exatamente João então a gente adicionou aqui um módulo de síncope beleza é super comum no PS né dor abdominal pode ser tudo e pode ser nada e a loucura que é um módulo de febre é a loucura né E esses módulos todos tentam aí guiar você que vai fazer o curso a ter uma abordagem estruturada nessas queixas né tratar as principais etiologias então a gente fala também não só da síndrome mas também das principais doenças principais causas tratamentos com material suplementar com e exemplos de medicações tudo lá com de prescrições as doses casos CL tudo
lá bem montado com aulas curtas fácil de consumir vale muito a pena Lembrando que a gente tem também aula de dor torácica Diarreia dor lombar enfim um monte de [Música] aula fizemos nos aqui feito exatamente um abraço a pesso do cur começar então estruturar o Episódio vamos lá Fred Então a gente vai falar hoje aqui de tratamento de pneumonia e aqui a gente vai fazer a divisão que a maioria das diretrizes traz pra gente né uma coisa é o paciente ambulatorial o paciente que você vai dar alta né vai tratar ele ambulatorialmente e outra coisa
é o paciente que vai ser internado então na primeira parte do episódio a gente fala do tratamento do paciente ambulatorial na segunda parte a gente fala do tratamento do paciente internado Beleza acho que Começando aqui então com o paciente ambulatorial aqui a gente faz uma uma grande divisão que é o paciente com comorbidades e o paciente sem comorbidades isso né aquela parte da classificação de risco né aqui lembrando que já foi tomada a decisão de não internar Então você já fez os scores né PSI Curb decidiu que ele não vai ser internado mas mesmo após
essa decisão tem uma segunda decisão que é ver o risco dele né aí entra com morbidades né ver se ele tem insuficiência cardíaca doença renal crônica cirrose DPOC alguma disfunção orgânica uma neoplasia ativa e baseado nisso idade avançada e basiado nisso você vai classificá-lo então o paciente que não tem nada disso Fred o paciente mais jovem sem comorbidades é um paciente do mais baixo risco né Quais das opções aqui nesse grupo aqui a opção principal é o grupo dos Beta lactâmicos né Uhum e aqui a principal droga que foi muito estudada e que é recomendada
pela diretriz americana que é que a gente tá seguindo aqui como referência que é aquela de 2019 né lembrando que também tem uma diretriz brasileira de 2018 elas concordam em muitas coisas mas em divergem isso João E aí aqui a recomendação é usar a Amoxicilina uhum aqui a Amoxicilina É recomendada como monoterapia Amoxicilina ou Amoxilina Fred ou Amoxilina tá bom Amoxicilina Amoxilina pronto deixamos bem claro aqui que é o xicilina xicilina Beleza então aqui é Amoxilina monoterapia e aqui pode surpreender um pouquinho né Uhum por ser monoterapia porque a gente tá acostumado a ver os
principais causadores de pneumonia o principal de todos os strepto cx pneumoni aham e logo em seguida os atípicos né então aqui entra Clamídia micoplasma e a amoxilina não cobre esses microorganismos né João isso mas a princípio assim esses pacientes têm pneumonias mais leves né os estudos com Amoxicilina nesses pacientes ambulatoriais tiveram um Bom desempenho da medicação né então a gente se apoia nisso para indicar a moxina como opção apesar do que né a diretriz também traz a o macrolídeo como opção imunoterapia né porém tem um grande asterisco aqui um grande porém nessa indicação dos macrolídeos
imunoterapia que é a resistência do pneumococo na comunidade né a gente tem que ter uma resistência do pneumococo aos macrolídeos de no máximo 25% e a gente tem dados brasileiros sobre isso né Fred exato João a gente tem aqui um serviço de vigilância de pneumonias e meningites bacterianas é um serviço que pega microorganismos identificados nessas duas doenças e tem fazer um compilado de quantos eram resistentes a cada antibiótico então aqui a gente tem para pneumoni especificamente taxas que vemm aumentando de resistência a macrolídeo só para dar como exemplo aqui então João no ceva que foi
publicado em 2022 Então esse é um serviço que publica anualmente as taxas a gente tem uma taxa de resistência macrolídeo de 48% boa então lembrando a gente não tem um estudo que usou o macrolides no Brasil e viu que é pior que o amoxicilina mas baseado nesses dados fica uma opção um pouco pior você usar o macroled monoterapia do que uma Amoxicilina por exemplo né aqui só trazendo outras duas opções de monoterapia Amoxilina com clavulanato também foi estudado então é uma outra opção que é uma coisa que a diretriz brasileira traz como opção é uma
divergência aí né nesse grupo de menor risco e por último a doc cicina que a gente não tá muito acostumado a usar aqui no Brasil Mas sempre vem como recomendação de monoterapia nas diretrizes Americanas bom então fechando esse grupo né do pneumonia ambulatorial de menor risco sem comorbidades a principal escolha que vai ser a Mox cilina que é consensual macrolides no contexto brasileiro é são uma opção pior por conta da resistência do pneumococo a diretriz brasileira coloca também a opção da Mox cilina com ácido clavulânico e a diretriz dos Estados Unidos coloca também a opção
da Doxiciclina E aí João só queria pontuar um detalhe aqui que existe um aumento de resistência do pneumococo à penicilina tá então a gente vê isso por exemplo nas meningites e a gente também vê isso nas pneumonias com isso existe a dúvida da efetividade da Amoxilina então alguns estudos mostraram que talvez se eu aumentar a dose da Amoxilina eu vença essa resistência do pneumococo então a ideia aqui e a recomendação da diretriz americana é em vez de usar uma dose que geralmente uso al de 500 de 8 em o é usar 1 g de 8
em o de Amoxicilina tá então se você tiver com comprimido de 500 milg você vai tomar dois comprimidos de oito em 8 horas né Fred perfeito então lembrando essa resistência do pneu coco você a venceria aumentando a dose da Amoxicilina e não acrescentando o ácido clavulan indo pro nosso segundo grupo aqui João a gente vai falar sobre os pacientes com comorbidades e aqui acho que a gente podia esclarecer pro ouvinte O que que a gente tá querendo dizer por comorbidades isso não aqui não é hipertensão né nos estudos isso não entra o que que a
eles colocam né são as doenças crônicas especialmente as disfunções orgânicas crônicas né insuficiência cardíaca doença pulmonar crônica cirrose doença renal crônica mas também diabetes alcoolismo neoplasia e asplenia é basicamente Fed como se fosse uma grande doença de cada especialidade né Tá como assim tipo assim IC na cárdio DPOC na pneumo cirrose na gastro doença renal crônica na nefro diabetes na endócrino alcoolismo na iatria uma neoplasia ativa na onco e asplenia na hemato tá perfeito go gostei desse quase um mnemônico quase essa lista não é para ser uma lista restritiva então pode ser que o paciente
tenha alguma outra condição que você considere de maior risco Então você tem que avaliar paciente casa caso mas só lembrando que a gente tá tirando os imunossuprimidos dessa jogada né exato acho que pneumonia no paciente com imunossupressão é é uma outra história um outra conversa aí fora desse grupo mas por exemplo grupos que você tem que pensar que estão fora né pacientes mais mais idosos pacientes com fragilidade aqui é uma análise de risco se esse paciente falhar na terapia né Qual é a chance de um desfecho negativo Acho que mais ou menos essa é a
ideia e aproveitando você falou isso João a ideia aqui de mudar o tratamento é porque esses pacientes T mais risco de ter infecção por outros microrganismos Uhum Então aqui a gente aumenta a chance de ter risco de infecção por hemófilos influenzas que é o o principal aqui sim mas também mor queela catar riles né exato E aí aqui as opções trazidas pela diretriz dos Estados Unidos são as seguintes Fred eles colocam uma combinação de um betalactâmico com o macrolídeo acho que o exemplo aqui principal são Amoxilina clavulanato com macrolídeo e sefor oxima com macrolídeo são
os principais aqui ex examente é a moxina com clavon Azitromicina por exemplo né boa ou monoterapia com uma quinolona e aqui é especialmente que leva floxacina Ou Mox floxacina né são as conhecidas às vezes como quinolonas respiratórias né exato né aqui acho que só é uma oportunidade de abordar esse conceito né aqui é por conta da atividade contra o pneumococo Né Não é questão de penetração por exemplo não sei da onde veio essa rola essa notícia por aí né É mas que você fala respiratório as pessoas induzem isso é por isso que esses nomes eles
nem sempre eles ajudam e confundem mais né Melhor ser mais descritivo em vez de adjetivar então aqui é porque elas têm atividade contra pneumococo acho que aqui já fecha né João Então a gente tem ou um beta lactâmico com macrolídeo Lembrando aqui que a amoxina com clavulanato ou uma cefalosporina como cefuroxima e a outra opção seria uma ma quinolona respiratória leva floxacino Ou Mox floxacino isso Fred aqui tem uma leve divergência das diretrizes né a diretriz brasileira coloca como opção preferencial você combinar o betle lactam com o macrolídeo beleza colocando os os as quinolonas em
segunda opção por conta de eventos adversos é um pouco polêmico né Mas é interessante ter essas duas opções que aí em caso de alergia você escolhe um ou escolhe outro né ou às vezes em algum evento adverso específico de uma droga que afeta aquele paciente especificamente interações medicamentosas né e outra questão é que a diretriz dos Estados Unidos também coloca no lugar do macroled outra opção a Doxiciclina coisa que a gente resgata aqui do grupo passado né aqui assim nesse espaço do Bet lactâmico a gente falou que cabe por exemplo aqui a moxina com clavulanato
cabe também a cefuroxima mas outra coisa que também cabe no espaço do betal lactâmico é CF tracon e Hospital dia né se você vamos dizer que é um paciente que você por algum motivo tá um pouco mais preocupado mas não a ponto de internar Então você conduzir esse paciente em regime de hospital dia fazendo Sef tracon toda vez que ele vem e associando um macroled também é uma opção para ficar mais de olho nele aí nesse tratamento aproveitando esse gancho Lembrando que sexono já foi estudado para diversas infecções com a dose de 2 g dia
ao invés daquela de 1 g de 12 em 12 que a gente tá acostumado né exato e aqui antes da gente passar a página Fred e ir pro hospital a gente precisa só tocar num ponto que é dúvida comum que é o tempo de tratamento e aqui é legal porque a gente tem bastante tudo a respeito uhum de diminuição de antibiótico isso na verdade é uma uma tendência de várias infecções e aqui é menos de sete né então aqui é 5 dias e em alguns locais até recomendam tempo menor 3 a 5 dias exato um
detalhe especificamente aqui pros macrolídeos né Por exemplo a Azitromicina se você for fazer 500 mg é só por 3 dias né outra opção é fazer 500 no primeiro dia 250 por 5 dias né 500 no primeiro dia 250 por mais 4 totalizando 5co dias mas essa rava que macrolídeo quase sempre são menos dias mas se você for seguindo o paciente el tiver super bem no quinto dia você pode fazer por C Dias mesmos betalactâmicos mesm as quinolonas é menos exposição a antibiótico e desfechos iguais ao paciente que usou por mais tempo aqui João acho é
importante você comentar sobre ele tá melhor no quinto dia então esses tempos de antibiótico eles sempre se baseiam no paciente estar melhor de alguns sintomas e aqui a gente tem que salientar que alguns sintomas vão nesse paciente mesmo com a melhor da doença então febre mialgia prostração a gente espera que melhore antes agora tose é um sintoma que pode durar mais tempo né exato at para ele estar sem febre ali com dois a TRS dias de antibiótico n se sentindo melhor mas aquela tosse seca dissei pode durar mais tempo e tá tudo bem assim como
a radiografia pode se manter alterada por mais tempo né mas via de regra é isso né e antibiótico menos é mais per múa né agora adentrando o Hospital João adentrou o hospital nesse nosocomio vamos lá aqui a gente vai fazer uma nova divisão né exato Depende de qual setor do hospital o paciente está né Ele foi internado com pneumonia na enfermaria ou foi internado na UTI né Isso muda um pouco né ó aqui a gente tá usando o cenário como um substituto pra gravidade né perito é um paciente que é tá internado mas ele é
mais não tão grave ou uma paciente tá muito grave que foi pra UTI isso aqui influencia também no tratamento vamos começar na enfermaria aqui João vai ser semelhante ao paciente ambulatorial com comorbidades tá aqui a gente vai escolher um Battle lactâmico com macrolide novamente só que aqui vai mudar um pouquinho as escolhas de Bet lactan então aqui de opção a gente tem o nosso bom e velho CF trixona ele reina nosso não à toa que foi pra final vice-campeão da Copa do Mundo dos antibióticos Episódio 200 perfeito aqui ele deixa como opção também pilina suban
boa Adoro esse antibiótico e aí tem outras opções aqui menos comuns como S tac sim saroline mas eu acho que deixar aqui ssct acho que tá bom né Sim sim e aí como segunda opção existe a monoterapia com kilona respiratória também João aqui a discussão é um pouquinho menor né então acho que aqui a preferência realmente vai pros Beta lactâmicos com marcoli exato a onde tem discussão nesse tema né Fred do paciente na enfermaria tratando pneumonia é a se eu posso fazer monoterapia com cxone ou não beleza aqui assim existem alguns estudos sobre isso né
a diretriz dos Estados Unidos até contempla um pouco essa questão mas coloca para não fazer de rotina tá É uma opção mas não é para ser feito de rotina a diretriz brasileira já traz pra gente que se você excluir Legion nela né a gente usa o antigeno urinário e tudo você poderia fazer acho que como Regra geral pro ouvinte Essa não é uma terapia padrão assim você pode tentar óio tem que esir a janela e seguir o paciente de perto a princípio é para combinar assim com macrolídeo É acho que considerar talvez se tiver alguma
intolerância ou alguma interação algo do gênero aí você começa a considerar né [Música] exato indo agora pro nosso paciente que saiu da enfermaria pegou ali dobrou a direita e foi pra UTI né exatamente então João paciente em UTI qual que seria a recomendação aqui Fred Aqui tem uma regra que vai valer sempre na UTI uhum sempre terapia combinada você sempre vai usar dois antibióticos no paciente da UTI então aqui não vai ter a quinolona separada isso e aqui nesses dois antibióticos a gente pode imaginar como se fossem dois espaços para entrar antibiótico o espaço número
um o espaço número dois no espaço número um sempre vai entrar um beta lactâmico no espaço número dois Vai entrar ou um macrolídeo ou uma quinolona Pero Ok nos betal lact a gente já sabe né aqui a sexonia pilina Suba actan no espaço número dois também a gente já conhece né Azitromicina claritromicina como macrolídios ou lev floxacino ou moxifloxacino como quinolonas o ponto é as diretrizes trazem como combinação preferencial a de Bet lactâmico com o macrolídeo tá então a princípio Essa é a combinação que você vai preferir você pode combinar com quinolonas também mas essa
é uma combinação que você deixa como segunda opção João aqui eu vou fazer uma pergunta polêmica faça aí meu bebê pode puxar aqui puxa chama paciente que tá internado em UTI Uhum em que eu identifiquei que tá com uma infecção por pneumococo ele e ele tá usando Dupa terapia então ele tá usando aí Beta lactâmico vamos dizer aqui ó um Saxon e astrom cina tá comun Zão posso tirar astrom cina e posso descalonar tá vamos lá Fred acho que para responder essa pergunta a gente começa explicando porque a terapia dupla beleza primeiro você tem que
ter ou um macrolídeo ou uma quinolona para pegar Germes atípicos especialmente aqui o germe atípico que deixa o paciente grave Quem é essa esse germe legionela exato primeira coisa segunda coisa o motivo dessa Lupo terapia é fazer uma dupla cobertura para pneumococo né que é o que você falou que é o que isolou nesse caso que você me trouxe porque em alguns estudos viu-se que os pacientes com pneumonia por pneumococo bactericera tinham pneumococo na hemocultura e alguns outros estudos que também avaliaram os pacientes mais graves quando comparado os pacientes que usaram o betalactâmico com o
macrolídeo versus os outros os pacientes que usaram betalactâmico com macrolídeo foram melhor né por isso aí tem várias teorias mas o ponto é eles foram melhor por isso essa combinação do betalactâmico com o macrolídeo ela é preferencial e ela tem que ser seguida então a princípio nesse paciente grave Fred que isola um pneum pouco é sensível a CF traxon por exemplo E você tá fazendo dupla terapia você manteria a dupla terapia né porque a gente tem algumas evidências que não são as melhores possíveis Mas elas existem de que esses pacientes quando fazem Dupa terapia eles
vão melhor os desfechos são melhores É acho que vale fazer duas ressalvas aqui que então é como você falou é o espectro de gravidade maior aqui é um paciente intubado chocada etc Talvez o benefício maior seja nesses pacientes e segundo que os estudos não são bons como comentou então aqui a gente não tá falando de grandes estudos randomizados a gente tá aqui falando de estudos observacionais retrospectivos mas é o que a gente tem de evidência Então acho válido a gente manter Exatamente pode ser que venha um estudo melhor e desban isso mas a princípio até
hoje novembro de 2023 é isso que é vigente boa Fed então a gente acabou fechou o capítulo do paciente internado né que a gente falou de ambulatorial falou de internado só tem tem duas coisas antes da gente fechar esse episódio só eu ouvi o só mas acho que vai vir bucha o chefão fica no final né tem dois lifes assim a primeira coisa que a gente vai falar é quando cobrir Germes resistentes em pacientes vindos da comunidade lembrado que o nosso recorte que não é pneumonia hospitalar Uhum E o segundo tópico é quando usar corticoide
na pneumonia né Vamos pro primeiro então quando cobrir Germes resistentes no paciente que veio com pneumonia da comunidade É acho que essa é uma discussão Difícil João a gente vai pegar principalmente dois microorganismos aqui o stafilo aurius aquele que é resistente a Oxacilina o mrsa perfeito e a pseudomonas a pseudomonas que funciona aí como um representante do grupo dos basos G negativos resistentes né exato Então acho que a primeira coisa que a gente vai comentar aqui é que a gente não tem também estudos bons sobre isso então aqui a gente vai pegar fatores de risco
para esses microorganismos que também não é tão bem estabelecido assim a gente tem alguns que a gente vai comentar E aí se esse pente a gente tiver alguns desses fatores de risco a gente considera tratar ou um ou outro ou os dois acho que o ponto aqui que tem que ficar pro ouvinte é que é sempre uma inferência que você vai fazer então tem um grande grau de incerteza e se você optou por empiricamente cobrir Germes resistentes você vai sempre fazer uma procura microbiológica vai colher amostras E se o paciente melhora em 48 horas e
as culturas apesar de ainda não terem fechado não mostraram crescimento de nenhum um germe você pode descalonar então isso é muito importante reforçando a decisão de cobrir empiricamente ela vem atrelada a pesquisa microbiológica e você pode descalonar em dois dias se as condições permitirem perfeito acho que o principal fator de risco aqui que é comentado na diretriz inclusive é se o paciente já teve uma infecção especialmente uma infecção Nesse sítio por esse microrganismo eu vou cobrir aí o TDC já falou né Fred o maior fator de risco para uma coisa dar errado é já ter
dado errado antes então já a gente falou isso no primeiro episódio é acabou né a grande regra aí da vida tá pessoal não só pra medicina então aqui se o paciente já teve uma pneumonia por mrsa ou se o paciente já teve uma pneumonia por pseudomonas aqui é indicado você cobrir empiricamente um desses microorganismos seja na enfermaria ou na UTI né lembrar que ambulatorial não entra essa discussão perfeito esse paciente vai internar exato cobrir empiricamente G resistente é sempre uma discussão do paciente internado fechou mas aqui o que a gente quer saber se tem outros
fatores né se tem outras coisas não tão óbvias talvez que eu vou considerar nesses pacientes né João aqui como é incerto as diretrizes são evasivas né então é falando bom português eles tiram o deles da reta na hora e aí você que tá lendo você fica a ver navios nessa hora mas assim e os fatores de risco eles dependem de cada local então às vezes você trabalha num setor com uma população de pacientes que tem uma alta prevalência você identificou fatores de risco regionais eles encorajam então você usar os da sua localidade mas a princípio
que as diretrizes trazem é o uso de antibiótico recente intravenoso ou a internação recente Esses são fatores de risco importantes para esses dois Germes e um outro ponto é que a a sua tentativa de cobrir Germes empíricos você costuma ser um pouco mais liberal com essa ideia quando você tá falando do paciente na UTI o paciente mais grave o paciente na enfermaria você é um pouco mais conservador né porque o paciente tá menos grave então por exemplo esses fatores de risco que são mais fracos do que o paciente que já é colonizado eles em geral
servem para você cobrir empiricamente o paciente da UTI na enfermaria você pode segurar um pouco mais e reforçando sempre procurar os germes e se não diferenciou o paciente tá melhor de des escalona né tira o piperac tazobactam coloca CF dracone que você garantiu uma segurança naquele período e agora pode descalonar então João Acho que vamos juntar aqui o que que quer dizer cobrir pseudomonas O que quer dizer cobrir mrsa Uhum Então aqui para cobrir mrsa Inclusive a gente tem um tópico do guia sobre isso uma revisão de tratamento de msa assine o guia ouvinte é
então a cobertura aqui a gente vai pensar principalmente em vancomicina e teicoplanina uhum outra opção aqui seria linezolida Tá e por última opção ceftaroline que é a cefalosporina de quinta geração e pensando em cubri pseudomonas aqui a gente pensa em piperacilina tazobactam tá nas calos purinas cefepima tá E carbapenêmicos aqui principalmente o meropenem mas aí segura o carbapenêmicos né Vamos optar primeiro pelo CF vamos começar mais leve Piper centas baan CF pim na prática que a gente vê mais é Piper centas o bacan às vezes com macrolide né assim a gente vê pouco na prática
pelo menos essa cobertura de mrsa vindo de casa né Apesar de que a gente não tem dados bons brasileiros para guiar a terapia nesse caso é existe uma preocupação muito grande do mrss da comunidade nos Estados Unidos e daí que ele sempre comenta sobre isso mas aqui a gente tem dúvida o quão importante é aqui exatamente por essa falta de dados né João exato mas aqui eu queria só salientar uma coisa que você comentou às vezes quando a gente escalona para cobrir pseudomonas às vezes fica a dúvida se precisa manter o macrolídeo ou não então
acho que tem que deixar claro aqui os betalactâmicos não tem cobertura PR os atípicos isso então não é para você achar estranho que esteja piperac com tazobactam e Azitromicina isso não é estranho exato isso é muito importante você falou ia passar eu ia esquecendo disso eu vou falar aqui porque é muito importante a gente vê muito paciente que chega grave na sala de emergência é por algum motivo é o paciente que já passou no hospital e o pessoal quer aumentar a cobertura desse paciente Ok a o que que o pessoal faz piperina tazobactam e vancomicina
é muito comum essa prescrição Parece até que é cof formulada esse antibiótico mas aqui não tá o macroled nem tá a quinolona e é o que você exatamente falou desse jeito você não tá cobrindo Germes atípicos nem tá fazendo uma dupla cobertura mais estudada para pneumococo apesar de da vancomicina pegar mas enfim não é muito estudado essa essa terapia Então você tá fora das diretrizes você quer fazer piperina tazobac e vancomicina isso é discutível mas mesmo fazendo isso isso não te exime de colocar o macrolídeo aqui no lona Então vamos dar exemplos de cada cenário
acho que para ficar mais claro pro ouvinte então paciente crítico a gente já comentou aqui se ele não tiver fator de risco nenhum ele vai ganhar um beta lactâmico com macrolídeo ponto então sexone e as tromicina seria um exemplo Ok se por outro lado ele tiver risco apenas para pseudomonas eu vou substituir cxone por algo que cubra pseudomonas aqui geralmente é usado piperac tazobactam cefepima É uma opção e para pseudomona especificamente ceftazidima também é uma opção então algum desses também com macrolídeo a tromicina Ok por outro lado se eu quero cobrir apenas mrsa eu vou
manter o cft triaxona vou manter a tromicina e vou adicionar vanco take linezolida etc Ok por último se eu quero cobrir tudo aí vai ser vanco take linezolida mais Piper cina tazobactam por exemplo mais o macrolídeo então esses esses esses últimos exemplos as podem parecer estranhos para quem vai ver mas a princípio a recomendação é essa Lembrando que é descalonar sempre que sair cultura negativa vamos tirar esses antibióticos do paciente se puder exato Fred acho que com isso a gente fecha um pouco o esquema dos antibióticos mas aí aqui a gente entra na indicação do
corticoide na pneumonia né João e até saiu estudo novo esse ano sobre isso isso Fred e aqui realmente é algo que tá na frente das diretrizes né que que a primeiro Vamos colocar aqui para ouvinte o que que as diretrizes traziam a diretriz brasileira era um pouco evasiva mencionava que alguns pacientes poderiam se beneficiar mas não dizia quem normalmente os pacientes mais graves a diretriz dos Estados Unidos ela era mais taxativa dizendo que tinha benefício no choque séptico e em doenças pneumológicas né que precisavam de corticoide mas não faz uma recomendação para usar corticoide diretamente
paraa pneumonia é João tem uma diretriz europeia de pneumonia grave e ela já recomenda ela recomendava em pacientes com choque mas aí veio Cape cod né isso aí veio o estudo Cape cod um ensaio Clínico randomizado publicado em Master de 2023 no New England e esse nesse estudo né sendo mais sintético aqui houve benefício de uso de corticoide né em pacientes com pneumonia grave acho aqui vale a pena entender quem entrou no estudo são os pacientes que estavam entrando em Sara praticamente né quem tava em ventilação invasiva ou não invasiva cateta nasal de al fluxo
com relação a PF menor do que 300 máscara não reinalante com a estimativa também de relação po2 fo2 menor do que 300 ou além desses pacientes com necessidade de suporte ventilatório maior os pacientes que tinham um índice de gravidade de pneumonia aqu eles coró o psi maior do que 130 o cortic utilizado foi hidrocortisona 200 mg E aí tinha o esquema do estudo né o número de dias dependia da evolução mas no final houve um benefício no grupo que recebeu o corticoide então o que a gente tem hoje né a gente não tem diretrizes publicadas
após Esse estudo mas o que a gente tem hoje é que a melhor evidência é essa então em pacientes com pneumonia grave que entra nos critérios do estudo de fato parece haver benefício do uso de hidrocortisona Nesse contexto boa fechado então João fechamos aqui fechado Fred falar de tratamento de pneumonia é sempre importante uma doença comum né E que a gente pode mudar a vida do paciente ess quendo o melhor tratamento para ele vamos relembrar aqui o pessoal de que a gente tá relançando curso de pa para quem ficou até agora então fica ligado nsas
redes sociais para ver data de lançamento etc mas vai ser ali na black friday Opa E além disso assinar o guia várias das coisas que a gente comentou aqui estão inclusas no guia então C cod para pneumonia revisão de mrsa enfim bastante coisa tem lá no guia guia que é o nosso serviço de revisão e atualização em clínica médica é uma assinatura que você tem tudo os artigos mais recentes em texto em áudio para você consultar na hora que quiser no formato de aplicativo inclusive e lembra de seguir a gente nas redes sociais Instagram YouTube
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