o Olá queridas e queridos sejam muito bem-vindos ao mundo de Manuel Bandeira com tia Camila é o seguinte vamos vamos conhecer um pouquinho um poeta que chama Manuel Bandeira e que se destaca muito por ser um poeta Modernista a gente tem que entender algumas coisas porque o maneira viveu oitenta e poucos anos então a gente não consegue dizer senhora não olha só Modernista ele tem muitas características que vão diferenciar ao longo do tempo a primeira delas é o lançamento do primeiro livro do Bandeira que chama a cinza das Horas esse livro é um livro nada
Modernista ele vai escrever essa obra com bastante características parnasianas quero dizer rimas rígidas estruturas fixas temáticas ditas universais bastante melancolia e tudo mais isso é uma característica desse primeiro livro do Bandeira porque uma grande descobre muitos é uma doença pulmonar que promete matá-lo muito rápido bom então ele vai começar né fazer várias viagens para Europa para poder Tentar segurar ou abrandador abrandar os problemas causados pela doença que é esse primeiro livro Vai representar também um pouco desse descobrimento E aí o que acontece quando acaba a primeira guerra mundial Eles voltam para o Brasil e aí
a gente vai ter um outro Bandeira não morreu cedo como a gente vai viver 80 anos mas essa questão da morte do medo sempre constante de que vai acontecer agora fez com que o Bandeira fosse um poeta que trouxesse para a gente esse entre meio entre querer viver e ao mesmo tempo cuidar ao viver para não morrer é uma coisa mais melancólica muitas vezes obscura e isso vai permear a obra inteira dele de diversas maneiras para a gente entender Por que então já que ele foi parmasiano lá no início e teve tanta essa questão da
morte da dor da insegurança o que que ele é uma é muito bem É bom a gente saber que ele teve essa ligação com os modernistas e ele começou a pensar poesia que falasse contra um lirismo que era um lirismo funcionário público quer dizer nesse poema de eu acabei de falar do Realismo do funcionário público chama poética ele vai falar que ele tá exausto do lirismo tradicional nesse lirismo que bate. Quer dizer que faz sempre a mesma coisa então Ele quer essa questão da ruptura ele sente essa necessidade da ruptura E aí ele vai fazer
um poema aqui uns poemas mais famosos da obra dele que chama os sapos [Música] é isso vai caracterizar ou então como Modernista os sapos vai ser lido pelo Menotti del Picchia outro poeta na Semana de Arte Moderna e esse poema os sapos ele serve para criticar os parnasianos quer e não serve mais para organismo agora a gente precisa revolucionar as coisas e o Manuel Bandeira Então vai entrar nessa construção do modernismo brasileiro então sapos que ele vai chamar os parnasianos de sapo dizer que ele ficou acham demais e falam quase nada né fala fala fala
e não diz nada e ele vai usando os sapos ele vai começar a fazer também outros tipos de poema que criticam um passado como é o caso de poética e vai começar a falar sobre a cultura brasileira né mas não aquela coisa de panfletária cultura brasileira mas de mostrar como ela acontece nos seus cotidianos tanto que a gente tem carnaval por exemplo que ele fala desse movimento das pessoas na rua vivendo existindo na alegria se a gente tem essa coisa dele começou a falar um pouco sobre esses costumes do Brasil sobre a nossa urbanidade o
nosso cotidiano ganhou longo do processo de vida a gente vai começar a ver também ele falar sobre o amor sobre o amor que nem sempre é um amor espiritual o Manuel Bandeira falar muito sobre o amor mas karnal e ele inclusive chegou a dizer que quem encontra a alma é Deus que as pessoas encontram os corpos então a gente veio aqui é o amor mais mundano mas desejoso - espiritual e esse amor também vai sempre ser Assombrado pela melancolia por essa coisa do encontro possível e constante com a morte então ele é um poeta que
é o mesmo tempo se destaca pela ironia e pelo deboche do sapo CD poética pela diversidade da maneira como ele se coloca ele se destacar inicialmente por formas rígidas de poesia para depois se libertar os apoio mais longos em uma forma fixa tem uma rima que também é característica da primeira geração do Modernismo e aí depois a gente vai ver ele amadurecendo trazendo questões existenciais Fatec né ao longo de sua vida ele chega muito próximo dos concretistas na década de 50 e a gente vai ver uma a produzir poemas verb com visuais em que ele
vai brincar com palavras na página pra gente não tem como fixar Manuel Bandeira somente na primeira geração do Modernismo ele foi muito mais elástico do que isso mas é bom se ligar nessas características que podem percorrer o longo da história dele Certo gente até mais tchau tchau