ÉTICA MARIO SERGIO CORTELLA

olha ética poética é o conjunto de valores e princípios que a gente usa para decidir a nossa conduta a vida como nós somos livres nos coloca três perguntas quero posso e devo há coisas que eu quero mas não posso coisa que eu posso não devo coisa que eu devo não quero isso significa que a olha só a ética são os meus princípios para decidir se aquilo que eu quero é aquilo que eu posso é aquilo que eu devo a pessoas que por que querem e podem achar que deve há coisas que eu posso mas não

deu por isso a ética e acima de tudo escolha quando você pergunta na abertura do programa porque algumas pessoas são de um modo em outras são de outro porque elas fazem escolhas diferentes nessa hora só para dar um exemplo eu não acho que a ocasião faz o ladrão a ocasião apenas o vela a decisão de ser ladrão não é anterior ocasião milhares de pessoas todos os dias no nosso país se depara com a ocasião do deslize e não desliza paga a conta tem dificuldade sofrem privação mas não de janeiro nessa hora ética é escolha eu

posso escolher na vida o malefício o benefício você sabe disso nós somos capazes íamos anjos ou demônios eu sou capaz por exemplo quando era criança na escola meu irmão vinha correndo e eu ajudava mas também o mesmo era capaz quando ele passava o irmão meu lado colocar o pé pelo professor eu sou capaz de dizer para minha mulher que eu amo mas sou capaz também de pegar lá firme uma coisa que eu sei que eu vou machucar lá por isso a escolha sempre a escolha por isso ética não é cosmética ética na coisa que a

gente usa de fachada e que possa ir degradando no nosso dia-a-dia a possível é possível acabar com a corrupção é sempre que jamais a corrupção não tem fim porque ela exige algo ela terminar é preciso que acabe a liberdade humana a corrupção é uma possibilidade ela não é uma obrigatoriedade uma sociedade pode ser caro tudo que limite que a liberdade seja mal usada mas ela pra terminar terá que extinguir a liberdade humana mas nosso universo a gente não tem como tem a gente não tem como ele tem um mundo de bom vinho isso existe desde

que o mundo é mundo exige a corrupção existe as pessoas que os só porque mônica nós somos livres se nós não fôssemos livres aí sim eu poderia ser alguém que faria coisas que não queria fazer mas a nossa liberdade permite a degeneração moral seria a é de botar a ética em prática então a ética é a teoria sobre a conduta a moral ea prática vou dar um exemplo concreto eu tenho um princípio ético provavelmente também o que não é meu nome e meu ver é um princípio ético essa teoria na hora que terminar o programa

tô eu sair daqui você esquece o livro pegar o livro ou guardar pra mim é uma atitude imoral o princípio é teórico o que não é meu nome ou o ato moral é a prática de devolver o livro ou ficar com ele mas com aquela fala que você fala que você não acredita que a ocasião faz o ladrão se não acha que o poder corrompe tem uma cena clássica no feminino chamado salvar o cinema seqüência que você coloca um ator para mandar os outros imediatamente ele se torna um tirano então se você observa eu fui

gestor público foi o secretariado casal na cidade de são paulo portanto eu participei do poder mais diretamente o poder do cdos a corrupção mas ele não tinha briga chegou eu participei de uma gestão que é onde não havia gente falar isso eu participei de uma atividade em que eu embora várias vezes tenha sido tentado e às vezes tenha medo tentado admitir algum deslize não fiz o que significa que o poder não corrompe obrigatoriamente ele cria uma circunstância em que eu possa fazer a escolha porque há uma facilitação agora não é obrigado que deus espera sua

chance mas também é é a gente é pressupõe que a igualdade esteja envolvida na ética na ética tem um grande componente para funcionar de tentei igualdade né pra todo mundo ter o mesmo tipo de ética todo mundo tem o mesmo tipo de moral os mesmos valores só que será que a nossa desigualdade que é gritante não é ela que também é um dos maiores motores da nossa concepção uma parcela por o seguinte não existe uma a universal não existe ética individual também a ética é sempre uma comunidade de um grupo de uma sociedade não existe

ética individual existe moral individual namorar é a prática os princípios são partilhadas nesta hora agora a ética universal mais próxima que nós chegamos foi a declaração de direitos humanos 1948 mas não temos se você observar a desigualdade econômica e social ela pode favorecer circunstâncias em que a pessoa seria impedida para poder ficar numa condição melhor ao delito mas não é assim a e discorda nós temos por exemplo a pobreza como não sendo motora é de fratura ética há muita gente que é absolutamente indecente vamos a palavra antiga é pobre mas é limpinho foi represa está

falando da desigualdade injustiça então é que ainda usará econômico social ainda nessa hora você pode ter-se agora não haverá possibilidade no entender de uma sociedade onde você tem uma completa igualdade e o ato seja absolutamente unânime vamos somos automax você não acha que a ética e moral são com são uma construção também porque a contar do escreveu semana passada na folha e lew falando que ele achava que não dava pra justificar um delito por conta da pobreza e se uma pessoa não teve absolutamente nada na vida se com dez anos ela foi abandonada não tinha

o que comer ela não estudou se ela tinha uma dor ou não tinha um remédio essa pessoa ela tem instrumentos para decidir o contrário escreve contardo calligaris quero ser muito bem é que a pobreza pode explicar mas ela não pode justificar justificar mais acessados significa tornar justo eu sei que o menino que mexe com a faca na lagoa rodrigo de freitas para tomar o relógio de alguém eu posso explicar a ideia dele te a necessidade queria ter dinheiro para atender o consumo eu não posso justificar não é justo que ele faça a gente mas essa

retórica com e se justificarem cá porque o que é justo é aquilo que a gente entende como correto a explicação é a capacidade da racionalidade alguma situação eu até entendo que você fala alguém que foi privado de todos os bens e meio de vida de afeto de condição econômica ele tem uma possibilidade maior de romper aquilo que a norma de convivência do que o outro mas ele não é obrigado a fazer onde vai o limite da amt até o limite das duas coisas exemplo concreto a questão de honra a minha hora está em mim quando

eu sou fiel alguma ideia uma pessoa algum projeto é uma religião sou eu diz o fiel se o outro não é uma questão dele se alguém por exemplo apodrece a saudabilidade ética veiculando na tv no rádio no jornal aquilo que não deveria essa é uma escolha que ele fez mas não é porque o outro faz que eu tenho que fazê lo do mesmo modo exemplo concreto disso o código assim vamos pensar o seguinte nós falamos muito do brasil e da patifaria da bandidagem da política que corrompe mas o número de brasileiros que faz isso não

chega a 10% se você observar numa cidade como cascavel o londrino já nasce ou são paulo e ao vivo 90 ou mais por cento das pessoas trabalham todos os dias são decentes não roubam não desviam não furtam isso é de repente essa pequena minoria e é pequena minoria tozan de propostas redundâncias elas a pequena minoria domina e faz achar a grande maioria é certo que o certo é aquilo que é errado e não é verdade é como distinguir rui barbosa de repente o honesto sincero investiu na medida em que ele vê não é como começa

o tesouro barbosa de tanto ver triunfar as nulidades é claro que nessa hora vale pensa algo de fato a ética é o respeito a uma série de padrões que deixem a vida decente há pessoas que não são mas elas não são minhas senhoras elas não são minhas donas dessas pessoas a minha conduta o meu comportamento não é dirigido por outra pessoa não é outra pessoa que diz o que é o fácil não fácil né eu sigo a minha consciência numa comunidade porque eu estou afirmando este ponto por conta da situação de aristóteles feita isto é

uma sociedade que deseja a idéia de isonomia e eu preciso não admitir as rupturas éticas mas eu não posso esquecer também que nós somos livres para cometê las né mais até do que de aristóteles eu gosto de uma frase de manuel kant aqui um filósofo alemão do século 18 kant dizia olha que prince pet esse sim vale para todos os governos e todos os cidadãos que antes dizia tudo o que não puder contar como fez não faça simples e direto olha só tudo o que não puder contar como fez não faça que se há razões

para não contar essas razões para não fazer claro que cante não está falando contra a privacidade ou contra o sigilo no fundo ele está dizendo que não puder contar que vai ficar com vergonha então não conte não faça imaginam contar nessa hora a idéia de vergonha é forte e tem muita vergonha mas ele não chega a 10% o problema é que esses 10% 60 anos em qualquer área na área pública ou privada eles fazem parecer aqueles que são decentes e que eles são maioria e não são ea gente às vezes recua quando não deveria recuar