o Olá é com imensa alegria que eu do procedimento a nossa disciplinas de língua portuguesa para turma de licenciatura em química você já me conhece eu sou professor Diego Abreu e a nossa aula de hoje tratar a e especificamente sobre o tema concepções de leitura e para a mãe somente para vocês os tópicos que serão abordados ao longo dessa aula a gente vai discutir vai conversar sobre algumas das noções fundamentais fundamento o nosso entendimento acerca do que é a leitura e em seguida a gente vai conversar também brevemente sobre algumas das concepções de leitura ou
seja sobre algumas das visões algum alguns dos módulos teóricos de se compreender o fenômeno da Leitura na literatura científica que se debruçam sobre o tempo o lixo uma visão presente no senso comum o e ler engaja trabalho de leitura significa absorver extrair informações de um determinado o texto obviamente ler também é fazer isso também é adquirir novas informações é se engajar no contato com uma determinada mensagem porém a leitura ela transcende ela vai além desse mero trabalho de extração de informações ler a leitura de um modo geral significa vivenciar significa experienciar o mundo através de
texto quando a gente está fazendo qualquer coisa ao longo da nossa vida seja a caminhar no parque pegar o nosso carro e dirigir Por uma estrada ou então passaram os momentos juntos para nossa família o quê tô fazendo de um ponto de vista Ecológico é viver um conjunto de experiências uma sequência de experiências quando a gente se engajem o processo de leitura a gente também está vivendo experiências são as experiências particulares um tipo específico com experiências que são mediados pelos textos escritos Então quando você se debruça sobre um livro de poesias quando você interage com
o romance ou então quando você leu o seu jornal em busca de informações sobre o seu dia a dia sobre o seu cotidiano fundamentalmente que você está tendo é essa sequência de experiências o que obviamente quando você lê uma coisa é muito bela você se emociona quando você leu uma notícia ruim você fica irritado você está raivoso ou essas experiências que você tá tendo elas estão sendo mediadas por esses textos escritos from textos que foram registrados na o horário escrita e além de ser uma usina uma fonte de experiências a leitura também nos permite ter
contato acessar a experiência de outras pessoas que foi registrada nas tretas a única forma que nós temos enquanto seres humanos de compartilhar as nossas experiências as nossas de vivências através da linguagem você tem um sonho por exemplo a forma que você tem de dividir esse sonho com outras pessoas é você contar uma narrativa você contar uma história do que foi aquele sonho é é a questão é o seguinte e a oralidade essa comparação das nossas experiências a contação de histórias ela tem um caráter fundamentalmente efêmero hoje em dia para as novas tecnologias Você ainda tem
condições de gravar uma pessoa contando uma história porém a pouquíssimo tempo atrás O que caracterizava a oralidade o discurso oral era o fato de Mc espontâneo e ser absolutamente efémeros momentâneos instantânea e bom e é graças ao desenvolvimento da técnica da escrita que a gente consegue hoje em dia acessar ter contato com experiência em outras pessoas de outros povos que vieram muito antes de nós então é graças ao domingo dessa técnica da escrita e a sua contraparte que a leitura e nós podemos nos engajar com experiências de outras pessoas que foram registrados na escrita em
outros momentos da história e além de ser uma fonte de experiências tanto próprias quanto experiências compartilhadas com terceiros a leitura também ela é muito importante do ponto de vista do processo de construção de conhecimento é como eu falei já hoje tempos atrás bom graças ao desenvolvimento da escrita que a gente conseguiu constituir enquanto espécie enquanto a humanidade um acervo de conhecimento que pode ser compartilhado Oi e a forma que nós temos de acessar forma que nós temos de tomar contato com esse acervo de conhecimento da humanidade é fundamentalmente através da leitura que é graças a
leitura que a gente consegue discutir a gente consegue se banhar na fonte de sabedoria dos filósofos clássicos como Platão Aristóteles e por aí vai graças a leitura que nós podemos tomar contato com culturas diferentes culturas em fibras uma boa literatura que foi produzida no passado então a leitura ela não escreve com o caminho uma estrada através da qual nós podemos acessar e formas diversas a esse grande baú gigante Tesouro e conhecimento que foi construído pela homenagem nesse sentido que a gente pode dizer que a leitura ela complementa e ela tem uma ligação de complementaridade com
a revolução que foi feita a partir do desenvolvimento da escrita Eu Acredito que muitos de vocês ao longo da caminhada escolar de vocês vocês tenham ouvido especialmente do professor de história e existem civilizações que são agressivas ou seja civilizações que não dominam a técnica da escrita e existem civilizações que são dominantes da técnica descrita E você tem uma diferença aí no patamar de nível civilizacional a partir do domínio da técnica descrita Por que permite a essa civilização uma série de competências uma série de habilidades uma série de recursos que civilizações que não dominam a escrita
não podem ter Porém quando a gente pensa na escrita é fundamental que a gente leva em consideração também o elemento da Leitura porque só existe a escrita o que existem pessoas que têm habilidade meu caso contrário não faria nenhum sentido você registrar informações na modalidade escrita e vice-versa existem pessoas que conseguem ler pessoas que se engajam na leitura justamente porque existem outras pessoas que têm isso na informações importantes na modalidade escrita portanto quando nós dizemos que a escrita revolução a a civilização ou então que é escrita ela revolucionou a vida da humanidade na verdade nós
estamos dizendo que a escrita e a leitura revolucionaram uma determinada civilização e agora que nós já discutimos brevemente acerca da importância da centralidade do fenômeno da Leitura na vida humana o jogo importante que a gente perpasse algumas das concepções de leitura que existem na literatura que se debruça científicamente sobre esse fenômeno fundamentalmente na literatura de várias áreas que se debruçam sobre o fenômeno da leitura por exemplo psicologia a linguística a linguística cognitiva pedagogia existem três concepções três modos diferentes de se entender o processo o trabalho o fenômeno da leitura a primeira delas é a mais
simples a mais linear e denominada de concepção estruturalista e tem como base a chamada teoria da comunicação de um linguista e e você acordou 20 Russo chamado Roman jakobson e a teoria a visão estruturalista ela entende o processo da Leitura como um trabalho como um esforço de decodificação bom então esse processo da Leitura ele envolveria fundamentalmente três elementos um emissor E no caso é o escritor naquele texto que vai ser lido a mensagem o texto em si escrito e um receptor E no caso ele é esse papel essa função de receptor é desempenhada pelo leitor
e o que o leitor faz no momento em que ele se engaja na atividade Leitura para os estruturalistas ele se envolve um trabalho de decodificação ele recebe uma mensagem ele vai decodificar ele vai tomar contato diretamente de forma linear com aquela mensagem o sentido a gente consegue perceber que o papel atribuído ao leitor por essa perspectiva estruturalista é um papel demasiadamente passivo é um papel de mais e altamente reativo o leitores transforma Praticamente em uma antena antena de recepção de uma mensagem que foi endereçada e foi direcionada por 1 m sua eu escritor daquele texto
é a segunda concepção que se faz presente na literatura da área é a concepção de denominada de interacionismo que vem obviamente da palavra interação nesse sentido não mais o leitor é percebido apenas como receptor como uma antena de recepção de textos é atribuída a ele uma função mais ativa o leitor a partir da perspectiva interacionista é visto como uma espécie de um arqueólogo de sentidos no texto não paleontólogo de sentidos ele é um escavador de sentidos no texto O final da seguinte forma o escritor no momento em que ele vai redigir o seu texto ele
introduz no texto um conjunto de significado de intenções de sentidos esse texto ele vai ser transmitido através de uma série de canais e ele vai chegar na mão de um e esse leitor ele vai ter que não mais ficar ali parado decodificando sentidos como se fosse uma antena de recepção mas ele vai ter que se debruçar sobre aquele texto para poder resgatar o poder recuperar os sentidos que foram ali naquele texto introduzido Então é a partir do trabalho é parte do processo da Leitura o leitor e consegue acessar o consegue tomar contato com as intenções
com os desenhos com os interesses com as emoções que foram infundidos no texto no texto perdão pelo escritor e agora passamos para terceira concepção de leitura existe na literatura interessada é uma concepção chamada de concepção discursiva Oi tá concepções possível ao contrário dos estruturalistas não entendi o trabalho de leitura como uma mera recepção ou uma mera decodificação da mesma forma a concepção discursiva não entendi o leitor como um arqueólogo como o paleontólogo como investigador do texto alguém que está olhando para o texto como um detetive em busca de sentidos que estão ali em uma medida
introduzidos não e para as pessoas que se a filiação a concepção discursiva o leitor e Leon produtor ele é uma usina ambulante de sentidos isso me parece ficar muito claro quando por exemplo a gente observa algumas situações em que nós enquanto escritores nós escrevendo um determinado o texto publicamos pode ser numa rede social pode ser em um outro tipo de mídia E aí uma terceira pessoa lê ela se engana no processo de leitura com esse texto que foi publicado por mim e ela tira conclusões que ela faz interpretações e nenhum momento passando pela minha cabeça
durante o processo de composição naquele texto Então na verdade ela não está resgatando o sentido do texto ela está recebendo informações do texto Ela está na verdade produzindo sentidos a partir daquele texto em contato é aquele texto É nesse sentido que o leitoa para perspectiva discursiva ele se converte em a gente em uma cor na produção de sentidos a partir de um diálogo a partir de um contato com aquele texto agora que nós já discutimos sobre as diferentes concepções de leitura e se fazem presentes na literatura interessada chega um momento que a gente recapitular aquilo
que foi aprendido ao longo da nossa segunda aula em primeiro lugar Nós aprendemos que a leitura é uma forma particular específica de experiência uma experiência e é mediado por textos escritos por palavras e se fazem presentes de hoje nós pelo texto escrito e também aprendemos que a leitura é remédio com os caminhos mais viáveis e acesso ao acervo de saberes que foi desenvolvido pela humanidade ao longo da sua história é graças a leitura que nós podemos dialogar e nós podemos conversar com um conjunto muito amplo e pensadores e filósofos de estecas de intelectuais e artistas
e registraram seu pensamento in diversos tipos diferentes de texto escrito e também tomamos contato ao longo metal com as três diferentes concepções de leitura que existem no pensamento acadêmico a concepção estruturalista entende a leitura para o processo de decodificação e o leitor como uma antena de recepção e decodificação de um sinal que ele é transmitido nós temos a concepção interacional o interacionista entendi o trabalho da Leitura o processo da Leitura como uma escavação na procura uma busca de sentidos em um determinado texto entende o leitor como uma espécie de objetivo de significados e nós temos
finalmente a concepção discursiva entendi o leitor como um produtor construtor de significados a partir do seu contato a partir do seu encontro com um determinado texto o e finalmente para podermos encerrar esta última aula eu gostaria de deixar pequeno poema que foi composto pelo grande poeta Gaúcho Mário Quintana o que ele traz para nós algumas 2 impressões poéticas que ele teve sobre o trabalho sobre o processo da leitura e da forma como o leitor ele interage de espingarda com o texto esse poema intitulado o silêncio a convivência entre o poeta eo leitor só no silêncio
da leitura a sós a sós os dois Isto é livro ele por isso não quer saber de terceiros não quer que interpreta em que cantem e dancem um poema o verdadeiro amador de poemas ama in Belém bom dia com esse belíssimo poema de Mário Quintana tem um ferro esta nossa segunda aula aguardando ansiosamente do nosso próximo momento de encontro e [Música] E aí