As 7 características básicas para o diagnóstico de Autismo [NOVO DSM-5]

um copo Vão tudo bem Vocês já devem saber que o autismo é definido por duas características básicas características a o défice persistente é o prejuízo persistente na comunicação e na interação social II B padrões restritos e repetitivos de comportamentos interesses e atividades é isso aqui que definem o autismo mas se o que talvez você não saiba é que esse primeiro critério tem três partes e o indivíduo precisa apresentar todas as três e esse segundo tem quatro partes e dessas quatro partes do indivíduo precisa apresentar pelo menos duas para ter de fato o diagnóstico de transtorno

do espectro autista eu vou apresentar aqui para vocês todos esses detalhes Com base no manual estatístico diagnóstico de transtornos mentais que é o guia utilizado para o diagnóstico padrão ouro aí no mundo da associação americana de psiquiatria na sua 5ª edição que a edição mais recente né que ela é de 2013 há uma versão revisada que é deste ano de 2022 Ou seja a informação mais atualizada sobre o diagnóstico de autismo no mundo fica aí pra gente conversar meu nome é do céu mas é do seu doutor pela São Paulo fiz minha pós-doutoramento pela Universidade

Federal de São Carlos departamento de Psicologia eu estudo autismo e práticas baseadas em evidências E é claro que para a gente fazer uma intervenção Tudo começa com um bom diagnóstico né E esse primeiro item que é o prejuízo déficit persistente na área de comunicação e interação social ele tem três tópicos Tá bom vamos lá para o primeiro que é o déficit na reciprocidade socioemocional você é bem complicado né mas na interação com o outro eu devo ter algum tipo de prejuízo nessa equalização né dessa relação então eu vou dar alguns exemplos Eu Fiz alguns deles

estão no próprio manual né o indivíduo pode ter dificuldade de ter uma conexão com a emoção daquele contexto de um contexto específico em que ele esteja porque ele tem dificuldade de se conectar com as pessoas né que estão ali presentes vou dar um exemplo bem pontual e bem importante Talvez o mais importante nesse tópico que é a dificuldade na atenção compartilhada compartilhar interesses com os outros é tão Por exemplo quando você tá com uma criança pequena com desenvolvimento típico se ela gostou de uma coisa ela pega essa coisa e vem te mostrar para compartilhar interesse

com você se você olha para uma coisa ela segue o seu olhar e ela se interessa também por aquela coisa para compartilhar o interesse com você isso atenção compartilhada é o aspecto mais universalmente prejudicado em pessoas com autismo embora haja pessoas que tenham isso né mas isso é mais faz a encontrar esse prazo se prejuízo eu compartilhar esses interesses essas emoções isso é a reciprocidade só se emocionar o que tá aí como primeiro item do critério a diagnóstico o segundo item é o prejuízo na linguagem verbal não verbal ou na interação entre as suas várias

formas de comunicação tão um indivíduo pode falar tudo então ele tem uma verbalização que é totalmente preservada isso acontece nos casos que antigamente a gente chamava de Asperger né mas ele continua tendo um problema de comunicação por quê Porque ele não consegue entender todos os sinais comunicacionais mais sutis os outros indivíduos pode ser a expressão facial as expressões gestuais as variações de tonalidade da própria linguagem ele pode ter uma linguagem totalmente preservada mas ele pode não ter por exemplo a alteração de prosódia né da interação da voz que também compõem a comunicação né EA integração

E essas outras formas né a gestualidade e a expressão facial tô usando a circulação duas coisas uma coisa não compreender adequadamente o do outro e não expressar adequadamente a sua própria comunicação e integrada Entre esses vários níveis aqui de comunicação a gente chama de comunicação verbal que é o conteúdo daquilo que eu tô falando a não-verbal que é o por exemplo os meus gestos as minhas expressões e as para linguísticas que apresentam a tonalidade daquilo que eu falo a velocidade a prosódia tudo isso é aspectos paralinguísticos do processo de comunicação esse prejuízo pode ser em

um desses aspectos específicos ou em todos eles aqui dentro desse segundo aspecto do critério a e a terceira parte do critério a é iniciar e manter relações essas relações podem ser mais formais de trabalho nem de amizade e de intimidade né relações amorosas é muito difícil para as pessoas com autismo iniciadas as relações mas sobretudo né se você tem casos aí mais leves de manter essa relação dia que a gente fala sempre né as pessoas com autismo mais leve detesta para as pessoas solar Você não tem cara de autista porque é sempre a mesma elas

não vivem o dia-a-dia no dia a dia e portanto numa relação do lá dura o dia a dia tá presente é que essas dificuldades se apresentam de uma maneira mais expressiva e por isso é tão mais difícil iniciar e manter essas relações claro que em casos mais moderados a severos em que você não tem uma linguagem de vida não-verbal e que esses casos são muito mais acentuados é muito mais óbvia essa relação as relações sociais estabelecidas e duradouras elas são muito mais com profissionais e com os pais é com a família do que o desenvolvimento

de relações de amizade mais profunda cisternas porque a amizade ela tem um componente linguístico muito importante componente simbólico portanto esse terceiro item aí em casos mais moderados a severos ele fica muito mais expressivo muito mais o tanto iniciar e manter relações É muito difícil você já iniciou uma relação aqui pra gente já clicou aqui no já tá assistindo o vídeo agora a gente precisa desenvolver é melhorar a manter essa relação e você faz isso como clicando não curte clicando aqui no Sininho para você pode entrar receber todo só a manutenção dessa relação Nossa de longo

prazo recebe outros vídeos que tem feito se inscreve no canal né então a gente vai pelo menos aqui parcialmente já que iniciamos mantendo essa relação agora vamos para o critério b o critério B Como eu disse tem quatro partes o indivíduo não precisa ter todas essas partes ele precisa ter duas dessas partes a primeira parte do critério B são as estereotipias que são essas estante p são comportamentos repetitivos aparentemente eles funcionais todo comportamentos em função mas você não consegue ver essa função porque ela é muito atípica né então um indivíduo pode por exemplo e não

é o Flap né ele faz assim com as duas mãos você olha você fazer por que que ele tá fazendo isso né não parece de uma função para quem tá olhando de fora mas sempre tem uma função na maior parte das vezes essa função é sentir o que que aquele movimento produz estão as eu te fiz motoras para ter isso acontece aqui que em geral o visual é uma estimulação é aqui do que um indivíduo está vendo o enfim várias terapias motoras feitas com corpo tem algumas que são estereótipos vocais só pra vocês também são

feitas com corpo mas elas são percebidos pela audição né então dividir pode fazer barulho né como a repetição de alguns sons e ele pode também repetir coisas que ele ouviu que também é uma estereotipia Vocal specify A que nós chamamos de ecolalia Ea fala de eco nela ali é fala é curta você ouviu você repete repete repete ecolalia ecolalia também é uma internet Então esse é o primeiro aspecto a primeira parte do critério a segunda parte insistência na rotina na Mesmice em padrões inflexíveis rituais para fazer as coisas o indivíduo pode por exemplo tá andando

aqui numa rua todo dia ele vai para escola para o trabalho por essa rua se um dia essa rua está fechada porque tem uma obra qualquer motivo e ele tem que passar por outro caminho ele vai ficar estressada não vai ficar nervoso ele pode é ter uma série de Emoções ali relacionadas essa quebra dessa rotina quando nós estamos falando de uma criança muitas vezes ela tá no carro ela começa a bater EA chorar xingar porque tá se fazendo um caminho diferente o indivíduo pode fazer uma coisa sempre com o mesmo ritual enfim várias um flexibilidades

estão relacionadas a essa Mesmice né essa expressão usada em inglês em Minas né que o indivíduo Tem que repetir aquilo por muitas vezes então ele tem uma dificuldade na variabilidade e flexibilidade Esse é o segundo tópico do critério b o terceiro tópico deve ser a parte do critério B é uma adesão um flexível a temas e ou né a objetos né a coisas alguma coisa isso a gente vê claramente em casos de autismo mais moderado a Severo mais relacionados a objetos é o meu filho por exemplo a livro mas não para letra sentir a textura

do Y podia ver um livro que era um Deus nos acuda corria para aquilo que dá para ficar aqui o dia inteiro tem uns indivíduos que rasgar um papel outros enfim é um objeto uma coisa galho sei lá qualquer coisa e em casos um pouco mais leves em que o indivíduo é mais legal você tem essa mesma relação mas não com objetos mas sim com temas para você ter um indivíduo que é caso clássico né do dinossauro outra dos insetos o outro é da política enfim cada um com alguma coisa que pode ser mais de

uma não precisa necessariamente ser uma esse interesse todo mundo tem interesse toda eu gostei interesse não é esse problema ele é anormal no entanto em foco e intensidade Então isso é uma certa dimensão que traz prejuízos para o indivíduo prejuízos em termos de habilidades sociais porque só fala daquilo só pensa naquilo só quer ter aquilo tá próximo aquilo então Isso dificulta porque outras pessoas podem não ter os mesmos interesses nessa interessante muito específicos aquela prejudica eventualmente a própria dinâmica do indivíduo no ambiente uma Fala aí né meu filho por aí vi um livro ele ficava

doidinho com aquilo então a gente tinha que ter muito cuidado nos lugares e que a gente ia porque aquilo Ficava muito possessivo aí que ela é vai que rasgar e aquilo dava um monte de trabalho em vários contextos é hoje não tá mais assim mais um tempo bem difícil muitos anos então isso traz um prejuízo para o indivíduo é esse foco e intensidade muito grande é que traz esse prejuízo Mas isso também pode ter um valor funcional para o desenvolvimento profissional e pessoal dos é muito grande mas essa é uma outra questão muito mais complexa

eu vou colocar aqui para vocês um vídeo que eu já fiz sobre e pede Foco Na verdade fiz dois vídeos fiz o primeiro explicando e foi segundo sobre os tratamentos para hiperfoco que que é um vídeo que eu acho que tá bem legal agora nós temos a quarta parte do quarto pedaço do critério B que é a hiper ou hipo reactividade sensorial ambiente na verdade é muito mais do que isso não é só hiper ou hipo é uma série complexa de alterações sensoriais significativas que trazem uma experiência no mundo completamente distinta e a importante dizer

que não são sempre as mesmas dão alguém diz assim a porque o autista sente mais o som ele não depende alguns sentem mais ou sentir menos o sentem diferente e às vezes sócios a visão todos os sentidos eu estou certos na você tem muitas muitas múltiplas alterações em todos esses aspectos sensoriais então esses e os quatro tópicos do critério B desses 42 tem que estar presente para preencher os critérios diagnósticos autismo senão a gente não pode fechar o diagnóstico ele é um caso que tem traços o traço são acentuados mas não é exatamente em caso

de transtorno do espectro autista além dessas duas características básicas dois critérios A e B existem três condicionantes três condições que precisam estar presentes para essas duas características aqui elas de fato confirmarem carimbarem aqui o diagnóstico de transição despertam mais aqui eu vou fazer em outro vídeo para vocês tá bom muito obrigado a gente eu quero ouvir aqui de vocês Qual foi a experiência se quando vocês foram fazer uma avaliação diagnóstica se vocês como profissionais consideram todos esses aspectos aqui ou se os profissionais que atenderão vocês explicaram todos esses aspectos tá bom Um grande abraço gente

tchau