[Música] k [Música] S Carlos sejam bem-vindos a nossa palestra hoje nós vamos tratar de um tema bem relevante que é a contabilidade para offshores e tributação de investimentos no no exterior as novas regras e também os nossos especialistas darão dicas e ela é realizada pelo cescon eh para abordar o tema hoje nós temos o sócio da serviços contábeis a thí romano e o José massari eles são especialistas em contabilidade tributária antes de dar início aqui à palestra e passar paraos palestrantes eu gostaria de dar um recado bem importante que o cescon tá fazendo agora e
uma uma ação de responsabilidade social nós vamos fazer nós estamos fazendo a meio do sescom solidário né que é o núcleo do cescom que que que trata da nossa responsabilidade social ele adotou nas nossas palestras online o ingresso solidário e o como é que funciona então isso a gente vai utilizar para auxiliar as pessoas de vulnerabilidade social em diversas frentes como alimentação higiene limpeza e para facilitar as doações nesse formato remoto é possível fazer a doação via pix e tudo que For arrecadado nessa tarde já já hoje irá para uma instituição cadastrada no sescon solidário
então não deixe de fazer a sua doação é simples é só mirar o o seu celular N skar code que tá aparecendo na tela e contribuir com o valor que você puder é fácil e é rápido e a gente sabe que com pequenas ações e constantes conseguiremos mudar o mundo é eu quero agradecer a todos que estão aqui nos assistindo não se esqueçam de se inscrever no canal do cescom nós estamos numa época de de muita mudança mu muita coisa legal para conversar na área da contabilidade Então se inscreva no nosso canal e Ative o
Sininho para receber as notificações e você ir lá e acompanhar os temas que são importantes pra gente bom agora eu passo a palavra pros nossos palestrantes que vão dar início então a abordagem do tema Olá pessoal tudo bem eh eu vou deixar um pouquinho essa introdução com o o José eh porque ele é nosso especialista de de tributária então ele vai contextualizar um pouquinho mais a nova Norma tributária e depois os aspectos contábeis vem decorrência aqui tá boa tarde pessoal eh acho que vocês estão vendo a nossa tela já Eh toda a nossa discussão aqui
eh que a gente vem trazer hoje enfim e que tá sendo bem eh bem intensa essa discussão tem sido bem intensa aqui em todos os os fóruns que a gente tem participado elas tão elas elas têm como fato motivador a mudança da regra tributária que tratava e e agora passa a tratar de uma forma diferente a forma de tributação das estruturas ou de investimentos mantidos pelas pessoas físicas brasileiras no exterior então é é o famoso a famosa mudança da da tributação das estruturas offshore então quando a gente tá falando em Estrutura offshore a gente tá
falando basicamente de pessoas físicas que no passado elas constituíam entidades no exterior as famosas pic que eram as Private investment companies e através dessas estruturas legais constituídas no exterior elas faziam investimentos em ativos financeiros basicamente e a regra e essa essa estrutura a com base na regra anterior ela oferecia um uma potencial diferimento de tributação por conta da da da regra anterior prevê que somente a os recursos que atingiam a pessoa física deveriam ser tributados naquele momento Então essa estrutura essas estruturas criadas anteriormente elas traziam um potencial benefício de diferimento da tributação e foi isso
que a que essa nova regra veio a a a se encerrar a partir de agora a partir de primeiro de janeiro de de 24 essas estruturas offshore elas vão ter um tratamento tributário diferentes elas passam agora a Obrigatoriamente ser tributadas anualmente Então a gente vai eh discutir um pouco sobre isso como que isso aqui eh mudou e qualis que são os os as consequências disso mas importante a gente saber duas coisas primeiro essa a a a Quando a gente tiver falando de estrutura no exterior de offshore a regra ela foi bem genérica então a gente
tá falando de qualquer tipo de estrutura no exterior Não somente uma uma entidade de investimento pode ser Fundo de Investimento pode ser eh a regra trouxe até po o potencial utilização de de apólice de seguro qualquer tipo de estrutura que você tiver no exterior que que que dentro dessa estrutura né de um Tero mais abrangente possível tem investimentos financeiros você vai ter que começar a olhar essa estrutura de uma forma diferente do que você olhava anteriormente E para isso a receita trouxe um teste que a gente chama que é o teste de entender se essa
entidade que é constituída no exterior a sof shore ela é uma entidade controlada ou não se ela for uma entidade não controlada se você tiver um investimento numa entidade no exterior minoritário eh sem qualquer tipo de influência significativa V imaginar que você adquiriu uma ação da Apple no exterior a a forma de tributação ela se mantém basicamente a mesma você vai fazer a tributação disso vai oferecer a tributação pra Receita Federal no momento do Caixa sendo tendo alterado um pouquinho a metodologia disso ao invés de ser mais ao invés de ser mensal ela passa a
ser anual mas continua sendo tributado no no momento da liquidação do Caixa quando essa quando essa quando esse investimento em em equity investimento em participação societária no exterior ele cair no conceito de entidade controlada eh e quando que isso acontece quando essa entidade controlada eh quando essa esse investimento em entidade no exterior ele ou ele ou ou você pessoa física tem controle influência significativa mais de 50% enfim tem umas regras específicas e você e essa esse investimento ele vai ser passa a ser caracterizado Como investimento entidade controlada a a receita trouxe a duas formas de
tributar isso uma forma é a forma transparente você deixa de considerar que você tem um investimento numa entidade e você passa rep votar paraa Receita Federal os ativos financeiros detidos por aquela entidade então Bas como se fosse como se não tivesse aquela entidade ou você pode tratar você passa a tratar como se ela fosse uma entidade opaca o que que isso quer dizer que você vai passar a oferecer a tributação a o lucro daquela entidade no exterior e aqui que a gente começa a trazer a discussão né pro eh para PR PR PR para nosso
pro nosso dia de hoje o que que o que que a Receita Federal ela tá falando ela tá falando o seguinte que anualmente agora pessoas físicas brasileiras que tem uma estrutura de investimento no exterior uma offshore que ela é caracterizada como uma entidade controlada por essa regra e ela for tratada como opaca Ou seja você vai você não vai tratá-la como transparente você vai realmente oferecer a tributação o lucro daquela empresa aquela empresa ela vai ter que anualmente você pessoa Fisica anualmente você vai ter que fazer a contabilidade daquela empresa segundo segundo padrões contábeis brasileiros
ou segundos padrões contábeis ifrs a depender da onde estiver localizada aquela aquela aquela entidade boa parte dessas estruturas no exterior elas estão localizadas em paraísos fiscais então a regra traz Obrigatoriamente que quando essas entidades estiverem localizadas em paraísos fiscais você tem que trazer a tributação você tem que fazer a Contabil a contabilidade daquela empresa segundo os padrões BR GAP não tem a possibilidade do ifrs e isso é uma importante mudança na forma de tributação porque o que que a gente tá falando aqui no final do dia é que ao que vai ser oferecido a tributação
no final de cada ano fiscal no momento da da do preenchimento da obrigação da da declaração de imposto de renda por essas pessoas físicas será o lucro contábil daquelas entidades então isso vejam que isso aqui é uma mudança importante a gente não tá falando que vai ter um lucro tributário um lucro real não tem nada disso a o que a regra trouxe é que o lucro contábil produzido por aquela entidade no exterior vai ser base de cálculo para para vai ser a base de tributação da para essas pessoas físicas há uma líquida de 15% então
eh tem algumas outras alterações mas basicamente é a relevância agora que a gente tem de entender como que é contabilizar como que como que seria feito a contabilidade dessas estruturas offshore o peso disso perante a nova regra de de tributação de pessoa física que agora passa a ser eh foco de da Receita Federal e de todo o mercado que a gente tem discutido porque agora você passa a oferecer a tributação esse lucro contábil e e e agora eu passo a palavra para thí minha ass sócia porque agora a gente começa a entrar em discussões contáveis
né enfim porque essa é é a relevância dessa alteração eh Legislativa que que ocorreu no começo de 2024 eh Obrigada C eh se a gente puder ir pro próximo slide eh a gente consegue introduzir bom eh só pegando gancho então Eh exatamente o que o que o José colocou a gente tem que ter a contabilidade dessas entidades investidas aí eh ou de acordo com o ifrs ou de acordo com os padrões contábeis brasileiros e grande parte das vezes aqui a gente vai tá falando de padrão contáb brasileiro porque a gente sabe que muitos desses desses
investidores estão né em regiões que t a tributação favorecida né ou Esse regime fiscal privilegiado e aí o que acontece quando a gente tem aí na nova Norma essa essa essa frasezinha aí padrões contábeis brasileiros a gente abre uma uma boa discussão aqui eh então o que que acontece e a gente vem acompanhando e vem participando de várias discussões no mercado e a gente vai para alguns pensamentos aqui porque quando você fala em padrões contábeis brasileiros as interpretações podem ser diferentes né Eh se a gente puder ir pro próximo slide Taí enquanto muda o slide
eh a gente falando em padrões né brasileiros e tal eh eu gostaria que você ou o José desse assim uma pincelada hum na narrativa negativa que tem quando a gente fala em offshore no Brasil né Eh às vezes eles eh se vinculam algumas coisas que não são legais então é importante dizer né da da legalidade e como de como ela é útil né E desmistificar essa questão de tributação favorecida com Paraíso Fiscal né aí todo mundo acha que não acontece nada porque tá num Paraíso Fiscal e e enfim dá uma uma característica concreta resumida desse
tipo de negócio do que é um offshore para aqueles colegas que estão começando agora aqui no no tema já entender bem do que que nós vamos falar por favor é na verdade uma offshore ela é uma empresa normal como a gente tem aqui ela pode ter todos os tipos de atividades o offshore significa que ela está fora do país né esse é o conceito de de offshore E aí ela estende paraa questão eh de Paraíso Fiscal né porque eh é onde né os investidores acabaram percebendo que você tinha os benefícios de né ou seja formas
diferentes de tipo de de postação então muitas dessas estruturas acabam sendo utilizadas para eh planejamento de rendimento de herança de uma série de coisas exatamente por causa dos benefícios que você tem que que nas entidades aqui locais a gente não tem mas entidade offshore é isso na verdade ela é uma entidade que tá fora do teu país né por isso que a gente fala em onshore e offshore eh mas assim não existe nada de ilegal é que lógico E aí do mesmo jeito que a gente já assistiu n casos de coisas não regulares daqui a
nível local isso também existe o risco de ter fora mas o conceito é esse ou seja são entidades que tão fora então ela pode ter qualquer tipo de entidade e por esses benefícios que tem muitas vezes foram montadas essas estruturas né de investimento que eu poderia ter estruturas aqui também mas sem os mesos eh benefícios no final do dia perfeito eh bom E aí quando a gente volta lá pra questão contábil né E quando a gente fala lá em padrões contábeis brasileiros eh O que que a gente fala por exemplo quando saiu essa Norma e
a gente começou a discutir ainda mais a gente né aqui que tá acostumado a lidar com empresas de de grande pote empresas com uma complexidade de Business maior etc e tal você fala assim ah padrão contá padrão contá é CTC né então a gente vem aí de uma história né de evolução da contabilidade de inclusive de convergência de normas em que há alguns anos atrás foi criado o próprio comitê de pronunciamentos contábeis lá pelo cfce eh com a intenção de trazer as normas internacionais e adaptar essas normas né à realidade brasileira inclusive aos requisitos societários
e etc então eh em virtude de todo esse processo e o CFC através do CPC foi colocando né todos os pronunciamentos contáb Então você começa a pensar falar assim pronunciamento contábil vou aplicar CPC aí o máximo que eu tenho assim como eu teria também no ifrs a diferenciação entre o que a gente chama de CPC full ou CPC PME né então que é o CPC com algumas isenções mais simplificado em relação a que a gente chama de CPC Souls eh em relação a empresas de uma complexidade menor de uma eh eh digamos uma projeção menor
dentro da própria economia etc e tal então aí a gente já já mesmo indo nesse pensamento Inicial que padrões contábeis são os só os cpcs a gente já entra em alguns desafios e aí a gente eh quis trazer aqui para vocês alguns desses desafios então assim se a gente olha para maior parte dessas estruturas de investimento que a gente tem fora os grandes grupos de ativos que essas empresas vão ter que são os geradores de de resultado dessas empresas a gente vai falar em instrumentos financeiros a gente vai falar em investimento em outras entidades e
vai falar eh em propriedades para investimento seja para uso ou seja para renda e aí a gente já vai ter alguns desafios e que a gente vai ter que analisar caso a caso e depois a gente vai falar até um pouco mais sobre Quais são esses aspectos que a gente vai ter que analisar para cada um desses grupos de de ativos E aí eu só tenho que entender lá eh tá bom qual que é o porte da empresa que eu tô falando Ah é uma empresa mais complexa eu vou olhar o cpss eh full Ah
é uma empresa menos complexa não atinge os triggers de entidade de grande pote eu posso usar algumas simplificações E aí eu já começo a ter diferenciação Entre esses tipos de empresas e e a forma que eu vou mensurar esses ativos né então uma grande preocupação por exemplo aí que a gente tinha eh né do do do do mercado como um todo É Ah que momento eu tenho brecha para tratar algumas coisas a custo amortizada e não ter que levar isso a valor justo e aí é onde a gente já tem os desafios em saber se
dependendo do do set de práticas que eu usar aqui eu tenho ou não a possibilidade de de aplicar né dependendo do do caso da entidade para aquele tipo de ativo e em considerações que você tem que fazer para cada entidade em si eh se eu poderia trazer então a gente já tem alguns desafios aí eh em relação a isso aí se você puder passar um pouquinho o próximo slide a gente vai falar um pouco mais deles então quando a gente discutir no mercado né Ah então tá bom se eu falar que o meu o meu
entendimento é que eu vou ter que aplicar os cpcs se eu falar nos cpcs completos o que que acontece eu tenho que olhar primeiro se eu falar que a entidade Tem investimento em outras entidades Ah então eu tenho que entender lá se essa entidade é uma controlada ou uma coligada aí se ela é uma controlada eu já vou ter que descer e fazer a contabilidade dessa controlada de acordo com os padrões contáveis daqui então eu já não vou ter resultado tributado mas vou olhar e vou tributar lá a empresa que é investida ah eh se
ela é coligada aí eu tenho que trazer esse resultado da empresa investida para dentro dela E aí ess é uma das particularidades que a gente tem aqui no Brasil quando a gente fala em resultado de equivalência patrimonial quando você calcula o lucro real você exclui o ou adiciona né dependendo ali se é receita se é despesa porque na na teoria ele já foi tributado lá na empresa né que gerou aquele resultado aqui nas offshores a gente já entra numa discussão né porque eu seja é eh eu eu vou tributar esse resultado entende eu vou ter
que ou seja fazer a contabilidade da empresa de baixo e vou ter que trazer para cá E aí a hora que eu eh olho essa empresa de baixo eh Pode ser que ela seja um tipo de empresa diferente da empresa que eu tô falando aqui que eu teja da uma empresa eh de de grande porte e a de baixo é uma de méro porte então Eh aí eu já tenho que começar a discutir eu vou ter que equalizar a prática contábil da de uma para outra para falar sempre no na na prática contábil da investidora
aí começam surgir vários debates aqui né Então essa é uma das das questões porque se você vai paraa Norma contábil a norma contábil fala que sempre que você traz equivalência patrimonial de uma empresa você tem que equalizar a prática contábil pra própria empresa que você tá fazendo aquela contabilidade Então já começa mais uma discussão eh e aí principalmente porque esse resultado vai ser tributado né diferente daquilo que a gente tem quando a gente fala numa empresa local que ela no cálculo do lucro real vocês expurga aí quando a gente vai por exemplo pros eh instrumentos
financeiros eh eu já tenho que olhar lá eh pras questões que o CPC 48 traz então por exemplo eu tenho que primeiro entender Quais são os meus timentos eu ten que entender o modelo de negócios da empresa aí dentro desse modelo de negócios da empresa e aí o que que é o modelo de negócios é você olha pro pro pros investimentos você fala assim tá bom essa empresa tem um objetivo eu olho para esse investimento ah como que eu vou atingir esse meu objetivo de negócio através desse investimento é comprando e vendendo esse investimento no
mercado Eh Ou seja vou sofrir de um fluxo de caixa que esse estee tipo de atividade vai me dar ou eu vou usufruir de um fluxo de caixa que isso vai me dar eh a partir do momento em que eu permaneço com o título e eu quero usufruir desses fluxos de principal e juros e amortização que eu vou ter desse desse investimento Então se eh eu tenho um um investimento que ele Eh Ou seja eu quero usufruir disso e assim que eu vou atingir meu objetivo de negócio então eu tenho que enquadrar ele como a
custo amortizado se eu posso atingir meu objetivo de negócios tanto de uma forma quanto da outra ou seja tanto mantendo e usufruindo do fluxo de caixa de amortização rendimento juros etc desse ativo ou vendendo é onde eu posso ir pra segunda opção de contabilização que é quando eu vou lá pro eh ajusta valor justo por meio de resultados abrangentes então Eh Ou seja o acru dos juros no resultado Mas qualquer variação de valor justo desse ativo eu coloco lá dentro do patrimônio e tem os os ativos que eu não consigo enquadrar nem como custo amortizado
e nem como a valor justa por meio de resultado por quê Porque eu não tenho um fluxo de caixa então tem tipos de ativos como as próprias ações ou seja a ação ação não tem um fluxo de caixa predeterminar não tenho juros eu não tenho então Ou seja é um tipo de instrumento que você acaba basicamente caindo pro pro por com algumas exceções e algumas outras hipóteses caindo pro valor justo e aí é onde você vai ter que trazer toda variação desse valor justo para dentro do resultado isso é um dos itens de maior polêmica
que eh para esse tipo de empresa Então já começa a ter que lidar com todas essas análises para poder fazer ess essa contabilidade quando a gente vai para para eh a propriedade para investimento Esse é um Um item um pouco mais suave aqui porque eu tenho uma opção então a a própria Norma contábil fala eu posso levar valor justo mas eu posso posso optar em deixar a custo amortizado que é um custo depreciado então Eh já não é uma coisa que requer tanta análise assim e e a norma é é mais flexível Então esse já
é o primeiro desafio se você falar em entender que os CPC são os padrões contábeis brasileiros e aí a gente começa a ter nesse sentido algumas isenções eh quando a gente fala no CPC PME Se você puder ir pro próximo slide o CPC PMs o que que acontece hoje a gente tem um um Panorama de que se eu olhar paraa empresa e falar eu vou aplicar aqui é meu padrão contável para pequena e Médio empresa eh eu não eu tenho e eu tenho algumas isenções em relação ao CPC f e também tem uma questão de
que o CPC para pequenas empresas ele é um CPC um pouco mais antigo e ele inclusive está no CPC ele já passou por audiência ele está em reforma E daqui a um tempinho a gente vai ter uma nova Norma mas aqui hoje tá vigente que a gente teria que olhar se a gente tivesse fazendo essa contabilidade das empresas hoje ela fala o que olha você tem a a opção de aplicar o CPC full só que esse o CPC full que o o o cpcp traz como opção de aplicação ele não é o CPC 48 ele
ainda é o CPC anterior ao 48 que era o CPC 38 e que tem eh conceitos um pouco diferentes do CPC 48 CPC 48 passa por essas questões de modelo de negócios etc o CPC 38 ainda é aquele CPC mais antigo que fala sobre a intenção da administração eem manter ou não os ativos para que você possa categorizar se se é um um um ativo que você vai manter eh até o vencimento e por isso ele vai ficar customizado se você vai eh levar ele para para mercado então ele teria que ser valor justo ou
se ele não é nenhuma das duas é aquele que você teria brecha para eh deixar né como um valor justo primeio de resultados abrangentes eh então assim o no fim as três categorias vão ser as mesmas mas os os direcion dores dessas de enquadramento disso é que eh são um pouquinho diferente do que hoje o CPC 38 traz mas eh ela ela você pode aplicar esse CPC eh full antigo só que ele te dá a algumas isenções que é o quê é a aplicação da sessão 11 do CPC PME que que fala esse essa sessão
11 que normalmente os instrumentos financeiros mais básicos que são aqueles que você tem já uma uma uma curva pré-determinada você não tem variação de valor justo tem uma série de tipos de ativos que ele elenca lá você tem a a isenção de ter que marcar eles a mercado você pode mantê-los a valor de de custo amortizado então por exemplo se nesse caso você compara uma empresa eh de pequeno de de médio porte como uma empresa de grande porte eh em diversos instrumentos na de grande porte eu vou ter que ir pro pro valor justo e
aqui eu ainda tenho espaço para ficar no no custo amortizado então eu já começo a descolar aqui né o tratamento que eu daria para cada uma das das duas empresas nesse sentido e para as ações o que a são 11 fala é olha se ela for um Se Tem investimento for em ações que são cotadas Eh aí você tem que fazer o valor justo agora se forem outras ações você começa a abrir espaço para eh outras formas de tratamento eh no caso de tratamento de controladas e coligadas a gente não tem diferenças entre o CPC
PME e o CPC F então o desafio Seria o mesmo daquilo que a gente já falou então primeiro entender se é controlada se é coligada se tem que ter ou não alguma equalização de prática contábil e assim por diante eh e e aí no caso de coligada eh é que eu trago uma uma isenção ainda no no CPC PME que é o quê Eu não sou obrigada a trazer eh a o valor a equivalência patrimonial eu tenho duas hipóteses Eu ainda posso deixá-los a valor de de de custo Ou posso fazer eh o ajuste a
valor justo Então esse é o descolamento só nas colig é que a gente vai ter essa isenção que o CPC dá e e PR propriedade de PR investimento a gente não tem diferença aí a gente acha que Poxa então acabou aí o desafio né e e antes fosse que tivesse acabado aí então ou seja era muito mais a questão de entender Qual era lá o tipo de empresa e e poder analisar frente a transações da empresa qual é a prática que eu teria que usar só que quando você começa a falar em padrões Contábeis brasileiros
você entra paraa possibilidade de um pensamento mais amplo E aí eu queria te pedir também pra gente ir pro próximo slide se a gente vai pro pro pensamento do que são padrões contábeis brasileiros Se você olhar a norma e e olhar o arcabouço contábil como todo ele não é só CPC eu tenho outras normas que são emitidas pelo Conselho Federal de moralidade que são as NP NP cgs que são as normas técnicas E aí o que acontece ao longo de todos esses anos fora o processo né de convergência com as normas internacionais e a emissão
dos dos cpcs eh o CFC ainda editou duas outras normas que fazem o quê elas eh dão uma série de questões de isenções e e e tratamentos mais simplificados para dois outros nichos de empres em então Eh Antes quando a gente fala em CPC full a gente falaria em grandes empresas e ou pequenas médias empresas E aí seja o resto tudo aquilo que não tiver tamanho de grande porte ficaria com poderia ser utilizado CPC PME só que com essas duas novas normas Eu Abro mais dois sets de de práticas contábeis então eu trago que a
prática contábil paraa pequena empresa e paraa microempresa que são essas duas NB cgs que a o CFC então ou seja ela coloca o que eu tenho que usar para micro que eu tenho que usar para pequeno que eu tenho que usar para média que é o próprio cpcp m e o que eu tenho que usar para para grande que são cpcs full E aí ela fala que que empresas é que eu tenho que usar cada um desses sets isso tudo quando eu falo em contabilidade local eh receita bruta menor do que 4.800 eu falo numa
empresa micro a receita bruta entre 4 milhões e 878 milhões uma empresa média é pequena a média é aquela que é acima dos 78 milhões que é quando a gente já sai ali do do que é o lucro presumido né E aí vai para aquilo que teria que ser lucro real e até os os 300 milhões de faturamento ou 240 milhões de ativo porque se a empresa eh atinge essa métrica dos 240 milhões de ativo ou de 300 milhões de de receita ela obrigatóriamente independente de ser aberta fechada limitada independente do tipo s que a
gente tem aí ela passa a ter que ser enquadrada como uma empresa de de grande porte então Ou seja eu já começo a falar em quatro setes diferentes se eu falar numa contabilidade local então se eu falar em padrão contábil brasileiro eu tô falando que eu posso ter quatro tipos de contabilidades diferentes a depender da da tamanho da empresa que eu tiver falando eh e sempre em todas as normas eu tenho a opção não é porque eu sou uma microempresa que eu Obrigatoriamente tenho que aplicar a nbct g02 eu posso aplicar eh tudo que for
tudo que é maior eu posso aplicar Então eu posso ir pro CPC full eh e existe tá a gente atende diversas empresas que por muitas vezes por serem subsidiárias de empresas lá fora que eu tenho ifrs pelo fato do CPC já estarem muito mais próximas aos ifrs eles falam não por mais que a minha empresa seja micro pequena ou média eu quero quer usar o CPC full porque eu já tô mais perto e aqui ou a gente aí vai contar com o suporte de vocês para fazer os os bridges entre o CPC full e o
ifrs em si eh então Ou seja eu posso sempre que eu tiver ali uma empresa menor eu posso usar o set da empresa da da empresa mais mais mais Eh mais complexa ali a CPC full ela tem que ser tem que usar grande pote ela não tem isenção para usar nem nenhuma das das outras normas e aí quando você vai para esse pensamento mais amplo você vai começar a ter coisas diferentes que a gente vai falar um pouquinho mais para frente mas esse é um dos dos grandes isos que surgem aqui nessa discussão quando a
receita coloca padrões contábeis brasileiros ela quer se referir ao CPC como existiu em em pensamento Inicial aí por grande parte do mercado ou ela fala nas normas brasileiras de contabilidade como um todo e aí OK ela vai olhar e vai entender que tá ok se eu preparar uma uma uma contabilidade para uma empresa por exemplo que eh tem lá mais do que 4 milhões 800 e menos do que 78 milhões de de faturamento que seria uma empresa de pequeno porte ela vai entender que tá ok eu preparar uma uma uma demonstração financeira dela de acordo
com eh esse set de práticas contáveis e que vai ser diferente e vai me dar resultados diferentes do que se eu aplicasse o o o o CPC F Então esse já começa uma das das das Grey areas que a gente tem aí em virtude dessa norma tá E então Esse é um dos aspectos aqui eh que tem sido extremamente debatidos no mercado eh e aí se a gente puder ir pro próximo slide eh só para fazer mais uma provocação eh exatamente aí eu eu coloquei Com base no que seriam né assim as principais eliminações para
cada um dos sets de forma comparativa né exatamente para a gente entender puxa se a Interpretação da receita é de um na forma eh qual seria o efeito que daria se se pode ser num sentido Mais amplo onde é que são as coisas que eu posso trabalhar e tem espaço para tratar de forma diferente então por exemplo quando eu falo de práticas contábeis nas coligadas e controladas eh eu eu eu ou seja imagina que eu tenha lá uma uma empresa Eh vamos supor que ela seja uma empresa de grande pote só que ela tem investimento
em 10 empresas eh que por si só individualmente são as a eh são de médio pote então lá na empresa de médi porte eu vou aplicar as normas do cpcs cpms beleza e quando eu trago isso para para para para pro contexto de que elas eh são tão dentro de uma de uma Private investiment Company e o o o o a pessoa que vai ser tributada é o investidor dessa Será que eu tenho que usar a prática contábil da empresa que que tá sendo tributado é dono ou eu posso olhar para cada uma delas e
e e e e tratar isso e fazer a tributação dessas empresas com a prática contábil que que elas têm então já é uma das perguntas que surgem aí ou eu vou fazer né ou por exemplo quando quando eu vou para uma empresa eh de micro né de tamanho pequeno por exemplo eu não preciso ter me preocupar com equalização de práticas contábeis por quê Porque se eu tiver um investimento em em coligada por exemplo eh a norma fala que eu posso manter esse investimento in coligado ao custo então ou seja eh eu teria um resultado totalmente
diferente num investimento de de uma coligada Se eu tratar por equivalência patrimonial trazer todo o resultado que essa empresa tem proporcional àquela participação tem que trazer por equivalência patrimonial enquanto Na Micro eu eu posso falar que isso aqui é custo e tô aderente à Norma quando eu falo na na empresa de médio porte eu posso tratar isso a custo a equivalência patrim o valor justo então a depender aí do set de práticas que eu puder usar para aquela empresa eu vou ter figuras posições patrimoniais e registados bastante de diferentes aí entram as exatamente as discussões
Por exemplo quando a gente vai pros instrumentos financeiros como a gente viu lá né na questão do do grande porte né no CPC fulls ele apega a questão do modelo de negócios como é que se atinge com esses ativos o teu resultado que vai corroborar teu modelo de negócios na média como a gente falou eu não abordo modelo de negócios eu abordo intenção porque eu ainda referencio pro CPC 38 A agora quando eu vou pra pequena mais ainda porque eh ele fala ele te dá isenção Total ele fala que eh de Micro e Pequenas Empresas
para você ter uma ideia ele fala que todos os seus ativos podem estar a custo amortizado a única coisa que ele te fala é que se você tem instrumentos patrimoniais aí quando a gente entra nas ações é que você pode tratá-los eh a valor justo se existir cotação e e e e esses preços esses balizadores de mercado estiverem disponíveis então que que ele traz né Qual é o Ino quando eu falo nessas normas de empresas de menor complexidade ter um custo de observância e e de manutenção menor então Ou seja você não vai ter que
ah se eu não tenho contação em mercado contratar alguém para fazer um valuation e para toda todo ano me passar o valor justo eh dessa empresa porque eu sou obrigada a reconhecer is a valor justo Então essas isenções existem para isso Ou seja para inclusive simplificar e baratear esse custo dessas empresas né então ou seja eh eu uma uma ação de uma empresa Num caso de aplicar micro e pequena empresa eu poderia deixar custo amortizado se ela não tiver cotação agora até mesmo que ela tem cotação ela permite a norma fala que você pode marcar
mercado mas não que você deve o CPS cpme não ele já fala que se ela tiver cação eh eh você Dev você ela já exige que você marque a valor justo e na na no CPC F com raras exceções você vai conseguir escapar de ter que colocar uma ação com com valor justo porque você não vai ser dificilmente você vai conseguir enquadrar quem que aquela ação é alguma coisa que você vai usufruir dela pelo que ela vai te gerar de fluxo de caixa se você não tem um fluxo de caixa pré-determinado então aí começam todas
essas eh essas comparações E aí o que que eu vou usar para da empresa Qual é a Interpretação da receita eh é o CPC full é um pensamento mais simples ou é um pensamento mais Amp então eh a gente não tem diretriz para isso E aí os os nossos clientes vê pra gente e falam e aí então como é que eu faço o que que eu vou fazer como é que eu vou tratar isso E aí o que a gente eh sempre fala é eh desde que você tenha Tecnicamente fundamentado teu entendimento eh você pode
interpretar por um lado ou pelo outro né só que eh toda e qualquer adução que você tenha você tem um risco associado porque a gente não sabe se é isso que a receita tá entendendo também então existem formas subsídios para embasar tanto entendimento de de que forma eu tenho que pensar se eu tenho que aplicar uma prática ou outra existem subsídios para isso Eh mas eu eu posso ter riscos de entendimentos diferenciados então é muito uma questão de como que as pessoas estão eh olhando para isso e a própria questão de apetite a risco porque
quando a gente fala em contabilidade e e e e Tex são as duas áreas de conhecimento aqui como a gente tem para várias coisas que muitas vezes você não tem né Preto no Branco você não tem a regra Clara você tem o entendimento em cima daquilo que a regra fala então existe um um risco né de um entendimento de Uno e por isso que surgem todas as questões de soluções de consulta e etc e tal então aqui eh é isso existe a possibilidade de algumas interpretações a depender de cada caso específico de cada entidade eh
tem como se subsidiar cada interpretação eh mas existe um risco de questionamento porque não é Clara a norma existe a Interpretação da Norma é sempre a questão de essência né que a gente fala dentro da contabilidade tá então acho que assim eh eh acho que às vezes a gente vai para esses eventos às vezes muito na na na intenção de Nossa agora eu vou aprender tudo eu já vou saber fazer já vou saber o Caminho das Pedras mas às vezes exatamente pelo fato de que as normas não são eh Claras eh Às vezes a gente
traz mais desafios do que a gente traz realmente o caminho né porque existem realmente Todo Esse aspecto da interpretação thí então a gente pode dizer que a historicamente a Receita Federal eh a parte Legislativa em relação à tributação ainda não tá caminhando par e par com a contábil ainda não porque eh quando a gente né fala quando legislador colocou para padrões contábeis brasileiros ele tinha uma intenção né de eu vou querer mensurar quanto que esses investimentos de fato hoje né Se eu olhar isso como uma empresa de fato Qual é a posição patrimonial qual o
resultado que ela tá usando Eh mas será que ele pensou dessa forma abrangente que eu poderia ter esses quatro sets ou será que ele que ele foi pelo primeiro caminho e pode ser que não seja nenhum dos dois pode ser que ele tenha tido uma outra concepção né E e aí como a norma ela fica né com uma escrita muito genérica a gente acaba abrindo exatamente eh eh ou seja espaço para diversas interpretações e eu vou te falar que não é só né nessa nessa Norma a gente vive isso acho que comumente no mercado né
Eh porque uma coisa que tá no papel a hora que você eh lê né E E você começa a colocar questionamentos em cima disso você pode chegar a duas três quatro interpretações Diferentes né por isso que a gente tem né todas as questões que a gente vivencia aí no mercado processos e discussões e soluções de consulta orientações pareceres exatamente por isso então a gente pode dizer que o grande desafio do do profissional tanto da área contábil como da área tributária vai ser realmente o fator análise o a capacidade de analisar exatamente e de corroborar de
sustentar o entendimento né de por eu tô indo por um caminho Quais são os meus considerandos Qual é meu embasamento e assim por diante porque sepr porque a gente vai falar com a Receita Federal a gente tem que estar muito bem munido de argumentos né e documentos sim Exatamente é isso aí eh eu não sei se vai cumprimentar mais alguma coisa José na parte tributária em cima do que a falou é como eu falei o a receita ela deixou eh dessa forma na na legislação né O que vai ser apresentado que vai ser oferecido a
tributação é o lucro contábil e e ela também colocou que esse balanço patrimonial e demonstração de resultado e balanço patrimonial que tem que ser apresentado agora anualmente para essas estruturas offshore elas vão ter que ser assinadas por um profissional brasileiro aqui habilitado para tanto então ela trouxe uma relevância acho que pro nosso profissional né ou pro contador mas também trouxe essa responsabilidade junto com isso né já que essa aqui vai ser a base de tributação para para essas estruturas offshore sim com certeza a a responsabilidade do contador já sempre é grande né a gente percebe
que a a a conforme vamos nós vamos tendo a modernização dos próprios sistemas né na na parte tributária cada vez mais ele precisa de um garantidor daquilo que tá lá né e o garantidor somos nós contadores né exatamente pessoal nós temos então algumas perguntas e a gente já pode passar para elas eh Já podemos podemos acho que tá tá isso tem mais um slide mas acho que eh a gente pode não pode concluir pode concluir depois a esse é o último mesmo ah ent nós começ nós começamos a bater papo e o slide acabou ficando
Então vou tirar aqui O slide só pra gente acho que fica mais fácil né pro pessoal pronto tá então aí olha eu vou fazendo aqui a pergunta e vocês decidem para Qual é melhor aí a a resposta tá bom Claro Então vamos lá nós temos a pergunta da Maria José Garcez que é da Garcez contabilidade ela pergunta se bitcoins também são serão taxados anualmente bom os os bitcoins mantidos no tanto os bitcoins mantidos no Brasil quanto no exterior eles devem ser reportados na sua declaração né e trazendo um pouco aqui paraa nossa discussão caso esses
bitcoins eles sejam adquiridos no exterior através de uma estrutura offshore né então a tributação deles eh passaria pela mesma por todas as análises que a Thaís acabou de mencionar a gente tem que entender como é que a a mensuração desses ativos eh ao longo do ano poderiam trazer um Resultado positivo para essa estrutura offshore E aí essa esse Resultado positivo dessa estrutura dessa estrutura offshore seria a base de tributação eh para fins eh da declaração anual da pessoa física Mas respondendo sim eh eh vai ser tratado vai tem que ser tributado E aí a depender
de como isso aqui tá tá sendo detido pela pessoa física né se é um ativo financeiro detido diretamente ouv uma estrutura offshore que aí segue a questão das da da contabilidade dessa estrutura offshore e a gente pode complementar aqui dizendo que essa regra também serve para os para todos os criptoativos José sim a a regra foi Clara Ela trouxe isso na próprio texto da lei que os ativos eh criptomoedas mantidos no exterior passam a ter o mesmo tratamento que outros ativos financeiros mantidos no exterior então tributação no momento do caixa alíquota de 15% ah a
não ser que eles que esse criptoativo Esteja dentro de uma estrutura offshore que aí de novo né Eh passa a ser tratado via lucro contábil apurado no final do ano é e ele é um ativo financeiro que vai ter que ter todas essas análises que a gente faz para qualquer instrumento financeiro lá dentro do da da da empresa de investimentos para entender como é que a gente vai poder tratar isso certo vamos lá aí nós temos a pergunta do Libério Júnior ele é da soc consult como apurar o dólar para conversão de contas com grande
movimentação ele diz por causa do aspecto que ela fala que você vai ter que fazer a tua contabilidade de acordo com os padrões contábeis e converter isso para reais né Eh o que eu diria é que a gente vai ter que usar o própria própria Norma contábil que fala sobre conversão né de de demonstrações financeiras né então se eu falo que eu tô usando todo o arcabouço contábil tem o CPC que fala sobre a conversão então Ou seja eu vou tratar eh os resultados ou por uma taxa média ou por uma taxa diária dependendo da
da de estrutura que eu tiver mas eu tenho a a flexibilidade né a previsibilidade de uso de taxa média para apuração de resultado e vou ter aí a questão da das taxas de fechamento para para PR os ativos e passivos mas vou usar a mesma as mesmas métricas que estão na Norma contá é o a regra trouxe também que quer dizer a sempre sempre foi discutido quando que valia a pena você investir em ativos financeiros no exterior diretamente ou através de uma estrutura offshore né então quando a gente tá falando agora de de variação cambial
eh e e e como que a gente apura o dólar quando a gente tá falando de estrutura de uma de uma estrutura offshore tributação de novo né a gente tá tá falando que a tributação vai ser no balanço final daquela entidade E aí esse balanço ele vai refletir eh o o tratamento contábil eh daqueles ativos financeiros mas ele pode ter um balanço contábil como é da ional em dólar que é o normalmente é o padrão né então ativos eh um balanço que tem ativos financeiros em dólar e no final do ano ele apura um resultado
em dólar no final do ano o que o o a pessoa física vai ter que fazer é a conversão daquele resultado naquela moeda pro real na data de 31/12 de cada ano para fazer para oferecer a tributação e ao longo do exercício se tiver algum outro tipo de ativo eh de de moeda distinta dentro do balanço da estrutura offshore é como a thí falou né tem todas as regras que têm que ser seguidas para fazer essa apuração dessa variação cambial dentro do próprio balanço da estrutura offshore certo então vamos vamos paraa próxima aqui e ele
ele pergunta é o João sigoli da integral assessoria contábil como serão tributadas as pessoas físicas Eu acho que isso é alguma coisa que você já até explicou né durante o isso é as pessoas físicas né em termos Gerais aqui fazendo tando fazer um resumo rápido aqui pra gente conseguir para as outras perguntas as pessoas físicas elas as pessoas Fas brasileiras elas são obrigadas a oferecer paraa Receita Federal a tributação em bases universais então ativos eh e investimentos em qualquer lugar do de qualquer qualquer jurisdição eles têm que ser oferecidos à tributação o a a mudança
que a gente teve é a a foi interrompida a possibilidade de fazer o diferimento de tributa S quando o a pessoa física Detinha investimentos financeiros dentro de uma estrutura offshore que agora eh ela ou ela vai ter que fazer a apuração de um balanço anual e oferecer o lucro contábil PR Receita Federal ou ela vai fazer a manutenção do do investimento como se fosse eh como se fosse uma entidade transparente ou seja os ativos financeiros detidos diretamente por aquela pessoa e a tributação seria feit se daria no momento da liquidação ou evento de caixa desses
ativos eh são as duas formas né de da tributação do das da dos investimentos offshore e eu eu vou eu vou passar aqui para uma outra que eu acredito que também já vai encaixar aqui que é do Paulo Eduardo pitarelo ele é do escritório contábil pitarelo e ele pergunta e rpf Como declarar o valor de empresa no exterior por PF residente no Brasil então ou seja ele quer saber como é que declara o valor da empresa tá bom offsh né é boa pergunta assim o o o que normalmente como como se deve fazer esse essa
declaração a gente acaba declarando o custo de aquisição dessa empresa se ela foi adquirida ou o valor que o valor da subscrição das ações se ela foi constituída do zero por pelo por esse investidor Então esse é o Esse é o valor que você acaba reportando na sua declaração do Imposto de Renda essa nova regra ela mudou né Essa forma de tributação mas ela também trouxe ali um Um item que tava no nosso primeiro slide que ela trouxe a possibilidade das pessoas físicas elas atualizarem o valor desses ativos mantidos no exterior a valor de mercado
na data base de 31/12 sendo eles ativos financeiros então o valor de mercado sendo um investimento em entidade no exterior seria um balanço apurado em 31/12 de23 segundo o o BR GAP então é custo eh essa ess esse o padrão reportar como custo e você pode pode a essa regra te trouxe a possibilidade de atualizar esse histórico dentro dessa declaração agora que a gente tá no prazo aberto né para entrega em 31 de Maio atualização com pagamento de uma de uma lía reduzida de 88% tá eh mas esse é um é um é um ativo
que a gente não atualiza ele anualmente na declaração tá a gente mantém ele a custo Ok vamos lá o Paulo Torres do Torres serviços contábeis a pergunta é o rendimento no exterior que não foi trazido para o Brasil deverá ser tributado ou somente quando for realizado aqui é uma boa pergunta o de novo a gente tem que separar em duas em dois tipos de ativos né ah todo todo ativo mantido no exterior ele vai ser ou classificado Como ativo financeiro ou como uma entidade controlada ele sendo classificado Como ativo financeiro quando ele tiver rendimento pago
ou seja vou imaginar que você tem uma uma conta no exterior que Você investiu num título de renda fixa no exterior se esse título de renda fixa no exterior te pagou um rendimento na na sua conta no exterior eh esse rendimento ele tá sujeito à tributação porque você teve a disponibilização desse desse desse rendimento Então você tem que oferecer a tributação a regra não não não não não necessariamente faz uma correlação com internalização de recursos ou não mas sim disponibilização para você pessoa física sendo um uma um investimento através de uma estrutura offshore se você
também tiver de novo lucro contábil naquele exercício independentemente da disponibilização para você ou não você vai ter que apresentar eh você vai ter que tributar esse lucro contábil anualmente então sendo rendimento que você foi aferido você vai ter E você tem esse esse essa esse evento de caixa sendo ativo Fin você vai você far essa tributação certo é deixa eu só complementar uma coisinha até ligado a uma um outro aspecto que eu vi aqui do pessoal escrevendo só para esclarecer eh quando eu falei que vão ser usadas as normas contábeis para fens de apuração é
se eu tiver que apresentar uma DF eh dessa empresa em reais que aí eu tenho que usar as normas contábeis de apresentação de uma empresa numa moeda de apresentação diferente eh mas isso tá apresentação da DF tá agora para fins de tributação de fato é o que vale é o é o o dólar de fechamento então ou seja por isso que o José falou olha em em muitos momentos eu vou poder ter a demonstração em moeda funcional mesmo porque eu vou pegar aquele valor do resultado que tá na moeda estrangeira e vou trazer ele pela
pela para para reais e aí nesse momento para fins da tributação eu uso a taxa de de fechamento mesmo tá então é só uma pequena diferença aí de seu ter uma demonstração financeira numa moeda de apresentação diferente da funcional E qual é o valor que eu vou ter do resultado queou ter que trazer pres da minha declaração de imposto certo Acho que ficou assim perfeitoo bem respondido pro Paul vamos para do Daniel Daniel ferra Lima bom tempo Consultoria Contábil Qual o valor inicial do patrimônio para análise de montar uma estrutura de offshore bom eh isso
aqui esse esse essa discussão de se vale a pena agora montar uma offshore ou não ela foi foi completamente embaralhada pela Receita Federal antes era muito mais fácil responder essa pergunta do que agora até por conta de outros benefícios que que a Receita Federal trouxe pro investidor as pro investimento direto em ativos financeiros então a Receita Federal trouxe a possibilidade agora de compensação de perda independentemente da natureza do ativo então uma perda com ativo eh financeiro de uma natureza pode ser compensado com outro com uma natureza de um outro ativo financeiro mantido no exterior e
eventualmente pode ser compensado inclusive com com lucro apurado de uma outra entidade offshore no exterior então antigamente a resposta era era era Clara se você tiver um benefício de diferimento maior do que o custo de manutenção dessa estrutura offshore vale a pena colocar ficar de pé uma estrutura offshore hoje em dia não é tão tão óbvia essa resposta e a manutenção de uma estrutura offshore ela tá mais atrelada a outros fatores né como a gente já falou por exemplo sucessório enfim evitar incidência de de Imposto de sucessão a a depender da natureza dos ativos do
que necessariamente eh esse viés tributário perfeito eh thí e José Eu sei que vocês TM o horário a gente também tem o nosso compromisso aqui com o pessoal que tá nos assistindo assim ão bem rapidamente Vamos responder a do Luciano e a da da inêz tá a do Luciano Marcos Siqueira da Universo assessoria contábil eh quando se torna obrigatória a atualização do valor do investimento em offshore a preço de mercado pela conversão do dólar ou seja ele quer saber quando que se torna obrigatório isso tá o você não tem essa obrigatoriedade a Receita Federal ela
te trouxe uma uma uma opção de você fazer de você querer fazer atualiz ação do do do histórico do seu saldo histórico para para 31/12 com uma tributação reduzida de 88% então de novo o que você vai fazer é a manutenção do desse investimento a custo e o que vai ser o que você passa a tributar a partir de Janeiro agora é o resultado daquela empresa esse resultado tributado anualmente esse lucro contábil que a gente tá falando tributado anualmente quando ele for distribuído ele é ele vai ser uma distribuição isenta porque já o lucro já
foi tributado agora se essa estrutura offshore ela tiver lucro histórico que não foi tributado no Brasil até porque não a regra não previa isso se essa offshore fizer uma distribuição de lucros históricos essa distribuição Sim ela é ela passa a ser tributada então a contabilidade dessas estruturas offici elas vão ter que fazer essa diferenciação de qual lucro de Qual período tá sendo controlado ali na conta de PL para fim de dar o tratamento tributário adequado em eventuais distribuições Ok a da inis ela até pergunta se cabe aqui tá eh como fica a indicação na declaração
de imposto de renda do sócio dessa offshore porque ela entende que tem que escolher agora na na entrega da declaração perfeito Boa pergunta e a é o que realmente agora a gente tá correndo contra o tempo porque eh nessa declaração Apesar dessa regra valer a partir de Primeiro de Janeiro e pros eventos ocorridos em em 24 ou seja que só seriam reportados em 25 a Receita Federal ela trouxe aquela possibilidade de investimento numa offshore ter que ser oferecida a tributação ou via lucro contábil ou essa estrutura ela é ser tratada como transparente e você vai
reportar os ativos financeiros direto na pessoa física essa escolha entre tratar a sua estrutura offshore entre transparente e opaca que são os termos que a gente tem utilizado ela tem que ser feita nessa declaração de agora que vence no final do do mês de maio então se você se o se você pessoa física entende que vale a pena eh seguir pela transparência você tem que fazer essa opção nessa declaração E você já vai reportar pra Receita Federal nessa declaração os seus ativos abertos ou seja como se não existisse investimento em participação societária mas sim que
aquele custo histórico da participação societária eles tem que ser proporcionalizado pros investimentos que aquela offshore mantém na Database de 31/12 de23 TR outra coisa importante é o seguinte se a essa estrutura offshore ela tem eh mais de um investidor com pessoa física brasileira e e e e também tá sujeito à consolidação porque os dois dividem controle enfim essa opção ela tem que ser única pros dois eu não a gente não pode fazer cada um não pode fazer uma opção pra mesma entidade Então tem que ser eles têm que entrar num acordo ali e ver qual
que é melhor PR os dois na na na decisão de Transparência tratar como opaco certo muito obrigada in espero que nós conseguimos aqui espero não tenho certeza que a gente conseguiu né foi uma aula do Luciano Marcos Siqueira Ele pergunta para uma pequena offshore aberta para receber um imóvel no exterior será necessário atualizar o ativo a preço de mercado nesse caso recolher o ir de 88% não de no falando de tratar valor de mercado eh sempre eh É uma opção pro investidor dos investimentos históricos que foram incluídos na declaração do Imposto de Renda passada novos
ativos adquiridos nesse intervalo de tempo eles não podem ser atualizados então não não a regra não tá prevendo atualização ela coloca um limite ali para Quais são os ativos que são atualizados o esse esse movimento que tá falando de integralização de um ativo no na na empresa eh a tem que ser analisado cuidadosamente a forma que esse movimento vai ser feito e quais são os documentos e como isso vai ser refletidos nos documentos societários de integralização do ativo porque o que você vai ter que reportar paraa Receita Federal é o que tá no no é
o que tá nos seus documentos como como como e esses documentos seram comprobatórios né da sua posição eh como investidor Então tomar um cuidado ali para para você não fazer de uma forma em que você vai apresentar um ganho paraa receita e esse ganho Pode ser que seja tributado nesse momento de de integralização de ativo Ok bom então agora nós estamos encerrando aqui a pergunta as as perguntas né já respondemos aqui A grande maioria e eu quero agradecer a todas as pessoas que assistiram aqui até o final e não esqueçam de lá deixar um like
se você gostou do tema se inscrever no nosso canal e também né de eh ativar a notificação para sempre continuar atualizado porque vocês viram que a a importância de estar atualizado né olha quanta mudança num tema num único tema né e e antes de finalizar também eu gostaria de dar aqui três recados O primeiro é sobre o encontro das empresas de serviços né a ecom eh é é é um evento grandioso ele já é considerado o maior do segmento no Estado de São Paulo então assim eh é é alguma coisa que reúne todos os profissionais
para tocar experiência então marca aí na sua agenda 15 16 de agosto de 2024 agora em Campos do Jordão Olha uma cidade maravilhosa onde você vai aprender muito o tema vai ser Tríade de gestão habilidades recursos negócios Então olha se você tiver habilidade recurso nos seus negócios com certeza você vai ter uma uma gestão muito boa né então a gente vai explorar junto eh workshop interativo painel inspirador e e também a a facilidade que vai tá ali para você se chegar e fazer sua inscrição gente pega aí ó o Car code nós temos a a
a a possibilidade de parcelar em até 10 vezes essa inscrição e a hospedagem então participe você leva a sua equipe que vai ser um evento muito legal tá e e depois nós temos também a o seminário internacional é o nosso oitavo seminário internacional de excelência Empresarial ele tá agendado agora para ocorrer em de 1 a 9 de novembro de 2024 em Nova York pessoal Olha só E então se você quiser saber mais sobre esse evento é importantíssimo saber porque tenho certeza que vocês vão gostar do que vai est lá mira no car code e também
confere valor programação enfim todas as informações aí do do oitavo seminário e por último nós vamos falar aqui da unescon né então você não pode perder a oportunidade de se tornar um investidor global de sucesso né participando do nosso curso de investimentos no mercado internacional esse curso vai ser realizado dos dias 27 e 28 também simples de tudo aí pega o Car code Mira pega o Car code e participe porque vai ser um curso bem legal e investir é sempre bom né gente investimento sempre traz retorno e em nome do cescom eu quero agradecer a
participação dos nossos convidados e passo a palavra a vocês também para que vocês possam fazer aí as considerações finais obrigado angélia pela oportunidade da gente apresentar aqui foi um prazer espero a gente ter respondido e correspondido também à expectativa de vocês e a gente tá à disposição para futuros eventos enfim ou também endereçar algum tipo de outras de dúvida que acabou ficando por conta da gente não ter tido tempo talvez de de de responder a todos eu acho que vale a pena um próximo né talvez aí a gente pega o tema algum algum ponto mais
específico que a gente viu que teve aí um ou dois que pegou mais aí com o pessoal e fazemos um próximo né tá é Agradeço também tô à disposição e foi um prazer poder contribuir muito Obrigada José muito obrigada thí sucesso aí no trabalho de vocês que com certeza vocês vão ter muito nós né Nós contadores Teremos muito trabalho com todas essas mudanças aí e atualizações né então muito obrigada obrigada a todos que nos assistiram e até o próximo evento Esperamos vocês l