olá pessoal meu nome é mauro gandra eu sou professor da faculdade de farmácia da ufrj e esse aqui é mais um dos nossos materiais didáticos nas disciplinas semipresenciais na faculdade de farmácia essa aqui é uma aula de risco e indicadores epidemiológicos de risco é bom pra quem não conhece este material se aqui um vídeo slide é um uma gravação de captura de tela dos nossos antigos slide sala de aula agora e comigo narrando a aula pra vocês então é uma uma aula em slide transformada por um por um vídeo por isso que um vídeo e
slides então hoje a gente vai falar eu já tô aqui no slide de capa para quem está ouvindo as aulas no podcast então só vocês sabem quem já está nos lares de capa vou passar agora por segundo slide daí a campainha muito bem então o que a gente vê hoje às aulas a gente vai dar uma caracterizado nos grupos risco é que é na verdade para entender essa lógica dos indicadores de risco ea gente vai dar uma olhada em alguns indicadores epidemiológicos né só os principais vários outros vocês vão se preparar ao longo dos estudos
de vocês i é mais importante você entender essa lógica é bom a importância desses indicadores mostram pra gente essa é sem indicadores de saúde esses indicadores de risco eles são baseados em estatísticas que vem tanto de pesquisas e estudos ativos epidemiológicos como uma forma de captura de dados que seria digamos assim uma forma passiva de capital dado que através de um sistema de vigilância epidemiológica são sistemas que vigiam e dados demográficos do país e dados de saúde também do país então é número de internações e de mortalidade mortalidade infantil é ocorrência de certas doenças e
assim por diante então essas estatísticas mostra pra gente é o risco a probabilidade de acontecer e mostra isso na forma de proporções é é propor soluções de ao é de risco já aconteceu proporção do que aconteceu então você pode dizer por exemplo que a mortalidade é por casos graves de dengue em 2006 foi x no rio de janeiro então você está mostrando uma a proporção de pessoas que morreram dentro da população toda do rio de janeiro então essa proporção pode ser mostrada na forma de uma proporção direta por exemplo um para mim e um para
dez mil 3 pra mim o 3 para 100 mil e assim por diante ou na forma de uma fração e principalmente apresentar de forma gráfica para poder voltar e isso para a população de uma maneira fácil de compreender mas como é que a gente constrói as proporções a gente compara o que com que então primeiro queria que vocês é ficassem atentos primeira parte que é o principal dessa aula que a gente entender a lógica destes indicadores epidemiológicos é é a ss indicadores eles expressam uma relação uma proporção entre os doentes ou óbito uma condição específica
de de vida de saúde ea população geral ou pode ser como eu já falei pra vocês em outros outros vídeos pode ser uma população geral mas grupos populacionais específicos ea a a relação entre estes grupos e fazer uma relação entre doentes ou entre óbidos e uma população maior é o denominador maior e isso é que é o risco você fazer uma relação entre grupos esses grupos são um subconjunto dentro de um grande conjunto que seria uma população total seja uma população total de uma cidade um estado é o de um país então como eu falei
antes não é só o que aconteceu mas também o que poderia ter acontecido e como poderá ser no futuro então eu vou usar esse esse tipo de imagem em baixo que muitos e muitas outras fontes também usa que é mostra um sistema de conjuntos e subconjuntos se referindo a doença dele é de minúsculo ali o doença x podem chamar quiser que importa são esses grupos ele então o que são esses grupos não vamo vamo nos familiarizar com essa nomenclatura é vamos começar de baixo para cima na letra p que o conjunto maiores conjuntos aqui em
azul é a população ou grupo populacional em risco ou seja todos daquela população a qual está se referindo que estão em risco de uma forma ou de outra é podem estar em risco de de desenvolver uma doença hoje falecer dentro da população geral de toda a população em risco em todos os membros da população são expostos ao agente etiológico da doença então dentro da população ea gente tem um subgrupo que são os dispostos dentro dos postos que foram expostas a gente lógico nem todos são infectados então dentro do subgrupo dos postos em um subgrupo dos
infectados dentro do subgrupo dos infectados alguns desenvolvem a doença outros não então tem um subgrupo de doentes dentro do subgrupo dos doentes tenham subgrupo dos doentes que apresentam sintomas graves aqui o grupo sub grupo g e dentro do subgrupo g são os graves você tem um subgrupo dos óbitos então nem todos que apresenta sintomas graves e um óbito alguns vão então subir grupo dentro de outro grande outra de outro tá certo quais são os subgrupos básicos quando a gente fala de um estudo epidemiológico é que vai analisar com a apresentação de um do indicador de
risco sendo um pouco mais formal em relação a esses a relação entre esses subconjuntos a gente pode dizer que a relação deles vai gerar um macro indicador ou micro indicador é isso é uma formalidade está mas é uma coisa com a qual se vão se deparar constantemente então é importante a gente falar e seguindo essa regra demacro para a micro tem uma nomenclatura específica quando o makro indicador a gente chama de taxa quando um micro indicador a gente chama de coeficiente e quando o que é uma taxa quando com um coeficiente é quando a taxa
é quando a gente tem no de dominador a população geral e risco e é micro indicador quando você tem no denominador um subgrupo da população geral tá pode ser os postos hoje infectados os doentes qualquer um deles bom é isso vai ficar mais claro daqui a pouco há por exemplo dá uma olhada na slide que mostra é por exemplo taxa de mortalidade taxa de mortalidade é o subgrupo óbitos sobre o subgrupo população certo então uma taxa por que você está usando um denominador o o grupo maior né que é a população geral costa se referindo
veja bem de novo essa população em risco não precisa ser a população toda de um estado todos os municípios até pode ser por exemplo a taxa a população de um de um asilo a população de uma escola a população de um bairro certo a população que mora numa certa rua ou de uma certa zona rural porque não é simplesmente a população total a qual você está se referindo ao estudo é uma taxa de incidência por exemplo seria o número de doentes é doente dentro da doença então seria o número de doentes pela população a taxa
de incidência da infecção seria o subgrupo de infecção sobre o grupo populacional então tudo tá chovendo quando ecoeficiente por exemplo coeficiente patogenicidade é o número de doentes sobre o número de infectados são são quantos daqueles infectados quanto se desenvolvem a doença é um coeficiente porque o denominador não é a população total não conhecem de violência grave sobre doentes e eficiente letalidade óbvio sobre doentes é é uma formalidade mas é importante porque vocês vão separar o tempo todo com isso a gente vai dar uma olhada agora né primeiros 20 ou aquela lógica ali e se você
quiser aproveitar que são o vídeo você pode parar voltar a olhar com calma slides ou escutar novamente e agora a gente vai mostrar eu vou te mostrar alguns desses indicadores mais importantes em vários outros que vocês vão ver eventualmente é na vida acadêmica de vocês da mortalidade letalidade morbidade a morbidade é um termo que indica a ocorrência de doença e aí nesse caso pode se referir a incidência ea prevalência que vai esclarecer isso aqui pra mais pra frente é a gente pode falar de dados demográficos também falar quais são características demográficas aquela população por exemplo
é a idade média a proporção de idosos em relação à população total é quantos trabalham na condição socioeconômica e saúde ambiental todos eles são são sondados importantes para você compreender a há a ocorrência das doenças em grupos populacionais tá vamos começar falando da mortalidade é a mortalidade pode ser a taxa de mortalidade ela pode ser subdividida de acordo com seu interesse você pode mostrar a mortalidade geral de uma população é por exemplo a mortalidade geral da população brasileira em ela caiu mas a mortalidade caiu cerca de 60 a 70 por cento desde a década de
30 até hoje os anos 2010 é isso é a morte morte pelo que é mário morte por qualquer coisa mortalidade geral taxa de mortalidade quantos morriam por ano quantos morrem por ano hoje não importa de que a taxa de mortalidade infantil se refere à mortalidade com menos de 1 ano de idade têm neonatal precoce neonatal tardia pele natal mortalidade materna que é um problema as regiões muito pobres do país era um problema muito maior antigamente agora já melhorou muito é a mortalidade da mãe por causa de gestacionais então nesse caso aí não entra por exemplo
a gestante estava andando na rua foi atropelado e morreu é claro que isso não entra como mortalidade materna mortalidade nessa só porque ela estava grávida é que a a morte dela é encaixada na mortalidade uma terra só se foi por causa gestacionais é isso eu acho que se fica na mortalidade específica mortalidade por uma doença mortalidade por uma causa específica mortalidade de uma certa região então o específico vai variar de acordo com o que você quiser estudar alguns exemplos aqui isso aqui um artigo que mostrava a um estudo sobre a fama a mortalidade materna é
numa maternidade escola no ceará ela mostra isso ao longo dos anos são desde 92 até 97 15 anos é e mostra o coeficiente de mortalidade materna geral e o conheceis mortalidade materna decorrente de hipertensão arterial eles mostram isso ao longo de 25 anos mostram que melhorou o que piorou fazem a relação desse coeficiente pelo número de nascidos vivos então contabiliza quantos quando as crianças nasceram vivas e aí faz a relação disso com o número de óbitos é um pouco diferente da gente fazia a mortalidade pela quantidade de mães que deram à luz lá então esse
coeficiente de mortalidade materna eles construíram aqui na legenda da tabela construíram de acordo com um número de nascidos vivos então para cada 100 mil nascidos vivos aí você tem um número de mortalidade materna um outro exemplo aqui é no estado do pará e coeficiente de mortalidade por diarreia de acordo com as faixas etárias de menores de 1 ano de idade ou seja a mortalidade infantil de 1 a 4 e o total que de menores de cinco anos de idade então no pará uma seqüência de 2000 e 2004 uma seqüência temporal nem 2000 e 2004 os
dados está vendo que a fonte dos dados a os óbitos eles pegaram dos cinco é o sistema de informação de mortalidade do sul e pegaram a população do estado nuno ibge e no site bgr eo número de nascidos vivos sinasc que é o sistema de informação de nascidos vivos então tá aqui ó coeficiente de mortalidade por diarréia infantil de 1 a 4 anos e menores de cinco anos no estado do pará aqui é um gráfico bem clássico bem interessante sobre a mortalidade por difteria em portugal tá tão diferir é uma doença já erradicada vocês vêem
que o gráfico tem uma um salto de redução aqui de de número de notificações de morte em é por volta de de 1940 e 1945 e depois você tem uma nova queda depois da implantação da primeira vacinação lá em portugal mas foi uma situação de baixa cobertura e ela reduzir um pouco mas nem tanto depois você teve como o começo da vacinação em massa ea redução até chegar a zero é interessante notar que aqui é por volta de 1975 76 a gente tem um pico novamente nessa isso não vou falar sobre isso não quero que
vocês pensam porque que você teria depois de iniciar a vacinação de alta cobertura porque você ainda teria formação de um pico como aquele ali isso coisas similares acontecendo aqui no brasil não pode ter ia mas com outras doenças como a poliomielite ok próximo indicador letalidade eu tinha falado antes pra quem não lembra a letalidade ela é a relação entre os óbitos eo número de casos da doença então agora na mortalidade você compara os óbitos com a população total e na letalidade o número de óbitos pelos que estavam doentes em relação ao número do chão doente
isso é muito interessante porque a letalidade ela ela tem mais a ver com dizer assim o quanto aquela doença mata o quanto que aquela doença é capaz de matar depois que ela infecta é do que a estabelecida nos indivíduos né então o a letalidade o indicador que aponta o risco de morte pela aquela doença específica é tem a ver com o tratamento para aquela doença tem a ver sim é tem a ver com predisposição genética tem sim mas principalmente mostra a agressividade da doença e eu vou dar um exemplo legal disso legal não porque agressividade
doença nunca é legal né mas vocês devem lembrar que por volta de 2011 se não me engano 2012 surgiu no rio de janeiro uma um novo sorotipo do vírus da dengue que era o da entrevista não me engano que é um subtipo do vírus que é mais ele gera mais casos graves ele é mais hemorrágica e gera mais casos uma proporção maior de casos hemorrágicos então quando isso aconteceu a gente começou a ter mais mortes por dengue no estado então é porque porque o tratamento não está legal porque o diagnóstico isso ou aquilo é é
pode ser pra se a gente falar aqui para depois do ano que aconteceu mas no primeiro ano é simplesmente porque a agressividade da doença mudou aumentou então agora na que naquele ano a doença passou matar mais uma característica da doença ela passou a ser mais agressiva é claro que nos anos seguinte uma vez identificado ficar nessa questão nos anos seguintes a gente olha então o diagnóstico precoce o tratamento melhor identificação melhor é fizeram esses números baixar então você entra com os fatores nessa história mas a letalidade inicial variações iniciais letalidade normalmente têm normalmente tem a
ver com agressividade da doença vamos ver aqui uns os gráficos que mostram os exemplos de evolução de letalidade esse aqui é da gripe suína que foi de 2009 se não me engano quando a gente teve um surto pandêmico de de gripe suína e aí tem várias coisas mostrado-se gráfica ea linha azul a gente tem o número de casos da doença que foram sendo relatados em vermelho a gente tem um número de morte em verde número de países que apresentaram é casos né então esse verde está mostrando o quanto o quanto a a gripe suína estava
atravessando fronteiras que em roxo obrigando a linha roxo está sendo mostrado a letalidade é a curva mais abaixo lá no gráfico e aí você vê assim o número de casos está aumentando o número de mortes está aumentando ea letalidade está caindo e letalidade está caindo de doenças avançando então lembra que a letalidade é o número de mortes em relação ao número de doentes certo então agora compara as curvas azul e vermelha você está vendo que ambas estão aumentando certo mas está percebendo que a azul ela aumenta mais rapidamente que a vermelha ou seja tá vendo
ali a distância entre elas duas com para isso no início do surto e lá no final do surto ver com uma distância muito maior entre as duas curvas é porque você está tendo um crescimento maior do número de casos e um crescimento mais discreto do ano de morte ou seja se o número de casos no início era baixo número morte salta e isso foi se invertendo a queda no número de casos foi crescendo muito eo número de mortes cresceu pouco então quando você vai fazer vai comparar o início o fim pelo menos nesse período quem
está vendo aqui um período de mais ou menos 30 dias o que você vê é que a letalidade vai diminuindo é porque ela diminui porque o denominador que é o número de casos ou seja o número de doentes aumenta muito mais rapidamente do que o número de morte então a letalidade estava baixando porque estavam conseguindo controlar o surto reconhecer rapidamente tratar rápida adequada mente mais rapidamente então a letalidade foi baixando ainda claro teve uma dificuldade com contenção do espalhamento nessa ver que estava começando a chegar a uma estagnação do número de países mas você ainda
estava subindo ali o número de infectados número de doentes então a gente tem que olhar os gráficos sempre com bastante atenção e lembrar sempre da matemática para a gente fazer a comparação e chegar a conclusões está outra e tóxicas são por medicamentos segundo coeficiente letalidade no paraná então mortes causadas por intoxicação por medicamentos é uma série histórica também 99 e 2003 bastante oscilação na série histórica o problema provavelmente difícil de se controlar agora vamos falar das da morbidade lembra a gente tem o hábito de falar se fulano é mórbido aquele filme é mórbido alguém fala
alguma coisa de morte a pessoa que mórbido ea gente sempre tem na cabeça de ter mobilidade relacionado com morte né mas não é bem assim o tema mobilidade está relacionado com doença com ocorrência de agravos à saúde é tudo bem que em geral de relacionamento com morte mas nem sempre dão mobilidade significa a ocorrência da doença e essa a gente pode contabilizar essa ocorrência na forma de prevalência ou na forma de incidência vamos começar falando da prevalência a prevalência é o número de casos de uma certa doença né num determinado momento esse momento não precisa
ser assim agora ontem semana passada não precisa ser isso pode ser um intervalo de tempo por exemplo o número de casos de doentes com tuberculose no hospital universitário clementino fraga filho é no ano de 2013 tá certo então você pegou todo o intervalo de 2013 e contou quantos pacientes de tuberculose passaram pela gaúcha pelo hospital universitário no ano neste ano e aí você conta quantos pacientes no total a gente teve no hospital sei lá 60 mil enquanto o chão tuberculose 400 aí você faz a relação e você pode fazer normalmente você mostra essa relação numérica
em 1 para 100 mil é o número que der para 100 mil então se você teve 400 e em 60 mil você vai fazer uma regra de três para falar construído na forma de uma fração cujo denominador a 100 mil tá você pode apresentar com a doença muito frequente pode apresentar ela por 10 mil até por mil normalmente populações grandes é é é desnecessário realmente consegue mostrar com um número razoável aqui por 100 mil 'tá' ecoeficiente prevalência quando você está sendo muito específico no seu grupo é populacional geral então você está falando é por exemplo
aquela é mesmo que eu deixo você teve 400 doentes no h ou em 2013 com tuberculose é em relação à que a relação aos pacientes do sexo feminino com idade entre 41 e 63 anos então quando você separa muito grupo do denominador né você pega um sub grupo específico dele aí você chama de coeficiente também lembra passa a ser um micro indicador e não marca o indicador que você eliminou tanta gente daquele o grupo total de 60 mil que aí você tem que começar a falar coeficiente não mais taxa é um micro indicador é mas
pode ser taxa se você tiver falando do grupo todo vamos falar de toda a população de pacientes que passou pelo h1n1 em 2013 a taxa de leza vamos adiante prevalência é um indicador que costuma indicar é eu vou usar os adjetivos que não são muito legais para coisas abstratas assim mas e demonstra a persistência de uma doença o quanto aquela doença insiste em prevalecer em continuar ocorrendo num certo local é você pode obviamente afunilar isso pra idade sem preocupação como já falei antes vamos ver aqui alguns exemplos aqui a gente tem enchido as famosas no
ceará é coeficiente de prevalência da esquistossomose no estado ceará de 77 e 79 o descubra a verdade de 77 e 94 porque os dados de 77 e 79 estão agrupados então você vê uma tendência de redução na prevalência da esquistossomose no ceará aqui por volta de 2001 desculpe nós em 86 a 85 86 87 a gente tem o pico de redução da prevalência depois disso volta a subir atingindo números muito altos e 94 tá então isso aqui é apenas um exemplo vamos seguir adiante mais um exemplo isso aqui é a prevalência de diabetes indivíduos na
faixa etária de 34 64 anos em alguns países da américa latina que na verdade um estudo ecológico falar sobre isso eu falo sobre esse outro vídeo é um estudo ecológica porque ele pegou estudos prontos em várias feitas por outros grupos é já pronto então por exemplo é um tento teve um estudo e pegou um estudo que mostrou é é a prevalência de diabetes na cidade do méxico o estudo feito em 94 o outro dá ocorre na prevalência de diabetes em spanish town na jamaica em em san james em trindade e tobago em 88 em quatro
cidades diferentes da bolívia em 2001 em nove cidades diferentes do brasil 92 então pegou vários estudos já prontos e comparou mesmo que a gente tenha anos diferente sakineh da coleta de dados dá pra você fazer uma comparação razoável entre essas taxas de prevalência de diabetes tá bom vamos seguir adiante o estimado um exemplo não tem mas vamos pensar que isso é uma figurinha que eu nem vou me ater muito eu quero que vocês depois voltem ao aqui e leia caso a caso e pense porque está afirmando isso então é são fatores que influenciam a taxa
de prevalência por exemplo é porque é uma taxa de prevalência aumentaria a prevalência uma doença de um ano para o outro você descobre que ela aumentou o que faria uma taxa de prevalência aumentar por exemplo a doença pode estar durando mais tempo como assim mário olha a doença pode ser ou latas de prevalência em numa série de dez anos né foi ali onde viu que os últimos 23 anos ela foi aumentando porque porque a doença pode ter começado a durar mais então se ela dura mais por exemplo o cara fica doente durante dois anos com
ela com essa doença é vai com ele vai contar como doente no primeiro ano no 2º ano 3º enquanto ele estiver doente vai contar e como está sempre ocorrer novos casos o número tende a aumentar porque que a doença pode durar mais bom porque por dois motivos não pode ser bom tanto pode ser ruim por exemplo a doença matava muito rápido mas aí o tratamento novo fez você conseguir conviver com a doença durante mais tempo essa é a parte boa parte ruim é a seguinte é você conseguir curar a doença antes facilmente e agora não
consegue mais porque o vírus é mais agressivo por exemplo e aí você permanece doente por mais tempo então seria uma opção ruim que faria aumentar a duração da doença e isso é só um dos exemplos que têm aqui né é pode diminuir por causa problemas pode diminuir de um ano para o outro pormenor duração da doença seja porque ela tá matando mais rapidamente porque está curando mais rapidamente depois siges trinchão aqui essa lista volto aqui nesses light vai pensando em cada uma das possibilidades aí talvez vocês compreendem enquanto isso a gente dá uma corrida aqui
na incidência que é a outra categoria da mobilidade a incidência também a contagem de doentes num certo intervalo de tempo só que dessa vez a gente não conta todo mundo que está doente conta apenas os casos novos ou seja aqueles que foram diagnosticados naquele tempo naquela naquele intervalo de tempo né é é muito interessante porque ao invés de lhe ver o quanto que aquela doença insiste em ficar aquela região que a prevalência mostra que tem a ver com como se chama de saúde consegue diagnosticar todo mundo fazer tratamento lidar de maneira complexa com aquela questão
saúde a incidência por sua vez ela está mostrando algo um pouco mais específico porque ela mostra-se os o os serviços de saúde estão conseguindo evitar novos casos certo então a incidência está muito relacionada com a prevenção então se você está tendo aumento ou diminuição da incidência ou seja dada do registro de novos casos é porque você está conseguindo melhorar ou piorar a prevenção aquela doença certo então aqui algum alguns exemplos vamos lá dengue a taxa de incidência por 100 mil habitantes a gente tem no brasil como um todo uma série histórica de 86 a 2004
então olha aí a nossa bem que voltou lá no início no final da década de 70 nem radicado em 86 a gente tem uma taxa de incidência de 3 quatro e meio é casos por 100 mil habitantes aumentou em 80 7088 começou a aumentar face ao pico diminuiu começou a aumentar fez um pico diminuiu com isso aumentar fez um tipo de mil seria como se repete é uma doença de um paradigma fácil de resolução no entanto você tem esses picos ainda existem e repare que os picos tem uma distância similar assim de mais ou menos
cinco anos quatro anos tem muito a ver com vontade política né é um político que relaxam é você tem desvio de verba - vontade política nas secretarias de saúde e esse tipo de coisa então você por isso esses picos né e depois tem os vales então quando uma atitude bem tomada você tem um vale aqui neste gráfico significa que você conseguiu diminuir a incidência ocorrência segue adiante a aids é essa aqui é a aids que mostra duas curvas neste gráfico nós temos é uma série histórica também ele de 1990 até 2012 e ele mostra em
azul é os novos casos nesse caso que não é taxa ptax é o número de novos casos por ano no mundo e em vermelho são as mortes relacionadas à aids tá repara que o pico de infecção foi em 97 o que significa isso 97 foi o ano que mais quando mais teve novos casos é você repara que essas curvas são parecidas não parece mas elas são parecidas em sua questão dos casadas em termos temporais está vendo esse pico céus essa doença fosse uma doença que matasse rápido por exemplo a matava e mata em dois meses
ela era sentar no início do da epidemia nos anos 80 e início dos anos 80 era assim mas se ela fosse assim na década de 90 o que acontecer o pico de morte e está casado com o pico de casos novos as pessoas vão morrer dentro daquele ano mesmo entendeu infectados e morre infectados morre essa distância aqui entre os picos que é uma distância de mais ou menos 78 anos 18 anos hoje isso diz mais ou menos há um tempo de sobrevida média dos pacientes então a sobrevida a partir de 97 partir do final da
década de 90 não é que a gente começou a ter um coquetel muito mais eficiente no tratamento da aids a gente passou a ter uma sobrevida média de 78 anos é interessante analisar os gráficos e perceber isso muito bem é mas de novo ipad só que no brasil essa aqui a taxa de incidência por 100 mil habitantes e aí você vê essa coisa maravilhosa mente ruim/péssimo horrível é uma série histórias 91 2011 enquanto no mundo todo há incidência está diminuindo no brasil ainda aumentando é verdade que a gente conseguiu algumas estagnações em alguns períodos é
verdade a venda de 2002 a 2007 2006 a gente teve uma estagnação depois subiu mais um degrau nova estagnação o brasil tem agora conseguido diminuir esses números mas a gente está realmente atrasado em relação ao resto do mundo a prevalência versa incidência eu deixei bem claro que vocês com a diferença né a diferença teórica entre eles ou seja é que prevalência são todos os casos são contados no ano seguinte você conta todos de novo mesmo que já estavam contados no ano anterior é ea incidência você conta apenas os inéditos nem os que foram diagnosticados naquele
ano naquele período de tempo se estudando é esse slide aqui não vou ficar lendo um vou falar nada que nele apenas é mais um daqueles lógico que eu quero que você volte e pensa nessas frases estão escritas aqui o que significa a doença com alta prevalência baixa incidência no certo ano e o contrário baixa prevalência alta incidência pensa nessas frases são coisas que vocês pensarem tá é e tentarem entanto tenta indicar uma doença é essa doença khimar essa aqui tem se encaixa nesse primeiro caso a alta prevalência baixa incidência nessa outra que se encaixa nisso
aqui lembrando é que quando a gente está fazendo um estudo epidemiológico pegando dados epidemiológicos vale qualquer coisa não se restringiam apenas a pensar em doenças infecciosas vale para tudo para o presidente carvalho e picadas de inseto vale por tiro lesão corporal doença mental tá certo então lembrando que a diferença entre vou marcar bem isso a diferença de prevalência e incidência isso aqui seria um caso de um ano de doenças é o tracinho vertical nessas linhas horizontais indica o início de nossa doença ea bolinha preta seria o desfecho da doença seja é morte seja óbito ou
desculpa seja óbvio ou seja cura tá não importa é o desfecho da doença a pessoa deixou de estar doente muito bem então aqui você tem vários casos começando antes de 1º de janeiro ou seja no ano anterior ao estudo e alguns casos finalizando após 31 de dezembro daquele ano do estudo então numa se a gente fosse calcular a aaa o coeficiente de incidência desse nesse ano aqui esse ano x a gente teria que contar os casos diagnosticados nesse ano então só no meio da aula não só os traços verticais aqui de cada caso 1234567 então
foram sete casos incidentes naquele ano é quanto os casos prevalente naquele ano a então todos eles a gente vai contar todos eles um dois três quatro cinco 6 7 8 9 10 11 caso e aí você faz a relação disso com a população total desse local estão 50 mil habitantes 7 por 50 mil ou 14 por 100 mil onze por 50 mil ou 22 por 100 mil para padronizar essa proporção está certo essa aqui é também mais uma página bacana pra vocês voltarem e ficarem olhando não é pensando olhando e pensando raciocinando botar na cabeça
funcionar as diferenças entre incidência e prevalência em relação aqui é o numerador que é o numerador a incidência é o número de casos novos de doença durante esse período e na prevalência é o número de casos existentes novos ou velhos diagnosticados naquele ano anterior tá certo quem é o denominador população em risco nos dois casos seja qual for a população em risco mais específica mas geral tá bom então aqui não tem diferença qual é o foco da incidência se o evento é um caso novo se o tse qual e qual o tempo de início da
doença esse é o foco do estudo de incidência ea prevalência é a presença ou ausência de doença se tem ou não a doença o período de tempo é arbitrário porque pode ser um curto espaço de tempo um faz diferença pra que você utiliza os dados de incidência então a incidência a gente utiliza ele pra expressar risco de se tornar doente já então ele tem muito a ver com estudos de causalidade não é o quanto aqueles agentes etiológicos aqueles fatores determinantes estão causando aquela doença por isso que eu falei que isso tem a ver muito com
a prevenção na incidência e prevalência ela mostra a gente a probabilidade de a população estar doente naquele período de tempo em que o estudo está sendo realizado pode ser o o probabilidade atual e você pode usar isso para calcular a probabilidade futura uso quando é a probabilidade de ocorrerem fatores determinantes para a doença no futuro porque mais taxa de incidência no brasil a desculpa que ia falar prevalência agora vai ser a incidência de aids no brasil aqui é a segunda faixa etária e esse gráfico é muito interessante porque quem eram as faixas etárias líderes de
casos novos no brasil e no mundo todo são aquelas faixas aqui amarelo e azul tá na verdade até a a amarela e azul é principalmente elas líderes de casos de registro de casos que faz são essas são as faixas de 20 a 29 30 39 ou seja 20 a 40 anos que é a faixa mais sexualmente ativa repara que essas faixas tiveram declínio considerável nas últimas duas décadas é esse declínio foi porque essas faixas etárias foram as maiores alvos de das campanhas de prevenção tá certo então elas caíram mas tem faixas etárias que subiram então
se tornando líderes quem são essas aqui a cozinha roxa ea cozinha vermelha quem são 40 49 50 a 59 e até mesmo a faixa de 60 sessenta e nove continuam apresentando aumento você sabe quem são essas faixas são as faixas da maturidade e do início da vida idosa a venda de 40 até 70 anos porque que esses faixa estão apresentando aumento sabe por quê é a síndrome da pílula pelo azul então depois desenvolvimento de medicamentos que aumentaram é como é que eu vou dizer isso aumentaram a o tempo de vida sexual das pessoas você tem
faixas etárias que tinham onde você tinha diminuição da atividade sexual que são essas três você tem agora um aumento na atividade sexual eram em geral como são pessoas mais velhas elas são mais resistentes ao uso do preservativo então por isso que essa essa faixa etária têm mais dificuldade em se prevenir da então eles continuam passaram a ter uma vida sexual mais ativa e não incorporaram a questão da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis peculiar esse gráfico aí né pois é olha aí esse gráfico é muito legal porque ele tem dois indicadores nele tem na cozinha na
linha tracejada em linha tem letalidade e em barras têm formas graves de que de dengue no rio grande do norte já então formas graves você vê que oscila aqui bem baixinho e tem um pico por volta de 2007 2008 ea letalidade oscila bastante também nesses primeiros anos depois ela sofre uma grande queda é isso significa um bom controle da do estado do rio grande do norte conseguindo controlar mesmo tendo casos graves conseguindo controlar a letalidade então parece que eles se prepararam muito bem e mesmo nesse período mas um gráfico interessante essa aí é bem bem
específico em termos temporais porque ele vai de janeiro a junho né então ele está mostrando uma tentando mostrar muito mais uma coisa de nesse caso aí é uma questão de sazonalidade ou seja o comportamento da doença ao longo das estações do ano as estações climáticas então você tem vermelho a letalidade por leptospirose e em azul a incidência por leptospirose percebam que a incidência é alta nos meses chuvosos janeiro fevereiro e é baixa nos meses secos maio junho mas a letalidade se mantém mário se a incidência está caindo como é que a letalidade não se altera
foi o que falei pra vocês são óbitos por casos de nesse caso no caso de leptospirose tá se não está diminuindo é o excedente diminuindo denominador está diminuindo porque ela se mantém porque os óbitos também estão diminuindo então a letalidade permanência óbitos e incidência diminuindo na mesma proporção vai gerar uma letalidade constante e por que isso porque é uma característica da doença a a forma da da leptospirose que mata ela tem sempre a mesma proporção da população não tem como ser evitado e não tem como ser tratada então você tem uma taxa constante de letalidade
sigamos em frente à mortalidade letalidade por malária e no mato grosso então nós vamos aqui eu não vou detalhar se revoltam se vocês quiserem aqui letalidade são as barras ea mortalidade é o traçado em linha então dessa vez está falando em óbitos no numerador então os números são iguais aqui mas há o denominador muda o denominador para a mortalidade é a população total e para a letalidade é o número de doentes esse aqui eu quero que vocês pensem sozinhos o que significa isso e também para você pensar em vocês podem pensar como é que seria
o gráfico de incidência e letalidade de um câncer por exemplo vocês podem pensar também como seria o gráfico de incidência e letalidade de ferimentos de guerra se você for comparar aguiar diferentes décadas nos últimos 200 500 anos não guerra na idade média guerra mais moderna guerra contemporânea como é que seria o gráfico de incidência e letalidade ferimentos de guerra em diferentes guerras assim dos séculos tap sem isso se quiserem botar aí nos comentários desse vídeo pra quem não é meu aluno direto na ferry j para votar nos comentários no youtube que foi meu aluno pode
jogar isso lá no na sala de aula virtual espero que vocês tenham gostado do da aula apesar da aula tem um uma hora eu vou usar aquela palavra em um tema mórbido a gente fala de incidência de doenças e morte é mas é importante para vocês compreenderem como epidemiologia mostra os seus dados como ela apresenta seus dados que foram calculados levantados e como se retorna à população e isso é usado no final das contas para guiar os os institutos de saúde secretarias e ministérios nas suas ações de saúde pública de saúde coletiva então a gente
tem que se basear em algum dado para tomar as ações é tomar as atitudes deles base nesses dados foi mostrado na forma de indicadores tá bom então a gente se vê numa outra aula qualquer aí um abraço tal tchau