2020 Aula Magistral #4 "Direitos Humanos no Século XXI"

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Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra
Boaventura de Sousa Santos reflete sobre o papel dos Direitos Humanos nas lutas pela dignidade no sé...
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o pai o tema de hoje é um tema é claro que não podias ter mais utilidade digamos assim é porque nós estamos em plena pandemia que está a sujeira pra todo lado é que a à medida que se nota como evidente que é pandemia como nós temos previsto a profunda as desigualdades sociais as discriminações e as violências e nós estamos assistir a uma passiva violação de direitos humanos e de grupos sociais as classes produzidas exatamente por esta por esta família nunca fez tanto sentido falar hoje de direitos humanos qual é o nosso problema o nosso
problema é que e nos noseu da neste caso concreto também não quero comprometer mais ninguém mas no cs a temos uma concepção que temos vindo a trabalhar eu próprio porque sempre me considerei um ativista de direitos humanos hoje mas sempre considerei que para ser um bom ativista eu tenho que ser crítico dos direitos sopa a minha que me envolver criticamente com a história porque a história dos direitos humanos não é uma história fácil de contar essa é uma história muito complicada tem momentos muito luminosos e tem muito momentos muito escuro é importante a nós temos
que considerar e ver onde é que nós nos localizamos nessa nessa história não o aviamento que quando a gente fala os direitos humanos a gente a ideia que finalmente chegamos a uma sociedade o que proclama como um princípio de legitimidade dignidade humana universal que são os direitos é isso parece ser o resultado de um percurso histórico que nos trouxe até aqui eu quero percurso histórico de progresso do reconhecimento da dignidade humana inclusivamente tivemos um conceito tem sido muito útil muito influente pelo menos nos direitos humanos útil eu não diria de gerações dos direitos humanos como
se tivesse havido uma primeira geração de direitos civis e políticos depois uma segunda geração dos direitos sociais e que não amigo depois dos direitos culturais depois dessa ambientais pois os animais ou seja uma série de gerações que tenham mostrado que os direitos humanos são cada vez mais abrangente e tudo mais completo mais completa e será assim será assim e obviamente que os direitos humanos têm uma história larga se nós quisermos ela não ir mais atrás adoro conduz a todas as teorias do direito natural que o sistema base em direito lembro fim do século 17 os
uma ideia direito natural entre os seres humanos e esse direito natural tem uma primeira versão devia mas são os direitos concedidos por deus sua divindade para tomar coragem muito religiosa e depois os direitos humanos apertar revoluções damos são francesas a versão americana passam ser digamos secularizadas e pretensão direito próprio do ser humano e da dignidade humana e a e começa aí a surgir que nós chamamos a época moderna dos direitos humanos marcos direitos humanos tiveram sempre uma certa ambiguidade porque ao mesmo tempo desenvolve-se também uma outra corrente e uma outra linha digamos assim de pensamento
convergente com ela mas não conhecido ela é dos direitos de cidadania e a pouco e pouco se vai querer que os direitos da cidadania são direitos humanos mais fortes são direitos humanos mais o telhado são direitos humanos e tem por de trás a autoridade do estado são vinculativos enquanto direitos humanos em princípio não são a menos que os estados compram uma ordem obedecer uma ordem internacional a que vai consagrando nas diferentes de convenções os direitos uma ó e essa história é uma história tanto que vai ter um desenvolvimento muito grande assim e sobretudo depois da
segunda guerra mundial por quê porque depois da devastação da segunda guerra estamos a falar do continente mais violento do mundo continente europeu em duas guerras matou 78 milhões de pessoas num caminho outro continente tinha matado tanta gente em tão pouco tempo o trauma da guerra é muito grande é uma guerra mundial por vos tenho dito apenas por que a europa tinha colônias e a guerra estendeu suas colônias da da rivalidade tendências e obviamente extrama vai levar a declaração universal dos direitos do homem e direitos humanos e essa declaração exatamente assim não universal será universal ela
não é universal se nós pensarmos que foram os ver as populações do universo do planeta e essa combinaram congregaram para criar uma decoração por uma algumas pessoas todas brancas homens sobre tudo mas tem uma mulher importante leonora usam desde que estabeleceram essa decoração que depois foi sufragada pelas nações unidas e naturalmente depois para os diferentes estados o transmissor e já não é universal agora obviamente pensa foi universalizante podemos dizer que a medida que ela foi sendo adotada vai ser uma concepção nobre de direito importante cada vez mais envolventes porque porque se dirá e os direitos
humanos na fase da modernidade antes desta fase contemporânea chegamos depois de 1948 eram direitos humanos eram muito poucos rodrigues mais para os homens basicamente as mulheres não tinham direitos humanos os escravos não tinham direitos humanos os deficientes não direitos humanos só os loucos não tinham direitos humanos as crianças vão ser um direito humano ou seja a grande maioria da humanidade não tem direitos humanos nós podemos ver fui ao médico pai dos direitos modernos pois contemporâneos ao meio inclusão muito maior e essa inclusão como é que é feita ela é inclusão é uma inclusão inclusiva a
ser inclusiva obviamente ela é tem que integrar alguma das concepções de dignidade humana dos diferentes grupos sociais no continente junto a grande família de semana para os direitos humanos a declaração universal dos direitos humanos é uma declaração muito eurocêntrica na sua matriz cultural é bastante vir uma lista a profecia sobre os direitos civis e políticos não põe nunca em casa por exemplo um capitalismo como uma forma de dominação que viola os direitos humanos e aqui começamos entrar com mais complexidade uma história é que é depois da segunda guerra mundial que os direitos humanos veem a
com toda esta força decoração universal é evidente evidente e o trauma da guerra foi um cama brum e obviamente lembre-se que agora faço muito bem a muitas vezes a comparação a pandemia e agora estamos também no período de grandes traumas e tal que é que vai daqui resulta uma outra declaração de direitos humanos o trauma foi tão grande que obviamente a coloração surge com toda essa potência e agora ela tem uma outra lógica e o outro motivo é que na altura está a começar a guerra fria a começar uma concorrência entre dois blocos geopolíticos o
bloco capitalista eo bloco comunista e é dominado pela então união soviética que teve um esforço extraordinário na derrota do inter e que eu tinha vindo obviamente da revolução de 1917 na rússia e se consolida tremendamente depois da segunda guerra mundial é mas obviamente que as uma lógica é uma lógica acende na teoria pelo menos nas íris do mar obviamente muito alterados e eu diria adulterados por estaline o estádio a partir dos 1938/39 1929/30 mas é queria realmente um bloco que permite mostrar que é uma alternativa ao capitalismo que realmente pode haver um sistema em que
a riqueza sabiam é o outro lado a pobreza do mundo com classes sociais antagônicos em que a grande maioria extremas dificuldades para ganhar a vida para sobreviver enquanto uma pequena minoria tem privilégios tem mais que direitos tem privilégios e obviamente apropriaç o peso do planeta de uma maneira muito desigual e sistema sensorial sistema socialista não em busca da extremamente atrativo devido a gente logo em 1949 a china faz uma revolução revolução socialista com inovações porque é uma inovação uma remoção de camponeses dez anos mais tarde cuba para as uma revolução de 1959 portanto a obviamente
depois da segunda guerra mundial o ambiente em que nós vamos ter dois grandes modelos negros bom então o que é que se passa será que o modelo soviético não respeita os direitos humanos o papai é exatamente o objetivo da declaração universal e é mostrar a superioridade do capitalismo em relação ao socialismo ah e não é por acaso para os estados unidos e essas ocidentais que promoveram a decoração não foi o lado soviético o olá soviético partir do princípio que o tipo de sociedade que estava a construir realizar os direitos humanos e que só precisa de
falar os direitos humanos uma sociedade que os viola ao contrário a decoração livros ao dizia não o capitalismo é superior ao socialismo do bloco soviético entende uma razão simples de que consegue também se dar bem estar as populações mas com uma preciosa vantagem ou liberdade e com respeito de direitos humanos e portanto a partir daí cria-se uma ideia dominante no mundo ocidental a qual nós pertencemos quer queiramos quer não que as violações dos direitos humanos só que ocorriam no lado soviético no lado ocidental não havia e os seus direitos humanos nos estados unidos por definição
era um país onde não poderia haver violação direitos humanos é um país não crescia dos diretos liberdade americana nós vamos assistir atura dos humanos vão ser muito parte desta guerra fria com o tempo a primeira ideia é que agora muita gente que estou dos direitos humanos parece que os direitos humanos estão fora da política estão fora da história não os direitos humanos estão dentro da história estão dentro da política ea política dominante foi a primeira foi essa durante muito tempo isso não quer dizer a esta concepção hegemônica não fosse uma concepção aberta era aberta e
permite a entendimentos diferente novos outros mónicas melhores exemplos e as folhas sucedendo ao longo do tempo realmente na medida em que ele se declaram como universais grupos sociais 500 não tenha linguagem dos direitos humanos e começa a usá-la e a reivindicar direitos humanos as mulheres precisam reivindicar cada vez mais direitos humanos os seus grupos sociais que tenham sido discriminados sistematicamente o resumo da pele da cor da pele o razão de raça por razão do sexo vão começar a entender e a defender os direitos humanos não podem ser apenas individuais esta cabelo direito coletivo quando as
discriminações são sistemáticas tem cabeleireiros importante a um enriquecimento grande que vai estar aqui e naturalmente muitos grupos oprimidos vão começar a usar a linguagem dos direitos humanos para se defender contra a opção oi e aí tem um monte do nosso estudo vamos considerar ativistas de direitos humanos essa linguagem começa a entrar a digamos assim no discurso político dos próprios grupos só primeiros que tem um discurso muito dominante agora é evidente que esta complexidade esta concepção digamos occidentalis de tomates se diz universal de que é muito ocidental ele é uma concepção que permite leituras hegemônicas leitores
contra-hegemônicos mas é evidente que está escrita nesta política de como eu digo da de uma guerra fria e tem uma história para ser que não é uma história que eu morra o que é que não é uma história aqui ó é porque realmente sempre que este lado ocidental cometeu violações grosseiros direito humano à luz da decoração elas nunca foram notícias é porque o direitos humanos não são a perspectivas mônica estavam pensados para estigmatizar isolar o bloco soviético já ouvi muita ator cidade que foi cometida logo depois da guerra logo depois da guerra mas o imperialismo
norte-americano no continente o continente latino-americano tem uma experiência larga de intervenções da cia do imperialismo norte-americano para derrubar governos que eram progressistas e eleitos democraticamente e logo todo um grande período aliás o próprio irão irão aos primeiro com a instituição de mossadegh o tanto que é uma distribuição de uma distribuição de um líder eleito democraticamente os outros líderes em áfrica foram sendo assassinados por que pretendiam instalar em áfrica o sistema socialista digamos assim e sabe é sabe hegemonia do ocidente lumumba patrice lumumba com assassinado os serviços secretos belgas com a colaboração da cia e subimos
bem não foram se algum não foi só legumes foram muitos outros objetos político tiveram aí o trampo nós vamos assistir aquilo terrorista de fogo que havia se chamar os critérios duplos isto é só viola os direitos humanos não sermos os nossos amigos é uma estratégicos não violam seus uma e nos aqui em portugal tivemos uma experiência muito dramática disso e 1.900 anos houve a mente muito antes dos anos 60 a porque começava em portugal viveu uma ditadura até 1964 e na pressa ditadura foi uma ditadura que sustentava no império colonial português que durou até 1975
e obviamente que depois do período do início da descolonização ea declaração universal não é muito clara acerca da autodeterminação mas vai haver um movimento de descolonização em que as várias colônias da inglaterra da frança e da alemanha já ter sido libertado do nazismo vão adquirir independência de portugal os anos 60 temos muito países em áfrica tornar sinto plena e em portugal só em 1975 o império colonial por nós temos como é que se aguentou a grande tanto tempo o império colonial português era um país dos menos desenvolvidos da europa e por uma tampinha o império
maior e durante mais tempo até nós temos é fundamentalmente portugal era uma peça estratégica muito importante no capitalismo global e é preciso ver que é portugal estava baseado ainda vou estar uma base que é vaso dos açores que foi fundamental para algumas intervenções norte-americano na sua posição global por exemplo a base dos açores foi muito importante pra invasão do iraque 2003 e obviamente as colónias de angola e de moçambique sobretudo eram fundamentais para proteger um país do sul da áfrica que a áfrica do sul a áfrica do sul do apartheid onde se produzia grande parte
do ouro que o mundo tinha importante era proteger o ouro que era fundamental obviamente para aguentar a economia capitalista global e portanto do capitalismo o colonialismo português dá uma maneira foi protegido oi lu imperialismo norte-americano porque não país amigo agora pois é mas era uma ditadura do messenger não era muito conhecido internacionalmente não falava muito das violações dos direitos humanos aqui portugal apesar de ter havido tortura e das políticas assassinatos o candidato à presidência da república aqui roberto eu já foi assassinado pela polícia secreta onde foram perseguidos censurados avião campo de concentração chamada tarrafal em
cabo verde vocês podem visitar é hoje o monumento temos assunto são as células como está a gente que ainda hoje vive teve lá 13 mas isso não era considerado internacionalmente como a violação direitos humanos durante muito tempo só na parte final do regime é começou a ser mais conhecida internacionalmente por que portugal estava do lado ocidental e não do lado comunista ao seu lado socialista os dois critérios o critério do e aqui sempre a vi gente não é importante isto leva-nos a pensar que isso foi uma uma uma constância de toda a história contemporânea em
1975 objeto depois da independência depois da revolução portuguesa de 25 de abril da sua independência das diferentes colônias inclusive em timor-leste timor-leste 1975 os outros fica dependente mas quase todos é uma coisa muito curiosa que talvez vocês não conheçam é que o império colonial português é o único vai terminar sem que os países fiquem dependendo do antigo país colonizador e ao contrário da frança dos produtos franceses disponíveis em língua inglesa os países saíram do colonialismo português todos eles sem exceção declararam-se socialistas um marxista até porque a união soviética ou a china tinham apoiado as lutas
de libertação importante timor-leste é um deles só que timor-leste é estrategicamente muito importante naquela zona da da ásia e n e onde está localizado nos estados unidos viram ali um perigo de um governo socialista vez ali instalar que podia ser uma zona de influência do da página e podia ter uma grande a penetração pois para austrália nessa altura é o único país que depois de ter tornado independente de portugal então ryoma colônia outra vez foi invadido pela indonésia e fica uma colômbia até o princípio da década de 2000 a violação máxima direitos humanos foi muito
mais violento esta colonialismo indonésia que o português adormece matou muita gente e curiosamente a invasão de timor-leste aconteceu um dia depois do henry kissinger que era secretário de estado dos estados unidos testado em jacarta ah então tá aqui muito conhecida é e agora mãe durante 15 anos 20 anos não se vai falar internacionalmente da violação dos direitos humanos em timor leste porque o timor-leste era muito importante para os interesses ocidentais não se queria quê que é isso na comunismo importante aqui não havia violação o botão grande autor que agora conhece alguns de vocês que é
o nome chames que escreveu exatamente um livro chamado human factor então sempre onde ele mostra como é que os meios de comunicação norte-americanos durante mais de 20 anos não deram a única notícia sobre as atrocidades e as violações dos direitos humanos cometidos em timor-leste tradução para pousar uma ideia e nós tivemos todos muito envolvido seu próprio todos nós temos envolvidos nessa luta de timor-leste nos amigos daqueles que não tinham notado a pela independência em cima leste e portanto essa ideia do duplo critério mostra que os direitos humanos eram foram parte da guerra fria ainda que
fosse uma uma narrativa esse foi credibilizando junto de muitas lados fazer só depois de 1948 que isso acontece não é anterior anterior então uma história que talvez você já tenha ouvido falar a mim não é uma história que me desconto mas é uma história que eu conto no livreto que escrevi que vocês provavelmente de ter lido ou podem ver que se deus fosse um ativista de direitos humanos eu conto a história é que nós em 2013 onde está vamos organizar o fórum social mundial eu era primavera árabe e portanto a ideia é que era o
teria os direitos humanos então o tema do fórum social mundial devia ser direitos humanos e chegamos à tona exatamente como a ideia não as organizações não governamentais os movimentos sociais do brasil na américa latina da europa vamos fazer um fórum sobre os seres humanos esse é o tempo os nossos colegas da tunísia disseram não nunca nós não queremos esse tema aqui em áfrica bom e muita gente ficou perplexo por quê e aqui jogo não tem uma história fiz a história aqui os direitos humanos entram em áfrica com a armada de napoleão em 1798 quando o
napoleão ao tentar invadir invadiu alexandria no egito melhores barcos navios de guerra as portas de alexandria e mandou uma proclamação aos povos egípcios a dizer o seguinte vocês podem ver essa programação que é uma espada dizem os que nós estamos aqui para vos invadir para tirar o poder aos vossos chefes chamava uma maluco não nós subimos aqui para você trazer os direitos humanos ou seja os direitos humanos uma imposição uma parte de uma invasão europeia da áfrica e por todos os companheiros eu não ia por acaso tinha visto vocês têm nesse livro o comentário do
cronista do egito ao diabetes quando ouvi aquela produção e diz comenta a única que está disponível também em inglês como é que é possível que este indivíduo que nos vem destruir que nos vem invadir nos vai tomar as nossas riquezas e diz que nos vem dar isso que eles chamam de direitos humanos é uma distribuição da nossa cultura direitos humanos com parte de uma estratégia imperialista de dominação portanto os direitos humanos têm esta dupla genealogia aparecem e são em parte uma história de libertação mas também são uma história de dúvidas e esta dupla genealogia tem
que ter se sempre presente bom e porque é que tem que ser presente o que podemos pensar que realmente em 1989 um de vocês notado sido e acaba o modelo e o bloco soviético com a queda do muro de berlim como você já me tem ouvido falado e ver ao certa depois você professor porque a tua cama de alguma maneira ameaça comunista ela existe na china a confinada a china e a na altura não é cena que é hoje a também a revolução cubana mas eu não são cubana não foi para outros países estar na
pequena ilha no google o mundo é queda do muro de berlim é um triunfo do capitalismo é o triunfo dos direitos humanos e portanto nessa altura bem toda uma literatura dominante dizeres finalmente triunfar os direitos humanos e portanto nós agora vamos entrar numa sociedade que vai respeitar os direitos humanos e já não temos concorrentes já não aquele violador dos direitos humanos que ela está ali mesmo beleza mas a loira não e foi assim e não foi o casamento o que aconteceu foi o seguinte como é que muita gente pensou que efetivamente nós temos de entrar
no mar de rosas íamos ter agora a partir de agora o mundo com respeito dos direitos humanos curiosamente a partir de 1989 nós vamos começar a ver ea testemunhar uma crise massiva dos direitos começa a surgir um ataque os direitos humanos são muitas formas por vezes direitos de cidadania por vezes os direitos democráticos e henrique e a e os grandes poderes e direitos que é democracia de água os simpsons e começa a ver uma crítica já vinha de trás já vinha de trás uma comissão chamada inter terá aqui é o titã que digamos assim na
altura do capitalismo global que leva uma um grande o documento de vocês podem ler chamada a sobrecarga da democracia 1976 em que dizia que os países democráticos capitalistas ocidentais davam direitos de mais havia direitos a mais chamaram-lhe sua sobrecarga de algumas armas ea dos direitos é preciso de restringido a inscrição é basicamente o que nós vamos assistir nos próximos 40 a isto é vai ver uma ideia de que os direitos humanos que são um obstáculo acumulação de capital ou crescimento da economia porque os estados gastou muito em saúde é um direito sim social econômico direitos
dos trabalhadores direitos à educação e portanto é necessário que haja uma privatização ea nessa altura nós chamamos a isso neoliberalismo neoliberalismo já havia dos anos 80 ele consolida-se depois desta altura como o modelo global que vai para todo mundo o brasil por exemplo e era este modelo e assim testado na américa latina foi testado com uma violência total em 1973 no chile foi a queda também é obviamente orientada pela cia ou assassinato produzido pela cia foi um suicídio obviamente mas salvador allende foi deposto a posição em que não tinha outra saída senão esse vídeo foi
no estilo onde alinhar o labor ou depois o ministro atual da economia do brasil paulo guedes vai fazer uma experimentação de privatização total do máximo que se pode privatizar de políticas sociais educação pensões esqueci pode privatizar privatizar é sempre sobre os seus problema o modelo modelo norte-americano tá essa é importante sistema neoliberal tinha vindo a ser testado na américa latina e quando por exemplo brasil faz uma transição da ditadura para você a partir de 85 sobretudo 88 o que vai instaurar é já também uma lógica neoliberal essa lógica neoliberal e vai entrar em grande força
no brasil e portanto a democracia entre o neoliberalismo a pessoa ideia é nós devemos privatizar etc que depois vai ter no governo do fernando henrique cardoso a sua máxima expressão este modelo é o modelo que vai até mostrar que os direitos humanos devem existir na medida em que forem úteis e a reprodução da sociedade capitalista e da economia capitalista no momento em que estejam um empecilho vamos táculo a economia tem prioridade sobre a e agora vocês estão a ver o que é que esta lógica tem uma coerência total pegou muitos governos de direita agora durante
a pandemia que queriam esta dicotomia trágica patética entre economia e vida e dizem que nós temos é que proteger a economia não temos proteger a vida pois é altamente mesmo a essa lógica vem de trás inventada agora pedro a economia está primeiro e portanto quando ela exige o sacrifício dos direitos humanos o direito não sei que sempre ficar gripado e como é que ela existe a que fiz é pelo sistema que vai provocar uma crise torna necessária o carro dos seus direitos humanos como é que se faz essa crise de uma maneira sempre como é
que na altura durante depois da guerra como é que os estados financiavam a educação a saúde pública o sistema de tensor é através de um sistema de tributação sistema fiscal eu tenho um princípio óbvio o ricos devem pagar proporcionalmente mais a impostos e suporte e contato com os impostos que está a dor cada estado tem recursos debateram o sistema público de saúde o sistema publicação o sistema público de pensões quando vem o neoliberalismo a partir dos anos 80 o neoliberalismo não quer de maneira nenhuma apenas a questão da privatização quero que o estado se arrepender
a economia do estado se repetir o mais possível das políticas sociais e vem com esta ideia o próprio sistema fiscal é um obstáculo ao desenvolvimento econômico porque é porque o estado cobra impostos mais a empresa o e portanto as empresas para se desenvolverem tem que não podem pagar infantis os resultados começam a reduzir a carga fiscal das empresas e depois da carga fiscal de uma rico de postar a riqueza ea fortuna e como é que está o joão financiar as políticas públicas a obviamente por um endividamento e eu também nessa altura e o estado deixa
de ter dinheiro dos impostos vou ter que recorrer aos mercados financeiros e aí é o grande atacar a soberania dos estados porque o estado quando cobra impostos é um ato de sobrália com do estado pede emprestado nos mercados financeiros globais eu sujeita-se aos mercados locais irão a soberania quem vai depender a taxa de juro são os pecados são as agências de notação de crédito esse tanto exemplo é filhos decidem pontos importa quanto contra os juros é que o estado vai pagar por todo o estado perde obviamente essa luta teria depois quando os juros são muito
altos estado não pode pagar tem que cortar mais despesas ainda na saúde na educação fica um círculo vicioso para pagar a dívida tem que estar e mais ainda mais direitos sociais e vamos encontrar exatamente isso e é por isso que não é que eu lembrei sobre o coronavírus que vocês viram da cruel pedagogia do vírus eu digo vai os estados há dez anos tinha mais capacidade para se defender do vírus que tem agora grau de atendimento o serviço nacional de saúde estava mais bem equipado há dez anos está hoje porque eu estou muito a privatização
a da saúde portanto obviamente que nós temos que ver que isto vai ser uma loja de que a economia está primeiro a vida o bem-estar das populações a segundo e agora não poderia vocês vem perfeitamente a patente não alguns estados como todos os governos de direita fica realmente ficou mais acreditados em inglaterra estados unidos e o brasil são exemplos mais patéticos mas também a índia na mesma alguma mesmo portanto isto nos obriga a pensar e aí é realmente como é que talvez nós temos que recuar um bocado no tempo para entender em que situação e
qual é a utilidade dos direitos humanos o custo é uma coisa que vocês agora pode estar a pensar e ainda bem essa é uma pergunta que eu por vezes faço e faço com esse livro deus fosse um ativista dos direitos humanos o que é pôr em causa essa ideia do triunfalismo que os direitos humanos afinal foram uma grande com são uma grande conquista histórica da humanidade que tem vindo a ampliar-se e naturalmente a vigorar mais universalmente em todo mundo porque eu olho para realidades do mundo e nunca vi tanta violência tanta desigualdade tanta gente risco
não segurável como é que pode haver tanta miséria e ao mesmo tempo tantos meninos direitos humanos são pergunta é óbvia e os direitos humanos são o produto de uma vitória histórica ou de uma derrota store e eu acho que quando havia socialismo do outro lado do muro de berlim e nós temos mais direitos humanos que estamos agora no mundo ocidental claro que do outro lado era uma ditadura não temos ouvido e o socialista ocidentais nunca quiseram esses ao gente criou um programa socialista mas o lucrativo de uma forma eles nunca os direitos humanos quando se
tornam a linguagem universal humanos o número de dignidade humana da legitimação e começa a obviamente não entender é o resultado de uma derrota histórica e o capitalismo cada vez mais sempre e é tão agressivo que nós vamos notar dois grandes inimigos dos direitos humanos que se começam a perfilar nessa altura até hoje e hoje estamos um período é assim olha isso é o primeiro inimigo é esse que eu já me disso o neoliberalismo é porque você vai atacar os direitos econômicos e sociais dos trabalhadores um dos emprego os benefícios do toda a proteção da contratação
coletiva do poder dos sindicatos do isso vai ser atacado ataque aos direitos coletivos ataca os direitos sociais à saúde e educação sobre todos os são áreas muito lucrativas para a capital vamos assistir a essa a emergência ea proliferação de universidades privadas por todo mundo que não existiam é uma grande proliferação perdidos anos 80 que a indústria da universidade é o capitalismo aniversário universitário vocês tem isso não na pela mão de alice na nova edição da almedina eu tenho três capítulos dedicados a universidade e aí vocês podem ver o meu analiso a exatamente esse importante o
del neoliberalismo ataca os direitos económicos sociais e oi e a puc poucos vai surgindo o outro número o que já não ataca só os direitos econômicos e sociais até que os direitos civis e políticos a emergência deste trabalho é o crescimento da extrema-direita hoje em todo o mundo os fascistas da europa na américa latina o brasil é um bom exemplo na escola os estados unidos então pronto aí o mundo diferentes matizes de continente para continente nós temos vindo a assistir a emergência de grupo de extrema-direita o bullying causa os próprios direitos civis e políticos e
pobreza utiliza-se qualquer crise e por ainda mais em casa não sempre uma série de exemplo aqui de na europa por exemplo hungria ea polônia são dois países conservadores governados por partidos de direita que aproveitaram a pandemia para concentrar mais poder no partido de governo retirar direitos democráticos tirar autor mesmo sistema judicial controlar o direito de expressão por exemplo neste momento não queria quem divulgar notícias falsas sobre o coronavírus e vai pode não ser uma fake news pode ser as pessoas uma opinião jogo ver e entender que aquela opinião é falta pode por ele pelo direito
à liberdade opinião ou viver sem caso mas não é só mostrar beijão lugana na índia nós estamos a ver como governo de extrema-direita utilizam exatamente as crianças para ainda limitar mais os direitos humanos e o que é uma coisa interessante esta convergência do neoliberalismo por um lado e pela extrema direita por você faz com que os direitos humanos até agora era uma condição por exemplo quando se negociava um tratado internacional quando se negociava uma ajuda internacional de um país mais desenvolvido e grandes o outro ajuda ao desenvolvimento uma das condições era e a gente só
ajuda se o país defendermos deste a essas condições das sabonetes tem no banco mundial e do fundo monetário internacional e aí é tão grave que o alto comissário da onu para os direitos humanos antes da michel bastouly santa matilde dizendo eu vou me embora porque até agora os direitos humanos era uma condicionalidade para relações internacionais os direitos humanos agora são um pária isto é ninguém põe mais a condição disso e aí muito menos os estados unidos curta é uma erosão muito grande dos direitos humanos neste ano bom então por quê e se calhar é porque
nós olhamos para os direitos humanos como um grande conjunto esquecemos da história dos direitos humanos desde o século 17 é até melhor a gente vai visitar um pouquinho essa história essa história que é que nos diz diz-me o que desde o século 17 desde o colonialismo e da expansão europeia nós vamos começar a entrar na europa com uma lógica de direito natural os direitos humanos mas os direitos universais a lógica dos direitos humanos da sempre a prioridade a um ah e quem tem a prioridade de nomear esse direito não respeita os direitos humanos eu vou
ter que sabe porque é uma ato de poder isso é todos os direitos não estão todos no mesmo lugar ficar sempre o direito prioritário que tem tem um privilégio de predominância sobre os outros o download primeiro pior os direitos humanos século 17 e 18 john locke não foi um proprietário de escravos que ganhou muito dinheiro com o comércio de escravos é o grande campeão da teoria dos direitos humanos e qual é o direito humano para evitar e passando o tempo silêncio sobre rodrigues propriedade vendido todo o ser humano tenho direito a ser proprietário ea propriedade
individual é fundamental para que a sua dignidade seja ostentar beijão este é um direito que está talhado a medida dos interesses da classe emergente na altura é a prússia os empresários o capitalismo não é uma criança não funcionário oi tá contra os privilégios a favorável contra o parasitismo dos nobres e quer o método negócio e portanto direito da propriedade é conhecer melhor que tem essa propriedade essa vai ser a propriedade direito propriedade é o mesmo tempo um pouco antes um outro grande pior que os direitos humanos fiel um grande te racionalista da modernidade ea francisco
de vitória espanhol vai também dar prioridade também muito envolvido na expansão espanhola na américa latina também prioridade é um direito qual é o direito para para francis de vitória o direito de livre comércio entre as nações têm o direito humano meditar de reivindicar o livro começa quem se opõe viola os direitos humanos eu estou agora a ver como é que se vai criar uma lógica de quem é vítima de violações de direitos humanos transforma-se violador como é que eu faço a vitória disse exatamente os povos indígenas da américa latina quando resistiam aos espanhóis sabão violar
o direito de livre comércio de espanhol é porque pagaste o direito humano universal do livro começa e os índios na região os indígenas eram ritmo mas eram vítimas agora passaram ser violadores viola são seres humanos como funciona o século 17 que isto aconteceu o olimpo que se diz hoje na europa dos imigrantes e refugiados eles estão a violar os nossos direitos humanos a defender as nossas fronteiras e o nosso bem está ou seja os pobres e migrantes e refugiados o que tem sido vítimas de violações dos direitos humanos ao longo de todo este tempo é
precisamente por colonialismo e que continua a ser o coronelismo de outro modo não saíram das suas terras são vítimas históricas da violação de direitos humanos chegam à europa e das formas em filme dos três primeiros eu vou ver tal e qual como os trabalhadores latinos da américa do sul e da américa central que quer entrar nos estados unidos são a violar os direitos dos estados unidos todo o país dos estados unidos seus direitos humanos a sua proteção em aço defesa quem é vítima torre simulador e isso é uma produção histórica que eu digo vem deve
estar com você esse vocês virem antes desta pandemia e também haviam direito prioritário sobre todos os outros o que não era o direito propriedade alok não era o direito de livre comércio a vitória dos mercados e vocês olha para os vossos países todos e viam que as eleições o resultado das eleições eram sempre a primeira notícia das primeiras páginas era qual é a reação do mercado ganhou o candidato ao rio os mercados reagiram bem como seus mercados fossem gente os mercados não votam os mercados não sou cidadão como é que é tão grande influência dos
mercados essa coisa chamada mercado peça uma coisa parece completamente global dos mercados globais dos mercados globais são meia dúzia de investidores financeiros e controlam todo o capitalismo global financeiro a cabeça do qual está goldman sacks meia dúzia de investidor então vez que determina como é que o capital financeiro global funciona mas não estávamos numa situação hoje da presidência do direito dos mercados em rezou tudo mais o texto mostra que esta história dos direitos humanos têm tô acompanha o desenvolvimento do capitalismo e é uma coisa muito interessante é que nunca foi em casa e eles os
direitos humanos são usados quando muito pensamos ser o próprio capitalismo e sempre te dei uma ameaça são usados contra essa ameaça é importante surge uma outra perplexidade para quem como eu quero ser um ativista dos direitos humanos é porque é que tanto sofrimento humano não conta com violação de direitos humanos e o facto de que os estados unidos e cortaram acesso inclusivamente e as medicinas mais essenciais para salvar a vida dos iraquianos depois da invasão de 2003 resultou segundo os dados da onu em 500 mil crianças mortas por falta de medicamentos de vacinas e que
não foi contabilizado nunca com uma violação direitos humanos olá neste momento de pandemia os estados unidos reforçam o embargo a cuba ou irão e a venezuela por ter acesso à medicina e agora até tentam invadir a venezuela verão na hora nova baía dos porcos talvez vocês não saibam acabou de ser invadida por um grupo mercenário e tal e qual como uma da baía dos porcos foi a obviamente a revestida por venezuelano então isso mata vidas essa embargo os de vidas humanas urgente por causa disso a sua uma relação das humano ou seja a seletividade dos
direitos humanos é algo que me funciona e portanto esta histórico que aquilo modo como eu penso de sua mano que é isto é que sem um diagnóstico radical do que tem sido o pensamento dominante sobre direitos humanos eu não posso construir uma alternativa oi célia e vamos começar agora a pensar numa alternativa e os eu quero ser eu realmente quero sim é sério uma ativista de direitos humanos quer saber de direitos humanos é que eu quero entender e como a luta apesar que eu tenho que fazer isto podes não tem nada a ver comigo é
comigo o hábito ao mesmo tempo que eu sempre fui muito crítico da lógica dominante os direitos humanos e quando estava a fazer o meu projeto um dos projectos de investigação na colômbia e nos anos 90 durante aquele período é um período de muita violência eu e nessa altura assassinaram 1515 líderes e ativistas de direitos humanos enquanto a lista muitos deles eram padres jesuítas eu e jesus conhecia bem o tanto os direitos humanos para aqueles homem e para aquelas mulheres freiras também os direitos humanos não era uma mentira não eram esta história hegemônica que eu acabei
de contar eu era uma luta pela defesa da dignidade humana ou seja eles tinham tanta convicção que sacrificaram suas vidas tem uma concepção contas mônica preço é uma outra na rede e então comecei a pensar muito o que é que seria uma narrativa contra-hegemônicas direito humano ah e tem que vender defender um pouco de quatro preparar alguma coisa escrita grande sobre isso mas vocês têm privilégios como sempre os meus estudantes da em primeira mão essas coisas que eu vou desenvolvendo antes de se inscrever plenamente às vezes leva anos para ser agora é o que realmente
a leitura com três mônica só ocorre perfeitamente com alguma coerência o pior em analítica quando eu começo a desenvolver as epistemologias do sul isso acontece a por volta 2007/2008 começa a ter muito bem a consciência de alinhar isso e começa a ter a consciência de que ao contrário recompensava a modernidade ocidental não é apenas uma tensão entre regulação e emancipação aquilo que eu sempre pensei quem é essa atenção existe mas essa atenção existe no mapa a cida para uma pasta cida depois a outra parte sociedade eu não está protegida por essa atenção porque atenção a
regras e digo agora nessa pa o outro lado me avisado a apropriação e violência o e portanto a madrugada ocidental está dividida por esta linha abissal bom dia david os plenamente humanos os que não são plenamente humano o seu chefe são gentis cansada e essa gente tanto morre-se terrâneo 20 mil imagina estes 20 mil que morreram no mediterrâneo fossem europeu ou norte-americano uma crise do tamanho são ficando negra encontro surjam aquilo que o franci para não chamava a zona a não ser e agora quando o senhor bolsonaro isso afinal vamos torcer que morrer deixa morrer
é que está a morrer no brasil é a taxa de mortalidade e nem brasilândia em são paulo coronavírus é cerca de sessenta por cento os números não são exatos são a próxima hein morumbi é o outro bairro são paulo é de 21 é o primeiro a favela o segundo é uma classe média classe dele ou seja e quem morre são os mais vulneráveis queimar suas populações negras temor suas populações indígenas tampas também esta semana já foi o terceiro o diálogo ao vivo um indígenas e camponeses da colômbia e do brasil e no brasil maranhão ou
sônia guajajara e na amazônia com gabriel da cachoeira manaus tabatinga com colegas dá a volta de uma grande líder desde chamada e região ou seja e nós temos a ver os grupos são selecionados por vírus para te matar é importante grava e esse gente é a gente que é menos produtiva para a economia de um ponto de vista capitalista por exemplo as suas vidas valem mesmo o trabalho que fazem para ler mesmo e a gente descartável e da quina que nós chamamos um darwinismo social entrou muito na cabeça dos líderes direita o que vírus pode
ser uma ação de darwinismo social pode ser também uma ação política muito importante no caso da índia o mod quase todos eles os burros direito a companhia queria exatamente bom espiatório para mostrar que é legítimo atacar certo grupo social e o objeto que o trampo tem vindo a dizer que é culpa do vírus é da china ou não ms na china tem um objetivo claro eu quero criar um embargo a china é louco consegue mas eu quero criar um embargo o ideia de que a china é responsável por vir a ser responsável tem que ter
sanções econômicas situações económicas então a gente não vai poder comprar no mundo a tecnologia chinesa da inteligência artificial do 5g dos away a da internet das coisas a sentença daqui uma lógica não interessa agora só se vocês quiserem mas o mod tem outro pode espetar no hospital do modo são os muçulmanos têm espalhar muito pessoas muçulmanos que espanha ouvir ou seja utilizar pandemia para estigmatizar a população que eu quero iluminar os próximos assistir exatamente essa estratégia digamos assim explosão que os direitos humanos isso portanto mostra a centralidade da linha abissal e os direitos humanos não
tem por tô em casa amanhã visitar os direitos humanos fazem no seu melhor é deslocar a linha ali só isso é incluir mais gente na zona de regulação em uma situação que chama a zona de sociabilidade eu estou admitir que vocês leram o fim do império cognitivas e próximos dias do sonic não te conhece a isso não posso explicar isso tudo agora não é mais importante é zona de sociabilidade metropolitana na zona sociedade colonial e se não existe que a pessoa não tem direito aí só não exemplo a suja as humano um dos direitos humanos
apesar de toda a sua universalidade na prática exemplo deram nunca em causa a linha abissal o que é que não puseram em casa porque não puseram em causa os modelos de dominação que produza para vocês conhecer do meu trabalho sabem para mim o modelo de dominação produz a linha abissal é esta triplo dominação capitalismo colonialismo patriarcado são as três grandes cabeças da modernidade da iluminação moderna tipo de serviço que criam exatamente esta divisão entre gente e surge sempre é importante os direitos humanos da madeira se adaptaram a essa linha abissal estão eles próprios abissais porque
o que fala de universalidade sem pôr em causa a linha abissal o ou seja a universalidade dos direitos humanos é uma cortina de fumo para responder a minha ambição somos todos humanos direitos humanos em toda a gente mas na prática e há muita gente que não é tratada como tal e os direitos humanos quando essa gente e os grandes organizações e os tratados internacionais onde essa gente é vítima de violações olha para o lado a assobiar para o lado bom e é por isso que nós temos esta situação para levar sábado os direitos são mais
é o último é a única narrativa da dignidade humana hoje de gente e nunca tivemos uma sociedade tão injusta como às e o risco estão e seguráveis começa é isso aproximar pensar então e nós temos que pensar como é que se uma concepção de direitos humanos abissais hoje eu trouxe psicologias do sul que poderiam por era os direitos humanos os abissais um livro chamado ex humano podemos chamar socialismo podemos chamar buen vivir indígena podemos chamar um bumbum podemos chamar o que quisermos é mas é uma lógica e não só e biológico eólica mas também prática
de trapo e respeito de todos e todas com iguais seres humanos iguais a sua diversidade em cruzamento cultural por tanto como é que serão os direitos humanos pode avisar e isto é os direitos humanos que efetivamente procuram e quando se praticam acabar com essa linha a vista é que eles têm que ser anti-capitalistas tem que ser anticolonialistas e tem que sentir prazer se vocês olharem para as organizações de direitos humanos do mundo diga-me em quantas nas páginas deles no seu relatórios quantas vezes a palavra colonialismo a pressa eu nunca aparece e quantas vezes aparece a
palavra colonialismo coisas o ter para atender deixar no ar colonialismo o patriarcado pode aparecer mais de vida infeliz de movimento nisto é mas o movimento feminista para mim é melhor menstruação daqui a linha abissal continua se nós não combatemos o capitalismo é tão simples quanto isto porque nós nunca tivemos tantas vitórias do movimento feminista e nunca se mataram tantas mulheres a violência o feminicídio está a aumentar oi giovana a pandemia globo e como é que elas estão aumenta que realmente o movimento feminista tem tanto vocês verem que as mulheres contam a cada vez mais até
política em portugal quem é que está o tratamento da pandemia são duas mulheres são aquelas que aparecem mais além primeiro-ministro e a verdade é que as mulheres continuam morrendo continuasse violentado continuar ser assassinada e por quê porque eu dominação existe exatamente dominação capitalista coloniais de aparecer e portanto nós temos que começar a pensar numa outra concessão de direitos humanos que enfrente estas denominações mas sim for então a declaração dos direitos humanos de 1948 não cheiram e ela é um princípio de conversa não respeitá-lo sim senhor mas é uma fundação não é casa os direitos humanos
casas decimais ser outra coisa os filtros a primeira a vida e porque razão é que a gente só fala de direitos humano eu quero parar no que nunca falamos deveres humanos e aí e a culturas não acidente em te dá um grande papel em branco poder os dever eu ver contra a seleção só direitos ora não há direito sem dever é um grande escritor português josé saramago proposto fizesse uma declaração universal dos deveres humanos eu penso que nós devemos ter algo como isso porque porque a primeira dicotomia que aposta em casa então três dicto mez
que é uma visão pós-abissal dos direitos humanos tem que pôr em causa a primeira relação entre indivíduo e comunidade há 50 acento tónico no indivíduo como é a cultura ocidental a ter sobras direito que puseram o acento tónico só na comunidade eu só vejo de ver o seu procurar o equilíbrio impedir entre indivíduo e comunidade eu tenho que encontrar o equilíbrio de direitos e e porque é que eu não posso ter o direito à vida de um capital financeiro global e um embargo pode destruir as minhas vidas então ao dever que é sem embargo não
a corra aonde ver que o capital financeiro não não asfixia o sistema educativo ou a saúde de um país que mata crianças e tem que dar um dever porque eu possa ter o direito e as comunidades sandra bom então o que nós temos trabalhar uma coisa é só pode avisado e é este artículo se sentir esse deste o facebook é a segunda ideia é outra matriz é outra distinção e tem que ser superada e eles quem sabe a dicotomia entre sociedade e natureza é essa aí talvez você jamais familiar eu tenho trabalhar os meus colegas
trabalhamos muito enterro qualidade esquece ações da natureza dos povos indígenas povos camponeses as concepções da natureza em todas as culturas sempre contorno ocidental desde o século 17 e viram sempre a natureza como fundamental para a nossa própria existência ó e aqui o curioso é o seguinte também é outra coisa há tempos quero chamar a nossa atenção é a primeira que virou foi esta porque é que só falamos de direito e não de vez e a outra foi esta o que é que nós só conseguimos realmente direito não a nível coletivo mas a nível individual não
só conseguimos direitos àqueles a quem podemos ver de ver na nossa concepção antropocêntrica como a natureza não tem dever não tem direitos o no rio não tem de vez não tem direito como uma montanha não tem de vez não tem direito e a verdade é que devemos ter uma outra concepção nós podemos mostrar que a natureza tem seus direitos e também tem soluções ela comprou de ver qual é o dever é sustentar a nossa vida claro que isto nós não protegemos a natureza a natureza frente opa de mim é uma das despesas da natureza e
o meu digo nessa livre tudo a cruel pedagogia do erro a vida humana é 0,01 por cento da vida no planeta o tanto a outra vida eu nos seres não-humanos então se a minha vida só puder ser protegida destruindo a vida dos seus não humanos e natureza diferente e nós temos que começar a pensar os direitos da natureza oi e aí já temos muita história eu sei que alguns colegas já tem falado bruno claramente numa aula prática vamos falar tem acontecido na nova zelândia também na américa latina nova zelândia é o caso mais importante para
nós porque é um caso real médica com muita consistência são conseguir os direitos humanos um rio um rio sagrado dos povos indígenas isso é muito importante é uma é uma construção de direitos a um rio mas com bom pacote financeiro enorme de milhões de dólares só recuperar as margens os ciclos vitais a descontaminação do rio e portanto aquela história que certamente já buscou um contato mas é sempre bom quando a posição na nova zelândia a primeira-ministra que é uma jovem mulher plantas líder política quando ia perguntar o parlamento a oposição de direita que loucura é
essa de dar direitos humanos um rio um rio não tem e não tem braços a cabeça não ser humano ea primeira-ministra respondeu-lhe e uma empresa tem cabeça tem sexo abraços em corpo humano não tem e agora nós no direito há muito tempo inventamos uma ficção jurídica que nós chamamos o direito à personalidade jurídica uma empresa não tem que ser um ser humano não é uma pessoa física mas é uma pessoa jurídica então por que que não se pode ficcionario um rio é uma pessoa jurídica desde que é uma decisão política mas é uma sessão cultural
também o que é uma outra concepção de natureza então agora vocês estão a ver e os direitos humanos pode abissais tem que ser interculturais porque conceição da dignidade humana já está no acidente é uma concepção de dignidade humana muito ocidentalizado oi e a outras concepções de dignidade humana que tem que ser trabalhados por exemplo a roupa de 6 muita gente vai falar é de que necessário a investir recursos público na saúde a saúde pública sistema público toda certeza eu não sei se vai realizar ou não um saber mas certamente que se vai ou por isso
o sodré nós podemos nos garantir a saúde da humanidade sem garantir a saúde da natureza e a saúde as floresta a saúde o rios e não é daí que estou a ver as pandemias da nossa interferência não está mostrado eu aquecimento global o desmatamento da amazônia das florestas da indonésia a contaminação do rio sa mineração a céu aberto estão a destruir a relações dos animais selvagens os animais domésticos entre uns e outros e nós próprios e daí que vêm as pandemia bom então se calhar é daqui para diante a um direito global a saúde mas
não é só a saúde humana e é saúde a terra-mãe a saúde da natureza portanto a saúde inclusive serviço e em contraste uma outra cor no outro lado eu tenho certeza que uma visão é a rosa abissal dos direitos humanos é uma visão que tem que nessa crítica guerra anti-capitalista antígone licença e patriarcal tu tem que voltar a ideia dos comum o direito aos bens comuns o até há muito pouco tempo durante toda a história da humanidade eu sempre água era comum nunca ninguém me passou pela cabeça que a gente podia privatizar a água distribuição
da água engarrafada como a propriedade privada a comprar aquíferos é uma nesta um está comprar no brasil atualmente a comprar o lucas pensou nisso e nós temos que voltar uma ideia dos comuns daqueles bens que são de toda a humanidade que não podem ser privatizados portanto temos que desmercantilizar muitas vezes bem e portanto esta é a ideia de direitos humanos que vão muito para além obviamente das concepções atuais das humano porque tem que efetivamente entrar com uma luta onde um dos privatização da água contou a privatização dos bens essenciais a luta por direitos humanos tem
que ser uma luta anticapitalista aí e quem vai conduzir é que ser uma das organizações políticas e sociais que eram continuar essa luta é uma luta gente posto ainda que é e aí dos direitos e dos deveres essa é uma luta muito exigente oi gente vai ser assim se os direitos são esses é isso não se põe em causa o direito a viver por exemplo eu não posso ter um capital financeiro global para quem a vida não vale só agora enquanto mercado e portanto se há uma crise uma guerra uma pandemia esse negócio não é
outra coisa se eu puder ganhar com isso banho se você já viram como os hospitais privados aqui e entrar em todo mundo mas aqui em portugal escandalosamente é uma máscara que custa 1 a 5 euro a hospitais privados que estão a cobrar 25 euros para o masca e quando alguém vai a consulta privada eu tenho que pagar a sua máscara do médico eu estou a ver utilizam a pandemia para ganhar dinheiro o capitalismo não é outra coisa senão este eu nem posso exigir do capitalismo outra coisa não censuro os empresários sua mais que é este
o professor é o estado que eu não controlam a natureza vocês viram como na frança e aqui em portugal as grandes empresas estavam a preparar para descrever largos lucro aos seus dívidas ao seu divident como chamamos os seus acionistas ao mesmo tempo que estavam a pedir ajuda ao estado por causa da pandemia e por causa de alguma perda de no próximo a bola o estado português e o estado francês disseram não se vocês querem apoio do estado não podem distribuir não pode escrever o uso e os loucos dos acionistas para aguentar a empresa não pode
escrever os loucos e pedir dinheiro ao estado é uma transferência de dinheiro dos cidadãos próximo os acionistas estão vendo eu acho que nós estamos no campo obriga realmente a pensar de uma outra forma abrir a cabeça e a imagina aos direitos humanos outra forma só radicais é uma utopia pode ser o melhor é como eu sempre digo alternativa ao tupia miopia e se eu não quiser ver o que está se o seu raimundo a organização da vida a morte a cada vez a ir para mais gente desta forma onde há condições para que ela não
a corre e nós vamos ter um direito humano a vacina um bem comum veja uma luta que está aí a trabalhar entre as grandes empresas para ver quem é que eu ia vacina e são milhões e milhões e milhões que vão ganhar com isso e ele vai pagar o que é que um teste na china um teste do coronavírus custa 6 o dólar seja sem bicado é moeda chinesa e nos estados unidos custa responde às 6:00 nos estados unidos 2.600 mesmo teste o capitalismo ele fica cima saúde portanto eu acho que a pandemia estamos ajudar
a mostrar as tarefas que estão aí pela frente é realmente nada foi feito e eu acho que nós foi pior é o que eu estou a escrever a a tentar ver esse cenário ver o outro cenário cenário é que vou para melhor não para ir para melhor numa longa fase de transição nós temos que entrar com estas concessões ou seus próprios agora pois é mas pessoas extremamente esta amamenta o tópico como é que é possível que a gente vai fazer uma coisa aí se for assim já que não vai longe o que devo dizer que
o meu repertório dos direitos humanos radicais sobe só apontar a que eu quero novel é uma coisa muito complicada e obviamente que percebe os prolongamentos e os grandes prolongamento é que tudo isso parece estar ocorrer apenas no por exemplo que acontece que a história e todos nós transportamos histórias a energização dos privilegiados são a história dos vencedores mas muita gente que não está nas nossas aulas nunca aqui chegou aos vencidos essa história e não pode haver verdadeiramente direitos humanos no futuro não haver um direito à memória ea história eu nunca houve uma comissão de verdade
sobre o colonialismo está vindo temos comissões de verdade sobre a ditadura em todo lá uma vez ou uma comissão de verdade do colonialismo para podermos pôr na lista de indenização esse pode responde aí a dor selecionamos em alguns mouse e ele poder dar um remédio e chamamos esse primeiro direitos humanos e depois a outros males que nós nem queremos tocar bom então é esse esquecemos e eu como ativista de direitos humanos não me esqueça e o reivindicar sempre tudo aquilo que não é para vim de casa é para eu saber quais são os limites da
malhação e qual é as necessidades que tiveram colonialismo e continuo a ter colonialismo e racismo a pessoas estão sujeitas a raça são vítimas de racismo todos os dias qual é o mal pior a cidade quem são os maus e não se podem esquecer nem se podem pedir e não se pode esquecer o racismo a pessoa é vítima próximo todos os dias não pode perder e há muita mulher que vive exatamente essa situação hoje é porque aquilo que é que o nível é uma apenas uma ponta do iceberg agora talvez um pouco mais do que é
mas muitas outras violências e ocorre ao longo da vida sofia eu acho que e não é de maneira nenhuma para os animado com a contrário vocês sabem que são portadores de esperança é mas há esperança sem medo não vai longe e nós estamos um tempo em que perante toda esta contradição de nos encher hein e a vozinha resolvidos com os direitos direitos humanos uma sociedade cada vez mais injusta em alguns países pode estar a caminho de uma ditadura carro do brasil de tipo novo certamente alguma coisa com isso ai gente tem que assumir uma posição
bocadinho mais radical para que é isso que eu tenho para dizer
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