recordo que uma ocasião escrevi um artigo que talvez alguns tenham lido porque está no meu livro sobre a lógica e a inteligência da vida que é um livro de crônicas meu e eu escrevi um uma pequena crônica onde eu falava que eu lembrava de uma frase de Helena blavat que ela diz o seguinte que uma única existência de um único ser humano prova a existência de Deus assim como uma única gota d'água prova existência do Oceano essa frase uma ocasião estava pensando sobre ela enquanto caminhava o único ser humano prova a existência de Deus assim
como a única gota prova a existência do Oceano e quando eu estava olhando pelo caminho eu vi um esguicho que jogava água em todas as direções e a água caía sobre a terra e ficava bastante suja barrenta e eu olhei para aquela gota e falei bom mas eu acho que Helena blav tá enganada porque essa gota Não parece nada com o oceano e de repente me veio uma ideia caiu como se fosse uma gota dentro da minha mente uma gota fresca de verdade que dizia o seguinte essa água se você tirar tudo que não é
água ou seja o barro as impurezas tirando tudo que não é água o que sobra Parece sim com um oceano e de repente Aquilo me deu aquele aquele clarão de realidade Se você pegar o homem e tirar tudo tudo que não é homem parece sim com Deus isso foi um momento muito especial que eu gravei nessa minha crônica Porque para mim foi como se fosse uma gota de verdade que de repente por alguma razão eu fiz por onde merecer e caiu dentro da minha consciência Tire tudo que não é humano e o que sobra Realmente
parece com Deus é um pouco isso que cênica está fazendo aqui Tire tudo que não é humano e o que sobra parece realmente com a felicidade é basicamente o que ele está nos mostrando como faz tira isso tira aquilo Tira aquela outra coisa e você vai cada vez mais deixando a felicidade que já estava aí ficar fresca ficar pura ficar autêntica e realmente você reconhecê-la como felicidade porque ela já está aí mas está poluída por um monte de coisas que nós inventamos por um monte de dependências que criamos e hoje ele vai falar de uma
dessas dependências que é as bênçãos da temperança e da moderação Ou seja quando somos intemperantes e pouco moderados quando temos desejo de mil coisas como se aquilo fosse essencial para a nossa felicidade e o quanto isso polui e o quanto isso limita vamos ver o que ele fala sobre isso bom ele vai começar aqui nesse primeiro parágrafo falando o seguinte não há algo que seja necessário para nós que não o tenhamos barato ou gratuitamente Esta é a provisão que o nosso pai celestial faz para nós cuja generosidade nunca faltou Às nossas necessidades ou seja aquilo
que realmente necessitamos nós temos barato ou gratuitamente à nossa volta que foi o que o nosso pai celestial providenciou se nós não temos barato ou gratuito à nossa volta é porque não temos realmente essa necessidade Isso é uma necessidade inventada criada isso é um supérflu ao qual você se apegou isso é um vício com o qual você se acostumou e portanto gera necessidades falsas então ele parte desse princípio que é muito bonito uma real necessidade tem todo aquilo que pode preenchê-la à sua volta barato ou gratuitamente dado pela Providência se não tem é porque nós
inventamos essa necessidade nós acrescentamos algo que não é natural que não é verdadeiro É verdade que a barriga anseia e nos chama mas então uma pequena quantidade a satisfaz um pouco de pão e água é suficiente e todo o resto é superfluo ou seja um pouco de pão e água seria suficiente para nutrir aquilo que chamamos de fome A partir daí é fantasia fantasia que criamos daquele sabor específico daquela daquele tempero específico Então já não pode ser um pouco de pão tem que ser alguma coisa que a nossa fasia criou uma falsa necessidade já não
pode ser um pouco de água tem que ser aquela bebida específica aquele sabor específico isso já não é sede isso já é fantasia Isso já é vício e nós sofremos por não termos satisfeitas as nossas fantasias e não por real fome e por real sede aquele que vive de acordo com a razão Nunca será pobre e aquele que governa sua vida pela opinião Nunca será rico que interessante né aquele que vive de acordo com a sua razão Uma Razão Pura limpa uma reta razão Nunca será pobre e aquele que vive de acordo com a opinião
Nunca será rico porque a opinião sempre criará mais uma fantasia que falta para que você seja rico o suficiente na verdade a fantasia nunca se satisfaz e você sempre se sentirá abaixo dessa falsa necessidade pois a natureza é limitada mas a fantasia Não Tem Limites quanto a carne roupa e acomodações um pouco alimenta o corpo e também pouco o cobre de modo que se a humanidade atendesse apenas à natureza humana sem se escancarar nos supérfluos um cozinheiro seria considerado tão desnecessário quanto um soldado ou seja não haveria posses excessivas portanto não haveria cobiça excessiva então
provavelmente não haveria guerra pois podemos ter coisas necessárias em condições muito simples ao passo que nos esforçamos muito por excessos quando sentimos frio podemos nos cobrir com peles de animais e contra calores violentos temos grutas naturais ou com algum vime e um pouco de argila podemos nos defender de todas as estações mas já não nos contenta vime e um pouco de argila nós precisamos o mais sofisticado dos prédios de apartamentos ou a mais sofisticada das Mansões ou seja muito além da nossa necessidade nós corremos atrás da nossa fantasia esses dias estudando por uma palestra que
vou dar sobre um filme que me impressionou profundamente um filme recente que se chama dias perfeitos eu lendo a respeito de uma declaração do diretor que é o diretor alemão vin vem ele falava uma coisa muito interessante que nesse filme dias perfeitos Ele criou um homem que é estritamente um pacifista que jamais criaria uma guerra e ele explica por que isso por que que esse homem estritamente um pacifista o personagem principal do filme dias perfeitos porque ele não tem ânsias por ter mais ele está Plenamente satisfeito com o que tem e ao estar Plenamente satisfeito
com o que tem não briga não ambiciona não cobiça não guerreia por mais do que necessita E ele fala de quanto a guerra vem dessa necessidade extrema que temos de sempre ter muito mais do que necessitamos eu achei isso tão bonito é como se fosse uma máxima um dogma uma obrigação na nossa sociedade se você não está ansioso por ter mais do que tem você está com algum problema Você é uma pessoa que está talvez com alguma defeito psicológico grave alguma carência psicológica grave porque não é normal que um homem esteja satisfeito com aquilo que
tem e essa quase que obrigação essa imposição da sociedade por todos estarmos aspirando sempre mais é que vai gerar a ambição a cobiça e a guerra porque para que um tenha muito mais acaba sendo necessário que o outro tenha muito menos e essa ambição medida gera também a miséria desmedida e acaba gerando a violência e a guerra então eu achei muito bonita essa declaração dele é realmente assim se você necessita de cozinheiros de construtores de moradias de luxos de costureiros de roupas de luxo você provavelmente também não necessita de soldados ou seja não haverá guerra
é como se fosse uma declaração diferenciada de pacifismo porque atua não reprimindo a vontade da Guerra mas atacando na origem a necessidade da Guerra antes que ela nasça eu achei essa declaração de Vin venders muito filosófica e muito bonita tão bonita quanto o filme que ele criou continuando ele vai dizer mais adiante na página 93 só o orgulho e a curiosidade nos envolvem nas dificuldades se nada servirá um homem senão roupas e móveis caros estátuas e pratos uma numerosa comitiva de criados e as raridades provenientes de todas as nações não é culpa do destino mas
sim dele mesmo que ele não está satisfeito pois seus desejos são insaciáveis E isso não é uma sede mas uma doença e se ele fosse o senhor do mundo inteiro ele ainda seria um mendigo que coisa terrível né se ele fosse Senhor do mundo inteiro ele ainda seria um mendigo porque suas necessidades falsas sempre seriam maiores do que aquilo que ele possui ou seja não é culpa do destino que ele seja um miserável é culpa dos seus desejos insaciáveis das suas necessidades de posse insaciáveis e aviso sejam filosóficos eu não estou falando só de Posses
materiais Isso é só o aspecto mais palpável da história mas se eu desejo que pessoas que não me amam me amem eu já estou desejando no campo da Fantasia porque a minha única necessidade deve ser amar e não a contrapartida disso eu me satisfaço no Amor em si e aqueles que me amam Estou extremamente satisfeito em receber esse amor e não quero obrigar naturezas A me amar quando não é o momento delas ou não é a necessidade delas ou não é o tempo certo delas amarem eu respeito as coisas como são mas ninguém pode me
impedir de amar até os meus limites e esse amor até os meus limites é suficiente para preencher a minha necessidade de amor porque eu amo tanto e tão bem que no mínimo que tenho é amor para mim mesmo no máximo que tenho é amor para todas as pessoas que estão à minha volta portanto não tenho carências se eu me entristeço porque não tenho aquele reconhecimento que eu gostaria que o mundo me desse o mínimo que eu posso pensar é eu mereço ser reconhecido pela minha consciência e se a minha consciência me reconhece eu tenho mais
do que razões para estar feliz eu não posso esperar do mundo aquilo que ele não pode me dar seria forçar a natureza do mundo o mundo pode me reconhecer ou não e isso nada tem a ver com o meu mérito se a minha consciência me reconhece se diante da ideia do bem eu me sinto Limpo me sinto Digno eu estou para lá de reconhecido e se tenho necessidade de mais do que isso significa que as minhas necessidades são artificiais são fantasias e portanto a minha infelicidade é fabricada pelas minhas fant fantasias ou seja ele não
se limita à necessidade de coisas materiais mas há muitas outras necessidades que criamos e que fazem com que a gente fique sempre infeliz sempre Miseráveis ainda que sejamos donos do mundo mais adiante lá no final dessa página 93 ele vai dizer deve algum homem agora desprezar a pobreza após esses exemplos eminentes que são suficientes não apenas para justificar mas para recomendá-la ou seja ele vai falar de homens célebres nesse intervalo entre um parágrafo e outro de homens célebres que não possuíam praticamente nada homens que foram admirados pela história da humanidade já eram no seu tempo
homens grandiosos como Platão e outros né homens grandiosos que foram deram grande Tributo à humanidade da sua sabedoria e que eram extremamente pobres e limitados nas suas posses e que no entanto não não tinham nada que carecem eram mais do que felizes com aquilo que tinham o próprio Diógenes que vivia dentro de uma barriga e não possuía absolutamente nada e era mais do que feliz com aquilo que possuía então ele vai dizer deve algum homem agora a desprezar a pobreza após esses exemplos eminentes que são suficientes não apenas para justificá-la mas para recomendá-la Ou seja
aquele que tem satisfação pelo muito que dá não não sente nenhuma carência pelo pouco que possui ele possui o suficiente e ele não é injusto com a sua natureza Física ele tem o suficiente para alimentá-la bem para cobri-la bem para acolhê-la bem ele não tem o suficiente para atender a sua fantasia mas a sua necessidade ele tem sim e esse homem que é prudente e moderado pode ter certeza que ele alimenta o seu corpo muito melhor do que aquele que é desejoso e ansioso por alementos exóticos em grande quantidade esse maltrata o seu corpo com
coisas de que ele não necessita coisas que lhe fazem mal aquele que se contenta com o necessário atende muito melhor e com muito mais Justiça as necessidades do seu corpo do que aquele que tem ambições extremas E incansáveis e insaciáveis portanto ele é justo sim com o seu corpo ele não maltrata o seu corpo muito pelo contrário o ambicioso é que maltrata o seu corpo depois que o único servo de Diógenes fugiu dele ele foi informado de onde estava e persuadido a trazê-lo de volta o que diz ele pode Manes viver sem Diógenes e Diógenes
sem Manes E então deixou-o partir quando ele chega à conclusão de que ele não necessita de Manes para continuar vivendo ele vive perfeitamente bem ele o deixa partir dizem que Diógenes tinha apenas uma tigela para beber água quando ele vê uma criança bebendo água com as duas mãos em concha ele dispensa essa tigela porque ele não necessita dela para viver perfeitamente bem ele não queria estar dependente de nenhuma necessidade que fosse artificial ele queria ter apenas aquilo que atende a sua necessidade digna de viver bem Com saúde com justiça e esse foi um exemplo que
claro não precisamos seguir ao pé da letra porque ele chega a exos nessa busca mas que viveu e viveu muito bem Com saúde pelo tempo que lhe foi reservado talvez mais do que os seus contemporâ atendendo apenas necessidades do corpo e buscando sobretudo as necessidades da Alma que essa em geral Nós deixamos faminta essa em geral não atendemos nada e essa em geral não nos api da fome e da sede que ela tem página 94 lá pelo meio desse primeiro parágrafo pão rústico e água para um homem moderado são tão bons quanto um banquete e
as próprias ervas do campo fornecem alimento tanto para o homem como para os animais não foi por escolha de carnes e perfumes que nossos antepassados se imortalizaram mas por meio de ações Virtuosas e o suor de trabalhos honestos militares e viris ou seja os grandes homens que se se imortalizaram no passado não foi porque tiveram os alimentos mais requintados os perfumes mais requintados mas foi pelo que deram à humanidade de ações justas nobres e boas o homem é do tamanho da sua generosidade ele não é do tamanho daquilo que Ele retém ele é o tamanho
daquilo que Ele entrega o homem é grande pela capacidade que tem de entrega e não pela capacidade que tem de reter e acumular se fosse assim todos os grandes Av os eh Cobi e ambiciosos da história teriam sido os grandes heróis da história e não são a gente nem lembra dos contemporâneos de cênica me diga um contemporâneo de cênica que era extremamente rico simplesmente e que não tivesse outro mérito a não ser ser rico ninguém lembra a história apaga os medíocres a história apaga aqueles que não tinham outras virtudes não que ser rico seja um
mal ou seja um pecado mas que não se busque Nada Além da do cúmulo de Posses materiais ninguém lembra desses a gente lembra daqueles que muito entregaram e não daqueles que muito retiveram isso não é uma virtude em si né não importa que o homem tenha bens mas que ele não se contente apenas com isso que isso não seja o sentido da sua vida que ele tenha os bens que ele julgar necessários para empregá-los da maneira correta mas que ele não Ache que é grande apenas por isso no próximo parágrafo ele continua enquanto a natureza
existe em comum e todos os seus benefícios foram gozados Prisco M O que poderia ser mais feliz do que o estado da humanidade quando as pessoas viviam sem avareza ou inveja ou seja o que poderia ser considerado mais feliz do que aquele momento em que a humanidade ainda não não havia sido contaminada pela avareza e pela inveja não havia ainda sido contaminada pela ideia pela terrível ideia de que você não é feliz se não for superior a alguém percebam o quão é difícil e danosa essa ideia e quanto prejuízo Ela traz ainda nos nossos dias
as guerras que nesse momento no mês de junho de 2024 temos pelo mundo elas são Por que causa não Venham me dizer que é porque tal país pensa que tal território é dele e tal pensa outra coisa ou tal quer se vingar de uma coisa ou de outra nada de isso essas guerras TM como causa que o homem acredita piamente que ele não pode ser feliz se não for superior a alguém alguém tem que ser inferiorizado para que a minha felicidade seja obtida e daí vem todas as guerras do mundo é exatamente o que ele
está dizendo aqui hum O que poderia ser mais rico do que quando não havia um homem pobre a ser visto no mundo porque se todos se contentam com aquilo que tem é evidente que todos terão agora se algum deseja ter desmesuradamente não para usá-lo por uma causa justa mas simplesmente pelo prazer de ter se alguém quer ter desmesuradamente sem uma causa que o justifique alguém vai ter que carecer desmesuradamente para pagar essa conta para fechar essa equação matemática e esse que vai carecer desmesuradamente será um peso na consciência de toda a humanidade ainda que nós
não tenhamos uma uma ccia Clara disso Isso pesa em nós isso é razão das nossas tristezas que haja alguém em algum lugar que sofra da carência mais absoluta da miséria mais absoluta só que nós tendemos a procurar Culpados do lado de fora quem por aí foi o causador dessa pessoa ter tão pouco e nós não procuramos em nós mesmos não procuramos na nossa ambição de sempre ter sucesso às custas do fracasso de alguém de sempre achar que a nossa felicidade é a realização tem que ser em termos mais do que temos Agora não só de
coisas materiais reitero mas de mais reconhecimento de mais afetividade de mais destaque de mais fama do que eu tenho agora esse querer cada vez mais vai fazer com que alguém tenha cada vez menos e se eu quero eu sou participante dessa equação que sempre vai gerar perdedores perdedores que estão em extremo sofrimento por carência de tudo eu eu sou participante dessa equação não preciso ficar procurando Culpados do lado de fora Ah aquele que tem muito talvez aquele que tem muito tenha grandes sonhos e quera empregá-lo de uma maneira que seja coerente para com toda a
humanidade pare de procurar culpados e encontre a responsabilidade dentro de você mesmo e nesse desejo insaciável de ter felicidade sempre estando acima de alguém sendo vitorioso sobre alguém destacando-se acima de alguém e isso todos nós estamos contaminados até o último fio de cabelo assim que essa generosidade Imparcial da Providência passou a ser contida pela cobiça e que os particulares se apropriaram daquilo que era destinado a todos então a pobreza se alastrou pelo mundo para quem já leu a república de Platão ele fala exatamente sobre isso ele cria na sua imaginação uma cidade ideal onde todos
teriam o necessário Aí lá pela pelas tantas Glauco que é um participante do Diálogo diz isso aí é uma vida de porcos que só tem o mínimo isso não é uma vida de homens ele diz bom então agora você quer que eles tenham superflu é claro eu quero que eles tenham mais tá bom então agora você vai começar a criar a cobiça a inveja a disputa e a guerra a partir do momento que os homens não se satisfazem com aquilo que é necessário exatamente no momento onde os homens passam desse Limiar começa a haver esse
está de permanente tensão entre os homens de permanente eh agressividade entre os homens quando passamos a achar que a felicidade reside em passar desse Marco em termos muito mais do que necessitamos não procuramos a nossa felicidade naquilo que somos mas naquilo que temos tanto no plano concreto quanto no plano Sutil and mais adiante os frutos da terra eram então repartidos entre os habitantes dela sem falta nem excesso enquanto os homens se contentem com sua sorte não haveria violência nem absorção ou ocultação daqueles benefícios para vantagens pessoais que eram designadas para a comunidade mas todo homem
se preocupava tanto com o próximo quanto consigo mesmo então Imaginem essa situação que ele coloca num momento prévio onde o homem era tão puro tão ingênuo que ele não tinha essa mentalidade de achar que ele tinha que pensar mais em si do que no outro mais no seu benefício pessoal do que no benefício da comunidade mas ele tinha que cair nessa tentação Como diz lá a história bíblica tinha que cair nessa tentação tinha que se poluir com ela para depois voltar a esse estado não por ingenuidade e pureza mas por um estado de consciência conquistada
para um Estado de maturidade e de Sabedoria conquistada que é mais ou menos o que acontece na nossa vida nós numa idade mais avançada teremos que voltar à pureza da criança mas voltar não ingênuo e desprotegido como era criança mas suficientemente protegido para que nada nem ninguém volte a roubar de nós essa pureza que agora somos conscientes do valor dela nada ninguém vai chegar e dizer tua pureza não tem valor vem que eu vou te dar uma coisa melhor porque você já não ouve você já tem essa pureza agora protegida você sabe o valor dela
então nós temos essa pureza original a humanidade de pensar no outro de pensar na comunidade mas lá pelas tantas temos que perdê-la para num determinado momento voltar a reconquistá-la a vocês vão dizer bom isso é uma imaginação desses grandes pensadores do passado que eram grandes mais pelas suas fantasias do que pela sua verdade percebida aí eu vou partir para vocês com o dado científico que foi noticiado pela scientific American há coisa de 5 anos atrás eu sou assinante dessa revista Gosto bastante e ela dizia o seguinte que um algum um grupo de cientistas havia chegado
à conclusão de que o homo sapiens aá 200.000 anos atrás 200 e poucos Mil Anos Atrás havia prevalecido sobre o neandertal não porque tivesse um cérebro maior ou qualquer dessas coisas mas porque ele era capaz de trabalhar em comunidade e com considerar e trabalhar em conjunto com qualquer pessoa ainda que um estranho mas que pertencesse à mesma comunidade pelo bem comum ou seja o homo sapiens era capaz da colaboração em comunidade enquanto o neandertal era extremamente egoísta e cada um Trabalhava por si essa vantagem evolutiva segundo esse grupo de cientistas teria sido o que teria
feito com que o Sapiens prevalecesse ainda que tivesse tribos pequenas grup gros pequenos de de homens sendo compostos esses grupos prevaleciam porque eram sólidos eram fortes porque conheciam o espírito da colaboração quanto tempo demorará para que a gente recupere esse espírito da colaboração que tivemos num determinado momento e foi a nossa vantagem evolutiva e agora carecemos tanto e torna-se uma desvantagem evolutiva tanto para a evolução do corpo quanto para a evolução da alma mais adiante na página 95 que os homens eram geralmente melhores antes de serem corrompidos do que depois não tenho dúvida e posso
acreditar que eles eram mais fortes e mais resistentes também mas sua inteligência ainda não havia amadurecido pois a natureza não dá virtude Ou seja a virtude tem que ser conquistada e tornar-se bom é uma espécie de arte ou seja eles eram ingênuos não eram maduros portanto ingenuidade seria corrompida porque eles não tinham ainda maturidade do valor Desses desse comportamento que eles tinham portanto teriam que perdê-lo para reconquistá-lo conscientemente com inteligência com consciência com maturidade para aí sim chegarem a ter esses valores com segurança numa situação que já ninguém possa roubar deles né mais adiante nesse
próximo parágrafo ele vai dizer mas depois de tudo isso eram inocentes porque eram ignorantes e há uma grande diferença entre não saber ofender e não querer fazê-lo eles tinham Naquela vida Rude certas imagens e semelhanças de virtude mas ainda assim ficaram a quem da própria virtude que vem apenas por instituição aprendizado e estudo conforme é aperfeiçoada pela prática ou seja vejam que interessante o que ele tá falando aqui há uma grande diferença entre não saber ofender e não querer ofender por consciência por por maturidade por saber o que ofensa gera Ou seja eu não sei
ofender por ingenuidade não ofendo eu não quero ofender e por maturidade não ofendo o homem tem que viver toda uma história para passar de uma condição a outra é exatamente essa história que estamos vivendo e aqueles homens de boa vontade que prevêem esse futuro são a linha de frente para a evolução da humanidade Esses são a linha de frente não são os mais tecnológicos ou os mais arrojados em termos de capacidade de gerar recursos são os mais arrojados em capacidade de ver os recursos que a humanidade possui adormecidos dentro de si Esses são os vanguardistas
Esses são os de ponta os que já vem dentro de si essa possibilidade de não ver nenhuma vantagem em ser superior a quem quer que seja e amar se satisfazer com aquilo que tem e amar ter essa sensibilidade em relação à necessidade do outro por consciência e não por ingenuidade continuando na próxima página no primeiro parágrafo ele vai dizer os homens rico os homens ricos em suma são apenas os maiores escravos tanto um como outro Querem muito ou seja os homens ricos ricos eu digo aqueles que possuem coisas sem nenhuma outra razão sen não subir
nesse monte de coisas e dizer como eu sou grande porque veja bem se eu sou uma pessoa Idealista e quero fazer grandes coisas pela humanidade eu tenho que ter capacidade de gerar recursos eu sou uma pessoa que quero ter grandes sonhos depreender algo que seja benéfico para humanidade eu tenho que ter a capacidade de gerar recursos isso não é Malu isso inclusive é uma virtude ser ser capaz de tomar as energias do mundo e multiplicá-las quando você tem uma boa causa para isso Isso é uma virtude não considerem que o homem competente para gerar recursos
é um Virtuoso Isso é uma mentira gerar recursos quando você tem uma boa causa uma boa referência tem uma boa finalidade para isso quando isso vai gerar benefício para pessoas Isso é uma virtude esse não é o rico de que ele fala o rico é aquele que só quer recursos para formar uma montanha subir em cima dela e dizer olha como eu sou especial esse é o chamado oligarca lá da República de Platão Esse é o rico que ele critica não tomem existe um livro maravilhoso que eu já comentei lá no YouTube que se chama
luz no caminho e ele diz uma frase que eu acho fortíssima e super bonito ser tão ambicioso quanto mais ambicioso dos homens apenas desapegado dos frutos Imagine se um homem bom não sabe gerar recursos para que serve a bondade se a bondade gera incompetência Para que serve ela homem bom tem que ser capaz de a coisas sim apenas não com a finalidade de nutrir a sua vaidade ou o seu orgulho ou a sua ambição mas com a finalidade de nutrir as necessidades da humanidade incapacidade de gerar recursos não é virtude coloquem isso na cabeça de
vocês isso diz cênica isso diz Platão e se dizem muitos ao longo da história da humanidade esse livro de mbel Collins fala exatamente a mesma coisa a luz do caminho né então os homens ricos em suma são apenas os maiores escravos tanto um como o outro Querem muito os escravos quer Querem muito querem a sua liberdade querem a sua realização querem a sua felicidade e isso é justo o que queiram mas talvez não façam o esforço necessário para querê-lo fiquem ali apenas esperando serem resgatados os muito ricos têm essa mesma escravidão de estarem presos a
querer um monte de coisas estarem escravizados a quererem um monte de coisas e não estarem fizes nunca com aquilo que são capazes de ter de conquistar com aquilo que é capaz de nutrir a sua necessidade Feliz é aquele homem que só come por fome e bebe só por sede que se sustenta nas suas próprias pernas e vive pela razão e não pelo exemplo e provê para uso e necessidade e não para ostentação e pompa ou seja ele não quer nada para mostrar aos demais o que ele quer é aquilo que a natureza exige dele e
está feliz quando as necessidades da natureza estão aplacadas e quando as necessidades da natureza física estão aplacadas ele vai em busca das necessidades metafísicas as necessidades da Alma que também precisam ser aplacadas para Que você alcance a verdadeira felicidade sen não Somos Um Ser miserável amarrado a um ser opulento claro que metade de nós estará à míngua e essa metade chorará na calada da noite enquanto que a outra metade Dorme com o estômago excessivamente cheio então ele Supre as necessidades do corpo e parte imediatamente para as necessidades da Alma que também são extremamente necessárias para
que a felicidade seja atingida mais adiante nesse mesmo parágrafo ele vai dizer o que é pouco para a Luxúria é suficientemente abundante para a natureza a finalidade do comer e beber é a saciedade a agora o que importa que um coma E beba mais e outro menos desde que um não fique com fome nem um outro com sede seja que importa a gente ficar comparando Fulano bebeu mais do que eu Fulano Comeu mais do que eu o que importa é ele está saciado eu estou saciado a saciedade de cada natureza física pode vir em Patamares
diferentes se ele está saciado eu estou saciado comemos equivalentemente o mesmo não há porque eu me comparar a quem quer que seja está sempre medindo quantidades e não admitir que alguém tenha mais do que eu que cada um coma e beba segundo a sua necessidade de saciedade e que ninguém se compare a ninguém mais adiante nessa mesma página né Não nessa mesma página já encerramos eu vou pra próxima página página 97 lá pelas tantas no finalzinho desse primeiro parágrafo aqueles que demolem templos e derrubam Altares mostram sua boa vontade embora não possam fazer mal aos
Deuses que assim é como aqueles que invadem a reputação de grandes homens ou seja ele coloca essa boa vontade aí como uma ironia né aqueles que demolem templos e derrubam Altares podem estar querendo se mostrar poderosos ao fazer isso mas na verdade eles não afetam em nada aqueles que são homenageados por esses templos e esses Altares que para eles são Deuses né Para nós para a sociedade atual pode ser Deus para o ismo pode ser Deus para o politeísmo da época podem ser Deuses mas o fato é que esses seres divinos seja um ou sejam
muitos não são afetados em nada quando os ambiciosos quando os irados derrubam os seus tempos ele vai dizer a mesma acontece a mesma coisa acontece com os homens bons que houvem na história quando os ambiciosos quando os irados destróem a sua reputação o bem-estar e a bem-aventurança desses homens não é diminuída em absolutamente nada Talvez o que seja prejudicado sejam os demais homens que deixam de receber o exemplo da vida pura desses homens deixam de ter contato com essa biografia que poderia inspirá-los muito porque ela foi suja ela foi poluída pela mente viciosa desses homens
gananciosos e irados Tá mas o homem em si que teve essa vida grandiosa não perde absolutamente nada mais adiante no próximo parágrafo é prática da multidão latir para homens eminentes como os cachorrinhos fazem para estranhos pois consideram as virtudes de outros homens a repreensão de sua própria maldade ou seja o fato de alguém ser Virtuoso Condena os homens que não são expõe os seus defeitos os seus vícios lembrem daquele curso que costumo dar sobre como superar seus limites internos onde o autor Steven pressfield do livro em que me inspiro ele diz que existe um acordo
Tácito para permanecermos na mediocridade juntos quando alguém reage é tomado como um traidor Que expõe a mediocridade de todo mundo se todos são mediocres é porque não dá para ser outra coisa mas se um se levanta e se torna grandioso ele prova que todos poderiam ser grandiosos e são medíocres porque se acomodaram e isso dói Isso incomoda então existe uma uma busca de liberada e constante de poluir a reputação desses homens que foram grandiosos como uma forma de rebaixar-se é muito mais fácil Ao invés de você crescer até eles rebaixar-se porque aí a vida fica
mais confortável ninguém precisa crescer e isso falava cênica aí no século I da era Cristã E isso nós podemos ver presente no nosso tempo histórico é difícil você ver um grande herói um homem significativo que já não tem havido um livro ou um filme no cinema mostrando esse homem como um louco como um alienado mental como uma pessoa desvairada é difícil prestem atenção os grandes homens da história todos eles eu não conheço a exceção já tiveram a sua a sua imagem maculada ou tentada tentaram macula por algum tipo de sujeira desse tipo e é uma
necessidade dos medíocres de rebaixar os grandes ao nível deles ao invés de subirem até o nível dos grandes porque isso dá trabalho então é muito mais fácil rebaixos recordo uma ocasião numa palestra em que eu falava a respeito da da da Maravilha que provoca na consciência humana algumas músicas de Wagner como por exemplo anel dos mungos que eu admiro muito a tetralogia de Wagner e várias pessoas nessa palestra vieram dizer não mas ele bebia demais ele gastava demais ele era fanfarrão eu achei muito aado esse comentário porque beber demais ser fanfarrão é uma coisa que
qualquer um faz mas compor o que Wagner compunha que parece que estava na presença de Deus quem é capaz de fazer então você pega um homem ele não era um santo ele tinha suas imperfeições Então pega o que ele tem de pior e expõe como uma maneira de rebaixar até você tá certo ele bebia demais ele gastava demais agora Inés de procurar o que ele tinha de pior procura o que ele tem de melhor e tenta fazer alguma coisa que vai Valente essa mania de tentar destruir aqueles que fizeram coisas grandes pegando seus piores defeitos
e colocando sobre a mesa nada mais é do que um sintoma da mediocridade que quer rebaixar os grandes ao seu nível tudo bem ninguém foi perfeito todos eram duais e tinham as suas imperfeições mas eles não são grandes pelas suas imperfeições são grandes pelas coisas grandiosas que fizeram Quais são as coisas grandiosas que você fez compare o grande com o grande e o pequeno com o pequeno porque outra coisa é injusto comparar o seu melhor com o pior desses homens é injusto isso nada mais é do que um argumento da mediocridade passando adiante na página
98 ele vai dizer ainda nesse primeiro parágrafo experimentos ocasionais de nossa moderação nos dão a melhor prova de nossa firmeza e virtude um apetite bem governado é uma grande parte da liberdade e é uma sorte abençoada pois já que nenhum homem pode ter todas as coisas que ele deseja possamos todos nós deixar de desejar o que não temos seja ao invés de você querer levar as Posses até o limite do desejo leve o desejo até o limite das Posses seja seja feliz com aquilo que você tem e tenha a liberdade de poder moderar os seus
apetites ou seja digamos o apetite gustativo o paladar ao invés de não ir a certos lugares porque existem alimentos apetitosos aprenda a gostar daquilo que você tem porque isso te dá a liberdade de ir a qualquer lugar e não se sentir tentado porque aquilo que eu tenho é mais do que suficiente se eu fico sempre aspirando a ter mais eu sou um escravo porque não posso ir onde essas coisas estão tenho que me restringir a ambientes onde não tenha quase nada porque eu não seguro os meus apetites eu não me contento com aquilo que eu
tenho portanto eu estou limitado eu estou escravizado pela minha falta de moderação treine sempre a moderação nas coisas pequenas no dia a dia treine estar contente com aquilo que você tem alguém te mostra uma coisa maravilhosa eu estou feliz que essa pessoa tem essa coisa maravilhosa estou feliz por ele realmente mas eu gostaria de ter para mim não para mim é ótimo que ele tenha é ótimo que isso esteja em algum lugar que todos possam vir por que que eu tenho que ter restrito dentro da minha casa se você me D uma belíssima obra de
arte como estaria feliz que essa belíssima obra de arte estivesse em um local que pudesse ser vista por toda a humanidade e que toda a humanidade pudesse se beneficiar com ela por que que eu tenho que ter trancada dentro do meu quarto apenas para os meus olhos isso não é senso estético isso é ambição enfim que a gente aprenda a gostar das coisas por serem O que são sem poluir com isso as coisas com desejo eterno de pó A verdadeira beleza dizia Platão ela não gera um desejo de posse mas um êxtase como se fosse
uma reminiscência de um lugar onde nós já estivemos onde tudo era igualmente Belo tanto no plano físico quanto no plano moral psicológico e espiritual nós estivemos no lugar assim e desejamos para lá retornar portanto a beleza nos gera nostalgia e não desejo de posse isso é um homem moderado ainda nesse nessa página no segundo parágrafo eu aprendi de no diz nosso autor em uma viagem Quantas coisas nós temos que são supérfluas e quão facilmente elas podem ser deixadas de lado pois quando estamos sem elas por necessidade nós nem mesmo sentimos a falta delas entende o
que ele tá dizendo aqui seja você vai fazer uma viagem você coloca na sua mala faz uma mala bem feita coloca tudo que você necessita você viaja não sente falta em nada daquela montoeira de coisas que você tem dentro de casa não sente falta em nada daquela montoeira de elementos que você acumulou Será que você realmente necessita deles você viaja com uma mala bem feita e o que está ali é suficiente para o teu bem-estar e aquele monte de coisas que você guarda dentro de casa além do que há nessa mala se você não sente
nenhuma falta dessas coisas Será que você não está acumulando inutilmente coisas se sentindo seguro por ter coisas sentindo ter um status por ter coisas ou seja fazendo aquela montanha de coisas para se colocar em cima delas e dizer olha como eu sou bom olha como eu sou importante às vezes nessas viagens sentimos o que realmente é necessário para o nosso bem-estar percebemos o tamanho das coisas que acumulamos sem muita necessidade mais adiante na na última página no final do segundo parágrafo não é suficiente ter uma longa fila de serviçais vastas Posses ou um incrível tesouro
em dinheiro e joias um homem pode ser pobre com tudo isso na melhor das hipóteses Há apenas essa diferença um homem toma emprestado do usurário e outro do destino entendem isso um é pobre porque tomou o dinheiro de um usurário a juros tá de um agiota ou uma coisa desse tipo outro é pobre porque tomou o emprestado do destino porque quando você toma uma coisa que você necessita não necessita não é seu é um empréstimo né então você está endividado com agiota O outro está endividado com o destino São dívidas do mesmo jeito e os
dois estão numa situação instável porque tem mais do que necessita recordo mais uma vez não é que você tenha que ter pouco coisas você tem que ter o necessário para que os seus grandes sonhos humanos sejam atendidos se você tem grandes sonhos humanos você pode precisar de grandes coisas mas se o que você pretende é apenas sobreviver pequenas Posses são mais do que necessar e quando temos mais do que necessitamos mais do que aquilo que os nossos sonhos demandam pedimos um empréstimo ao destino e somos devedores como aquele que está endividado com um agiota da
mesma maneira mais adiante no último parágrafo ele vai dizer não podemos encerrar esse capítulo com um exemplo mais Generoso de moderação do que de fabrícius ele vai contar sobre esse personagem histórico que nós não conhecíamos senão através dele que pelo que ele fala era amigo de pirro pirro o tentou com uma soma de dinheiro para atrair seu país e o médico de pirro ofereceu a Fabrício uma soma de dinheiro para envenenar seu mestre seja dos dois lados tentaram corrompê-lo pirro tentando dar uma soma de dinheiro para que ele traísse o país e o médico de
pirro tentando dar a ele uma soma de dinheiro para que ele envenenar pirro e ele não cedeu a nenhuma das duas propostas nem para contentar pirro que era seu amigo nem para contentar o médico Em ambos os casos ele disse não a corrupção ele não precisava de um dinheiro que estivesse acima da sua virtude sua virtude era cara demais para ser comprada por qualquer quantia de dinheiro que fosse mas ele era corajoso demais para ser vencido pelo ouro ou pelo veneno de modo que recusou o dinheiro e aconselhou pirro a tomar cuidado com a traição
isso tudo no calor de uma guerra licenciosa seja mesmo numa situação agitada ele teve discernimento prudência moderação e virtude Fabrício valorizava-se por sua pobreza e estava tão acima de ideia da ideia de riquezas quanto do veneno seja Fabrício era um homem Virtuoso porque ele sabia que não havia nada no mundo que pudesse ter valor maior do que a sua virtude vender a sua virtude seria sempre jogá-la no lixo por um preço viu porque não existe nada que possa ser tão caro quanto a virtude de um homem Portanto ele recusa de um lado e do outro
recursos materiais para vender a sua virtude seja por dinheiro seja por veneno seja por traição seja por homicídio nada poderia corrompê-lo e esse é o exemplo de um homem Virtuoso sua virtude vale mais do que qualquer outra coisa que lhe possa ser oferecida e portanto quem sabe disso é um homem feliz bom Espero que vocês tenham gostado desse Capítulo né tão forte tão intenso e ficamos por aqui na próxima semana continuamos com o nosso livro que já passamos da metade né que possamos saboreá-lo lê-lo com bastante cuidado porque ele realmente vale a pena vale a
pena a reflexão saindo acima dos elementos que são próprios de um tempo histórico de elementos que são próprios de uma cultura de um determinado momento histórico pegando a sua essência podemos ter verdades atemporais Muito Obrigada e um grande abraço e uma excelente semana para vocês