A relação entre os conhecimentos de Fonética e Fonologia e o processo de aquisição da escrita

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Fonética e Fonologia
Este vídeo apresenta a palestra da Professora Thaïs Cristófaro Silva intitulada: A relação entre os ...
Video Transcript:
Esta é uma atividade do nosso curso de pedagogia né aqui do Centro Universitário de mineiros eu sou a professora Graciliano e convidei a professora Thais cristóforo Silva para conversar conosco um pouco sobre a importância da relação entre conhecimentos de fonética e fonologia para aquisição da leitura e especialmente da escrita né no processo de aquisição da escrita da Criança e a professora Taís cristóforo Ela é professora da Universidade Federal de Minas Gerais também tem um site que nós utilizamos nas nossas aulas que se chama fonologia.org que é bem importante para os estudos de fonético e é
um grande alicerce para nós professores uma ótima fonte de pesquisa para que a gente possa aprimorar nossos conhecimentos Ela também tem um Instagram é com o mesmo nome né não promete que fonologia né A médica ponto fonologia ela é pós Doutora e suas atividades são multidisciplinares ela também trabalha com estudos de línguas né professora e eu vou passar a palavra para ela já agradecendo né Por ela ter aceitado esse convite Fiquei muito feliz né que ela tem aceitado é para mim é uma alegria imensa assim porque eu já estudava nos livros dela eu já falo
isso para as Minhas alunas né admiro muito ela e foram presentes que a pandemia nos trouxe assim poder conversar e assistir ter acesso a pessoas como a professora Taís tem o professor Demerval também que já participou de momentos conosco né então a gente vai agradecendo a pandemia é péssima mas ela aproximou também às vezes a gente de pessoas assim que se tornaram ainda mais queridas então professora com a senhora Eu agradeço muito o convite antes de eu colocar minha apresentação eu fiz uma apresentação de PowerPoint né mas eu queria dizer para vocês que eu sou
linguista e eu nunca tive na base alfabetizando alguém eu já Participei de projetos de alfabetização é mas eu sou um estudiosa sobre o assunto não sou muito estudiosa só do processo de aprender a ler e escrever mas eu estudo sons e a minha mãe ela me pergunta assim o que que você estuda Taís aí eu falo sons Ela fala mas tem assunto tem né então quando eu venho falar com vocês é porque tem muita coisa ainda para ser estudada que a gente não conhece Tem coisas também que nós temos que avançar o nosso conhecimento infelizmente
vários cursos de pedagogia no Brasil não tem sequer uma aula de nem linguística nem fonética e fonologia para vocês eu queria dizer isso eu sou uma pessoa técnica né da área de fonética e fonologia Mas eu sou super aberta para conversar e eu quero escutar Vocês nem vocês alunos vocês professores e porque eu vejo como uma troca né de informações então eu organizei a minha apresentação que ela é um pouco informal mas também tem coisas formais coisas técnicas para dizer para vocês olha tem como aprender é só você correr atrás e entender o que que
tá passando assim Fora do Eixo que você está nele né como na numa pedagogia que você não tem acesso à linguística e a fanética fonologia eu vou colocar a minha apresentação a minha apresentação a relação entre conhecimentos fonético e tecnologia e aquisição da leitura e escrita Eu Gostaria imensamente agradecer a graciliana Ribeiro de Almeida pelo convite e por essa parceria né para pedagogia estar conversando com a linguística que Mais especificamente com a fonética e a fonologia agradeço os alunos também né da dessa disciplina de semiótica e fonética e todos os outros alunos que estão aqui
e os professores né ao curso de pedagogia do Centro Universitário de mineiros que colaborou para que eu possa estar aqui ao CNPQ e a família que financiam os meus projetos de pesquisa e todos vocês estão assistindo esse vídeo primeira coisa que eu queria contar para vocês é porque que eu estou aqui antes de mais nada eu sou completamente apaixonada pelo que eu estudo que é fonética e fonologia então eu em 2007 construiu um site que é esse daqui fonologia.org e quando foi em 2020 ele ia sair do ar porque a tecnologia que eu tinha usado
em 2007 não ia deixar mais funcionar a partir de 2020 então eu tive que refazer o site se alguém onde você já fez um site e da magnitude que aquele site é pode imaginar que deu muito trabalho e custou muito dinheiro também então eu fiquei um pouco desesperada parecendo gente como que eu vou pagar isso aí os meus alunos queridos falaram assim não professora você faz aí você dá curso na internet você passa financiamento coletivo e vai melhorando o site e foi assim que eu entre no Instagram o Facebook eu tinha mas era particular agora
tem esse Facebook que é o fonologia.org e esse canal de YouTube que eu vou mencionar para vocês um vídeo que é um Panorama de fonética articulatória e aí quando a gente eu vou passar tá no slide Mas eu posso passar para Graciliano também mas está nesse canal de YouTube e chama os sons do português brasileiro o vídeo que eu vou mencionar Então essa carinha é a carinha do site eu pelo menos toda vez que eu abro ele muito feliz eu falo gente que coisa mais linda né sei lá fonética articulatória acústica fonologia línguas cursos e
exercícios eu vou brevemente mostrar o site para vocês também eu sou autora desses livros eu acho que é a graciliana mencionou esse aqui fonética e fonologia do português todos esses livros foram publicados pela Editora contexto e esse é um primeiro livro né foi o primeiro livro que eu publiquei é um livro que se vocês tiverem acesso a ele né Eu sugiro que dei uma olhadinha ele é um livro muito didático Quando a pessoa não sabe nada nada nada menos nada ela começa ali ela vai aprender sobre fonética e fonologia então para começar eu gostaria que
a gente refletisse um pouco para que que a gente tem que trabalhar com linguística fonética e fonologia né E aí eu coloquei essa questão as perspectivas linguísticas no ensino de língua materna linguística não quer dizer que não dialoga com a pedagogia não né é uma um casamento aí que a gente pode fazer né então no fundo que a gente faz é construir conhecimento científico avaliar esse conhecimento para ver se ele tá atualizado né e a gente utilizar a linguagem na construção e na avaliação conhecimento científico Isso parece muito bobo mas a gente como professor faz
isso o tempo inteiro e às vezes a gente não tem essa criticidade que é da nossa responsabilidade social eu sempre digo que os pedagogos né que é alfabetizam tem uma enorme atividade social não existe um médico um engenheiro um advogado que não foi Alfabetizado por um profissional e que nós deveríamos né oferecer condições excelentes de trabalho desses profissionais porque são eles que formam os pilares da nossa sociedade do ponto de vista Educacional então é a nossa responsabilidade social nem sobretudo de quem é alfabetiza em nome né obviamente sobre ensino e pesquisa porque a gente tá
sempre atualizando e sobretudo ajudando a construir o conhecimento científico Só existe o amanhã porque alguém fez alguma coisa hoje né as técnicas que a gente tem hoje de trabalho de ensino não foi porque alguém acordou de manhã e falou assim ah eu tô tão feliz tive essa ideia não um trabalho difícil a gente ler estuda faz errado conserta rta e vai avançando né e eu entendo esse trabalho seja de parceria e colaborativo então um ponto importante que a gente tem que saber o quanto que a gente conhece sobre um assunto então vejam vocês se vocês
eu vou assumir aqui que um curso de pedagogia regular não tem uma disciplina de linguística de fonética e fonologia Isso significa que se você não tiver acesso a esse conteúdo você não vai poder utilizá-lo né então para a gente avançar nessa construção do conhecimento científico a gente tem que ter muita responsabilidade social muito comprometimento né e sempre conseguir melhorar o que a gente sabe né é e eu coloquei o verdades aí como exclamação porque quando a gente começa sobre tudo quem tá aí no primeiro período né a gente sempre acha que existem Verdades e aliás
os professores dão prova para gente para colocar as verdades né você tem que ter aprendido isso de fato existem coisas que você tem que aprender que você tem que saber conceitos Mas é verdade elas são muito fluidas porque a gente sempre tem coisa nova nas línguas e sempre tem coisas novas na sociedade as crianças que chegam hoje para serem alfabetizadas ela já vem com uma informação visual por exemplo de celulares de tablets que é muito grande que não tinha na minha geração Então a gente tem que sempre se atualizar para o tempo né é uma
coisa importante da gente refletir é se a gente de fato tem uma comunicação efetiva com os nossos alunos muitas vezes e talvez eu até aqui com vocês também posso falar coisas que vocês não dominam e eu não dei todas as informações necessárias para que vocês possam decodificar essa informação Então como educar dor eu acredito que esse é um dos pontos mais importantes né a gente tem uma comunicação efetiva e o que que é essa comunicação efetiva é você falar e o outro entender do ponto de vista de interpretação do que foi dito mas aqui hoje
nós vamos falar de uma comunicação efetiva que tem a ver com o som se eu falo alguma coisa esse esse barulho vai sair da minha boca vai até o seu ouvido e você processa isso né e o que que é o som o som é um elemento físico né ele vai pelo ar né com sendo transmitido Até entrar no ouvido e ser processado então parece muito simples mas e é uma atividade simples corriqueira nós estamos aqui escutando e a gente Escuta as coisas o dia inteiro mas o que como é que a gente construiu esse
conhecimento a hipótese mais simples é que a gente tem boca tem língua tem dente que vai fazer la la e vai acabar falando só que não é assim nós temos o que é chamado gramática fonológica que nós temos um conhecimento gramatical do que que é possível acontecer na língua do que que não é e quando a criança chega na escola para gente Ela já tem esse conhecimento gramatical o para casa da gente a fazer essa criança decodificar esse material de áudio né que ela já usa e entende para transformar em escrita e para aprender a
ler e obviamente isso passa por teorias linguísticas porque a fala é estudada pela linguística E se ela é estudada pela linguística nós temos que ter teorias quando a gente está na faculdade a gente acha teoria uma coisa muito abstrata como se morasse um outro universo Ah não preciso saber não então preciso saber para prova não as teorias são que nos dão a base para caminhar então quando você as teorias que você usava na década de 20 você pode continuar usando hoje mas o seu poder explicativo vai ser muito menor O que as teorias nos fazem
elas nos dão elementos para fazer perguntas e aí as perguntas vão melhorando de acordo com o tempo porque você vai melhorando as teorias e aprendendo mais então linguística é assim essa que investiga os fenômenos relacionados a linguagem e que busca determinar os princípios e as características que regulam a estrutura as estruturas das línguas naturais isso quer dizer que as línguas têm estrutura interna que a gente pode explicar é por isso que a gente precisa de teoria para explicar como a língua funciona é uma coisa importante né nessa construção da teoria construção do conhecimento científico é
que a gente às vezes leva para cá para sala de aula leva para as reuniões que a gente tem às vezes até na nossa família que assim ah eu acho que disseram que eu ouvi dizer que e na ciência do lado técnico né quando nós estamos usando uma linguagem técnica é essa Eu acho que disseram que é muito difusa né eu tenho que dizer eu li nesse livro né eu li no livro alface A Professora Magda Soares que blá blá blá blá você tem a fonte do seu conhecimento que você compartilha com outro e é
por isso que a gente pode avançar a gente pode achar alguma coisa Claro pode achar alguma coisa mas não desse jeito solto Ah eu ouvi dizer que quando a criança Vai aprender a escrever não você tem que estudar as teorias que buscam explicar Quais são os mecanismos que levam a aprendizagem da escrita Então tá bom a gente não pode achar muito tem que aprender como que a gente começa né A primeira coisa é que a gramática eu coloquei aqui a gramática do professor atalho do Castilho mas poderia ser qualquer uma esse livro que a gente
chama de gramática é um livro e tem vários livros tem gramática de várias pessoas né e o que que é essa gramática ela Alguém escreveu um conjunto de normas como se fosse idealizando que é que nós deveríamos falar mas não existe ninguém nenhuma língua que fala como está escrito pela gramática porque eu vou mostrar para vocês que as línguas mudam e esse é um dos Desafios que a gente tem ao ensinar línguas né então aqui do lado direito eu coloquei um retratinho lá que uma fotinho que é do fonologia.org que a gente compreende a gramática
como um processamento mental que nos permite processar e compreender linguagem e o mais difícil disso é que a gente não sabe ainda explicar 100% como isso funciona hoje em dia nós ficamos muito melhor do que na década de 20 mas ainda temos um longo caminho aí para prosseguir Então vamos fazer uma reflexão Inicial sobre a escrita depois eu vou falar um pouco sobre o fonético vou falar um pouco sobre fonologia e vou voltar com vocês para a escrita a escrita ela é regulamentada tem o golpe né que é o vocabulário ortográfico da língua portuguesa por
isso que é bom ver o LP ele é da Academia Brasileira de Letras né e ele diz para gente qual é a forma correta de escrever de escrever uma determinada palavra então a palavra layout que até hoje no português em todo canto eu só vejo escrito com l e a y ou t e lá no Volpi fala para escrever ele é i a u t e então mas é ele que regulamenta ele é o órgão a volta é o órgão institucional que vai dizer assim que é que é a palavra deve ser a escrita obviamente
que as pessoas escrevem de outro jeito e as coisas contudo é existem diversas maneiras de escrever esse é o alfabeto cirílico Esse é o único Esse é o árabe Esse é o chinês então a gente olha ai mas deve-se muito difícil né escrever único ou cirílico sim mas deve para eles é muito difícil também escrever no que a gente chama de sistema alfabético de escrita que é o nosso que em princípio cada letra tem um correspondente com o som o que não é verdade se vocês pararem para pensar algumas letras tem mais de um som
e alguns sons tem mais de uma letra e eu recomendo vocês que estão aí no início da pedagogia para mim o livro clássico que existe sobre o assunto é um livro que se chama guia teórico do alfabetizador escrito pela Professora Miriam Leme é um livro pequenininho assim olha e ele é um espetáculo ele te conta muito sobre essa relação do sistema alfabético de escrita embora tenham vários outros livros disponíveis Esse é um outro elemento do site do fonologia.org e que eu falo que no site né que a linguagem envolve ouvir ver hoje a gente sabe
que a gente mesmo que não tenha que não seja surda a gente faz muita leitura labial e facial né ao escutar uma pessoa mover porque seja língua de sinal ou língua como la la la la é movimento Inclusive a escrita envolve o movimento seja de digitar né ou de escrever falar ou movimentar gesticular uma língua de sinais e escrever e o nosso tema então aqui é sobre escrever e o que talvez muita gente não sabe eu não sei se é o caso de vocês mas que a maioria das línguas não é agrafa elas não tem
um sistema de escrita e isso é um problema não as pessoas falam a língua a língua continua mudando como com outra qualquer língua Mas são poucas línguas que são escritas e o português acontece de ser uma língua escrita e ter esse sistema alfabético de escrita né enquanto que o que eu vou falar com vocês hoje que é a transcrição fonética fonológica ela é um outro sistema de escrita mas também é um sistema de escrita aí vocês podem falar assim ah não mas eu não quero aprender aqueles símbolos Eles são muito difíceis gente difícil é Criar
filho difícil é ter uma vida saudável não ser refugiado então tem coisas muito mais difícil que aprender um sistema simbólico que é o que a fonética e a fonologia nos dá Além do mais se você aprende esse sistema simbólico você pode melhorar né ampliar o seu conhecimento e consequentemente a sua prática pedagógica Então vamos ver o que que é a fonética então agora vou falar com vocês eu fiz essa introdução sobre a escrita o que eu tentei mostrar para vocês sobre a escrita que existem regras né um órgão oficial que determina como funciona a escrita
e que a escrita é um sistema simbólico de letras no português uma escrita alfabética agora vamos ver o que que é fonética a fonética ela tem pelo menos quatro áreas de investigação uma é articulatória que é o que eu vou falar um pouco com vocês hoje e eu vou passar para Graciliano um vídeo que é da aula um curso que eu tenho online ela pode ser acústica que é esse desenho aqui a gente processa o sinal da fala e converte ele temporalmente em frequência em elementos físicos que são mensuráveis a gente pode avaliar quantitativamente o
sinal da fala a fonética auditiva que é a perceptual e que a gente esse é um problema Inclusive a fonética percepção é um problema na prática didática da pedagogia porque a gente acha que o aluno entende né mas às vezes o aluno não entende a variedade linguística do professor ou porque ele é de outro lugar ou porque ele não entendeu o que o professor disse então a percepção é uma parte importante também da linguagem não a compreensão é a percepção O que que a gente escuta né E para e processa e aspectos do cérebro que
tudo tá no cérebro quem dá o sinal fecha a boca para falar uma Fecha a boca é o cérebro que dá esse sinal então é nós temos essas áreas da fonética e como vocês podem ver essas áreas são físicas seja fisiológica seja do né do ouvido seja da física elas são áreas físicas o que que é física do mundo real eu peguei essa garrafinha aqui ó essa garrafinha existe ela tem água dentro né do mundo físico ela não tá no mundo de alegria de tristeza de felicidade que é um mundo abstrato a fonética do mundo
físico então a gente pode explicar como cada som é pronunciado esse daqui é o alfabeto internacional de fonética a gente chama esse alfabetipa porque se fosse a e f esse mas ai foi muito feio então a gente fala aí para que a Internet não fonética mas foi pegou é fácil falar então nós temos esse símbolozinhos aqui todos que vão nos permitir a descrever todo e qualquer som de qualquer língua é lógico que se eu for falar com vocês sobre o português vai ter um subconjunto desses sons porque o português não utiliza todos os sons possíveis
de serem articulados nenhuma língua faz né a professora mas tem um tracinho em cima tem uma perninha sim gente mas pense que a escrita cursiva que nós ensinamos nossa aluna né é um Contorno contorcimento motor que a gente tem que fazer então o que a gente tem que aprender é decodificar esse símbolo com o que ele significa E aí eu aconselho que vocês existem no site que assistam outros vídeos que eu faço que estão explicando como que a fala é produzida mas eu trouxe um exemplos aqui para vocês desses símbolos Aqui tá escrito fonoaudi e
aqui foi na aula de e aqui seria uma pronúncia britânica e aqui uma pronúncia Americana a tifanologia fonoaudi no inglês às vezes falar mas tem no inglês britânica diferente do inglês americano é E você tem que usar símbolos diferentes tem porque é assim né você usa símbolo do jeito que você falou é o jeito que você vai transcrever a fala então não é a escrita que tem essa regra que volta determinou você vai escutar e você tem um sistema que te permite escrever o que que ele o que que foi dito aqui é um exemplo
de Perigo no português né ah que perigo é aqui tá escrito perigo e aquilo português portugal que é perigo tem algum melhor o pior não lá se diz perigo e aqui a gente fala perigo mas a gente também pode falar perigo Ah mas eu nunca falo perigo Tá bom mas existe algum humano que fala português que vai dizer perigo então tanto perigo quando perigo perigo eles vão ser bons para o português brasileiro e é isso que a fonética te permite a perceber as diferenças e também semelhanças e é Esse instrumento que vai nos dar os
elementos para que a gente possa entender a fonologia na verdade fonética e fonologia então simbioses articuladas digamos Então aqui tem alfabeto fonético um conjunto de sons do português é brasileiro aqui em cima são as consoantes aqui são as vogais e vocês vão ver esses nomes euclusiva aplicado aplicativo alta Medial também de baixo a professora tem que saber isso tudo não isso está no livro é como médico já foi no médico que ele olha o Cid ele abre o livrinho dele procura o Cid que é lá o código da doença sim você também pode fazer isso
o que você deve saber é o olhar no livro e saber o que que aquilo significa e da interpretabilidade aquilo Esse é o vídeo que chama os sons do português brasileiro fonética articulatória que tá lá no YouTube e que dá um Panorama assim do site e explica um pouco como é que nós fazemos essa classificação dos sons tanto das consoantes vogais uma coisa muito importante que a gente tem que levar para sala de aula é que toda a língua tem variação não só a língua tem variação como eu mostrei do perigo perigo o perigo né
mas que todo falante tem variação quando a gente pensa um exemplo que eu gosto é a palavra ruim ou ruim a gramática diz que é ruim e tem uma razão de ser porque o um é nasal então não tem hiato você não pode ter um ditongo ali para você ter ditongo vai ficar o u nas alisado e não ruim e nós brasileiros às vezes não sabemos como é que nós falamos e nós vamos ver daqui a pouco que tem outras palavras também que a gente acha que fala de um jeito mas que na prática a
gente fala de outro jeito né então isso é muito importante porque porque muitos dos desvios os erros dos nossos alunos ou até os adultos nós adultos fazemos tem a ver com essa variação linguística e sobretudo variação sonora então a gramática que é isso que tá lá na nossa cabeça nos permite falar ela é uma confusão é um embate entre a variabilidade e variação né porque a gente escuta um monte de gente falando diferente várias formas de falar e uma sistematicidade Porque não pode ser um caos instaurado tem que ter alguma sistematicidade ali para que as
pessoas possam se entender então é por isso que a nossa o nosso processamento linguístico a nossa compreensão da linguagem é entender ela é muito importante porque para que a gente consiga entender essa articulação entre a variação que é inerente a toda e qualquer língua e a sua sistematicidade que também é inerente a toda e qualquer língua dá um segundo aí para vocês lerem quem sabe alguma coisa fonética aí vocês podem ler isso aí depois eu vou ler para vocês né quem não conhece honesto vai falar nossa que tanto de tracinhos né [Música] aqui tá eu
escrevi em símbolos fonéticos eu tô muito feliz de estar aqui com vocês hoje eu tô eu tô muito feliz de feliz dia feliz de estar aqui com vocês hoje então eu tô muito feliz de estar aqui com vocês hoje a professora não fala assim mas Possivelmente se eu falar eu tô muito feliz de estar aqui com vocês hoje vocês vão entender como se fosse eu tô ou estou que aí pode ainda mais sofisticar né eu tô muito em vez de muito lembra aqui né que era muito eu tô muito feliz de aqui não é porque
é escrito com z não é porque aqui é dia então vai ficar feliz de você não consegue fazer um sã aqui um sonho de ser feliz você tem que fazer um z e tem uma razão só na lógica para isso eu tô muito feliz de estar aqui com vocês hoje então o que que eu fiz na primeira pronúncia que eu fiz com você foi a primeira que eu mostrei eu falei eu tô muito feliz de estar aqui com vocês hoje e aqui eu falei eu tô muito feliz de estar aqui com vocês hoje então vejam
que esses azuizinhos aqui são coisas que eu comi né então a hipótese mais simples que nós temos como humanos sobre isso a gente a língua tá mudando a gente muito preguiçoso e a gente não fala os sons todos né Só que essa hipótese ela não é muito boa porque que ela não é boa porque nós tínhamos um futuro que era dentro de uma palavra né a gente tinha farei comprarei estudarei E aí a gente criou uma complexidade um verbo auxiliar eu vou estudar eu vou comer eu vou fazer então a gente complicou uma coisa em
vez de diminuir como seria essa hipótese que a gente tem preguiça e diminua né e outro exemplo que eu dou também é o caso da primeira pessoa do plural gente tem uma palavra linda nossa né nós três somos um espetáculo que a gente criou a gente no lugar do nosso Então essa ideia de Economia ela não é a melhor ideia em termos explicativos para que a gente possa entender a linguagem na verdade esses símbolos que eu coloquei aqui para vocês que espero que vocês tenham entendido eles dependem de interpretação E aí é quando entra o
estudo de fonética que você vai lá é estudar e vai ter dúvidas aí vai refazer vai aprender e como tudo na vida né a gente não sabia cozinhar aprendeu não sabia trabalhar no computador aprendeu não sabe usar celular aprender então a gente pode aprender também sobre o fanética e tecnologia sobre fonologia esse quadrinho Eu gosto muito de apresentar e eu vou até fazer uma descrição dele pormenorizada mas ela tem lá no YouTube tem um videozinho que chama letras e sons ele é um vídeo muito curtinho que explica um pouco sobre esse quadro o que esse
quadro nos mostra é que nós temos três sistemas da fonética que eu acabei de mostrar para vocês que descreve os sons que é concreto físico né eu posso explicar a como ele é e eu tenho o sistema de escrita que a gente falou que tem letras que ele é um sistema ortográfico que ele tem o código lá de escrita dele e nós temos a fonologia a fonologia é um sistema abstrato ele tá lá o processamento dele é lá no nosso cérebro ele cognitivo ele é parte da nossa Inteligência é diferente da fonética que eu digo
façam lá eu te explico como fazer monitoramento você é capaz de reproduzir a fonologia ela organiza os sons gramaticamente e o que os sons da fonética é chamado de fonema né fonologia eu não vou tentar passar por todos esses pontos aqui mas recomendo que vocês dá um pulinho lá no YouTube e vejam assistam letras e sons então o que que são fonemas nas línguas você não pode trocar alguns sons com outros por exemplo se eu for trocar o fã pelo van eu vou falar uma outra palavra por exemplo em vez de dizer vovó eu vou
falar só né ou em vez ao invés de dizer feio você veio então eu não posso trocar o fã pelo fã porque porque esses sons eles são cruciais para compreensão do Sistema Solar do português obviamente se uma criança um adulto tem algum desvio fonológico ele aí vai ter que ir para uma fonoaudiologia ou procurar algum mecanismo para que aquele fenômeno seja estabilizado dentro dos princípios da fonologia do português e cada língua tem os seus fonemas né Por exemplo o espanhol não tem o fonema van tanto que quando os espanhóis vão falar português eles não vão
falar vamos eles vão falar bamos quando eles vão falar em inglês Eles não falam very good então não Eles não têm Van e ele substitui por sempre eles vão usar em qualquer língua que eles forem falar é porque eles não têm esse problema eles vão ter que aprender para que eles possam utilizar na língua que eles estão aprendendo utilizando só que o mundo não é dos justos e as línguas não tem só fonemas existe o que é chamado de distribuição complementar e além dos fonemas nós temos alofones o que que são alofones as línguas elas
mudam que é o próximo tema que eu vou falar com vocês é sobre essas mudanças linguísticas ou sonoras e elas mudam e aí o que é que acontece um fonema que é um fonema que tava feliz quietinho no universo dele ele pode ter que se desmembrar em mais de uma pronúncia e essa pronúncia geralmente vai ser em contexto específicos Esse é o caso do fonema tanto em português como que a gente sabe que o fonema tanto é um fonema em português e a gente tem tanto Cuidado então são sons Diferentes né E a gente tem
com outros sons também da língua a gente pode contratar que eles são fonemas é um fonema mas existe no português uma distribuição que é chamada complementar porque os alofones que são esses aqui em azulzinho ele se complementam né que todas as vezes que um tan é seguir de I ele vai ficar ti ah não mas eu sou lá de Recife em Recife não é assim tá ótimo não precisa ser no mundo inteiro mas em várias partes do Brasil é assim todas as vezes que você tem um texto seguir eu gostaria de chamar a atenção de
vocês para o seguinte fato na escrita esse som de i pode ser escrito com e como em pote e muitas vezes as nossas crianças vão escrever o final o e final como I escrever pote mas eu nunca vi uma criança escrever o TAM com TSH no início da alfabetização Pode ser que depois que aprende algumas outras regras de pronúncia de escrita possam fazer então existem a tendência desse final que quando ele átomo na palavra que é escrito com a letra i ele criar um problema na aquisição da escrita né Não na leitura na leitura as
crianças e os adultos leem certinho não tem problema porque eles conhecem a palavra vão saber que pode econir e não com ele a não ser que você tá lendo se labando e é diferente mas a regrinha é todas as vezes que um tan ele tá se tem um vizinho na frente vai ser Tchan sempre que tiver um U esse wzinho arredondada com suas fazer um tan arredondando os lábios se você parar e falar com seu cérebro assim eu vou começar a falar tutu de feijão na hora que você pensa que vai falar tutu seus lábios
arredondo só de você pensar que vai falar tutu seu lado é redonda porque o seu corpo sabe que tem que arredondar o Lábio para isso né para pronunciar o seguinte é por isso que esse voozinho aqui ele é parte do tanque na hora que você pensa em fazer o teste já arredou e nos outros vogais vão ser então o que a gente tem é que um fonema ele pode ter mais de um som associado a ele isso as crianças e nós como adultos temos isso na nossa gramática fonológica sem nenhum problema a gente vive com
isso muito bem só que como a gente não é técnico a gente não tem que explicar isso né A gente só usa porque a gente sabe que é assim Então qual é a relação entre a fonética e a fonologia a fonética ela é variável aqui essa aqui é uma representação da palavra plástico isso daqui é a representação fonológica dela e existem vários processamentos para serem várias pronúncias Você pode falar prático pode plástico e assim por diante Então o que a gente tem é que a fonologia é a uma representação que nós temos das palavras dos
sons que estão lá no nosso cérebro né que nos permite a compreender outras pessoas que falam e falar para que outras pessoas nos compreendo e como é que a gente esse abstrato e decodificado pela pelos pelo processamento fonológico que nos leva a pronúncia que é no reino tá médica tá por questões práticas e reais de alguma maneira a fonética e fonologia usam símbolos que parecem com sistemas de escrita mas foi uma analogia porque tinha que escrever livro e tinha uma máquina de escrever então tinha um teclado falando Bora usar esse tecladinho mesmo para colocar fonética
poderia ter sido de outro jeito poderia só não foi né então é um acidente de percurso histórico e do fato de ter que publicar livros símbolos fonéticos fonológicos são semelhantes no desenho ao símbolos que nós utilizamos para as letras O que é muito interessante que acontece nas línguas é que só três coisas podem acontecer na fonologia nesse nosso sistema sonoro ou um som se modifica em outro ou ele é apagado ou ele é inserido não pode mais nada acontecer é só isso que seja em caso de Patologia de fala seja Carlos quando você tá aprendendo
uma língua estrangeira você tem sotaque você vai fazer essas três ações você não pode fazer mais nada do que isso Então vamos ver um caso de modificação o caso do Tam virar Tchan diante de mim né então eu posso falar tia ou tia da mesma forma que eu posso falar dia ou dia eu modifiquei um som que era Dan eu vou fazer ele ficar Jump fazer e aqui um caso de um l final de sílaba como engol e sala e eu faço ele virar um som de u como em gol e sal e de novo
isso é recorrente né a gente pode fazer aquele mesmo desenho que eu fiz para o plástico né que tem várias pronúncias eu posso imaginar que a outras palavras têm um comportamento semelhantes mais de uma pronúncia no caso de pagamento o som desaparece se ele desaparece completamente não é um outro assunto mas o nós sabemos que as formas de infinitivo no português mesmo quem fala porta carta o carta e porta mesmo assim os infinitivos são tendem a ser sem o r final então a gente em vez de falar cantar a gente fala cantar fazer a gente
fala fazer e os ditongos ou que a gente reduz para outro como falou falou ganhou e não é só em formas verbais a gente também pode ter em nomes exceto na palavra Moscou que ninguém vai para Moscou aí você me pergunta mas por quê Porque a língua são assim Tem coisas que são exceção a gente tem um asterisco palavra não é sujeita a essa generalização finalmente os casos de inserção que um é famoso conhecido como pentateus quando a gente tem duas consoantes que tem um grau alto de obstrução que elas são produzidas com obstrução da
corrente de ar a gente põe um lizinho nela então ao invés de dizer apto a gente fala apto em vez de dizer Dogma a gente fala Dogma então põe um izinho lá né E no caso de Bananal que a gente só acrescenta o mal né como o sufixo mas no caso de Cafezal a gente põe um z lá que não estava lá e a gente em série E por que que a gente serve tem razão que é de ter o hiato lá e outras razões morfológicas também mas é uma inserção de um som então de
novo são as três coisas que podem acontecer modificar a apagar ou inserir ir um só E aí eu gostaria de chamar atenção de vocês esses fenômenos eu gostaria de dizer que eles acontecem na escrita também que obviamente a escrita tem um reflexo próximo a fala né mas eu gostaria de chamar atenção Para um fenômeno recente no português ele foi estudado por várias pessoas esses dados são de uma doutoranda minha a Alessandra Assis e o que que ela observou que ao invés de dizer hoje a gente fala hoje hoje para nos dizer mexe eu falo mexe
bife bife 99 cheque cheque e dengue dengue e se você falar ah mas eu não falo mas as crianças estão expostas a isso porque esse fenômeno de perder-se lisinho final que é esse que acontece átomo no final das palavras ele já aconteceu no francês ele já aconteceu no alemão ele já aconteceu no inglês a conta quase finalizado no português de Portugal e agora tá iniciando no português do Brasil Então alguém pode dizer ah mas eu não quero que esse vizinho Deixa de ser pronunciado Olha eu sinto muito informar quando os linguistas já percebem esse fenômeno
estão estudando é porque a coisa tá aí ó já há um tempão então não tem mais volta no futuro você passar aqui no Brasil daqui 200 anos essa vogalzinha final aqui no final e não vai estar mais lá né E aí por que que isso não nos incomoda ainda na aquisição da escrita porque não tem um impacto tão forte ainda ou pelo menos eu gostaria de escutar vocês sobre isso os seis fenômeno já pagavam ato no final ele é relativamente recente no português ele tá em qualquer variedade do português está na televisão né nesta novelas
nos noticiários e é mais ele tem um comportamento diferente de outros fenômenos que já são mais sólidos Como por exemplo o e vira aí no final das palavras o hiato no final fica ter o som de i ou o ato no final tem o som de well no final de sílaba como virar o que eu tô tentando dizer é que existem com temporalidades diferentes para as mudanças sonoras que acontece como que a gente explica esse apagamento com uma regrinha né Pega o e apaga quando ele tiver no final de palavras se ele for então fica
aparecendo uma coisa de Mandrake né Assim você mais o que faz plim plim agora some com esse Zinho lá e não é bem assim o processo de mudança sonora ele é parte da comunidade ele só acontece porque a comunidade implementa essa mudança sonora e mais não tem como prevenir todas as línguas mudam o tempo todo eu espero que vocês tenham entendido ponto que eu quis fazer depois de eu falar que é fonética é física que a gente pode explicar como ela é articulada eu falei sobre a fonologia como a gente tem habilidade de manusear sons
logicamente a gente não para e pensa que vai fazer isso né mas como nosso cérebro a negocia com os sons de maneira que é gramática fonológica possa funcionar e obviamente a gente possa entender os outros agora vou falar um pouquinho sobre a relação entre fala escrita sendo que eu tenho falado né sobre fonética fonologia eu vou retomar a questão da escrita então a fala ela engloba né a fonética e fonologia ela é um evento de dinâmico e que ela deve ser registrada em um momento temporalmente definido o que que eu quero dizer com isso que
a quando nós estudamos português hoje é hoje Se fosse em 1950 seria o outro português se for 2090 vai ser outro português então a o que a gente sabe é que havia uma outra maneira de falar e que vai haver uma outra maneira de falar então a gente tem que hoje olhar o que tá acontecendo por outro lado a escrita ela é estática ela é prescritiva Ela é previsível né um dicionário lá não pode variar a gente corrige o aluno lá porque não pode variar porque é Existe uma forma prescrita correta de escrever enquanto na
fala não é o caso né Você pode variar eu espero que eu tenha mostrado isso para vocês eu retomei de novo essa esse quadrozinho justamente para falar dessa questão cognitiva abstrata que é o que permite as línguas irem mudando ao longo do tempo e obviamente tem os humanos que tem os próprios corpos e que usam esse aparato físico né e fisiológico para produzir os sons e as inovações sonoras também a fonética e a fonologia são disciplinas que oferecem contribuições para a descrição das línguas a gente entender esses casos de variação sonora né e elas são
disciplinas que podem contribuir com a melhoria do ensino e da aprendizagem de língua materna e língua estrangeira eu não falei como exatamente que pode contribuir em termos de metodologia eu gostaria de escutar vocês quem já tá numa prática pedagógica né de estar dentro da sala de aula e também fazer a seguinte reflexão de que maneira que a fonética e a fonologia podem ajudar né esse ensino de língua materna e língua estrangeira Existem várias vários pontos mas sobretudo a gente ter ciência de que existe variação e poder explicar essa variação fonética que permite transcrever essa variação
e a fonologia te explicar te permite explicar porque que a variação acontece variações desses tipos que eu mostrei nos slides anteriores e isso nos leva a ter menos preconceito porque a gente não vai querer que tem uma única forma que nosso aluno fale de uma única forma que se você quiser isso você está querendo impossível ninguém fala igual a ninguém ninguém fala inclusive igual a si próprio então é muito importante a gente aceitar a diversidade saber conviver com a diversidade Por mais difícil que seja né e a gente quem tem experiência aí na sala de
aula eu tenho não né em classe de alfabetização mas eu tenho várias experiência em ensino fundamental médio e superior e quando um aluno de uma outra variedade geográfica chega dependendo dessa variedade geográfica ele pode causar um desbalanceamento naquela turma que o professor tem que ter um trabalho de dizer olha é super normal falar diferente olha na TV Olha né nos vídeos que estão por aí e a não é porque a pessoa ingressou no nosso espaço cultural que ela será um problema e isso é um Desafio porque no Brasil nós não temos enorme mobilidade geográfica né
nos Estados Unidos Por exemplo as pessoas mudam muito de cidade por causa de emprego por estudar ou por namorado por marido alguma coisa nós temos menos essa mobilidade embora ela aconteça mas ela é muito melhor grau e Isso dificulta a nossa aceitação da variação Regional né das diferentes formas de pronunciar as palavras e esses estereótipo de que existe um português de um português correto que na verdade não existe não existe a gramática prescritiva que determina enormes e que a gente tem o que é chamado uma linguagem de quem estudou né uma linguagem formal mas ninguém
utiliza essa linguagem o tempo todo então é uma coisa importante é que nessa variação de comunidades né de diferentes salários gente pode dizer que todas as comunidades têm a fala antes da escrita e isso a criança também tem quando a criança chega para escrever ela já está falando várias coisas Ela já tem já domina a fala né E isso tem que ser levado em consideração porque a gramática fonológica dela tá lá né o sistema de escrita eles podem sofrer interferência da oralidade da mesma forma que a interferência da oralidade pode entrar na escrita Então vamos
ver casos desses ao invés a pessoa fala livro com o como que ela vai escrever com porque ela aprendeu a letra U ela vai escrever com um leve ela vai escrever e com leve e casa por que que ela não escreve com um caso com som de sonhar né porque que ela não escreve esse aqui com a letra diferente que ela não tem letra diferente para escrever mas e o ela tem e pode recuperar para levar para a escrita um outro caso de interferência da oralidade na escrita que a gente fala papel com u a
gente conhece a letra U Então vai escrever papel é ótimo tem algo para que a gente possa levar para nossa escrita a mesma troca do e Puri com perigo perigo O que que você fala escreve perigo a criança escreve período porque ela conhece a letra Iva tá aprendendo a letra i Ela escuta perigo Então ela grave comigo mas alguma coisa como peralta que Possivelmente ela não escutou pirata ela não vai escrever pirata porque ela não escutou então É nesse sentido que a oralidade na escrita a mesma coisa como é comida ser escrito com o mais
alguma coisa como é comendador vai ser Comendador porque é uma palavra Rara né mas assim não poderíamos pensar em outras palavras que a criança sabe que não vai ser escrita com um bom exemplo que Marco Antônio de Oliveira dá é o fogão de cozinhar né e quando tem um fogo muito grande que é um fogão e aí a gente sabe que fogão é o que a gente cozinha e ele pode ser escrito com urso a criança não souber que é tudo escrito com o petrônico mas um fogo enorme nunca vai ser um fogão vai ser
um fogão Então a gente tem esse conhecimento todo e a gente leva essa interferência da oralidade com a escrita e a interferência da escrita na oralidade existem palavras com privilégio gente Essas palavras são tão bonitas né eu tive o privilégio dá uma vontade a gente fala privilégio E aí a criança a palavra deve ser muito bonita Então eu vou escrever privilégio ou outra palavra é meritíssimo senhor juiz mas são juiz você vai chamar aquele ruim não é meretíssimo mas o correto é com ele e a um outro caso que nós temos é o que é
chamado de retroalimentação a gente tá pensando o nome melhor é para isso mas é o caso da criança que não sabia que ela aprende que perigo é escrito com e né E aí tudo ela vai escrever com elas então se tiver algo como penico ela vai escrever penico e assim por diante o ponto que eu tô querendo fazer aqui é que tanto a interferência da oralidade nem escrita quando da escrita na oralidade passa pelo nosso cérebro tudo bem que tem o nosso corpo a produzindo a linguagem e tendo essa a relação com a produção da
fala mas tudo acontece é pelo nosso inteligência pelo nosso sistema cognitivo então fechando esse pedaço a gente pode dizer que a fala É dinâmica que tem variação e que a escrita estática e sem variação como a gente vai então quem vai lá para base ensinar como que a gente vai diagnosticar e classificar os desvios da escrita é um problema quem nunca teve problema em pronunciar a palavra problema né e os nossos alunos também de pronunciar e de escrever e por que que ela é um problema porque nós no português nós não gostamos de dois encontros
consonantais juntos então vejam essas palavras aqui que tem dois encontros consonantais Tente se você for ler essa listinha rapidinhas você vai ficar problema frustrado Progresso você não vai no mesmo ritmo se você tiver umas palavrinhas de duas sílabas tipo bala cana sopa que vai ser muito mais rápido né então nós no português Temos alguma dificuldade de articular não é não é articulatória é fisiológica na nossa cabeça que a nossa fonologia não gosta dessas duas coisas juntos dois encontros consonantais então o que que a gente faz com esse encontro consonantal um deles a gente cancela a
maioria de nós não pronuncia próprio a gente próprio nome próprio e sem esse R aqui e da mesma forma que a gente vai falar programa sem srzinho ou programa um desses aqui vai aparecer ou no caso de driblar que a gente ainda fala de bra não só some com rimas faz um dia né e vejam que é funciona no coletivo né é a fonologia que tá criando esse problema que não é um problema é só que a língua tá está tentando resolver de alguma maneira esses encontros consonantais e parece que o jeito mais simples é
cancelar um deles tanto que a gente cancela um deles que a gente tá estendendo esse cancelamento por outros contextos ao invés de falarmos livro A gente fala livro né empresta o livro que eu ler um negócio livro em vez de quatro gente fala o que quatro né Que horas são 4:30 4 vezes 4 e assim por diante Então não é só no caso de ter dois encontros consonantais a gente estende isso para outros contextos então quando uma criança foi escrever livro aliás de livro não é porque ela esqueceu necessariamente aquela letra porque talvez tem uma
mudança sonora em curso que Ela utiliza o que ela conhece e que ela utilizou ali naquela situação vejam que aqui esses casos aqui a gente não tem o menor problema de fazer os encontros consonantais como prova fruto graxa primo etc a gente vai feliz com eles o problema que a gente tenha Quando os dois encontros consonantais acontecem na mesma palavra e quem explica porque é um problema é a fonologia Então como que a gente pode prosseguir a partir daqui bom buscar o trabalho colaborativo eu tô aqui quem quiser conversar em algum momento procurem o site
né o fonologia a.org procurem aprender conhecer sobre a fanética e a fonologia Quando vocês tiverem um problema dentro da sala de aula com aquisição da escrita sobretudo né tenta identificar o problema né O que que está acontecendo aqui porque que isso é um problema porque que a criança está tendo esse desvio né tem que definir uma abordagem teórica Como eu disse no início sem teoria a gente não prossegue então é por isso que a gente estuda e a gente como educador tem que sempre estudar mais para ser melhor né para formar lá os médicos advogados
e Engenheiros e os pedagogos por isso que a gente tá aqui e buscar os metodologias para analisar os fatos e de novo isso é um processo evolutivo que sempre a gente vai melhorando bom eu tô aqui por causa do site né eu vou mostrar brevemente para vocês o que que cada um desses temas aqui trata é eu sugiro que vocês visitem o site ele é bastante didático e divulguem esse site também né então tem a fonética articulatória Geralmente eu tenho partes positivas e depois tem o exercícios e cada itemzinho desse aqui eles têm informações complementares
tanto teórica quanto prática eu tenho a parte fonética acústica como eu mostrei sobre a transmissão aonde eu sonora que a gente produz do ponto de vista físico como é que ela pode ser estudada a fonologia que eu falei um pouco com vocês e aqui tem um modelo fonema que eu falei com vocês algumas coisas do modelo fonêmico mas tem a fonologia gerativa Auto segmental teoria da última idade a teoria de exemplares que são importantes para que a gente possa avançar o conhecimento das ciências eu tenho também informações lá no site sobre as línguas originárias que
são as línguas brasileiras sobre o português e sobre libras uma partezinha que informa um pouco sobre libras e tem uma parte de cursos que esse curso de fonética articulatória está lá tem as lives também que eu coloco lá e direcionando para o canal do YouTube e tem os exercícios que o meu carro-chefe que eu mais adoram de fazer uma forca de fazer transcrição e fonéticas que é bem legal e é isso recomendo que vocês assistam esse esse vídeo para ter uma visão panorâmica sobre a fonética articulatória e muito obrigada divulguem as redes sociais e vamos
abrir para conversar eu espero que vocês tenham perguntas e sobretudo que vocês me Tragam contribuições para que a gente possa
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