e aí o olá pessoal aqui a professora daniele hoje eu estou aqui para conversar com você sobre citologia oncótica então nós iremos focar na citologia ginecológica justamente porque é a dentro do setor de citologia é um exame que gera uma alta demanda então nós como profissionais capacitados para realizar esse tipo de exame nós precisamos também conseguir diferenciar a quais são as alterações que podem acontecer nesse ptério que seja significativo que seja representativo a uma alteração benigna e reparar ativa então como exemplo a gente tem um processo infeccioso a que pode recortar um processo inflamatório tudo
isso pode gerar alterações citomorfológicas que a gente consegue evidenciar com a gente está realizando escrutínio pode ser alterações provocadas por medicamentos por tratamentos por traumas a gerações em decorrência de idade ou seja o epitélio atrófico então tudo isso a gente consegue evidenciar a alterações nas células que seja significativo dessas alterações benignas contudo existem alterações também que acontece em decorrência de um processo marido no outro é maligno que acontece nesse critério então dentro do câncer do colo uterino a gente tem a participação a primária com o vírus que é o hpv certo então esse vírus ele
provoca alterações citomorfológicas que a gente consegue evidenciar e não só isso a gente consegue também para dizer qual que é a extensão dessa patologia nessa paciente isso é muito importante porque imagine vocês nos dias atuais a quantidade de casos de câncer de colo uterino que reduziu ainda e da implementação do exame citopatológico hoje a gente consegue através dessa citologia detectar lesões que ainda não é um câncer né mas que são lesões pré-malignas e a gente consegue adotar o manejo clínico fazendo com que o prognóstico a recuperação dessa paciente seja bem mais benéfica para ela e
isso é muito importante então nesse sentido a gente vai conhecer um pouquinho como que aconteceu essa classificação para que a gente tivesse a liberação de um laudo citológico cervical que fosse conciso e fosse claro para permitir a interpretação correta nesse sentido e aí e no começo esse laudo citológico ele era escrito de acordo com a classificação de papanicolau uma vez que ele foi o médico né que desenvolveu esta técnica é então esse laudo ele era dividido em diferentes classes né a gente tinha cinco classes ali a possíveis na primeira classe a gente tinha aquelas evidências
citológicas que não eram compatíveis com processos mariluz as demais classes elas eram colocadas dentro desse laudo citológico cervical de acordo com o nível de representação de achados que aproximavam-se a suspeita de um processo maligno existente naquele peter o problema é que a gente tem é que não existia um distanciamento entre os achados clínicos certo ah e os achados citológicos também não existia uma padronização para descrever esses achados certo então necessitou que houvesse uma nova forma de nomenclatura que refletisse os achados citológicos com os achados histopatológicos então a gente sabe que são metodologias que são complementares
certo a citologia por si só ela não oferece um diagnóstico conclusivo de um processo maligno ela precisa está associada com outras abordagens e entre elas a gente tem aqui a histopatologia então inicialmente 1954 regula propôs uma nova classificação em que a fosse utilizado os termos como displasia como referenciar algo anormal acontecendo nesse critério e carcinoma in situ quando a gente já tinha ali a presença do câncer certo posteriormente richard propôs uma nova classificação só que agora com a denominação de neoplasia intraepitelial cervical e e aqui nós observamos uma tabela que traz essa comparação a desses
laudos citológicos cervicais então após a classificação de papanicolau tivemos a proposta por regan certo com os termos de displasia e carcinoma in situ que eram correlacionados com os achados que posteriormente richard propósito da questão da displasia era dividida em diferentes a grau né poderia ser leve moderado ou severo nic 1 e nic 2 que foi a denominação proposta por richard era o correlacionado ao termo displasia leve e displasia moderada unic3 era referente a uma displasia ser vera um carcinoma in situ é porque que a gente não continua utilizando então o termo nike certo porque o
termo negro ou seja neoplasia intra-epitelial cervical ela dá uma ideia de ser algo continuar então imagine vocês que a gente tem uma paciente que foi infectada pelo viso ela de forma obrigatória irá evoluir para o surgimento de uma lesão de baixo grau e será progredir de forma obrigatória novamente para uma lesão de alto grau ir isso obrigatório de forma obrigatória também irá evoluir para o câncer então se você tem o vírus você vai ter que forma o câncer né ele sem por cento dos casos só que a gente sabe que não isso não é verdade
quando a gente tem uma paciente infectada na sua maioria ela tem uma recuperação porque o sistema imunológico é ativado essa resposta imunológica é efetiva para fazer a limpeza para fazer eliminação desse vírus certo e nem sempre ela irá evoluir para uma lesão de baixo grau existem pequenas porcentagens que evoluem mas dentro desse quadro também o que a gente nota é que existe uma regressão desse quadro então a maioria das pacientes com lesão de baixo grau se agride tanto é que a gente não adota nenhum manejo clínico nesses casos o que que a gente recomenda repetir
a citologia depois de um tempo para acompanhar se houve uma progressão ou não então a gente adota alguma tratamento aqui não certo poucas mulheres evoluem então para uma lesão de alto grau certo e se forma verdadeira poucas é de alto grau evoluem para o câncer então é um desenvolvimento maligno que ele acontece de forma lenta e não obrigatória e o problema com a classificação proposta pelo richard era que o termo nike um dois e três dava essa sensação de ser algo continua então a na região de protesto né a gente teve uma reunião para que
houvesse uma nova forma de classificar essas alterações existentes nesse epitélio isso iniciou em 1988 e passou por uma atualização em 2001 então agora novas classificações são colocadas dentro de um laudo citológico e entre essas principais mudanças o que que agora a gente observa existe o termo que a gente refere-se a professora o que que é atipia de células escamosas então é quando eu evidencio uma alteração significativa nessas céu mas eu não consigo a dizer né de forma clara e certeira si se trata de uma lesão pré-maligna ou então o termo as que vem justamente para
colocar a quando existe algo incerto então quando a gente observa por exemplo que tanto em quantidade quanto em qualidade eu tenho alterações significativas mas que eu não sei determinar se uma lesão de baixo grau de alto grau a gente tirar a referir ao termo arquivos certo as cagar também faz parte dessa proposta de arte é de células escamosas com tudo aqui a gente refere-se a quando a gente não sabe dizer se é uma lesão de alto grau ou não certo então são alterações significativas mas que não pode excluir uma lesão de alto grau também no
que se refere à lesões pré-malignas iremos classificar agora como uma lesão intraepitelial de baixo grau é de células escamosas ou lesões de células escamosas intraepiteliais de alto grau o manejo clínico ele só é adotado quando a gente tem então lesões de alto grau então aqui por exemplo a gente pode estar utilizando uma abordagem através de uma alça eletrocirúrgica que irá gerar uma corrente elétrica aqui e a gente consegue fazer a remoção dessa lesão a proporcional à extensão certo e o outros outras abordagens de tratamento também podem ser adotadas aqui então perceba lesão de baixo grau
o que que eu faço peço solícito para repetir uma citologia após algum tempo certo tratamento só é recomendada a partir de quando eu tenho uma lesão de alto grau é o câncer professora não é é uma lesão pré-maligna ainda certo então prognóstico desta paciente o tratamento vai ser muito benéfico como eu disse para vocês nem todas as alterações que acontecem nas células é indicativo de lesão pré-maligna ou o câncer certo pode ser alterações benignas como a alterações reativas e reparativas bom então gente pode ter um quadro infeccioso a que vai gerar essa alteração nessa célula
onde eu consigo detectar a presença do agente ou não a processos inflamatórios também geram danos à essa célula a alterações em decorrência de um epitélio atrófico certo pode ser em decorrência de um trauma durante o parto pode ser por conta de um medicamento de uma radiação que essa paciente está sendo submetido existem também condições que interfere quando a gente está fazendo o escrutínio dessa lâmina entre elas a gente tem a máscara ação por células inflamatórias né que mascaram a evidence ação das células escamosas bem como a presença de hemácias também a quantidade de células é
muito importante nesse sentido certo então se eu tiver uma quantidade baixa pode ser que eu não a alteração pré-maligno mais liga não porque eu não consegui coletar essas células então o pessoal essa é a parte introdutória que eu deixo para vocês e posteriormente a gente tirar a adentrar e aprofundar nesse conteúdo certo para de quais são esses achados para que a gente consiga diferenciar alterações benignas de alterações malignas aguardo vocês em o próximo encontro