Vou fazer algumas perguntinhas para vocês e vocês tentem pensar na relação que vocês têm com outras pessoas. Se vocês já não passam por isso, se vocês no fundo, né, lá dentro da alma e do coração de vocês não deve ter algum sentimento de inveja que vocês não estão sabendo nomear. Então o que que acontece? Muitas vezes nós caímos no desânimo, né, no desalento. Nós ficamos, nós nos sentimos para baixo. Ah, eu acho que eu não presto, ai minha vida não vale de nada. E pode estar muito atrelado isso a ao sentimento de inveja, tá? Como
a gente vai ver nessa aula. Então, por exemplo, ó, tem teve alguma situação, por exemplo, que alguém teve um insucesso, né, ou passou por algum fracasso ou aconteceu alguma coisa negativa com alguém e você ficou no fundo, você ficou um pouquinho feliz com isso. Então, você se alegrou de alguma forma quando uma pessoa não conseguiu que ela queria, tipo, ai, tá, nossa, não. Então, se ela não conseguiu, tudo bem, porque eu também não ia conseguir, então minha consciência já tá tranquila. Outra pergunta, você fica procurando defeito em alguém? Então, por exemplo, você conheceu uma pessoa,
você achou ela muito legal ou você tem uma amiga que ela é fantástica, né? Ela toca as coisas, ela é super produtiva, tá bem, tá malhando, tá voando. E aí você fica pensando, nossa, não, ela tem que ter alguma coisa, ela tem que ter algum defeito que eu não tô enxergando. E isso para isso acalmar a sua consciência também. Ou então você tende a diminuir a pessoa quando ela começa a se destacar. Então se ela se destaca, você fala: "Ah, mas também, né, ela tem ajuda em casa. Ah, mas também ela nasceu numa família privilegiada.
Mas também ela tem dinheiro. Mas também quando a gente é, isso é muito comum, né? Quando a gente vê alguém se destacando ou uma pessoa, vamos supor, muito elegante, ah, mas também com esse dinheiro também ficaria linda desse jeito, né? uma forma de de no fundo é uma inveja velada. Você tá sentindo inveja? Yuhu! Boa! Que bom! Ai, glória a Deus! Obrigada, senhor. Tem que lembrar de agradecer, né? A gente pede, tem que lembrar de agradecer. Obrigada, Gustavo. Eh, e depois, né, eh, você se alegra, não, a alegria dos outros, né? A alegria de alguém
te incomoda, costuma tipo ser um assim aquele aquela pedra no sapato. Nossa, por que que ele tá tão feliz? Por que que ela tá tão feliz? Tipo, se isso te incomoda ou eh tem você prefere nem ver algumas pessoas porque sabe que não vai ficar feliz por ela, sabe? Por exemplo, você evita contato com algumas pessoas porque você sabe que aquilo lá vai te causar uma coisa ruim. Tem isso também. É bem acontece muito. Não sei se você deixa de seguir alguém porque a pessoa é boa demais, se você não quer ver que ela é
boa demais, sei lá, já ouvi, né? Coisas que eu já ouvi. Depois você fica mal quando alguém se destaca mais do que você em alguma coisa. Então, por exemplo, você tem um colega de trabalho, né, e essa pessoa ganhou nota máxima lá no desempenho. Isso daí te causa uma tristeza. Nossa, mas como que ele consegue, né? Ou essa colega consegue e eu não, né? e você se incomoda com isso. Então, vejam, eu posso poderia dar muitos exemplos, mas isso é só uma palinha, né? Isso é só o começo da aula pra gente olhar que muitas
vezes a gente cai nesse pecado da inveja, né? Ou então quando você, não sei, quando você alguma coisa que acontece, você fala: "Nossa, eh, então eu não tô tão mal assim", né? E, e isso te causa uma certa sensação de alívio. E aí, gente, o que que o que que a gente vai ver então nessa aula, tá? começa com esse exame de consciência, né, pra gente buscar esse autoconhecimento. E a gente vai ver o quê que no fundo, né, o que que o autor quer dizer nesse livro, que no fundo eh todo ser humano, todo
ser humano, ele possui inatamente, né, desde que ele nasceu, uma vontade de buscar a dignidade. E o que que seria essa dignidade, né? Então o autor ele vai dizer o seguinte, que a nossa dignidade ela nunca vai ser pautada pelo que a gente faz ou pelo que a gente tem nunca, né? Nossa, você fez tal coisa, você teve tal promoção, você tem tantos títulos na carreira, né? Você tem tais honras, você tem tal beleza, você tem tais dons, né? Você a subia muito bem. Brincadeira. E aí, eh, você tem tudo isso e aí você sente
que você tem uma dignidade por você ter essas qualidades. E isso é uma visão errônea, né? Por quê? Porque se faltar as qualidades, se faltar e esse glamur, essa questão toda de bom desempenho, aí significa que você não vai ter dignidade. Claro que não. Então, o que que qual que é a noção cristã, né, de que Deus nos fez com o valor infinito, né? Então, a nossa dignidade, ela não tá no que nós temos ou no que nós fazemos, mas sim no que nós somos. Então, vejam, ele cita uma parábola que é a parábola da
que essa parábola aqui de São Mateus, que é o reino dos céus é semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, ele vende tudo que ele tem e compra aquela pérola. E aí o autor vai dizer assim: "Essa pérola somos nós diante de Deus, né? Então Deus olha para nós com esse valor infinito, né? Ele quer dar tudo que ele tem por nós e pela nossa salvação. E foi isso que Jesus Cristo fez. Não é só uma promessa, né? Na verdade, ele prometeu e ele cumpriu. Ele derramou seu sangue
por nós. Então, só de nós participarmos dessa natureza divina, nós já temos uma dignidade infinita que não precisaria de mais nada, né? Aí é que reside o nosso valor. E aí, eh, eu, eu gosto sempre de falar aquela frase que Jesus falou pra Santa Faustina, né, que ele falou assim: "Olha, eu me ocupo da vossa santidade." Então, Deus tá toda hora querendo cuidar de nós para que nós saibamos que somos dignas desse amor, né? Ele quer nos mostrar que somos amadas, mas muitas vezes a gente não quer ouvir, né? a gente anda distraída, a gente
não quer ter um momento de oração. Então, sem esses momentos de oração, como que a gente vai saber que a gente é amada, né? Se a gente não parar para conversar com Jesus, né, para dedicar um tempo para ele, a gente vai achar que ele é tão distante e eu tô na minha, ele tá lá, entendeu? Então, ele quer nos revelar isso. E por isso que essas aulas eu acho que são muito valiosas pra gente, porque a gente meditando sobre esses assuntos, a gente vai vendo realmente o quanto que Deus nos chama para ele, né?
nos chama para eternidade. E inclusive no no evangelho do nosso casamento, a gente escolheu esse trecho que fala: "Considerai os lírios do campo, né? Não trabalham e nem enfiam, mas nem Salomão se vestiu tão belamente quanto os lírios, porque eu me ocupo dos lírios, né?" Então, eh, esses trechos, né? Sobre o corvo, sobre os lírios, é é um trecho lindo do evangelho, porque mostra o quanto Deus nos ama, né? Deus conta todos os fios da nossa cabeça. E então é assim que a gente tem que enxergar a nossa dignidade. Mas o que que acontece, né,
no mundo moderno, nós atrelamos a nossa dignidade, o nosso valor, né? Quanto que eu valho pelas pelas nossas posses, os nossos status, as conquistas, a posição na sociedade, né? Ou seja, a gente coloca como observador, né, como validador um terceiro, né, ou seja, uma pessoa tão falha quanto nós. Na e a gente não olha para essa visão sobrenatural do modo como Deus nos olha. Eh, e aí o autor vai falar: "Nenhuma dessas características, posse, status e conquistas é poderosa bastante ou estável o suficiente para conferir dignidade inata que cada um de nós tem." É verdade,
né? Nada é estável nesse mundo, nada, né? Quando a gente considera a nossa alma, a gente vê a estabilidade, mas no mundo não, né? Em um momento você tá bem de saúde, no outro momento você tá internado, né? Num momento você tem você tem assim todas as contas pagas, no outro dia você tá desempregado. E aí você mudou a sua dignidade por causa disso, né? Ah, não, porque é minha culpa, eu falhei. Mas para Deus, gente, para Deus, isso daí não não é assim que ele te olha, né? Não é pelas suas pelo que você
fez ou por alguma falha. Isso a gente falou na aula passada. E vejam que linda essa frase na escritura. Mesmo quando o amor dos outros falha, o amor de Deus nunca falha, né? Então, ele sempre tá conosco e ele sempre vai nos amar, independentemente de qualquer coisa. E ele se empenha para que cheguemos ao paraíso. Isso é uma coisa muito importante. E isso é uma coisa que ficou muito claro aqui nesse livro da da Beata Contita, porque Jesus Cristo, né, eh ditou para ela esse livro, esse tratado. A Beta Contita era uma mulher assim eh
mais simples em termos de cultura, de letramento. E Jesus foi editando esse tratado para ela. E muitos momentos daqui, quando ele vai falar dos vícios, ele fala que tá muito atrelado à falta da nossa vivência e da de nós abraçarmos a cruz. Então ele diz, né, que a cruz que ele nos manda, né, os as dificuldades, na verdade são só uma manifestação de que ele quer nos quer perto dele. E a gente, que que a gente faz? A gente rechaça. A gente muitas vezes vai invejar o outro que não tem a mesma cruz que a
gente, mas saibam que todos têm a mesma, todos têm a cruz, né? Não a mesma cruz. Então tem um padre que falava para mim, falava nas homilias, né, o padre Vandro, ele falava: "Olha, cada um tem um tamanhinho de cruz, né?" Então, se a gente pensar que a a da terra até o céu, né, como se fosse um uma distância assim, né, de um ponto para outro, a nossa distância vai ser exatamente o tamanho da nossa cruz. Se a gente quiser uma cruz menor, a gente não vai conseguir passar por esse caminho, né? Então, não
vai adiantar de nada. Deus sabe o caminho paraa nossa santidade. Eh, então, e aí é interessante, né, que ele vai falar sobre São João Paulo Ie queda. Então, antes de termos, antes de passarmos pelo pecado original, né, pela queda e por essa experiência de separação, né, de da nossa alma em graça, quando a gente perde a graça na alma, eh, antes disso, nós vivíamos em pura dignidade, porque nós não temíamos nada, eh, e a gente não sentia nenhuma vergonha, né? Não havia vergonha, não havia temor, né? O canal era direto com Deus. Então, nós sabíamos
o quanto éramos amados por Deus e quanto éramos cuidados por ele e nós amávamos ele de volta, né? Foi assim que a nossa natureza foi feita. Mas depois da queda, o que que aconteceu? Isso foi rompido, né? Isso foi quebrado, só que resistiu em nós. Olha que coisa profunda, né? De alguma forma nós mantivemos essa intuição de que fomos feitos para algo muito maior do que o puramente o material, né? Então, Santo Agostinho, né, o Gui comenta muito sobre isso, né? Santo Agostinho fala dessa memória do momento da da do momento da criação do mundo,
né, que todo homem traz consigo essa memória, né, ontológica que ele fala. E é exatamente isso que que São João Paulo I vai falar assim, vai falar aqui, que dentro de nós existe essa memória da dignidade perdida. Ou seja, nós lembramos do que nós éramos e nós almejamos ser quem Deus quer que nós sejamos. Eh, e veja só, né, isso aqui eu acho que é a chave pra gente entender esse esse ponto, né? Na página 98 do livro, ele vai dizer o seguinte, né? Eh, depois de perder tudo isso, né? Depois de perder essa essa
graça da queda, antes da queda, nós nos agarramos desesperadamente a qualquer coisa que nos dê uma vaga sensa sensação de valor ou de significado, não importa o quão fugaz seja, porque a gente quer saciar essa sede da dignidade. Sabemos intuitivamente que não podemos restaurar a nossa dignidade divina pelo nosso próprio poder, né? Então, buscamos provar o nosso valor da única maneira patética que julgamos estar disponível, tentando ser superior ou no mínimo tão bom quanto o outro. E é esse que é o pecado da inveja. Então, o que que acontece? Eu vou olhar pro outro e
eu vou olhar, eu vou pensar, bom, eu quero ter a dignidade, a suposta dignidade que essa outra pessoa tá experimentando e aí por isso que eu tenho inveja. Então, por exemplo, eu tô me matando há 5 anos num concurso público, tá? E de repente eu tenho uma uma conhecida, sei lá, uma prima super nova que passa de uma vez, passa direto, né? Eu vou falar assim: "Gente, mas eu também mereço essa dignidade, né? Eu também mereço isso. Eu eu tô aqui ralando, né? Ou seja, eu quero experimentar essa alegria, né? E esse essa satisfação, essa
plenitude que ela tá experimentando e por que eu não posso ter isso, né? Então você reconhece e aí é claro, quando a gente tem uma consciência mal formada, a gente vai olhar as coisas materiais e achar que isso nos daria mais dignidade. Então, bom, se eu passasse no concurso, eu teria mais dignidade, né? Eu sentiria, eu seria feliz, eu sentiria uma sensação boa que me completaria, né? Mas enfim, depois a gente vai falar porque isso não é verdadeiro. Mas aí quando a gente põe os olhos no sobrenatural, qual que é a revelação que nos aparece?
é de que tudo concorre pro bem daqueles que amam a Deus, né? Nada acontece na nossa vida sem que Deus não tivesse previsto desde toda a eternidade, né? Se a gente confia em Deus, a gente sabe que todos os as alegrias, os fracassos nos fazem chegar mais próximos dele e pra nossa santificação, isso vai ser melhor, né? Então, a gente para de olhar pro pro pra, pro nosso sentido horizontal e a gente passa a olhar pro nosso sentido vertical. A gente tem só Deus como parâmetro, né? Só Deus como observador. Isso nos dá uma paz.
E aí tem uma tem uma frase que ele fala muito interessante, né? Ele fala assim que a inveja ela é eh ela que a que a inveja ela é oposta à sensação de paz. Então, uma pessoa que tem inveja, ela nunca vai estar em paz, né? Ela sempre vai estar numa comparação, numa guerra, numa briga, né? Ela vai estar sempre olhando pros outros, querendo se validar. Isso daí deixa a alma intranquila. Isso é o contrário do amor, né? Quando a gente realmente ama com todo o nosso coração, a gente tem um coração livre, né? É
o oposto dessa escravidão. E aí ele fala, né, que a inveja faz da vida uma competição. E veja que é muito engraçado, porque a gente se engana demais, né? Só que às vezes a gente quer o caminho mais fácil. A gente se engana por quê? Bom, se eu tiver esse carro do outro, nossa, eu vou me sentir mais digno, né? Vou me sentir mais eh importante, eu vou olhar para mim mesmo como se eu tivesse mais valor, porque eu conquistei esse carro, né? E aí você conquista o carro e de repente a grama do vizinho,
de outro vizinho vai est mais verde, né? Então, em um outro aspecto, você vai ver algo que você não tem e você vai manter esse sentimento de inveja infinitamente. Então, o que que acontece? A gente vai viver sempre insatisfeito. A pessoa invejosa tá sempre insatisfeita. Ela nunca vai se contentar com o que ela tem, né? ela pode conquistar algo que ela deseje muito e depois ela vai pegar outra pessoa, né, no mesmo plano horizontal para ter como o parâmetro dela da própria validação. Eh, e aí o que que acontece? Por que que a inveja é
um pecado? Porque finge que a busca das coisas desse mundo é suficiente para satisfazer satisfazer esse anseio pela dignidade, né? pela divindade. E aí, eh, e aí se a gente pegar, né, aqui a gente vai agora sair um pouquinho do livro e pegar um pouco mais dessa dessa teoria do que que é a inveja, né? Então, se a gente pegar no catecismo, diz que a inveja é a tristeza sentida diante do bem do outro. Então, quando existe, quando alguém conquista algo, quando alguém tem um dom, isso inclusive, gente, a gente tem que pensar, tá, que
acontece muito entre nessas relações eh de pessoas que compartilham a mesma fé. Existe inveja de dons que os outros têm, existe inveja de níveis espirituais. Eu sei que parece bobo, mas é verdade. Você pode olhar para alguém e falar assim: "Nossa, essa pessoa tem revelações, essa pessoa reza super bem, essa pessoa e é muito graciada por Deus. Isso te dá uma inveja, mesmo que sejam bensis, não materiais. Acontece muito isso na inveja, né? Nesse livro também fala bastante disso. Eh, então, eh, nós ficamos tristes com a felicidade dos outros, né? Com as alegrias dos outros.
E aí, veja, Santo Agostinho tem uma definição muito boa. Ele diz assim que a inveja é um veneno que consome a nossa alma. Ela se entristece com o bem do próximo enquanto a caridade se alegra com ele. Irmãos, examinai vossos corações. Se sentirdes o guilhão da inveja, recorrei à graça de Cristo, que nos ensina a amar como ele amou, pois sem caridade não somos nada diante de Deus. Então, a inveja ela vai est relacionado, né? Ela vai ser oposta a qual virtude? a virtude da caridade. Eu até mandei para vocês eh uma coisa muito interessante,
né, que tem um mapa aqui da dos vícios. Não sei se vai dar para enxergar na câmera, mas aqui eh nessa categoria das dos vícios, a inveja ela se localiza aqui, né, que é um vício derivado diretamente da soberba e é o vício próprio do inimigo, né, próprio de Satanás. E aí eu queria só falar um pouco sobre esse ponto, tá? Porque vejam, ninguém pode sair dessa live achando que a achando que a inveja é uma um pecadinho de segunda categoria, sabe? Eu quero que a gente entenda a gravidade mesmo. Assim, quando eu falo, como
eu falo quando eu falo sobre a fofoca, murmuração, a difamação, não é assim, ah, é só uma fofoquinha, né? Só uma invejinha. Quem não tem uma invejinha, gente, vamos cair na real, sabe? A gente quer o céu, a gente tem que pensar nisso, né? Eu não posso me rebaixar a tal ponto de achar que a inveja é normal. É importante a gente a gente estudar isso para ver que é é algo que tá nos afastando da nossa felicidade, né? Isso tá deixa nossa alma pequena, nossa alma muito recolhida em nós mesmos, né? No nosso em
sermos muito autorreferenciados. E aí, vejam só, eh, no livro da sabedoria tem uma frase muito forte que fala: "É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo". Eh, e o que que significa isso? Que a queda dos anjos, né? Quando a gente vê quando Deus criou Lúcifer com dons especiais, então, eh, ele tinha uma categoria de anjos muito elevada. Eh, e Luúcifer quer dizer filho da luz. E Lúcifer ele não eh ele não conseguiu, né, viver com o fato de que Deus era mais poderoso do que ele. Então, ele vai dizer: "Não vou
servir, né? Eu prefiro ter o meu próprio reino, porque eu não quero, eu eu não, eu não sou Deus desse reino, eu quero ser Deus do meu reino, né? Então, foi por inveja, foi exatamente por inveja, né? Eh, que o demônio, que o anjo, que houve a queda dos anjos, né? Que o demônio disse não para Deus. Então, então assim, não dá para considerar inveja pequena só pelo fato disso, né? E e aí depois, né, a gente tem também aquela aquela frase de que Jesus Cristo foi entregue eh foi entregue por inveja. Por isso que
a a capa desse livro do padre Francisco Faust e essa condenação de Jesus, né? Porque tem um texto da escritura que fala que Pilato sabia que Jesus tinha sido entregue por inveja, né? Porque invejavam que ele tava sendo influente, que ele tava fazendo milagres, que ele tava ensinando as pessoas. Foi por pura inveja que nosso Senhor foi condenado. Então, eh, então a satisfação pela desgraça alheia tem sua origem no demônio, que em sua profunda miséria não conhece outro prazer senão aquele que encontra em nossa dor. Então, o que que acontece? O demônio ele nunca vai
alcançar o céu, né? Ele sabe disso. Ele nunca vai ter o céu. Então, o que que ele quer fazer? Ele quer que a gente passe por desgraças. Ele quer causar desgraças em nós para que nós não queiramos para que nós não queiramos e que nós não cheguemos ao céu. Então ele tem inveja sim de nós, porque nós temos a capacidade, né? A capacidade não, a possibilidade de alcançar o céu. E isso enfurece o demônio, enfurece. Então para ele assim, nossa, eu tenho que afastar as pessoas de Deus, porque se eu não vou pro céu, eu
não quero que ninguém vá, né? Então, eh, se você vê pessoas com características muito invejosas, elas falam: "Bom, é melhor eu não é melhor ninguém ter do que eu ficar sem, né? Umas coisas absurdas. Mas a realidade da inveja em última instância é essa, a gente não querer que os outros participem de bens eh maiores. A gente quer ver que os outros passem na desgraça, né?" e eh tinham entregue de Jesus inveja, né? Mateus 27. Eh, e aí eh eles nunca poderão ver a Deus e isso causa inveja. Então, eh, como que a gente Ah,
é, e aí é interessante também que muitas muitas vezes a gente esquece disso, tá? Mas o 10o mandamento da lei de Deus, né? O 10o mandamento, ele fala: "Não cobiçarás o bem do próximo". Então, até, né, nesse decálogo, a gente enxerga e essa condenação à inveja, né? Não querer os bens dos outros, né? Ou seja, eh, agradecer a Deus pelo que ele nos deu, né? E a gente vai falar depois também sobre os remédios, enfim. Eh, e aí São Tomás de Aquino fala o quê? que nós ficamos tristes porque o bem que desejamos e não
possuímos nos rebaixa, diminui o nosso conceito íntimo. Então, no fundo, o que que acontece? A gente olha para nós mesmos, isso e aquilo, esse sentimento, ele vai nos diminuindo, né? Esse esse conceito íntimo. Ou seja, eu quero ter uma visão boa de mim mesmo. Por isso que eu falo que a inveja é muito autocentrada, né? Ela tá preocupada com o modo como eu estou me vendo, como eu estou me saindo, como os outros estão me vendo. E aí, eh, e aí isso acabaria diminuindo a nossa glória. Ou seja, olhar para coisas boas dos outros nos
humilha aos nossos olhos. Então, os os invejosos não suportam que os outros estejam acima dele, ou sejam mais felizes ou mais queridos e por causa disso dedica-lhes antipatia e até mesmo aversão. Ele não consegue lidar com isso. E aí eu achei muito interessante que esse autor, né, como ele é bem atual, esse autor do dos esferidos, ele vai falando, é, é interessante que o pessoal aqui na live eh vai falando: "Nossa, eu tô me identificando e tal, eu padeço desse mal". Mas é é assim mesmo, né? Inclusive, assim, uma coisa eh bem bem pessoal, mas
de tanto que eu li esse esse conteúdo da inveja, eu até fui pra confissão e fala: "Nossa, olha, eu acho que várias vezes eu caí na inveja e não percebi, sabe? Então, se você passa por isso também, é interessante você depois fazer um exame de consciência mais profundo para ver se você não deixou passar, né, isso, se você achou que não era nada, que era só um sentimento ruim, que te deixou triste. Não, ele eh eh no fundo é uma inveja mesmo. E aí, como esse autor é muito atual, ele falou uma coisa muito legal,
muito interessante, né? Porque ele vai falar, por exemplo, complexo de inferioridade e depressão. Ele vai falar de psicose, de competitividade, ele vai falar sobre raiva contra a pessoa invejada. E aí ele diz que essa inveja, ela é uma tristeza inconformada, queixo menta, né, reclamona, irada, que umas vezes leva ao pessimismo e acaba doenteamente na depressão, na revolta. Eh, e aí a pessoa vive só em função dos outros, né, pensando nela mesma. Eu só quero satisfazer eh a minha sensação de conforto, né? E aí o que que ele vai falar? Que a melhor forma, né? A
melhor forma de vencer muitas vezes esses essas dificuldades da alma pode ser uma ansiedade profunda, uma competitividade que deixa a gente sempre num estado de guerra interior, é você servir os outros, que vai, a gente vai falar sobre os remédios depois, mas mas que pode ser uma uma grande forma de avançar, né, de melhorar nesses problemas quando a gente começa a servir, quando a gente começa a fazer o bem gratuitamente pros outros e e aí a gente acaba pensando menos, né? Eh, não, não, não tô falando que quem é quem tem depressão é invejoso. De
jeito nenhum, gente. Tem 1 milhão de quem sabe assim, esse assunto da depressão é gigante, tem milhões de motivos, mas muitas vezes a pessoa acaba caindo numa depressão porque ela tá muito fechada nela mesma, muito fechada no que os outros vão pensar dela mesma e aí isso acaba deixando a alma dela depressiva. É isso que eu tô falando. Então, às vezes, a depressão pode ter a ver com a inveja, sim, pode ter a ver com você tá só olhando pr para você mesma, não é todos os casos, né, obviamente. Eh, e aí eh uma um
ponto bem interessante, né, que São Tomás vai dizer, o vício da inveja, ele evidencia um outro pecado que é o da idolatria. E olha só, isso eu achei bem muito esclarecedor, porque o invejoso se coloca no lugar de Deus e ele quer que o Deus esteja sujeito às suas vontades. Então eu tô, na verdade, questionando por Deus não me dá aquilo, né? Por que que o outro tem e eu não? Por que que o outro merece ser feliz e eu não? Então, a gente faz o quê? A gente vai cair no pecado da idolatria. A
gente até pode eh tentar Deus, né? Por causa disso, a gente pode respeitar Deus por conta disso, porque eu tô achando que eu sou Deus, né? Eh, eu julgo que sou eu quem sei o meu caminho de santidade. E eu gosto muito, eu já falei em algumas aulas de corações ao alto, né? Quando a gente se compara com outra pessoa, como que a gente pode virar essa chave? Então eu gosto de pensar o seguinte, bom, vamos supor, né, tem essa, às vezes você vê uma pessoa, uma, uma religiosa que passa um tempão no sacrário, né,
e aí ela consegue rezar no silêncio. Eu sentia muito isso depois que nasceu minha primeira filha, porque quando você tem o primeiro filho, às vezes você fica meio meio disperso na oração, né? Sempre meio confuso. Você nunca consegue focar 100% na oração, parece, né? Eu senti isso, pelo menos. E eu ficava, nossa gente, que vontade de às vezes ser uma uma senhorinha dessas que pode rezar, sabe, tranquila, ficar no sacrário, fazendo adoração. E eu pensava nisso. E aí um dia me veio uma coisa assim: "Olha, se Deus te quisesse, santa, dessa maneira, você com certeza
teria sido essa velhinha, né? Com certeza. Mas não, ele sabe que pra sua santidade, o seu caminho é fazer oração no meio das fraldas, né? no meio no meio das da amamentação, no meio das panelas, ele quer a sua santidade ali, né? Ele não quer santidade daquela daquela senhorinha, daquela freira que pode amáo, né, diante do sacrário tantas horas. Então, a gente não pode não pode achar que Deus errou, né? Nossa, então Deus deu uma coisa pro outro, mas eu seria feliz com aquilo lá. Não, não seria. você não seria mais santo com aquilo lá.
Porque se fosse para você ser mais santo tendo um carro, você teria um carro. Você pode ter certeza que Deus ia te mandar um carro, minha filha, entendeu? Deus ia vai ia aparecer um sorteio do milhão, você ia ganhar um carro. Você pode ter certeza absoluta, né? Mas, ou seja, isso não tem nada a ver, né? Não tem nada a ver com a sua santidade. Se você não tem aquilo, é porque você não precisa daquilo. Você não precisa. Agora isso é isso a gente tá falando de bens materiais e posições, etc. Mas quando Deus coloca
algo no seu coração, é muito diferente. Se ele fala para você, filha, eu acho que você pode eh passar num concurso porque você pode servir melhor as pessoas, você pode fazer um bem pra sociedade e você vê que Deus tá te mostrando um caminho por aí de serviço. E aí você pode falar: "Senhor, então eu entrego nas suas mãos, né? Eu tô fazendo o que o Senhor quer de mim. Eu tô cumprindo a vossa vontade e assim consequentemente o que o Senhor quiser fazer da minha vida, o Senhor faz, né? Então, vejam como é diferente
essa eh pensarmos dessa forma, né? E como traz uma paz, né? A gente já entregou, já tá entregue. Então, eh, isso é um bom uma b um bom lembrete. Se vocês sentirem que vocês estão invejando por alguma coisa, vocês se lembrem disso. Olha, se Deus que se se fosse isso importante paraa minha santidade, Deus ia providenciar isso. Como não é, então tudo bem, eu vou usar as ferramentas que eu tenho aqui, né? Nossa, eu precisava ter mais dinheiro para fazer tal coisa, tal coisa, tal coisa. Olha, Deus vai te dar criatividade para você usar o
dinheiro que você tem para fazer uma coisa boa também, né? Deus vai, Deus te deu dons para você, eh, para você usar sua sabedoria pro bem. Eh, então, então eu gostei dessa frase também do livro da sabedoria. A fascinação das bagatelas obscurece as coisas boas. E realmente, se a gente tá com os o os sentidos muito dispersos, muitas vezes a gente tá nessa nessa onda assim do mundo muito materialista, né? Essas coisas dispersam, obscurecem as os bens celestiais. A gente fica muito apegado, né? E aí o autor vai dizer o quê, né? Depois dessa reflexão
que a gente fez aqui, o autor vai falar o quê? Qual é o caminho então, né? Qual é o antídoto? Qual é o remédio paraa inveja? Porque, Ana, depois dessa, é, depois dessa live eu vou eu quero não quero mais sentir inveja, sabe? Eu quero melhorar nesse ponto. Então, o que que eu devo fazer? Então, isso nos diz São Paulo, né? São Paulo diz: "O amor não é invejoso." Qual que é o remédio então que ele que o autor vai dizer? é a bondade. Então, a gente pode considerar num aspecto maior que a inveja ela
precisa ser domada por uma grande caridade do nosso coração. Então, a gente sabe que a verdadeira caridade, o verdadeiro amor é querer o céu para aquela pessoa. Eu quero que ela chegue até o céu. Eu quero que ela seja muito feliz. Eu quero que ela alcance todas as alegrias terrenas e todas as alegrias eternas. Esse é o verdadeiro amor. O verdadeiro amor, ele sempre vai olhar pro bem do outro. nunca pro mal, né? E ele sempre tem o outro como como eh como referência, não si mesmo. Ele vai olhar e falar: "Nossa, que bom, né?
Que bom que aquela pessoa conquistou". E aí eu achei uma coisa tão bonita que o padre Paulo Ricardo falou que ele falou assim: "Olha, quando ele falou que quando você olha pro padre Pio, né, ele fala que praticamente é uma humilhação paraos sacerdotes. Ele falou, se você lê a história do Padre Pio, você fala: "Meu Deus, né? Ele deixou todos os outros sacerdotes no dedo mindinho. E aí ele fala: "Olha, eu poderia ser invejoso por conta disso?" Claro que não, porque o padre Pio é meu e ele falou assim de uma forma tão bonita, falou
assim: "O padre Pio é da igreja. O padre Pio contribui pra santidade inteira da igreja". Então, eh, quando as pessoas são agraciadas por Deus, na verdade é uma bção para todo mundo. Todo mundo se beneficia com uma pessoa que tem muitas bênçãos de Deus, que tem muitos dons de Deus, né? que tem que é uma pessoa, digamos assim, que a gente vê que é amada por Deus, todo mundo se beneficia. E aí perguntaram, né, paraa Santa Terezinha: "Olha, se você pudesse, né, se Deus te desse essa essa essa possibilidade, você seria Nossa Senhora, né, sem
mácula, sem pecado original, a mais perfeita de todas, né?" E aí Santa Terezinha falou: "Não, eu seria eu seria Terezinha de Lisier, porque eh se eu fosse Nossa Senhora, eu não teria tão boa mãe quanto ela". Eu achei isso muito profundo, né? Isso é muito bonito. No fundo, o que que Santa Teresinha quis nos ensinar com isso? De que Nossa Senhora, sendo Nossa Senhora, é bom para todo mundo, né? Todo mundo pode ter uma mãe por causa dessa mãe, né? Por causa de Nossa Senhora. Então, quando vemos uma pessoa que se destaca, né? faz bem
pra igreja, porque a gente faz parte do corpo místico de Cristo. Todos nós somos parte da igreja. Então, quando um membro, a gente fala que é como se fosse um corpo, né? Corpo místico. Então, se um membro tá indo muito bem, ele puxa os outros para cima, né? Ele faz com que os outros funcionem melhor. Eh, então, então isso beneficia todo mundo. Quando um membro é honrado, o corpo inteiro se alegra. Olha que bonita essa frase. Eh, e outra coisa também, outro ponto, né, da bondade, eh, se Deus se alegra com isso, então eu tenho
de me alegrar porque Deus se alegra. Então, eu também preciso ficar feliz porque Deus tá feliz, né? Essa essa é um pouco da lógica. Eh, e aí vejam que nesse livro da amabilidade, ele tem um capítulo que vai falar sobre a avareza e ele fala um ponto sobre a inveja. E aí eu gostei dessa parte que ele fala assim, eh, que a inveja é o oposto da caridade. E ele fala: "O amor deseja dar, a inveja prefere receber. O amor cria, a inveja destrói. O amor edifica, a inveja puxa para baixo. O amor ajuda os
necessitados, conforta os aflitos, se esforça para transformar eh tudo que é mau em bom. A inveja, por outro lado, transforma a escassa felicidade desse mundo em mal, tristeza e dor, né? Então, eh, é bem é bem forte assim isso que ele fala, né, desse desse paralelo, dessa oposição entre um e outro. Eh, e aí, né, a gente nós voltamos, voltando para pro livro do nosso clube de leitura, a inveja é a distorção do anseio divino pela dignidade. A bondade nos dá a habilidade de nos localizarmos e redescobrirmos a essência da nossa dignidade. Então, quando nós
nós buscamos viver essa caridade, né, viver esse mandamento da caridade, como nos diz, eh nós experimentamos e descobrimos essa dignidade original, né? Porque daí sim que a gente vai amar com o coração que Deus quer que nós nos nós o amemos e amemos aos outros. É uma das qualidades que transbordam dentro de nós quando nos conectamos com o amor de Deus. Então é, não dá para ter caridade sem uma vida interior, né? Não dá pra gente dar amor aos outros, olhar pros outros com benevolência, né, com com amabilidade, com doçura, né, eh, sem querer nada
em troca, só pelo bem do outro, se a gente não tiver nos se nós não estivermos nos alimentando desse amor a Deus, né? Então, se eu não tenho contato com Deus, né, se eu não tenho uma vida sacramental, se eu não tenho assim nenhuma relação com Deus, como que eu vou beber da fonte do amor para dar amor pros outros? Não dá, né? Eu não tenho amor perfeito dentro de mim, eu tenho uma natureza caída, mas se eu recebo do céu, eu tenho um amor perfeito para dar, né? Deus me capacita pela graça, pela oração,
pelos sacramentos, para eu poder dar esse amor em troca aos demais e extirpando a inveja. Eh, então, ser bondoso para concluir essa etapa nos ajuda a descobrir onde está localizada a nossa verdadeira dignidade. Isso é, nos lembra de que Deus nos ama e transmitimos esse amor ao próximo. Quando sofremos inveja, podemos diminuir essa angústia e, ao mesmo tempo, satisfazer o nosso anseio pela dignidade ao nos elevarmos além de nós mesmos e praticarmos a bondade com outra pessoa. Ou seja, quando a gente tira nós mesmos como referência, né? E aí eu separei aqui, acho que deu
mais de 14 pontos, mas eu vou passar rapidinho, tá? Se vocês quiserem anotar, eh, vocês podem anotar aí. Mas assim, vejam, né? Em primeiro lugar, como resistir à inveja? Lembrando, né? Então, antes da gente falar dos pontos, lembrando que o nosso objetivo é salvar nossa alma, levar as almas para Deus e ir pro céu, ou seja, buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, né? Então, eh, é aí que vai tá fundamentada a nossa luta para vencer esse vício. Então, em primeiro lugar, tá, que qual que vai ser o primeiro remédio?
O primeiro remédio é a submissão humilde à vontade divina. Ou seja, para evitar a inveja, você olha paraas circunstâncias e para situações da vida como a vontade permitiva de Deus, que é governada pela sabedoria e pelo amor. Você confia, você confia que Deus tem uma infinita sabedoria, que Deus não erra, que Deus olha tudo numa perspectiva de eternidade e você confia. Você fala: "Senhor, eu me coloco nas suas mãos, né? Eu eu quero o que tu quiseres. E saber valorizar quem você é, né? Não tente se tornar aquilo que você nem é não é, nem
se esforce por conseguir algo que talvez Deus nem queira para você. Então, às vezes a gente tá falando assim: "Nossa, mas queria tanto tal coisa, né? Poxa, eu não acredito que eu perdi essa oportunidade. Poxa, eu não acredito que não me convidaram para aquela festa." Você sabe se aquela festa ia ser boa para você, né? Quem é você, cabeça dura? Quem é você para achar que você sabe mais do que Deus? Se Deus permitiu que não te convidassem para essa festa é porque não ia fazer bem pra tua alma, não ia fazer bem para você
por algum motivo. Então assim, não dá para você só confiar, sabe? Quem tem filho pequeno é muito engraçado, porque tem as umas teimosias, dá vontade de falar assim: "Será que não dá só para você confiar que eu sou sua mãe, eu quero melhor para você, né? Será que a gente é tão cabeça dura, a gente é tão teimoso e fica: "Não, mas fulano não me convidou, mas que absurdo, mas eu tenho que tirar satisfação e não sei o quê". Gente, não, porque a minha melhor amiga foi convidada e eu não fui, sabe? E você, no
fundo, você tá se colocando num lugar que Deus talvez nem queira que você esteja, né? A gente a gente às vezes pensa muito materialmente, né? Muito terrenamente. Me empolguei. Segundo ponto, né? Eh, coragem para lutar contra a inveja. Então, a gente precisa, a gente precisa ter coragem. Ou seja, nunca a gente pode se surpreender, sabe? Falar: "Nossa, que horror, eu eu senti inveja". Porque isso também é um um orgulho velado, né? A gente fala: "Nossa, eu senti inveja também, isso daí tá errado". Eh, a gente tem que ter uma coragem, né? eh de detectar a
inveja querendo influenciar nossos pensamentos, palavras e ações. Ou seja, a gente tem que fazer com que essa tentação seja uma ocasião para cultivar o autodomínio e as virtudes da generosidade e da caridade. Eh, e aí a gente tem que distrair nossa mente dos pensamentos invejosos. Então, o que que a gente vai fazer? Por exemplo, ah, eu tô vendo, eu sei que isso acontece muito, tá? Por isso que eu vou falar, eu tô vendo uma influencer, eu começo a sentir inveja por alguma coisa, sei lá, nossa, ela tá viajando, né? Uau, não sei o quê, começa
a se nutrir uma coisa de inveja. Aí, que que eu vou fazer? Eu tenho que ter coragem para combater isso. Fala: "Não, calma aí, calma aí, deixa eu, deixa eu, eh, deixa eu lutar contra isso, né? Deixa eu afastar esse pensamento ou eu vou fazer outra coisa, né?" Nesse ponto é muito importante lutar contra o óscio, porque se a gente tá muito ocioso, a gente começa da imaginação, aí ai não, ó céus, ó vida, porque eu nunca vou viajar, porque eu não sei o quê, aí a gente começa e vai e vai, vai. Então cortar
o ósseo, né? Vai fazer alguma coisa, né? Vai, uma pessoa que tem uma vida bem ordenada, ela muitas vezes afasta a inveja do do pensamento dela, né, do coração, porque ela fala: "Nossa, calma, eu tenho tenho que ler tal coisa, eu tenho que cuidar de tal pessoa, eu tenho que ligar pra minha avó que tá no hospital, eu tenho que fazer, sabe assim, tem tantas coisas que você às vezes não vai ter a cabeça para ficar elocubrando coisas e se sentindo inferior aos outros, né? Eh, depois, né, terceiro ponto, eh, se inspirar nas boas qualidades
que você encontra nos outros em vez de lamentá-las. Então, fala assim: "Nossa, a pessoa passou no concurso, que bom, né? Como será que ela estudou? Será que ela estudou de um jeito diferente de mim, né? Que que será que ela tem de dica para me dar, né? Você se inspira e você fala: "Gente, eu quero aprender com ela, né? Eu quero usar isso para para o meu desenvolvimento". E aí, e aí que a igreja recomenda tanto eh termos os santos como modelos, né? Então, por quê? Porque a igreja vai falar: "Olha, a gente tem uma
série de santos maravilhosos para nos inspirar, pra gente falar assim: "Nossa, por que que ele conseguiu tantas coisas maravilhosas, né? Por que que ele era tão feliz em vida, né?" Não sei, pensando numa que terceira de calcutar, que hoje eu tava lendo a história dela para meus filhos. Eh, uma mulher tão bem resolvida, né? sempre feliz, nada balava, né? Tinha um horário super super rígido, tinha uma vida de oração muito devota. Fala assim: "Nossa, gente, eh, eu nunca vou ser assim, né?" É, provavelmente não, mas você não quer aprender com ela, né? A gente tem
que olhar pro Santos como uma forma de de aprendizado, né? Ou seja, admirar os outros a fim de aprender com eles. Quarto ponto, ser amável e gentil com a pessoa que invejamos, né? Então isso é um exercício, tá? Só o amor pode erradicar a inveja da alma. Então, se tem uma pessoa que realmente eu sinto inveja, por exemplo, sempre que eu encontro, eh, sempre que eu ouço notícias delas e tem aquela aquele alvo da inveja, você vai se esforçar para ser amável e gentil com aquela pessoa, tá? e querer o bem de verdade dela. Defenda
conforme lhe dite a prudência e desculpe-a tanto quanto possível, né? E deixe, eu achei linda essa parte, deixe que a caridade lhe inspire uma breve oração para que Deus preserve a boa fortuna do seu próximo e que o guarde de todo mal, né? Então fala assim: "Nossa, que a pessoenha, né? Que que a pessoa continue com esse sucesso, né? Que eu continue com esses dons, com essa graça, que ela continue muito feliz, né? Então, algum as orações podem expulsar a inveja. E aí, eh, e aí é engraçado, eu pensei aqui, né? Algumas vezes quando a
gente sente inveja, isso daí desemboca numa fofoca. Então, por exemplo, se eu descobrir que a pessoa eh passou no concurso, tô pegando aqui, né? Eh, então, ó, a Lorena falou: "Eu só consigo ver humildade como quietude". Aí você vai na aula passada que a gente falou uma hora sobre a humildade, tá? Que eu falei eh que tud que que sentido da palavra se quis dizer, não sei. Mas assim, enfim, a humildade tem muito tem um tem muito que dizer sobre isso, né? Sobre a humildade, tá lá na outra aula. Então aí às vezes a gente
desemboca numa fofoca, né? Então, por exemplo, ah, a pessoa passou no concurso, aí eu descobri que ela ela passou no concurso porque ela só fazia isso da vida, né? Os pais pagavam tudo para ela, ela não tinha que trabalhar em nada, ela se dedicou 100%. Aí eu posso muito bem chegar e falar para outra pessoa: "Olha, você sabe, né, fulana passou só porque ela tinha os horários inteiros livros para estudar, aí começa a fofoca". Então a inveja muitas vezes ela vai puxar a fofoca e aí um pecado vai levando ao outro. Depois, né, quinto aspecto,
eh, não se comparar, né, servir. Então, uma forma da gente parar de com as comparações, ai, não sei o que, se lá, a gente tem que lembrar aquilo que nosso Senhor nos ensinou, né, que os últimos serão os primeiros. Então, quem servir, eh, quem servir, na verdade, que vai ser o mais feliz, né? E quem for o último, que vai ser o primeiro, né? Então, o maior dentre vós tem que ser o que serve mais. E aí você acaba com essas comparações, essas comparações ridículas. Você fala: "Nossa, não, eu acho que a se tivesse uma
competição tinha que ser de quem vai servir mais, quem vai servir melhor." Depois, né? Sexto ponto, São Tomás vai nos ensinar que a grande causa da inveja é a gente ter a as nossas alegrias nos bens terrenos. Então ele fala assim: "Os bens materiais dividem os homens e são motivos de inveja porque não podem pertencer aos a dois integra integram. Ou seja, a fruta que eu como você não come. O lugar que eu moro você não vai morar, obviamente, né? A família que eu tenho você não vai ter, obviamente. Então aí é que tá, né?
Eh, é, é algo até um pouco irracional, mas os bens espirituais não. Com os bens espirituais isso não acontece porque podem ser participados por muitas pessoas simultaneamente sem que se gaste os bens espirituais, né? Nossa, vai gastar virtude, vai se gastar graças. Antes aumentando os bens da fé. Quanto mais se transmite os bens da fé aos outros, mais aumentamos nele. Ou seja, a pessoa voltada aos bens espirituais, ela é bem menos propensa à inveja. Então assim, se eu tô, se eu, se eu rezo, né, se eu tenho uma rotina de oração, se eu tenho uma
vida de sacramentos, né, eu tô interessada nisso. Meus olhos estão na eternidade. Por isso que o nosso grupo chama corações ao alto, né, pra gente deixar de ser rasteiro, né, e a gente querer voar como as águias, como falava São José Maria Escrivá, né? Então assim, eu tô em outra, sabe assim? Eu não, sei lá, muito legal que a pessoa conquistou tal coisa, não sei o quê, que lá, mas eu eu sei que Deus tem um outro plano para mim. Eu tô focada nisso, né? Eu tô focada no que Deus quer para mim e e
eu quero que a pessoa seja muito feliz mesmo, né? Eh, ou seja, olhar tudo com a perspectiva sobrenatural, né? Que ela seja santa. E aí, veja, o sétimo ponto é rezar e pedir a graça para sempre desejar o melhor dos pros outros. E aí tem aquela ladainha da humildade tão bonita que eu peguei um trecho que ela fala assim: "Na ladaha da humildade a gente reza assim: Que os outros sejam mais estimados do que eu. Dai-me a graça de desejál possam ser preferidos a mim em tudo, dai-me a graça de desejá-lo. Que os outros possam
ser mais santos do que eu, embora e contanto que não, embora eu me torne o mais santo que eu que for possível, dai-me a graça de desejálo." Então essa essa ladrinha da humildade acho que a gente tem tinha que ler diariamente, né? Diariamente, porque realmente isso vai reforçando em nós a vontade de sermos humildes, né? Eu quero falar: "Senhor, eu quero desejar que a pessoa seja mais estimada do que eu, né? Eu quero desejar que elas possam ser preferidas em mim em tudo. Eu quero desejar isso porque eu quero o bem delas. Eu quero bem
para elas". E aí o oitavo ponto, né? Eu gostei muito, né? que veio desse livrinho do padre Faus. Então, esse livrinho da inveja, ele vai falar que é muito importante a gente ter eh eh a gente ter essa essa prática da gratidão. Então, ele vai dizer o seguinte, que a gente pode fazer dois exercícios práticos para ter a gratidão, né? viver melhor a gratidão. Então ele fala em primeiro lugar, olha que interessante, escreva numa lista tudo que já aconteceu de bom na sua vida e que Deus te deu. Então você vai pegar uma uma listinha,
se você acha que você, enfim, né, que você precisa meditar mais sobre esse assunto, pega uma listinha, né, ao longo dessa semana e escreve: "Nossa, tudo que Deus me deu, nossa, Deus me deu isso, Deus me deu aquilo, né? Eu eu pude participar de tal coisa, eu fui convidada para tal outra, eu tenho parentes maravilhosos, eu tenho pessoas que me amam, eu tenho amigas com quem eu posso contar, eu tenho comida na minha mesa, eu tenho saúde, eu posso me levantar de manhã e ir trabalhar, né? Eu trabalho com o que eu gosto. Escreve tudo
que você tem, né, que Deus te deu e tudo de bom que aconteceu com você. vai ser uma lista gigante, né, para você praticar a gratidão. E aí você vai escrever uma segunda lista de todas as desgraças e dificuldades que outras pessoas já passaram e que Deus te poupou. Então, e aí eu até pensei, eu até escrevi aqui, se a gente não conseguir fazer essa lista, a gente vive numa bolha, né? Então, basta olhar o mundo ao redor, basta conhecer pessoas, né? eh, enfim, querer ajudar os outros, que a gente vai ver o quanto que
as pessoas passam dificuldade. É só você chegar pro seu porteiro e falar: "E aí, como que tá a vida?" Ele vai contar de algum problema? Vai contar que a mãe tá na UTI, vai contar que não sei quê, vai contar que se aí você vai ter a realidade, você vai ter acesso a uma outra realidade. E aí você vai falar: "Nossa, mas calma, minha mãe não tá na UTI, né? Mas calma, eu não tenho que pegar 4 horas de condução para ir para meu trabalho, né? E calma, não sei o quê." E aí você vai
pensando em tudo, tudo que é difícil na vida dos outros e que Deus tá te poupando, né? Então isso isso é um bom exercício, né? Uma prática da gratidão de você olhar: "Nossa, como como eu sou agraciada no fundo, né? Como Deus me deu tantas coisas boas, né? Como ele já me livrou de tantas dificuldades, né? Me livrou de males." Inclusive, sinceramente, só de vocês eh quererem buscar a Deus, só de vocês estarem assistindo essa aula, né? de vocês sentirem no coração de vocês. Se vocês querem a eternidade, vocês querem a santidade, vocês querem lutar
por isso, isso já é um grande privilégio. A maioria das pessoas são ovelhas perdidas, né? A maioria das pessoas estão completamente desiludidas, tristes, depressivas e e não conhecem nem acessam a Deus. Então isso já é um grande privilégio. Isso já é uma grande um grande motivo da gente ser grato, né? E aí, gente, eh, para terminar, tem alguns pontos aqui do livro da Beata Contita, que que Deus vai revelar para ela eh formas de lutar contra esse grande veneno. Então, no livro dela, né, ela fala assim que eh a inveja é uma fera desenfreada que
há de ser atada presa e subitamente, a fim de evitar consequências funestas para a alma. a soberba e inveja andam sempre juntos. E o primeiro crime da humanidade veio da inveja, né? Ou seja, eh, Caimou Abel. Eh, e aí é nesse livro também que tá escrito essa essa frase que eu postei que a inveja encontra-se facilmente na vida do homem, mas no coração da mulher é mais arraigada e mais frequente. Por isso que as mulheres têm que eh prestar um pouco mais de atenção nisso, porque a alma feminina ela ela tem uma tendência maior para
esse vício por várias características dela, enfim, que eu já até comentei aqui no canal, mas a gente tem que prestar muita atenção nisso, né? E aí Jesus vai dizer o seguinte, que o único remédio contra a inveja é cortar radicalmente qualquer ímpeto dessa paixão por meio do vigor moral, da integridade, da constância e do domínio de si, né? Ou seja, a gente tem que ter um amor à cruz, né? Amar a cruz mesmo e e fazer de tudo, né? Para para passar por isso. Depois adiantar-se na prática do bem, louvando sempre e com todo coração
a Deus que opera a conversão da alma, né? Então, a gente precisa se adiantar no bem, né? Fazer o bem e ao mesmo tempo eh contar muito com a graça de Deus que ele vai operando na conversão da nossa alma. A gente tem que ter a esperança de que ele vai nos curar disso. Terceiro, que eu amei, oração e oferta de sacrifícios a Deus em favor da pessoa invejada. Então, bom, a pessoa que eu invejo, eu vou oferecer sacrifícios por ela, né? Isso vai fazer com que a minha alma vai amançando, né? vai se amolecendo
e vai amando mais aquela alma, né? Aí tem entre parênteses, né? A alma valente, esforçada, que haja assim, atrai a fortaleza divina e eu prometo-lhe que mais cedo ou mais tarde triunfará recebendo a coroa da vitória. Para se combater à inveja, há que se usar da humildade, uma humildade enérgica, com toda a força do seu poder e toda a profundidade do seu rebaixamento, tá? E então, esses são os conselhos assim que Jesus eh vai ditar nesse livro do tratado. Fala muitas outras coisas muito bonitas, maravilhosas. Depois eu até li o capítulo sobre a murmuração, né,
a fofoca e tal. E aí eu fiquei muito interessado, que esse assunto é demais, né, assim, sempre que a gente vai eh lendo sobre essas nossas más tendências, né, são é um são assuntos ótimos. E aí, por fim, eu eu mesma cheguei a uma última a um último remédio, eh, que eu acho que para nós, né, da nossa geração, etc., eh, faz todo sentido. Então, eh, uma das formas de de vencer o sentimento da inveja eh é trabalhar na nossa própria autoestima. Então, a gente ter ocupações dignas, né, ocupações boas, a gente desenvolver habilidades, hobbies,
né, a gente tá preocupada em aprender coisas, em desenvolver nossa inteligência, né, em sermos mais produtivas, mais organizadas, em criarmos eh organizações paraa nossa casa, paraa nossa família, eh nos nos empenharmos nos relacionamentos e aí isso vai reduzir a insegurança própria da inveja. Então eu achei isso genial, porque realmente, né, quando você, eu já falei isso algumas vezes, uma vez uma uma seguidora mandou na caixinha eh ai, como eu posso ser menos ciumenta? Aí eu falei: "Olha, uma das formas de você ser menos ciumenta é você ter menos óscio, né? Porque muitas vezes a gente
fica no óssecio, aí a gente começa a pensar muita besteira, né? Então veja, se você tá fazendo coisas boas, você tá lendo livro, você tá, sabe, aprendendo coisas e e desenvolvendo habilidades e você tá sendo produtiva, tá fazendo coisas de bom, você não tem esse tempo, né? Você, no fundo, você vai ter maior segurança sobre si mesma e vai olhar menos pros outros, né, assim, no sentido de de invejá-los. Você vai falar: "Nossa, eh, ah, tal pessoa conquistou tal coisa, nossa, que bom". Tipo, você vai ser uma pessoa bem resolvida, porque de fato você tá
sendo bem resolvida. Você tá, como o Gui diz, né? Ele fala: "Poxa, a gente toca uma família, a gente tenta fazer exercício, dieta, não sei o que, não tem tempo para ficar pensando em besteira, né, para ficar alimentando um sentimento de inveja." Então, acho que para hoje em dia, né, muitas vezes a gente tem uma vida muito cômoda, porque a tecnologia trouxe muitas comodidades. Antes as pessoas tinham que ir lá no campo, acordar cedo e e pega o machado e não sei quê, não sei se lá. tinha uma vida muito mais corrida, né? Tudo dependia
da força das mãos e hoje não, é iFood, é tudo muito mais fácil. Então a gente acaba se deixando cair no conforto, né? E aí cabeça vazia é oficina do capeta, né? Como já tenho ditado. E essa frase é muito sábia. A gente vai deixando o inimigo nos tentar por essa inveja. Eh, e aí por fim essa frase, né? pedir a Deus para se lembrar de reagir com amor nos momentos em que sentir a tentação de ceder ao impulso da inveja. E São João Crisóstomo tem uma frase muito bonita. Ele fala: "Quereriais ver Deus glorificado
por vós? Pois bem, alegrai-vos com os progressos de vosso irmão e imediatamente Deus será glorificado por vós. Deus será louvado, dirão, porque seu servo soube vencer a inveja, colocando sua alegria no mérito dos outros. Então, que a nossa alegria possa estar no mérito dos outros, possa estar na conquista dos outros, que a gente sinta uma verdadeira alegria, né, eh, daquela pessoa, eh, ter os dons, ter as graças, ter as conquistas que ela tem. E isso aos poucos vai vencendo esse nosso vício da inveja, tá? Então, essa foi a aula sobre o capítulo da inveja. Na
próxima aula, ó, para quem não não lembra do livro, né, a gente tem esse quadro que ele vai falar de todos os vícios. o anseio e o remédio. Então, hoje nós falamos sobre a inveja que tem o anseio da dignidade e que pode ser combatido pela bondade, né? E aí na aula que vem, um assunto muito bom, muito importante, nós vamos falar sobre a ira, né? E a ira é uma distorção do desejo por justiça. E qual que é o remédio para ira? É a paciência. Então, vai ser maravilhoso, né? Se vocês puderem ter esse
livro, enfim, tá lá na livraria. puderem ler esse capítulo sobre a ira. E a gente vai se aprofundar um pouco nesse pecado capital para enxergar como Deus quer que nós vençamos esse pecado capital, tá bom? Então, espero que tenham gostado da aula de hoje. Se vocês tiverem alguma pergunta, podem mandar nos comentários. Eh, podem escrever aí. É, aí, ó, falaram assim: "Tenho que agradecer pelas humilhações e provações." Exatamente. Eh, na aula da que a gente falou sobre aproveitar as próprias faltas, eu fiquei com a mesma sensação que você, porque eu olhei e falei: "Nossa, no
fundo a gente tem que agradecer que que a gente é falho, porque aí que a gente pega mais na mão de Deus, né? Aí que Deus mostra que a gente depende dele e nos quer perto dele, né? Eh, obrigada. Aula incrível, muito boa. Obrigada pela sua disposição. Que bom, que bom que vocês gostaram, apesar das falhas técnicas. Eh, então esse é o é o clube do livro, né? A gente lê um um capítulo por mês, chama Deuses feridos, tá? Então, esse livro é um livro atual, uma tese atual de um americano. Eh, e eu quis
fazer esse clube do livro esse ano porque eu falei: "Bom, vamos, qual que é uma forma boa da gente estudar sobre as virtudes?" Eh, seguindo um livro, achei a forma mais fácil assim, porque as virtudes, bom, vocês viram que tem um tratado gigantesco de vícios e virtudes, né? mais de 200 vícios e virtudes nesse livro que vale muito a pena ler. Eh, então são milhares, milhares de temas. Aí eu falei: "Deus, como que eu posso tratar as virtudes com as meninas do corações ao alto? Com as meninas, não, desculpa, com com o pessoal do corações
ao Alto esse ano?" E aí me veio esse livro, né? Caiu no meu colo e aí eu falei: "Bom, perfeito, né? A gente vai ter sete encontros mensais, né? sete encontros uma vez por mês, por 7 meses, e vai falar cada mês o pecado capital e a a virtude celestial. E aí assim a gente vai se conhecendo melhor, vai sabendo contra quem lutar, né, com quais ferramentas. Eh, vou me converter em junho e tenho aprendido muito com você, ó. vai se converter no mês do Sagrado Coração. Aí sim, muito estilo. Eh, foi ótimo. Se alguém
tiver alguma dúvida, manda aí. E depois, gente, se inscreve no canal, compartilha esse vídeo com outras pessoas, tá bom? Eh, e eu sempre gosto muito de estar com vocês. E aí nos vemos na próxima aula. Deixa eu só pegar aqui, eh, que a nossa próxima aula vai ser no dia, na primeira quarta-feira de junho, dia 4, tá? 4 de junho. Já anotem aí na agenda de vocês, 8:30 da noite ao vivo, tá bom? E e foi ótimo, muito bom. Deus abençoe todos vocês. Uma ótima noite e até a próxima aula. M.