[Música] boa tarde a todos iniciamos agora mais um encontro da série b e c na prática promovida pela editora moderna e se todos os episódios da temporada fazem parte de um esforço da editora moderna em auxiliar os educadores na implementação da bmc então auxiliar professores e escolas é em aprofundar os conhecimentos sobre esse documento tão importante para a educação brasileira o nosso último encontro aconteceu no dia 27 de junho com a professora silvia gouveia e marcelo gazela o tema foi formação de professores e eu gostaria de lembrar que esse todos os outros vídeos estão disponíveis
no canal do youtube da editora moderna e na nossa fan page do facebook hoje nós falaremos sobre o tema ensino por competências como fazer contamos com a presença do professor nilson josé machado é vou fazer uma breve apresentação do professor então nilson josé machado é professor titular da faculdade de educação da usp já orientou dezenas de mestrados e doutorados e participou da equipe que criou o enem em aliás coordenou a equipe que criou o enem em 1998 e também a equipe que elaborou o currículo de matemática do estado de são paulo em 2008 o professor
seja muito bem-vindo prazer tê-lo aqui fazendo a cabeça sua presença é gostaria de já dizer que todos que estão nos assistindo podem enviar perguntas para o professor na medida do possível eu vou repassando as questões é e aí gostaria de já iniciar então pra aquecer um pouquinho a conversa pedindo que o professor conte um pouquinho pra nós então como é que nós podemos definir esse conceito do do ensino por competências então é na verdade o ensino sempre foi realizado com essa perspectiva das competências sem o discurso explícito se para os avós da gente o que
a gente vinha buscar na escola vinha estudar estudava português matemática e história geografia de certa mas tinha que sair da escola sabendo que ler escrever e contar isso no mundo inteiro eram os três erres né ela as três competências assim fundamentais em estudo um monte de matéria mas tem que sair sabendo ler escrever e contar né hoje o que acontece é que o ler escrever e contar parece pouco se você diz que esse objetivo da escola parece pouco não é então é a gente podia tá pensando em ampliar reinterpretar o que é ler escrever e
contar hoje por exemplo paulo freire dá uma ajuda nesse sentido quando fala que a gente tem que aprender a ler o mundo né você lê um delay compreender um texto é isso é a leitura do mundo né então aprender a ler o mundo admira basta isso eu gostaria isso não é a mesma coisa poderia ser dito do sobre escrever escrever hoje é mais escreveu uma carta um e mail e uma carta são coisas diferentes então a gente poderá atualizar o ler escrever e contar com hta é é eu sou professor de matemática mas é por
isso não contar direto do que a gente vai buscar na escola se a gente pensar nas duas acepções dada do verbo da palavra contar em todas as línguas contarem numerar tem a ver com números mas contar em narrar é contar uma história a gente vem pra escola para aprender a nossa história a contar nossa história não é a fazer história junto com os outros então izumo é ler escrever e contar podia se atualizado mas a teoria não foi por aí e se atualizou assim o que se coloca no lugar do leite escrever e contar e
esse discurso das competências ele surge no mundo na europa no início da década de 90 aqui no brasil logo em 98 com o enem não é e amoral da história assim ler escrever e contar pouco então o que a gente vem buscar na escola quais as competências novas que a gente vai buscar na escola não é e então é isso agora houve nesse nessa viagem toda aí uma uma descaracterização dos currículos porque na formação do homem grego por exemplo com o trio não é que era a gramática a lógica que atlética ea retórica essa nas
matérias constitutiva do currículo e da escola e eram as competências também a disciplina era competência não é e aos poucos com com a ciência moderna multiplicação do número de disciplinas aí parece que a gente dá aula da disciplina pela disciplina então eu dou aula de matemática eu digo vou ensinar logaritmo por meus alunos porque senão eles ficam sem saber logaritmos mas saem da escola sem saber lugar uma pra que saber logaritmo está ligado com que né as disciplinas são meios para formar uma pessoa competente o que que é isso formar essa pessoa competente não é
então é preciso recuperar essa é assim em relação entre o que se ensina ea competência que se quer desenvolver no sentido de o conteúdo que se ensina e o tipo de pessoa que a gente quer formar não é a competência é pessoal não é nem a matéria que se ensina é tem em vista que o desenvolvimento de competência pessoal hoje escrever e contar hoje eu acho que daria pra gente atualizar pensando em três pares de competências fundamentais na escola mas isso é uma visão sintética simplificada a base nacional comum curricular são dez as competências gerais
concordo com todas não há nenhuma só que eu acho que ali há reiterações daria pra gente espremer as 10 e tirar seis sábio fundindo algumas coisas que estão ali ou deixando como tálamo arlindo de uma maneira mais sintética não é de que as três grandes competências hoje que estão no lugar do leite escrever e contar são três pares num pária expressão e compreensão a gente vem pra escola para aprender a se expressar se expressar na língua se expressar por meio de números expressa corporalmente artisticamente expressão expressão a expressão de si quanto mais capacidade de expressão
melhor mas não basta a expressão precisa compreensão do outro não é então compreender o fenômeno compreender um texto compreender uma conta que se faz a compreensão do que está fora da gente é claro que o o primeiro outro na escola é um texto que põe diante de nós a gente tem que aprender a ler né é o outro no sentido de que eu tô aprendendo eu nem sei escrever mas eu tô lendo algo que outro escreveu mas a compreensão passa vai muito além disso é compreender fenômenos em geral o lindo né e tudo está relacionado
na lista das dez competências da base nacional comum curricular então um par de competências é o expressão desse compreensão do que está fora de você e compreensão do outro não é outro pa é é a argumentação você vem pra escola para aprender argumento tá isso também está na lista das dez da bmc mas é é a argumentação é capacidade de análise é um pensamento analítico não é então você vem pra aprender a argumentar mas é preciso cuidado não há competência em quem só se expressa não vê o outro não há competência em que só vê
o outro e não abra o bico e não a competência em quem argumenta argumenta e não decide então pá é a argumentação precisam se manter a escola aprender isso tomar decisões argumentar e tomar decisões que a análise ea síntese fechar questão e dizer é isso né porque a argumentação analítica é assim você analisa algo e diz por um lado tem isso por outro lado tem aquilo você vê todos os aspectos não é e essa visão de todos os aspectos leva você a cisão você fica cindidos ver / você tá vendo o que pode ser isso
mas também pode ser aquilo né permanecer na cisão é a marca da incompetência né então a argumentar é importante mas ser capaz de tomar uma decisão a tomada de decisão é ultrapassar cisão não é e esse movimento de análise de cinzas de argumentar e decidir a gente tem que aprender na escola a argumentação tem que ter conteúdo você não pode argumentar dizendo eu acho e não sei o que eu não a argumentação tem que ter conteúdo os conteúdos disciplinares são alimentos para os nossos argumentos mas a competência se desenvolvido a capacidade de argumentar e decidir
né então vejo um eixo esse expressão compreensão o outro eixo argumentação decisão análise síntese né em terceiro eixo que que marca é e reitero tudo está na lista de dez competências do da base eu estou falando é uma maneira até de a gente morrer lá vendo o conteúdo das 10 inteira mas um terceiro eixo é assim é é a capacidade se tem que aprender é de desenvolver essa capacidade de contexto ar contextualizar o que aprendi na escola qualquer matéria se tem que saber referia a contextos específicos algo que se aprende não relaciona com nenhum contexto
específico é pobre mas quem vive amarrado num contexto é incompetente porque o complemento do contexto a sendo trazer para um contexto é o estator lá o contexto sabe o contexto é o que já existe o que já existe é o fato eu estudar na escola pensando só no que já existe no fato isso é fatalista parece não ter nada para fazer a gente não pode ignorar o fato mas de hora para o fato e diz como eu gostaria que fosse assim um do fato a gente passa para o fito fito não é uma palavra ante
uma ficção é né então a gente olhou a realidade o contexto e diz como eu gostaria que fosse assim e essa capacidade de estrapola o contexto complementa a de perceber os contextos né então é contexto e imaginação contexto e viajar assim não é abstrair não é o facto e o fito ou a realidade ea imaginação a ficção não há pessoa competente e que esse limite exclusivamente ao que já existe que não seja capaz de inventar dinho uma criação zinha não é uma ficção zinha na vida é então essas coisas é que foram ficando um pouco
escondida nunca saíram da escola a escola vale por isso agora esse movimento da base é pra gente tentar é explicitar isso isso é o que sobra quando você sai da escola são essas competências não é em mais de um que fez engenharia e trabalha em banco estudou resistência dos materiais e depois agora tá vendo a resistência dos banqueiros as competências ele aprendeu estudando os conteúdos que não tem nada a ver com os conteúdos da argumentação dele atual mas ele desenvolveu a competência lá e é isso que estava lendo meu trabalho dele a oração não é
então essa perspectiva de que o conteúdo é sempre meio para a formação da pessoa e mãe para desenvolver essas competências pessoais é isso que a gente tem que recuperar os antigos não é recuperar o ler escrever e contar recuperar o trivium que era a gramática lógica ea retórica né que lá era evidente e ser um meio ninguém estava gramática para virar gramático nem retórica para ver a retórica era a formação de uma pessoa que argumentava que viu o outro não é que usava bem a língua a gramática não é acho que é isso daí é
um pouco recuperar olhar para trás e deixar de perder o que a gente vem perdendo nessa cento agora nesse contexto é tem uma questão que é crucial que é o professor acho que a sua fala delimitou é muito bem quem é e se esse aluno competente que nós esperamos agora uma pergunta que ela tente inclusive para para os nossos espectadores é então quais são as competências que o professor precisa ter super a que ele forme alunos competentes então é interessante é o passo natural mesmo né quer dizer o professor competente é o que forma o
aluno competente ponto adiantou ele ter toda uma teoria sobre a competência do professor só que não funciona os alunos não se forma como pessoas competentes né agora é que caracteriza um professor competente hoje não é crescer quais as competências profissionais assim deixando nas competências no caso do professor eu acho que há quatro grandes competências assim quando a gente pensa no na formação do professor a primeira eu não tenho dúvidas em dizer que é o professor competente é ele é um mediador competente a mediação é a primeira grande competência do processo sem essa competência ele prepara
aula dele o curso dele de uma maneira maravilhosa vai passar a bola não rola nada a mediação que me é que eu falo que eu me refiro é mediação de conflitos e o conflito de que eu falo é o conflito de interesse o interesse da escola tá no currículo tanoh na base está no programa isso é interesse da escola não é o interesse do aluno tem outro lugar 18 aluna disse interessado é meia verdade meia mentira feito news o aluno não têm alunos desinteressados eu tenho alunos desinteressados no que eu estou oferecendo nós ele está
interessado em outras coisas não é que a gente a aproximar o interesse do aluno do interesse da escola é a tarefa é a competência principal primeiro do professor não é senão ele fica falando sozinho e alunos assim naturalmente interessado nos conteúdos escolares são raros não é então é preciso é preciso criar interesse assim é saber não pode ignorar o que o aluno quer e nem pode bancar assim queria bancar o caxias névoa do caxias a batalha de toró soldados lá não estava muito animado ele pulasse no cavalo de silvio luiz que foi no brasileiro a
lenda né e aí os soldados popular no cavalo e ganhar a batalha não tente fazer isso na aula o currículo é e se sigam escreveu o brasileiro vai morrer sozinho nessa luta né então não dá pra ser caxias e nem dá pra ir para a sala de aula da os alunos querem que vocês querem como tinha um programa antigo de televisão do chá khan dinâmica nem que lhe dava o que a platéia pedia na carne bacalhau tinha para cima canal e dava pra até uma passarela perguntar o que o aluno que os papéis são diferentes
de professores de aluno eu não posso ignorar o que ele quer ignorar não dá mas eu não posso me limitada o que ele quer isso é prevarica eu não exercer a minha função como professor então a mediação hoje o professor é um mediador em primeiríssimo ensinam as outras competências nem rolam nem nem acontece né um segundo papel uma segunda competência que a gente tem que entender como o professor buscar o tempo todo é o professor é um cartógrafo eu falo é cartografia de relevância imagina você dá mais que uma aluna na escola aprendendo a escrever
aí ele sai à rua e vê assim um outdoor onde está a palavra corpos corpos com o ele está errado isso aí ele vai vai no tio google e põe na korpus cuidar um apertada aí vem um monte de coisa na pesquisa o que vem logo na primeira linha hábeas corpus na segunda linha em corpus christi que tem a ver a dez corpos com corpus christi nada na terceira linha em academia de ginástica na quarta linha vem um boot light é uma mistura essa é a regra não é então tá tudo na rede está tudo
na rede tem que levar o aluno pra não o seu de cartografia cartografia de relevante tá tudo na rede mas uma coisa vale mais outra vale - outra não vale nada tem coisa que tem que ser curtida tem coisa que tem que ser abandonada deixada de lado não é que o professor é ele ele é quem põe esse mapa o professor que eu digo é a escola não é figura individual do professor mas a educação escolar é construir mapas aqui é o norte o sul eo leste oeste orientação é essa cartografia de relevância porque é
é verdade que a rede traz informação para tudo que eu quiser mas se eu não tiver um norte um sul é um rosa dos ventos né eu não tiro proveito do que a rede traz hoje o número de páginas que vem quando você faz uma consulta sobre qualquer assunto é tão grande que já até um mercado de de de pessoas que pagam pra poder referência o produto dele ou a informação dele vir logo no início é porque ninguém tem paciência de passar uma página duas casas em cada pesquisador é o vaivém de uma vez mal
fala bem ele é fizemos nossas pesquisas a então se fosse pensar em duas grandes competência e dizer essas duas né o professor um mediador o tempo todo a ação do professor de um bebê de um mediador de conflitos de interesse então criar o interesse do aluno é fundamental né e e é enfrentar a questão de que não é porque as coisas estão interligadas que elas valem a mesma coisa eu pra entender uma coisa importante eu posso fazer links com coisas pequenas para me ajudar a entender coisa grande mas essa coisa grande por estar ligada com
aquela não quer dizer que vale a mesma coisa nesses links têm pesos além dessas duas funções eu acho que o professor ele ele é um tecelão ele tece o tempo todo até se quer dizer constroem um significado de algo puxando fios que ligam isso daqui com coisas conhecidas aí a questão texto e de tudo não dá pra ensinar o significado de nada porque aprender a aprender o significado mas o significado de algo novo eu aprendo pelas relações com as coisas que eu já conheço ninguém começa do zero na escola todo mundo chega à escola com
uma bela rede de relações significativas a oralidade nos provê já dessa rede que aí as crianças chegam à escola falando ninguém chega aprendi a falar na escola na escola tem que aprender cala boca vejo mas há sim então você já traz uma teia de relações não é e aí você vai aprendendo coisas novas relacionando com as coisas que você conhece então professor puxa fio e sobretudo fios assim que ligam o intra escolar com extra-escolar coisas que são do universo da escola coisas fora da escola às vezes parece que para você trazer algo que está ocorrendo
fora da escola para escola você precisa criar uma matéria que é uma matéria foi assim com a educação sexual educação ambiental e tudo só que é uma matéria por na escola não precisa criar a matéria agora tá tendo outro movimento desde que o projeto de vida né então precisa trabalhar com os alunos aí põe uma matéria que é um projeto de vida não vou dizer que atrapalha mas não é necessário absolutamente necessário não é é o fundamento é o professor o tempo todo estabelecer links ligações entre o que está aprendendo na escola o que está
ocorrendo lá fora não é descer puxar fios e estabelecer essas relações e uma quarta competência importante do professor é tem a ver com a história do contar como narrar né o professor a gente fixa significados é contando boas histórias na sala de aula um professor um contador de história e essas histórias são assim como fábula mas não são exatamente fábulas né porque são fabulosas a história dos professores mas não uma fábula no sentido estreito porque é uma fábula no sentido estrito tem uma moral não é e aí quando a gente pensa ensinar por meio de
fábula é corre o risco de ser um professor de moral da história né querendo chegar na moral e não é por aí mas as histórias que a gente conta não só para entreter é elas é têm valores né eu espero que uma escola uma história que eu continue numa aula é que tenha uma moral para cada aluno mas a moral pode ser diferente de um ano para o outro não é quer dizer um aluno ouve e vê uma coisa o outro houve e conclui outra e outra e é isso mesmo né mas o modo técnico
do professor construiu significado é é contar histórias é explorar esse essa construção de narrativas nós caipira sabe disso é vive o caipira vive de causos né grande sabedoria e causos e o grande executivo de uma multinacional causa para a record pobre mas ele não vive sem o 15 é o case é é uma narrativa de uma história de sucesso ou de fracasso que o com a qual se aprende não é então você precisa a informação isolada é como uma cena uma foto a gente aprende com filmes é com construindo um roteiro construindo uma narrativa não
é é um é um cinema assim não é que se faz com boas fotos mas narrativas estáticas que se antevê registros estatísticos que são essas fotos a gente esquece não dá bola precisa contar uma história pra poder lembrar tudo né o professor precisa ser um processo competente um bom contador de história a gente lembra das histórias e ea reboque das histórias vêm os professores que contarão brasileiro é essa a nossa memória é o messi os bons contadores ficam é isso a nossa memória muito bom e aí nesse contexto até aproveitando o gancho da sua fala
nem de essa questão de estar dentro mas também de trazer de fora da escola é pensando nessa organização do espaço escolar o a escola eo trabalho escolar há uma forma de é de se trabalhar para quê pra que é para que a escola de destaque ao ensino por competências se a questão das matérias se isso é uma questão importante né porque não adianta a gente entrar em acordo em relação à as competências têm um discurso arrumadinho em relação às competências e manter a escola organizada do modo como ela se organiza é preciso mexer na organização
da escola não é na organização da escola é o espaço aula é pra mim sem dúvida é o espaço mais importante mas é uma tragédia se é o único espaço se pensa na organização da escola e diz assim tem tantas aulas disso tantas aulas aquilo é só isso aula eu acho que de um modo geral a gente tem aula demais tinha que ter menos aula e é o espaço mais importante da escola né é menos aula para valorizar a aula né não menos tempo do aluno na escola né mas há outros espaços que não dá
aula há espaços espaços e tempos maiores do que o da aula e espaços e tempos menores do que o da aula o que é um espaço tempo maior do que o da aula é por exemplo pegar a haver atividades na minha escola eu pegar a minha turma e assistir junto com ela um filme ou uma peça de teatro o estudo do meio uma coisa que se faz aí se faz mas não se dá o peso da aula é e tem que ter um peso da aula esses espaços tempos maior espaço maior claro eu posso levar
300 alunos para assistir um filme dá uma aula 300 alunos faz sentido né mas sair para um passeio uma coisa assim não é e tempos também porque não precisa ser uma hora pode ser um projeto um trabalho que leva mais tempo do que o tempo que se te dispõe no manual não é esses espaços maiores espaço-tempo maiores do que o da aula são fundamentais para criar o interesse para aproximar o interesse do aluno do interesse dos currículos não é é você assistindo a uma conferência alguma coisa sobre digamos a importância da água no mundo e
que aí você volta pra escola preocupado com a água mas aí você vai estudar a água é na química na biologia na física não é na geografia nas hidrelétricas não é só estudar disciplinadamente disciplinarmente mas o interesse veio de uma atividade maior não é a actividade mais do que a aula é a gente carece dela na escola é fundamental pra criar o interesse que a gente falou pouco mas eu acho que a gente cresce mais ainda de atividades menores do que a aula então tem uma coisa grande a coisa pequena pequena no tempo e pequena
no espaço né o que seria isso veja é é a gente precisa orientar os alunos a universidade não permite que alguém adulto maior vacinado 40 anos tem um projeto faça um doutorado sozinho tem que ter um orientador o cara sabe o que quer deixa ele trabalhar não atrapalha que ele vai fazer o trabalho dele não pode tem que ter um orientador ele é das coisas mais interessantes do nosso trabalho na universidade não é porque a gente viaja junto o projeto é do outro mas você está ali junto é uma parceria se aprende muito não é
agora e um aluno da graduação ele precisa mais de orientador do que um aluno está fazendo doutorado e muitas vezes não têm não é na maioria das vezes não tem tem circunstancialmente né e um aluno da escola básica que não entrou na universidade ainda um aluno da escola básica de passar mais de orientador do que quem já está na universidade chame digo do que é chamar tutor meu nome que o seu mentor importa importa que tem que ter um atendimento que é de 1 é eu olhando pra você e você olhando pra mim a gente
conversando sobre a vida pode ser na lanchonete pode ser no pátio é pode ser cinco minutos não precisa marcar uma consulta de uma hora mas são espaços de convivência isso a gente precisa na escola não é quando não tem isso aí fica falando de muito e hoje se fala muito nessa coisa de competência sócio-emocionais ele não é é um discurso em nome do sócio emocional esse discurso faz sentido justamente porque a idéia de competência está falhando na relação eu e o outro é a expressão desse compreensão do outro não é se eu sou eu ou
se fico perdido não vejo nada pra mim é só o outro aí começa a falar de que é preciso ter uma fronte aí com um sócio emocional e não sabe mais quem lida bem com o eu e outro com a relação e o outro tá lidando com essas questões sócio emocionais em colocar aulas de competências sós emocionais ou aulas de projeto de vida na escola vou dizer que prejudica mas não é necessário é necessário é que na escola haja espaço de interação pessoal de orientação saber de conversa assim uma um todo aluno da escola básica
tinha que ter um orientador uma referência um professor tinha que se fazer parte do trabalho dele oriental conversar semanalmente com 15 alunos 20 tem uma turminha de orientando uns né pra essas conversas assim né então a a escola ao administrar os seus espaços mas se a valorização das competências é o que se busca não basta só aula é preciso interesse coisa maior é preciso a pessoalidade a conversa pessoal não é então é essa organização da escola outro ponto é claro que é você pode entrar num discurso assim totalmente coerente consistente a respeito das competências e
não mudar nada o seu sistema de avaliação então é uma coisa artificial não é pensar e valorizar as competências em que redimensionar o sistema de avaliação na escola em um é a gente avalia baseado em provas e ea prova com uma aula é importante na escola mas é pouco avaliar prova nessa imagina uma prova sem consulta à imagem da vida profissional de de alguém que sai da escola na profissão dele em algum dia alguém vai chegar vai dizer se tem esse problema para resolver mas não consultar navas não olha do lado técnico o flamengo quer
dizer isso não existe é nem essa ideia porque assim eu não sei se isso te quer dizer o há coisas que você tem que saber se o impacto um debate mas a maior parte das coisas a quase totalidade das coisas que pode parar pensar consultar conversar com o colega não é então a a competência o com aí com peter é peter é de buscar pedir no sentido de buscar e conjunto com o outro um cara que faz tudo sozinho ele não é competente ele pode ser pt tente formar o elenco não não é porque sabe
fazer junto com os outros tantos a ter trabalho em grupo c trabalho que não é assim tem uma hora para fazer se não fizer acabou não vale mais não leva pra casa pensa faz enfim a prova estereotipada que a gente tem hoje não tem que acabar mas tem que ser um ingrediente um componente do processo de avaliação ea pessoa mesmo é avaliada por um amplo espectro de instrumentos né os avós da gente esse espectro de instrumentos ser assim oral eo escrito tem um exemplo é o exame escrito não é hoje a gente não tem essa
garantia né o oral nunca ninguém disse que não serve pra nada mais disse não dá mais pra fazer nos põe nada no lugar então fica sua prova prova escrita não há chance de uma escola é formar pessoas competentes se ela vale exclusivamente com base em prova prova escrita com hora marcada sem consulta não é então tem que repensar o sistema de avaliação é o bom nós estamos recebendo aqui muitas perguntas é é agora uma delas eu acho que é inclusive complementa um pouco dessa fala que é do professor ronaldo ronaldo silva que ele pergunta então
professor nilson como ensinar nossos alunos a ficar mais motivados e interessados nos conteúdos que a escola ensina pois lidamos com mundo tecnológico além de lhe darmos com as questões sociais e familiares ronaldo eu falei que o professor competente ao que se vira bem e cria essas situações o interesse não é é é claro podemos dar um exemplo veja o celular a escola que proíbe o que o aluno leva para dentro da sala porque ele vai ficar se distraindo jogando e não sei não é o celular pode ser um parceiro incrível pra gente dá aula eu
dou aula de matemática então já fiz isso que eu vou te falar ou não de pegar um aluno que estava com o celular e dizer escuta teu celular tem gps têm todos têm hoje qualquer um né tenha tem gente tem gps falar e como é que funciona você sabe como é que funciona isso aí quem é que programa o teu caminho direitinho aí né ninguém sabe a tecnologia a gente está usando cada vez mais de um modo assim inconsciente a gente mexe o mouse magicamente o pontinho anda lá na tela e ninguém está muito preocupado
em saber que tem a ver esse movimento da mão com o movimento do pontinho lá na tela não é não compreende não está interessado em saber e na hora que pára de funcionar ele ele fica esperando chamar um técnico que entende porque ele é um mero operário né ele opera os instrumentos mas não tem a menor compreensão então o jogo eu vou explicar como é que funciona o gps estava em total afinco pronto eu dou aula duas semanas de matemática do conteúdo da matemática elementar para explicar como é que funciona o gps não é é
esférica da intersecção de duas esferas que dá um círculo coisinhas assim que são necessárias não precisa de matemática superior não precisa de nenhuma sofisticação você pode perguntar o nome como é que você sabe como é que funciona o gps eu não sabia até decidir saber fui no tio o google puçá funcionamento do gps do madrugada vieram 80 100 artigos diferentes muito confusos alguns assim uns 10 muito bem explicado eu aprendi e fui para a sala de aula então eu estou te falando não é ele que a gente nasce sabendo nós e que não depende da
gente do aluno depende da gente né eu fui atrás e aí a troco de explicar direitinho como é que o gps localiza a nossa posição a cada instante a gente andando e isso é fácil de explicar garanto não é a matemática elementar matemática da escola básica então a troco de explicar isso eu ganhei um interesse por duas semanas aí de aula de matemática não é isso é só um exemplo um outro exemplo poderia ser o idh sabrá para chamar a atenção dos alunos que que o idh mede né o índice de desenvolvimento humano aí né
e como é calculado o idh né olha tem uma quantidade enorme de temas de matemática elementar como média média aritmética média geométrica não é e esse potencial do gari tipo de coisas que eu posso ensinar a pretexto de ensinar direito como é que é que que se calcula o idh não podemos inclusive tal colar o idh é é assim com os dados que se tem nacionais de cada região é ver na região em que a escola está mas enfim o idh é outro exemplo de um centro de interesses né pra ensinar conteúdos os conteúdos regulares
de matemática né então o ronaldo o que eu gostaria de enfatizar é assim que não depende só de nós interessar ao aluno você às vezes faz dá nó em pingo d'água e e alunos que não se interessam não é não depende só de nós mas depende muito de nós da nossa postura na sala de aula não é agora o regime de d é assim a criação de interesse é um regime de co responsabilidade a gente sente responsável mas chamar também a responsabilidade dele não é ea tecnologia que é tão predominante está em tudo que é
lugar ela é no nível do operador do que sabe alterar mas a compreensão do nado de um programa do tem por exemplo os alunos não têm e não estão muito interessados e quando você começa a entrar nesse terreno com robótica é fantástico é brincar com robótica também não é começa com os motorzinhos já a gente só monta né mas depois já fica querendo uma foi montar esse motorzinho a gente não conseguiria né e então criar um interesse para poder a partir desse centro de interesse ensinar as matérias que a gente tem que ensinar isso depende
da gente não depende só da gente mas sem a iniciativa nossa o aluno não chega não chega perto é exatamente o bom é que estão chegando algumas questões eu vou inclusive une duas delas sobre avaliações externas até por conta do seu percurso no no enem então a são duas questões uma da elis elysées desculpe se eu errei no nome e da sandra helena é então é se é possível relacionar primeiro nessa é possível relacionar as competências da base com os descritores das avaliações externas e aqui ela cita a prova brasil então o a matriz de
referência do saeb cita também o spaece que é uma matriz de referência do estado do ceará então como é que que é possível relacionar as suas competências olha é e aí a outra eu vou até componente a desculpa é cortar mas é porque a outra é e aí pergunta se as avaliações externas e se adaptaram a b e c os peões que olha é eu acho que para falar de avaliação externa era preciso falar seriamente a galera estamos terna era preciso a gente levar mais em consideração o projeto educacional que a gente tem pensa bem
se a gente vai avaliar uma instituição uma escola digamos né ranking de escolas o que deveria ser uma escola bem avaliada uma escola bem avaliada é uma escola que tem um projeto e realiza bem aquele projeto se tem um projeto belíssimo e não faz direito mal avaliada né se não tem projeto mal avaliado agora normalmente as avaliações elas estão constrangendo as escolas a serem parecidas a todo mundo ser cobrado avaliado em função das mesmas coisas não é eu acho assim que que é falar de avaliação sem ter nitidez no projeto nos grandes objetivos sustentada por
valores né é é faz falta isso tem um projeto claro acho que no país por exemplo não é claro qual é o nosso projeto educacional a gente às vezes tem projeto de governo ou até de governante muda o governante as vezes do mesmo partido e muda tudo então tá faltando é porque o que dá consistência a uma avaliação externa é o respeito pelo meu projeto é o meu projeto é esse eu estou fazendo direito aí eu sou bem avaliado não é a cobrar que todo mundo faça a mesma coisa que todas as instituições tenham o
mesmo projeto e é isso aí é bom agora outro nó elise e helena outro nó é o seguinte é que é a avaliação é meio no f10 a avaliação é meio que tem um projeto tem que planejar tem que ter plano porque o projeto mais bonito do mundo ele não se realiza automaticamente eu tenho um projeto que eu tenho uma meta eu tô me lançando em busca de algo aí eu de compõem aquela meta em subir metas e digo primeiro vou fazer isso depois vou fazer aquilo né e aí eu tenho que avaliar para ver
se eu estou cumprindo essas metas intermediárias para poder realizar o meu projeto agente no país tem muita avaliação muita isso não é muito antigo isso é de 90 para a calça é de 1990 né ele foi criado em 90 de lá pra cá tem muitas avaliações diferentes aresp prova brasil provinha brasil ana e vai por aí não é e ea gente não tem projeto tem um simulacro de plano que por não ter projeto o plano fraqueza o plano é o plano nacional de educação nos planos estaduais os planos municipais é uma multidão de plano agora
a gente nem nota bueno ser o plano que está em vigência era 2011 2020 e foi aprovada em 2014 aí já ficou quatro anos sem ter plano agora de 2014 e 2019 já se passou e o plano continua no papel né as metas são assim um tanto arbitrária reduzir tanto por cento disso tanto por cento daquilo é uma contabilidade né então a avaliação é é um meio província eu tô caminhando no sentido né do que o projeto aponta e no nosso caso nós temos tido a impressão de que a avaliação é um fim divulgou o
resultado de uma avaliação seja qual for o enem divulga o resultado manchete de jornal para tudo quanto é lado em geral ruim não é e depois o que a gente faz fica esperando que no próximo ano melhore a gente reza posse faz figa essas são as ações educacionais né e aí no ano que vem e faz o gol melhorou 0,01 por cento então daqui a 300 anos vai ter melhorado isso é então sobra avaliação não é os planos não têm muita substância porque a gente não tenha clareza de um projeto né estou falando genericamente não
estou falando de nenhuma pessoa partir do educador em especial acho que teve passando pelo ministério da educação pessoas com um projeto para o país anisio teixeira que o inep foi criação dele né darcy ribeiro você podia concordar ou discordar das idéias da acim em algumas coisas eu não concordo com isso mas se ele sempre pensava grande ele estava pensando o país inteiro os livros são teoria do brasil o povo brasileiro e pensava grande não é hoje a gente vê pessoas colegas assim irem para o ministério aqui em são paulo a gente teve já nem foi
lá eo e e com a melhor das intenções e o que fica lá fazendo contabilidade de recurso é a briga parece que a educação é essa é a discussão tá faltando recursos aqui com recurso a pular e é claro que o dinheiro é importante em qualquer uma das tarefas mas o problema não é de dinheiro o problema de ninguém nem todas as áreas têm problema é que a gente não tem rumo não está tendo um rumo assim educacional isso compromete é a idéia de avaliação quanta bncc as avaliações se adequarem a bnc eu acho que
é quase que o contrário viu a bens e sei que foi feita pensando já nas avaliações porque aquelas habilidades que aparecem na bmc mais de 1300 habilidades não é pra quê fragmentar tanto assim não é estamos falando aqui em seis grandes competências três pares de competência tá bom ambiente que se fala de 10 mas que são as seis que eu falei na distribuída de outra forma só que na bmc você fala de 115 competências porque quando começa aí pelas áreas e pela disciplina não é muito diálogo entre as gerais e as de cada área então
vai crescendo o número não é e vai crescendo para cada uma dessas competências por área por disciplinas habilidades então é muito você pensar em 1300 e tantas habilidades não é a não ser que você esteja já preparando o terreno para os avaliadores porque as provas vão ter que ter questões abordando isso abordando aquilo né é essa melhoria desse monte de coisinhas miúdas que estão na bmc eu acho que também na na lista de de habilidades daria para fazer uma síntese enorme ali não é porque tem muitas que estão dizendo mais ou menos a mesma coisa
autores de livro editora tudo dando nó em pingo d'água para poder contemplar um habilidade com números norm lá e outra e outra e outra quando na realidade tem 10 20 que querem dizer a mesma coisa não é e então eu acho que não vai dar muito trabalho não para os descritores desses exames nessa hebe e nem tudo se adaptarem a base porque a base na verdade já foi feita ontem glândula as preocupações não do professor na sala de aula tem uma agenda profissional sala de aula tenha muita dificuldade em discernir mil trezentas e tantas habilidades
que ele tem que desenvolver nos alunos não é é muito né e mais para preparar a prova é ótima essa lista tão exaustiva e chegou mais uma questão que nós falamos sobre avaliações externas e aí chegou uma questão sobre autoavaliação é isso então acho que é cabe na conversa da giovana ou giovana mandetta e ela pergunta autoavaliação pode ser um meio para aproximar envolver o aluno a se interessar e compreender seu processo de avaliação sim certamente como é o nome é giovana ou giovana né eu concorde havana eu acho que é o processo educacional desde
a criança pequenininha até o final aí do ensino médio falando na educação básica esse processo educacional o processo de construção da consciência não é consolo da consciência a consciência entendido assim como uma uma neta vontade ou uma educação da vontade porque enquanto bicho o bebezinho a gente faz o que tem vontade mas aos poucos você vai aprendendo a querer ter certas vontade senão outras vontades é isso que eu tô falando de uma meta vontade a esse controle sobre as vontades não é e isso é essa tomada de consciência de quem você é do que você
quer eu gosto disso mas isso é meio torto não é por aí ou mais pra lá não é isso é é é fundamental para se trabalhar na escola e ea autoavaliação é é um instrumento importante né para o professor atenuar o exercício da autoridade que ele vai ter que ter porque ele vai ter que exercer autoridade na verdade quando se fala de autoridade a muitos âmbitos em que está o corte cárias porque se lembram de autoritarismo né mas a autoridade é fundamental na ação do professor é o exercício da autoridade é assim por exemplo a
criança o natural da criança quando nasce a anomia nomes e regra então a criança nasce a sem regra faz o que quer e tudo né e o que a gente espera o final da educação básica ea autonomia quer dizer ela faz as suas regras né só que esse processo de passagem da anomia para a autonomia não se dá por maturação deixa a criança que ela vai envelhecendo ela vai né ela vai ficando mais velha ela vai aprendendo tudo é isso não se dá sem a hetero do mia que é exatamente o oposto kaio professora mãe
né o exercício da autoridade de fora na intenção no caminho da construção da autonomia a economia é com um adulto é escolarizado de adulto educado e tudo a gente não gosta e não é por aí nem é isso que eu tô falando mas no processo de construção da consciência é um etapa necessária não é autoridade do exercício da autoridade significa a palavra autoridade é lado de uma moeda outro lado a responsabilidade a criança vai aos poucos assumindo a responsabilidade então ela vai tendo a autoridade sobre si mesmo à medida que vai assumindo a responsabilidade sobre
si mesmo se não assumir a responsabilidade tem mais aqui de fora alguém exercer ea autoridade não é então isso é isso é uma construção não é que envolve responsabilidade junto com autoridade e tolerância na verdade a palavra tolerância é usada em muitos contextos mas a gente só tem um sentido próprio da palavra tolerância no âmbito do exercício de autoridade e veja digamos assim ele o fulano de tal é tolerante você já viu essa pessoa exercer alguma autoridade porque somente a autoridade pode ser tolerante ou autoria é eu poder há algo pelo qual eu não sou
responsável é muito fácil mas é tolerância arrogância ou toleram que fulano pense assim eu pensava que tinha tv com o pensamento de agora no âmbito em que você exerce uma autoridade aí que você tem que ser tolerante não é aí que tem que haver tolerância e isso é uma coisa construída é uma coisa construída essa tomada de consciência não é que é o o o valor maior se dá na educação tem um professor extremamente provocativo mas denso profundo eu gosto muito do que ele escreve chamado flanagan franga eu acho que é de raiva ele eu
não tenho certeza de raiva mas tudo bem mas é um professor escrevendo ele escreveu um livro chamado de teoria de hard provar um problema realmente difícil né e ele o teor do livro é o seguinte ele diz olha o que se chama de o problema duro rádio edifício das ciências cognitivas é o que é isso a consciência quando é que uma pessoa nesse processo educacional é consciente dos seus atos é responsável pelos seus atos é uma autoridade sobre si mesmo eles diz que esse é um programa duro e ele diz assim eu não acho que
seja uma duro o problema realmente duro e é o título do livro é como que a gente presse inconsciência e permanece vendo sentido no mundo porque parece que quanto mais consciência você tem menos sentidos e vejo isso tudo aí é não era o angus e aí ele dizia esse é o trabalho do professor não é apostar no sentido sempre um porque é eu acho mesmo que o único crime que devia ser hediondo sem perdão seria assim você não vê sentido em nada e você querer sair contaminando os outros com a sua desilusão né nada vale
a pena todo político é corrupto o empresário é ladrão eu entendia ser preso inafiançável não é porque aposta no sentido é um exercício permanente e acorda e aposta no sentido quem não aposta não é então é desistiu virou um franco atirador é uma posição mais fácil mas que é absolutamente não generalizada não é olha professor temos pouquíssimos minutos inclusive recebemos muitas perguntas mas infelizmente não não conseguiremos dar conta de todas as velas é então eu queria pedir suas considerações finais e fechando aí tudo tudo que temos olha eu acho o seguinte que é a gente
não pode é como professor na na educação básica em todos os níveis de ensino mas sim pressionar demais com o discurso das competências eu acho positivo participei do desses movimentos acho positivo mas acho que muitas vezes é isso parece uma grande novidade e se eu pudesse fechar com um recado é esse discurso de competência não é uma novidade as competências dos nossos avós eram ler escrever e contar ponto não é mas era claro para eles que a gente estudava um monte de matéria mas tinha que sair da escola lendo escrevendo com tanto não é então
isso hoje virou pouco aí você está atualizando isso colocando outras metas no lugar metas gerais a regra é que as disciplinas são meios e as competências acção o fim na a finalidade é você formar pessoas competência agora se consegue isso estudando estudando conteúdos matérias o que está havendo de problemática que a gente se empolga com o discurso das competências mas continua da aula dos conteúdos em do mesmo jeito que dava e deu a vida toda é preciso atualizar o modo de trabalhar os conteúdos tendo em vista essas grandes competência não é o caminho o que
eu acho que é a bola da vez vai ter q exploding algum nível isso daí em termos de lei o caminho é que a gente precisa na no tratamento das disciplinas se a meta é desenvolver competências no tratamento das disciplinas a gente precisa se ater ao que é fundamental as idéias fundamentais de cada disciplina nós perdemos esse discernimento mistura coisa pequena coisa grande sável não é eliminar nenhuma matéria nenhum conteúdo a gente precisa conhecer coisa sobre o dna não é sobre se não conhece coisa sobre dna você não consegue nem se the novel cada capítulo
de novela tem pelo menos três exames de dna mas você é mas tem coisa de biologia que é penduricalho mesmo tem coisa de química de matemática de literatura né então se perder o discernimento do fundamento isso a gente precisa recuperar não é pra poder a partir das idéias fundamentais é é tem um caminho a suave para chegar nessa formação pessoal não dá pra esperar não é o fim das disciplinas eu acho que é uma doida e se as disciplinas entraram num desvio à fragmentação disciplinar elas possam ser reintegradas não é justamente por meio da do
fundamento de cada uma delas né êêê disso a gente está precisando na escola né e é claro que pra sair quer dizer conseguir ensinar disciplinas e e chegar em desenvolvimento das competências não dá pra diminuir a importância da disciplina porque o discurso é curioso mas o discurso sempre que disciplina e meio competência fim parece que esvaziou o papel das disciplinas ficou pouco que importa mesmo é competência tem escola que eles não há quem não se organiza por competência ou incompetência não faz sentido o as o conteúdo é disciplina e não aí a gente tem a
competência como fim e pra evitar essa essa contaminação é só a gente pensar no fato de que na relação com a metodologia o conteúdo é fim não é meio o conteúdo é meio na relação novo visa visa e com a disciplina aí o bruno já veio a competência o conteúdo é meio mas quando eu penso no trabalho fácil na escola o conteúdo é fim ea metodologia meio não é então depende do embate que a gente está tendo não é e não há chance de a gente ter um discurso das competências elas é eliminando matérias deixando
de estudar matérias eu acho que os desvios de uma hora um rapaz fazer um curso de engenharia e trabalhar no banco é um pequeno desvio né e podem ser evitados mais é não à custa de eliminar as matérias que se estuda em qualquer formação pessoal se essas matérias são ensinadas com base no fundamento o fundamento aproxima todos os conteúdos disciplinares diferentes né e é isso que a gente está precisando de muito bom ver cada professor agradeço muito a sua presença sem dúvida foi uma conversa que duraria muitas horas se deixasse moça mas o nosso tempo
se esgotou queria agradecer a todos pela participação gostaria de lembrá los que essa conversa sobre competências não se ferra aqui porque em mês que vem 29 de agosto teremos um encontro da mesma temporada benítez e na prática sobre hotel tema avaliação de competências com a sônia vidigal então conta com a presença de todos lembrando que esse vídeo todos os outros estão disponíveis no canal da moderna no youtube e no facebook obrigado [Música] ok