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Pessoal, hoje eu trouxe um assunto que é o KanBan. Então vou falar sobre a metodologia e vou ser bem detalhado aqui na metodologia para vocês poderem aplicar. Vocês verão que ele é muito simples e muito prático.
Por isso ele é tão famoso, mundialmente falando, como uma metodologia que é da base do Lean. Meu nome é Carlos Menchik, sou consultor sênior aqui da PROLOGr e hoje estaremos trabalhando com assunto KanBan. O KanBan aplicado na gestão de logística, na gestão de armazéns.
O KanBan aplicado na nossa realidade aqui de supply chain. Hoje, a metodologia se tornou tão robusta que já está sendo aplicada até em formas de se trabalhar com agendas. Então vastamente aplicado porque ele é muito simples, ela é uma metodologia muito visual.
Eu acho que o quadro aqui já mostra um pouco isso. A questão de como é visual. Então eu tive que trabalhar bastante na questão do quadro aqui para poder mostrar de forma bem simples e bem clara como é que você trabalha com o KanBan.
Vamos começar lembrando que o KanBan é uma das ferramentas de just-in-time e do Lean, portanto. Então o KanBan está associado com just-in-time. Que nós até falamos aqui com a história da Toyota, falando sobre da onde veio Lean e de onde veio sistema Toyota de produção, consequentemente chegando no Lean.
E o KanBan é uma das ferramentas que está lá. Então, se você clicar aqui, você vai ver o nosso vídeo falando sobre essa introdução dos sistema Toyota de produção just-in-time. E aqui, cada vídeo que nós vamos fazendo vão se complementando com algumas ferramentas.
Essa ferramenta aqui, por exemplo, o método KanBan, ou seja, ela é para trabalhar em sistemas puxados. Isso é muito legal. Ou seja, ele vai atuar no momento que houver o consumo ou a venda do item.
Vai puxar o processo produtivo através do KanBan. Portanto, ela é uma ferramenta puxada. Além de ser puxada, ela é uma ferramenta extremamente visual.
Significa que eu não preciso de grandes tecnologias de sistema para fazer a gestão dela. Claro, já existe hoje, KanBans eletrônicos. Existe muita tecnologia aplicada no KanBan para facilitar a utilização.
Para não precisa fazer o cartão do KanBan. Mas ele nasceu, e nisso que eu acho que está a genialidade, em uma forma muito simples, que é a visual. Em um cartãozinho que acompanha sua embalagem.
E os cartões e vão fazer a descrição dos das quantidades. E os cartões de KanBan, propriamente ditos, que falam da cor. KanBan, em japonês, é uma palavra que quer dizer "cartões".
Então ele é muito simples e significa o seguinte: que o operador intuitivamente, olhando para um quadro de KanBan sabe o que tem que fazer sem ninguém ou nenhum supervisor precisar estar atuando, mandando pegar, largar e etc. Então isso vem do japonês e dessa cultura que em uma boa parte do sistema atual de produção do just-in-time, o operador tem a autonomia para atuar. Portanto, ele enxergando um cartão de painel de KanBan, como esse, pode rapidamente saber o que deverá produzir, sem ninguém precisar; um PCP ou seu supervisor; estar o orientando.
Por isso ele é muito legal. Ele dá autonomia para a operação de acordo com o critério do KanBan, que vou explicar aqui na sequência, fazer um trabalho de forma automata. Claro, ele tem a autonomia para executar e saber quais itens devem ser sequenciados de acordo com o método que vamos falar aqui.
Então ele diminui a necessidade de supervisão. Portanto, na cultura japonesa, isso é muito legal. Claro, temos que adaptar à realidade brasileira, que ela não é tão simples assim.
Mas com muito treinamento sobre o método KanBan tu consegue facilmente implementar isso na sua empresa. Você não precisa incluir todos os itens dentro do KanBan logo de início. Tu vai colocando alguns itens e na medida que vai evoluindo nesses itens, vai criando mais cultura sobre isso e melhora todos os processos.
Vamos começar a um método. Como eu falei, KanBan é uma gestão de estoques. Então a gente tem esse tipo de gráfico, onde mostra o que comprar e quanto comprar no dimensionamento dos estoques.
Então se tu quiser dar uma olhada nos estoques tradicionais, tu pode clicar nesse card aqui. Mas nesse caso, eu quero vincular a gestão dos estoques e o dimensionamento dos estoque com o cartão. Então quando eu estou, por exemplo, onde houve o reabastecimento e eu estou cheio, meu estoque está cheio, meu KanBan está cheio, eu tenho um cartão verde.
Na medida que eu vou consumindo os meus estoques ele pode ficar amarelo. E quando chegar nos meus estoque de segurança, esse item está entrando no vermelho. Ou seja, esse item precisa ter produzido rapidamente, porque vai acabar os estoques eu não vou ter disponibilidade de material.
Tendo dito isso, vamos agora para o nosso estoque. Obviamente, é importante dizer isso, principalmente quando estamos falando dos itens, como A, B e C. Como é que eu defini que são esses itens?
Isso é importante. Eu posso aplicar o KanBan para qualquer item? Não.
O KanBan ele é muito aderente para produtos de baixa variabilidade de consumo, produtos de alto volume, produtos que tenham frequência. Então se tem itens que eventualmente são consumidos raramente, não tem porquê deixar, talvez, o KanBan cheio. Se tu trabalha com itens, por exemplo, sob encomenda, vendendo um produto customizado e eventualmente não vai acontecer esse item.
Eu vou dar um caso aqui. Tem uma indústria de ônibus que vende muito customizados. Então suponha que um grupo sertanejo compre um ônibus com o seu ônibus para transporte interno e ele quer colocar, por exemplo, estofamento em couro de um tipo de vaca X.
Muito comum para o pessoal do country. Aí para aquele item não vamos criar um KanBan. Não vamos criar estoque, porque ele vai ter um consumo único, específico.
Portanto, não faz sentido. Aqui nós estarmos falando de um estilo de item com alta frequência de produção, alta frequência de produção e alto consumo. Então escolhi os itens A, B e C.
E aqui está o meu estoque nesse momento. Essas caixa/quadrados estou estou simbolizando o meu contenedor. Uma caixa do tipo KLT, por exemplo.
Vou colocar uma foto dele aqui. Uma caixa KLT que está cheia de componentes, produto acabados ou de insumos. E essa caixa tem um tag, um cartão.
Aqui estou simbolizando o cartão KanBan através dessa bolinha azul ali. Daqui a pouco começou aqui a nossa animação :) Houve a venda, o consumo de um determinado item. Vamos pegar esse caso aqui.
Consumiu esse cara aqui. Então agora ele saiu do estoque, foi consumido. E a caixa vazia, antes cheia, agora.
está aqui. E o cartão eu vou colocar o cartão para esse lugar. Dessa forma eu ocupei um espaço do meu KanBan.
Portanto, tenho em estoque agora, três caixas. Estão vazias aqui. Aqui ficou igual, na verdade.
Tenho caixas cheias: 3 E eu tenho caixas vazias 3. E a caixa vazia está aqui aguardando alguém ir produzi-la. Então houve o consumo daquela caixa estava aqui.
Eu vou deixar desenhada aqui ainda. Houve o costumo e saiu para o seu destino final. E ela, simbolizada, vem para este lugar junto com seu em cartão.
Portanto, a disciplina para executar sua operação é um dos grandes pontos de treinamento para a equipe que usa. É preciso ter muita disciplina da manutenção do dashboard, ou então o cara se perde. Agora eu vou produzir o item.
Digamos que eu sou o operador que faz a produção da célula desse item e observo esses caras aqui. Intuitivamente, qual é o item que eu tenho que produzir? Pense e anote aí.
Eu tenho que produzir o item A, B ou C? O que a gente vai fazer? Eu só de olhar aqui tenho que saber qual é o item de forma bem simples e rápida.
Eu tenho que produzir o item A. Porque no item A eu tenho apenas duas caixas de estoque. E ele está em vermelho aqui no KanBan.
Aqui eu tenho um monte de caixas de estoque, aqui outras três caixas de estoque e aqui eu só tenho duas caixas de estoque. Portando, aqui eu estou mostrando claramente que em vermelho é o item que eu tenho que acessar primeiramente. Então eu coloco o cartão sempre de baixo para cima, e retiro de cima para baixo.
Então se eu vou produzir esse aqui, então vou pegar esse cartão e identificar no meu quadro que ele está em produção, após, vou levar a caixa dele, vou até a minha célula de produção e vou fazer o item. Na própria caixa, idealmente, deve garantir que se saiba a quantidade. Porque é pré-definido que nessa caixa KLT cabem desta peça, por exemplo, 20 unidades.
Então eu já sei o quanto tenho que produzir. Eu que tenho produzir 1 caixa. Nesse caso, eu vou aproveitar o meu setup e, provavelmente eu vá produzir essas 3 caixas.
Vou produzir 20, 40 e 60 unidades desse tem em um lote. Enchendo totalmente meu KanBan. Depois, este aqui para produzir, e depois vou pegar esse para produzir também.
No momento que encher todo o KanBan, se é que isso acontece. Normalmente a ideia é dimensionar de forma que isso nunca aconteça, para não gerar ociosidade. Mas se encher todo, este operador não produz nenhum desses produtos.
Aí sim vai procurar a supervisão dele, porque como sistema é puxado e esse já está cheio, eu não posso mais produzir se não estaria cometendo uma outra perda. A perda da superprodução. Que vocês podem pode ver nesse card, na sequência.
Então eu paro de produzir e vou buscar orientação da minha supervisão, vendo no que devo ajudar em outra célula que que esteja "engarrafada". Ao produzir, na minha célula de produção, as 60 unidades nas 3 caixas e levá-las até o meu estoque. Retirei os cartões que estavam em produção e os coloquei no meu KanBan.
Que é uma placa de visualização daquela célula produtiva. Dizendo que o KanBan está cheio. Então 1, 2, 3, 4, 5.
. . Seis.
Todos com as etiquetas junto à embalagem. Os cartões agora estão aqui. E no momento em que eu consumí-lo, eu pego o cartão e trago-o para este local.
Aquie encheu. Agora, se eu sou o operador, qual o produto eu vou produzir? Vou pegar na sequência, este cartão aqui.
Para fazer a montagem. Pego-a em seguida e levo até a minha célula produtiva. Assim ele vai repetir essas operações de forma contínua.
É importante aqui a questão do dimensionamento dos cartões para garantir que estejam com a quantidade de acordo com essa movimentação: meu estoque máximo; meu estoque segurança; meus níveis de cartões e, obviamente, a quantidade de produto por caixa. Existem diferentes tamanhos das caixas KLT e estou dando apenas um exemplo. Poderia usar qualquer outra, mas como exemplo, existem tamanhos diferentes.
E o ideal é que quando a caixa esteja cheia, aquela seja a quantidade certa para aquele cartão de KanBan. Eu acho que assim consegui definir claramente como é que funciona o KanBan. Acho que ficou bem visual para vocês entenderem os movimentos do KanBan.
E ele é simples, sim. Por isso é tão fácil de ser implementado no seu almoxarifado ou na sua gestão de estoques. Pela simplicidade dele.
Então, ser simples não quer dizer ele não é legal. Ao contrário, a genialidade está simplicidade. Eu tinha falado isso, mas eu acho importante ressaltar.
Por isso ele é tão genial. Ele é tão bom de implementar na sua empresa. Porque é muito simples e eu não preciso de uma equipe de PCP.
Inclusive temos um vídeo aqui falando sobre PCP e eu começo a quantidade de reprogramações que um PCP faz. Deem uma olhada lá. Então com isso aqui ele simplifica muito o trabalho de programação da produção.
A programação da produção fica muito intuitiva e operador se autogere dessa forma. Claro que algumas observações que eu não mencionei e é legal fazer. Por exemplo, no sequenciamento dos itens, se eles estão com estoque muito iguais, vou pegar um exemplo, pois acho que é interessante falar.
Se eu estivesse, por exemplo, com esses dois itens iguais, qual eu pego? Vou olhar minha máquina e daqui a pouco a minha máquina estava pronta para produzir este aqui. Ela já tinha setup pronto para produzi-lo.
Então eu não vou produzir esse. Eu vou produzir este aqui e depois eu volto para este. Porque eu diminuo o tempo de setup da minha máquina.
E isso o próprio operador através de muito treinamento e muita capacitação, ele deve ser autogerir e saber como priorizar os itens. e, principalmente, a quantidade. Ele não deve produzir mais do que 3 cartões de 20 unidades.
No caso, 60 peças. Terminando aquelas 60 peças, então sim ele vai sequenciar para esse outro item aqui. Porque é justamente o item que esse entraria na sequência.
Por exemplo, esse aqui é mais fácil de reproduzir do que esse aqui. Mas eu teria que escolher este, porque já está em amarelo. Então a cor me orienta.
Agora, se fosse assim nessa situação? Deixa eu organizar aqui. .
. Vamos colocar com esse cenário aqui: eu estou produzindo o item B, mas ao terminar, eu enchi o meu KanBan. Qual item eu devo olhar?
O certo é prodizir este ou aquele? Ambos estão no verde, por qual eu opto? Aqui sim vou optar pelo que for mais fácil de colocar na sequência de produção deste aqui.
Ao invés de escolher os verde e está cheio, vou priorizar o que está amarelo. Nem se discute de estivesse em vermelho. Certo que teria que produzir este aqui.
Então, novamente, veja como é simples utilizar essa ferramenta. Por isso ele é tão bom e eficaz. Agora, o que eu vejo no mercado é o pessoal não usando isso de forma criteriosa.
Eles acham que aplicar o KanBan é o mesmo que estar enchendo caixas, e isso é o suficiente. Não. Um KanBan de verdade está dimensionado.
Inclusive, os lead times vão determinar a quantidade de caixas que eu tenho que ter para dar esse giro. Eventuais variações de demanda não previstas, vão impactar e podem consumir todo o teu KanBan. Mais isso faz parte do jogo.
Eu diria que não tem nada de diferente, pois é uma parte bem normal ou do processo. Eu acho que era isso por hoje. Quero agradecer mais uma vez a suas visualizações, seu comentário, seu like e sua inscrição no canal.
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É muito legal o artigo complementar ao conteúdo aqui. Um artigo para você dar uma estudada. Era isso por hoje, um grande abraço e até o próximo vídeo!
Valeu!