dominar o conceito de dolo Ă© fundamental para vocĂȘ resolver qualquer caso no direito penal passar em concurso pĂșblico Passar em Provas passar em exame da ordem se vocĂȘ quiser entender Qual Ă© o conceito de dolo e quais sĂŁo as espĂ©cies de dolo como dolo direto e dolo eventual fique comigo atĂ© o final porque hoje vocĂȘ vai [MĂșsica] entender entĂŁo o foco da nossa aula de hoje vai ser o tipo do loso de ação Mais especificamente o elemento subjetivo que Ă© o tipo subjetivo se a gente for falar em tipo do loso de ação geralmente o
tipo subjetivo ele Ă© composto pelo elemento geral que Ă© o dolo tĂĄ E Ă© o conceito no qual eu vou focar a minha aula de hoje mas alĂ©m do dolo alguns tipos penais T elementos subjetivos especiais diversos do dolo nĂ© um palavrĂŁo elemento subjetivo especial diversos do dolo e esses elementos subjetivos especiais sĂŁo intençÔes atitudes e tendĂȘncias entĂŁo por exemplo se eu penso no crime de hom que Ă© matar alguĂ©m o tipo subjetivo ele Ă© composto e preenchido pelo dolo ponto nada mais nada menos jĂĄ o crime de furto por exemplo que Ă© subtrair para
si ou para outra pessoa coisa Alia mĂłvel ele Ă© um crime doloso o tipo subjetivo Ă© preenchido pelo dolo Mas alĂ©m do dolo eu posso ter o elemento subjetivo especial da intenção de se apropriar do bem que Ă© indicado naquela expressĂŁo do para si que indica que vocĂȘ tem a intenção de se apropriar entĂŁo o tipo subjetivo no furto ele tem o dolo E alĂ©m disso a intenção de apropriação que Ă© um elemento subjetivo especial diverso do dolo mas hoje vamos focar mesmo no conceito de dolo e suas espĂ©cies a definição mais basilar de dolo
Ă© vontade consciente do fim ou vontade consciente de realizar o tipo objetivo de um crime EntĂŁo vamos iniciar entender um pouco melhor isso aĂ quando a gente vai falar em vontade consciente aqui eu tenho os dois elementos bĂĄsicos vontade que Ă© o querer e consciente que Ă© o saber entĂŁo da forma mais bĂĄsica dolo Ă© composto por esses dois verbos saber eu sei o que eu estou fazendo e querer eu quero fazer o que eu estou fazendo nesse sentido o dolo de homicĂdio Qual Ă© eu sei que estou matando uma pessoa e eu quero uma
pessoa veja eu sei saber eu quero vontade por isso que a doutrina vai dizer que o dolo tem dois elementos o elemento intelectual que Ă© a consciĂȘncia vocĂȘ sabe o que estĂĄ fazendo e alĂ©m do elemento intelectual eu tenho o elemento volitivo Ă© a vontade Ă© o querer eu desejo eu tenho o propĂłsito de fazer aquilo que eu estou fazendo nĂ© entĂŁo o dolo de homicĂdio Ă© consciĂȘncia e vontade de matar alguĂ©m agora pessoal P Essa Ă© a definição mais bĂĄsica de dolo que tĂĄ geralmente vinculada Ă ideia do dolo direto de primeiro grau que
é minha intenção meu propósito minha vontade primordial Mas a vida humana ela é muito mais complexa que isso e por isso que a doutrina refinou o conceito de dolo e a gente tem algumas espécies de dolo e agora vamos falar um pouco sobre isso tå bom pessoal porque a gente tem dolo direto de primeiro grau dolo direto segundo grau e dolo eventual Então vamos entender um pouquinho melhor isso aà tå bom bom dolo direto de primeiro grau tå vinculado ao meu propósito Então qual era a minha intenção se eu ten uma pessoa que vai lå
e ela deseja matar alguĂ©m esse propĂłsito a gente vai dizer que a consciĂȘncia e vontade de matar alguĂ©m Ă© o dolo direto de primeiro grau por isso que as pessoas assim em geral acham que dolo Ă© a intenção quando vocĂȘ tem a intenção tudo bem mas isso Ă© dolo direto de primeiro grau nĂłs temos mais duas outras espĂ©cies de dolo essas outras duas espĂ©cies de dĂłlar estĂŁo vinculados aos meios que vocĂȘ escolhe para chegar Ă sua finalidade nĂ© e nĂŁo sei se vocĂȘ concorda comigo mas a depender do meio que vocĂȘ vai escolher esse meio
pode gerar efeitos colaterais EntĂŁo vamos lĂĄ se eu tenho aqui uma amiguinha por exemplo tĂĄ Ă© minha amiguinha boneca assassina aqui por exemplo e ela deseja matar uma pessoa vocĂȘ pode perguntar mas como vocĂȘ quer fazer isso ela pode te dizer assim ah eu vou usar uma faca ou eu vou usar uma arma de fogo ou eu vou usar uma bomba eu vou explodir a galera mediante explosĂŁo nĂ© mediante Dinamite sei lĂĄ entĂŁo vej que a depender do meio que ela vai escolher ela pode ter efeitos colaterais ou nĂŁo E esses efeitos colaterais podem ser
obrigatĂłrios e necessĂĄrios ou pode ser que aconteça pode ser que nĂŁo pode ser que sejam sĂł possĂveis EntĂŁo essa questĂŁo dela saber desses efeitos colaterais H tem a ver com esse dolo direto de segundo grau e dolo eventual EntĂŁo vamos entender um pouquinho melhor tĂĄ bom pessoal definição de dolo direto de segundo grau Ă© os efeitos colaterais que eu imagino como obrigatĂłrios e necessĂĄrios tambĂ©m sĂŁo considerados dolosos EntĂŁo vamos lĂĄ se a minha amiguinha quer matar uma pessoa e ela usa uma bomba e ela coloca numa sala de aula e mata a pessoa que ela
queria mas os sei lå mais 49 que estavam na sala vejam que qual é o propósito dela matar a fulaninha qual meio ela escolheu bomba esse meio que ela escolheu que é a bomba pode produzir efeitos colaterais Opa sim vai e não é só que pode vai necessariamente produzir efeitos colaterais Que efeitos colaterais são esses as 49 outras mortes Então vamos lå o que que eu vou dizer se ela explode a bomba numa sala de aula e ela mata 50 pessoas uma que ela desejava matar então em relação a essa uma pessoa que ela desejava
matar eu vou dizer que ela estĂĄ em homicĂdio doloso e o dolo Ă© o dolo direto de primeiro grau mas tambĂ©m tem as outras 49 pessoas que sĂŁo 49 efeitos colaterais que ela sabia que eram efeitos colaterais necessĂĄrios e efeitos colaterais representados imaginados como necessĂĄrios integram o dolo e a gente vai dizer que esse dolo Ă© um dolo direto de segundo grau diferente disso Ă© o dolo eventual que Ă© a terceira espĂ©cie de dolo que a gente vai trabalhar aqui tĂĄ pessoal dolo eventual tem a ver com os efeitos colaterais imaginados como apenas possĂveis Ou
seja pode ser que aconteça pode ser que nĂŁo Digamos que a nossa amiguinha queira chegar no seu destino com muita velocidade e aĂ ela resolve ir de carro tĂĄ e quando ela vai dirigir de carro na rua ela resolve digamos ultrapassarem muito a velocidade permitida Digamos que ela esteja numa via que ela poderia andar a 60 km/h e ela resolve andar a 150 km/h afinal ela tĂĄ num carro vermelho deve ser uma Ferrari nĂ© muito veloz EntĂŁo ela resolve andar a 150 180 km/h bem vocĂȘ sabe e qualquer pessoa com mais de dois neurĂŽnios sabe
que se vocĂȘ dirigir em excesso de velocidade Ade e se esse excesso Ă© considerĂĄvel vocĂȘ pode eventualmente se acidentar e machucar uma pessoa atĂ© mesmo matar uma pessoa no trĂąnsito certo entĂŁo se a nossa amiguinha resolver andar a 100 km/h 180 km/h desculpa numa via que era para 60 e aĂ uma pessoa atravessa a rua e ela nĂŁo consegue parar eh a tempo e ela freia e ela Mata essa pessoa nĂ© NĂłs vamos ter que verificar bem vocĂȘ amiguinha vocĂȘ sabia Qual que Ă© a sua finalidade vamos começar por aĂ nĂ© Ai eu nĂŁo queria
matar ninguĂ©m eu queria chegar no meu destino rĂĄpido tĂĄ bom Mas qual Ă© o meio que vocĂȘ escolheu um carro muito veloz andando a 180 km/h vocĂȘs concordam comigo que eh Isto pode gerar eventualmente efeitos colaterais como uma lesĂŁo corporal ou um homicĂdio sim bem se vocĂȘ sabe da possibilidade e se a tua atitude emocional foi de eu me conformo com o resultado nĂ© a gente vai dizer que vocĂȘ estĂĄ em dolo Opa dolo eventual em geral eu posso resumir dolo como saber e querer eu sei o que eu estou fazendo e eu quero fazer
o que eu estou fazendo que seria basicamente o meu propĂłsito que Ă© espĂ©cie de dolo direto de primeiro grau fazendo uma sĂntese das trĂȘs espĂ©cies de dolo aqui Ăł e acompanhe comigo tĂĄ dolo direto de primeiro grau Ă© o fim proposto Ou seja eu quero matar Isto Ă© dolo direto de primeiro grau grau no homicĂdio segunda espĂ©cie de dolo dolo direto de segundo grau isto tem a ver com os efeitos colaterais imaginados como consequĂȘncias necessĂĄrias e obrigatĂłrias em razĂŁo dos meios que eu escolhi entĂŁo eu quis matar alguĂ©m com uma bomba todos os efeitos colaterais
obrigatĂłrios e necessĂĄrios sĂŁo atribuĂdos a tĂtulo de dolo direto de segundo grau por fim o dolo eventual tem a ver com os efeitos colaterais tĂĄ E aĂ vocĂȘ vai juntar dois elementos o elemento intelectual vocĂȘ sabe da possibilidade dos eventos colaterais e por outro lado o elemento da atitude emocional o sujeito se conforma com o resultado a gente brinca que esse conforma-se com o resultado Ă© a atitude do nĂŁo estou nem aĂ por fim nĂŁo podemos encerrar nossa conversa sobre dolo sem dar uma olhada como Ă© que isso estĂĄ no cĂłdigo penal vocĂȘs verificam aqui
na tela que o artigo 18 do Código Penal diz o seguinte abre aspas diz se o crime doloso quando a gente quis o resultado ou quando ele assumiu o risco de produzi-lo ou seja o risco de produzir o resultado a Prof grifou aqui em duas cores Porque percebam que a gente só tem duas definiçÔes de dolo previstas no código penal o a gente quis o resultado qual dolo é dolo direto de primeiro grau porque diz respeito ao é o meu propósito e por outro lado a profe grifou aqui em azul assumir o risco do resultado
Ă© assumir os efeitos colaterais possĂveis Ou seja eu assumo eu me conformo com os resultados possĂveis Isto Ă© o dolo eventual bem Espero que esse vĂdeo tenha sido Ăștil para vocĂȘ se vocĂȘ tiver alguma dĂșvida deixe aqui no comentĂĄrio jĂĄ aproveita deixa seu like aqui tambĂ©m pra Prof se inscreva no canal para nĂŁo perder os prĂłximos vĂdeos e atĂ© a prĂłxima fui [MĂșsica]