A BNCC na prática #8 - Língua Portuguesa - Cristiane Cagnoto Mori

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Editora Moderna
No oitavo webinar do ciclo VOZES DA EDUCAÇÃO MODERNA, Cristiane Mori, do Instituto Singularidades, a...
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boa tarde professores coordenadores educadores estamos aqui para mais uma irmã live sobre a bnc na prática a voz da educação e hoje a gente tem a presença a onde a presença de cristiana mori para falar com a gente sobre a área de componentes curriculares de língua portuguesa bem-vindo à professora muito obrigado né pra gente começar acho que podemos abordar um pouco a questão da base na sua amplitude a o valor que ela tem e e como ela aparece hoje nesse cenário de educação que a gente está tudo bem quero agradecer o convite a oportunidade de
falar sobre a base com tantos professores na que estão aqui nos assistindo nos ouvindo é a base de certa maneira é um assunto polêmico porque não há como é né não se posicionar em relação a ela ela é ela estava prevista ela não não havia como não haverá base não é era necessário fazê la foi um longo processo e de certa maneira a base especialmente no componente de língua portuguesa mostra como a construção é de um documento que visa orientar o ensino em todo o país é um campo de lutas né então quem acompanhou a
base que teve todas as suas versões publicadas pode ver em especial no componente de língua portuguesa como houve mudanças é de uma versão para a outra né e mostrando ali a as diferentes posições teóricas dos diferentes posicionamentos em relação a uma série de questões que estão envolvidas no ensino de língua portuguesa que foram é colocando suas vozes e disputando lugar na base então num processo em que houve disputa mesmo como é próprio é um documento curricular é do tamanho da base é impossível que quando ela fique pronta ela agrade todos né e vá ao encontro
dos interesses e daquilo que cada um pensa sobre o ensino de língua portuguesa completamente então sempre vai haver não é solange é pontos em que os professores concordam mais e pontos em que eles estão mais acostumados e pontos que são mais é dúvida bombeiros né e que vão exigir portanto do professor é um mergulho maior naquilo que a base está preocupando e claro em outros documentos em outras fontes para poder se á apropriado que está ali e poder transformar isso em práticas significativas para o aluno que é o que de fato interessa né então é
eu penso que há a grande vantagem de a gente ter uma base como a gente tem hoje para a língua portuguesa é o lugar que não só a língua portuguesa mas as linguagens é tem essa marca você está falando de novidade de ser o verdadeiro é earl que acompanha muitas escolas públicas e particulares têm percebido uma grande preocupação com o preço um dos pressupostos teóricos da base que é o desenvolvimento de competências e habilidades ela está organizada em cima desse pressuposto objeto conhecimento aparece mas ele está a serviço do desenvolvimento dessas competências mas dentro da
área de linguagens esses vão de competências gera próprio não era professora já fazia parte desse universo do professor desenvolvendo competências dentro da do componente da área de linguagens com certeza é você me fez lembrar agora é de lado os primeiros pnld do primeiro mesmo do pnld e que a gente fez lá em 96 foi o primeiro né eu me lembro que uma das coisas que a gente dizia naquela época era que olhando para um livro didático de língua portuguesa é e lendo esse livro na verdade lendo uma coleção a gente deveria ao final se é
capaz de responder uma pergunta é esse livro essa coleção ao cabo de todas as atividades de todos os textos ele foi capaz de levar o aluno usuário desse livro a ler ea escrever com competência sim ele era um livro que tinha grandes chances de ser um livro aprovado nós estamos falando de mais de 20 anos né ea gente já falava desse compromisso em tornar o aluno competente é ter competência as leitoras competências para a produção de texto escritos e orais e competências também pra ser capaz de olhar para a língua com um certo distanciamento analisar
essa língua como um objeto ali distante de mim apartado de mim mas sempre uma análise que depois reverta para que o uso cruzo da linguagem ou seja reverta para leitura e pela escrita então a competência para ler escrever as competências leitoras e de produção e de análise ela sempre atravessaram elas sempre estiveram na base do ensino de língua portuguesa e para chegar às competências de leitura e escrita nós precisamos de um conjunto razoavelmente grande é de habilidades então é não é uma novidade né português diferentemente de outras disciplinas e outros componentes português não tem é
uma tradição é porque não é da sua natureza mesmo é de um trabalho com objetos do conhecimento né e é bem verdade que se a gente olhar base existem ali mg o conhecimento que foram colocados na coluna dos objetos mas também é verdade que se a gente olhar para aqueles objetos eles em si mesmo sozinhos dizem pouco professor talvez a exceção seja apenas os conteúdos estritamente gramaticais né sem que se o professor leali morfologia ele vai saber do que se trata nos outros casos os objetos são poucos são opacos em relação ao que eles dizem
ao professor do que dizer do que fazer mas se você professor continuar na linha do objeto e for para as habilidades eu tenho absoluta certeza que nas habilidades você reconhece as práticas didáticas que você realiza e acredito que grande parte ali de práticas que você já realiza um pouquinho agora entrar na questão das competências gerais competências gerais são de todos todos componentes curriculares de todo o segmento e há sempre o risco de que pertence a todo mundo descer de ninguém então como cuidar um pouco disso e algumas delas elas são muito adequadas dentro da área
de língua portuguesa não vou falar algumas ea gente vai fazer um bate bola de cada uma delas de algumas que eu levantei aqui se você lembrar de outra também uma delas é sobre o conhecimento né a valorização do conhecimento a busca a questão do de referenciais de direito autoral do de valorização que são próprios da língua portuguesa certo é se não e acho que essa é uma grande questão a ser discutida e algo que não é de hoje também que a gente fala ou seja não é uma novidade não é algo colocado pela base é
que ler e escrever e trabalhar com a leitura e com a escrita deve ser um compromisso de todas as áreas de todos os componentes de um livro da estante federal do rio grande do sul que chama ler e escrever não comprometi todas as áreas e maravilhoso diz o livro exatamente e deve ser um compromisso de todas as áreas nessa medida né eu diria pra você não não tem a ver só com língua portuguesa porque é todas todos os componentes né matemática história geografia artes e educação física tem textos que lhe são próprios na medida em
que são textos que têm origem nas práticas de linguagem atrelados a essas a áreas de conhecimento e o professor dessas áreas ele tem recursos para explorar aspectos desse texto e da competência pra esses textos é que são com competências mais alinhadas com ok com que aquele texto demanda relativamente ao professor de língua portuguesa por outro lado é existe uma competência para ler é que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades é que eu diria que são transversais a quaisquer textos comunhão a todos os textos que estas sim são muito de responsabilidade do professor de língua portuguesa
é assim como é a gente disse aqui que ler e escrever é um compromisso de todas as áreas e isso quase virou jargão não é todo mundo fala isso nem todo mundo pratica talvez um outro jargão também tenha venha sendo nos últimos tempos a idéia de que as informações estão disponíveis é para todos em abundância é e com relativa facilidade para uma grande parcela dos nossos alunos com uma grande facilidade esse é o lado bom de termos uma rede de informações como temos à nossa disposição mas isso demanda é um leitor que tem que desenvolver
habilidades que antes não eram necessárias né que são habilidades de curadoria e eu penso só que a palavra de ordem que aparecem muito momentos dessa base seja a palavra curadoria é o nosso estudante de hoje o nosso leitor de hoje ele antes de mais nada ele deve ser capaz de fazer uma curadoria de separar desse mundo de informações o que é bom do que não é e saber lidar partir do momento que ele identificou a informação que parece a mais adequada tem outros passos ainda é porque ele vai ter que saber identificar a autoria dessa
informação que ele encontrou é e será capaz de tratar essa informação essa voz leia essa voz do outro tratar essa informação de maneira que ele possa dela se apropriar da etar a mala num texto que seja seu então eu tenho que fazer a curadoria das informações que eu tenho à minha disposição e um segundo passo é transformar essas informações tratá las num texto autoral é elas são extremamente inter-relacionadas porque as competências de autonomia e protagonismo os pressupostos que falam disso não tem sentido se ele não conseguir transitar neste mundo da informação nessa biblioteca de alexandria
que é internet essência em saber se um curador não não consegue navegar com autonomia né esse é um importante autonomia e crick e crítica que aliás é uma das competências pensamento desenvolver o pensamento crítico aí eu vou entrar aproveitar isso na argumentação que tem muita relação com dois quem está falando né a capacidade de expor seu ponto de vista é não é pouca coisa quando a gente olha como você mesmo disse né as competências gerais da básica são competências para todos os anos escolares para todos os componentes para todas as áreas então é muita coisa
uma competência geral e aí quando você olha tem muito de linguagens nessas competências gerais né e uma delas diz respeito a essa capacidade de sustentar um ponto de vista é colocar os argumentos para sustentar esse ponto de vista buscando e acho que isso é uma coisa bastante o importante é buscando o diálogo buscando ter uma uma posição de valorização e respeito pelas demais posições não há nada no mundo contemporâneo em que a gente vive mais necessário do que não só é capaz de argumentar mas ser capaz de incluir nessa argumentação a ponderação né o acolhimento
do ponto de vista do outro o respeito por esse ponto de vista é esse é capaz de buscar não necessariamente o consenso mas ter o diálogo é marcado por é pela percepção de que é na pluralidade de vozes e de pontos de vista é que se constroem conhecimentos é que são válidos para a coletividade a gente tem senso de coletivo e acabou entrando nessa parte das competências gerais que abordam as suas emocionais soft skills cada um não queremos as suas competências que é eu só não gosto da palavra no cognitiva eu acho muito adequada para
isso mas a situação dessas só se emocionar mais e as práticas sociais elas são mediadas pelas diferentes linguagens e obviamente quando a gente fala das suas competências está falando da relação com o outro então é essa parte é a língua portuguesa tem uma função importante na atuação com o desenvolvimento de suas competências têm tem porque todos os textos eles são é o resultado de uma trama de vozes desde os textos mais simples até os textos mais complexos têm muitas vozes num texto que precisam ser identificadas e por trás dessas vozes têm portanto valores princípios pressupostos
nodos de ver o mundo quanto mais eu for capaz e quanto mais portanto for como professor capaz de levar o meu aluno a desenvolver a capacidade de ler eu gosto muito da ideia não está na base especificamente mas eu gosto muito da idéia de ler não só o que está nas linhas mas lê o que está nas entrelinhas e por trás das linhas né então quanto mais o meu aluno for capaz de ler também nas entrelinhas e por trás das linhas ele vai ser um leitor é capaz de identificar não só palavras e frases mas
de identificar pontos de vista valores e ideologias crenças modo de ver o mundo modos de agir modos de pensar e é nessa relação com esses diferentes modos de agir de pensar de sentir de ver o mundo né com esses diferentes valores que eu posso construir uma postura plural uma postura de compreensão daquilo que é semelhante a mim aquilo que é diferente de mim então acho que não tem nada mas é produtivo pra para chegar a essa capacidade de conviver é do que em ser capaz de reconhecer no outro uma possibilidade tão válida de existência quanto
a minha né é mais do que conhecimento é uma celebração da diversidade a mãe tem de ser vencer é uma das competências também que aparece é da cultura digital dentre as competências gerais e é a gente tem um novo universo que se apresenta professor da área de linguagens porque a gente está falando de um de de outras formas de se manifestar disse comunicar que é uma das competências que foi um pouquinho sobre acho que essa é uma das questões que causam mas é estranhamente um medo é por parte de muitos professores por impulso observarem mesmo
que eles não dominam determinadas tecnologias de que eles são de uma geração em que os computadores à internet os dispositivos móveis os aplicativos chegaram na sua vida num outro momento né e portanto para grande parte dos professores é essa cultura digital é é uma novidade e há uma sensação de que a gente não sabe lidar com ela em certa medida com muitas coisas a gente não sabe lidar mesmo né uma uma grande indica nesse sentido é reconhecer e isso tem a ver com uma coisa que você falou lá atrás do protagonismo do aluno é reconhecer
que enquanto eu que sou de uma geração em que a internet todo mundo em torno dela que se configurou chegou depois quando já era adulta por exemplo pros nossos alunos é isso não é verdade né eles nasceram já nesse mundo digital e portanto eles têm conhecimentos é muitos conhecimentos sobre como operar é que devem ser valorizados e devem ser usados no coletivo da sala de aula então acho que a principal o orientação nesse caso é fazer dos alunos é parceiros eles vão saber fazer coisas que a gente não sabe eles vão saber nos ensinar a
ensinar os outros alunos e portanto exercer efetivamente um protagonismo dentro da sala de aula uma outra coisa é pensar que a tradição não está fora da sala de aula então tem muito do que o professor sabe e que ele construiu ao longo dessa sua história de professor que ainda tem lugar num lugar privilegiado dentro da sala de aula e que pode conversar com as novas tecnologias de maneira harmônica no a gente não está falando a base não está falando pra jogar o a água do banho bebê jogar tudo junto né é uma uma tentativa de
fazer esses gêneros consagrados que já tem seu lugar na escola tradição canônico conversar com as com esses novos gêneros digitais e com a cultura digital sair perfeito vamos entrar sabendo desse universo das competências gerais aumentar nas competências da área de linguagens aparecem na base aparece as competências de área ea área de linguagens ela tem dentro do seu escopo leão ea portuguesa educação física arte e inglês idioma é que nem sempre na rotina das escolas são áreas que conversam para para organizar seu planejamento então você imagina que se deva acontecer porque obviamente é um desafio as
competências são de todos e portanto eles têm que estar se organizando pra isso você imagina que se dá essa esse planejamento entre essas áreas que nem sempre se conversaram é uma pergunta difícil imagina a gente só vai saber como as melhores maneiras de isso acontecer só com o tempo existe um tempo para um documento com uma base ir decantando e chegando quando a gente chama fala no chão da sala de aula né é nós não vamos conseguir nenhum tipo de diálogo e de intersecção entre áreas que na tradição estiveram tão apertadas de uma hora pra
outra e não vamos conseguir enquanto o raciocínio ainda for aquele raciocínio disciplinar e guiado por conteúdos né de fatos eu penso k com meu componente como a gente chamava a minha disciplina nos conteúdos que eu tenho que dar conta não há lugar e não há nem tempo didático para eu pensar numa intersecção com outras disciplinas com outros componentes que tem lá seus tantos conteúdos então acho que a primeira coisa a pensar é o estudo da base deve ser feito em equipe ou seja terá de haver uma disponibilidade e na gestão das da escola é para
que haja tempo de planejamento para que esses professores possam estudar a base e pra que eles possam é reconhecer na leitura das competências aquelas competências que estão aqui são afins e aí encontrar pelo viés das competências e das habilidades pontos de contato que me parece que uma das grandes potências para que essa intersecção ocorra é nos projetos é uma pedagogia de projetos é e me parece a pedagogia que mais combina com a a base como ela está organizada em competências e sobretudo organizada por áreas existe uma área quiser agir como área é a gente vai
ter que perder a perspectiva dos conteúdos e ganhar perspectiva das competências na no pnld de fundamental inc foi feita a escolha recentemente tinha a opção de escolher projetos integradores que eram projetos dentre eles a metodologia de pl pra justamente a favorecer o desenvolvimento dessas competências e professor começar a trabalhar e achei que foi uma iniciativa bem bacana de até saci material como agente em algumas perguntas quem quiser pode manter mas pergunto se a gente vou tentar organizar um pouco e agora a gente tem vários vamos entrar então especificamente língua portuguesa e acho que um dos
pontos mais polêmicos e que durante as audiências que tinham a contribuição gerou mais conflito foi o termo de alfabetização e letramento e como ele aparece na base vamos começar um pouquinho sobre isso vamos lá de fato é nos nos vários fóruns de discussão da base a questão da alfabetização e letramento eo quanto estaria ou não é devidamente atrelado foram foi uma das questões que mais apareceram esses fóruns é eu tenho dito tenho dito para os meus alunos têm dito para todos com quem eu converso sobre isso que existe o a-ha a própria maneira com a
base está organizada é talvez encontre língua para que se tenha uma percepção de que a base propõe um processo de alfabetização apartado de um processo de letramento e isso tem levado alguns alguns críticos da barragem e abril pelo menos desta parte a dizerem que houve um retrocesso na medida em que a gente vinha há muito tempo tratando da alfabetização na perspectiva do letramento desde a perspectiva do letramento e que agora isso não se dá mais é eu discordo dessa crítica discordo dessa posição é existe de fato quando a gente olha a organização da base algumas
tabelas lá enfim estão as habilidades é específica para o trabalho com a construção do sistema de escrita alfabética ortográfico em isso a gente poderia chamar pode chamar de alfabetização no entanto essa é a gente tem que ter um raciocínio tem que entender que construir o sistema de escrita é e portanto se alfabetizar é não pertence a nenhum campo específico né então não é próprio do campo artístico literário ou do campo das práticas de estudo e pesquisa ou é construir um sistema de escrita alfabética fotográfica é algo que de fato atravessa todos os campos o professor
alfabetizador ele tem um paradoxo na mão né porque ele precisa alfabetizar para que essa criança acesse a cultura letrada um do letrado letrado os textos e ao mesmo tempo é por meio do contato da participação em práticas lembradas que a alfabetização pode se dar do ponto de vista da organização gráfica e editorial da base mesmo foi necessário tê tabelas ali que dissessem respeito ao domínio das habilidades da construção do sistema de escrita só que se esse é mesmo leitor da base que entende que o trabalho de alfabetização está apartado do letramento continuar lendo e passar
a ler as tabelas dos campos de atuação e todos os as competências habilidades que estão previstas naquele campo naqueles campos vai compreender perfeitamente que esse trabalho de alfabetização deve acontecer por meio das práticas de leitura e produção de textos produção oral é de textos diversos de gêneros diversos que pertencem a campos diferentes portanto a alfabetização dentro do letramento então acho que não existe essa acho que a gente não retrocedeu e acho que não existe essa divisão não é só uma questão de organização mesmo da base antes de entrar em campo de atuação já que está
falando de campos de atuação só retoma um pouquinho também ainda é sobre a flexão é a questão da proposta de um trabalho num ciclo de dois anos que foi outra polêmica nem foi é essa tenha é uma polêmica que tem aparecido bastante a questão do da base em alguns momentos fala da alfabetização em dois anos e mesmo essas habilidades específicas de construção do sistema elas estão dispostas em primeiro e segundo ano foi de fato uma opção essa é uma é uma não há como pôr panos quentes nisso a base está de fato dizendo que essa
construção do sistema pode acontecer num ciclo de dois anos e de fato solange particularmente eu entendo que se houver como eu acho que deve haver um trabalho sistemático intencional com a alfabetização diário é absolutamente impossível que num ciclo de dois anos a criança construa o sistema de escrita alfabético construção essa que é absolutamente necessária pra o acesso a esse mundo letrado que essa criança precisa acessar e mais do que o acesso à participação nesse mundo a grande questão é o que vai ser feito desse desses dois anos em termos das políticas de avaliação não é
isso é que eu acho que vai é aí que as questões vão ter que ser debatidos com mais cuidado né porque dizer que é preciso alfabetizar em dois anos e que é possível alfabetizado em dois anos não significa dizer que todas as crianças conseguem sair né e o olhar cuidadoso para essas que não forem precisa continuar acontecendo o que a gente precisa garantir me parece é que o professor alfabetizador tenha os conhecimentos necessários e as condições necessárias para alfabetizar em dois anos é possível mas é preciso ter as condições para isso contudo não é com
todas elas abordando agora a questão dos campos de de atuação a base recorrentemente fala da questão de contextualização da importância de contextualização e o campus são uma forma de organização que permite isso eles aparecem nos anos iniciais e nos anos finais eles são 1 alguns aparecem na primeira etapa nas duas etapas em é do fundamental que esse contato contato pra gente porque é um obviamente uma novidade também para alguns professores então como que é qual o conceito desse campo de atuação e como ele se da organização do trabalho a partir dessa desses campos é eu
tenho bastante apreço pela ideia dos campos de atuação e acho que ele pode que eles são 11 um aspecto da organização geral da base de língua portuguesa que pode ajudar muitíssimo professor a pensar o planejamento de língua portuguesa então acho que se a gente olhar pra que tenha um lugar aqui estabelecer na prática já está querendo pensar na verdade como é que isso se dá na prática da sala de aula e eu tenho bastante convicção de que essa organização por cantos pode ajudar muito o professor a pensar a organização da sua prática é uma ideia
muito similar em similar é já aparecia nos parâmetros curriculares nacionais pcn quando a gente falava em esferas de atividade né e então é a gente já sabe há bastante tempo um pouco o que é não existe um único texto que ensina o aluno a ler ea escrever acho que já há um consenso na área de língua portuguesa que o que leva a competência de ler e escrever a competência leitora e de produção de textos é o acesso ea participação é na leitura e na produção e na análise de textos de diferentes gêneros e de fé
gêneros de diferentes campos ou seja é o que o que existe não é o sujeito que sabe ler ou que sabe escrever em absoluto existe o sujeito que passou por um processo de escolarização e nesse processo ele foi sendo a ele foi sendo dada a oportunidade de ler textos de diferentes campos de diferentes gêneros de diferentes campos porque cada um desses gêneros por exemplo os gêneros que circulam no campo artístico literário é que vão ser os gêneros literários eles vão demandar do leitor cá habilidades que são relacionadas às especificidades desse gênero trocando em miúdos ler
um conto de fadas não é a mesma coisa que lhe é um cordel que não é por sua vez a mesma coisa que ler um poema visual e ainda a gente está no mesmo campo quando a gente começa a contar com outros campos essas diferenças vão ficando até mais evidentes né o que eu preciso perceber e analisar para ler com competência uma notícia não são as mesmas habilidades que eu preciso para ler um texto de divulgação científica então é se o professor pensar na sua prática de sala de aula que ele deve garantir para o
aluno o contato ea análise a leitura ea produção de gêneros de textos que pertencem ao gênero de diferentes campos ele vai está oportunizando de fato a construção de uma competência leitora e aí faz sentido falar em incompetência e de uma competência de produção de textos porque é uma competência de produzir ler vários textos de vários gêneros mas para isso a organização do meu currículo ali da escola da minha sala de aula tem de ter passado por esses diferentes campos desses campos dizem respeito às diferentes práticas de linguagem as práticas de linguagem que acontecem nesse universo
da literatura são diversas das práticas de linguagem que acontecem é no jornalismo na publicidade na ciência clotide ano muitos professores trabalham há dentro da perspectiva usam como referencial os parâmetros curriculares nacionais e com isso estiver errado mas as esferas que aparecia nos parâmetros é um pouco já o início esse trabalho por causa de seven que isso então isso já para quem já tem é esse estudo mais aprofundado que o que nós tínhamos referência oramos eram os parâmetros lepra não existe um currículo apesar de tardia da constituição previsto uma base a gente nunca teve uma base
oficial é vão entrar na questão de organização que aparece na base dos eixos dia da organização por seixos e como se organiza prática também desses eixos que aparece na base é a base vai falar em 4 ele é e língua portuguesa e de novo só lance acabou de falar dos parâmetros curriculares nacionais e taí um ponto de extrema o contato de extrema continuidade entre os parâmetros curriculares ea base é porque se a gente olhar lá pra coluna dos eixos o que nós vamos encontrar são as práticas que já são velhas conhecidas nossas né a prática
de leitura nem as práticas de leitura as práticas de produção de textos a prática da oralidade ea prática da análise linguística e semiótica é que então em língua portuguesa os eixos correspondem às práticas de linguagem que já são consagradas não é é dentro da área da história e do ensino de língua portuguesa já estavam nos pcns na verdade oh oh oh joão wanderley geral de fala fala de práticas de linguagem desde os anos 80 então já tem muitos anos muitas décadas que essa idéia de que é preciso considerar os textos reais é a prática remete
à essa ideia da consideração pelos textos reais em situações de uso também reais portanto ainda que na escola a gente tenha e tem mesmo de fazer concessões às vezes para olhar uma parcela muito pequena da quele uso da linguagem mas no nosso horizonte como o professor deve estar o uso da linguagem ou mesmo quando eu analiso a língua se a gente pensar que um dos eixos é a prática de análise lingüística e semiótica neste momento é se vai fazer uma análise da língua é mais nilda há momentos no ensino de língua portuguesa que se olha
pra unidades muito pequenas quando comparadas com um texto mas o que a gente não pode jamais perder de vista é que esta análise ela está a serviço da competência de ler e e produzir textos sim sim eram poucos a falar até com os objetos aparecem de maneira a ofuscar daqueles na isso no começo da sua fala tem algumas perguntas aqui bem específicas e de alguma maneira você já abordou algumas delas mas como elas elas tenham um detalhamento maior eu gostaria que a gente é trabalhar se elas nunca falando é sobre o trabalho com múltiplas linguagens
previsto na base é que prevê também o trabalho de gêneros digitais e formatos que o professor nem sempre está familiarizado como como se vai um se imagina que isso possa acontecer cidade é tem um pouco a ver com a pergunta que você me fez sobre como é que os diferentes componentes vão se unir para conseguir fazer um trabalho em que de fato a área trabalhe quando a gente está falando de algo que é muito novo na escola e sobretudo de de algo que é não foi contemplado na formação inicial do professor e não vem sendo
contemplado na formação continuada não há outro caminho para que é essa novidade se seja implementada se não houver um esforço de acções de formação pra tratar para que o professor possa se apropriar é claro que ele sozinho pode ler ele pode de novo eu já falei disso ele pode beber com os seus alunos né porque muitas vezes o aluno dele é o aluno que está produzindo no tempo livre fora da escola muitos dos gêneros digitais de que a base está falando né ele sequer imagina que esse aluno dele em casa no seu quarto no seu
computador no seu celular a nossa gestão própria sala na verdade é o professor não trás mas a própria luta a sala de aula muita gente e é preciso olhar para isso é preciso ter uma escuta em um olhar atento para isso mas mais do que isso ou ao lado disso é é preciso pensar em uma política de formação que garanta para o professor é essas ferramentas então nos eventos sobre a base promovidos pelo ministério da educação foi apresentado foi apresentado para os professores uma plataforma né de implementação da base ea ideia é não sei o
quanto não sei mesmo o quanto em que em que estágio está em que estágio está mas a idéia é que essa plataforma trouxesse dentre outras coisas materiais que ajudem a professora compreendo e era as mudanças essas novidades e é se apropriar dela e fazer a implementação que é pra fazer e pimenta é ter uma pergunta específica sobre a questão do português culto por português falado que não é um não é porque a base trouxe na verdade é um tema recorrente a base da base prevê essa questão de como se aborda o falado e oculto é
a base vai contemplar base vai adotar a a perspectiva da educação lingüística que vem sendo é já defendida por exemplo no pnld por exemplo no programa nacional do livro didático em que se trabalha numa perspectiva de reconhecer que existem é é a inúmeras variedades linguísticas que essas variedades linguísticas devem ser igualmente apresentadas e valorizadas é é aaa as variedades mais valorizado socialmente devem também ser apresentadas acho que a questão não é nem o português falado em português culto né a divisão não é neném entre o português falado em português culto tem muito mais dimensão é
é isso o que nós temos são variedades que são socialmente mais valorizadas que estão presentes é mais predominantemente nos gêneros inscritos mas também estão presentes na fala na chamada fala letrada né existem variedades linguísticas que são socialmente menos valorizadas e que estão igualmente presentes tanto na escrita quanto na fala é a escola uma verdadeira educação linguística é uma educação que acolhe e explicita essas diferenças inclusive os lugares que essas variedades têm é é a valorização que ela recebe e é preciso que os alunos não só é entendam o tipo de valoração e o tipo de
é de conflito de lutas de de poder que estão jogo é por trás dessa questão da variação lingüística né se a gente tentar tratar a questão da variação lingüística como uma questão específica de falar assim ou assado de escrever assim mas a zona é raso e não vai levar o que a gente quer que é um aluno crítico em relação inclusive eu sou um modo de dizer mais do que saber qual é a variedade socialmente valorizada que ele deveria empregar ele tem de saber se ele quer empregar né porque ele tem que saber aonde significa
é que momento ele pode usar também é ter uma pergunta sobre a questão de informação do eleitor literário que a base é a borda mas ele não a base não diferencia a leitura literária da não literária é então é quando a gente pensa na organização da base por campos se então se você tem os campos dentro de cada campo aparecem em gêneros os eixos e as habilidades uma leitura atenta de cada um dos campos ela vai dar conta de mostrar que existem habilidades de leitura de produção de textos de oralidade e de análise linguística que
são específicas ou que são aderentes aos gêneros que circulam naquele campo né isso significa que sim existe a formação do leitor dos textos de divulgação científica dos textos científicos o leitor dos textos é midiáticos do leitor dos textos da vida cotidiana está contemplado em cada um daqueles campos se a gente olhar para as habilidades no caso de leitura específica de cada campo a questão da formação do leitor literário talvez apareça uma certa ênfase é que tá aí refletida nessa pergunta que você acabou de fazer porque de novo né existe uma uma compreensão de que a
literatura que é o leitor literário é fundamental que a escola garanta a formação do leitor literário na medida que é o leitor literário pode não ter outra oportunidade de se formar fora da escola então existe de fato esse compromisso acima de tudo né que a escola seja um lugar mesmo que garanta a formação do leitor literário porque ele pode não ter essa oportunidade de formação fora da escola mas a base contempla a formação dos outros leitores sim talvez o que a pergunta é note é que não exista o termo né não se fala por exemplo
talvez pode pode ser até que se falho teria até que fazer um localizar mas talvez não fale do leitor é a formação do leitor o jornalístico mas certamente se a gente olhar para o campo em que os géneros jornalísticos estão explorados é extremamente minucioso e cuidadoso o trabalho com as habilidades necessárias para ser um leitor dos gêneros por exemplo jornalísticos hoje eu acho que ela trata disso talvez sem nomear na mesma competência geral de conhecimento fala de abordar diferentes fontes de informação que passa por diferentes gêneros então na verdade já tão pouco contemplada é verdade
tem na outra pergunta de literatura também falando sobre a valorização de autores contemporâneos até porque é uma maneira de engajar se é mais facilmente a leitura do que os clássicos porque a gente lê normalmente os clássicos portugueses e e autores e que não são nem sempre são palatáveis né refi para esse aluno como você vê esse trabalho e também se puder vou dar um pouquinho de como trabalhar os autores clássicos da literatura universal no não especificamente brasileira e portuguesa mas como explorar esse em que momento o adaptações que também é outra polêmica de adaptações de
clássicos universais que podem ter o seu lugar na escolarização né é de novo essa não é uma questão trazida é que surge o que nasce pela base é o com a base é essa questão de trazer para dentro da sala de aula as diferentes manifestações culturais é os autores que não são assim os autores é consagrar os cânones nec não são os cânones é isso já é algo de que a gente vem falando pelo menos desde os anos 2000 quando a gente começou a falar na tradição e de ensino de língua portuguesa de uma pedagogia
dos multi letramentos né então acho que a base vem referendar essa tendência de trabalhar com o que a gente chama de multi letramentos que é trabalhar por um lado com a multiculturalidade e por outro lado com a multimodalidade então esses dois multi que estão previstos no na ideia de multilateralismo lentos esses dois multi aparecem na base quando a base é no caso do campo artístico literário vai apontar a necessidade de não só os autores clássicos e canônicos estarem na sala de aula mas também não só os autores contemporâneos mas também e sobretudo os autores da
chamada literatura periférica né é fundamental não só porque isso garante a presença da multiculturalidade na sala de aula mas sobretudo porque é uma porta muito mais certeira para a adesão ano eo protagonismo do aluno que acontece com esses autores sobretudo os autores mais da chamada literatura de periférica é que eles farão eles são mais a fé ao universo dos nossos alunos e portanto a o pacto de leitura que a gente tanto busca ele vai acontecer de uma maneira muito mais orgânica eu tendo a entender solange que é um aluno que é apresentado a livros literários
de qualidade não importa se clássico ou não desde a educação infantil né ea gente forma esse eleitor literário que hoje é também e sobretudo não só um leitor do texto verbal mas também um leitor da imagem das múltiplas linguagens se isso é feito desde a educação infantil e não se perde esse trabalho por exemplo o professor não deixe de ler o aluno essa é uma coisa que acontece muito né depois o aluno aprende a ler o professor não ler mais pra ele né e essa leitura oral que o professor faz é é fundamental para manter
esse esse leitor esse aluno capturado pelo encanto do universo literário eu tendo a entender que se a gente formar esse eleitor desde a educação infantil e não perdê lo de vista não parar de formá lo de fomentá lo em nome do conteúdo ao do conteúdo b a boa literatura clássico não nacional ou internacional ela sempre vai te escuta acho que tem tem mais a ver com isso o efeito é ter uma pergunta específica sobre gramática ela a gramática sempre ela chegar vários nomes nessa reflexiva contextualizada normativa a partir do texto de a já tem a
pergunta é se você ver como retrocesso a proposta de trazer alguns conteúdos para o fundamental há seis anos iniciais que eram só do dos anos finais do fundamental dois tratados no fundamental dois eram e não eram né porque se a gente pegar a maioria dos livros didáticos aprovados inclusive pelo pnld muitos desses conteúdos que agora aparecem tópicos gramaticais estritamente contrapor gramaticais muitos desses conteúdos que aparecem hoje é na base pra anos iniciais já estavam muitos dos livros didáticos aprovados pelo pnld e em muitas escolas eu não vejo como um retrocesso na medida em que a
abordagem que a base propõe é é de uma análise linguística a serviço da leitura dos diferentes gêneros nos diferentes campos então quando esta é a perspectiva tem acho que tem duas duas questões aí né é primeiro que pode haver uma percepção e uma decisão do professor que não é o momento de tratar daquele tópico gramatical ali naquela hora porque não há nenhum gênero sendo trabalhado nenhuma prática de linguagem sendo desenvolvida para a qual é necessária uma análise da língua que contemple aquele determinado tópico então acho que não é uma amarra e segundo porque a perspectiva
que a base propõe em nome é a serviço da análise daqueles gêneros né então não vejo como um retrocesso nessa medida ok tem duas perguntas têm relação que é um pouco a língua portuguesa é a relação com as outras áreas uma tal falando que beneficia está organizada ela pergunta é se a abbc está organizada de modo a orientar as práticas inscritas nas outras áreas e sobre a questão de ler e escrever com vistoso áreas há professores que ainda recai muito sobre o professor de língua portuguesa é essa esse objetivo seja atingido é a maior parte
meninos ao fazer porque o professor não é que todo mundo não se envolveu para determinada habilidade nessa nessa área é a pergunta que além de fomentar é necessário organizar suas práticas com a orientação da base nessa direção de ajudar todas as áreas a a ter esse compromisso com esse com essas habilidades em língua portuguesa eu tenho impressão a gente não sabe é uma professora um professor é não não vê o nome é então o professor professora que fez essa pergunta eu tenho impressão que a a embocadura para que isso seja discutido a sério e que
a gente possa de fato ter uma mudança nas escolas em relação a isso é de novo pela via das competências é a leitura a compreensão das competências num trabalho planejado nas escolas para o desenvolvimento das competências gerais das áreas e depois específicas que pode fazer ver os próprios aos professores né das dos demais componentes o quanto esse trabalho com a língua com as linguagens o quanto esse trabalho com o desenvolvimento da argumentação o quanto esse trabalho com o reconhecimento da cultura digital e da importância que isso tem para a formação do cidadão que queremos é
e tem de ser um compromisso de todos os professores de todos os componentes estão de novo é a base é uma referência base é um orientador é a gente só vai conseguir que ela dê os frutos bons que ela pode dar e eu tenho convicção que em língua portuguesa ela tem muito mais frutos bons do que não bons né e embora claro não é perfeita mas eu acho que ela tem frutos muito bons a a a série que podem ser semeadas e colhidos mas apenas com um contra uma vontade da gestão escolar como um todo
em fazer essa implementação então de fato seu depender de eu professor de língua portuguesa na sala dos professores conversar em particular com o meu colega e física o banho colega de química ou com o meu colega de matemática eu posso ou não ter uma escuta mas a tradição ea história vê nos dizendo que a fruta ainda é muito pequena então é tem de ser num trabalho integrado mas que esteja que esteja é orgânico na escola né que não seja uma iniciativa individual e essa meu ver pelo estudo das competências tem o professor que retomou a
questão da cultura digital falando um pouquinho dá uma parte das escolas a propriedade com relação a equipamentos acesso à internet a banda e e há recursos como faz essa situação que indica que a gente pode falar com o professor é acho que eh eh eh eh bem a gente que pode dar a gente precisaria fazer é que há de fato a internet chegue em todos os lugares e isso tinha de ser uma uma bandeira e rasga uma prioridade uma condição básica quem me dera saber como a gente faz para que isso aconteça mas acho que
tem uma coisa que acredita que precisa ser dita que quando a gente fala é das múltiplas linguagens que é me parece a o que há de mais importante que a base de língua portuguesa e de outros componentes a área de linguagem está dizendo que é pra gente olhar para as múltiplas linguagens né pra esses para essas múltiplas semiose que compõem o texto e a tornar o nosso aluno competente para isso é é a gente não tá falando só de internet as múltiplas linguagens estão presentes há décadas na nossa vida né as imagens as ilustrações a
fotografia a televisão o cinema o rádio não é é isso já existe há muito tempo e isso convoca múltiplas linguagens né e pode e deve ser trabalhado em sala de aula porque de fato rende um trabalho extremamente rico pra que esse aluno e desfoque né ou não olha apenas para o texto escrito e consiga perceber todo todo mais de linguagem que existe ali então acho que há a talvez o segredo aí a saída é se eu não tenho acesso às possibilidades que só a internet me dá né eu devo pelo menos reconhecer que o fenômeno
da da multi semiose do último qualidade ele não é exclusivo da internet da cultura digital nasceu com a cultura e nem se esgota nela né então acho que essa é fazendo isso a gente já está avançando muito em relação à tradição da língua portuguesa extremamente sentados entrada no texto escrito no então olhar pra isso acho que isso a gente consegue não tem internet mas certamente tem um celular né e com o celular eu consigo é gravar podcast eu consigo baixar aplicativos gratuitos pra é editar é esse a esses podcast se eu posso pensar de uma
leitura dramatizada eu posso pensar em esquetes em que os meus alunos eu gravo os meus alunos então acho que a gente é claro que com a internet um do outro se abre mas a possibilidade de trabalho com as múltiplas linguagens sem ela não dá para mobilizar não dá para imobilizar e se a gente é o aluno na sala esperando e vai passar não adianta esperar o tempo dele é uma responsabilidade que está na sala de aula sem dúvida nenhuma é ter uma pergunta que você já abordou um pouco a questão das avaliações nacionais e ea
base em cindo de lima vai impactar s trouxe um pouquinho da importância das políticas públicas para hoje pressionar da alfabetização mas a pergunta a professora que é como vai impactar essas avaliações como se imagina que isso vai ter impacto nas avaliações é ser gente imagina e isso foi tem sido dito ou pelo menos foi dito este ano pelo ministério nos encontros né de implementação da base é que o que está previsto na base está dito pela base é vai estar na base das avaliações nesse ponto de vista se a gente pensar na na alfabetização é
é é de se imaginar é de se esperar que a avaliação da alfabetização aconteça ao final do segundo ano então eu tendo a entender que é isso que vai acontecer e talvez isso vai mostrar inclusive é mudanças de rota que porventura precisem acontecer não deve ser curto prazo não mas acho que não é a preocupação maior preocupação maior é que aconteça e que a gente desenvolva educação né eu quero eu quero crer eu tenho dito isso em vários contextos que essa questão da alfabetização em dois anos sirva para que o professor alfabetizador tenha a convicção
de que com um trabalho é baseado é em pressupostos teóricos e metodológicos sólidos um trabalho diário e intencionalmente planejado de fato leva alfabetização né acho que é isso que a gente tem que pensar porque é um direito da criança se alfabetizar pra que ele possa acessar o 11 universo de conhecimentos que está viabilizado pelo mundo da escrita é é é criminoso que a gente tenha crianças a de 3º 4º e 5º anos apartados desse universo então acho que a gente tem que pensar por aí né tem dúvida nenhuma a gente está caminhando para os minutinhos
finais se você pudesse com a sua experiência que você tem de formação de professores com que é seu campo de pesquisa é se você pudesse deixar mensagem final para os professores que que você faria bom acho que de alfabetização eu acabei de falar né e o professor alfabetizador é é assim como o professor de de língua portuguesa como um todo é um professor que precisa é conhecer as os pressupostos teóricos metodológicos que embasam o processo de alfabetização para que a sua prática seja é ancorada nesses pressupostos de fato possa é levar isso aos resultados esperados
é e por isso não vê essa questão dos dois anos como uma marra com uma coisa ruim né é para os professores em geral para os professores de língua portuguesa e para os pedagogos que atuam nos anos iniciais é eu gostaria de dizer e de lembrar que embora a base proponha é muitas novidades em relação a alguns gêneros em relação às formas de organização né nos cantos desses gêneros é existem é princípios do trabalho com a língua que estão na base que já são nossos conhecidos por há muitos anos 30 anos ou pelo menos mais
de 20 anos né que é esse compromisso que o professor deve ter com os usos da linguagem e com as práticas de linguagem com a prática de ler a prática de produzir textos com a prática de ler de ler e escrever pro textos escritos ouvir e produzir textos orais então a grande pergunta que deve nos guiar diariamente quando eu penso planeja uma atividade quando executa uma atividade é em que medida essa atividade ajuda o meu aluno a ser melhor na leitura e na produção na produção e na compreensão de textos orais inscritos se eu não
souber a resposta diz se eu achar que aquela atividade não soube dizer como que aquela atividade ajuda para as competências leitoras de produção há uma grande chance dessa atividade sem nokia c6 sério e estar ali só para reproduzir uma tradição escolar que não tem sentido então acho que é a grande dica muito obrigada cristiano é uma alegria pela que connosco obrigado pela sua contribuição obrigado a vocês que participaram a gente tem algumas perguntas que ainda não não conseguimos responder você não achar um caminho para fazer essas respostas e já aproveitou para convidá los para a
próxima live da dance na prática que vai ser com o professor fábio nogueira dia 11 de outubro em que trabalharemos o componente art muito obrigado boa tarde a todos
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