ESPECIAL: A intolerância contra as religiões de matrizes africanas no Brasil

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ONU Brasil
Em comemoração à Década Internacional de Afrodescendentes, documentário produzido pelo Centro de Inf...
Transcrição do Vídeo:
as religiões de matrizes africanas são parte da diversidade religiosa do brasil dentre algumas dessas manifestações que têm como referência a cultura trazida pelos africanos que durante mais de 300 anos de escravidão estão catimbó cabula e principalmente umbanda e candomblé que se propagaram com mais intensidade pelo brasil desde sua chegada ao brasil esses praticantes foram alvo de perseguições por manifestarem a sua terra mas ainda hoje e 2015 os episódios de intolerância religiosa fazem parte do cotidiano no contexto da década internacional de afrodescendentes a 1 no brasil destaque essas manifestações brasileiras e de forte ligação à de
acordo com o artigo 18 da declaração universal dos direitos humanos todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento consciência e religião este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença ea liberdade de manifestar essa religião criança pelo ensino pela prática pelo culto em público ou em particular candomblé é uma religião de matriz africana portanto o seu nascedouro sua fonte está na áfrica e em diversas regiões africanas sobretudo no sudoeste africano se constituiu no brasil como sendo uma religião onde se cultua divindades africanas essas divindades africanas de origens diversas se identificam com elementos
da natureza com sentimentos com emoções candomblé é uma religião e se constitui de processos sincréticos que foram constituídos a partir da sua relação com a igreja católica cristianismo a partir da sua relação com cultos vivências saberes ea própria cultura indígena já existente aqui a banda também uma religião brasileira irmã do candomblé eu costumo dizer que a fifa o brasil se casaram tiveram dois filhos o candomblé ea umbanda que cresceram e se desenvolveram adquiriu personalidade próprias a banda tem uma outra forma de se concretizar além dessa constituição candomblecista ou africanismo a umbanda promove outras relações com
o misticismo de uma forma geral com valores ciganos com valores kardecistas com valores hinduístas muitas vezes e ela ela cria também outras liturgias nós temos um bandas aqui no brasil mais africanista africanizadas temos um bandas mais caracterizados por seja onde as práticas são mais alinhadas com o chamado kardecismo espiritismo e temos um banner mais místicas onde o culto oriental culto a valores o culto à a deuses e personalidades egípcias hinduístas também reconhecido para os detratores das religiões de matrizes africanas está todo mundo no mesmo saco umbanda e candomblé são entre aspas classificados como macumbeiros pra
eles o ataque é é uniforme não faz diferença nenhuma o brasil viveu mais de 350 anos de escravidão você teve africanos escravizados no brasil e que era ampla maioria da população até a república após a abolição ea república tcheca maria você vê todo o movimento indigenista que cresce no brasil e tornar o brasil mais branco de identidade com a frança a européia e tenta fazer do chile um movimento importante observar que toda essa cultura é criminalizada seja condição a religiosidade não está a cultura mesmo é um samba é marginalizada que apoia mais né finalizada a
prática religiosa ela é climatizada então se você tem uma construção genica que só os valores brancos utilização da europa é que tem a ver com o cristianismo é obviamente mais chique matizar todas aquelas práticas religiosas que não tem a ver com essa organização a áfrica está muito presente né no seio da construção da religiosidade mas é tirado sempre ao ponto que moisés que é um africano que nasceu no egito se transformando em um churrasco em branco que estávamos atrás dele acho que o filme criou na verdade era um negão tinha de entrar dele ainda recebe
mandamento neste momento num monte sinai que está na áfrica até hoje de acordo com o último censo de 2010 menos de 1% da população brasileira prática as religiões de matrizes africanas mas esse número não condiz com a realidade já que ele não expressa a quantidade de pessoas que juntamente com outras religiões frequentou os cultos de matriz afro a recorrência dos episódios intolerante tem a ver com a diversificação do campo religioso brasileiro que a gente sabe o último censo de 2010 mostra que a religião hegemônica que é o catolicismo vem decrescendo e isso vem abrindo espaço
uma certa de verificação do campo religioso em que o grande aumento são dos evangélicos e os afro brasileiros usavam religiosa eles são nas estatísticas oficiais eles são menos de um por cento o que a gente vários especialistas têm dito que eu concordo é que esses números dos das religiões de matriz verde está subestimado está subestimado há que se fazer pesquisas mais cuidadosas da maneira como isso vai ser perguntado onde onde a gente pode chegar mais perto do digamos da fé da religiosidade brasileira é a pessoa que vai declarar sua religião não permite declarar mais do
que uma religião eu como se fosse possível ter uma religião quando a gente sabe que em muitos terreiros até muito recentemente vários cultos eram realizado na igreja católica com o objetivo de estudar e divulgar o trabalho desenvolvido nas casas uma pesquisa realizada pelo núcleo interdisciplinar de reflexão e memória a presidente da puc-rio mapeou 847 barracões do rio de janeiro o resultado foi divulgado no livro presença da lua cheia que revelou também que o mapa da intolerância religiosa grande parte das perguntas foi a localização se a casa era legalizada se não era quantas pessoas frequentavam a
casa quem eram digamos os religiosos da casa quantos eram se a casa fazer algum trabalho social nas mediações se quando dava uma grande festa quantas pessoas compareciam o que fazer nessas fez ou seja informações de localização e de funcionamento mas além dessas perguntas que pensavam especificamente sobre isso o conselho religioso da pesquisa resolver o que tinha que ter uma outra que era se a casa tinha sofrido alguma algum episódio de discriminação de intolerância religiosa como as respostas foram muito minuciosas deram muitas informações a gente pôde também identificar quais eram as formas de intolerância mais recorrentes
quem eram os agressores quem eram as vítimas a localização das manifestações de intolerância nós temos um mapa da intolerância também né desde que o brasil foi encontrado pelos europeus só sempre se constata iniciativas de intolerância religiosa as primeiras missões cristãs que vem pra cá vem para converter o zinho que vem para converter os escravos isso é discriminação isso é preconceito e intolerância isso é um desrespeito claro então ao longo dos anos vem sendo perpetuada é o candomblé é uma religião de resistência o candomblé surge como uma maneira de se contornar esse preconceito essa perseguição católica
às igrejas neopentecostais tem disputado espaço com os tempos elas têm sistematicamente desejado ocupar o nosso espaço é uma disputa de mercado você cria uma demonização para que aqueles que partiu naquele curto nem sinto envergonhado tem uma baixa estima saia dele esses grupos começam assim demoniza um demonizou outra amanhã é um risco pautou na sobra liberdade religiosa liberdade de expressão para liberdade política eu costumo dizer que o gesto de intolerância não é um gesto religioso porque tem uma contradição né eles se dizem cristãos quem se diz cristão não pode ter o ódio como seu foco porque
cristo vai amor então essa é uma grande contradição certo então na verdade está por trás do gesto de intolerância é de ódio e perseguição tem a ver com questões políticas é esses grupos têm mostrado disposição em questão um projeto político muito grande escolhe um inimigo para poder correcional seu povo então demonizar umbanda e candomblé juiz bates africana assim como os mesmos setores né é outros segmentos e os ciganos americanos têm a ver com isso sec essa é uma atitude religiosa ou existe por trás disso um projeto de poder para combater a intolerância praticantes de várias
religiões participam desde 2008 da caminhada em defesa da liberdade religiosa nós temos uma manifestação que ela feita anualmente é todo terceiro domingo de setembro vai ser no dia 20 de setembro na orla de copacabana onde vêm pessoas de várias religiões e também populares que têm a ver com a de unir pessoas do exterior onde na verdade não é só bom pra sociedade brasileira mas um exemplo à sociedade mundial onde na própria base as pessoas de fora de jogo diferente com vários cantos diferentes na forma de identidade diferente mostra que é possível conviver juntos é esse
clima que nós temos que construir cada vez mais a sociedade não é esse discurso de raiva de ódio né não é isto é possível conviver juntos respeitar a diversidade das pessoas é certeza desse país ea música juntos neste ano ae ae
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