27. Real, Simbólico, Imaginário (RSI) - Conceitos fundamentais da psicanálise

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Travessia Psicanalítica
Aula 27 - Aula aberta com a psicanalista e profa. Dra. Renata Wirthmann. Nesse encontro falamos a r...
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bom então tá gravando Boa noite oficialmente Boa tarde né não se for sei lá 6:30 já é boa noite boa noite então Boa noite vamos começar Então hoje a gente vai conversar sobre real simbólico e Imaginário Oi José Ribamar tudo joia bom que que e eu pensei aqui eu pensei um punhado de texto na verdade porque como eu vou dar aula na na pós esse final de semana sobre real simbólico Imaginário eu tô com a mesa cheia de real simbólico imaginário porque esse é também o tema do final de semana mas eu separei dois textos
esse um que eu mandei para vocês eh que eu acho que conversam Mais e aí eu vou pegar um exemplo da Clínica com crianças para explicar melhor esse real simbólico Imaginário porque de algum modo eh a gente tem que entender teórico mas a gente tem que entender Sobretudo o uso disso paraa clínica né Eh Esse é um dos pontos principais a gente precisa entender Qual que é o uso disso paraa Clínica mas antes de mais nada Vamos tentar entender então o que que é eh o Real o simbólico e o Imaginário eh essa Trindade eh
Infernal Eu gosto do dessa dessa ideia de chamar de uma Trindade Infernal eh que o lacam propôs historicamente eh esse ele demorou quase 30 anos para para formular isso tá a primeira vez que Ele propôs esses três termos real simbólico Imaginário foi em 1953 só que naquela época e quem tá estudando no grupo de quinta-feira a gente tá falando sobre eh o predomínio Imaginário na teoria depois o predomínio simbólico até chegar no predomínio do Real lembram disso na quinta-feira a gente tá conversando sobre isso quando a gente tá estudando os seis paradigmas do gozo no
grupo de quinta eh então vocês vão se lembrar que quando na teoria do Lacan até o seminário o seminário 1 2 3 que a gente tem ali o predomínio do Imaginário a gente ainda não tem o conceito de real muito bem estabelecido depois a gente entra no predomínio simbólico depois finalmente lá na frente que o conceito de real se organiza melhor mas essa articulação do nobo Romeo essa Demorou muito mais a gente tá falando da década de tempa do Lacan ou seja o Lacan começou a formular em 1953 mas a gente só tem essa organização
que a gente vai falar hoje depois de 1976 Lembrando que ele morreu em 81 Ou seja já bem perto é das últimas elaborações do Lacan então a gente pode pensar que de 1936 a 1954 a gente tem um lacão Imaginário o predomínio Imaginário na obra do Lacan eh é como o texto se organiza que é sobretudo até ali o seminário 34 eh de 1953 a 1976 o predomínio teórico do Lacan está sobre o registro simbólico o registro real e Mais especificamente a relação rsi real simbólico Imaginário é de 76 até a morte dele então é
um trecho muito mais curto da obra tudo bem eh então que é que inclusive aí a gente é o seminário 20 23 os esses seminários mais que vão ficando mais curtos também vocês já perceberam os primeiros seminários do Lacan eram muito maiores os seminários vão ficando cada vez mais curtos cada vez mais sintéticos cada vez mais cheio de fórmulas cada vez mais cheio de esquemas ou seja eles vão ficando realmente eh mais dentro da lógica do e menos Da Lógica simbólica até na escrita do texto até na transmissão da psicanálise ele é rigoroso com isso
até no modo de trabalho quando a gente vai falar de real simbólico Imaginário Outro ponto também muito importante é com que que isso conversa conversa com tudo por exemplo corpo corpo é da Ordem do qu bom a primeira instância a gente pensa que o corpo é da ordem imaginária mas não a gente tem corpo Imaginário a gente tem corpo real e a gente tem corpo simbólico a gente não tem só um corpo Imaginário a gente tem as três instâncias do corpo por exemplo o corpo real o que que seria o corpo real o corpo real
é que inclui o nosso corpo orgânico por exemplo os nossos ossos órgãos né mas ele não se reduz só a isso o corpo Imaginário ele é o corpo atravessado pela satisfação da Necessidade é o corpo atravessado por uma certa ideia do corpo é um corpo atravessado por uma certa imagem do corpo é a aquilo que se sabe sobre o corpo e aí é até curioso porque o Imaginário eh sobre o Imaginário a gente é aquilo que se apresenta na nossa experiência como aquilo que a gente não tem dúvida sabe quando a gente chega e fala
assim não porque eu sou assim eu sou assim eu gosto disso eu gosto daquilo é é sobre aquilo que você apresenta a princípio como um certo saber do qual você não desconfia você não tem lá muita dúvida esse é o corpo imaginá Essa é a lógica imaginária agora o corpo simbólico por exemplo o corpo simbólico é aquele que traz ambivalência é aquele que você duvida é aquele eh que te tuia eh afinal ele é aquilo que se diz do corpo e não o corpo como tal e o corpo real bom eh o o o corpo
real é fundamentalmente eh aquilo que é inapreensível do corpo aquilo que ultrapassa né a a possibilidade de se aprender pela via da linguagem do signos ou também que ultrapassa a possibilidade de aprender eh pela via da imagem esse corpo Então veja se só é relativo ao corpo mas vamos tentar avançar um pouquinho mais em relação aos três deixa eu abrir aqui deixa eu achar aqui eh eu vou abrir eu vou projetar aqui pra gente ir conversando que eu acho que vai ficar mais claro ah ó eu é o texto que eu mandei para vocês tá
eu V projetar ele aqui é o texto do Marcos André Vieira eh mas eu vou avançar para o texto Mais especificamente para quando ele vai falar especificamente sobre Imaginário simbólico e real vou avançar bem mais para frente aí no texto Então se vocês pegarem o texto de vocês a numeração pode ter alguma diferenc porque o meu aqui ó eh o eh não tá igual tá igual o que eu mandei para vocês é porque esse texto tem tanta versão dele cada revista tá numa numa numeração a gente vai começar aqui ó Imaginário não é imaginação isso
é muito importante eh a ordem imaginária e isso é importante né então Imaginário não é só a imaginação e o simbólico deixa até pegar tá muito pequenininho ou tá dando para ler bom todo jeito vocês tem o texto aí também né Eh vou aumentar um pouquinho não custa nada né deixa eu pegar ó acho que ficou um pouquinho melhor eh Então veja se a gente pegar então resumidamente né o Imaginário não é imaginação o simbólico não é simbolismo o real não é realidade então do que que a gente tá falando aqui então vamos começar pelo
Imaginário Por que que a gente começa no Imaginário a gente começa no Imaginário porque o Imaginário é a origem de tudo eh Tudo começa na ordem imaginária porque é a nossa primeira experiência com o mundo então Teoricamente a gente também vai partir do Imaginário então primeiro Por que que tudo começa eh na na ordem imaginária porque tudo começa com esse corpo biológico que nasce nasce e ele não se sustenta sozinho é um corpo completamente frágil que tem necessidade então o lacam vai dizer a gente já conversou sobre isso em outros momentos desse nossos conceitos básicos
que tudo começa na Libra de carne Quando Nasce esse bebê que carinhosamente a gente chama de Libra de carne em referência a Shakespeare né Eh então ao nascer o bebê tem fome tem frio tem dor são necessidades básicas necessidades biológicas só que no campo do humano ano as necessidades biológicas não bastam em si mesma essas necessidades biológicas elas só são ponto de partida mas o humano não para nisso o fato é que essa necessidade biológica quando satisfeita produz um abismo e esse Abismo da insatisfação leva pela primeira vez a construção de uma certa imagem uma
imagem diante desse Abismo da satisfação essa imagem né Tudo começa então com a imagem a nossa primeira experiência do mundo que tem um predomínio Imaginário é uma imagem corporal de uma espécie eh que tem como objetivo fundamental uma espécie de efeito formador com a com o qual eu posso pegar esse corpo e ir pro mundo agora veja se eh a atender as necessidades leva o abismo da insatisfação diante da insatisfação obviamente vai vir portanto desejo diante da insatisfação que é falta vem desejo o desejo sozinho por si só cidadão não serve para nada ele precisa
ser anunciado e ele é anunciado na forma de demanda a a demanda exige um texto já leva paraa lógica simbólica Então percebam tudo começa no Imaginário e rapidamente vai avançar para uma certa construção simbólica uma construção simbólica né que preexiste do sujeito e vai lhe permitir separação separação em relação Inclusive a lidar com essa imagem Então vamos voltar aí que que é esse Imaginário então o o Imaginário não é sinônimo de imaginação a imaginação no senso comum a ilusão fábula né tendo a conotação de algo falso por meio da oposição do que seria real e
aí vem um ponto importante ora no campo da psicanálise existe essa ideia de realidade Inclusive a gente fala de realidade psíquica no lugar da realidade porque a realidade por se só uma única ela não existe e aí a gente segue um pouquinho mais adiante veja Vamos descer aqui um pouquinho então para Lacan o Imaginário ao contrário do senso comum então a gente tá no campo do contrário do senso comum vai se definir como aquilo que faz corpo que é um né eh em que eu começo em que eu vejo um começo meio fim não é
nebuloso manchado ou confuso não é tanto fato de ser uma imagem né tudo que for nítido e fizer sentido será consequentemente Imaginário Então veja como é simples eh no Imaginário não tem nebulosidade não é confuso não é manchado É a lógica de um quando você pergunta Quem é você eu sou a Renata essa resposta eu sou a Renata curiosamente ela é da Ordem imaginária e tudo que eu trago colado nessa imagem eh e que eu trago como um certo saber sobre mim a minha profissão o meu nome eh o que eu sei sobre meu corpo
o que que eu acho de mim Eh eu eu transpareço isso eu falo sobre isso com uma ideia de algo que faz corpo que organiza um um que eh que não me aparece nebuloso que é como se fosse um saber sobre mim que é interessante se a gente pensar na clínica veja o sujeito ele chega com uma construção imaginária que faz um e que no consultório na clínica a gente vai inclusive furar Tá mas entendo que a princípio que se chega eh e basta olhar né isso que eu acho legal é uma ferramenta basta olhar
é aquilo que o sujeito apresenta de modo nítido né sobre si sobre o seu corpo sobre a sua nomeação só isso bem simples imaginar mais simples de todos vamos pro simbólico agora e quando a gente fechar real simbólico Imaginário vai ficar mais claro o simbólico o simbólico ele não é sinônimo de simbolismo Não é só isso até porque o simbólico ele tá mais preocupado eh com os significantes do que com signos completos que seria então eh o o significante mais o significado então voltando aqui no texto Marcos veja um fenômeno só é analis caso represente
outra coisa além de si próprio se um sonho né se em um sonho a mãe representa a mãe não tem muito o que fazer com o sonho mas se nesse sonho a minha mãe for a minha tia melhorou Olha que divertido eh o sonho ele não pode ser só eh aquilo que não titubeia aquilo que apresenta como na ordem imaginária que não se duvida eh ele vai ter que apresentar na ordem simbólica como alguma coisa que se apresenta no lugar de outra coisa então o charuto se apresenta no lugar de algo fálico a mãe que
se apresenta no lugar da tia a tia que na verdade tá falando de um outro país ou seja uma coisa que se apresenta no lugar de outra e não da coisa em si então a lógica simbólica é aquilo que falha que é que tem ambivalência que tem ambiguidade que não se sabe com certeza que é nebuloso antes de passar para você Silmara só esse ponto aqui Então veja o simbólico não reside no fato de que o charuto né seja por exemplo um símbolo fálico sonhar com o trono do Imperador corresponderia a sonhar com o pai
eh Isso é o que Lacan chamaria de Imaginário entende tudo que é muito Óbvio tudo que é muito claro é Imaginário ão eh o o o o charuto é um símbolo fálico sonhar com o trono do Imperador seria sonhar com o pai isso é da ordem imaginária porque é aquilo que se repete muito próximo daquilo que o sujeito não tem dúvida é uma imagem muito Cristalina muito clara do que tá sendo visto Então nesse caso não é outra coisa eh deixa eu só permitir aqui mais um entrar não é outra coisa né não é uma
coisa por outra coisa que simbólico é uma coisa no lugar de outra coisa pois é algo que tem alguma afinidade com o que representa a forma do xaruto por exemplo o simbólico não é simbolismo então o charuto como símbolo fálico não é da Ordem do simbólico porque não tem uma diferença não tem uma ambivalência não tem uma confusão não é nebuloso é quando um detalhe vem ocupar o lugar de alguma coisa que não tem nada a ver com ele então o simbólico tem que ser enigmático Deu para entender então o Imaginário é aquilo que é
claro é lípido é óbvio então o charuto é um símbolo fálico isso é Imaginário entende por exemplo o trono tem a ver o trono do Imperador tem a ver com o meu pai se é Imaginário então aquilo que é óbvio que é límpido que não é nebuloso é Imaginário O que é simbólico é enigmático é confuso entende preciso quebrar cachola para entender mas que que tem a ver uma coisa com a outra né O que que peste tem a ver com psicanálise quando o Freud chegando nos Estados Unidos diz trouxe a peste entende então o
simbólico precisa uma coisa ocupar o lugar da outra que não tem nada a ver a coisa que tava com a coisa que tá ocupando então para fechar o simbólico a ambiguidade por exemplo né mais que se eh mais que se entenda né a ambiguidade não apenas o fato de uma palavra querer dizer várias coisas como por exemplo manga de comer ou manga da camisa eh não é apenas um outro sentido que ela carrega além do seu sentido original tal como a palavra pena que pode ter aí pelo menos três sentidos né Pena da galinha pena
medo de você pena no sentido daquilo que se escreve por exemplo Então não é só isso não é o fato de que por ela não ter sentido pode suportar esses três outros e ainda outros e outros e outros possíveis sentidos Deu para entender ou seja o que é simbólico é que o signo ó melhor o significante ele não tá completamente amarrado e fechado em um único sentido ele pode se multiplicar em infinitos sentidos inclusive o oposto dele quer ver uma coisa a a coisa das pessoas que são muito íntimas umas das outras Vocês já viram
que as pessoas que são muito íntimas umas das outras às vees são tão íntimas tão íntimas que o nome elogioso que elas dão uma para outra é um palavrão vocês já perceberam isso e Eh Ou seja são tão íntimos tão íntimos que trocam eh palavrões e xingamento como prova de amor Ô sua bosta como é que você tá Ou seja a ideia simbólica é que o significante ele suporta qualquer potencial sentido inclusive aqueles que nunca foram colocados sobre eles tudo bem agora sim pra gente poder ir pro real pode falar Silmara eu não tô te
escutando você abriu o microfone eu não tô te escutando Será que você tá com fone vai que o fone resolve né deu certo Renata agora deu Agora deu certo pode falar OK Renata a minha dúvida que eu acho que não é eu acho que você já falou eh trazendo algo para Freud quando você representa eh na análise a figura da mãe então não é da Ordem do simbólico né Depende como ela aparece por exemplo eh se ela chega eh a mãe no lugar da mãe mesmo é im inário se chega eh a mãe no lugar
da de um de um ideal que já está pronto na cultura por exemplo a mãe como Aquela que cuida eh é da ordem imaginária mesmo então a imaginária é aquilo que aparece como Óbvio como dado como uma figura já pronta não é nebuloso É porque eu pensei na ordem da transferência entendeu ã a transferência da ordem é simbólica né pronto eu tava na dúvida se era de ordem simbólica porque assim quando lembra até aquela dúvida que eu tirei com você pelo WhatsApp quando você Ah então vou pegar aquele exemplo aquele exemplo é bom ótimo e
aquilo que eu tava você me mandou pelo Whatsapp Essa é boa vamos só para esclarecer aqui Silmar eh você quer falar qual que é a citação do Freud que você tava na dúvida Ah eu tava na uma citação que tava relacionado à transferência e à Resistência aí você fala e ao édo e ao Édipo aí você falou no caso da criança né na análise com a criança isso só para localizar seguinte o Freud el fala num determinado momento que a transferência que viabiliza o tratamento pode também interromper completamente o tratamento por exemplo e lá não
esqueci que você levantou a mão não você será cobrada aqui daqui a pouco de voltar eh a a transferência que viabiliza o tratamento pode também interromper o tratamento por exemplo a transferência ligada ao EDP na Via imaginária e nesse caso Silmara Você tem razão é da via imaginária ou seja teu analista faz lá um e você fala meu Deus meu pai e aí você vê seu pai ali na figura do analista você não consegue falar mais nada Ou seja quando que a transferência é a representação simbólica de figuras infantis ou seja tem que ser disfarçado
tem que ser ambivalente não pode ser Óbvio se copiou colou deu met tipo assim encarnou sua mãe na figura da tua analista encarnou seu pai na figura da tua analista você não consegue continuar a análise você não vai suportar falar sobre sua vida sexual para teu analista você vai embora entende a lógica então a transferência ela tem que ser da via simbólica e não da Via imaginária o que o o o Freud tá dizendo aí é que quando a transferência acontece pela Via imaginária ela se torna resistência e o sujeito desliga se D análise é
legal essa parte do Freud né Deu para entender mas é um ótimo exemplo de de apontar que a transferência ela precisa ser da ordem simbólica não imaginária ela não pode ser um copia colola de uma imagem da infância tem que vir disfarçado tem que ter ambivalência tem que ter ambiguidade tem que ser enigmático tem que ser assim parece que lembra alguém não sei muito bem quem entende eh antes de você Rosana L lá você tinha levantado da mão eh Renato eu fiquei pensando o sonho Manifesto ele tá próximo do Imaginário me explica melhor sua pergunta
o que que você tá chamando de sonho Manifesto aquele sonho que você tá bem dentro da realidade você sonha com fatos que ocorreram dia anterior eu fiquei quando você falou pea eu pensei inclusive que a gente tava conversando agora há pouco do do sonhos vívidos eh eu pensei mais nesse sentido Sabe aquele sonho que você acorda e os afetos do sonho continuam lá ou seja você eh acorda do sonho mas o sonho não sai de você ele permanece ele colados sim e os afetos continuam aí esse estaria mais próximo da Via imaginária realmente eh porque
o sonho eh o sonho por excelência ele é uma formação do inconsciente e ele é da Ordem simbólica mas para ele se manter na ordem simbólica ele tem que ter essa barra que separa Isso é do sonho isso é da minha vida acordada quando essa coisa se mistura isso acontece muito em quadros de melancolia Psicose enfim neuroses graves e psicoses eh quando isso se mistura eh não há então um enigma não há uma separação parece que ele deixa de ser uma formação do inconsciente que seria a função dele e nos aparece mais como uma eh
eh manifestação da Psicose E aí da ordem imaginária Ótima pergunta lilá tá obrigada Rosana eh Renata toda a transferência começa pela Via imaginária ou não E aí é outra pergunta que eu vou emendar porque da das das questões que apareceram eh eh Lacan fala muito que um significante sozinho não significa nada então ele só vai buscar um sentido com outro significante é disso que a gente tá falando nesse simbólico né É disso que a gente tá falando o o o o Lacan eh quando ele retorna no seminário sobre a transferência né no oit ele vai
passar a primeira parte do seminário inteira inclusive ele utiliza o banquete do Platão é muito bonito o o o seminário sobre a transferência eh ele utiliza o banquete do Platão inclusive para falar sobre amor amor né para falar sobre amor transferencial de Freud e aí esse amor transferencial de Freud seria uma transferência mais próxima da lógica imaginária que é a primeira inclusive formulação do Lacan lembra-se que o Lacan eh de até 1953 era um Lacan com predomínio Imaginário então o modo dele pensar a transferência nesse momento eh tá próximo mais do Imaginário entretanto quando ele
passa pro predomínio simbólico e no seminário oo ele já está nesse predomínio simbólico ele tá no predomínio simbólico desde 54 seminário 8 é depois disso eh quando ele faz essa transição a transferência vem junto com ele e aí ele propõe por exemplo que o a transferência seria as duas coisas ao mesmo tempo ela seria uma demanda de ser amor transferencial ligado ao Freud e seria uma demanda de saber né sujeito suposto saber ligado à LG eh simbólica então sim a transferência ela tem algo da ordem imaginária e algo da ordem simbólica entretanto o Freud aponta
isso que é bem interessante quando isso que é da ordem imaginária eh realiza eh o complexo de castração se perdão o complexo de Édipo se presentifica isso se torna o motivo pelo qual o paciente vai sair da análise por exemplo Ou seja a ordem áa ela não pode se impor a ponto de se tornar insustentável a a a relação da análise entendi tem uma questão interessante no chat aí sobre a relação de casais também depois resgata lá que é interessante depois vou voltar nesse daí antes Sérgio a Renata tinha levantado a mão Renata é porque
eu ia perguntar exatamente isso que a Rosana falou dessa transferência imaginária porque que quando o paciente chega até nós né E às vezes tem aquela coisa Ah eu vou porque eu quero a psicanalista mulher né Então aí é um início imaginária isso imaginária é e tá vendo essa ideia de que não o homem não vai saber me ouvir Ah eu não tenho coragem de conversar isso com o homem Ah porque uma mulher é mais é mais isso ou mais aquilo isso é da ordem imaginária perfeito Renata Veja tudo todas as teorias de gênero de horóscopo
de que mais todas essas teorias que chegam prontas são teorias da ordem imaginária percebe e são teorias que não te tubei Inclusive eu acho super engraçado essa coisa de horóscopo na na na clínica a pessoa chega assim não o que que eu tenho para dizer sobre mim Primeira coisa eu sou de IES ires com ascendente não sei o quê como se isso de fato me define né já me já me define já me fecha aí nesse signo isso já me define isso é da ordem imaginária percebe então é aquilo que se apresenta como não nebuloso
entende como Eh claro absoluto e claro que a análise vai dizer não não sei o que é isso me explica né a pessoa não vai poder jogar o signo e achar que isso tá resolvido tá nada resolvido para no meu caso tá resolvido mesmo porque eu não sei nada disso enfim Sérgio Mas pode falar Zélia mas se o analista por exemplo ficar no Imaginário ele vai na sugestão não é isso perfeito ah Zélia Olha só exato por isso que a gente tem que sair dessa lógica imaginária Porque nessa lógica imaginária nós também somos convocados respondendo
e e veja que por que que o o Lacan vai falar que a ordem simbólica é a do suposto saber que o o paciente ele chega e fala você pergunta o que que você tem eu tenho depressão depressão é uma construção imaginária nesse sentido e aí você vai perguntar mas me explica como é que é a tua depressão sim não mas você não sabe o que que é depressão a sua não porque se eu falar que eu sei o que é depressão eu vou impor sobre ele uma imagem e aí vira sugestão né encerrou ali
não tem mais nada para fazer Sérgio Renata a minha pergunta ela ela ela tem um encadeamento de alguns assuntos não é tão rápido posso fazer assim mesmo deixa eu ir pro real então e depois você volta porque senão a gente não vai dar tempo pode ser aí depois eu eu levanto a mão de novo levanto a mão de novo então deixa eu fechar aqui o Real Olha só acho que Vocês entenderam a a ordem simbólica então só para fechar aí da da Ordem simbólica eh a ência a essência do simbólico como a gente tá falando
então é o significante entendem porque o significante peça solta né Eh coisa fragmentada com a qual você pode colar eh não só um significado mas vários Vários vários inclusive eh eh alguns completamente improváveis tá então a maior propriedade do simbólico é marcar e diferenciar o imaginar ele não suporta diferenças isso é importante volar até um pouquinho aqui ó cadê cadê cadê Aqui o Imaginário ele não sustenta diferença Vocês entenderam que que ele não sustenta diferenças e é uma coisa né Eu sou isso então a música do Gabriela eu nasci assim eu sou assim Gabriela da
ordem Imaginário ele não sustenta diferenças o simbólico ele sustenta diferenças Essa é a maior marca do simbólico diferenciar então o simbólico ele se opõe ao Imaginário justamente porque o Imaginário é ele aquilo que aponta para não ser diferença e o simbólico é aquilo que aponta paraa diferença tudo bem e aí a gente avança acho que do simbólico tá claro eh a gente avança pro real o real não é realidade e isso é muito importante de ficar diferenciado nesse ponto então o que que é o real se eu fosse definir uma palavra real eu diria que
o real é a vida por que que eu diria que o real é a vida e aí vocês vão entender aqui à medida que a gente for andando com o Real Por que que o real é a vida Olha o que que é a vida a vida é basicamente repetição e contingência ou seja surpresa então eu posso pegando hoje aniversário do do Chico buar né me vem a música do Chico na cabeça né todo dia ela acorda e é sempre igual acorda 6 horas da manhã me sorriu um sorriso sempre igual lembra a música do
Chico Bararque ou seja essa ideia todos os dias eu acordo às 6:25 faço ginástica das 6:30 à 7:25 7:25 an eu tomo banho à saiu para casa essa repetição diga de passagem essa de fato é minha repetição essa repetição eh por mais que eu repita ela todos os dias significa que eu controlo imprevistos Não essa repetição um dia você vai abrir o portão eletrônico e a luz acabou um dia você vai sair com carro e bate no teu carro um dia ou seja a vida tem esse funcionamento ela é um misto de repetição com contingência
contingência é imprevisto surpresa e etc Então veja só o que que é o real que não é realidade na análise eh o concreto da análise são as palavras ou seja o que que a pessoa chega me oferecendo de material o o material das palavras é o que sustenta a análise mas ela não é só isso né A vida que corre diríamos é o Real Como eu disse para vocês para mim e pro Marc também a melhor definição aqui de vida é real e a melhor definição de real é vida então o real é aquilo que
não cabe em lugar nenhum ou seja não cabe no Imaginário e não é possível inscrevê-lo completamente no simbólico por exemplo a minha agenda é simbólica né ou imaginária tem as duas mas ela consegue compor todo o limite do que é vida não então o real é aquilo que não cabe em lugar nenhum já que o Imaginário é o que faz corpo e forma isso é bem legal eh é algo que fica querendo voltar né à presença de uma ausência então seguindo aí um pouco adiante então o que que é o Real o real é aquilo
que surpreende né eh uma das surpresas o trauma então um outro exemplo de real é o trauma então é aquilo que surpreende aquilo que te pega de um modo inesperado por exemplo trauma o Real então é uma espécie de pulsação da vida isso aqui é legal então o simbólico ele me singulariza o Imaginário me dá corpo e o Real o real da vida esse produto então percebe como a gente tem aqui uma amarração dos três e a gente vai voltar pro NOB romeno para entender isso que que é essa amarração o simbólico ele me dá
uma singularidade que inclui meu nome Minha Origem lará o Imaginário ele me dá um corpo e um certo saber sobre mim o Real ele dá vida a esse produto ele faz com que esse produto Pulse se eh mexa então em rsi que é o nome do seminário do Lacan fica Clara essa diferença se eu imaginar da textura da situação o simbólico dá os traços né para ter essa essa textura estruturada Afinal o simbólico ele dá contornos ao Imaginário Imaginário sozinho transbordar o simbólico dá ali um certo Contorno e o Real existe Olha que legal essa
palavra é fácil de entender vocês lembram que a gente falou que o Imaginário ele é consistente Por que que ele é consistente porque é ele não é nebuloso ele é claro ele tem uma consistência e o Real ele tem uma existência perceberam então a palavra existe aqui é para fazer uma distinção do Real com o Imaginário o Imaginário com aquilo que tem uma consistência eh e o Real como aquilo que tem uma existência E por que uma existência Porque como vocês leram ali em cima o real é aquilo que não cabe em lugar nenhum não
é circunscrito em lugar nenhum nem é uma imagem e nem a um texto percebam que a gente define o Real pela Via negativa né aquilo que não para de não se escrever aquilo que não cabe nenhuma imagem ou traço lembra percebem isso o real é aquilo que a gente diferencia para poder definir ele não tem uma definição em si mesma como Imaginário ou simbólico ele se define por aquilo que ele não é por isso ele é uma existência então o Real existe a isso nos termos de lacam garante a sua existência estando fora então o
que que é uma existência uma existência do lado de fora simbólico né é traço e furo imaginária é consistência perceberam consistência e existência é consistência e o real é existência não é legal eu acho divertidíssimo esse jogo de palavras eh Então essa é a lógica dos três agora vamos tentar entender vou avançar um pouquinho aqui e vamos entrar no nobo Romano propriamente dito e exemplo pra gente poder vencer o nosso tempo hoje então o Real ele não pode só surpreender se ele só surpreendesse se ele fosse só contingência ele desapareceria quando entendeu por exemplo você
não bate o carro todo dia você bate o carro uma vez espero você não bate o carro todo dia mas se o Real fosse só contingência fosse só surpresa fosse só imprevisto ele simplesmente desapareceria ele aconteceria e desapareceria para ele não desaparecer ele tem que ser contingência mais repetição então o Real se apresenta no começo de uma análise como surpreendente ou seja aquilo que rompe o Imaginário Como assim rompe o Imaginário a pessoa fala assim eu sou uma pessoa muito organizada E aí na sessão seguinte ele chega meia hora atrasado que que aconteceu Perdi o
horário mas espa aí você não era uma pessoa muito organizada ora Esse é o Real percebe o Real comp Imaginário Imaginário é eu sou uma pessoa muito organizada e o vem o real e dá e rompe de algum modo essa imagem eh Então veja o Real como aquilo que aparece na análise rompendo o Imaginário o sujeito tenta sustentar uma imagem e ela se rompe pelos acontecimentos da vida mesmo né então certamente numa análise temos coisas simbólicas temos coisas imaginárias e outras coisas que como dizemos fazem a sua entrada que é da Ordem do real e
o que é do Real faz sua entrada como como susto como angústia como contingência como aquilo que não tava no script não era esperado simplesmente aconteceu dependente da minha vontade tudo bem então Eh o que que seria a análise se eu pensar em rsi E aí eu vou dar um um exemplo da Clínica com crianças que eu acho que ajuda na análise tudo é um pouco real e Imaginário tudo é um pouco mentira e um pouco verdade né mas uma coisa que eh é o que se apresenta como sólido e outra coisa é que apresenta
como fugidio como um embaçado como um desencontro como aquilo que tropeça uma pedra no meio do caminho então A análise ela tem essa característica ora tem algo eh de muito sólido na análise sim o sujeito fala com palavras eh ele cumpre um determinado horário ele paga um determinado valor tem até um certo script né bom dia como está aí o sujeito às vezes fala da primeiro da semana para depois falar né então tem aquilo que se cumpre regularmente entretanto tem aquilo que é fugidio passado que desencontra que tropeça que cai então na análise isso é
legal ó A análise é uma profusão de cenas que começam a cair Como assim cair o sujeito não consegue sustentar aquela imagem que ele leva pronto o Wesley tem uma imagem que eu gosto ele fala que o o analisando ele chega na análise com seu saber de bolso então ele pega o seu saber de bolso abre né o Lacan chama isso que o wle chama de saber de bolso o Lacan chama de fala de gravador Vocês entenderam O que que a fala de gravador ou saber de Bolsa ou seja o sujeito ele chega com uma
certa imagem mas ele consegue sustentar essa imagem por muito tempo não por causa da associação livre Então por causa da associação livre essa profusão de cenas começam a cair criando pequenos detalhes que se articulam E aí a gente vai deixa eu tirar aqui essa projeção E aí para ficar mais claro de Deixa eu voltar aqui até aqui sem sofrimento tudo bem tranquilo tá agora vamos para ficar mais claro eu acho que isso aqui vai ajudar um pouco a esclarecer vamos lá vou projetar nesse aqui pronto então vamos lá agora para ficar mais claro para ficar
um pouquinho mais Claro a gente tem o nobo Romeo o nobo Romeo Ele é bem importante pra gente o o nobo Romeo ele não é construído desde o início da obra do lac lac ele tem várias formulações primeiro ele faz um triângulo ele faz um quadrado você já viram tanto de desenho que ele faz usando rsi até chegar nesse nessa Como é que chama isso daqui não sei o que Olímpico é Arcos Olímpicos é um negócio assim aros olímpicos é uma coisa assim ele tira isso aqui da aros olímpicos aros olímpicos né Eh até chegar
aqui nesses aros olímpicos ele tem vários outros desenhos ao longo da obra dele tá mas esses aros olímpicos talvez tenha sido a melhor formulação pelo propósito de como que eles se articulam por exemplo se eu solto qualquer um deles todos eles se soltam porque se você olhar veja ele passa por baixo depois por cima depois por baixo depois ele passa por por cima por baixo tá vendo eh então ele sempre vai costurando por cima e por baixo por cima e por baixo ele é círculo círculos concêntricos ele passa por cima e por baixo mesmo Diogo
eh e essa amarração é importante Outro ponto importante é que por exemplo o Lacan ele utiliza essa ideia para pensar nas estruturas também o que se acontece quando um desses enlaces se rompe Psicose o lacam vai explicar Psicose por exemplo a partir da fratura de um desses encontros aqui do laço percebe então vocês vão tendo aí nessa nossa conversa Veja a gente que que a gente pode pensar do nobo Romeo Esse é o formato clássico dele Imaginário é o verde a gente usa essas cores só pra gente para didaticamente a gente não se perder tá
então essas cores tem nada a ver tipo vermelha é realé a gente usa as mesmas cores só para ficar meio óbvio Então a gente tem e e eles podem girar à vontade eu coloco nessa posição por causa das modificações depois então a gente tem Imaginário simbólico e real e no encontro entre os três Arcos a gente tem o objeto a se a gente for pensando nas possibilidades veja eu posso colocar então da ordem imaginária amor simbólico desejo real gozo vou girar mais um pouquinho a gente pode colocar esse aqui é o que eu vou usar
hoje paraa gente como nosso exemplo futuro passado e presente o futuro é da ordem imaginária o passado da ordem simbólica o presente da ordem real e os encontros Esses são os mais legais ó que que é esse encontro aqui ó tá vendo o encontro aqui entre Imaginário e simbólico esse encontro aqui a gente vai chamar de futuro anterior ou seja possibilidade o que eu poderia ter sido Nossa eu podia ter sido astronauta se eu tivesse chegado antes aquele prêmio teria sido meu entende que que é o né futuro anterior aquilo que podia ter sido Eh
agora veja nessa articulação entre Imaginário e real nesse buraquinho aqui a gente tem presente do futuro que é expectativa se eu estudar eu vou conseguir passar no vestibular se eu fizer tal coisa tal coisa vai acontecer nesse encontro entre o real e o simbólico percebam aqui ó nesse buraquinho aqui a gente tem tem o presente do passado que é a memória também o trauma tanto o trauma quanto a memória se articulam aqui vamos girar mais uma vez ó tanto de coisa que dá pra gente fazer nisso não vou explorar todas não porque senão a gente
vai ficar doidinho aqui tá outra que a gente pode também esse é um das primeiras formulações que o que o lacam propõe que é a clínica da vida amorosa O que que você o que eu te demando o que que tu recusas o que que eu te ofereço e no encontro disso tudo não é isso afinal o que que é o objeto a o objeto a é justamente o objeto não é isso né o impossível aquilo que é inapreensível então o Lacan ele constrói assim olha o que eu te demando não é isso que eu
quero o que eu te ofereço também não é isso que você quer portanto a título do não é isso que no final das contas se torna eh a bússola da nossa vida o objeto a que a bússola da sua vida ou não é isso é não é isso é a bússola da nossa vida se vocês já não perceberam percebam eh que tu tens toda a razão de recusá-los de mim ou seja a clínica da vida amorosa é a clínica do impossível do encontro perceberam né o que eu te demando não é isso o que você
recusa não é isso o que eu te ofereço não é isso então a título do não é isso Você tem toda a razão de recusar de mim a clínica da vida amorosa é a clínica do Impossível então o famoso não é isso representa o lugar do objeto a que é o centro do nó de um nó de um sentido que emerge o objeto a ele emerge de todas as recusas de encontro da vida amorosa outra possibilidade de pensar modos de gozo outra possibilidade de pensar que eh a gente tem o gozo do outro com letra
maiúscula J é gozo em francês tá então por isso que você tem o J A e aqui o J Fi entenderam porque o o o fi é o falo e j é goso então o goso fálico é um J Fi eh e o gozo do outro o J com a maiúsculo eh e nesses Então esse intervalo entre Imaginário e real tem o gozo do outro no intervalo entre Imaginário e simbólico a gente tem o sentido que barra Inclusive a emergência do imaginário de e transbordando e no intervalo entre o real e o simbólico eu tenho
o gozo fálico e o objeto a fica no lugar do mais de gozar eu prometo não vou ficar girando tanto não mas só para vocês terem uma ideia da do do que dá para fazer com isso tá Então veja se eu girar mais uma vez por que que ele não tá indo pro último pera aí tem mais um aqui que ele não quer ir Ah foi tá se eu girar mais uma vez Agora ele foi ele não tava querendo ir se eu girar mais uma vez vocês lembram que a gente estudou inibição sintoma e angústia
eu poderia ter explicado a inibição e sintoma e angústia a partir também eh desse mesmo esquema percebem que agora ele não tá mais no encontro ele tá naquilo que invade por isso que a gente chama de intrusão da inibição Ou seja a inibição é a intrusão olha aqui a inibição a intrusão do Imaginário sobre o simbólico é aquilo do Imaginário que ultrapassa o seu espaço invade o simbólico o sintoma é aquilo que ultrapassa o simbólico e invade o real né é o efeito de abertura do registro simbólico em direção ao real é o efeito do
simbólico no real a angústia Lembrando que a gente que a gente tava estudando vocês lembram o esquema da angústia a gente poderia colocar o esquema da angústia inteirinho aqui nesse quadrinho também angústia é a nominação determinada pelo trans andamento do real sobre o Imaginário ou seja o Real ele invade o Imaginário Então você tem inibição sintom e angústia naquilo que a angústia ela é da Ordem do Real Mas ela é aquilo que ela faz uma intrusão uma invasão eh do real no Imaginário é como se ela então transbordasse Quais são os termos que a gente
pode dar de uma eh de um círculo invadindo o outro intrusão nominação transbordamento Ou seja é aquilo que ultrapassa os seus limites então o o a inibição ela ultrapassa o limite Imaginário rumo ao simbólico o sintoma ultrapassa o limite simbólico rumo ao real e angústia ultrapassa o limite real rumma o Imaginário e nessas saídas aqui a gente tem aqui o pré-consciente o inconsciente e o falo percebem e aqui vocês já aprenderam né J é o quê goso do grande outro jfi é o quê goso fálico aqui é o sentido e aqui é o objeto a
ou mais de gozar tudo isso vou voltar em um agora agora vou escolher um só mas cada um desses dá para para se divertir horrores mas eu vou brincar só com esse daqui hoje tá vamos brincar só com esse pra gente poder fechar E aí eu passo para você Sérgio a pergunta Eh vamos brincar de trauma né vamos vamos tentar entender como é que como que o trauma acontece e o que que a gente pode fazer com trauma a partir aqui do do rsi a partir do do desse nobo Romeo então imagine uma coisa eh
a a gente constrói uma vida deixa eu pegar todo mundo já me ouviu falar esse texto mas é que eu gosto tanto desse livro esse livro da Eliane Brun quem não leu Leia eh chama meus desacontecimentos ela começa assim só para vocês entenderem o que que é o NOB ano Veja a nossa vida olhem bem para esse esquema vocês vão perceber que isso aqui é a vida de cada um de nós a nossa vida ela é composta por presente o lugar onde a gente está a partir de elementos que vê do passado apontando para o
futuro o futuro ele é da ordem imaginária ou seja eh eu só suporto estar aqui hoje porque eu construo uma certa imagem de futuro que me mantém vivo vocês entendem porque inclusive quando a pessoa perde essa imagem de futura ela olha e fala para que serve a vida nossa vou acabar com esse negócio logo é justamente porque tem uma certa imagem que aparece com uma certa nitidez com uma certa eh precisão que eu consigo sustentar e suportar o meu presente inclusive por isso entre o presente e o futuro nós temos a expectativa que é o
que me mantém vivo percebe o encontro entre o real Imaginário entre o presente e o futuro é a expectativa que é o presente do futuro é bonito né que que é expectativa presente do futuro vamos levar isso né Eh eh é o que me mantém minimamente Vivo e aí a Eliane Brun diz o seguinte nesse livro ela começa assim olha Eh qual que é a proposta desse livro que é uma autobiografia ela começa como contadora de histórias reais a pergunta que me move é como Cada um inventa uma vida como Cada um cria um sentido
para os dias quase nu e com tão pouco como cada um se arranca do silêncio para virar narrativa como Cada um habita se é isso que a gente quer saber como que cada um habita a própria existência dessa vez fiz um percurso de dentro para dentro me percorri lembranças são fatos não são fatos mas as verdades que constituem aquele que lembra vocês estão conseguindo olhar aqui perceber o texto dela veja lembranças não são fatos mas são verdades que se constituem aquele que lembra que que é lembrança presente do passado é aquilo que eu vejo no
presente acerca do meu passado eh quem ah como com elas com as lembranças com as memórias né com as recordações que são fragmentos do tempo com elas nós costuramos um corpo de palavras isso é bonito demais com elas costur amos um corpo de palavras que nos permite sustentar uma vida e aí ela fecha assim Esta é a minha memória esse livro dela sou aquela que nasce mas também sou a Parteira esse livro é magnífico Leiam é maravilhoso mas veja o que que a gente tá dizendo aqui desse Imaginário real e simbólico imagina o seguinte o
o um caso Clínico que eu vou trazer para vocês que tá nesse eu posso mandar para vocês nobo Romeo e a escrita da clínica psicanalítica esse texto tem um caso Clínico aqui muito legal quer dizer é horrível é legal para pensar o caso clínico é horrível é uma criança que foi expulsa da escola é é de Bogotá no caso clínico é de Bogotá é uma criança que foi expulsa da escola porque ela tinha comportamentos inadmissíveis em sala de aula Ela ficava fazendo fela ali nos colegas é uma criança pequena de seis se eu não me
engano 6 anos de idade que tinha um comportamento que a escola não conseguia frear era inadmissível ela foi convidada para sair essa é a historieta Ok quando então a criança é encaminhada pro acompanhamento algumas coisas se descobrem sobre a criança dentre as coisas que se descobre sobre a criança é que a criança era criada num prostíbulo e que a a mãe então e as outras mulheres da ali se prostitui dentro daquela casa na qual a criança vivia e portanto Então presenciava não fica claro se só sons ou imagens também mas presenciava esse ambiente Então a
gente tem as ali talvez Qual é o ponto inaugural desse sintoma da criança de ficar tendo comportamentos sexuados de eh extremamente sexualizan na relação com os colegas na escola parece Adir de algo de traumático ou seja Deu para entender aqui ó presente do passado algo que ela testemunhou e lhe ficou marcado como memória barra trauma tudo bem E aí é interessante o que que se faz com isso Veja isso acontece a gente pode pensar esse quadrinho para pensar melancolia também é interessantíssimo poderia ter Escolhido um um caso de melancolia mas vou escolher aqui Então veja
se a gente fosse pensar bem rapidamente Estorei meu tempo se a gente fosse pensar num caso de melancolia a gente pode dizer que que acontece na melancolia o passado se eterniza então aonde que o melancólico ele vive aqui ó presente do passado o melancólico então ele fica estacionado entre o real e simbólico de tal modo que ele não acessa o presente do presente a melancolia leva a esvaziamento tal que ele fica paralisado nesse espaço entre o real e o simbólico entre o presente e o passado Mais especificamente ele vive aqui no presente do passado entende
o que que é o presente do passado é claríssimo melancólico né Ele vive no presente do passado eh você fala bom dia Como você está hoje há 20 anos atrás eu perdi tal coisa ele volta exatamente para aquele ponto né melancólico ali do passado então eh eh o o tempo ele não rebaixa o acontecimento no caso da melancolia o passado fica no lugar do presente bom agora vamos voltar especificamente o que que a gente poderia fazer V voltar paraa criança então Então nesse caso essa criança o que que a gente faz tem um um termo
que Ela utiliza aqui é a que eu gostei chama arte do esquecimento na clínica com crianças Por que a arte do esquecimento na clínica com crianças Por que que a criança ela repete com os colegas o trauma que ela viveu de uma experiência inadequada num tempo errado de um modo errado em relação a sexo essa criança exposta um ambiente completamente inade ada pega esse elemento do qual ela é traumático e se inscreve eh sem condições porque assim se ele se inscreve num certo tempo em que tem uma imagem para segurar temos ali se ele se
inscreve num certo tempo em que eu tenho uma construção simbólica para segurar Mas elas eles ele se apresenta num tempo em que eu não tenho recursos consegu então ele se apresenta só como traumático prescindindo inclusive de imagem e de linguagem então o que que a gente faz a proposta dela é arte do esquecimento vou ler o que que ela diz ela fala assim eu pratico há bastante tempo a princípio sem saber e depois ela vai colocar no nobor Romano eu pratico há bastante tempo sem saber a arte do esquecimento na clínica com crianças quando elas
me falam de pesadelos repetidos eu convido a desenhá-los isso geralmente faz surgir elementos significantes nos quais tento fazê-las entender o valor valor da equivocidade ou seja da ambivalência quando eu desenho quando eu escrevo um texto Eu apresento pra criança a a da O que é da ordem simbólica que é o que é ambivalente o que tem dois sentidos o que pode ser construído e assim por diante que geralmente as faz rir e desloca o assento terrificante na maior parte do tempo é bem eficaz e a repetição do Pesadelo ca hoje estudando nobo Romeo vocês entendem
porquê veja Eu lhes proponho a passagem pela imagem para amarrar de outro modo o Real ao simbólico então eu proponho a imagem Eh Ou seja o desenho que se faz de um futuro sem este medo para fazer uma outra amarração entre o real e o simbólico para sair dessa repetição desse presente no passado voltando especificamente então ao caso Clínico da da criança então essa criança Ela é expulsa da escola e o que a gente tem muito claro a criança passa Então por um trauma e não tendo material para lidar com esse trauma ela só tem
uma coisa para fazer com trauma repetir lembra o que eu falei para vocês que o Real ele é da Ordem da contingência ou seja aquilo que não deveria acontecer mas ele é da ordem também da repetição então o Real ele se repete justamente porque a contingência me é insuportável ela não se sustenta em nada então resta ela repetir Então ela fica repetindo no presente Ou seja todos os dias na escola ela repete a cena a qual ela está aprisionada ora qual seria então o tratamento para ela aqui no nobo Romeo e aí a própria criança
dá as instruções eh ela diz aqui quando ela chega no consultório é uma criança que não tinha sido alfabetizada a criança tava no período de alfabetização e não tinha como se alfabetizar tá muito Claro porque que ela não alfabetizar também E aí a criança a a analista pergunta o que que você quer de mim a criança diz eu gostaria que você me ensinasse a escrever e aí ela amplia a ideia de escrever não a alfabetização mas escrever o um texto que possa matar o trauma Por que matar o trauma vocês lembram que o simbólico ele
tem essa potência o simbólico ele mortifica o corpo o simbólico mortifica a memória o simbólico ele permite mortificar ou seja eh se eu escrevo eu posso não só repetir isso que se aprisiona Maria Clara esse artigo específico eu vou mandar lá no grupo agora para vocês tá lá no grupo do WhatsApp conseguiram entender esse caso Clínico a partir do nobo Romeo Silmara fez assim com a cabeça eh veja o que que é porque é tudo muito novo para mim Renato eu nunca nem tinha ouvido falar né Eu tô no iniciozinho então ainda tô encaixa nas
Peas tem problema não mas veja o que que a gente tá tentando com isso daqui pegar uma teoria complexa e conseguir sintetizá-la uma imagem para que quando você olha a imagem você consiga organizar e eh o o caso inteiro Então veja isso é bem legal você entende porque que a gente colocou a gente vírgula lac né o futuro da ordem imaginária o passado da ordem simbólica e o presente real presente real porque o real é contingente e repetição então a vida como ela é Ela da ordem real e ela está acontece no presente o passado
ele é da ordem simbólica Porque eu só Acesso o passado pelo texto que eu construo dele percebem quando eu nasci lá em Macaé dar diga de passagem eu não conheço minha cidade natal né você constrói um texto eh e você acessa o passado por este texto tudo bem agora o Futuro por outro lado o futuro eu só tenho acesso a ele por uma imagem eu não tenho como construir o texto simbólico por aquilo que eu ainda não experimentei e não tenho material o futuro eu vou acessar sobretudo por uma certa imagem eh eh transparente Clara
do que que vem a ser o futuro eh e aí nós temos um encontro entre futuro e passado que é a possibilidade né aquilo que eu poderia ter sido mas não fui por exemplo eh entre o real e o simbólico que aonde fica o trauma tá gente o trauma ele fica nesse encontro aqui entre o real e simbólico alguma coisa que deveria ter se tornado passado mas não se tornou a memória fica aqui e ótimo a memória tem que ficar mesmo mas o problema é que o trauma também fica aqui a memória uma vez que
a memória ela se transforma em texto passado ela encontra sustentação para outros afetos o problema do trauma é que ele fica parado aqui e ele não consegue se tornar passado ele não consegue se transformar em um texto por isso que eu li o texto da Eliane Brun que que Eliane Brun diz que é tão interessante a grande Pergunta para ela ó recordações são fragmentos do tempo com as nossas recordações ou seja com as nossas memórias a gente constrói um corpo de palavras ela é psicanalítica para caramba né a gente constrói um corpo de palavras para
sustentar uma vida a vida é presente eh Então qual que é a grande questão como cada um se habita como que cada um sai de um silêncio para virar uma narrativa como que cada um constrói uma história e aí quando ela diz eh Essa é a minha memória nela sou quem nasce mas também sou Parteira a Parteira da própria história tá aqui na ordem imaginária ou seja expectativa a Parteira é aquilo que você vai parir né então é o presente do futuro Ângela Oi Renata é isso aí é genial eu tô aqui assim com a
cabeça 1000 por hora né por minuto por hora não por minuto e assim em termos de estruturas clínicas então você pode desenhar a neurose a Psicose a perversão E aí e a história do luto também né porque a pode também até porque Angela as estruturas TM a ver como eh não muda real simbólico Imaginário o que vai mudar nas estruturas como eles se amarram porque o que que é estrutura estrutura é amarração então o o como é que a gente sabe da neurose Como que o sujeito se amarra na relação dele com a linguagem Como
que o sujeito amarra a experiência dele no mundo como o sujeito amarra a experiência dele com o corpo percebe então eu sei da neurose a partir das das amarrações de que modo que o sujeito utiliza-se fundamentalmente do objeto a como eixo norteador da sua vida para se amarrar na linguagem para se amarrar no corpo para se amarrar nas experiências presentes e como ele articula e reage diante do real do imprevisto então quando tem uma pedra no meio do caminho e você tropeça o que acontece com você ora se eu tenho uma amarração dessa ordem eu
levanto E continuo andando se eu tenho uma fratura eu não consigo levantar vai continuar andando porque aquela pedra certamente foi colocado por alguém que me quer mal e ele está por aí me olhando e aí eu já tenho uma construção para nós então as estruturas tem a ver com como isso se amarra então eu tenho como sujeito manca né Fica ali na pedra né que ele fica ali na pedra manca e quando ele manca na isso e quando ele fica na pedra manco isso me diz algo sobre a estrutura sér pra gente poder fechar Rosan
vou passar pro Sérgio tinha deixado uma você tá sem som Sérgio você acha melhor colocar minha minha dúvida lá no WhatsApp pode ser me manda lá no WhatsApp eu reproduzo lá no grupo Tá bom e e o WhatsApp que é é que tá com seu nome mesmo sou Renato né po mand eu vou escrever eu acho que é melhor fico mais à vontade sabe combinado pode mandar esse é um tema que eu vou levar paraa minha próxima supervisão Mas como você falou no Imaginário como algo que não tem dúvida algo que vem redondinho eu que
queria ouvir você pode ser né pode e e lembrando eh mas não significa que você não vai furar viu Sérgio lembre-se como é que funciona o início de uma análise o sujeito me chega com uma construção imaginária redondinha e você vai fazer pequenos furos Agora se ele for Psicótico você não vai furar porque essa construção sim sim sim você vai furar se ele for neurótico não é isso eu vou colocar isso lá se se possível ainda hoje ou amanhã tá bom combinado ó Eu só não vou uma coisinha você vai mandar essas apresentações dos Nós
dos diferentes nós pra gente posso mandar mas is aqui é tão simplesinho mando desse jeito feinho assim mesmo não ô Renata bengal imaginária entra nessa fratura desculpa fiquei muito desesperada que que você falou perdão a beng imaginária el fratura né Essa e eh eu queria saber porque existe esse machucado essa fratura Ela até falou que manca a bengal imaginária entra aí entra entra a questão é aonde ela entra e não vai dar tempo da gente entrar com ela agora eu posso colocar a minha dúvida por áudio também né não posso pode pode me mandar lá
tá bom beijo tá bom Obrigado Tchau gente bom descanso para todo mundo vou mandar esse texto do caso Clínico lá no grupo para vocês lerem tá bom muito obrigada Renata como sempre gente resp
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