[Música] Gamecast. Bolsa de valores sem mimimi. É da bolsa de valores sem mimimi é Rocket [Música] Trader. Sejam todos muito bem-vindos a mais um Game Delas. E hoje eu já tô toda animada aqui. Vocês sabem que eu sempre sou animada aqui. Mas quando vem mulher, Mari, quando vem mulher, a gente a gente aproveita, fala: "Produção, senta que lá vem história que é 3 horas de podcast". É isso aí, gente. Então, assim, gostamos de receber, claro, os homens, mas o próprio nome já diz o game delas e a gente sabe que a grande maioria no mercado
são homens. Então, quando a gente encontra uma trader mulher, a gente fica muito feliz. Então, é isso, Mari. E aí, introduz a nossa convidada de hoje. Hoje nós vamos falar com uma pessoa que além de trader, fala sobre um assunto que eu, Mar, adoro, que é a parte de neurociência do comportamento. E a gente vai bater um papo, descobrir a história dela no mercado, o que que ela tá fazendo hoje, como que o mercado entrou na vida dela. Seja bem-vinda, Tamara. Prazer, meninas. Muito bom estar aqui com vocês. Vamos ajudar essa galera aí de alguma
forma hoje, né? começa contando pra gente um pouquinho, né, de quem é quem é a Tamara, como que a Tamara veio parar aqui e todo esse começo no mercado. Ótimo. Eu comecei no mercado, conheci o mercado em 2019, comecei a operar de fato em 2020. Eu sou de formação dentista há 10 anos. Então, quando eu comecei a operar no mercado, eu comecei ali nessa coisa de atuando na odontologia e dando um jeitinho de operar no mercado com uma mentalidade ainda muito errada de extra, né? Então, na época foi muito essa coisa de vamos misturar as
duas coisas. E aí depois de ali uns se meses eu trouxe a consciência da necessidade de fazer uma transição. De fato, eu fiz transição de carreira parcial, que seria assim, eu dividi a minha rotina de fato entre a odontologia e o mercado. E hoje em dia, de fato, eu opero no mercado efetivamente de segunda a sexta de manhã, né? Então a minha rotina no mercado hoje tá bem estabelecida. Eu fiz esse processo de transição. Quantos anos no desde que você conheceu o day trade? Comecei a operar efetivamente em 2020. Ai, a pandemia é, então era
essa a minha pergunta. Será que foi por conta da pandemia? Porque na pandemia não sei se o pessoal ia, porque fechou tudo, né? Acho que foi conta disso. Não, foi engraçado. Foi antes da pandemia. Eu assim, efetivamente ali de operar, eu comecei antes da pandemia. A pandemia veio a calhar no sentido de ainda prestar mais atenção para para algo que me tirasse da da rotina de consultório em si, né? Mas ela não foi o start de de estar no mercado na época, não. Eu me lembro que quando veio a pandemia eu já estava operando, já
tava no mercado. Então foi antes. Interessante. E ela veio de longe, viu? Da onde você é mesmo? Eu sou de Vitória da Conquista, na Bahia. Gente, ela veio de longe para gravar o podcast pra gente, então faz o favor, já deixa o seu like aí, porque ela veio de longe para compartilhar conhecimento com a gente. Eh, Tamara, uma coisa muito interessante que você falou, que eu recebo muito essa pergunta, acho que a Mari também, mas não foi o meu caso, né, que você falou: "Olha, eu fui fazendo uma transição de carreira, né? Muitas pessoas que
vêm para o day trade, geralmente elas têm um trabalho, trabalho CLT. E a pergunta é: como que eu faço para fazer a transição?" E aí eu acho que seria muito bacana se você pudesse compartilhar pra gente como é que foi para você fazer isso, porque muitas pessoas perguntam: "Ai, como que você fez transição de carreira?" Falou: "Gente, eu não fiz transição de carreira, eu pedi demissão, não sabia o que eu ia fazer e depois o trade apareceu, né? Era aquele sonho guardado na gaveta que eu resolvi pegar e fazer. Então eu não fiz uma transição
de carreira. E muitas pessoas perguntam: "Ai, como fazer? Como fazer isso?" Então, se você puder compartilhar um pouquinho da história de como foi para você isso. Bem interessante essa pergunta, porque assim, quando eu comecei, eu passei, eu costumo falar o seguinte: a minha história é um pouco diferente do que se vê muito por aí, porque o que se vê muito, o comum é assim, a pessoa às vezes ela fala: "Bom, eu quero sair da CLT e quero ir pro mercado". Ou então ela fala: "Eu não tenho nada e eu quero operar para tentar ter uma
vida melhor". Já no meu caso, eu conto que foi totalmente ao contrário. Eu nunca precisei do trade. Eu já faturava muito bem na minha profissão, eh, como dentista, clínicas rodando. Então, assim, eu já tinha uma vida feita estável financeiramente. Então, na verdade, nem foi por dinheiro o meu start no mercado. Como assim? Muitos, infelizmente, vão com esse viés, né, de de só olhar pro dinheiro em si. No meu caso, não foi o start, não foi esse. Então, assim, quando eu fui pro mercado, eu não fui com essa necessidade financeira em si. E aí eu costumo
dizer o seguinte, muitos entram no mercado buscando uma vida melhor. No meu caso, na época eu já tinha tudo e eu perdi quase tudo na época. Então assim, eu perdi uma grande reserva da odontologia que eu tinha separado. Eu tinha, na época, eu me lembro que assim, eu tinha separado uma reserva da odontologia que eu tinha juntado. Eu falei assim: "Bom, ou eu vou investir em franquias de clínicas odontológicas ou eu vou investir no mercado". E aí eu falei: "Ó, esse esse valor X aqui eu vou investir no mercado". Eu decidi, falei: "Não, não vou
investir em franquias de clínicas, eu vou pro mercado e aí eu vou mergulhar de cabeça nisso." E aí aquela reserva durou ali seis meses e não era um valor tão pequeno assim para durar só aquele tempo. E aí minha reserva esgotou na época eu me apertei e eu costumo dizer assim: as pessoas no geral elas vão pro mercado sem nada e aí elas vão buscar algo. No meu caso, eu fui com todo um um um uma base sólida financeira e na bem verdade eu regredi muito na época. Então assim, eu perdi conforto, tive que abrir
mão de lazer, de conforto, de vida social. Na época, financeiramente falando, eu realmente eu me apertei muito, cheguei a sujar o nome com o mercado. E aí entra uma questão que você citou e eu acho muito pertinente passar isso, essa consciência para as pessoas, porque às vezes eles falam assim: "Eu até recebo muito na caixinha do Instagram, tô querendo largar o meu trabalho CLT para ir pro mercado". E aí eu falo o seguinte, mas tudo que você não pode é ir pro mercado com essa pressão de ter que fazer dinheiro, porque a pressão de ter
que fazer dinheiro vai te fazer não querer perder dinheiro. Porque quando você vai pro mercado com essa pressão de preciso fazer dinheiro, a primeira coisa que a sua mente vai fazer é se você tem que fazer dinheiro, você não pode perder dinheiro e aí a sua mente não vai te ajudar a trabalhar no mercado. Então assim, quando eles mandam para mim, eu falo muito pelo contrário, é muito mais saudável. E você, e aí respondendo ainda mais a sua pergunta, é muito mais saudável que a pessoa que quer ter consistência de fato, que sim, ela tenha
uma uma renda para sustentar, porque no meu caso a odontologia que me ajudou a segurar as pontas enquanto eu ainda não fazia dinheiro no mercado. Uhum. Então, por um bom tempo, eu banqueio o mercado. E é muito importante que as pessoas criem essa consciência de que não vai largar tudo para viver do mercado assim, que as coisas não vão acontecer do nada. Uhum. Então assim, essa consciência que as pessoas precisam ter de não é não é assim, vou largar o CLT e daqui a pouco eu já tô vivendo do mercado. A mídia prega muito isso
de, ah, faz uma mentoria aqui que daqui a pouco você tá fazendo. Não é assim. Quando você chega na frente da tela, que você se depara com suas dores, com seus dilemas, que a tela exponencializa aquilo dali, parece que eu falo que o mercado ele é um espelho. Eu falo a mesma coisa. E daí aquele espelho quando você chega lá, tá lá seus bloqueios emocionais, suas dores, eles são todos expostos ali. Sim. E que foi o que aconteceu comigo na época. Então assim, eu falo, poxa, pessoal, eles sempre mandam, eu falo: "Não pensa assim de
vou largar o meu trabalho para fazer e vou pro mercado e vou viver do mercado e vai ser a oba ob". Não é assim? Então, no meu caso, eu fiz esse processo durou um ano de transição, de transição da rotina, de programação. Então, assim, acabou a minha reserva porque eu achava, ah, detalhe, como eu já tinha, isso é muito muito importante de te dizer, eu recebo vários casos parecidos, eu já tinha sucesso numa área profissional, então assim, eu já estava mal acostumada com sucesso de coordenar a equipe. Aí eu chego lá na clínica, vamos operar
o paciente, vamos abrir o paciente, vamos fazer cirurgia, vamos. Entendeu? Então assim, eu já tinha aquela coisa assim, eu soube bem resolvida. Quando eu cheguei no mercado, eu achei que eu também ia conseguir fazer acontecer muito fácil. E não é assim. E daí o mercado meio que me ligou essa coisa assim de, cara, isso daqui é mais difícil, muito mais difícil do que abrir um paciente. É muito mais, é a coisa, na verdade eu falo que é a coisa mais difícil que eu me arrisquei até hoje, até que eu conseguisse ter consistência. Porque é assim,
depois que você consegue ter consistência que você olha, você fala: "Cara, nem parece que era tudo aquilo, né? Mas quando você tá lá dentro, que você tá lá, a as coisas são diferentes." Então, a transição, ela durou ali um ano em relação à transição de horários, de planejamento até financeiro. Vou usar daologia, vou ter que bancar o mercado até as coisas andarem. No meu caso, os meus planos eles foram adiados na época, porque eu fiz uma projeção achando assim, não, se meses essa essa reserva aqui, ó, eu falei assim: "Não, essa reserva aqui ela vai
durar mais ou menos um ano, aí tranquilo". Não foi nada disso. E na verdade mesmo, eu perdi muito rápido a minha reserva. E além de ter perdido muito rápido a minha reserva, eu tive que ficar tirando da odontologia para colocar no mercado até que as coisas de fato funcionassem. E aqui entra uma questão, como que a pessoa vai com essa mentalidade de largar a CLT, que às vezes banca o boleto da casa dela ou as contas da família e aí mergulha no mercado sem uma renda para se sustentar e vai pro mercado com essa cabeça,
né? Então assim, as coisas não fluem dessa forma. Ó, eu acho que você trouxe um ponto aqui que é muito importante, a sua história é muito interessante, porque geralmente as pessoas que vêm, é aquilo que você falou, elas nem não tem uma reserva, não tem as coisas. Então assim, ah, você tinha uma condição de vida, né, e acabou perdendo essas reservas. Geralmente o pessoal faz empréstimo, faz umas loucuras aí que vem que que contar pra gente. Então o que eu acho legal de você compartilhar isso é que mostra que de fato não é a questão
de você ter o dinheiro, que muita gente às vezes devexegar assim para você. Ah, só não deu certo para mim porque eu não tinha muito dinheiro. Ou porque eu não tinha ou a pessoa chega assim: "Ah, eu tenho uns 20.000 aí, vai quanto que isso rende por mês?" a pessoa, ela já acha que por ela ter por ela ter já algum capital ali que ela vai conseguir, que aquilo já vai render e que ela vai sair ali já e vai ser tudo. Então é interessante, né? Porque mostra que de fato o que muda é o
conhecimento, né? que vai fazer você conseguir a tal da consistência, não é você ter dinheiro. E muita gente acha que é a questão de ter dinheiro, onde muita gente faz empréstimos absurdos, malucos, para colocar no mercado, porque acha que se tiver mais dinheiro vai conseguir fazer o trade. Então ela não sabe construir, né, o patrimônio dela. Então achei isso uma das coisas interessantes que dela que ela contou aqui da história dela. Na verdade, assim, essa coisa do dinheiro em si, não tenho vergonha de citar isso aqui, sou bem tranquila, bem resolvida quanto a isso. Na
época, na odontologia, eu fazia ali na média do brasileiro, eu acho que pro pra média do brasileiro é uma média legal. Eu fazia entre 25 e 30.000 já na odontologia. Então assim, eu já tinha uma uma conforto, eu tinha eu morava num bom lugar, eu tinha um bom conforto, eu tinha um bom carro, eu tava acostumada com uma vida confortável. Então assim, não foi o start, vou pro mercado fazer uma, entende? Não era isso, não era sua tábua de salvação. Na verdade, na verdade ele virou na época inferno para mim, porque e e eu me
lembro de um dia do meu pai chegar para mim em casa e falar assim: "Filha, você não precisa disso, porque sua vida tá resolvida. Volta pra sua clínica". Eu tava assim só perdendo no mercado, entendeu? Tava só perdendo, só. Foi na época de sangue mesmo que eu só perdia, eu só devolvia, só devolvia. E aí ele falou: "Tamara, você não precisa disso. Por que que você tá fazendo isso com sua vida? Você você tem a vida resolvida?" Eu falei assim: "Pai, isso tem a ver com um propósito e eu não vou desistir, eu não vou
parar. Eu não sei aonde isso vai dar, mas eu não vou parar. Eu só sei disso, eu não vou parar". E eu sempre falo o seguinte, se for, eu sempre falo isso lá no Instagram com o pessoal, por que que você tá no mercado? Porque se for só pelo dinheiro, você não fica. Só pelo dinheiro você não vai ficar. Se você não tiver um que a mais, um porqu a mais, você não vai ficar. Então eu sempre puxo pro seguinte: se eu tivesse ainda mais reserva, só teria sido maior o meu rombo, tá? um perde
proporcional, na verdade é só isso, entendeu? Se era 10, se era 15, se era 20, se era 100, se era 200.000, não importa. Eu ia perder o que tava lá. Fala que e as pessoas têm que aproveitar enquanto eh podem tomar um tombo pequeno, porque se elas não aprenderem a tomar o tombo pequeno a hora que ele vier grande, até bom que não tenha dinheiro no começo, infelizmente, infelizmente. E eh cria-se às vezes uma uma concepção de que para ter sucesso no mercado você precisa primeiro quebrar. Eu digo o seguinte, dá para você sim conseguir
ter resultado aprendendo com os erros dos outros. Não necessariamente você precisa quebrar para ter sucesso no mercado. Não precisa disso, entendeu? Se eu soubesse disso lá atrás, eu não teria feito tudo que eu fiz de errado, digamos assim. Eu fazia achando que tava certo. Então assim, eu mudava de técnica o tempo inteiro. Ah, o problema é na técnica. Vamos fazer outra mentoria. Outra, outra, outra. Não é a mentoria. Bora, bora. Mais técnica. Não era isso. Você tocou num assunto que eu quero bastante puxar agora. Mas antes da gente falar sobre isso, vocês têm um vídeo
e um recadinho para ouvir, né, Ari, dos nossos patrocinadores. Rocket Trader é uma plataforma inovadora, desenvolvida para atender as necessidades dos traders, oferecendo uma experiência de trading com foco em estabilidade, performance e segurança, em versão web e app, sendo compatível com diversos sistemas. Ela garante estabilidade e versatilidade, permitindo que você opere com confiança e flexibilidade. E sabe o que é melhor? Ela é compatível com Android, iOS, Mac e Windows. Faça suas operações serem mais eficientes. Acesse oportunidade na link da B do Perfil. Voltamos, mas antes para falar para vocês que o link da plataforma tá
aqui na descrição desse vídeo, mas Tamara, eu puxei isso daí porque eu acho que contar esses primeiros passos é muito interessante. Lá no início mesmo no trade, você contou, você pincelou em várias coisas e falou assim: "Nem todo mundo precisa quebrar para aprender". E eu me identifico com isso, porque eu comecei perto de uma pessoa que se machucou muito grande com o mercado. Eu sempre cuido de contar essa história para preservar a pessoa, mas eu vi outra pessoa se machucar demais e isso foi aprendizado para mim. Eu nunca tive grandes perdas no mercado. Óbvio que
eu comecei perdendo, ninguém, né? Não tem jeito, mas eu nunca me machuquei financeiramente. Pergunta: Como foi o início mesmo no se no trade? Onde apareceu day trade na sua vida? E por que você acha que você não pôde aprender isso antes de quebrar? Boa pergunta. Primeiro, onde apareceu? Na época eu olhava muito a parte de ações e comecei ali um pouco operando ações, mas quando eu conheci o day trade, eu fui picada ali pelo universo do day trade em si. E eu sempre fui uma pessoa do perfil muito, isso tem um lado positivo e negativo.
Eu sempre fui uma pessoa muito arrojada, muito de ir para cima e querer fazer as coisas. E assim, é, eu sempre fui uma pessoa de tomar risco. Eu fui, eu sou independente a vida inteira, eu fui assim de eu vou fazer minhas coisas. Isso é bom, isso é ruim, porque até no trade isso me prejudicou, porque eu queria assim, por exemplo, o grande erro que eu cometi, que eu não não recomendo que ninguém comenta, ninguém faça dessa forma que eu fiz, que foi bom, aprendi a técnica, vou logo ali com um capital desmedido operar e
vou executar a técnica que eu que eu acabei de aprender, sem validação, sem back test, que eu sempre falo, back test cerebral é tudo fazer o back test do que você aprendeu é a base. Se você comentou comigo que você faz hoje de forma automática, é porque você validou o suficiente pro teu cérebro. E na verdade as pessoas não validam aquilo que elas estão fazendo, porque o mentorzinho falou que o mentor falou que funciona. Não, e pode ser até um bom mentor, tá? À vezes é o desespero das pessoas também. Às vezes elas querem pular
porque ela fala, se ele tá falando que tem x% de acerto e tanto de payof, eu vou acreditar. Só que ele faz e ele sustenta a operação justamente porque o cérebro dele entende que sabe fazer aquilo. Na primeira vez que a pessoa, ela pode até entrar junto, mas ela não segura operação. Mas é exatamente. Então assim, você falou do que eu poderia ter feito diferente. Então, no meu caso, na época, o que eu deveria ter feito diferente era ter feito o backtest suficiente daquela técnica que eu estudasse, que eu estudei, e antes de aplicar de
fato, fazer isto, fazer esse back test, validar aquilo, antes simplesmente ir eh arrojada para cima, boletar e perder e perder e perder e perder. Então, esse é um grande erro, porque eu vejo as pessoas falando assim: "Ah, mas a minha técnica ela tem 75% de acerto". Não é assim, o mentor que te ensinou, ele tem resultado com essa técnica porque ele validou o suficiente. Agora, muitas vezes o aluno que aprendeu não validou. Então, por exemplo, às vezes acontece, coincidentemente eu tenho vários alunos que vieram de você e eu gosto porque quando vem de você, eu
sei que é uma técnica, eu conheço a o método, eu fiz também a mentoria do do da método Oliver. Então assim, eu sei que esse método é muito bom, eu sei que ele funciona. Por que que a pessoa não tem resultado? muitas vezes ela não validou o suficiente. Então, bom, aí a gente entra num caso de vários motivos, né? um que é ou a pessoa quer ver dinheiro rápido, a pessoa não valida ou ela não tem capital suficiente, que aí a gente abre para uma gama, né, de discussões aqui do por não funciona. O o
ponto é o que eu acredito, toda técnica bem aplicada, ela vai funcionar, seja se você opera por section, a gente tem aqui dentro da casa, né, da XP, da Clear, Rico, é, é, é das mais variadas possíveis e a gente recebe aqui no Gamecast das mais variadas. A gente já teve uma que eh fazia trade por tempo, lembra da Mar? Eu achei muito diferente ela, a não dá tempo abriu a operação, deu o tempo. Isso. E ela tem super resultado, ganhou uma bateria na Expert. Então assim, é todas as técnicas bem aplicadas, só que para
ela ser bem aplicada existe aí um conjunto de coisas. O primeiro que eu vejo é você vai ter que se formar um trader. Então aí a gente entra num caminho que é muito mais longo, que é a questão de você aprender, validar e principalmente, né, e aí acho que a Mário vai entrar mais nesse assunto com você, que é a questão da mentalidade, que muitas pessoas quando a gente vem pro mercado, assim como você, ah, não, já sou arrojada, já vou lá e já vou fazer e vai dar certo. E não é bem assim. Então,
quando as pessoas elas vêm pro mercado, elas precisam desenvolver muito a mentalidade delas antes de querer fazer. E aí é aquele ponto, vai ter alguma técnica que você primeiro, você tem que entender ela, saber os pontos fortes e fracos, né? Eh, e ter esse amadurecimento mental para executar. Muita gente não tem, muita gente às vezes não tem capital. Então aí a gente abre para uma gama de coisas, mas eu acho que o principal, né, acho que você a vão gostar de falar desse assunto, que é a questão da mentalidade que muitas pessoas elas não querem
desenvolver. Você tocou num ponto que é assim, quando é que me despertou que liguei o start e falei preciso estudar a parte mentalum e daí eu emergi nesse campo assim, o dia específico, eu lembro do dia, eu lembro do do de como foi, eu lembro de tudo, porque me marcou mesmo. Foi o dia que eu falei assim, foi o basta, foi o dia do basta, assim que eu falei, chega assim, não vai dar mais. E assim, na verdade, eu penso que as coisas só mudam depois desse dia do basto, sabe? E eu me lembro como
hoje eu entrei na frente da tela, tava operando mini dólar B3, eu entrei na frente da tela às 9 da manhã, eu saí às 5:40 da tarde vomitando. Eu tive um dia de fúria fortíssimo nesse dia. Eu fiz 78 operações. Nesse dia eu parei e por ser da área de saúde, entender de fisiologia do corpo, de parte farmacológica, eu parei e falei: "Isso isso é patológico, isso não é normal, eu vou estudar isso." Porque agora eu quero entender o que que já eu já entendi a técnica, mas agora eu quero entender o seguinte. O que
que acontece com o cérebro de um trader quando ele tá num dia de fúria? O que que acontece com o cérebro de um trader quando acontece o que aconteceu comigo hoje? Porque eu eu fiquei num estado eh patológico, aquele estado em que eu estava no Dia de Fúria que eu tive foi um estado que tira completamente o sistema racional de campo e ali você é regido apenas pelas suas emoções. Então assim, naquele dia foi o dia em que eu falei assim: "Agora eu vou estudar a parte mental porque de hoje em diante eu não aceito
mais isso." Então assim, basta aqui já foi o que tinha que tinha que acontecer, já aconteceu em relação a meu comportamento. Eu tinha dias de fúria, mas não eram dias de fúria tão fortes. E esse dia, além da perna financeira, que foi muito alta naquele dia, mas também em verdade o que eu prestei atenção foi o meu estado físico mesmo. Foi o dia que, é, então foi o dia que o o stress, o mercado passou a barreira, porque querendo ou não, aquilo era uma plataforma online, né? Então, há muito do emocional ali, mas aquele dia
passou a barreira realmente pro físico. Aí você falou aqui e no final das contas, quando a gente estuda eh comportamento, a gente sabe o poder que tem essa decisão, né? Quando você literalmente toma uma decisão com uma motivação tão forte, né? Na verdade, quando eu nesse dia, eu falei assim: "A partir de hoje eu já fiz mentoria suficiente da parte técnica. Eu vou escolher uma porque aí foi uma fase também que eu perdi muito tempo com isso até encontrar a galingalho tecnicamente assim o o que que eu me identifico. Eu demorei muito com isso. Qual
é o meu, o que que eu gosto? E outra, eu sempre quero saber o porquê de tudo. Eu preciso de validação. Eu preciso por que eu tô fazendo isso? Por que que eu tô entrando? Por que que eu tô saindo? Porque e eu e eu queria uma coisa que me falasse por quê, entendeu? Porque eu tive acesso a várias técnicas, mas eu não entendia porque eu tava fazendo aquilo, entendeu? E eu não aceitava aquilo. Por que que eu tava clicando mesmo? por que que eu tava comprando? Por que que eu como que era? E aí
eu queria o porquê de tudo. E aí eu achei uma técnica que assim eh eh eu consegui entender o porquê por que eu estava entrando, por que eu estava conduzindo, onde eu iria sair. As coisas começaram a fazer sentido na parte técnica, porque eu também perdi muito tempo com isso, pulando de galho em galho. No meu caso, o motivo era, eu não entendi o porquê dessa, então eu queria, eu ia atrás de alguma que me desse um porquê, porque até então eu não tinha encontrado. OK, encontrei. Bom, essa técnica realmente ela me traz um fundamento.
Eu consigo entender o que eu estou fazendo na frente da tela. Tem o porquê. Quando eu achei essa técnica, eu falei: "Bom, aqui eu encaixei uma peça do meu quebra-cabeça. A essa altura eu já tava muito machucada, já tinha perdido muito, já tava Mas não, aqui é uma chavinha que eu virei. Eu sempre falo que não existe virada de chave. Eu falo: "Existe você virar uma chave todos os dias. Não existe virada o dia que você vai virar e vai falar: "Resolvi minha vida". Mas ali eu falei: "Opa, encaixei uma peça desse quebra-cabeça." A técnica
eu achei. E aí na parte mental o meu start foi esse dia. Eu falei assim: "Agora eu vou estudar a parte mental porque eu quero entender o que que acontece com a mente de um trader quando ele está num dia de fúria. Qual é o episódio que acontece para ele chegar a esse ponto de fazer coisas inconcebíveis que o trader fala? Quando eu vejo eu já fiz ou então quando eu vejo eu já puxei o stop. Quando eu vejo eu congelei e não faço mais nada. Então eu queria entender por isso, porque isso tudo é
cérebro, tudo isso tá aqui, tá aqui dentro. E aí eu fui estudar mente, cérebro e neurociências e toda essa parte por isso, porque eu queria entender o que acontecia comigo. E aí sim as coisas, aí eu comecei a entender, bom, pera aí, todo dia de fúria carrega um padrão repetitivo. Aí eu fui rastrear. Bom, todo dia de fúria carrega um padrão repetitivo e todo dia de fúria acontece um fenômeno que a neurociência explica, que a psiquiatria explica, que é episódio de luta e fuga. Quando um trader ele entra em luta e fuga, ali é o
start para um dia de fúria. Aí eu fui estudar o que me levava. Olha só, eu fui fui montando Uhum. seu quebra-cabeça. Aí eu falei: "Bom, agora eu quero estudar o seguinte: o que que eu tô fazendo de padrão repetitivo para ter dia de fúria? porque eu vou cortar esses padrões, porque não existe mudança de comportamento. Você cria um novo comportamento em cima do comportamento que você tá repetindo e aqui ele se torna obsoleto. Isso a PNL, a neurociências explica. Então eu entendi, opa, eu não vou mudar de comportamento, eu vou cortar os gatilhos que
geram essas emoções na frente da tela. Comecei a fazer cursos nessa área e aí quando eu via os cursos assim profissionais maravilhosos, só que eu ficava assim, só falta esse cara falar o que eu sinto, porque tem coisas que a gente sente na frente da tela que é como se fosse um mundo paralelo, que parece que é só a gente que sente. Na verdade, não é como se fosse. É um mundo paralelo, porque as pessoas na frente de uma tela de trade, elas se deparam com uma visão sobre o dinheiro muito rápida, que nenhuma outra
coisa é mula. Uhum. Não é? Olha, olha só o que é interessante na história dela, o que que ela tá resumindo aqui pra gente de fato, como eu me formei trader. Você percebe que interessante que a história dela porque ela vem assim: "Ah, eu perdi tempo". Eu não acho que é perda de tempo, porque eh no começo você precisa realmente fazer várias mentorias, você precisa fazer vários cursos para se identificar. Eu acho que é muito difícil uma pessoa, é que hoje a gente ganhando dinheiro, a gente fala: "Nossa, eu queria ter feito essa primeiro e
tudo ia dar certo". Mas é muito difícil. Então, eh, o que acontece? falou: "Ah, eu encontrei uma técnica que fez com que eu conseguisse enxergar uma entrada. Então, nas demais, às vezes, não é que às vezes a técnica é ruim, só que ela você não consegue ter a percepção se é para comprar ali e de repente uma outra técnica ela supre isso." Então ela falou: "Ó, o primeiro pedacinho do meu pilar ali, eu coloquei um quebra-cabeça". E aí ela começou a falar de uma coisa muito mais interessante, que é o quê? Eh, muita gente acha
que se aprender uma técnica nova vai melhorar o problema emocional. Então, as pessoas elas vão atrás de outras técnicas exatamente por isso, porque elas falam assim: "Ah, não, então eu tenho dia de fúria, eu quero achar uma técnica que vai que o stop é curto, que vai ficar mais exato, vai ficar mais confortável, que não sei o que." E aí não, ela foi atrás o quê? Olha, eu encontrei uma técnica que me faz enxergar o mercado, você tá entendendo? E agora eu vou atrás de putz, eu tenho que resolver comigo. E essa é a parte
também. Você tá vendo que é é é a formação que é o que as pessoas não querem fazer. Agora eu preciso ir atrás dos gatilhos que me fazem fazer a as cagadas emocionais que eu faço no trade. Então eu preciso entender e mais profundo ainda que essa parte não tem como você pagar para uma pessoa te ajudar. Você precisa se entender, entender os seus gatilhos para que aí sim você consiga realmente, putz, agora eu entendi, agora eu arrumei meu gatilho, agora eu tenho a técnica, agora eu fiz o gerenciamento para que aí você consiga ter
sucesso no trade. Então tá sendo muito interessante olhar ela descrevendo uma coisa que as pessoas não querem fazer. você tem que se formar um trader, você tem que passar pelo processo. Então, tá sendo bem interessante você contar pra gente. É, teve um ponto que você citou aí que foi assim, eh, no momento em que eu encaixo a técnica e que aí eu vou estudar essa questão do que que acontece nos meus dias de fúria, quais são os padrões que eu estou repetindo. Daí eu fui entender uma coisa que a neurociência ajuda a entender isso, que
é a questão da zona vermelha. Todo trader tem uma zona vermelha, todo trader tem um gatilho que liga os outros gatilhos que desencadeiam um dia de fúria. E daí eu fui estudar quais são as minhas zonas vermelhas. E o que é mais interessante é que as minhas zonas vermelhas antigas elas existem até hoje, só que agora eu sei lidar com elas. Esse é um ponto, entendeu? Esse é um ponto. Então assim, ou seja, eu não, não é que elas vão, não vai deixar desistir, mas agora eu sei assim, na época eu entendi, bom, eh, eu
não vou mudar o meu comportamento, porque isso não existe, esse negócio de outra coisa que eu, nossa, me mata a pessoa chegar e falar, você tem que aprender a controlar suas emoções. Ia falar isso porque hoje me perguntam em sala ao vivo isso. Ah, eu tô lá numa numa numa operação aí você tá lá passando calor, só que ali como profissional na frente das pessoas, eu tô ali demonstrando a segurança, porque também já prendi a controlar os gatilhos e uma vez me perguntaram quando que eu não vou mais sentir essa? Eu falei: "Gente, deixa eu,
eu até hoje eu fico pé da vida de tomar um stop. Isso me gera um nível de desconforto, talvez um pouco menor pelo pela experiência, tal, mas assim, o ímpeto, o querer, eu hoje eu tava fazendo minha operação no índice, eu tava tava ali, né, falei me arrumando para vir para cá, eu tava dentro da minha operação, tava só gerenciando. A minha cabeça hoje foi uma operação que eu falo, eu eu falei isso mentalmente, falei: "Hoje essa operação, se ela me tirar no zero, se ela me estopar, se ela for no alvo, meu game vai
ser ter seguido meu plano". porque eu tinha estabelecido um o que eu ia fazer antes do trade, mas durante ele me deu várias oportunidades. Depois eu posso até postar no meu Instagram o relatório de performance do dia. Ele fica indo no vermelho e no verde, no vermelho e no verde. Numa dessas de ir pro verde, o meu ímpeto veio na minha cabeça, protege, você já vai sair. Protege no zer a zero. Só que não era tecnicamente o momento de eu fazer aquilo. E várias vezes eu tava na minha cabeça falando: "Não, Mariana, hoje se eu
ganho é ser é ser disciplinada, seguir o plano, seguir o plano". E eu fui me arrumando, fui fazendo outras coisas e segui essencialmente o plano. Saí no meu alvo essencialmente o plano. Então, e a emoção, a vontade e só que antes isso tomava conta, mexe no stop, mexe não sei quê. Hoje em dia eu escuto o ímpeto, eu só não me comporto de acordo com ele. E as pessoas perguntam muito isso, as emoções e não sei que eu falo, gente, vocês vão precisar e Sinto decepcioná-los. Sinto decepcioná-los. Emoção a gente não controla. O que a
gente vai fazer é substituir comportamento. Eu gosto muito dessa dessa fala. Se você puder dar um exemplo que você falou: "Es meus gatilhos ainda estão ali". justamente para ajudar o pessoal a entender a profundidade disso, que eu sei que você já fala bastante sobre essa parte comportamental e dividir com a gente um pouquinho sobre como como que é o processo de dividir de de mudar esse comportamento e acho que ia ser bem legal na nessa construção da profissão trader, né? Sim. Eh, é importante que que as pessoas criem consciência do seguinte, todo o trade que,
principalmente o pessoal que ainda sofre muito com essa coisa do dia de fúria, do descontrole emocional, que não existe controle emocional, mas todo trade que passa pelo episódio do Dia de Fúria, ele enfrenta esse esse fenômeno da luta e fuga. O que que é importante aqui? O trade, ele precisa entender quando ele está entrando luta e fuga, porque aqui entra muito neurociência. O o nosso cérebro ele tá interligado corpo, mente e cérebro. Ou seja, vamos lá, vamos pra prática. O trade toma um loss. Já começa assim. Qual é o significado que ele atribui aquele loss?
Porque paraa Ariane o loss é estatístico. Para aquele trader pode ser que o loss é dor de perda, é aquele dinheiro que ele não pode perder. Como é que ele tá encarando aquele loss? Então vamos lá. Trader tomou um loss. O loss liga um gatilho nele de desconforto, de dor, de perda. Como é que ele encara aquilo? como é que ele enxerga o loss, porque o significado que eu tenho do loss é diferente do seu, do seu. Nós temos significados diferentes pro loss. Já começa assim. Então o trader, no momento que ele toma um loss,
a forma como ele lida com o loss, desencadeia o cérebro, a sua glândula suprarrenal, ali, você tem uma liberação de cortisol e adrenalina. O cortisol te deixa valente, te deixa pronto para lutar ou fugir. Por que que eu falei que todo trader que tem um dia de fúria entra no no episódio, no fenômeno da luta e fuga? Porque quando ele toma o loss e desencadeia-se o gatilho emocional, o cérebro dele liga o alerta: "Ei, perigo, perigo, perigo à vista. Você tem que fazer alguma coisa". E aí o trader vai lá e aciona. Bom, o cérebro,
opa, perigo. Glândula suprarrenal, produz cortisol, libera adrenalina, libera cortisol. Opa, estado fisiológico alterado. Trader na frente da tela alterado. E o que que o trader começa a fazer naquele momento? Sistema do córtex préfrontal é desativado, desativado. Sistema límbico é ativado. Você tem ali o lado racional não mais ativo naquele momento. E aí o lado emocional, que é o sistema límbico, começa a trabalhar na frente da tela. E aí aqui eu já estou falando de um episódio de luta e fuga na prática. Então o trader naquele momento ele já não está com o campo racional do
córtex pré-frontal ativo. E aqui é importante citar que é o seguinte, você sabe disso, 95% dos nossos processos são inconscientes. Apenas 5% são conscientes para economizar energia. Nosso ser que economizar energia. Se 95% dos nossos processos são inconscientes e só 5% são conscientes, vamos pegar um trader que tá carregando há 2, 3 4 anos padrões inconscientes tóxicos na frente da tela. Errados. Padrões errados. Bom, o trader tomou um loss ali, o córtex pré-frontal foi desativado, área área emocional entra em campo. Se ele tem 95% do processo subconsciente, tóxico, ou seja, os padrões estão errados, o
que que ele vai fazer? Ele vai tomar ações emocionais. A mente quando ela não tem uma coordenação, ou seja, você não guiou sua mente por um plano de trade, pro que que você vai fazer, onde você entra, onde você, quando você conduz, onde você sai, ela vai acionar o quê? O que tá gravado no subconsciente. E o que que eu tinha gravado no meu subconsciente lá no passado? Padrões errados. Então, os meus dias de fúria carregavam padrões repetitivos. E como saber isso na prática? Aí exige um trabalho de autoconhecimento que o trader muitas vezes tem
preguiça de fazer. Quem tá nessa fase à vezes tem preguiça de fazer. Às vezes quem tá nessa fase, por mais que você fale para ele que ele precisa passar por esse processo de autoconhecimento, as pessoas criam na cabeça delas que elas já se conhecem, né? Tipo assim, ah não, mas eu já sei. É, não, não é isso, não é técnica, porque além faz parte do padrão dela a falta da autorresponsabilidade. Tipo assim, não me não me responsabiliza, não tá comigo, ou tá no mercado, acontece muito bem, o problema é o mercado, ou é a técnica,
o mentor, mas elas não trazem para dentro em última instância. minha concepção pessoal aí agora já a minha opinião, acho que muito na grande maioria das vezes no fundo no fundo no fundo ele tá fugindo do loss, da dor do loss, de encarar o loss. Então assim, aquela técnica começou bem, pega uma fase boa, opa, mas daí que o mercado é cíclico, toda técnica tem seu grau na sua aleatoriedade, toda técnica tem o seu percentual de acerto e erro. Quando ele enfrenta um ciclo em que a assertividade da daquela técnica cai, que toda técnica tem
suas fases, tem um ciclo de mercado. E aí quando ele se depara com o ciclo em que a assertividade cai, ele coloca na técnica responsabilidade, porque no fundo ele não quer lidar com o loss. Porque daí eu sempre falo o seguinte, eles me perguntam muito lá na na caixinha como é e eh aceitar o loss. A questão é, o loss, ele vai despertar as feridas que aquela pessoa tem não curadas, muitas vezes com relação à perda, medo da perda, ganância. Ela ela ela atribuiu um significado ruim pro loss. O loss diretamente para ela tá relacionado
à perda e dificuldade de lidar com o erro, por exemplo. Esse era meu problema. Eu já falei aqui já, né? Meu, eu associava o loss a erro. Uhum. E eu falava: "Não quero errar". Sim. E aí eu tive que dissociar uma coisa da outra. Tanto que já falei em sala ao vivo bastante, pessoal. Toda vez que eu tomo stop, eu me pergunto mentalmente: "Mariana, esse stop ele é seu ou é do mercado?" Uhum. Quando que ele é do mercado? Quando eu fiz exatamente o que tá no plano e ele stopou. Está na estatística. Quando ele
é meu, quando eu saí disso, o que eu faço com uma coisa é diferente do que eu faço com outra. Se eu tomei stop, esse stop é da Mariana, porque a Mariana não foi técnica, não segui o plano que eu sei que eu validei, eu também falo demais de validação, que eu validei aí algum comportamento meu que tá saindo do ponto, porque hoje eu já cheguei num ponto que dificilmente eu saio. Se eu sair, eu preciso falar: "Opa, faz alguma coisa agora quando ele tá no mercado". Mas eu lá atrás eu tinha um problemaço. E
o e o meu problema não era fazer overtrading, não era dia de fúria, eu não clicava. Uhum. Eu tinha um problemão de clicar na real, mas aí eu fui entender que o meu problema era assumir errada. Eu tinha tanta tanta necessidade de me achar certa no que eu estava fazendo que eu assumia que não, não posso errar. Na verdade, assim, eu até gosto muito da fala do Mark Douglas no livro dele. Ele fala assim: "Você não precisa saber o que vai acontecer em seguida para para fazer dinheiro no mercado e você não precisa est certo
sobre a análise em si, você precisa est certo de que você tá dentro da sua técnica". Isso, porque às vezes o trader tá querendo adivinhar o que tá acontecendo ali, enquanto que o foco dele deveria est focado em, será que eu estou tô dentro da minha técnica? Uhum. Essa que eu validei. Só que aí ele já entra na fonte de tudo. Ele nem validou. Porque assim, a o método da Ariane funciona maravilhosamente bem. Ela pode dizer: "Bom, 75% de acerto, mas se o ela validou, ela sabe que funciona, mas o cérebro agora é cérebro, eu
acho se o meu cérebro não validou, eu não consigo seguir. Você pode operar do meu lado, nós duas juntas. Você vai entrar, você vai conduzir, você vai sair maravilhosamente bem e às vezes eu vou entrar uma com ela, mas na próxima eu não tenho coragem". Uhum. Só que aí é o seguinte, aí Mark Douglas fala assim, ó: "Se você for extremamente fiel ao teu trunfo, ele chama de trunfo, a tua técnica. Se você for extremamente fiel à tua técnica, quanto mais você, olha só o que ele fala, fala dele no livro. Quanto mais você tomou
loss, mais próximo você está do game, porque a estatística está ao teu favor. Só que o que que o trader faz quando ele toma o loss, ele não validou aquilo, aí ele faz uma entrada emocional. A próxima não é técnica. Ou seja, a próxima entrada dele, enquanto que a Ariane vai buscar dentro da técnica dela uma entrada técnica, o o o que o não validou, ele vai buscar uma entrada emocional, não é dentro da técnica, na grande maioria das vezes, entende? Porque ele foi movido por um gatilho emocional. Então ela tá lá focada na técnica
de seguir só aquilo. Quanto mais L, se ela tomou dois LOLs, a propóensão é que a próxima seja assertiva, porque não é ela, é a técnica, ela foi validada. E aí é que entra a questão do seguinte, muitos traders têm essa questão do da dificuldade, eu recebo muito isso em caso de mentora individual, dificuldade de lidar com suas frustrações, seus erros e aí ele atribui o los a eu não sou suficiente. Isso entendeu? Eu não sou capaz, eu não sou bom o suficiente. Isso não é para mim, eu não sei fazer isso direito. Será que
isso é para mim? São essas perguntas que ele se faz, porque ele tá atribuindo, olha só, o loss tá indo lá na dor matriz dele, que é um outro campo que eu precisei estudar. Investi muito nisso. Eu fiz muitos cursos na área de bloqueios emocionais. Tem uma técnica que trabalha-se muito lá em Harvard sobre essa questão do dos bloqueios emocionais. E aí na época eu comecei a entender o seguinte, cara, eu tenho muitos bloqueios relacionados a essa parte de não saber lidar quando eu não estou no comando, porque eu tava acostumada a ter comando de
tudo. E no trade você não tem que ter comando, você tem que soltar, você tem que fluir, você tem que entrar em flow com o mercado. Exatamente. Eu tinha essa essa necessidade, eu tinha essa dificuldade, entendeu? Porque eu queria controlar, eu queria est na no comando, então eu queria ter comando do resultado, porque eu tô acostumada com isso na minha vida. E aí eu falei, isso aqui é sobre bloqueios emocionais, não é? Aí eu já essa altura do meu processo, eu já tinha entendido que não tinha mais nada a ver com técnica e eu já
tinha entendido que eu tinha que estudar muito sobre essa parte. Então aí nessa parte eu já fui estudar sobre bloqueios emocionais, essa questão de escassez, ganância, bloqueio de alta imagem, todos esses bloqueios que nutrem essas dores que ao tomar um los o trade associa a não sou bom o suficiente, não sei lidar com o meu erro. E aí isso se traduz na tela com loss, né? Porque o loss é só o start. E aí eu falo o seguinte, o loss na verdade ele só tá tocando na tua ferida não curada. Ele é sobre isso para
você, porque sobre o mercado ele é estatístico. Mas aí para para você conseguir convencer um trade de que o los é estatístico, imagina. Melhor é melhor ele não, ele vai se iludir, ele vai contar outras coisas. ele mesmo. A culpa é sua que não ensinou ele direito, a culpa é sua que ah, ele não sabe fazer porque não sei o quê. Também na sua situação dá para fazer porque o capital, porque todas essas coisas, mas é isso. O mercado é extremamente probabilístico, né? Eh, eh, você tá lidando com perspectiva matemática positiva a seu favor. É,
mas o problema é que quem clica é um ser humano. Sim, né? Não. E e aí entra o seguinte, implica o ser humano. E aí entra o seguinte, entra uma questão que é o perfil mental daquele trader. Porque assim, vou dar um exemplo, eu recebi um caso teu, a a aluna falou assim: "Eu fiz a mentoria há dois anos, eu sei que a técnica funciona, mas eu não consigo ter consistência". Aí quando vem ser eu já sei, não, a técnica funciona, então vamos sondar as outras coisas todas. Resultado, olha só que interessante, porque o caso
dessa moça acontece com milhares. Que que acontece? Ela falou assim: "Eu opero abertura. Eu opero abertura. Calma aí. Ó, ela eu opero abertura. Aí eu falei assim: "Hum, certo." Aí eu falei assim: "Tá, como é que você como é que você faz, como é que você costuma fazer?" Ela falou assim: "Não, eu assim, eu opero a abertura". Eu falei: "Você já fez algum saque alguma vez e tal". Falou assim: "Não, eu venho de uma curva muito negativa". Resumindo, eu cheguei para ela e fiz só uma perguntinha para ir num bloqueiozinho dela, num probleminha dela. Falei
assim: "Vem cá, você opera abertura. Mas você tá disposta a estopar na abertura?" Ela falou: "Não". Eu falei: "Ah, porque você tá modelando e copiando o que a Ariane faz, mas você tem que entender o seguinte: O perfil mental de uma trader que a opera abertura está apto, ela você está apta para operar abertura e stopar na abertura. Quando você vai operar na abertura, você tá disposta a isso. Então, você tá disposta a sair no game na abertura ou stopar na abertura. E essa moça, essa aluna, ela não estava disposta a encerrar o dia dela
às 9:10 da manhã, 9:15 da manhã, ou seja, ela não estava disposta ao stop, ela estava indo operar na abertura para o game, mas ela não se tomava o stop, ela continuava. Era isso falar e isso ela não estava disposta a stopar na abertura, encerrar o meu dia. Ela falou: "Não, eu não não estou disposta". E mesmo assim, ó, como o padrão dela também é não aceitar o stop, provavelmente, mesmo que ela tivesse um ganho na abertura, ela não pararia na abertura. Provavelmente ela acabaria fazendo mais trades, já que tem uma gordurinha, já que é,
ah, já que deu bom, o resto do dia vai ser. Então, para você ver que é muito interessante essa abordagem que você fez para você entender, né, que muitas vezes o problema não é a técnica, né, e é aquilo, putz, a pessoa ela ela ela jura de pé junto que o problema é a técnica. Eu assim, eu fico, gente, a técnica ela não vai funcionar se você não arrumar o seu emocional. E aqui é a coisa muito particular de cada um. Sim. E é aquela parte, por mais que a gente ajude a neurociência, cara, você
vai ter que lado, dar ferramenta, mas só a pessoa vai poder passar por esse caminho, não tem jeito. Ex. Então assim, por que que eu citei esse caso? Porque o que acontece o o perfil mental dela, que aí a gente toca em PNL e etc, o perfil mental não é de estopar em abertura, ela não é esse. Eu também não sou, não é o meu perfil. Eu sou. É, já não é. Beijo, tchau, até amanhã. Estopar não, gente. Não, no meu caso não é que eu não gosto de estopar na abertura, é que eu gosto
de esperar um contexto, ser formado, o meu perfil. Então eu falei para ela, bom, pera aí, você tem que entender o seguinte, você não adequou a técnica que é validada, que é muito boa, ao seu perfil mental. A questão toda é essa, ou seja, não tá casando, tem que unir. Eu sempre falo isso, eu tenho tenho um mapinha que eu escrevi na época que eu tava desvendando essas coisas, eu coloco assim: primeiro passo, limpar o terreno. Limpar o terreno qual terreno? Primeiro eu limpo o terreno comportamental, depois eu limpo o terreno técnico. Eu tinha limpado
o terreno técnico, por isso que eu fiz esse processo. Então eu limpei o terreno técnico. Agora eu vou limpar o terreno comportamental. Que que eu tenho aqui? Comportamentos tóxicos. E o que que eu tenho aqui? Eu tenho zonas vermelhas. Eu tenho as zonas vermelhas que desencadeiam meus dias de luta e fuga que desencadei o Fúria. Opa, vou resolver isso aqui. Aí depois eu fui pra segunda parte da história, que aí entra o o exemplo dessa aluna que eu citei. Ela tinha uma técnica validada muito boa, mas o ela não estava sabendo usar a técnica validada
ao perfil mental dela, ou seja, unir as duas coisas. E aí entra um outro que é o fim do funil que eu coloco que é você unir o seu comportamental com o gerenciamento. Eu ia falar desse ponto do gerenciamento porque faltava a gente chegar nesse nesse tripé e do trade, né? gerenciamento de risco. Você chegou nesse, então é nesse terceiro, vamos ter o terceiro momento, técnica daí você foi estudar isso e chegou nesse último ponto. Óbvio que você devia falar de gerenciamento de risco antes, mas se você considera que você construiu na sua jornada de
se tornar um trader profissional, eh, você precisou passar por essas etapas para construir um gerenciamento que fizesse sentido com as etapas anteriores? Inicialmente eu tinha um gerenciamento que não era adequado pro meu perfil e hoje olhando para trás eu vejo que não era saudável para o longo prazo. Como assim? Vou dar o meu exemplo, tá? Na época eu trabalhei muito com gerenciamento de risco retorno negativo, digamos assim. Eu stopava, vou falar assim, um exemplo básico, se eu stopava R$ 1.000 num dia, mas quando eu fazia, eu fazia 300, 400. Olha aí entra uma questão pessoal
no meu perfil mental. Por isso que eu falo tanto da importância do perfil mental. Quando eu estopava aqueles 1000, a aí doía demais, porque é como se eu tivesse que trabalhar dois dias para cobrir um, entende? Para outras pessoas pode ser muito tranquilo isso, mas para mim isso pesava porque daí ligava um gatilho assim: "Agora eu vou ter que trabalhar dois dias para construir esse dia de loss e depois eu entendi." Aí entra um segundo momento, eu tive que mexer nessa parte de gerenciamento quando eu me entendi. Então assim, eu falei: "Não, pera aí, o
perfil que combina comigo de gerenciamento é um para um. Não é assim, ou eu faço esse valor médio, ou eu faço igual e perco igual, ou eu faço mais do que eu perco. Agora, esse negativo nunca funcionou comigo, comigo, Tamara, porque eu sempre senti que eu tava para trás. Então assim, ai cara, vou ter que trabalhar dois dias para cobrir um dia de los então assim aquilo em mim, eu já ia pro outro dia operar no mercado já com esse pensamento, ou seja, que nem é nem é o correto. Você tem que entrar todo dia
zerado, um dia novo, todo dia é um dia novo. E eu entrava pensando no meu LOS do dia anterior, porque na no meu perfil mental aquilo pesava. Então você perguntou assim se eu deixei para ajustar depois. A questão toda era, eu iniciei com um gerenciamento que não era saudável pro meu perfil mental e depois eu ajustei ele para o que funciona para mim, que é o que eu consigo eh eh seguir de forma sistemática. É porque não tem uma regra única que funciona para todo mundo, né? E aquilo, técnica, várias funcionam. Perfil comportamental, você vai
ter que entender seus gatilhos no meio do caminho, suas dores, suas feridas, tratá-las, achar, ir adequando essa técnica para que não fique te ativando gatilhos desnecessários e ao longo de tudo isso tem um gerenciamento que vai se moldando com o que você vai descobrindo no meio do caminho para sobreviver e passar por toda a jornada. Então, isso que eu acho bem importante. No meu caso, eh, lembro que eu falei que o meu gatilho era questão, eu tinha problema de aceitar que eu errei. Qual que foi para mim o a técnica? Eu tive que voltar também
atrás e na técnica. Se eu fosse olhar hoje, o que eu opero em termos de técnica, tá muito lá no começo da minha jornada de aprendizado. Mas se eu tivesse só feito aquilo lá, eu não saberia que aquilo lá era o que funcionaria para mim, né? Aconteceu isso comigo também. É, então assim, eu fui aprender outras coisas e voltei. Uhum. mais para análise técnica clássica, tal. Eh, mas o que me me tira um pouco desse gatilho do do me sentir errada é payoff. Uhum. Entendeu? Então assim, eu para mim não não dá nem para ser
um para um. Uhum. Né? Por quê? Porque eu gosto de pensar o seguinte: eu tiro o peso da taxa de acerto. Se o meu problema errar, eu preciso tirar o peso da taxa de acerto. Bacana. Então o resultado financeiro vem do payoff. Só que aí também tem uma questão de comportamento na sala acontece, todo mundo consegue não, porque para você ter payoff você tem que deixar a operação embora. A área já falou aqui várias vezes, ela não, né? Ári fala: "Não, para mim andou foi e são perfis muito diferentes." E eu falo, já falei para
ela, eu uso muito da técnica dela dentro do que eu faço na forma de ler mercado. Uhum. Entendeu? Mas é diferente na forma de conduzir um trade, sim. Que isso tá ligado ao comportamental, perfil também, né? Então assim, eh, é uma jornada que, por mais que eu tivesse várias pessoas excelentes me ajudando, eu precisei assumir a responsabilidade por tomar as decisões do que funcionava para mim. Então, assim, para mim é payoff, não dava para, porque tem gente que vai falar: "Negcio é taxa de acerto, eu gosto de de operação mais curta, operação mais curta, porque
eu tenho uma taxa de acertual". Eh, eu que tive que tomar essa decisão e não mais olhar e falar assim: "Ah, é um é um mentor que vai resolver". mentores me ajudaram a mostrar vários caminhos, mas só eu pude caminhar. Não tem jeito. Claro. O mentor ele vai encurtar o nosso caminho. Sim. Mas a gente precisa encontrar o nosso ponto, o nosso a nossa, o que encaixa. Cada cada chavinha que você vai encaixando, você vai dominei esse campo, dominei esse e agora eu avanço. E aí entra uma questão que essa coisa assim eh eh associar
o o você tava se citando a questão da taxa de acerto, eu também eu me identifiquei porque eu trabalho muito com o payoff também. Então assim, a grande questão é a pessoa que ela não consegue estender a operação ou é um perfil que é mais prático mesmo, vou fazer isso daqui e vou embora isso aqui. Tchau, pessoa mais prática que eu conheço. É, ou é uma pessoa ou é uma pessoa, por exemplo, tem um caso de alunos que tem dificuldade com o merecimento mesmo, como não saber receber, receber do mercado. Ou seja, a pessoa, a
Mari tem isso ainda, tá dando uma tratada que ela não queria deixar eu pagar o almoço, aniversário dela e ela não queria deixar eu pagar o almoço de aniversário dela e ela pagou o meu jantar de de aniversário, tá? A pessoa tem dificuldade de muitas vezes de deixar a operação rolar, não porque ela é mais prática, mas porque ela tem dificuldade de receber do mercado, de deixar fluir, de de ganhar. Tem dificuldade com o ganhar em si. Então aí entram as vertentes e a questão da do acerto eh entra aí a questão da da culpa
do loss, né? pessoal chega para mim e fala assim lá na caixinha do Instagram, eh, dia de de fúria hoje e como tratar essa culpa? Como resolver essa culpa? Aí eu falo: "Você PNL pura, né? Troque a culpa por autorresponsabilidade." Minha psicóloga sempre falou com diferenci ela falava assim: "Troca a culpa por responsabilidade, porque a culpa é passiva, você não faz nada com ela, nada. A responsabilidade é ativa, você tem algo a fazer sobre". Então, entre as duas coisas, que seja escolha aquela que você tem algo a fazer a respeito. Não, assim, você que gosta
de de neurociências, a culpa no cérebro, assim, ó, quando você liga o o mecanismo de culpa pro cérebro, aquilo simboliza dor. E no cérebro, a dor emocional e a dor física agem no mesmo local, mesmo lugar. Certo? Então, quando você tem culpa sobre um dia de lós, por exemplo, você está inibindo as áreas do teu cérebro, já que simboliza dor. Ele ele vai te poupar daquilo e você está inibindo as áreas do teu cérebro de enxergar o que foi que aconteceu aqui. E daí você vai dormir e acorda no outro dia cometendo o mesmo erro,
porque você não foi aprender com aquilo. Então eu sempre falo o seguinte: "Toca a culpa por autorresponsabilidade, porque você precisa entender o que aconteceu ali, porque provavelmente tem um padrão que tá se repetindo, você não tá percebendo, porque você tá só se martirizando e a culpa tá acionando só dor de de de fiz errado, não presto, não sirvo". E você não tá aprendendo com aquele erro. Então quando a gente fala sobre o loss, aí a gente abre um leque de questões não resolvidas, né? que tão estão relacionadas essa parte de culpa, dor com erro e
todas essas outras outras coisas. Eu acho que eu me arrisco a dizer que o pessoal quando eles mudam a culpa pela responsabilidade, uma das formas de se fazer isso é você fala, você estudar seus erros. Sim. A fala muito disso, estuda seus trades. Não existe livro melhor para você estudar do que seus últimos 20 trades, não é, Ar? Eu acho que não tem uma forma melhor de você ter aprendizado. A gente fala muito sobre validar a técnica. OK, você vai validar ali se aquilo funciona, mas depois você tem que validar se você consegue executar. Então
o estudo dos trades ele traz muito isso, né? Pera, é tem, eu já tenho, eu comecei no trade por fluxo, gente, é linda a técnica, só que eu não consegui aplicar. E quando eu ia estudar os meus trades, eu sabia que funcionava a técnica linda, maravilhosa. Mas quando eu ia estudar meus trades, eu falava: "Cara, eu não consigo executar isso daqui". Eu não consigo executar, nenhum trade meu executa essa técnica, entende? Então ali eu já olhei e falei: "Olha, fluxo não é para mim, mas é uma decisão autorresponsável". Então é isso, né? O seu perfil.
Eu também sou assim. Sim. E eu também acho, Mar, que o pessoal pergunta muito, né? E quando você chega num estádio de ser consistente, né, que o pessoal fala: "Virou a chave". Não, não virou a chave. Eh, você vai ter sempre que aprimorar e continuar trabalhando para que os resultados aconteçam. E o pessoal fala: "O que que você estuda?" Porque a técnica, gente, ela tá aí há 40 anos. A técnica que eu uso e ela não vai mudar, você tá entendendo? Não vai ter, nossa, não, agora tem um setup novo. Não, não vai existir isso.
Só que de novo, é o que eu falo pras pessoas, a diferença da Ariane, que começou para Ariane de agora e é o ponto de amadurecimento. E isso não tem como você pular, é um estágio de formação ali. Então, cada vez mais é você encontrar uma técnica que te permite enxergar a entrada, enxergar o que você tá fazendo e você continuar aprimorando cada vez mais aquilo. Então, quando eu vi o meu mentor, eu acho que talvez um dos grandes problemas que as pessoas tenham é que elas vem a gente fazendo trade, a gente que já
ganha dinheiro, e ela acha que ela tem que fazer exatamente o mesmo. E eu falo, para mim operar uma abertura de mercado, eu treinei por 8 meses, né? Eu não operava abertura. Mas espera, você teve um mentor que te ensinava abertura de mercado, ele opera só abertura e você não operava abertura? Não, eh, a parte de adição que ele faz quando o mercado volta contra, eu levei um ano e meio. Então, eh, hoje eu vejo, hoje tá, eu tô indo pro sétimo ano no método. O que que você começou a fazer igual ele que você
já imaginou que você nunca faria? Porque eu não enxergava, eu não tinha maturidade operacional de tela, né, enfim, para eu fazer. É, é você tá numa tendência muito linda e você fazer trades curtos de scalpe contra tendência. Eu não fazia. Eu vi ele fazer e falava: "Nossa, para que que eu vou fazer isso? Não, segue, segue mais a tendência, dá certo". E hoje eu olho, eu falo: "Nossa, tá ali". Então, esse amadurecimento ele veio exatamente por estudar as entradas, por estudar os trades e você seguir realmente seu caminho de informação. Eu não sei. Será que
vai ter mais alguma coisa que vai se aprimorar com tempo? Eu não sei. Pode ser que sim, mas é esse é o ponto, é você sempre olhar pro seu resultado, pro seu diário de trade e ver, putz, o que que eu posso melhorar. E no meio do caminho vai acontecer, gente, eu falo pros meus alunos, né, alguns equívocos. Teve vezes que eu eu até abri para na última aula de mentoria, gente, uns trades de 2022, que eu tava operando a 500 lotes, 400 lotes e eu ganho o mesmo que operando hoje com menos. Então, putz,
eu fiquei mais eficiente em dois anos e lá eu tinha um um defeito. Então, é importante você conhecer os seus defeitos como trader, principalmente na técnica. Eu tinha uma antecipação assim imensa, ah, eu quero entrar no trade e aí ele nem formava o fundo direito, eu ficava, não, já vou entrar. E eu tava passando muito, teve uma fase que eu passava muito calor nas operações e aí voltava, ele ia. Só que aí eu comecei a ver, eu falei: "Gente, por que que eu tô passando calor de R$ 20, R$ 30.000 para pegar 10, para pegar
15?" E ali eu vi, eu falei: "Olha, tem alguma coisa que precisa ajustar". E isso é uma coisa que é interessante, que você vai ver dos seus trades de você ali quando você tá fazendo. Então eu acho que isso é uma coisa interessante aí compartilhando um pouco do da minha trajetória aí. Você tem uma palavra chave que é o que você falou aí da intimidade. Isso daí que você falou e eh traduz na sua intimidade. Você criou mais intimidade ainda com a técnica. Eu faço essa questão do do diário, eu faço muito. É um hábito
até hoje que eu faço, carrego dentro da bolsa um caderninho assim. Eu gosto de aí já é um hábito pessoal, né? Eu criei na época o hábito do diário comportamental, porque foi ali que eu descobri o que que tava se repetindo, que que tá repetindo tanto assim, que eu tô sempre cometendo esse mesmo erro. Então eu comecei a escrever e fazer o meu diário comportamental. Por exemplo, eu tinha um hábito de a operação não tinha motivo nenhum, eu alongava o alvo. Para que não tinha explicação aquilo? Por que que eu tava alongando aquele alvo? Porque
às vezes eu tinha tomado los na primeira, aí eu ia pra segunda, alongava o alvo porque eu queria recuperar o los da primeira. Ó, tudo mecanismo mental. Eu queria alongar o alvo ou o gatilho porque eu tinha tomado los na primeira, aí eu alongava o alvo porque eu não vou recuperar esse los e daí eu saio positiva. Olha. Então aí a fazendo o diário comportamental eu identifiquei que eu tava alongando alvos das operações sem embasamento técnico. Não tinha embasamento para aquilo. Eu simplesmente estava alongando por gatilho mental. E aí eu identifiquei esse padrão. Então aí
a gente aprende isso no no nosso na nossa autoanálise, né? Esse é um hábito que eu criei e aí eu carrego comigo até hoje, mas já é uma coisa pessoal que isso daí a gente vai identificando. Será que tem algum padrão que ainda mora aqui e que eu tô ignorando às vezes? Porque sim, alguns eu falo assim, as minhas zonas vermelhas, elas estão lá, mas a questão é, eu as enfraqueci e eu construí novos padrões em cima dessas desses padrões ruins? A questão toda é essa, porque daí entra a grande questão. PNL fala isso, você
não muda comportamento. Não existe mudar comportamento. Você cria um novo comportamento no lugar daquele comportamento ruim e aquele ruim se enfraquece. Ou seja, perde-se o sentido. Por que que eu vou alongar o alvo? Não faz sentido isso para mim. Então, daí você começa a adotar novos padrões. Essa é a questão. Eh, eh, eh, o negócio é, fala assim que com problema, a gente tem que matar ele quando ele ainda é um filhotinho, não quando um leão grande. A diferença aqui no trade, você tem que pegar os seus grandes leões e deixar eles morrerem de fome
um pouquinho. Questão eles vão continuar muitas vezes ali. não mata. Você pode criar outros e outros comportamentos melhores mais saudáveis, mas é um estado de de sempre, não vou chamar de alerta para não parecer ansioso, mas é um é um cuidado constante que você tem que ter de se conhecer para evitar abrir aquele caminho de novo, né? Porque é difícil e e várias outras momentos da fase da fase como trader, elas abrem de novo pelo menos uma prestinha. Uhum. né? Por exemplo, aumenta a mão. Uhum. Né? Ah, eu tô aqui, você começa a ficar confortável.
E eu falo: "Porque hoje para mim os desafios moram aí, né? Cada vez que eu chego num ponto e falo: "Putz, eh, eu tenho espaço, é, tem um espaço financeiro para aumentar. Por que que eu não aumento?" Porque também, senão o tempo que você dedica aquilo pode fazer cada vez menos sentido, né? Então assim, toda todo degrau ele vai trazer suas dificuldades. E e eu acho que é muito importante as pessoas entenderem que nem a Ari fala: "Hoje opero com uma quantidade de contratos menor, faço". E não é dela, só que eu vi isso, tá?
Eu já ouvi. Eu eu estou numa posição privilegiada de ouvir muitas histórias e conversar com muitas pessoas. Eh, muita gente com grande maturidade de mercado é capaz de ser mais eficiente. Ela ela ela rentabiliza mais se expondo menos ao longo do tempo. A ideia é desalavancar e não alavancar cada vez mais, como a maioria do iniciante acha que é assim que vai fazer, né? Sim. Então, o que eu acho que é importante para as pessoas que estão assistindo a gente entenderem é que a gente é uma grande jornada que ninguém vai chegar no ponto final.
A gente vai chegar cada um até o o ponto da estrada que achar que faz sentido, né? E principalmente ai não fica à vontade. E principalmente que ninguém tem a verdade completa, né? Ninguém é o dono da verdade. É, na verdade a verdade completa que que a gente tem é a nossa. Exato. Você tocou num ponto muito legal que é o seguinte. Ah, eu vejo muito, recebo casos de de de traders assim que estão operando já bem pesado há anos ali, 10 anos de mercado, operando pesado e às vezes eles entram numa curva vermelha, ou
seja, numa curva ascendente. E daí quando a gente investiga muitos casos, o que eu percebo no dia a dia, eu percebo que muitas vezes o trader ele subiu a mão de contrato sem construir um terreno mental em base sólida. E aí eu sempre falo o seguinte, quando você constrói em cima de terreno de areia, quando mais você sobe a mão, a sua queda vai ser maior. Então eu sempre toco num ponto que é construir o terreno em base sólida. Então às vezes o trade ele tá com todas as condições mentais, financeiras e tudo mais. E
aquele terreno dele tá sólido e ele tá construindo de degrau em degrau, mas já tem o outro lado que é o trader que não fez o seu terreno de base sólida e ele já vai alavancar, já vai subir a mão de contratos e daí ele entra em curva de de de declin de de drawdown. Então assim, eu vejo muito isso no dia a dia. No meu caso, eu tive muita dificuldade com a parte de estabelecer disciplina nessa época que eu tava contando. E no meu caso, eu eu o ano passado até tomei uma decisão meio
radical. Eu sempre tive uma uma dificuldade de lidar quando eu não estava no controle das coisas. Eh, eu sempre fui muito auto independente e muito, né, dona de mim. E aí eu tive sempre essa dificuldade de lidar com desconforto, de lidar quando eu não estou no comando. Aí no meu caso, eu tomei uma decisão no início do ano passado, primeiro de janeiro, aquela coisa de início de ano, resoluções. Eu entrei num propósito, assim, falei: "Eu preciso de um hábito âncor". A neurociência traz isso. Uhum. o meu exercício físico, a neurociência, ela traz essa questão do
hábito âncora. E aí eu fui entender a importância disso na minha vida, não é só do trade, é na minha vida como um todo. Aí eu falei, eu preciso de um hábito anâncora. E aí foi o exercício. E daí eu fiz um propósito, 366 dias de exercício. Eu fiz os 366 dias. Nossa senhora, eu tô tentando 208 nesse ano de 2025 e tô me achando máximo. Aí hoje eu tô com 443 dias. Eu às vezes esqueço de contar, mas hoje faz 443 dias que eu treino todos os dias. Bom, produção, nós vamos ficar aqui mais
1 hora e meia que a gente agora foi para outro assunto. Não, pera, calma, calma. Ó lá, eles já, ó. 10 10. Calma, é brincadeira, gente. Teve algumas vezes que a gente a gente começa a conversar, eu e a Mari, a gente vai embora. Aí já teve uns podcast aí de duas horas e aí a produção, eles ficou meu bravos com a gente, entendeu? Mas essa coisa, mas aí vocês me avisam na hora. Não, eles já fizeram assim pra gente. Não se preocupe. Preocupa não. A produção sempre dá um jeito de a gente estar sabendo.
Mas justamente viu, produção indo para pra reta final, depois a gente faz a parte dois, parte três, né? Eles dão risada ali. Eh, hoje, que que você tem feito? Você já comentou da mentoria hoje? Como que que eh você já falou também, não tem por viver também só do trade. O que que a Tamara tem feito aí nesse mercado? Eu eu já já eu já te vi já vi seu seu Instagram lá, já vi o pessoal pode ver muito sobre esse assunto. Uhum. Mas por que fazer isso hoje? Você falou de propósito um pouquinho, mas
não tem a ver com isso. Eh, você fala no Instagram em si, não, no nesse mercado da sua vida, por que que você decidiu pegar essa do seu processo? Vou melhorar a pergunta, então. Por que que você decidiu pegar esse toda essa sua jornada e essa parte, né, do seu processo, essa parte comportamental transformar em alguma coisa, eh, atendendo outros traders, eh, e fazendo esse trabalho de mentoria? Porque assim, eu até cito, eu comecei a expor, me posicionar na internet depois que eu já estava resolvida. Então, assim, eu já estava toda resolvida. Você não quis
sangar sangrar em tanque de tubarão antes, não. Eu já estava resolvida. eu estava curada, digamos assim, e ali eu me senti apta para ajudar as pessoas, principalmente na parte comportamental, porque para mim foi o que mais pegou na época, porque eu já estava diante de uma técnica maravilhosa, eh, tinha todos os pontos para coisa andar e ainda não andava, até eu entender que ou eu resolvia a minha parte comportamental e eu resolv e eu entrava, emergia nisso de cabeça, ou então eu não ia conseguir ter resultado consistente. Tanto é que assim, eu trabalho até hoje
muito, isso muito em mim, em relação a lidar com o desconforto, eh, treinar a disciplina, eu preciso estar sempre tirando o meu cérebro da zona de conforto para lidar com o desconforto. Então essa coisa do, eu levei isso até pros meus alunos, eu faço na mentoria o desafio de 21 dias de exercício para mostrar para eles que assim, o cérebro ele só quer economizar energia, ele só quer zona de conforto. E se você treina o seu cérebro para uma situação desconfortável todos os dias, que é o hábito âncora, o que que você vai fazer na
frente da tela? Porque assim, o tudo que a tela não é confortável, ela não é confortável no geral, no sentido de um trader que está buscando constância. Então você aprender a lidar com as situações estressantes fora do mercado, o Mark Douglas fala, um trader consistente, ele nasce fora da tela, ele não nasce na tela. Então isso, isso eu peguei para mim e eu só consegui ser consistente depois que eu me tornei consistente na vida. Então eu mudei meus hábitos, eu mudei meus ciclos. Na época eu me isolei, não citei isso, mas na época eu me
isolei por dois anos, eu sumi, eu desapareci. Uhum. Porque foi quando assim eu acabou minha reserva naonto e eu falei: "E agora ou eu volto pra clínica e assim vou ficar mais na clínica e eu meio que eu refaço a minha renda e refaço tudo ou eu vou sumir e eu vou fazer isso aqui dar certo? Ou é uma coisa ou é outra. 880 agora." E aí eu sumi, desapareci por dois anos. Sumi mesmo. Ninguém me via, não usava Instagram, não usava nada, sumia. E aí sempre vinha a pressão da minha família. Você não precisa
disso, por que que você tá fazendo isso? No fundo, no fundo você não precisa. E aí eu falei: "Mãe, tenha paciência, eu vou sumir, eu vou desaparecer". E aí eu trabalhava na clínica no meio de semana para bancar o trade, não fazia dinheiro no trade e estudava sábado e domingo para conseguir performar. Então essa época acho para mim foi a pior, que era quando eu não fazia dinheiro no mercado, tirava da outra profissão para colocar no mercado e abdiquei os meus finais de semana, que era o que tinha para estudar. E aí eu despertei a
minha consciência, porque você perguntou qual o seu porquê? Eu despertei a minha consciência para trabalhar a minha mentalidade para desconforto e treinar uma coisa que eu nunca tive na vida que era disciplina. Eu nunca tive, eu não, eu não nasci disciplinada. E eu enfiei na minha cabeça assim: "Eu vou ser a pessoa mais disciplinada que eu conheço na vida. Não tô brigando com ninguém, é comigo mesmo. O negócio é eu e eu. O o inferno mental tá aqui dentro, é só comigo e eu vou resolver o meu problema." E daí já não era sobre o
trade, era sobre mim. Então assim, eu queria resolver a minha questão e aí eu cismei, né? Aí foi quando eu falei ainda, ainda aí eu já no ano passado já estava consistente, mas eu queria melhorar e aí eu falei assim: "Bom, agora eu vou dar mais um passo". Aí esse propósito eu carrego comigo até hoje, 443 dias treinando consecutivamente. Mas eu falo o seguinte, só estou todos os dias repetindo pra minha mente, eu estou no comando. Porque o bloqueio de autogo governo, ele me prejudicou muito lá atrás, essa coisa de não estar no comando. Mas
não estar no comando não é das minhas emoções, porque elas eu não controlo, mas é estar no comando presente aqui. Estou aqui agora com vocês, eu estou aqui. Uhum. E o trader não faz isso. Às vezes ele tá na tela, mas ele não está na tela. E aí eu precisava trabalhar isso. Então quando eu estou na tela, eu estou na tela. Se eu estou aqui, eu estou aqui. Eu desenvolvi esse senso de presença. Estou aqui, estou com vocês aqui agora. Aí daqui uma hora eu estou, beleza, a gente já não está mais aqui, mas agora
eu estou aqui. Eu aprendi a desenvolver isso. Esse hábito âncora, ele ele ele faz você querer mudar tudo na sua vida. Assim, você muda ciclo de amizade, você muda escolhas, você muda ambiente, você começa a ficar mais seletivo para tudo mesmo, até para limitação. Você fala assim: "Putz, se eu tô treinando todo dia, vou comer qualquer coisa". Aí você começa, a gente hoje almoço, a gente hoje falou assim: "Ai, a gente só vai comer isso daqui hoje porque isso aqui é uma caloria que vale a pena". E a gente estava falando como quando você muda
a sua vida, esses hábitos, né? Até isso conta, tipo assim, ah, até a caloria que eu vou comer a mais tem que valer a pena, tem que ser uma coisa, porque é um momento, inclusive num excelente restaurante, né, que vocês não estavam nas nossas redes sociais, vocês não viram a gente falando sobre isso, mas porque você realmente muda outros hábitos, mas eu gosto muito. Eh, e aí tá um dos motivos de eu ter me colocado no papel de analista, eu falei disso quando a gente gravou Gamecast falando sobre e a nova sala da Clear e
ser analista. sobre por ser analista, se também é trader. E eu falo que um dos grandes ganhos para mim, porque eu entendi que eu preciso me colocar em desconfortos no plural, o exercício físico foi um que me ajudou muito na parte de trade. Eh, operar na frente de outras pessoas que muitas vezes você tô falando para mim é uma compra que a pessoa fala mais, ah, a técnica X y Z é venda. eu falo: "Tudo bem, tudo bem, mas se para mim a técnica compra que eu vou comprar". E ser disciplinada na frente de outras
pessoas é um nível de desconforto que eu acho que me trouxe muito mais disciplina operacional, inclusive para mim mesmo. Então isso é um ganho para mim, né? Sobre ser analista. Mas uma coisa que eu me propus, propósito 2025, eu comecei no final já de 2024. Eh, também pensando nos próximos degraus, as coisas que eu ainda não sei, eu falei, eu vou começar a fazer um esporte completamente fora da caixinha para mim, em que eu preciso em alguma coisa que me desafiasse, que é o tênis. E eu falei para Ari, a muito legal jogar tênis, entendeu?
Mas por quê? E eu vejo muito do trade lá, tanto que eu tô lá na aula, é assim, eu saco 40 vezes numa aula facilmente, seguida. Na primeira aula acertei um de 40 e o meu professor olhou e falou: "Parabéns, Mariana, é a primeira vez que uma aluna tão iniciante acerta numa primeira aula". Eu falei: "Mas eu saquei 40 vezes". Ele falou assim: "Mas raramente alguém acerta na primeira aula, você acertou". Aí hoje em dia tá já tá melhor. E eu brinco com ele, falo: "Tempo de tela". Aí ele fala: "Ele muito legal, porque você
tem a consciência do processo". Eu falei porque eu já vivi outros processos, só que eu também queria me colocar como iniciante de novo em alguma coisa para viver o desconforto do início. A neurociência ela traz um conceito que se aplica muito ao trading, que é você trabalhar a recompensa subjetiva, ou seja, o que que é isso do processo? É você colocar o seu processo de recompensa, o seu foco de dopamina no processo e não no alvo, no resultado final. tem umas pesquisas da universidade que eu estudo lá da Universidade Estante Forte. E aí eles descobriram
o seguinte, quando os caras que têm resultados extraordinários, vamos pegar o David Gogens, que é uma um cara, ele é considerado pelo Guines Book o homem mais resistente do mundo. Eu fiz uma modelagem da mente desse cara, fiquei seis meses desvendando a mente desse homem. Era meu hobby. Você falou de hobby, era meu hobby. E aí eu ficava estudando a mente desse cara. Ele é um exemplo disso. Ele tem resultados fora da curva. Ele se tornou o homem mais existente do mundo. Isso vem pro trade porque ele é um cara que ele coloca o processo
de recompensa dele em cada passo do processo e ele coloca a recompensa na parte mais difícil do processo e não no resultado final. Uhum. Então vamos pegar o nosso exemplo que a gente falou do do hábito âncora. Você não vai colocar a tua recompensa que você colocou o tênis e a roupa para ir treinar no outro dia. Você vai colocar a recompensa no o quilômetro a mais que eu fiz hoje. Sim. Então eu eu consegui fazer 1 km a mais hoje. Um. E daí vem pro trade, respeitei o meu GR hoje, ou seja, não é
o fim do mês, mas hoje. Hoje eu fiz o meu melhor. Então, quando você pega esse conceito da recompensa subjetiva, é você colocar a recompensa, o processo de dopamina ligado ao a parte mais difícil do processo e não ao final do processo. Isso eu trouxe muito pro mundo do trading. Então, eu coloco o meu processo de recompensa em cima do do passo a passo dele e não no final. Isso do hábito âncora me ensinou muito. Eu aprendi com o hábito âncora. Eu f eu aprendi isso também com exercício, porque eu anotava na parede que nem
presidiário quando eu comecei e minha nutricionista falou: "Eresce resultado, emagrecer é um processo extremamente multifuncional. Foca no processo. Quantas vezes você vai treinar por semana?" Ela olhou para mim, eu falei: "Duas vezes, eu achei que aquilo era o máximo." Eu falei: "Nossa, para sedentária que eu era treinar duas, 35 anos de sedentarismo, 34 anos de sedentarismo puro. Foi duas vezes na semana de forma consistente por três meses vai ser meu recorde da vida". né? E aí eu, ela falou assim, por quanto tempo? Eu falei: "25 semanas. Eu cheguei em casa, anotei de 1 a 25
numa folha de sulfite que ficava colada na minha frente enquanto eu fazia trade e eu comecei a fazer palitinho. Um, dois, 1, dois, semana um, semana dois, semana três. Na semana quatro mais ou menos eu já tava fazendo quatro vezes por semana e dali foram de quatro a seis vezes por semana até 25. Quando cheguei na 25, eu falei: "Vou p vou pros 50". Eu sentia prazer em dar check. recompensa subjetiva. Exatamente. Era o o ali, porque aquilo tava na minha frente todos os dias. O o checkezinho era prazeroso assim para mim. E trazendo pro
mundo do trading, às vezes o trader que tá ali buscando a consistência, ele não tá focado no dia, ele tá focado só em assim, eu quero x valor por mês, eu quero fazer logo essa boleta. Ele não tá focado hoje. Hoje, o que que eu posso fazer hoje melhor pelo meu processo? O que que eu vou corrigir? E o ajuste que a Ariane citou do do diário de você estudar suas operações, o dia a dia, o processo. E é quando a gente traz essa coisa que a gente citou do hábito âncora pro trading, muda tudo,
porque você começa a focar em coisas que antes você não colocava atenção. Às vezes o trader tá só focado no final, final do mês, mas ele não tá focado no agora. O que que ele vai fazer agora? Então, quando a gente traz essa realidade, faz essa analogia, muda tudo. No meu caso, eh, eu aprendi a transformar os meus pontos fracos em pontos fortes, porque os pontos fortes eu já conhecia. Então, no trade, isso para mim foi decisivo. Eu falei: "Bom, eu já sei qual é o meu ponto forte, agora eu vou transformar o que é
ruim." Bom, então assim, eu vou focar em transformar os meus pontos fracos em pontos fortes. De novo, o hábito âncora fazendo efeito, porque eu trazia muito isso de fora da tela para dentro da tela. É por isso que assim, eu sempre falo, até comentei isso no Instagram esses dias, a mente da gente é assim, ó, ah, você é [ __ ] mesmo, você tá treinando há 443 dias, aí depois beleza, você falta um, você vê, você para que essa musculatura de sua mente faz assim, ah, já voltou a ser aquela de antes, né? Então você
já voltou a ser aquela pessoa de antes, tá voltando a ser aquela pessoa e aí você já começa a a declinar no que tja a sua autoconfiança consigo mesmo, porque daí já não é o trade, é você com você mesmo. Então o meu foco hoje é você falou do porquê, trazer a consciência pr as pessoas de que não tem caminho fácil, não tem essa coisa da virada de chave, não existe virada de chave, existe virar uma chave todos os dias. Eu sempre falo isso, não é fácil, não tem esse caminho que é uma receita de
bolo, que faz isso daqui que vai funcionar, não é? É uma construção. É possível, né? Esses dias eu olhei para trás até falei assim: "Que que eu fiz?" Vi assim, que que aconteceu para eu conseguir tal constância? Esses dias colocaram na minha caixinha assim: "Você não toma loss? Porque você não mostra? Que assim, eu mostro todos os dias os meus resultados." Aí eu falei assim: "Eu tomo loss todos os dias. Todos os dias eu tomo loss, mas assim, tomar loss é diferente de sair negativo. E se sair negativo dentro do gerenciamento também tá bom, tá
ótimo, tá dentro da estatística. A grande questão é eu consegui aprimorar o meu ponto fraco em ponto forte e eu consegui diminuir os meus erros. É só um equilíbrio, diminui os erros, aumenta os acertos consigo no seu comportamento que a conta vai fechar. Então eu sou muito contra essa coisa de vender a facilidade, de vender o caminho fácil, de vender que daqui alguns meses você já vai estar ganhando dinheiro. Depende, porque cada pessoa tem seu tempo. Então assim, comigo demorou muito tempo. Logo que a pessoa começa com esse pensamento, ela vê que não é tão
fácil assim. É, o problema é que muitas vezes ela ela ela é muito do 88. Eu me machuquei muito para entender isso. Confesso que eu poderia ter machucado menos. Valeu, valeu. Eu faria tudo de novo. Eu sou obstinada, assim, eu tenho essa essa coisa da obstinação. Eu sou uma pessoa extremamente obstinada. Que que o mercado é para você hoje? O mercado ele é um local onde eu me me ele me força a ser uma pessoa melhor todos os dias. Eu encontro nele isso porque assim, eu vou pro paraa clínica, eu faço cirurgias, eu já me
deparei com situações de paciente em hemorragia, paciente parando na minha frente e alta pressão ali, mas nada me estimulou a ser uma pessoa melhor como o mercado fez. Nada, nada que eu tive contato na minha vida, nada que eu tive contato na minha vida me forçou a encontrar, a a me deparar com as minhas feridas, com o meu eu, minha sombra. A a minha sombra estava ali na frente da tela, porque eu eu penso assim, ele é só um espelho do que a gente é na vida. E aí ele só exponencializa. É como se ele
pegasse todas as minhas feridas e fizesse assim: "Toma aí, ó. É isso aí que você é. Tá pronta? É porque é isso aí". E aí na época eu falei: "Então eu sou isso aqui". E eu faria tudo de novo. Porque a não é? Aí eu falo o seguinte, não é o que você precisa fazer para ser consistente, é quem você precisa se tornar. E assim, você precisa primeiro ser trader, é, você primeiro precisa ser o trader que tem o resultado que você quer ser para depois ter o resultado. Não é o que que você vai,
eles perguntam assim no Instagram, que que eu preciso fazer para ter resultado para Não é o que você precisa fazer, é quem você precisa se tornar, porque a mesma pessoa não vai ter um resultado diferente, só uma pessoa transformada. Mesmo que você diga para ela o que ela pode fazer, ela pode seguir todos os passos e de repente tudo que você fez não po pode ser que não sirva para ela, porque pode ser que ela precise de passos diferentes. Então não tem como você dar uma receita de bolo, né? E a produção já tá ali,
gente, já tá ali, né? História já tá assim, já passou o tempo. Então, Tamara, agradeço de você vir de longe, né? Não é sempre que uma pessoa vem de longe para est aqui com a genteada, viu? Gostamos, ainda mais quando recebemos mulher, afinal de contas somos o game delas. Então, muito obrigada por você vi, pelo carinho, né? a gente sabe que tem que dispor tempo, energia, dinheiro, tudo para tá aqui. Então a gente agradece super e mais ainda por você vir compartilhar sua história, porque aqui o intuito é que as pessoas possam compartilhar e a
gente ajude cada vez mais pessoas, porque pode ser que se identifique, se identifique com, né, com uma história, um trechinho de alguém aqui, um pouquinho ali e que isso de fato possa fazer diferença na vida das pessoas. Então, acho que é isso. Foi uma satisfação estar aqui com vocês e ajudar o pessoal que tá em casa de alguma forma. Rapidinho, fala três livros que o pessoal pode você recomenda pra galera. Essa é uma boa, hein? Trader Vencedor de Mark Douglas, Poder Sem Limites de Tony Robbins, referência em PNL, Hábitos Atômicos para adotar uma rotina mais
disciplinada e de fato conseguir mudar o estilo de vida. Vai traduzir no trade, com certeza. Então vocês já nota aí que a Mari ajudou vocês, deu, arrancou da dona Tamara três dicas aí, né? É isso aí. e passa sua rede social, como é que o pessoal faz para te encontrar. Bem fácil. @eusouara_line. Só umline Tamara com th. Isso, com te falar, o pessoal da produção deve deixar por aí, né? O pessoal falando assim, ó, deixa aí também a descrição. Bom, vocês me encontram também no Instagram, no @maridamacedo, e eventualmente as quartas-feiras, algumas sim, outras não,
por aqui no Game delas com a Ari, né, Ari? É isso aí. E você, eu sem sem serra hoje. E meu Ai meu Deus. Então gente, vocês que estão aqui acompanhando, muito obrigada. A gente tá muito feliz, né, que sempre tem audiência, vocês deixam bastante comentários e coloca aqui, né, não sei se vocês têm sugestão de algum convidado, se vocês querem, o que que vocês querem ver por aqui. A gente gosta bastante quando vocês comentam, interagem, a gente tá sempre de olho. E obrigada por acompanhar mais um episódio do Game Delas. Rocket Trader é uma
plataforma inovadora desenvolvida para atender as necessidades dos traders, oferecendo uma experiência de trading com foco em estabilidade, performance e segurança, em versão web e app, sendo compatível com diversos sistemas. Ela garante estabilidade e versatilidade, permitindo que você opere com confiança e flexibilidade. E sabe o que é melhor? Ela é compatível com Android, iOS, Mac e Windows. Faça suas operações serem mais eficientes. Acesse oportunidade na link da B do perfil. [Música] Gamecast. Bolsa de Valores Sem Mimimi é da Bolsa de Valores sem Mimimi é Rocket Trader. [Música]