[Música] sejam muito bem-vindos ao doxa e episteme hoje temos mais um episódio do bloco mundo das ideias com o tema a fabricação do consentimento reflexões sobre o poder e o controle social em o pobre de direita de gess Souza Você já se perguntou como certas ideias conseguem se espalhar tão rápido e se tornar quase indiscutíveis mesmo indo contra os interesses de quem as defende o pobre de direita Gessé de Souza nos mostra como elites econômicas e políticas dominam as massas sem a necessidade de violência física mas sim através de uma fabricação de consentimento inspirado por
figuras como Edward berneis e Walter lipman Souza expõe as estratégias de manipulação que moldam nossas crenças desejos e até identidades vamos entender como a propaganda cria Essa realidade distorcida e o que isso significa para a luta por uma sociedade mais justa o livro O Pobre de direita de Gessé de Souza é uma análise crítica que revela as complexas formas de dominação social e política no Brasil e no mundo nos textos abordados A reflexão Se concentra na maneira como a elite econômica e política usa estratégias de manipulação e controle para preservar seus interesses através das ideias
de Walter lipman Edward berneis e outros pensadores sza nos apresenta uma crítica contundente ao funcionamento da propaganda das relações públicas e da manipulação das massas revelando como esses mecanismos são empregados para manter o status quo e desviar a atenção das questões estruturais que envolvem a desigualdade social o controle social e a manipulação das massas A análise de gess Souza sobre a dominação social a ideia central de que as elites têm se distanciado do uso da violência física explícita e tem optado por formas mais sutis e eficazes de controle social a violência simbólica como propõe Pierre
Burger é uma das armas mais poderosas na manutenção da hierarquia social Nesse contexto a propaganda surge como uma ferramenta essencial capaz de manipular as percepções as ansiedades e os desejos das massas sobrinho de Sigmund Freud e principal articulador das modernas estratégias de relações públicas é o ponto central da análise seu trabalho vai além de um simples serviço de comunicação empresarial ele se torna um verdadeiro artífice da manipulação das massas empregando os conceitos da Psicologia inconsciente para criar uma indústria de consentimento a ideia de fabricação do consentimento de lipman encontra em bernys uma aplicação prática que
atravessa os limites da publicidade convencional ao invés de convencer o público de maneira racional e lógica a propaganda se utiliza de símbolos imagens e Valores que apelam ao inconsciente coletivo transformando desejos e necessidades superficiais em produtos de consumo a construção de uma aristocracia intelectual o conceito de uma aristocracia intelectual defendido por lipman e reforça a ideia de que apenas uma pequena Elite seria capaz de compreender e manipular As Ilusões das massas essa classe intelectual formada por publicitários jornalistas e outros profissionais da comunicação passa a ser vista como a única capaz de Guiar a população em
direção aos objetivos que interessam aos poderosos a propaganda portanto não Visa apenas vender produtos mas criar um pensamento gênio uma visão de mundo que seja conveniente para os interesses das elites a imprensa e as agências de informação se tornam fundamentais nesse processo pois são elas que disseminam de maneira amplificada e estruturada a narrativa que as elites querem impor no Brasil como em muitos outros lugares a adoção dessas técnicas de manipulação pela classe dominante tem sido essencial para garantir a manutenção de um sistema desigual as elites ao longo do tempo aprenderam que o ódio e o
desprezo pelas massas são contraproducentes em vez de repressão violenta Elas começaram a se preocupar com a construção de uma imagem positiva quase benévola diante do povo assim figuras como os bilionários que antes eram alvos de críticas e Protestos São transformadas em filantropos símbolos de um sistema que é ao mesmo tempo crítico e idolatrado o consumo como nova e a colonização do desejo Edward berneis ao vender bacon cigarro ou até ideais políticos demonstra como o capitalismo consegue se apropriar dos desejos mais íntimos e pessoais das pessoas transformando-os em hábitos de consumo ele compreendeu que a propaganda
Não apenas vende produtos mas cria necessidades artificiais e redefine o que é considerado desejável o consumo Nesse contexto Deixa de ser uma simples atividade econômica para se tornar uma verdadeira religião civil com o capital o consumo e o luxo sendo os novos Pilares de uma salvação materialista a famosa campanha de bernys para o cigarro Lucky Strike em que ele associou o fumo feminino a luta pelo sufrágio feminino é um exemplo clássico de como as questões políticas e sociais podem ser desviadas para interesses puramente mercadológicos o uso de símbolos de liberdade a criação de uma narrativa
de empoderamento é uma estratégia que hoje é amplamente replicada em diversos contextos a publicidade moderna ao contrário de ser apenas uma ferramenta de venda se transforma em um instrumento de construção e reificação de identidades ao alinhar desejos individuais a interesses coletivos corporativos a perspectiva crítica em o pobre de direita gess Souza destaca como a manipul a de desejos e a construção de consentimento se refletem diretamente na forma como as elites brasileiras lidam com as questões sociais e políticas a classe dominante com o apoio da mídia e das relações públicas tem conseguido criar uma narrativa de
que a desigualdade social é natural quase que divina e que os pobres e marginalizados devem se conformar com o seu lugar na sociedade essa narrativa é sustentada por uma indústria da propaganda que desvia a atenção das causas estruturais da pobreza e da desigualdade focando nas soluções superficiais e ideológicas que mantém a ordem estabelecida A Crítica de Gessé de Souza se volta contra uma elite que utilizando-se dessas táticas de manipulação cria um Imaginário onde os pobres muitas vezes desprovidos de uma consciência crítica são incitados a lutar contra seus próprios interesses a relação entre entre as classes
mediada pela propaganda e pelas relações públicas passa a ser distorcida e os pobres de direita tornam-se não apenas vítimas mas Cúmplices de um sistema que os mantém na periferia da sociedade tanto social quanto economicamente Conclusão o trabalho de Edward bernys e os conceitos explorados por lipman fornecem uma chave de leitura para compreender o funcionamento do controle social em sociedades capitalistas a manipulação das massas por meio da propaganda e da construção de consentimento não apenas sustenta o poder das elites mas também garante a perpetuação de um sistema que ao colonizar desejos e ilusões impede uma verdadeira
transformação social Gessé de Souza ao refletir sobre a dinâmica da propaganda e das relações públicas nos oferece uma crítica da sociedade brasileira contemporânea em tempos de crescente desigualdade e de manipulação midiática é fundamental entender como a fabricação do consentimento não apenas molda o comportamento das massas mas também limita as possibilidades de emancipação social e política o desafio é portanto descolonizar os desejos e as mentes e buscar por meio da educação e da conscientização a construção de uma sociedade mais justa e igualitária pois bem por hoje é só caso tenha gostado dê aquele like Maroto assine
o canal E compartilhe com os amigos um forte abraço e Vitória sempre no canal do pensamento debatendo a existên Bua é a nossa resistência [Aplausos] resistência a nossa resistência sim