Quantas horas você estudava por dia no começo dos seus estudos? Três horas. Três horas.
E você contava isso? Não, assim, não. Nossa, vou começar a conversar agora.
Aí parei pra tomar café. Não, eu não ficava contando uma hora líquida de estudo, não. Eu separava três horas do meu dia pra estudar.
Tá, mas assim, nessa época você estudava no formato tradicional. Era praticamente vídeo aula, um pouquinho de PDF e tudo mais. E qual que foi seu resultado?
Ah, um fiasco, né? 50%, 60%. Depois de quanto tempo estudando três horas por dia?
Um ano. Um ano, beleza. Então, esse daqui é o ponto, esse daqui é o padrão que acontece com um concurseiro iniciante.
E desesperado, achando que não era pra mim. Exato, né? Aí já tava batendo ansiedade, tudo que a gente tá falando aqui.
Aí depois, quando você virou a chave, entendeu que isso daqui não tá funcionando, que você tinha que fazer diferente, que aí você começou a ter resultado, você passou em dois concursos em seis meses. Quanto tempo você estudava por dia? As mesmas três horas, só que em seis meses eu já consegui aprovação no TRT do Paraná.
Aí eu já falei, pô, estou no caminho certo. Mas o que acontece? Nesse um ano, eu demorei muito para ver o conteúdo.
No primeiro ano, né? Naquele primeiro ano que eu estudava as três horas no formato tradicional. Quando eu comecei a estudar de forma ativa, o mesmo conteúdo que levava seis meses para ver, eu via em dois meses, um mês.
Cheguei a ver em três horas, quando foi ficando mais para o final. Mas três horas você via todo o conteúdo? De constitucional, por exemplo, sim.
Ah, de constitucional, de uma matéria. É. Por exemplo, constitucional, videoaula.
Era seis meses para eu ver todo o conteúdo. Sim. Absurdo, né?
Tipo, centenas de horas, talvez, para ver todo o conteúdo. Quando eu comecei lá, nesses primeiros seis meses, eu levava três dias. E aí depois foi aprimorando tudo até que eu consegui ver todo o mesmo conteúdo em três horas.
Então, assim, são as mesmas três horas. O que mudou é o jeito que eu estava estudando. O material, ir atrás, ver o meu edital, que era coisa que eu não via, ver se aquilo que eu estava estudando de fato estava no meu edital, porque muita coisa que eu estudava nem caía.
Sim, muito desperdício. Então, são coisas simples que você fez ali com ajuste e provavelmente isso te deu confiança, porque a partir do momento que você fez a primeira prova, o primeiro simulado, você percebeu que, nossa, virou a chave, agora está indo. Fica tudo leve, não fica?
Aí você fala, bom, estou no caminho certo. Não foi uma aprovação com chance de nomeação nem nada, Fiquei lá por baixo da lista, mas já apareceu uma nome ali. Eu já falava, meu Deus, que bom, já é uma.
. . Primeiro passo para quem vinha há um ano sem resultado nenhum, né?
Sim. E uma coisa que eu quero perguntar para você, assim, qual hoje você acha que é o nível ali de acertos em uma prova de tribunal, dos maiores concursos aqui, para você conseguir aprovação e nomeação, que é o que realmente importa? Acho que você tem que focar nos 85% por aí.
85%, sim. E como que você faz para chegar nos 85% na sua visão? A fórmula mais simples e efetiva para chegar nessa pontuação?
Conhecendo seu edital, fazendo questões, esgotando o edital várias vezes, estudando por ciclos, porque aí você vê o que está errando, faz aquele ajuste e volta. Fazendo o que a gente ensina aqui, né? Sim.
Agora, alguns pontos. Você falou, ó, fazendo questões. Só fazer questões ali, tipo, vai resolver?
Não, você tem que fazer questões, entender por que ela tá certa, por que ela tá errada. Estudar com as questões, então. E dependendo da matéria, você fazer engenharia reversa, português, principalmente, que é uma matéria que se você for pegar um livro de português, você não vai acabar com ele nunca.
Não faz sentido. Então, algumas matérias você tem que focar bem na engenharia reversa. Outras, você faz as questões ali estudando com elas, sabendo por que está certo, por que está errado, por que você errou.
E material enxuto, comer com farofa, fazer questões todos os dias, desde o começo. Porque muita pessoa fala assim, ah, Nath, mas eu preciso esperar quando? Quando que eu começo a fazer questões?
Hoje? Tenho que terminar todo o conteúdo para fazer questões? Não, já faz, entendeu?
Já começa fazendo. Português você já viu alguma vez na sua vida. Começa fazendo questões de português.
Sim, e até de direito, porque é importante você fazer questões desde o começo, porque você já mapeia ali, você vai tateando e entendendo o que aquela matéria vai cobrar. Isso vai fazer você ter mais velocidade no aprendizado e ter mais confiança naquilo que você está estudando. Com certeza, porque aí você começa a ter melhores notas.
Sim, e um outro ponto que você falou aqui, que é importante. Você falou, fazer questões, esgotar o edital. Em todas as matérias faz sentido você esgotar o edital?
Em todos os concursos ou não? Eu acho que faz sim, porque está ali, a matéria está ali, por que você não vai esgotar? Eu acho que não faz sentido.
Eu acho que faz. Dependendo da matéria não, você está falando talvez, mas você não está contextualizando isso daqui para técnico? Porque às vezes para analista, e vou te tirar um exemplo, analista do TJDFT.
do TRF, por exemplo, que é o padrão ali, que é um conteúdo extenso para a galera formada em direito. Pô, eles pediram Lindbe, lei de introdução, código civil inteiro, mais um monte de legislação, só um material enxuto, sem desperdício ali para esse edital, daria mil páginas, mais ou menos, para uma relevância de 4%. As provas que eu fiz com a base da minha experiência.
Para a maioria dos concursos, beleza. Eu acho que sim, até faz sentido você esgotar. Só que aí a gente tá falando de fundamento, né?
Eu acho que essa questão de esgotar o edital, dependendo do concurso, não faz sentido. Eu nunca fiz nenhum concurso que eu achasse que, ai, não preciso esgotar o edital. Todos os que eu fiz precisavam, assim, talvez assim, esgotar de uma maneira diferente, que nem, ai, português, como é que você vai esgotar um.
. . o edital de português com questões?
Então, aí que tá, eu acho que entra muito nessa lógica, entendeu? Mas você tem que esgotar o edital, você tem que ver ali todos os tópicos de português fazendo questões. Quando você tem um volume muito grande de questões, é aí que eu acho que está o ponto.
Quando o material é muito grande, é muito conteúdo a ser estudado, ou até quando ele também é muito profundo, vem muita doutrina, um conteúdo que você não consegue controlar, jurisprudência e tudo mais, não dá para ter a ilusão de que você vai ter controle. Acho que esse que é o ponto. Não faz sentido você esgotar, por exemplo, direito civil nesse concurso que eu falei, porque ele tem uma relevância muito pequena.
Se você quiser esgotar esse conteúdo, você vai perder muito nas matérias que são mais relevantes. Então tem que ter esse equilíbrio. Quando a gente fala aqui de um concurso normalmente de nível médio, de tribunal de justiça ou até de técnico de tribunal federal, beleza, acho que na maioria dos concursos faz muito sentido você esgotar, até principalmente se você tiver um planejamento mais sólido para você se precaver, pegar aquilo que normalmente não é cobrado.
Só que assim, para o iniciante. Entenda isso. Em algumas matérias, dependendo do seu concurso, você vai ter que adaptar.
Se você for estudar, sei lá, para um concurso de delegado, de magistrado, muda de figura também. Então a gente tem. .
. Sim, mas até para analista. Para analista também eu acho que dependendo da matéria você tem que fugir.
Em alguns pontos até da matéria, um regimento interno, você não vai conseguir estudar só por questões, porque não tem tantas questões assim. E um fator que eu acho que é muito importante também, É assim, até 85%, 80%, você consegue, na maioria das matérias, dominar todo o conteúdo, praticamente todo o conteúdo, só estudando por questões. Principalmente nas matérias clássicas, né, português, informática, todos os concursos praticamente têm muitas questões dessas matérias, então você tem um banco muito grande de questões, direito constitucional, administrativo, civil, processo civil.
Nessas matérias, se você tiver um volume muito forte de estudo por questões, Focar só naquilo que mais cai, você aprende a regra de pareto, que é a regra 80-20. Se você dominar só esses pontos, que são os mais recorrentes em provas, você já vai conseguir chegar ali a 80% pelo menos de acertos. Então, isso daqui é o grande atalho para você chegar em uma nota competitiva.
Pô, a gente tá falando aqui, 85% de acertos, você já tá brigando pela nomeação. Pela nomeação, que é o que importa. Então, como que você consegue um atalho?
Estudando por questões, priorizando o estudo por questões. Então, na dúvida, o iniciante quer chegar rapidamente ali a um nível alto de acertos, então entenda a importância de estudar por questões desde o primeiro dia. E aí você precisa só aprender a técnica de estudar com as melhores questões.
Por exemplo, você vai fazer um concurso de tribunal, da FCC de nível médio ou de nível superior, tenta achar as questões que serão mais parecidas ali com o que você vai enfrentar. Quantos por cento para chegar, competitivo? Você falou?
85. E o atalho? Tudo aquilo que eu já falei anteriormente.
Mas estudar por questões eu acho que é o grande pilar. Estudar por questões, o ciclo de estudo, ler ou editar, aquelas coisas básicas que a gente ensina muito aqui. Para você ver o perfil da prova.
E tudo você descobre isso, na verdade, fazendo questões. Então, tem que fazer essas questões. A gente, claro, no Bitolei, na aprovação A, a gente faz análise digital.
Todos os dias, desde o começo. A gente dá esse atalho de mapear tudo que a pessoa precisa fazer. Os filtros perfeitos, tudo.
Só que tem que ter atitude nos estudos, que é o que a gente sempre fala. Então, você tem que praticar aquilo também e você vai perceber esse padrão.