado e as gerações de coisas, de seres e de humanos. Este é o propósito, são nestas águas que estamos navegando.
E, por falar em água, o tema de hoje é o quinto dia. Só relembrando que há uma sequência, aqui, surpreendente, considerando a época em que foi escrito. Primeiro fala de um abismo, de um caos, Deus dominando este caos e criando a luz, este é o primeiro dia.
Depois, o que Ele faz? Ele faz uma separação das águas que estão em cima, das águas que estão embaixo, chama-se firmamento de céu, este é o segundo dia. Depois, nós temos um terceiro dia em que é separada embaixo, no momento as águas debaixo do firmamento cobriam toda a superfície da Terra, agora, é separada uma porção de água e uma porção de terra seca.
Então, você passa a ter mares oceanos, mares e continentes. E, aí, o quê acontece? A parte seca de terra se enche de vegetação, se cobre do reino vegetal.
Nós já falamos da importância do reino vegetal, da organização, da energia de cada planta, do código genético de cada planta que é uma biblioteca de Alexandria, porque cada planta representa um resumo de um esforço multimilenar de sobrevivência daquela espécie. Aquela espécie passou por inúmeras transformações e intempéries e no código genético dela ela tem o resumo da sua experiência. Tudo o que ela conquistou para ser daquele jeito que ela é, para viver nas condições que ela vive.
Cada um segundo a sua espécie. Então é um reino extremamente organizado. Este foi o terceiro dia.
Depois, passa para os fenômenos celestes, as estrelas, o sol, a lua, como medidores, como marcadores de tempo, de ciclos, de fases, que é o quarto dia. E nós chegamos ao quinto dia que é a vida na água borbulha. Agora, além de vegetação, passa a ter os seres de todas as espécies da água da água doce e da água salgada, precedendo – nós sabemos disso – isso é incrível precedendo a vida sobre a terra, porque, daí, no sexto dia, no sexto dia vai falar da vida sobre a terra culminando como homem, que é o senhor das espécies.
“O homem se ergue na figura de Adão, ama e aprende a ser o rei da criação”, segundo a letra de Gladston Mas, aqui, está falando da vida marinha e a ordem é multiplicar, multiplicar. O texto hebraico usa uma palavra incrível porque ele fala de oceanos e águas fervilhando. Fervilhando no sentido de vida, desses seres se reproduzindo nas suas diversas espécies e aquilo fervilhando, fervilhando, fervilhando e gerando aí todas estas criaturas, inclusive, as aladas, as aves que vão se destacar porque Ele reúne didaticamente os seres marinhos com os seres alados para, depois, no sexto dia, trabalhar só os seres que rastejam ou que andam sobre a terra seca.
Este é o quadro esquemático. Alguém vai perguntar: entendi, é uma boa aula de biologia, Deus criou os rios, os animais marinhos, a vida fervilhou, mas qual o sentido espiritual que tem nisto aqui? Olha, aqui que está o importante disto tudo: nós temos aprendido que se há um mundo exterior, há um mundo interior.
Então, este oceano, nós os temos, estas águas também em nós. E, todos estes animais conforme as suas espécies, como forças psíquicas do nosso inconsciente, da nossa própria alma. Até porque, enquanto princípio inteligente, nós estagiamos por estas espécies: passamos pelo mineral com todas as suas diversidades, porque nós achamos que mineral é tudo igual.
Não é e não é: você não pode comparar um brita com um quartzo, você não pode comparar a organização de uma esmeralda ou de um diamante com a de uma pedra qualquer que você encontra na rua. a´propiá aguá No reino mineral há uma diversidade, há degraus e a ordem é sempre assim: cada vez mais ganha complexidade estrutural, é mais organizado. Quanto mais organizado, significa que o princípio inteligente está em um estágio mais avançado, porque ele foi se organizando.
E, aí, passa para o vegetal: todas as experiências das espécies vegetais como foi organizadora. André Luiz, por exemplo, nos revela que o princípio inteligente das árvores está sedimentado a experiência que depois será usada no neurônio. Então, instintivamente, nós Espíritos, só conseguimos coordenar a nossa rede neural graças à nossa experiência de princípio inteligente nas árvores com suas raízes e com seus galhos.
Lá nós aprendemos a coordenar o processo de seiva, alimento, tudo aquilo. Por quantos milênios, por quantos milhões de anos? E, isto está em nós, isto é experiência psíquica, isto é memória.
Da mesma maneira que você viveu há dez anos uma experiência afetiva, familiar, de amigos, religiosa e isto ficou na memória, esta experiência evolutiva é memória e está arquivada - 1 bilhão e quinhentos milhões de anos -. E esta experiência esta arquivada do oceano e destes seres também está arquivada. Nós precisamos compreender, quando abordamos o tema do psiquismo e da mente humana, que nós temos mais tempo na animalidade do que na humanidade.
Nós somos uma fina casca de humanidade. Vamos imaginar um lago congelado: uma fina casca de gelo cobrindo vastas extensões de animalidade que, a qualquer momento, podem aflorar. Aí, qual é o desafio qual é o desafio proposto pelo Evangelho do Cristo?
Isto é importante: é o desafio do vigiar, estar na posição da sentinela que observa e que controla esses elementos que estão no nosso psiquismo, senão nós começamos a agir por impulso animal. Daqui a pouco não é você mais: é a baleia que está dentro de você, é o réptil, o crocodilo, o jacaré, o rinoceronte, e começa a tomar conta da sua vida estes impulsos que começam a somar e salteiam a inteligência. Isto é interessante, porque Emmanuel, no livro “Pensamento e Vida”, quando fala do processo da evolução da mente, diz assim: No homem ergue-se sobre a ganda do destino entre as ilusões que salteiam a inteligência”.
Mas, o saltear, aqui, é do verbo assaltar. assaltar Por que assaltar? Porque, muitos de nós, em determinados momentos da nossa encarnação, do nosso estágio evolutivo, fazemos escolhas e temos comportamentos que revelam claramente que a nossa inteligência foi amordaçada, algemada e colocada lá no quarto do fundo e vigorou só a ilusão, só o impulso.
Ou seja, nós não permitimos que a nossa inteligência, que o nosso grau de discernimento já conquistado atuasse. Então, deliberamos, tomamos decisões sem permitir que o nosso (não é o do outro não! ) próprio discernimento, a nossa própria capacidade de prever, de calcular e de raciocinar entrassem em jogo.
Eclipsa o entendimento, eclipsa o discernimento, a inteligência se eclipsa, assoma esta carga, este mar, este oceano e nós agimos nos impulsos multimilenares, voltamos a experiências que são dantescas, animalescas. Por esta razão que muitas pessoas se assustam quando leem descrições do livro “Libertação” ou de outras obras de André Luiz e ficam muito assustadas com certas regiões do mundo espiritual em que as criaturas deformam o seu perispírito, o perispírito delas começam a apresentar formas que sintonizam, que são quase uma caricatura de formas animais. Eu digo caricatura, porque se eu olho para um lagarto, ele é um lagarto, é belo.
O crocodilo é belo dentro do estágio dele, ele é perfeito, muito bem planejado. Agora, se eu encontrar um crocodilo falando, é um problema! Se eu encontrar no mundo espiritual uma criatura cujo perispírito regride e começa a ser uma caricatura, um arremedo de um crocodilo, tem algum problema.
Qual é o problema? Ela mergulhou neste oceano, ela perdeu o senso moral, ela perdeu a sensibilidade moral, o senso de justo, de certo e de errado, de bem e de mal, de bom para mim e de bom para todos, e vai um processo gradativo intenso de regresso a experiências animalescas. E, aí, o quê acontece?
O perispírito reflete o nosso estado íntimo. Você pode ter um raciocínio muito bonito, ideias muito bonitas, mas, você tem uma carga energética. Então, agente chega você sente a energia da pessoa Por mais que o discurso dela seja brilhante, você sente a carga energética da pessoa.
Às vezes a pessoa fala que quer paz, tem um discurso de paz, mas ela vibra guerra. A energia dela é de conflito, porque ela necessita do conflito. Isto significa que ela está, ainda, vinculada a experiências de animalidade, de agressividade, de impulsividade, de bater, de morder, de ferir.
Essas entidades que estão lá no livro “Libertação”, justiceiras, que se arrolam no direito de julgadoras, de juízes, se arvoram na posição presunçosa de serem a mão de Deus, como se Deus precisasse de nós para exercer a sua justiça. elas Lá no livro “Libertação” tem aquele caso que o julgador começa a dizer para a mulher:“Você é uma loba! ”, porque na encarnação dela, ela não se comportou como uma mulher, ela não se comportou como um elemento feminino equilibrado.
Ela foi uma criatura que assassinou vários fetos, se comportou de uma maneira animalesca, uma fera mesmo perigosa. Perigosa, por quê? Porque como nós, encarnados, só vemos o corpo, nós só conseguimos enxergar a forma, muita vezes olhamos e dizemos: “nossa, que linda!
” e não enxergamos o que está por dentro. E, quando ela chega no mundo espiritual,este julgador passa um cristal no perispírito dela, vê a frequência dela, vê a memória afetiva dela, tudo o que ela fez, inclusive os abortos e fala “Você é uma loba! Você não é uma mulher!
Você é uma loba, uma loba, uma loba. . .
”. Daí, o processo de culpa dela, a que ela já estava inserida, já que a consciência nos conclama a avançar, nos conclama a avançar, o perispírito dela começa a assumir a forma de uma loba. E, nós nos assustamos com isso: “Meu Deus, parece filme de terror!
”. Mas, por que parece um filme de terror? Só porque, agora, a forma está refletindo o interior?
Por que nós não nos assustamos quando o interior se torna animalesco? Então, quer dizer que, se eu fiz a barba, estou todo bonito, passei um perfume, estou todo arrumado, mas por dentro eu sou cruel, sou uma fera, eu faço calúnia, eu puxo o tapete, eu firo as pessoas, eu vou por trás e apunhalo, então, não tem problema, desde que a forma esteja bonita? Daí quando a forma começa a ficar casada, harmonizada com o interior, nós nos assustamos?
Por quê? Por que se assustar com as criaturas que chegam ao mundo espiritual e o perispírito delas passam a refletir verdadeiramente quem elas são? Elas já são isso.
. . São quando estão encarnadas e é possível você sentir a energia da pessoa.
É possível, você sente! Então, isto não deveria nos assustar. O que está acontecendo é que o mundo espiritual revela aquilo que o corpo oculta.
Então, o corpo é uma esponja e nos protege, nos esconde, graças a Deus, graças a Deus, até para nos dar a oportunidade de nos transformarmos interiormente e fazer com que o nosso interior reflita a forma humana que o corpo nos presenteou, que a espécie humana nos presenteou. Dignificar, agir, sentir e pensar como seres humanos, honrando o corpo humano que nós temos: este deveria ser o propósito. Esta é a lição do texto do quinto dia: de que existem estes seres dentro de nós, eles são forças psíquicas, eles estão fervilhando, mas há um comando que nós veremos no sexto dia, que é o comando: “Dominai!
” É dominar É dominar mesmo. Por que dominar? Porque se eu tenho, vamos imaginar no mundo antigo, um boi forte e eu coloco jugo sobre ele, eu domino, ponho o arado, ele é uma força para arar a terra.
Se você pega um cavalo bravo e educa-o, coloca o selo nele arreio é educa ele instrumento de locomoção, porque está sob domínio de uma inteligência superior. então ele e utilizado Se nós tivermos a capacidade de usarmos estas forças interiores, elas nos darão ânimo, alegria de realizar o bem, de fazer as coisas, de acordar cedo, de investir em um projeto, de aprender, de nos aprimorar, de conduzir um trabalho de um ideal em que acreditamos. A energia vem disso!
É esta energia psíquica que se tiver dominada, vai dar o combustível para que nós possamos agir. Agora, se eles passarem a comandar, nós nos tornamos feras e ai daqueles que comungam a convivência conosco, porque eles vão sofrer a ação desse fervilhar interior, desse mundo íntimo. Nós gostaríamos de concluir dizendo que o texto deixa muito claro e eu acho que o capítulo, a mensagem que foi lida no início fechou, parece que a lição era esta mesmo: quando fala que os seres que nós chamamos de diabólicos não são seres a parte, somos nós mesmos.
Não é nada a parte, somos nós. E, o bonito que está mostrando aqui é que tudo isto aqui é criação de Deus. Toda a energia psíquica, toda a energia que existe em nós é divina.
A energia da agressividade pode ser agressividade dependendo da orientação que você der, porque se você der uma orientação positiva, ela é assertividade, é coragem, é força, é ânimo. Agora, se você não souber dominá-la, ela vira agressividade. Mas, ela é uma energia divina!
Assim é a energia sexual e todas as outras energias psíquicas que estão dentro de nós e que representam este acervo este acervo que compõe a nossa história evolutiva. Então, pensemos assim: a Terra o planeta terra possui uma história evolutiva de aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Mas, nós também somos um mundo e, aqui também, há uma história evolutiva: tem reino mineral, tem reino vegetal, tem reino animal aquático, reino animal do ar e reino animal terreno.
Está tudo aqui dentro uma história evolutiva. De quantos milhões de anos? Nós não sabemos.
Nós não sabemos. é uma fina camada uma finíssima camada Há quanto tempo estamos encarnando na espécie humana? Não tem tanto tempo assim em comparação com os outros estágios pelos quais já percorremos, e uma fina camada uma fina camada e claro que isso vai se inverte Basta pensarmos que, há Espíritos puros que já são puros (pureza, no sentido que está em “O Livro dos Espíritos”, que se torna o Espírito na sua última encarnação, quando não precisa mais encarnar, não precisa da experiencia física se torna um espítiro puro, bem-aventurado).
Tem espítiro que já é puro, bem-aventurado há dez bilhões de anos. Então, a experiência que ele tem como Espírito puro é superior à experiência que ele teve na animalidade a balança já pendeu para o outro lado. É por isso que não os vemos por aqui.
Eles não vêm aqui, esses não vêm e quando vêm deixam o Evangelho (rs). Agora, nós não! Para nós a balança ainda está com pouquíssimo tempo de experiência humana e o Evangelho veio para nos tornar humanos.
humanos Há um longo caminho! Há um longo caminho! Mas, é bom perceber, nos dar conta de que há um oceano e muitos rios fervilhando de espécies dentro de nós.
dentro de nós. E, para concluir, o texto é tão intricado, é tão bonito que, depois que cria o homem, o homem (ser humano, espécie humana) sofre o primeiro teste e o primeiro teste é de quê? É de um réptil!
E a primeira queda se deu do quê? Da espécie humana perdendo para um réptil. Não foi nem um chimpanzé, não foi nem um humanoide, não!
Um réptil! Dá o quê pensar! As nossas quedas clamorosas espirituais se dão porque conteúdos psíquicos muito primitivos assomam, tomam conta da nossa inteligência, do nosso discernimento, conteúdos muito primitivos, muito répteis.
Então, esta é a lição espiritual que vai por trás desta descrição do quinto dia. Era o quê nós tínhamos para comentar hoje e na próxima semana, nós vamos para o sexto dia, eu prometo, porque até agora estava meio árido, estava mais difícil estes dias iniciais, mas, agora, entrando no sexto dia, tudo vai ficar mais árido ainda.