REGULAÇÃO HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE | MK Fisiologia

Olá pessoal tudo bem com vocês eu sou Miriam curaucci aqui do canal MK fisiologia e nesse vídeo a gente vai falar sobre a regulação hormonal da espermatogênese mas antes de começar a falar sobre a espermatogênese eu vou contar para vocês a história do Joãozinho Joãozinho era um menino muito magro magro demais sofria bullying dos colegas se o apelidar a João palito Quando entrou na faculdade decidiu que ia dar um basta nessa vida de bullying Começou a malhar pesado na academia para bombar mas depois de duas semanas malhando Joãozinho já tava impaciente pois não viu os

resultados que ele tanto queria aí ele resolveu perguntar para um amigo bombado se ele usava alguma coisa para crescer esse amigo então deu umas dicas e o Joãozinho começou a usar testosterona exógena aí ele cresceu ficou bombadão um belo dia Joãozinho conheceu a sua alma gêmea a Josefina se casaram e queria muito ter filhos mas aí pode ser um problema o casal tentava tentava e nada Josefina foi ao médico e o que tava tudo certo com ela então Joãozinho parou e pensou Vixe lascou foi ao médico fez o espermograma e descobriu que tava com uma

contagem de espermatozoide muito baixa causada pelo uso de testosterona exógena mas aí eu pergunto porque a administração de testosterona exógena pode diminuir a produção de espermatozoides Guarda essa pergunta aí que até o final desse vídeo a gente responde Bora para aula no vídeo anterior a gente falou sobre o principal hormônio sintetizado e secretado pelos testículos Mais especificamente pela células de Lady a testosterona um hormônio que dentre outras ações estimula a produção de espermatozoides o espermatogênese que acontece nos próprios testículos dentro dos túbulos seminíferos as células germinativas em vários estágios de diferenciação e células de sertoli

também conhecidas como se ela sustentaculares pois sustentam a células germinativas durante a espermatogênese é importante destacar que as células de sertoles São mais do que simplesmente células de sustentação elas também formam uma barreira que evita a passagem de qualquer tipo de substância química para o interior dos túbulos seminíferos a barreira hematopesticular semelhante a barreira é mato encefálica formada pelas células da Glee no sistema nervoso central essa barreira é formada por zonologia de oclusão ou junções oclusivas entre as células de Sertório essas junções funcionam como uma cola gruda as células impedem que qualquer tipo de substância

química passe entre elas e uma informação interessante é que a células germinativas indiferenciadas ou hematogônias se localizam abaixo das junções oclusivas na base das células de sertole a partir da puberdade os espermatogônias iniciam a mitose para gerar mais espermatogônias algumas dessas espermatogônias podem se diferenciar ou se transformar em espermatócitos primários os quais iniciam o processo de divisão por meiose para gerar Após a Primeira Divisão meiótica dois espermatócitos secundários com 23 cromossomos cada um com duas cromáticas e após a Segunda Divisão meiótica quatro espermartes com 23 cromossomos mas cada um com apenas uma cromática são essas

espermaches que darão origem aos espermatozóides reparem que conforme as células avançam nos estágios da espermatogênese ela se movimenta em direção ao Ápice das células de Sertório as junções oclusiva da barreira mata o testicular se rompem e se formam novamente ao redor das células que se movem entre as células de Sartori assim mesmo com esse movimento das células a barreira permanece intacta enquanto se movem em direção ao Luma e do túbulo as espermates se diferenciam ou se transformam em espermatozoides e essa etapa final da espermatogênese em que ocorre a transformação das espermatites em espermatozoides a gente

chama de espermiogênese os espermatozoides são liberados no Lumen do túmulo seminífero mas como ainda não são maduros e não podem se mover sozinho o líquido secretado pelas células de Sartori fazem pressão no interior do tubo e movem os espermatozoides em direção ao epidídimo pela rede do testículo e ductos eferentes finalizam a sua maturação e podem ficar estocados na calda do epidídimo e no ducto diferente principalmente todas essas etapas da espermatogênese dura em média 72 a 76 Dias porém é preciso lembrar que em determinado momento existem ao longo dos túbulos seminíferos células germinativas em vários estágios

diferentes da espermatogênese dessa forma espermatogênese acaba sendo um processo contínuo e a cada dia cerca de 200 milhões de espermatozoides podem ser produzidos agora preste atenção nessa informação todas essas etapas da espermatogênese são reguladas por hormônios e essa regulação se inicia na puberdade então quando o indivíduo do sexo masculino chega na puberdade alguns neurônios do hipotálamo começam a secretar de forma pulsátil o hormônio liberador de gonadotrofina higiene RH esse hormônio entra no sistema porta e porta-lámbico hipofisário e chega na hipófise onde ativa seu receptores localizados na membrana dos Governador troféus as células endócrinas dada nipófises

que secretam gol na doutrinas LH e FSH como o estímulo do gnrh sobre os Governador troços é pulsátil a secreção da zona doutrinas também é pulsátil uma vez secretada entre os capilares sanguíneos mais próximos e entram na circulação quando chegam nos testículos o LH ativa seu receptores localizados na membrana das células de Leide enquanto o FSH ativa seu receptores localizados na membrana das células de Sertório como discutido no vídeo anterior a ativação do receptor de LH nas células de lei estimula a síntese secreção de testosterona que se difunde para seminíferos e para os capilares sanguíneos

mais próximos nos túbulos seminíferos a testosterona ativa receptores de androgênios localizados no citoplasma das células de sertoli estimulando a função dessas células que lembrem-se é fundamental para espermatogênese acontecer mas para que a testosterona tem essa ação nas células de Sartori ela precisa se manter em altas concentrações nos túmulos seminíferos E para isso as próprias células de Sertório sintetizam E secretam a proteína de ligação aos androgênios a BP que se liga a testosterona e mantém esse hormônio em altas concentrações no interior dos túbulos seminíferos a síntese secreção dessa proteína estimulada quando o FSH o seu receptor

localizado na membrana das células de Sertório Além disso O FSH juntamente com a testosterona estimula outras Fun das células de sertoli que são fundamentais para esse espermatogênese ai para regular sua própria concentração na circulação o FSH estimula as células de sertória secretar um hormônio conhecido como inibina E adivinha o que esse hormônio faz inibe a secreção de FSH pelos gonadotrofos da Dani hipófise ou seja funciona como uma alça de retroalimentação negativa ou feedback negativo dessa forma sempre que a concentração de FSH aumentar secreção de inibina vai aumentar o que vai inibir a secreção de FSH

e quando a concentração de FSH diminui a secreção de inibina vai diminuir o que vai aumentar a secreção de FSH da mesma forma testosterona funciona como um feedback negativo inibindo a secreção de gênero RH pelos neurônios e a secreção de LH pelos gonadotrofos da Dani trófise sendo a primeira são efeito indireto e a segunda inibição o efeito direto esse é feito direto da testosterona sobre a secreção de LH contribui para a regulação da sua própria concentração na circulação Ou seja quando a concentração de testosterona aumenta secreção de LH é inibida e diminui a produção de

testosterona nas células de Lady mas quando a concentração de testosterona diminui a secreção de LH aumenta para aumentar a produção de testosterona nas células de Lady sabendo disso agora dá para a gente responder a pergunta lá do começo do vídeo porque a administração de testosterona exógena pode diminuir a produção de espermatozoides Preste atenção quando a gente administra a testosterona exógena esse hormônio vai para circulação altas concentrações desse hormônio na circulação inibe a secreção de gênero RH e a secreção da zona dotroinas principalmente o LH lembre-se do feedback negativo com a diminuição da secreção de LH

a síntese secreção de testosterona pelas células de Lady é drasticamente reduzida isso diminui a concentração local da testosterona lá nos túbulos seminíferos O que diminui a função das células de Sertório e consequentemente diminui a espermatogênese a diminuição da espermatogênese diminui o número de espermatozoides ejaculados valores muito baixo de espermatozoides no espermograma pode indicar infertilidade e em alguns casos a infertilidade causada pelo uso de testosterona exógena pode ser permanente Então pense duas vezes antes de começar a usar esse tipo de substância fica a dica para finalizar lembre-se que nos homens a concentração circulante das gonadotrofinas e

da testosterona não oscilam de maneira cíclica como nas mulheres em idade reprodutiva a medida que os envelhecem a sensibilidade ao LH diminui e a produção de testosterona e consequentemente disso espermatozoides também diminui um evento conhecido como andropausa que acontece por volta dos 50 anos no entanto embora a produção de espermatozoide sofre uma queda muitos homens podem manter a espermatogênese ao longo de toda a vida bom então resumindo a regulação hormonal da espermatogênese lembrem-se que tudo começa na puberdade quando o gnrh começa a ser secretado impulsos estimulando a secreção pulsátil das Dona dotropinas LH e FSH

o LH estimula as células de lei a sintetizar e secretar testosterona a qual estimula o funcionamento das células de Sertório estimulando assim a espermatogênese já o FSH diretamente nas células de sertoli estimulando a síntese secreção da proteína de ligação aos androgênios além de vários outros fatores necessários para proliferação e diferenciação das células germinativas ou seja necessários para espermatogênese a concentração desses hormônios pode ser regulada por feedback negativo exercido pela inibina sintetizado secretada pelas células de Sartori e também pela testosterona E aí gostou do vídeo Se gostou comenta embaixo que isso ajuda bastante na divulgação do

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