DRENAGEM Urbana para INICIANTES. Qual a lógica dos Problemas de Inundação e Alagamentos? Compreenda

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Trecos de Engenharia
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Video Transcript:
o olá sejam bem-vindos a mais uma vídeo aula aqui no trecos de engenharia para quem não me conhece meu nome é ênio e o assunto né o a disciplina que eu vou começar agora é drenagem urbana então se você se interessa por essa área já se inscreve no canal clica no sininho das notificações e deixa seu like já para rankear melhor esse canal aqui além disso você puder compartilhe esse vídeo aí com essa galera que você conhece que gosta da área de infraestrutura urbana relacionada ao saneamento hoje eu começo a centrífuga de drenagem urbana todas
as minhas vídeo-aulas serão completos serão gratuitas e eu vou colocar todas as vídeo-aulas dentro de uma playlist que eu vou nomear como drenagem urbana que vai tá lá no meu canal então seja muito bem-vindo aproveite a aula e convide quem você puder muito obrigado vamos pra aula e esses aqui são os tópicos iniciais tá pelo menos é no mínimo esses tópicos aqui a gente vai abordar essa disciplina tá é então a gente começa com hoje a parte de introdução ao sistema de drenagem urbana exemplos alguns exemplos de obras depois não talvez hoje ainda né a
gente vai falar sobre seu jeito agora coletora poço de visita galeria introdução ao projeto de drenagem pretendo passar para vocês imprimir princípios modernos e sustentáveis tá esse dá tempo a gente fala um pouquinho sobre amortecimento que é uma parte importante também desse princípios sustentáveis aí tá bom então antes da gente começar a falar de drenagem fica falar um pouquinho sobre alguns conceitos de ideologia né e como esses conceitos de hidrologia eles eles afetam é a área urbana tá parece um discípulo de drenagem urbana é necessário que vocês tenham conhecimento de hidrologia tá porque senão vai
ser um pouco complicado de vocês acompanhar emater tá então vou retomar alguma coisa de hidrologia aqui então primeira coisa a gente fala sobre o ciclo hidrológico tá que é um fenômeno global que representa de forma esquemática né nesse cara desse desenho aqui é a circulação da água da água né entre a superfície né do nosso planeta e é a atmosfera tá impulsionado fundamentalmente aí pela energia solar né e força da gravidade em rotação da terra e etc ah é então como é que funciona aí o nosso ciclo hidrológico tá então a gente tem a movimentação
da água né representado por essas setas aqui né nós temos um colocar de outra cor aqui nós temos aí evaporação de rios lagos né e a transpiração tá evapotranspiração nós temos a evaporação da água dos oceanos né tudo isso venha se concentrar aqui na atmosfera por que que essa água evapora porque um sol tá erradiando energia aqui né é bom parte dessa água quando atinge o solo ela infiltra né e parte dessa água vai escoar superficialmente chegando aí aos rios córregos né até chegar ao mar uma outra parte dessa nessa água ela vai escoar depois
a gente eu traga subir superficialmente né no e no solo né essa água um determinado momento vai atingir aí os rios né os lados tá do nosso ponto de vista aqui da drenagem o que acontece é que a gente durante a urbanização ampliação das cidades né da infraestrutura urbana a gente vai atuar impedindo essa passagem da água exatamente aqui ó tá a gente vai dificultar os processos ainda usuais hoje em dia é da engenharia a drenagem urbana a gente vai impedir que a água infiltra tá isso para quem da drenagem causa um problema muito sério
porque uma vez que ela não escuta ela escoa superficialmente isso é um grande problema para a gente porque essa água que não em filtra ela vai escoar superficialmente e vai chegar nesses córregos nesses rios né e causa os problemas que a gente já e aí nas nossas cidades tá um outro conceito que a gente precisa retomar o conceito de bacia hidrográfica tá então bacia hidrográfica é uma área cuja topografia faz com que a água toda que caia dentro dessa área ela escolhe para um determinado ponto de conta mais baixa que a gente chama de exutório
tá então é imagina realmente uma bacia né tudo que cai da borda para dentro da bacia fica na bacia tudo que pega a bola para fora da bacia fica para fora da bacia tá então aqui nessa figura nós temos o rio né e sua origem nascente no ponto mais alto então rio vem percorrendo dakota mais alta para cota mais baixa até chegar nos notório no nosso ponto de estudo tá o tributário é um rio pequeno e faz parte da drenagem da bacia hidrográfica e contribui para esse rio maior tá é e é bacias hidrográficas são
divididas por essa linha imaginária né é de onde é a água que cai de um lado essa linha vai para uma bacia hidrográfica água da chuva que cai do outro lado dessa linha vai para outra bacia hidrográfica a essa linha nessa linha é uma linha divisória de bacias hidrográficas aí tá costumam ser as cotas os picos né as cotas mais altas e a gente vê nos morros aqui uma representação é tridimensional na bacia é para gente ver como é que ela cai né tem um ponto mais baixo tem toda a área dela de contribuição né
onde a gente tem a precipitação a parte que vai infiltrar e a parte que vai escoar superficialmente né parte dessa água volta por evaporação e evapotranspiração tá bom então vamo adiante a um outro conceito que a gente tem que ter na drenagem que vem da ideologia é é o conceito que a gente usa para quantificar é chuva né então nós temos dados de chuva nesses dados de chuva a gente faz um estudo lá estatístico e a gente representa esses valores numa equação que a gente chama de equação da intensidade duração e frequência ou a equação
da idf aqui a gente tem o exemplo da equação da nf de campo grande tá e a gente desenvolveu aqui no plano diretor de campo grande tá no qual tenho muito orgulho de ter participado como coordenador aqui da equipe de campo grande né e é uma das partes desse trabalho foi atualizar aí net de campo grande com os dados que haviam gente os dados até não me lembro agora em 2007 por aí e chuva né então o que é representa isso daqui e a gente vai ver mais à frente como a gente vai usar então
a gente tem aqui um valor resultante dessa equação que é dado em milímetros por hora a gente tem a intensidade da chuva e a gente entra nessa equação condado de período de retorno né lá na hidrologia e tempo de duração de chuva a gente entra no período de retorno isso tem a ver com o tipo de projeto de lei a gente vai fazer e o tempo de chuva tem a ver com a situação para aquela qual a gente quer é projetar então a gente obtém aí esse valor da intensidade da chuva que é aplicada em
cima de uma determinada área com uma determinada quantidade de infiltração e descobre especial a gente consegue quantificar a nossa vazão de projeto tá bom isso vem lá da hidrologia então é só uma revisão tá certo e falando na parte da infiltração é uma grandeza característica a gente vai usar bastante na parte de projeto de drenagem urbana nesta disciplina que é o coeficiente de escoamento superficial volta antes disso a gente tem lá já comentei um pouquinho mais lado interior que a grandeza é uma das grandezas de escoamento superficial e a vazão né a gente precisa saber
a vazão quantidade de água em volume transportada por unidade de tempo né isso nos dá a nossa vazão a gente precisa saber desse valor para poder dimensionar aí a as nossas estruturas hidráulicas que fazem parte aí do nosso sistema de drenagem tá a gente tem a parte do escoamento superficial que é dado pela pelo pela letra c né que é a relação entre o volume escoado superficialmente e o volume que choveu que precipitou né então é se a gente dividiu um pelo outro a gente tem um valor entre 0 e 1 né dado que um
seria a inter o seguinte que sem por cento da água aqui precipitou né que choveu está escoando superficialmente nem quanto maior esse número para nós da drenagem pior né porque a gente vai ter que lidar com a maior quantidade de água para projetar nossas estruturas né somos aí quanto maior esse valor de coeficiente com aumento especial maiores são as estruturas mais caras fica ok certo outra coisa muito importante é de característica nesse momento especial de grandeza né é o tempo de concentração tão o que é o tempo de concentração tempo de concentração é o tempo
que a água leva para percorrer uma determinada distância tá e essa determinada distância normalmente é dada pelo ponto de onde a gota d'água caiu até o ponto onde você tá estudando para fazer o seu projeto a gente chama de escritório ou seção de estudos sessão dimensionamento tá então o tempo de concentração tempo necessário para o escoamento superficial partindo do ponto mais a área de drenagem chegar o seu exutório né ou o seu ponto de tudo é é o tempo de percurso portanto e não há distância tá é outra definição é o tempo necessário para que
toda a bacia contribua para o escoamento superficial naquela sessão é estudada né é ou também pode ser é uma característica da bacia que depende principalmente da rugosidade da superfície na declividade né superficial tamanho forma da bacia e etc tá um bom tempo de concentração também pode ser dado na seguinte definição é o tempo entre o fim da precipitação e o ponto de inflexão do hidrograma hidrograma também um outro conceito lá da hidrologia tá então o que o que a gente traz desse resumo da hidrologia para nossa área de drenagem tá então a gente tem o
desenvolvimento urbano o nosso desenvolvimento urbano atualmente apesar de existir tecnologia para a gente fazer a ampliação da área urbana sem causar muita improvisação obrigado muito impermeabilização a gente acaba que essa tecnologia e as pavimentos permeáveis e outras tecnologias de amortecimento e etc a gente acaba não usando muito bosta e a gente eu digo para os projetistas né é bom então o que que a gente faz com tudo isso a gente causa a redução na infiltração no solo a redução da infiltração no solo para a gente é ruim porque conforme expliquei se você impede a água
de infiltrar no solo você profecia ela escoar superficialmente isso para gente é ruim né então você causa o aumento do escoamento superficial né e além de tudo isso o café para turbinar nossa aula aí tá além de tudo isso é você além de você aumentar a quantidade de água escoando superficialmente o que é nosso problema quanto mais água maior nos problemas você reduza o tempo de concentração tão lembro do conselho de tempo de concentração que é o tempo que a água demora para cair lá na parte de cima da nossa bacia hidrográfica chegar ao nosso
ponto de dimensionamento como a gente tá impermeabilizando a gente reduz esse tempo que de água corre mais rápido ela vai mais rápida daquele ponto para o ponto de agora quando o ponto de estudo quando a gente impermeabiliza asuperfície tá então a redução do tempo de concentração em função dos condutos né no caso que a gente projeta né oi para o escoamento das águas pluviais aí tá consequentemente a gente se vamos vejam bem vazão é o volume dividido pelo tempo e sim a gente aumenta o volume que tá no numerador né e diminui o tempo que
que a redução do tempo de concentração e consequentemente a gente tem a onu tanto o numerador quanto o denominador dessa equação de vazão é indo para o barrados onde o resultado é um aumento da vazão um grande aumento da vazão e é por isso vamos assim hidrologicamente ou matematicamente sendo explicado que a gente tem os problemas e não dá são na cidade então vamos de novo aqui o que que a gente tá fazendo beijo então aqui nessa figura nós temos por exemplo uma uma área natural né cortamos aqui uma fatia de bolo da nossa bacia
hidrográfica né é então que a gente tem um pedacinho do percurso de rio né e tá escutando aqui no lá de carro a gente tem o que seria essa mesma imagem só que a gente urbanizou vejo a gente fez muita infraestrutura urbana nesse lado de cá tá bom então o que acontece aqui quando chovia a água entrava para dentro do solo né boa parte dela em que o trava e esse colar lá por dentro do solo tá uma outra grande parte dela ficava retido pela vegetação mas essa vegetação [ __ ] essa velocidade da água
o que era muito bom agora do lado direito do meu lado direito aqui e a água tem mais dificuldade de infiltrar nessas áreas aqui onde a gente construiu ó eu tenho telhado calçado aqui né prédios telhado calçada asfalto né nessa região aqui por exemplo de asfalto a água não vai enxotar ela vai fazer algumas pocinhos aqui mas ela não vai encontrar nessas áreas aqui onde tem também impermeabilização telhado etc água não vai ficar tá então se ela não em filtra se ela não entra para debaixo da terra ela vem por cima tá ela vem por
cima da superfície isso nos causa problema tá então o que acontece é é é isso daqui tá então vamos dar uma olhada nessas figuras aí é o que normalmente acontece é as pessoas os projetistas os arquitetos principalmente os mais mais antigos ou a o proprietário né fazer isso aqui ó piso né cara não curte muito cortar grama e tal ele vai faz piso isso daqui então se você pega essa imagem que lá no fundo a tem grama a água que cai aqui ó boa parte fica retida na grama na vegetação boa parte infiltra a água
que cai aqui não aqui ela ainda vai ficar retida um pouco nós folhagem dessa árvore aqui né coitada se sobreviver né eu não sei da onde que ela tá buscando água né tá então é isso que acontece a gente está impedindo né é a água de infiltrar tá certo e aí o que que acontece vamos dar uma olhadinha aqui então nós temos aqui nessa figura a nossa bacia hidrográfica tá isso aqui vocês podem pensar como sendo um bairro é um pedaço da cidade de vocês e esse daqui é o conceito à linha divisória da bacia
hidrográfica tá aqui a gente tenha um risco aqui que representa o canal preferencial da água natural né e aqui a gente tem um um corte uma linha né cortando aqui e nessa linha aqui a gente tem a representação desse corte aqui tem o perfil da cidade então imagina que a esses quadriculadinho saque são ruas quadras e etc e tal tá e a gente fez um corte a a linha e representa e aqui também thomé o que que acontece aqui suponha que é a gente tenha esse ponto f aqui tá esse suponhamos que esse rio aqui
seja esse mesmo rio aqui e que esse ponto aqui é esse ponto f tá então é esquecendo um pouquinho a os limites da bacia hidrográfica aqui a gente vai faz com o loteamento ah tá loteamento a gente cria um bairro aqui ó tá criamos esse bairro então esse bairro que ele vem dessa situação aqui tá para essa situação aqui certo de impermeabilização bom então a criamos loteamento a e olhando para o ponto f imagine o seguinte a imagine que o loteamento a e ainda não exista então quando essa bacia hidrográfica era totalmente natural ea chuva
cair aqui grande parte dela em filtrar grande parte dela é ficar retido pela vegetação e etc e tal quando uma gota de água que caiu aqui é começar a ser escorrer ela ia vir para cá ela escoando até chegar aqui no córrego que ia devagarzinho né até chegar aqui a gota d'água que caiu aqui ela ia vir nessa direção e encontrar o córrego e a descer a outra volta da água e aqui esse processo era lento e aí se eu olhasse aqui nesse ponto f a e fizesse um gráfico a gente ter isso aqui então
olhem agora aqui ó tá lá de carro tá então com a chuva o nível da água vai subindo no ponto f vai ter uma chuva nível da água vai subindo vai subindo parou a chuva ou a bacia hidrográfica vai escoando vai esvaziando entre aspas né e o nível voltou para cá certo então esse nível de água máximo aqui com o valor do gráfico dado aqui representaria fisicamente se eu não tivesse cidade nenhuma que o rio chegaria nesse nível aqui tá hoje eu chegou nesse meio aqui pronto beleza mas agora agora a gente fez o loteamento
ah tá loteamento a impede que uma fortuna no orçamento a esteja aqui nessa região aqui ó o loteamento a impede que a água se infiltre tá se a água não enviou três cor superficialmente aí aquela mesma chuva que tinha gerado este hidrograma aqui agora como a água não esse outra vai geral hidrograma a a água ela o que que acontece mesmo a água tem um pico de vazão maior e esse pico de vazão ele acontece um pouquinho antes do pico de vazão anterior e assim sucessivamente então se eu faço um loteamento b aqui tá esse
loteamento b né me leva a uma mesma chuva quando show vida nessa mesma área quando tiver um loteamento a e um loteamento dele o hidrograma vai fazer isso daqui ou seja o valor o pico é maior e acontece antes mais rápido então só que elas enchidos do rio e esvaziada do rio tá e aí não mais o canal chegaria nesse nível aqui cada vez que a gente impermeabiliza se o canal ia chegando nesse nível aqui e o problema começa a acontecer quando a gente tem e é essa situação aqui ó pessoas construindo nas áreas de
yungas são aí começa a gerar problema começa a gerar prejuízo tá então a grosso modo basicamente essa esse é o funcionamento do problema a e aí a gente continua impermeabilizando loteamento c e d e uma outra coisa normalmente a cidade cresce da parte baixa para parte alta então normalmente a parte mais nova da cidade que a parte mais alta da cidade ela causa problema para parte normalmente mais antiga da cidade lá embaixo então normalmente quem tá ajudando a causar o problema tá as pessoas que moram aqui na parte mais alta da cidade ajudam a causar
o problema de quem mora aqui na parte baixa o contrário não acontece né quem impermeabiliza aqui na parte e fica com seu problema concentrado aqui e o problema ele não sobe vamos assim a montanha para cima tá parte mais alta da bacia tá então é um problema é de fonte de fusa ta que só mais um outro exemplificação e de como o perfil a lâmina da água sobe conforme a impermeabilização conforme a gente aumenta o hidrograma tá então o nível de água ele vai subindo e cada vez que você impermeabiliza mais ele vai afetando uma
cota maior tá e quem é precisa saber de teologia né e essas inundações aqui a gente tá falando desse tipo de cota aqui são chuvas né que em teoria naturalmente aconteceriam uma vez a cada 50 anos uma vez a cada 100 anos tá então se não tivesse impermeabilização vamos supor que uma chuva de 100 anos de período de retorno para limpar aqui vamos bater esse aqui é a mesma situação tá de cima em baixo aqui sempre minha visão e embaixo com a implementação então suponhamos uma chuva com 50 anos de período de retorno causaria uma
inundação aqui tá tudo bem não tem pessoas naturalmente acontece ainda são tantos que o eu tenho leite principal em leite secundário é o leite de emulação que mundo uma vez a cada 50 100 anos agora uma chuva com período de retorno de 50 anos ele não vai não dar uma área igual a essa daqui se houver impermeabilização vai chegar no nível muito maior tá vai atingir muito mais pessoas tá então esse é o grande problema da enfermeira sarah potencializa e vejamos aqui uma um exemplo aqui de campo grande tá eu não me lembro qual é
a fonte desse desses desenhos então vejam aqui a gente tem um mapa da área urbana de campo grande e essa parte de cinza é a parte que a gente tem impermeabilizar então vejo 1920 a figura superior à esquerda e na década seguinte a gente tem um pouco mais de impermeabilização de 1930/1940 um pouco mais 1940/1950 um pouco mais então veja como que tá aumentando a impermeabilização e aí a gente teve um salto muito grande né 1960 a 70 70 a 80 80 90 90 anos 2000 neto já estamos em 2020 tem mais umas décadas aí
que a gente não tem essa figura tá então nós estamos com uma cidade completamente impermeabilizado lindo para ser impermeabilizadas só aumentando a sempre a realização um negócio que está tentando reverter essa situação aqui em campo grande muito bem e o que acontece tá essa tipo evolução da drenagem então vamos a gente já tem o conceito de bacia hidrográfica então veja a linha tracejada aqui é a nossa bacia hidrográfica tá certo aqui é a linha cheia os nossos rios nossos cursos da água tá e os e assim por diante e aqui a gente tem a representação
dos hidrogramas resultantes nos nossos pontos de exutório aqui tá então o que que acontece a mancha urbana que só se quadriculado cinza vai crescendo conforme eu falei né da parte mais baixa para a parte mais alta da cidade tá vendo então aqui a cidade tinha crescido até aqui aqui a cidade crescer um pouco mais e aqui a cidade cresceu pegando praticamente toda a bacia hidrográfica tá nesse cenário nesse estágio um a intermediação das cidades levou aquele nível do córrego a um nível onde ele saiu da calha do rio então é isso começou a causar ponto
de inundação representada aqui para essa mancha cinza aqui e aqui tá e o que acontece com a engenharia vamos decidir um pouco mais antiga galera formada aí antes dos últimos dez quinze anos e como antigamente como antigamente as cidades ainda dispunham de espaço era muito comum que quando um problema desse aqui denudação acontecesse eles atuavam é pontualmente a quinta o que eles faziam a tá inundando ótimo vamos fazer uma obra aqui para alargar o canal tudo bem agora vou o canal a água tem mais espaço e a água passava aqui como passar do tempo eo
aumento da impermeabilização essa água que passava aqui começou a causar problema aqui e um novo problema foi gerado no ponte não dá são aqui por conta da impermeabilização que não parou na cidade nem nem tem como parar né e no terceiro estágio para resolver o problema de inundação aqui alargou-se novamente o canal tá é aí então aqui não e não dava mais só que toda essa água aqui ela desceu agora e veio para esse ponto aqui e não dou aqui aqui já tava largado a água passou e causou a inundação maior aqui tá o quê
que eu quero que vocês entendam com esse desenho né dá uma olhada aqui no hidrograma então a gente tem aqui no estágio 1 o hidrograma vindo aqui a impermeabilização aumentou foi para o estágio dois aqui e aqui o outro estágio 3 conforme e aumentando a impermeabilização então o aumento da impermeabilização ele a longo prazo ele não pode ser resolvido com o aumento da capacidade escoamento do canal hoje não tem como porque é mesmo que eu tenho dinheiro para aumentar a largar o canal aqui vai chegar o momento que aqui do lado vai ter rua vai
ter casa até infraestrutura então eu vou ter que acabar desapropriando demolindo casa para abrir canal não faz sentido né não faz sentido você vai fazer você faz a obra de drenagem pró proteger patrimônio só que para você fazer sua obra de drenagem você tem que demolir patrimônio não faz sentido né não faz sentido aí começou-se a pensar numa forma mais eficiente fazer isso e neste momento agora do presente estamos justamente nessa brilha tá não mais é a largar canal por simplesmente para lacrar canal ana canal fazer microdrenagem assunto dessa disciplina aqui é viável só que
não nem sempre é sozinho vai dar conta do de resolver o problema nem sempre não quase nunca tá quase nunca bom então é e a gente tem que dar continuidade hum a hum a como assim é esse planejamento e essa forma de projetar mais sustentável tá bom nessa disciplina aqui vocês vão ver a parte mais microdrenagem tá bom então dito tudo isso nós técnico não técnicos de planejamento urbano devem confrontar alguns problemas sendo ele é fato não há como impedir o crescimento populacional pessoas vão continuar crescendo a quantidade de pessoas vai continuar aumentando em países
pobres né principalmente tá e com isso não tem como impedir o aumento da impermeabilização né a professora tem tem a tecnologia tem tem pavimento permeável tem asfalto caminhar não tem asfalto com borracha tem asfalto tem leito que absorve tem pavimento tem r coisas mas de hoje para amanhã né nem todo mundo vai implementar essa tecnologia bom então com o aumento da população tem um momento da realização tá e as bom a gente também não tem como impedir a ocorrência de chuvas né se a gente tivesse alguma tecnologia de diluir a chuva né fazer uma chuvinha
mais fraquinho tava resolvido o problema não é o fazer chover onde a gente quisesse né mas a gente ainda não consegue fazer isso certo então a grande questão que tem que ser resolvida né por nós planejadores né projetistas urbanistas e etc é essa daqui tá como garantir o crescimento urbano sem causar problemas de inundação a esav gente meu dois aí fala não tem que parar de crescer a cidade não existe isso tá não existe a cidade tem que crescer a cidade tem que construir a cidade tem que gerar emprego a cidade tem que ter uma
uma área de construção civil forte porque gera muito emprego circula muito dinheiro é transferir dinheiro para o comércio para as pessoas serviços impostos certo e tal mas temos que usar é a minha opinião é que isso vai acontecer conforme os novos alunos entrarem no mercado conforme a legislação avançar e físico e fazer com que os e fizeram com que os os projetos mais antigos se atualizem seus conceitos né começa a aplicar essas novas tecnologias entre aspas tá agora para gente ter uma sensibilização vamos ver alguns exemplos de chuva aqui de campo grande tá é isso
aqui é uma foto de campo grande está numa dessas nossas rotatória sair e quando o pessoal fala que a o volume volume de amortecimento que é uma das técnicas que a gente usa a projetar novos empreendimentos aqui é muito alto volume dá uma olhada nessa foto ali e sempre tem uma pessoa nas audiências públicas que se esconde atrás da multidão levanta vamos falar mais é muito grande muito alto esse volume a chuva não vai toda assim olha essa foto ele né escondido na multidão porque quando acontece esse tipo de problemas pessoa não vem falar que
a chuva que tá errado que estavam certo olha essa daí tá chuva se ressente aqui em campo grande parece aqui é avenida ricardo brandão que a quem conhece campo grande tá a avenida ricardo brandão perto ali do posto trocar perto da cachaçaria ali olha aí o que acontece né com a nossa capital aí só show então essas pessoas que não querem aderir às novas tecnologias né é estão convidados a pagar a conta aí né olha aí né o site de notícias aí é prejuízo dos carros o cara de canoa aqui né pelo menos alguém tá
se divertindo não cara da canoa aqui obrigado então o sistema agora vamos entrar no o urbana tá e o que é um sistema de drenagem urbana só obras de afastamento das águas pluviais do lote de terreno das pessoas das ruas das calçadas das vias públicas de modo a garantir o acesso das identificações o tráfego ea segurança de pedestres foi isso que a gente conseguiu aqui a gente conseguiu um bom projeto de drenagem aqui tá de acordo com essa definição não não está óbvio que não estava não conseguimos fazer isso por n motivos tá não é
culpa de projeto cumprir não sei o que é culpa da gente todo mundo que tem um telhado na sua casa todo mundo tem calçado todo mundo que usa a rua todo mundo que pisa numa calçada tem parte da culpa a é prefeito é isso aqui não é um conjunto de culpados tá bom ah eu você todo mundo tá quais são os objetivos que vão acelerar gente garantir o escoamento das águas a partir das edificações até a macrodrenagem rios córregos né pra período de retorno conceito lá de hidrologia compatível com o e nessas vias públicas normalmente
pelo de retorno de entre dois e dez anos tá e nessa disciplina a gente vai ver as partes constituintes de um sistema de drenagem começando pelo meio-fio sarjeta boca coletora só nós boca de lobo tubo de ligação os famosos bigodes esporte de visita galerias estações elevatórias não não vou passar para você estar nem conduto forçado e nessa disciplina alguma coisa mais superficial de macrodrenagem tá depois vai ficar aqui no youtube o avanço dessa disciplina mais para para os meus alunos agora neste momento vai ir até galerias tá bom é então que a gente tem as
partes constituintes de um sistema convencional e drenagem urbano tá então a gente tem aqui é uma parte de grama a gente tem aqui o passeio ou a calçada né aqui nessa linha que a gente tem o meio-fio entre o meio-fio e o asfalto a gente tem uma estrutura que a gente chama de sarjeta né é essa tá bem aqui né a gente tem a estrutura aqui é a boca de lobo aqui né que capta a água da sarjeta a gente tem o tubo de ligação a gente tem a galeria é que se tudo maior que
fica embaixo aí normalmente da do sol e a gente tem uma estrutura que que eu fosse visita que não está aparecendo aqui então a gente vai estudar ao longo dessa disciplina que todas essas estruturas e aprender como a gente conte fica a vazão e como a gente dimensiona e hidráulica a essas estruturas estão é só acabei deixando aqui também fora de localização mais vale a pena tá as vantagens de um planejamento da drenagem urbana tal estabelecimento no sistema de drenagem e inadequado vai provocar conforme tive naquelas fotos no futuro no nosso caso aqui o futuro
já chegou a outros custos decorrentes de manutenção e correção tá a principal vantagem mais ou menos o sistema de drenagem urbana refere-se a obtenção simultânea de menores custos e melhores resultados óbvio assim como qualquer área da nossa vida profissional ou pessoal né quanto mais cedo as questões drenagem foram examinados melhores resultados poderão ser obtidos no plano urbanísticos no plano urbanístico obviamente a coisa que a grande maioria das cidades não faz e por isso estamos vivenciando grandes problemas de drenagem grandes prejuízos na causados por conta e problema drenagem onde tem alguns benefícios indiretos quando bem projetado
o sistema de drenagem urbana proporcionar benefícios indiretos e importantes por exemplo uma redução do custo da construção e manutenção de vias ação de algumas fotos bem impactantes aqui daqui a pouquinho melhoria no tráfego de veículos durante as chuvas óbvio benefício da saúde segurança pública sim cidades onde a gente não tem uma boa um bom serviço de coleta e varrição das ruas a água da drenagem ela carreia é muito os vetores de doenças né isso a gente já sabe é a gente tem o potencialmente a recuperação de terras são indo aproveitados porque a impermeabilização como aumentar
a velocidade da água aumento da energia cinética da água causa em na maior na maioria das cidades problemas por exemplo de erosão o que utiliza aqui e além do problema realmente da erosão mesmo né e perigo né melhor curso em promoção implantação de núcleos habitacionais rebaixamento do lençol freático saneamento das uma das partes mais baixas da bacia hidrográfica também são benefícios então que a gente tem um exemplo é implanta o esquemático e é do do sistema urinário tá então aqui a gente tem a boca de novo aqui a gente tem os tubos que ligam amor
de novo pode ser ligada uma a outra eu não recomendo mas tem projetos que faz isso né eu prefiro ligar a boca de novo todas elas direto no poço de visita né a gente tem aqui a exemplificação de um poço de visita né pv e os tubos entre os poços de visita são as galerias tá a gente tem a representação de calçados aqui na parte cinza e a parte privada aqui representado como a parte verde tá então esse seria nosso a representação do sistema de inácio invisto em planta tá é como que a gente faz
dimensionamento da microdrenagem esquematicamente depois a gente vai ver nisso mais aprofundadamente então vamos começar a entrar nesse quesito aí de dimensionamento a primeira coisa que a gente tem que definir quando a gente fala de hidrologia e quando consequentemente a gente faz um projeto de drenagem é o risco que a gente vai assumir bom então o que é o risco risco tem a ver com vamos dizer assim é qual chuva que você tá disposto a assegurar vamos assim entre aspas né o qual até qual o nível de chuva que você está disposto a gastar dinheiro para
proteger um patrimônio marca porque vejam é não precisa ser estudioso de hidrologia para perceber todo mundo quer tomar uma chuvarada sabe que a chuva são diferentes todo mundo já tomou uma chuva de sala de cinco minutos atravessando uma rua que chegou do outro lado completamente encharcado né e todo mundo já já tomou se ela 15 20 30 minutos uma chuvinha fraquinha aqui quase nem molhou o cabelo né então essa chuva são diferentes tá então as chuvas mais intensas que tinha sopa atravessando uma rua essas são as mais perigosas do nosso ponto de vista né então
a gente tem que dizer o seguinte olha eu vou fazer um projeto de drenagem mas ele só vai entender até essa chuva acima desse patamar aqui não vale a pena fazer tá porque o que que acontece vocês concordam comigo que é uma chuva grande intensa forte é a estrutura que a gente vai projetar de tubo de drenagem boca de lobo que a gente é de tudo isso daí é bom ter dimensões maiores consequentemente com dimensões maiores vão ficar mais caras quanto maior a intensidade da chuva mais cara fica obra conforme você vai aumentando a intensidade
da chuva é você tem obras maiores né o seu patrimônio tá mais protegido só que chega um ponto chega um ponto que a obra dela acho que fica muito mais cara do que realmente aquele património que você quer proteger tá então vamo exagerar o caso o seguinte se você tem uma casinha de madeira no pé do morro e esse morro ele pode escovar uma água não terminar de chuva e essa água pode arrebentar essa casinha de madeira você vai gastar 10 20 milhões de reais para montar uma barragem uma barreira super hiper grossa lá para
segurar uma chuva de período de retorno de 3000 o pai não vai é melhor você tirar mais barato você tirar a casinha dali certo isso acontece então então a gente definir qual é o risco tá e esse risco ele tem patamares a aceitos pelos projetistas pelos administradores pela sociedade forma geral tá então risco então é muito caro de mencionar estruturas para maior vazão possível por isso admite-se uma probabilidade ou um risco né de que a estrutura fale a estrutura falar quer dizer o que vai chegar uma chuva e essa chuva vai trazer um volume de
água é maior do que aquele para qual a sua estrutura foi dimensionada tá mas qual a por cima da rua por cima da calçada se forma barragem vai passar por cima da barragem enfim pode acontecer inclusive ele é rompimento das estruturas a estrutura colapsar barragem arrebentada é um risco que você assumir você projetista tá isso significa que podem ocorrer vazões maiores do que a vazão adotada no dimensionamento sim tá o sentido pode ser maior ou menor dependendo do tipo estrutura tá e não é um erro você admitir um risco maior ou menor e aconteceu uma
chuva é para qual você não projetou tá isso você vai acertar esse risco você vai tomar de acordo com quente contrato né e de acordo com bibliografia certo então risco admitido é igual a probabilidade com uma estrutura fale em um ano qualquer e essa falha ela pode ser a lâmina d'água passar 1 cm acima da sua estrutura a sua estrutura falhou ou em uma chuva tão porrada que vai destruir sua estrutura também é a mesma falha estatisticamente tá bom existem vários métodos de estimativa dessas vazões máximas tá a gente métodos estatísticos sobre os seus dados
de vazão né necessita de posto program pluvial pluviométrico né consegues longa longas perto da honda só estudo o grande problema a maioria das vezes né é é o método mais confiável a gente tem o método no nosso caso aqui método racional para pequenas bacias até 12 quilômetros quadrados que usa a curva o equação da idf né para transformar uma determinada chuva na determinada vazão é bastante utilizado e bastante aceita aqui em projeto de drenagem é uma microdrenagem tá é depois a gente vai falar mais especificamente tá pensa as inscrições aqui diária mais se aplica ainda
até hoje nos projetos de nível de nagem urbana tá a gente tem modelos hidrológicos também transforma chuva invasão são modelos matemáticos mais complexo tá isso aqui novamente se vê mais nas penas de hidrologia e utilizam chuva de projeto ou evento de chuvas é reais observadas né monitorados tá para propagar o e ser feito aí em cima da estrutura que está sendo projetada tá é são métodos mais novos normalmente para você vai fazer barragem que você vai fazer macro drenagem né para nós ação de rir tu vai estudar vão de ponte essas coisas se usa esse
método sair tá o que normalmente abrangem a área de captação bacias hidrográficas my love tab o tempo de retorno o peru do diretor vem lá da hidrologia tá se tem que retornar lá neurologia e ele é o inverso na probabilidade de ocorrência de falha em um determinado ano qualquer então o período de retorno é um dividido pela probabilidade de ocorrência de uma falha essa equação aqui tá então a gente tem é período de retorno típicos de serem usados em área urbana de entre 2 e 100 anos de período de retorno sendo que é esses valores
aqui ó entre 10 e 20 anos de pelo dia todos os mais usados para drenar está a vazão máxima de 10 anos pelo de retorno é excedida em média uma vez a cada dez anos então você se vocês colocar aqui qual o período de retorno 10 anos bom então vai ficar assim desce a minha letra e me perdoem tá é igual a um dividido pela probabilidade de ocorrência portanto p é a mesma coisa que um / 10 né então cê vai ser igual a 0,1 que a mesma coisa que dez porcento tá retomem isso lá
na hidrologia certo que a mesma coisa que dizer que se o uma chuva ou uma obra até um período de retorno de 10 anos quer dizer que pelo menos é uma vez a cada dez anos vai acontecer uma chuva que vai exceder esse valor de intensidade chuva para qual você dimensionou a sua horta tá isso não significa por exemplo que duas cheia de pelo diretor não pode acontecer no mesmo ano tá então se você se a gente pudesse monitorar mil anos a mil anos na média uma vez a cada dez anos aconteceria isso é uma
chuva aqui a outra no dia seguinte e ficar 10 20 e 30 anos sem acontecer depois aconteceu outra outro e outra ficar mais 50 100 anos tá quer dizer que na média a gente não sabe exatamente quando que a chuva vai acontecer né é isso aí vai lá para da meteorologia certo então aqui a gente alguns exemplos de recomendação de bibliografia para períodos de retorno em função do tipo de estrutura para qual a gente está projetando então por exemplo bueiro na boca de lobo de estrada pouco movimentada a gente usa período de retorno de 5
a 10 anos pelo diretório estrada muito movimentada de 50 100 anos em pontes vão de ponte não é para passar água de 50 a 100 anos de proteção da cidade 50 200 e a carenagem pluvial nosso caso dessa disciplina de 12 2 a 10 anos tá eu gosto de trabalhar com 10 anos pelo retorno pelo menos tá barragem vertedouro né é se procura lá de repente ela chuva lá centenário se você tiver dados tá pequenas barragens 100 anos de pelo diretor então vejam é uma coisa que eu gosto sempre de falar nas minhas aulas é
um o o o valor do período de retorno tem a ver com o tipo de estrutura tá que tem a ver com o uso da estrutura então veja por exemplo a gente pega ponte né se essa ponte é de uma rodovia por exemplo que escoa algum tipo de produto de um estado só tem essa ponte quer dizer você tem que colocar um período de retorno grande para o vão delas é grande e pressa a ponte não cair com uma determinada a chuva porque se essa ponte cai você imagina é todo o escoamento de soja do
estado ser prejudicado por que não tem essa ponte né então seria isso daí a aí uma outra coisa que não tá aqui por exemplo é qual que é o período de retorno para você fazer uma drenagem de uma pista de aeroporto por exemplo né o pontes em ano pista de aeroporto não é eu sempre pergunto meus alunos né normalmente os alunos fala se a 200 300 anos haviam vai descer para o monte bom então né na realidade uso de uma pista de aeroporto dificilmente acontece com chuva então normalmente a pista do aeroporto a gente pode
dimensionar e a drenagem dela para um período de retorno de 5 anos tá pensei comigo eu não preciso dimensionar a pista do aeroporto para o período de retorno de 100 anos 100 anos uma chuva pancada porrada avião nenhum vai decolar ou vai descer atravessar uma nuvem está carregada de água trovejando e vai descarregar uma chuva de 100 anos pelo jeito não vai acontecer o que acontece o realmente o órgão estão em baixo não the call os aviões estão em cima vai para outro aeroporto fica dando volta em cima da música até passar abrir uma brecha
daí você não precisa gastar né então você pode mencionar a pista do aeroporto para drenagens e de cinco anos quando vier uma chuva porrada vai ter água em cima da pista tudinho e tal mais os aviões vão esperar a pista seca para poder decolar e poder pousar tá então quer ver um pelo retorno da aí o retorno projeto tem a ver com o uso o objetivo do seu projeto certo então você tem que ter sempre esse mente em uma você não vai escolher sem falar com o pente contratou né bateu o martelo é para residência
uma recomendação é de dois anos pelo diretor no ninguém que tá gastando dinheiro para construir sua casa seu sonho vai usar um pelo retorno de dois anos tá dentro de casa normalmente é super super dimensionado né as tubulações que são usados a galera nem nem calcula mais coloco dimensões lá que chegam a 10 15 anos de período de retorno tá área comercial também não vale a pena você economizar tá é é difícil serviço público área de tráfego assim por diante tá então assim que funciona é não microdrenagem gente utiliza o método racional para vazões máximas
certo pequenas bacias se você interessa intensidade achou depende da duração e frequência e o retorno ea duração da chuva é escolhida de forma ser suficiente para que toda a área da bacia o esteja contribuindo para vazão que saibas o tório então a gente usa o método racional dentro das suas limitações para pequenas bacias hidrográficas cada bacia hidrográfica no caso ali é é uma quadra e meia quadra tá dentro do limite que que aceitável o erro do método racional a gente usa para chuva intensa e a gente força essa chuva a tem uma duração chuva de
projeto é forçada a ter uma duração igual ao tempo de concentração que a gente assim aproxima é a nossa situação de projeto a nosso cálculo das o projeto vazão de projeto a chegar o mais próximo possível da segurança o que seria o momento não seria aquela chuva com um determinado pelo diretor e que duraria pelo menos até toda aquela área da bacia de contribuição para o ponto dimensionamento tá toda ela contribuindo para aquele aquele ponto lá então a gente faz essa forçação de barra entre aspas aí tá então método racional sempre tem esse jeitão aqui
bom então a vazão resultado da vazão de pipa a vazão de projeto vai ser sempre função do coeficiente de escoamento superficial a gente já viu né que a razão entre é aquele que ficou superficialmente aquilo tudo aquilo que choveu né me desculpe isso é que tem a ver com a impermeabilização do sol a intensidade da chuva que vende daí df a área ontem onde essa chuva caiu e esses valores sempre que estão aqui o que tem um cliente aqui essa solução é da conversão aí de unidades que a gente entra na equação ea unidade que
a gente sai lá no lado da vazão tá certo então hoje senti de escoamento superficial superficial que a gente usa no método racional é você se podem encontrar na bibliografia né que é o asfalto concreto calçada telhado grama etc tá então vamos pegar alguns exemplos aqui presente no asfalto é é esperado que 83 por cento da água da chuva para escola superficialmente tá vamos pegar um outro exemplo aqui ó grama em solo arenoso plano a oito por cento da água que chove vai escoar superficialmente então só para gente ter uma ideia é vamos pegar essa
aqui com o sendo por exemplo um terreno mais natural é grama solo e tal aí a gente decide construir um bairro aqui né e a gente tira desses oito por cento e traz próximo dos oitenta e três por cento a gente vai colocar asfalto calçadas não sei o que tal óbvio né que se só oito por cento da água iria para o córrego e agora na faixa de oitenta por cento vai para a escola a gente vai ter problema a gente vai ter problema né a gente impermeabilizar e somente impermeabilizar não cuidar de nenhuma outra
terra tá então aqui então qual é a intensidade da chuva a gente vai obter tá a intensidade da chuva vem da duração da duração da chuva era escolhida por nós por projetistas sabe entendam hidrologia simulação hoje é diferente de você fazer projeto tá é bem diferente apesar de ter em áreas que se ajudam né é as as nossas suposições de projeto nos levam a a fazer vamos assim tomar decisões e assumir situações diferentes daquela galera que tá acostumada a fazer simulação hidrológica tá então veja a duração da chuva é escolhida de forma ser suficiente para
que toda a área da bacia esteja contribuindo para a vazão que sai no escritório e a gente vai fazendo isso e acumulando isso tá então a gente a gente de projetos nós estamos acumulando erro quando a gente faz isso só que esse erro ele vai acontecer sempre majorando ou seja no nosso caso em favor da segurança do nosso dimensionamento tá é eu já presenciei já participei de várias discussões de hidrólogos e pro a imagem é esses cara dedo projetista de drenagem hidrólogo são pessoas diferentes diferentes tá e os hidrólogos falam que o pessoal da do
projeto de drenagem é tá superdimensionando e tal e certo então mas ainda é feito assim e a parte do projeto de drenagem é tá sempre em favor da segurança então meu ponto de vista não tem problema nenhum então vamos para o tempo de escoamento aqui não ficou muito legal essa figura porque essa gotinha dava que deveria ser azul e essa daqui também se azul mas tem uma gotinha d'água e não sei se vocês estão vendo e aqui serve para representar o seguinte beijo a água que caiu e aqui tá ela demorou por exemplo dois minutos
para percorrer esse caminho aqui e chegar até no oi vitória tá a água que caiu aqui ela demorou muito mais tempo para chegar no resultado certo bom então é isso o que que acontece a água que caiu aqui caiu no mesmo momento que a água caiu aqui essas que chegou aqui ela chegou e passou essa caiu aqui ainda não chegou aqui então vocês imaginem o seguinte tá a água caindo e tá caindo por exemplo uma esteira rolante tá e tá caindo até o primeiro bloco de água caiu e passou o segundo bloco de água caiu
e logo em seguida veio o terceiro bloco de água caiu em cima daquele e passou depois vem o terceiro bloco de água com o segundo bloco de água mas o primeiro bloco de água isso vai acumulando então a gente tem que garantir que nós temos que garantir que toda a água no pior situação toda a água que caiu aqui e nesta bacia hidrográfica está passando aqui nós ponto de estudo ao mesmo tempo para a gente fazer isso no projeto de drenagem o que que a gente faz a gente igual a o tempo da chuva ao
tempo de concentração ou tempo de percurso você drogar são grandezas diferentes aí vem a as discussões entre os hidrólogos e os projetistas de drenagem os coletivos e drenagem força essa situação porque a gente quer encontrar o que que a gente quer encontrar a gente quer encontrar esse valor zinho aqui ó do pico não quer encontrar esse daqui certo bom então muito bem vamos lá e a no início da chuva a gente tem uma pequena a área da bacia contribuindo então só a chuva que caiu o exemplo aqui nessa área ela tá passando aqui então ela
começa a passar o hidrograma começa a subir certo quando toda a área da bacia tiver contribuindo a gente tá nesse pico aqui passada a chuva a bacia começa a escoar e o nível de água vazão volta a vazão de base do corre tá é vazão de alimentação lavo lençol freático tá tá certo então só um conselho da hidrologia que eu tô retomando tá então o tempo necessário para que a água precipitada no ponto mais distante da bacia exclui até o ponto de controle até o ponto exutório até o ponto onde a gente tá fazendo nosso
projeto tá é é o que a gente chama de tempo de concentração tá sim e o projeto para uma chuva que dure tem uma duração igual ou maior que esse tempo de concentração então eu tô garantido em teoria que eu tô na pior situação então estou garantindo que toda a área da bacia e recebeu aquela chuva transportou lá para o meu ponto de estudo e eu com esse valor eu consigo uma estrutura hidráulica é capaz escola toda essa água aí para aquele pelo de retorno que que eu escolhi para o meu projeto tá então tempo
de concentração relação comprimento da bacia forma da bacia declividade a áreas etc e tal bom então o que uma forma de um método racional aqui eu eu vou usar aqui na nossa disciplina essa daqui tá reserva 2786 vezes vezes então a vazão dada em metros cúbicos por segundo né essa vazão aqui ela sai em metros cúbicos por segundo tá o coeficiente de escoamento superficial é a razão entre o show o show vídeo e os coar não né vamos assim intensidade da chuva a gente entra em mim mas por hora era bacia em quilômetros quadrados tá
na hora da 278 ele faz as conversões dessas unidades aqui para a gente ter a nossa vazão lá em metros cúbicos por segundo certo então durante o desenvolvimento do plano de drenagem a gente para campo grande a gente obteve e essa equação aqui tá para outras regiões do brasil do mundo óbvio que você não vai poder usar essa mesma equação só se você for fazer projeto aqui em campo grande tá algumas outras cidades do brasil existem a maior riqueza de dados e os caras em algumas cidades tem idf para cada bairro que seria o ideal
né bom então por notícia de drenagem primeira coisa que vai fazer quando chegar na cidade que vai projetar é em encontrar essa equação aqui oficial que os os projetistas usam tá então voltando a nossa a nossa aquela planta esquemática de uma bacia hidrográfica o que que a gente faz a gente para fazer o projeto para a gente escolhe o período de retorno de acordo com toda aquela teoria né é obra de que projeto de que é de rua de um bairro pouco movimentado do que é então função disso você escolhe o período de retorno o
tempo de chuva é aquele tempo de percurso no nosso caso por exemplo se a gente pegar uma bacia igual a essa daqui eu vou dividir essa área que tá pegando do eixo no eixo da rua até na metade da quadra por exemplo então é quanto tempo que a água que caiu aqui demora para chegar nessa sarja a demora para chegar nessa boca de lobo tá esse tempo é o tempo que eu vou usar eu vou usar aqui tá esse tempo eu vou o tempo que eu vou usar aqui aí eu obtenho a intensidade de chuva
essa intensidade de chuva eu vou aplicar em cima da área tá então essa área eu coloco aqui a intensidade de chuva vem aqui esse coeficiente de escoamento superficial vem das características dessa área aqui né e assim obtenho a vazão resultante então eu peguei tudo da bacia de cima aí mas é daqui ó vamos de novo então pelo de retorno coloca aqui qual que é o tempo que a água demora para chegar nessa boca de lobo eu coloco aqui o resultado da intensidade de chuva vem aqui essa área depois fazer como que a gente divide a
área né oi vem aqui característica da área vem aqui e a gente tem a vazão com essa vazão a vazão que vai chegar por exemplo aqui nessa desculpa nessa boca de lobo aqui tá então seria isso não se preocupem agora só se preocupe em entender essa sequência de raciocínio que depois a gente vai fazer bastante exercício tá então vamos um pouquinho aí para realidade então como que a gente monitor a chuva tá isso aqui é um exemplo aqui de campo grande projeto que eu participei estou participando ainda né e monitorar a chuva então a gente
coloca esses equipamentos né são clube óbitos tá lá a ideologia eu quando acordava de cima de ideologia vou falar mais detalhadamente desse desse de equipamentos aqui tá bom é enfim a gente monitória chuva e monitora rio isso aqui é um rio aqui de campo grande tá é o mesmo rio mesmo canal uma situação sem chuva uma situação com chuva então pra gente ver como imprimir a vida só a festa é isso daí enfim a aqui eu tenho o programa monitorado nessa região do dia dezenove de novembro 2014 tá então a chuva começou a acontecer ele
por volta de duas e pouco da tarde eu passei sem querer e foi se acumulando tá se aqui é um programa acumular tá eu desacumulando a gente tem o histograma que é essa chuvinha aqui então ele das duas da tarde até quatro e pouco da tarde nessa chuva aí e aqui a gente tem olha só o efeito dessa chuva essa chuva aí eu sair com o carro a gente até vendo aqui um exemplo de ressalto hidráulico aí é um canal aqui em campo grande antes de chegar no shopping campo grande é essa chuva que eu
mostrei o instagram provocou e é esse nível de água nesse canal aí tá então reparem aí é essa chuva aí tá deixa eu passar aqui e a aqui a parte mais para jusante do canal né que ele sofre um remanso zinho aqui tá porque ele vai virar canalizado aqui lá na frente ele sai de novo aqui em campo grande aqui na frente por aqui assim tá o shopping campo grande tá essa é exatamente aquela chuva daquele e histograma tá bom então a gente tem aqui um zoom do clube o mesmo aqui provocou aquele nível de
água tá bom e aqui a gente eu ia programa tá e aí eu calculando início do início da chuva e chuva mas a parte mais intensa as 14:32 e o finn delas 15 e 22 estão a duração da chuva de 50 minutos altura total da chuva de 30mm teve uma intensidade 36 minutos por hora colocando isso na nossa mdf de campo grande é uma chuva de 0,16 anos e pelo diretor dicas é essa chuva e todo ano vai acontecer várias vezes por ano 0,16 anos de período de retorno tá é muito baixo acontece muito mais
acontece mais vezes do que uma vez por ano tá e vamos nossa tem mais ó aqui é o mesmo canal percorrendo aí para jusante aquela chuvinha de 0,16 anos pelo diretor provocou esse nível de água aí tá eu mandei o celular para fora do carro aí sair filmando tá e desse esse canal é isso é avenida ricardo brandão aqui de campo grande para quem conhece ah tá então maior para baixo descer no canal certo e agora vamos dar uma reparada aquela chuva tinha 0,16 anos de período de retorno tá onde a bacia do córrego do
prosa uma chuva de vinte e sete de fevereiro de 2010 essa ricardo brandão aquela mesma avenida que eu percorri com o carro para aquela chuva de 0,16 anos de período de retorno essa chuva de 27 de fevereiro 2010 aconteceu isso daí tá arrebentou tudo tu tudo aqui tinha uma área de festa desse condomínio levou embora levou a quadra do condomínio que tava aqui rede de esgoto rede de água tudo que tava aqui isso aqui era uma uma avenida é uma hoje né já foi reformada uma avenida de pista dupla para quem não conhece campo grande
chama avenida ricardo brandão aqui para a montante daqui tem um viaduto que também quase que foi para o beleléu tá e essa é a chuva que caiu um todo tá isso eu ia programa ele só tá de cabeça para baixo né não mijar desenhos de cima para baixo por essa chuva aí e aí eu sou um cara curioso foi atrás dos dados da chuva nessa chuva de inventar inscrever nele de 2010 comparada com outras grandes chuvas intensas também ela teve em sua uma uma hora de duração mais intensa 51,8 mm por hora de duração tá
é fazendo novamente os cálculos jogando na ideia de campo grande aquela chuva que arrebentou campo grande tem 7,9 anos de período de retorno apenas tá mesmo assim que a gente recomendável é projetar para 10 anos de período de retorno tá por que que aconteceu isso por vários fatores antes dessa chuva aí havia chovido por vários dias o sol já estava saturado é a parte que não era impermeabilizada do solo já não tinha não tinha mais capacidade de absorver tá foi um evento bom né vamos assim essa chuva de 7,9 anos foi o retorno ela pode
acontecer mas o solo tiver capacidade talvez um gere tudo isso né mesmo porque agora os canais foram todos reformados foram todos reforçados entreatos né mas aconteceu aquilo e aquela chuva ali durou celular três horas e causam um prejuízo aí que na época foi estimado em mais de 40 milhões de reais uma chuvinha aí de cima 50 minutos duas horas sei lá quando quebrou a chuva tá certo então esse é o tipo de problema que quem projeta drenagem lida tá então são grandes volumes de água grandes estruturas na grandes obras tá e mais uma foto aqui
ó isso aqui é a mesma isso aqui já é o pessoal em obra tentando tentando consertaram né o estrago tinha acontecido esse viaduto aqui ele quase foi para o beleléu é hoje é eu tive acesso a um projeto né já simulei projeto também que os ele ele e eles fizeram canal aqui por baixo né bem maior com a declividade maior né e quando essa parte aqui já foi reconstruída né o condomínio ficou sem aquário ficou sem essa área aqui né porque a avenida hoje está passando meio por aqui assim ó tá tem as campo grande
conhece tá certo então pessoal a vamos ficando por aqui a aula de hoje foi essa daí e
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