O gozo feminino segundo Lacan

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ROGÉRIO PAES HENRIQUES
Partindo-se de um caso clínico balizado nas fórmulas da sexuação, ilustra-se o "gozo feminino", cons...
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e qual é a décima aula né o cenário permanente de pesquisa sim para o título da disciplina como eu falei hoje é dia nove de Fevereiro até meu gozo feminino tá que poupam aí essa segunda parte do capítulo cinco da Morel partir da página 152 tá eu moro ao ensino tópico de dobramento do bolso feminino do tempo' capítulo afirmando que é o centramento duas do homem torno lhe falo e opõe-se o desdobramento do golfe feminino para além do falo e lembrando tá o que o gozo feminino ele é composto de gozo fálico e gozo do
outro outro gozo gozo do outro esse outro gozo EA suplementar né alguns fale para ele tá Para Além do falo sempre para além é para além da linguagem ligar para mim para mim e para lindo uma circunscrição na língua é e esse para além determinado pela estrutura não todo brincando não implica a existência de algo que possa se contrapor ao fahl como pressupõe a por exemplo a hipótese do segundo sexo um dado que esse outro gozo não está ligado a nenhum seguinte quente mestre que o represente tá então vamo lá o significante que tem a
capturar o que está em jogo é nessa parte não toda do gozo feminino e a gente viu aqui nas aulas passadas que eu quis se pode escrever do sexual escrito pelo significante ou pela significação fálica ou seja ganha uma significação que a fábrica atrelada a linguagem é o discurso comum tá é o expulso ligado algum outro social a hora sobra Vamos então para abordar essa parte não fálica do gozo feminino e o que a clínica nos oferece seja por intermédio dos sonhos seja dos sintomas e isso sem esquecer o testemunho de alguns místicos capazes de
descrever seu gozo estático ou seja eu uso que leva o rico se der como no caso de Santa teresa D'ávila e São João da Cruz que são os dois místicos citados pelo Lacan no seminário 20 aí provacan e Finanças experiências a bics esposo é estava atrelada nessa parte não-toda fálica do gozo feminino Ah pois bem então se esqueceram que o acesso né amor ela vai lá ela faz aí essa segunda parte do capítulo espécie de restar um cometa ou não lógico que ela tá dizendo é o seguinte baú gigante Tchau e não se inscreve que
não se escreve que pode ser capturado tem uma linguagem que não pode ser circunscrito a como a gente vai é de certa forma aprender isso é Oi e aí sobretudo não sobra Clínica e literatura amor é o trás então a vinheta Clínica um pequeno fragmento não é o caso é mas enfim é o caso Miriam estou morando escreve o caso Miriam tem um caso devastação conjugal uma devastação após uma separação conjugal comigo pra ti desculpem como ilustrativo E aí um dos dois componentes do gozo feminino gozo fálico E gozo do outro a sua vertente fálica
Miriam se identificavam com o significado extraído de seu pai Rússia E aí eu chego a nota de rodapé dizendo que tudo indica tratar-se de verificação com traço unário tá a qual foi ainda escreveu não Ecologia das massas e análise do eu estrutura uma parceria assintomática com marido bom então ela acidente ficava conseguindo ficar extraído de seu pai Rússia o que diferenciava passionalmente sua existência seja a orientação de seus estudos sobre os países do leste europeu seja la complicidad ante a infidelidade de seu marido uma noite russa Oi Miriam identificavam-se até o co o marido e
o energia com o seu duplo é uma frase dela né Ele começava uma frase e eu a terminava e assim como ela se identificou a paixão e seu marido por essa jovem mulher pivô da separação conjugal e nesse caso a paixão seguir dobra tratasse de outra mulher oi oi se reconhece isso a identificação histérica com o homem permite adotar objeto feminino enigmático a partir de uma posição viril com aquela de Dora frente a senhora cá Miriam faça uma citação da amor eu agora né Miriam havia ido ao extremo dessa lógica conjuga o gozo Fire com
mais de gozar sua Fascinação pela mulher como objeto ar a e o gozo fálico se revelar a panela como busy da castração mais precisamente da privação de seus pés marido filho em benefício da outra ou em benefício de outra né meu marido ela era certa forma conivente ou a traição e os filhos ela deixava com marido após a separação conjugal até mais tempo do que o combinado previamente sob alegação de que ela não queria privar o pai dos filhos e etc e certo e por outro lado isso aqui acidente não fálica Oi Miriam se deparava
com experiências de infamiliaridade e solidão após a separação conjugal e se aproximavam de um vazio insuportável perante o qual ela chegou a pensar em resolver via suicídio altruísta é um termo dela e tu é matasse junto com seus filhos solução final né ai eu que coloquei essa essa expressão aí né solução final essa não consumada por pouco se tu morreu né havia surgido outra dimensão a de moto a próxima sem nenhum valor file deve aprofundado um abismo no coração da nova parceira o que ela agora tinha frente assim O casal soldar e separado dela é
soldado fundido amalgamado né Unido e separado dela o surgimento desse vazio por ela experimentado e desta dimensão multi Será que era tão alheia médios cordante o psiquiatra sair descritivos falariam ego distônico né em dictone em discordância com o ego é essa dimensão Mortífera que era tão alheia descordantes que tanto a humor izawa né ser excessiva fizeram lá buscar o analista e eu aqui nesse caso é por exemplo diante disso ela buscou o analista mas ela poderia não ter custado né Essa aqui é a questão é ela esteja aí por um triz de cometer e esse
suicídio altruísta' e algo né algo a impediu aí e o que impede gente é sempre o gozo fálico é sempre sempre no ar não a Parreira a outra coisa a não ser uso falho é isso que Lacan É nos traz tá é porque o gozo fale o ele permite essa sensibilidade EA linguagem né ele permite de certa forma recolocar em cena fantasia né e o que reconstituir o sujeito tá então aqui ó por quê que foi mantido lá porque o ar barrado tá aqui lá barrado o significa a inexistência do outro né você já isso
aqui o sd a barrado fala da inconsistência do outro bom então não a significante né mestre que represente o outro né o outro é sempre da ordem de um furo e representável então por isso é que se Manteve Olá em francês original do lá frango a mulher porque senão a gente ia confundir aqui o a barrado com a inexistência do outro tá então a gente sempre usa o l a o barrado é me parece que a Miriam então aqui alguns feminino é seu lado do Grupo Feminino o lado direito né vocês podem ver aqui o
gozo sendo um ele se dirige ao falo positivado e aqui o fio maiúsculo eu falo positivado aquilo que a gente já viu nas aulas passadas e que que eu falo positivado eu uso da castração Ah tá então ela de certa forma é usava da castração é em que sentido se privando do marido se privado dos filhos em prol da outra né e com a qual ela se identificava com a paixão paterna pela Rússia o repare se o marido tivesse arranjado uma mãe brasileira provavelmente ia ser tudo diferente né então para vocês verem como que eu
falo e contingente E no caso do gozo feminino não é contingente por quê porque depende do acaso dentro dependendo do marido arrumar uma amante moça como se fosse uma amante tailandesa sei lá o que que aconteceu mas obviamente não que aconteceu no caso dela então é mais de certa forma havia esse bolso aqui a histórico né aqui alguns ali por isso eu gosto fale bom né é o lá fã a mulher que não existe né E só pode ser contada uma uma na singularidade vai enfim é buscar os falo né positivado aqui do lado masculino
ele se uso da privação que ela tinha acontece que existe o outro componente do gozo feminino que é esse aqui né e então ela se deparar com esse vazio aqui Oi e esse para esse vazio aqui não tem remédio né porque isso aqui é a inconsistência do outro é o outro final existe Enfim então é é a não garantia significante né aí e que era clinicamente manifesta pelo vazio e pela um familiaridade Ben 10 que fala de mim não reconhecimento pela solidão que não é uma solidão assim a maior tédio solidão aqui não é um
tédio é uma solidão né é o solidão da mulher que não existe tá é a solidão da mulher que só se conta uma uma eu só se conta na sua singularidade quando isso é que se torna prevalente né por essa relação aqui é o panda esse aqui é o gozo do outro outro bolsinho tá essa certa que sai do like vai para o sd a barrado quando isso se torna prevalente com relação ao uso Fire o que funcionou né até determinada medida é é o momento no qual ela pensa e dar cabo de tudo né
matando assim uns filhos então é o momento no qual ela é não tem mais a referência aos falo para de certa forma o que conduzia existencialmente na sua fantasia né de compartilhamento aí de uma Paixão para perna pela e ela tenta então pensa então no gesto de medéia quando eu falei em contingente do lado do busto feminino é porque a relação da mulher ou fala ele é contingente no sentido de não ser necessário isso aí são categorias lógicas a contingência EA necessidade O que são são categorias lógicas assim é e o acaso né É lógico
que se você fica e do lado do sentido o acaso não existe se você fica do lado do inconsciente simbólico é tradicionamente por que que toda interpretação do Freud se remetia ao médico porque eu não consciente para ele era a simbólico né então Lacan ele vai para o inconsciente real então ele ele sai de um registro aí do necessário né da relação do ser falante ou falo e ele vai estabelecer uma outra relação aqui é uma relação contingente eu falo no caso da mulher tá então assim no caso da mulher a relação e contingente e
ela no mucho porque assim qual é uma opção é um outro gozo Ah entendeu bom então assim é permanecer no outro gozo talvez não seja das escolhas mais menos angustiante que se passa né então partindo do pressuposto que a gente está sempre lhe dando né a angústia da melhor forma possível no sentido de reduzir o mal-estar a gente ir alma o mar é uma relação aí eu não diria que não é necessária ou no homem mas mas é uma relação indispensável ao falo tô então outro gozo do outro e Lacan de uma essa parte não
fálica do bojo seguindo o nome de outro gozo ou orgulho do outro é o primeiro lugar outro né o grande outro presente na ir sua alteridade o relação ao uso Fire da medida em que não se reduzem um traço identificável de passa universalizar-se como falo em segundo lugar a entender e tal gozo se refere ao o outro uma mulher não toda tem por esse gozo o parceiro de adulto E qual é o exemplo literário desse gozo extraindo do romance de Jorge Amado Dona Flor e Seus Dois Maridos Oi dona flor rosa ao mesmo tempo da
Felicidade fábrica tranquila de seu casamento atual e de seu finado marido ele aparece na forma de um o que ela tem no Luso incomparável com das relações conjugais com seu marido vivo o morto espectral é a metáfora de uma ausência Vazia em saudável essa figura imaginária e fantástica é o parceiro e dona flor para o outro gozo no outro é a parte do gozo feminino é inconsistente sempre remete ao SD a barrado alguma inconsistência o outro é por isso que em termos de fenômeno Clínico o predomina é a sensação de vazio né de um familiaridade
né solidão e de outros qualidade e nunca essa sensação de que o outro é consistente é um caso aqui da Dona Flor né ou seja era um fantasma quer fazer gozar né se você quer coisa mais inconsistente do que um fantasma tá então é um exemplo mesmo dessa inconsistência tá então parceiro de uma mulher não todo esse outro né um passeio de uma mulher não toda não se deixe identificar nenhum unificar como na Psicose como por exemplo no caso de febre outros tá na paranoia sabe quem segue porque é segue né é Não existe Ah
Ah tá então o parceiro e uma mulher não toda não existe ele não existe na medida em que a existência implica ao menos o traço de referência e fixa e sujeita a esse outro é o que importa é a relação de gozo que uma mulher tem com esse outro às vezes ela experimento esse gozo sem poder testemunhal que não tem palavras nem saber inconsciente para dizer e esse outro pode ser evocado simplesmente como vazio ou solidão Como já dissemos o gozo é Ilha do Cível ao prazer e pode ser angustiante para uma mulher o meu
caso de Miriam assinalámos a emergência do outro o uso quando ela roçava o Face de altruísta e até então seu parceiro era o marido quentinho é uma sorte identificação imaginária e se objeto como ela e era de certa forma de certo modo familiar e quando me falavam dela Miriam a reconhecia agora do limite tá estranheza E no momento da Separação definitiva surgiu outro tipo de parceria um casal soldado amalgamado né silence uso e por isso enigmático e ela experimentou Então esse vazio que precede o impulso ao ato é um vazio que é signo do outro
o segundo Lacan E no caso do homem a fantasia Supre a ausência da relação sexual e o homem não alcança a mulher com outro e o que é reduz sempre a medida do objeto de sua fantasia então é isso que a gente tem aqui nas fórmulas da sexuação do lado masculino que a Justamente a reprodução da fórmula da fantasia sujeito dividido perante o objeto seu desejo né tá do outro lado para ti esse outro que não caiu o outro porque ele é sempre reduzido esse objeto então aqui a gente tem a fórmula da Fantasia O
que é uma fórmula da fantasia isso que Lacan é se distraiu né da fórmula da fantasia isso dá conta do gozo masculino e não necessariamente do gozo feminino tá embora no caso da Miriam ela compartilhasse a fantasia do marido né por essa mulher bom então embora no caso igual agora também compartilhava a fantasia do pai pela senhora cá né Então aí processo identificatório que permitem a construção de uma fantasia pret-a-porter tá é por identificação imaginária devemos assim a uma sexuação isso aqui válida pra neurótico pessoas que se inscreve fazem lá naquela aquele terceiro tempo da
sexuação Amarelo nos indica que a gente comentou na aula passada esquecer o tempo é uma escolha né de gozo ou todo fale por não tudo Fire Então isso fala da neurose porque de certa forma a não ao a rejeição e da significação fálica vão diferente com relação ao sexo a pessoa entra no discurso do outro social etc isso que a gente já correto para uma mulher a verdadeiro suplência da relação sexual que não existe seria sua relação com o outro Lacan estabelece um vínculo entre o fato de que uma mulher em carne ou para seu
parceiro e que ela mesma tem essa relação prevalecente um outro bom então o ser outro para alguém experimentos se como tal e tem uma relação privilegiada ou o outro enquanto alteridade absoluta que ela é inclusive para si mesma tanto que provacan heterossexual é que engana as mulheres né que a mulher é alteridade absoluta outro aqui é sempre alteridade absoluta tá E aí bom então aqui a essas são as fórmulas da sexuação né só para gente formalizar né Onde se lê então lado o homem lá do homem EA gente tem aqui né ah o x né
ou seja existência do pai céu que tá no totem Tabu tá lá que pega isso lá do texto Freud para tentar burro é e já adiantando existem pessoas que fazem uma leitura sócio-histórica de totem e Tabu existem pessoas que fazem uma leitura estrutural de totem câmbio aqui é uma leitura estrutural tá gente então totem e Tabu isso que o Freud é enfim e quando utiliza que numa Horda primitiva havia um pai que gozava de todas as mulheres que eu poder de vida e morte sobre os seus súditos é esse pai gozador né é mítico É
lógico Não tem como comprovar é o final registros não é capaz de comprovar a existência dessa ordem principais motivos o Fred pega isso observando os estudos de Darwin sobre os cílios superiores então Freud imagina aqui para gente defender os índios haveria uma equivalência nesse sentido tá tanto que é frente Faz uma leitura estrutural tá em termo de estrutura filogenética da da evolução Isto é necessário para a evolução da espécie é isso que o senhor tardezinha né o surgimento da cultura você já assassinato do pai da Horda primitiva e a a internalização da Lei por esses
filhos se revoltaram é matar e canibalizar esse pai e depois de remorso e culpa é criaram uma lei proibindo os membros do clã de tomar esse lugar desse país e surgiu aí a Aline ou perdição ao particípio e além da interdição do inseto que o Frade lê no complexo de Édipo então pro Freud o complexo de Édipo a repetição não homogêneas e da própria filogênese da espécie humana é dar um repete no seu desenvolvimento individual a própria evolução do homo sapiens é mais ou menos isso tá então é lá que tá fazendo lá dentro estruturalista
falar isso não é uma questão né sócio-histórica estrutural tá então a existência desse pai ou do a cultura então é a um X que é esse pai não escrito na função Pare então ao nesse são né algo né esse é pra cima em cima significa não se inscreve Então existe um X existe um nome no caso o pai da Horda primitiva que não a pele na função Fire oath mais escuro x e a função fica tá é isso tem como consequência então uma exceção e funda um conjunto fechado Oi tá aí Eu precisaria entrar na
lógica né enfim mas é isso é um esse são que fungam conjunto fechado né E esse conjunto fechado tá aqui para todo x DX né É como se lê o ar de cabeça para baixo para tudo x maiúsculo antes ou seja são Fire todo homem e os prédios eu gosto sexual na função fálica tá a uma certa equivalência entre o complexo de Édipo freudiano a partir do palco o Lacan parte a pensar o lado um homem EA lógica do Universal de Aristóteles tá princípio de contradição e etc e tal e daí se são que Funda
regra todo mundo aqui já ouviu isso né ah mas toda regra tem sua exceção claro que você for me dá um conjunto fechado é preciso que haja uma exceção a esse conjunto é e citando amor eu né o modo de gozar do homem todo Fale qual é o seguinte seu gozo fálico o obstáculo que impede gozar do corpo da mulher ainda se eu gosto Fairy ou Jetta a relação sexual né na medida em que é tudo se reduz a fantasia Tá como tá aqui na forma da sexuação o que vai haver é um desencontro bom
então nunca encontra justamente isso que Lacan tá tentando mostrar nunca em ponto entre a e o homem todo fale que uma mulher não toda fálica a sempre desencontro esse desencontro ele a suprido de alguma forma no caso do homem todo Fire super reduzindo é a mulher Alberto da sua fantasia então Ele nos interessa né é e nos interessa quando você falou que ele corpo da mulher são detalhes o que o já que ela me leva chama de Divino os detalhes né então é sempre um tom da pele é o brilho no nariz tem um texto
Freud né é sempre uma relação fetichista é sempre a escolha de um detalhe escolhido como sentir bom e que sempre tem a ver com os atravessamentos significantes no lado mulher aqui Se Esqueceram né no lado mulher não existe um x ou seja o que que caracteriza o adultério A inexistência então não existe um X não inscrito na função fábrica tá então não existe exceção à regra ou seja se não existe a seção existe regra nos escondiam fechado Ah é Então não todo gozo sexual de uma mulher se inscreve na função fale isso aqui é interessante
o atacando tá dizendo que no gozo sexual de uma mulher e não se inscreve na função fábrica que isso seria a psicose o Léo gozo sexual que não se escreve lá no Sampaio dica é a Psicose quando a pessoa rejeita né a função fálica o fora Cruz vocês quiserem termo mais usual o que está falando aqui não todo gozo sexual e aí é interessante que ele joga aí como ambiguidade né não todos os sexual de uma mulher se inscreve na função pai mas isso significa que parte do gozo se escreve e na tanto que aqui
a gente tem uma flecha e sai do lado feminino e vai até o Paulo positivado e outra que vai até vai consistência do outro né bom e então o gosto feminino é de tem esse duplo viés né você Fire gozo do outro bom então o Fred pega então Enigma do feminino em Floyd Lembrando que fase de das vai Droid o que quer uma mulher né é que o Ernest Jones traduziu corretamente né quando ele falou a bomba é porque é uma mulher e não a mulher já que a mulher não existe eu não existe essa
regra a exceção que fundo conjunto fechado então a mulher só se conta uma uma na sua singularidade ou conjunto aberto e o fato de ser conjunto aberto é o e possibilita é esse parada e não falo tá esse para além de algo que é circunscrito fechado língua jiren Ferreira e pega o Enigma do feminino froid certo é então o que quer uma mulher né já que só se conta no UOL e a ele é que faz equivaler a um jato da forma de organização estratégica que a categoria de não todo né aquela escola ele deixou
de lado lacrar então pega para tentar pensar e é esse lado mulher né bom então no campo da sexualidade que menina lá que a gente estimula a consciência do falo uma mulher não toda fálica está inscrita na função fálica porém trata-se de uma situação contingente não necessária Oi e o significa que pode haver interrupções em que as vezes ela pode não estar inscrita por exemplo o ato de medéia não agradece a uma lógica fálica e a por outro lado Isabela a um uma mulher que é vou tentar me convenceu o filho de que o pai
não presta e etc e tal ela tá totalmente dentro da lógica fábrica tá a Celpa para mãe os filhos tem um valor pharmco para mãe tá olha de pai para mãe não é para mulher bom então para mães filhos com galãs álicos e são objeto usar e portanto são duplamente preciosos o xu atuação de ideia rompe com a lógica fábrica materna por isso aqui lá considera ela a verdadeira mulher eu é e deixa deixa só eu eu comentar uma questão que a seguinte é existem alguns autores que vão fazer leituras mais rígidas e outros a
fazendo aqui nos vemos rígidas das fórmulas da sexuação nesse livro aqui a diferença sexual gênero e que canalize tá ali Editora tá a tem dois textos assim interessante primeira do Gabriel bombardi e se chama escolha do gênero de escolha do sexo e tem um outro do Christian dunker e se chama semblante 12 fantasia por uma transa leitura da sexuação e são dois a dois textos opostos completamente os tipos assim Gabriel Lombardi existe uma estrutura rígida verticalizada das fórmulas da sexuação né e praticamente não a passagem Então deve de um lado o outro é criticando que
a ele ele falei isso de forma completamente ao avesso por favor a gente tem que fazer uma transa leitura transversalizar e etc e tal né letra horizontal na vertical Na transversal e ele vai fazer então Obá leitura que Vai resultar em 8 digamos assim categorias diferentes aí dentro dessa dessa mesma forma então é o que eu tô querendo dizer o seguinte dois autores da mesma instituição adoção do fórum do campo lacaniano Eu tenho um baque da Argentina o Christian dunker aqui do São Paulo fazem misturas completamente Opostas então não busquem consenso que a gente não
vai encontrar tá isso vai variar é uma lista vai variar de analista para isso não existe a categoria fechado os analistas nesse sentido o analista se aproxima mais do lado mulher nesse é óbvio que não vai responder na mesma forma demanda e etc e tal do outro mas se a gente pensar em ter lado homem lá do mulher analista ele tá mais próximo com as mulher no sentido de ser conjunto aberto e conta só um por um então assim não gosto em consenso tá consenso não existe o que é são leituras e releituras translator as
interpretações decifrações enfim desleituras o que quer tejo o que se faça com essas formas e aí esse aqui ó ó é aquela a ganhadora é levando em consideração o que o Google Nelson Rodrigues já falava que todo mundo aqui me dar de burra né então é legal que a já essas divergências e enfim mas a questão é que quanto mais o autor considera se anatomia é um destino ou seja quanto mais floydiano autor é mais rígido ideia mas nem tudo e quanto mais bacana orando ou seja tô falando do último bacana né é mais tendência
a o fim de certa forma é submeter isso que tá aí é muito bonitinho né que quando está sem muito bonitinho a gente deve desconfiar né só para gente concluir tá e ao descrever essas duas modalidades de uso ambas as maneiras neuróticas de se inscrever em relação ao falo com tu urgente para as mulheres e necessária para os homens Lacan assinala que não há relação está uma relação sexual não existe na medida em que não há complementaridade é um pouco encontro efetivo entre os sexos Oi e aí aqui citando uma autora né brodsky e parece
que eu encontro de um homem com uma mulher mas na verdade eu encontro de um sujeito podia atuar da fantasia é a questão dos divinos detalhes né a partir do qual o homem escolhe a parceira o e homem independente do gênero da Independente do sexo anatômico genital homem ao modo de gozo a partir do qual você faz essa parceria assintomática pelo diário fantasmático e não parece que eu encontro com o homem mas é um encontro de uma não toda com falo tá então é isso aqui né Parece que é o encontro entre o homem e
uma mulher mas na verdade é um sujeito dividido encontrando oobjeto causa do seu desejo parece que eu encontro de uma mulher com homem mas na verdade é um encontro de uma mulher com né enfim o Paulo positivado o que a gente discutiu das aulas passadas um certo gozo da castração é que a o enfim Libra Libra do gozo do outro do outro gozo Tá mas sempre lembrando é o burro em relação contingente aqui como no caso da Miriam E aí a animação tá então uma mulher quer gozar do coco do corpo de seu parceiro recuperando
o órgão fálico com significante que ela extrai dele mas o água Alphaville longe de fazer cópula faz um obstáculo a chave Experimenta o orgasmo feminino esse gozo não se localiza em um órgão E aí é que tá o toda a questão aí da sexologia né que a gente deu pra ficar mais é impossível mas sexologia porque a ciência não pode saber sobre o sexo tá anão Ceres saber genético e etc e tal você já ontem tipo de escrita Mas você já já repararam na dessas revistas e tem como público-alvo né mulheres as revistas femininas a
Fascinação que elas têm não sei se atualmente Mas na minha época a gente vamos atrás da roupa ou como tal do ponto G que ser irá a localização do orgasmo feminino no órgão do corpo é só que esse pão para mítico a gente fizemo a é né último a canta mostrando isso não a equivalência no a equivalência se a gente ficar pensando em ferros equivalência a gente vai estar dentro da lógica fálica tentando entender a mulher né pelo viés falho você já associando o pênis ao clitóris e etc né não é essa a intenção da
psicanálise a intenção da mais de uma ficar aqui alma uma diferença e cansa diferença é radical e que o sexo de um são complementares Muito ao contrário que a sempre é desencontro e distonia o Célio experimento orgasmo feminino esse gozo não se localiza em um órgão nem pode ser compartilhado tratando-se de acontecimento por por ao de transporte ida o corpo da mulher e a parceria sexual é determinada pela fantasia fundamental que consegui isso no caso da neurose obviamente que possibilita a cada um extrair de outro corpo ou do seu próprio já que a mulher ela
é uma autoridade para si mesmo um modo de gozo que faça laço social mas eu gostaria de complementar isso a moral não fala então vamos passar né pressa negação discordasse ao seria a estrutura do no outono é a praia Essa essa questão do homem devastação e mulher sintomas só trazendo a ideia não é discutir isso aqui é mas que Lacan no seminário 23 ele vai assinar lá que se uma mulher é um sintoma para todo homem fica e lembrando o sintoma com th aquilo que é moda ficar absolutamente claro que a necessidade de encontrar um
outro nome para o que o homem é para uma mulher posto que o sintoma se caracteriza justamente pela não equivalência então pode-se dizer que o homem é para uma mulher tudo que quiserem a saber uma aflição Pior Que Um Sintoma trata-se mesmo de uma devastação é só para trazer o termo referente ao caso Miriam A Fala galera pronta aqui Lacan salvar a relação sexual a mulher faz sintoma e o homem faz devastação ao custo de indexar lá uma alteridade que a interna da estrutura do ser falante e trata-se principalmente de saber em qual condição precária
se estabelece a relação sexual EA condição de ser manejada uma alteridade interna estrutura e fala Serra bom então aqui é um esquema do Milan que tem o rosto de uma análise de onde eu extrair grande parte disso aqui parceiro sintoma é uma atualização do grande outro que não existe não é um aqui em cima a gente tem primeiro ensino de Lacan e abaixo da Barra o último fino e o parceiro sintoma é uma atualização do grande outro definido como 1 mês de uso a relação do parceiro suco é que o outro torna-se o sintoma fala
ser isto é torna ciumento de seu gozo aí pessoalmente como a milhão gozava da fantasia do seu marido com essa mulher que era amante ruas a né aqui eu falo luz e o Finn isso é um exemplo de uma parceria assintomática né o fala ser faz parceria não no nível do significante puro mas no nível do gozo e essa relação é sempre sintomática a 1 o principal aqui é que a identificação é da Miriam não era propriamente consigo ficante Rússia mas era 4 paixão do pai pela Rússia você seja tá falando em paixão se a
gente tá falando né é de afecção vai afeto tudo isso em se casar dizer uso tá então é essa ideia de parceiros sintoma né É É o que vende certa forma e tentando responder a sem responder à questão que a Ju trouxe é uma tentativa de prótese de uma relação sexual que não existe Então você só consegue se parecer com outro né no nível do gozo extraindo algo né do corpo é desse parceiro E aí e é basicamente por aí tiver mais interesse Eu sugiro muito que leia esse texto aqui do milhar e foram três
conferências que ele deu e na Bahia em salvador o osso de uma análise Oi e aí vocês vão Lu não ter uma boa noção tem que ter me dessa dessa perspectiva aí né porque se entendi a pergunta da João mas diante disso O quê que fica o que que sobra né não é qual é o osso de uma o osso de uma análise essa parceria sintomático né essa relação aí na relação Protética sexual que vem suprir algo que não existe
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